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1.
Conhecimentos Bancários Glossário 1 A Ação Valor mobiliário, emitido pelas companhias, representativo de parcela do capital. 1) Representa a menor parcela em que se divide o capital da companhia. 2) título negociável em mercados organizados. Ação Ordinária Ação que confere ao titular os direitos essenciais do acionista, especialmente participação nos resultados da companhia e direito de voto em Assembléias. A cada ação ordinária corresponde um voto nas deliberações da Assembléia Geral Ação Preferencial Ação que confere ao titular prioridade na distribuição de dividendo, fixo ou mínimo. After market Período de negociação que funciona fora do horário regular do pregão. Funciona das 17 horas às 18 h 15, e o investidor pode utilizar o home broker ou a mesa de operações das corretoras para emitir ordens de compra e venda de ações. A margem de flutuação das cotações é limitada a 2%. A quantidade de negócios não pode ultrapassar R$ 100 mil por investidor computado o valor investido durante o pregão normal. Acionista controlador (Acionista Majoritário) Pessoa, física ou jurídica, ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de voto, ou sob controle comum, que: a) é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, a maioria dos votos nas deliberações da assembléia geral e o poder de eleger a maioria dos administradores da companhia; b) usa efetivamente seu poder para dirigir as atividades sociais e orientar o funcionamento dos órgãos da companhia Agente fiduciário dos debênturistas Representante da comunhão de debenturistas perante a companhia emissora. Pessoa física ou jurídica nomeada, que satisfaz os requisitos para o exercício de cargo em órgão de administração da companhia e, no caso de instituições financeiras, aquelas que, especialmente autorizadas pelo Banco Central, tenham por objeto a administração ou a custódia de bens de terceiros. O agente fiduciário é nomeado e deverá aceitar a função na escritura de emissão das debêntures. O agente fiduciário promove os registros requeridos e esclarece as lacunas e irregularidades porventura existentes nos registros promovidos pelos administradores da companhia. Representa os credores na eventual necessidade de execução dos títulos e das respectivas garantias. O mesmo que agente de notas Agressivo 1)Característica do investidor ou do fundo de investimento que procura aplicações com maior risco e com retornos mais elevados ao longo do tempo 2) ativo de risco mais alto 3) perfil de investidor que prefere esse tipo de investimento Ajuste diário Mecanismo por meio do qual as posições em aberto mantidas pelos clientes, nos mercados futuros, são acertadas financeiramente todos os dias, segundo o preço de ajuste do dia, conforme apresentem ganho ou perda em relação ao preço de ajuste do dia anterior, ou ao preço de negociação, no caso das operações do dia. O preço de ajuste é calculado pela média ponderada dos últimos negócios ocorridos ou por um call de fechamento
2.
Conhecimentos Bancários Glossário 2 Alavancagem em fundos de Investimento Um fundo é considerado alavancado sempre que existir possibilidade (diferente de zero) de perda superior ao patrimônio do fundo, desconsiderando‐se casos de default nos ativos do fundo ANA – Aviso de Negociação de Ativos Comprovante de operação enviado pela Bolsa de Valores ao comitente Analise fundamentalista Análise de mercados baseada nos fatores econômicos, dependendo de estatísticas, projeções, condições de oferta e demanda de bens e serviços e os fundamentos da economia e das empresas. Metodologia para determinar o preço justo de uma ação, que se fundamenta na expectativa de lucros futuros. A análise das demonstrações financeiras e do relatório da administração da companhia são ferramentas de trabalho diário do analista. A análise é uma avaliação individual, e busca definir se determinado ativo é ou não uma opção de investimento. O principal indicador que baliza o preço das ações é o Índice Preço/Lucro ‐ P/L, que estima o prazo de recuperação integral do capital investido. Ao par 1) Negociação ou cotação de um ativo, título ou valor mobiliário, pelo mesmo preço do valor nominal 2) negociação ou cotação de um ativo, título ou valor mobiliário pelo mesmo preço em mercados diferentes Exemplo: ouro em Londres está ao par com ouro em Nova York Arbitragem 1) Sistema que possibilita a liquidação física e financeira de operações interpraças, por meio da qual o mesmo investidor, atuando no mercado a vista, poderá comprar em uma bolsa e vender em outra, o mesmo ativo, em iguais quantidades, desde que haja convênio firmado entre as duas bolsas; 2) operação financeira em que se consegue resultado positivo sem que haja necessidade de investimento de recursos próprios e sem que se corram riscos; 3) operação em que se compram ou vendem ativos em uma praça (especialmente commodities e moedas) para vender ou comprar em outra, em busca de lucro; Asset allocation alocação de recursos Seleção de categorias de ativos, títulos e valores mobiliários para montagem de carteiras administradas de investimentos Asset management administração de ativos 1) Administração de recursos 2) gestão de ativos 3) administração de carteiras de investimentos
3.
Conhecimentos Bancários Glossário 3 At the money Opção cujo preço de exercício é próximo do preço do ativo subjacente no mercado a vista Auditor Indepedente Perito‐contador que presta serviços de auditoria independente a empresas. Para exercer atividade no âmbito do mercado de valores mobiliários, está sujeito ao registro na CVM ‐ Comissão de Valores Mobiliários. Pode ser pessoa física ou jurídica, sociedade profissional, constituída sob a forma de sociedade limitada. A CVM mantém cadastro dos responsáveis técnicos autorizados a emitir e assinar parecer do auditor, em nome de cada empresa, no âmbito do mercado de valores mobiliários. Aumento de Capital Incorporação de reservas ou de novos recursos ao capital da empresa. Realizado mediante bonificação em ações novas, elevação do valor nominal das ações e/ou subscrição pelos acionistas. B Banda Cambial Sistemática de faixas de flutuação definida periodicamente pelo Banco Central, que intervém obrigatoriamente no mercado interbancário de câmbio sempre que os limites dessas faixas de flutuação, superior ou inferior, forem atingidos pelas taxas cambiais praticadas no mercado, e ‐ voluntariamente ‐ no interior das faixas de flutuação, a fim de prevenir oscilações nas cotações. Sistema vigente no Brasil até janeiro de 1999. Base Monetária Passivo monetário do Banco Central, também conhecido como emissão primária de moeda. Inclui o total de cédulas e moedas em circulação e os recursos da conta Reservas Bancárias. Corresponde ao montante de dinheiro em circulação no País mais o dinheiro depositado nos bancos comerciais (soma do dinheiro dos caixas, dos depósitos voluntários e compulsórios no Banco Central). Benchmark Referencial pelo qual algum ativo pode ser medido ou julgado. É um padrão de referência utilizado para se comparar a rentabilidade entre os investimentos, títulos, taxa de juros etc., de tal modo, a saber, se os demais itens a serem comparados se encontram acima ou abaixo em relação ao que é proposto como referência Beta 1)Coeficiente da volatilidade de uma ação 2) covariância do retorno de uma ação em relação ao retorno do mercado 3) mede níveis de risco esperados nas cotações de uma ação em relação ao risco de índice de referência. Exemplo.: Beta do Índice Bovespa = 1 (quando a referência for o próprio IBovespa). Ações mais voláteis que o Índice Bovespa terão Beta maior que 1, e seus preços devem subir ou cair mais rapidamente em relação ao Índice. Se o Beta é maior do que 1, o ativo daquela cotação é mais volátil do que o mercado. Se o Beta é menor que 1, o ativo é menos volátil Black‐Sholes Modelo matemático desenvolvido pelos economistas Fisher Black e Myron Scholes para utilização no mercado de opções, depois estendido para gestão de ativos e passivos financeiros. As fórmulas de Black & Scholes dão os preços justos das opções, sob a hipótese de que o preço do ativo seja uma variável aleatória que siga uma distribuição lognormal (distribuição de probabilidade, parente da distribuição normal). Elas são válidas para opções de compra ou de venda européias e para opções de compra americanas sobre ações sem dividendos. Block trade
4.
Conhecimentos Bancários Glossário 4 negociação em bloco Negócio ou leilão envolvendo um grande lote de ações em Bolsas de Valores Blue Chip 1) Ação de companhia de grande porte, com grande liquidez no mercado de ações. 2) conjunto das ações mais negociadas numa Bolsa de Valores 3) ação de companhia reconhecida nacionalmente, com administradores e produtos reputados no mercado, com larga tradição de lucratividade e distribuição de resultados compensadores aos acionistas. BM&FBovespa BM&F Bovespa S.A.‐ Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros. Empresa criada pelos acionistas da Bovespa Holding S.A. e da Bolsa de Mercadorias & Futuros‐ BM&F S.A., será listada no Novo Mercado depois de obtido o seu registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A bolsa opera um elenco completo de negócios com ações, derivativos, commodities, balcão e operações estruturadas. As negociações se dão em pregão eletrônico (Bovespa) e viva voz (BM&F), e via internet, com facilidades de homebroker e webtrading. A nova companhia é líder na América Latina nos segmentos de ações e derivativos, com participação de aproximadamente 80% do volume médio diário negociado com ações e mais de US$ 67 bilhões de negócios diários no mercado futuro. A bolsa desenvolve um modelo de negócios integrado, com quatro clearings ‐ ações, derivativos, ativos e câmbio ‐ e um sistema de custódia completo. Bolha Alta exagerada da cotação de um ativo, sem consistência ou fundamentos confiáveis, que induz a ações irracionais por parte de investidores, até que a bolha estoure. Crescimento de uma variável econômica sem fundamento real. Fenômeno de natureza psicológica e especulativa, a qualquer momento a cotação pode reverter à tendência anterior Bovespa Bolsa de Valores de São Paulo. Fundada em 23 de agosto de 1890 por Emilio Rangel Pestana, a Bolsa de Valores de São Paulo ‐ tem uma longa história de serviços prestados ao mercado de capitais e à economia brasileira. Até meados da década de 60, a BOVESPA e as demais bolsas brasileiras eram entidades oficiais corporativas, vinculadas às secretarias de finanças dos governos estaduais e compostas por corretores nomeados pelo poder público. Atualmente, a BOVESPA é o maior centro de negociação com ações da América Latina, destaque que culminou com um acordo histórico para a integração de todas as bolsas brasileiras em torno de um único mercado de valores. Local que oferece condições e sistemas necessários para a realização de negociação de compra e venda de títulos e valores mobiliários de forma transparente. Além disso, tem atividade de auto‐regulação que visa preservar elevados padrões éticos de negociação, e divulgar as operações executadas com rapidez, amplitude e detalhes. Bonificação em ações 1) Distribuição de resultados da companhia mediante emissão de ações, quando de incorporação de reservas ao capital social. As ações bonificadas são entregues gratuitamente aos acionistas, na proporção da quantidade de ações possuídas. A bonificação aumenta a quantidade de ações da empresa, sem alterar o valor do patrimônio. 2) o mesmo que filhote Exemplo: Companhia com capital de 100 e reservas de capital de 20 resolve incorporar tais reservas ao capital registrado. Para tanto, resolve aumentar o capital mediante bonificação em ações novas, gratuitas, aos acionistas. O Patrimônio Líquido, de 100 (capital) mais 20 (reservas) passa a ser de 120 (capital), ou seja, não se altera. Bonificação em dinheiro Distribuição aos acionistas de valor em dinheiro referente a reservas até então não incorporadas ao capital. Não confundir com dividendo Bovespa Mais Segmento de listagem do mercado de balcão organizado da Bolsa de Valores de São Paulo S.A. ‐ BVSP, para companhias que pretendem ingressar no mercado de capitais de forma gradativa, utilizando‐o como fonte de recursos para seu crescimento. Esse segmento foi idealizado para possibilitar o acesso de um número maior de empresas ao mercado acionário
5.
Conhecimentos Bancários Glossário 5 brasileiro, em especial, daquelas que desejam fazer ofertas menores, possuem perspectivas de crescimento e observam boas práticas de governança corporativa Butterfly spread Combinação de opções. Investidor realiza quatro negociações com opções, em uma mesma data de vencimento e três preços de exercício diferentes. Em opções de compra, compra‐se uma opção aos preços mais alto e mais baixo, e vende‐se duas opções aos preços médios. Em opções de venda, opera‐se inversamente. É uma estratégia de limitação de risco, que se paga quando a cotação do ativo‐objeto se mantém entre os preços de exercício negociados. C Câmbio 1) Operação financeira em que há compra ou venda de moeda estrangeira 2) relação entre valores de duas ou mais moedas nacionais Câmbio flutuante Política cambial em que a moeda varia de acordo com oferta e procura de moeda conversível (normalmente dólar), que pode ser conseqüência de fundamentos da economia ou de tensões internacionais. CDI Certificado de Depósito Interfinanceiro Circuit breaker Uma condição de negociação que é adotada pelas Bolsas de Valores. Através do circuit breaker, o pregão é imediatamente interrompido toda vez que o índice representativo dos preços de um conjunto de ações tenha queda substancial. No caso da Bolsa de Valores de São Paulo, o circuit breaker é adotado quando o Ibovespa tem uma queda de 10% COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras Autarquia criada no âmbito do Ministério da Fazenda para: a) coordenar e propor mecanismos de cooperação e troca de informações que viabilizem ações rápidas e eficientes no combate à ocultação ou à dissimulação de bens, direitos e valores; b) receber, examinar e identificar as ocorrências suspeitas de atividades ilícitas previstas em lei; c) disciplinar e aplicar penas administrativas, sem prejuízo da competência de outros órgãos e entidades d) comunicar à autoridade competente para a instauração dos procedimentos legais, em casos de indícios fundados da prática do crime de lavagem de dinheiro Colocação A primeira etapa do processo de lavagem de dinheiro. Com o objetivo de ocultar a origem do numerário, o criminoso procura movimentar o dinheiro em países com regras mais permissivas e naqueles que possuem um sistema financeiro liberal. A colocação se efetua por meio de depósitos, compra de instrumentos negociáveis ou compra de bens. Para dificultar a identificação da procedência do dinheiro, os criminosos aplicam técnicas sofisticadas e cada vez mais dinâmicas, tais como o fracionamento dos valores que transitam pelo sistema financeiro e a utilização de estabelecimentos comerciais que usualmente trabalham com dinheiro em espécie Commodity Mercadoria 1) Bem primário em estado bruto, produzido em escala mundial e com características físicas homogêneas (café, açúcar, soja, algodão etc.) cujo preço é determinado pela oferta e procura internacional. 2) mercadoria de importância internacional, com pequeno grau de beneficiamento ou industrialização (carne, ouro etc)
6.
Conhecimentos Bancários Glossário 6 3) Qualquer bem, direito, obrigação ou indicador sobre o qual baseia‐se um contrato futuro. Nos Estados Unidos, por questões legais, o único bem que não é considerado mercadoria ou commodity para esta finalidade é a cebola. Companhia Aberta Companhia com valores mobiliários registrados na CVM, admitidos à negociação no mercado de títulos e valores mobiliários, de bolsa ou de balcão. A CVM pode classificar as companhias de capital aberto em categorias, conforme as espécies e classes dos valores mobiliários por ela emitidos, negociados nesses mercados. Companhia Fechada Companhia cujos valores mobiliários não estão admitidos à negociação no mercado de títulos e valores mobiliários. Compliance Conformidade Sistema de controles internos. Os controles internos, cujas disposições devem ser acessíveis a todos os funcionários da instituição de forma a assegurar sejam conhecidas a respectiva função no processo e as responsabilidades atribuídas aos diversos níveis da organização, devem prever: a) a definição de responsabilidades dentro da instituição b) a segregação das atividades atribuídas aos integrantes da instituição de forma a que seja evitado o conflito de interesses, bem como meios de minimizar e monitorar adequadamente áreas identificadas como de potencial conflito da espécie c) meios de identificar e avaliar fatores internos e externos que possam afetar adversamente a realização dos objetivos da instituição d) a existência de canais de comunicação que assegurem aos funcionários, segundo o nível de atuação correspondente, o acesso a informações confiáveis, tempestivas e compreensíveis, consideradas relevantes para suas tarefas e responsabilidades e) a continua avaliação dos diversos riscos associados as atividades da instituição f) o acompanhamento sistemático das atividades desenvolvidas, de forma a que se possa avaliar se os objetivos da instituição estão sendo alcançados, se os limites estabelecidos e as leis e regulamentos aplicáveis estão sendo cumpridos, bem como a assegurar que quaisquer desvios possam ser prontamente corrigidos g) a existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de informações, em especial para os mantidos em meio eletrônico Conservador 1) Característica do investidor ou do fundo de investimento que procura aplicações com menor risco e com retornos mais estáveis ao longo do tempo 2) investimento que busca obter uma segurança alta no mercado 3) ativo de risco mais baixo Cota (quota) 1) Nos fundos de investimento, fração ideal do patrimônio do fundo 2) unidade de contribuição para a formação do capital das sociedades limitadas. Representa a menor parcela em que se divide o capital da sociedade. Não é negociável em mercados organizados. O mesmo que cota Covenant acordo, contrato, pacto, aliança 1) Compromisso em um contrato de emissão de títulos, restringindo determinadas situações ou atividades. Visa a dar mais segurança ao financiador. Pode cobrir desde o pagamento de dividendos mínimos até os níveis de capitalização do devedor. 2) Item de contrato de financiamento ou de gestão de risco, que exige ou proíbe o cumprimento de determinadas ações por qualquer das partes. 3) Freqüentemente, restrição contratual imposta pelo financiador ao financiado. Em geral as cláusulas covenant têm mais força moral do que obrigacional
7.
Conhecimentos Bancários Glossário 7 Curso forçado É a capacidade que só a moeda tem de liquidar obrigações forçando o credor a dar quitação do pagamento efetuado. Só o Real tem curso forçado no Brasil. Custódia A conservação e administração de valores mobiliários e outros instrumentos financeiros em nome de outros D D+0 É hoje D+1 É o dia seguinte Day‐trade Comprar e vender, no mesmo dia, a mesma quantidade de títulos de uma empresa, utilizando para isso a mesma Corretora e também o mesmo Agente de Compensação. A diferença do preço de compra para o preço de venda, multiplicado pela quantidade das ações (considerando também as taxas da operação e os impostos), é o resultado do day trade. Dealers Instituições financeiras que atuam, por sua conta e risco, no mercado financeiro intermediando operações de compra e venda de títulos. Debênture Título de crédito ao portador originário de um empréstimo contraído por uma empresa, cujos direitos do detentor do papel encontram‐se especificados no documento de emissão Default Atraso ou não pagamento de título ou cupom na data de vencimento do mesmo. Declaração de insolvência do devedor, decretada pelos credores quando as dívidas não são pagas nos prazos estabelecidos. Deflação Queda nos níveis de preços. O contrário de inflação, compromete a oferta de crédito Derivativos 1) Ativo financeiro ou valor mobiliário cujo valor e características de negociação derivam do ativo que lhe serve de referência 2) operação do mercado financeiro em que o valor das transações deriva do comportamento futuro de outros mercados, como o de ações, câmbio ou juros 3) principais tipos de derivativos: futuros, opções e swaps Desdobramento de ações (split) Aumento da quantidade de ações de uma empresa, sem que haja alteração na participação dos sócios. Por extensão, aumento da quantidade de títulos e valores mobiliários, sem que haja alteração na participação dos sócios, investidores ou titulares de direitos. No caso de ações ou quotas de fundos, a decisão de desdobrar depende de aprovação em assembléia geral. Em inglês, split. EnFin. Empresas com ações cujo valor unitário é muito elevado desdobram a ação, a fim de facilitar negociações em lotes‐ padrão. Exemplo: ação admitida a negociação em bolsa a R$ 300,00 cada uma pode desdobrar a ação à razão de 10 por 1, tornando‐a cotada a R$ 30,00.
8.
Conhecimentos Bancários Glossário 8 Desvio Padrão Medida estatística de dispersão de uma distribuição de freqüência em torno da sua média. Valor da raiz quadrada da média aritmética dos quadrados dos desvios da distribuição de freqüência, em relação à média dos dados. Mede o quanto os valores se distanciam da média da amostra. Em teoria, representa uma projeção de riscos futuros num investimento. Quanto menor o grau de dispersão, maior a representatividade da média, e menor a projeção do risco. Dividend Yield Rendimento gerado por uma ação com o pagamento de dividendo, mais o juro sobre capital próprio mais eventual bonificação em dinheiro. EnFin. Indicador que revela a política de distribuição de resultados da companhia. Companhias com ações bem cotadas e dividend yield baixo são empresas que, geralmente, reinvestem grandes parcelas de seus resultados anuais. Dividend yield elevado é característico de empresas que não realizam reinvestimentos elevados, preferindo distribuir resultados maiores aos acionistas. O investidor compara este indicador entre diferentes companhias, em busca daquela cujo dividend yield mais condiz com sua estratégia de investimento. Obtém‐se dividindo o valor recebido pela cotação da ação. Exemplo: Companhia A: dividendo R$ 0,05, cotação R$ 1,00. Dividend yield = 0,20 / 1,00 = 0,05, ou 5% Companhia B: dividendo R$ 0,08, cotação R$ 1,00 Dividend yield = 0,08 / 1,00 = 0,08, ou 8% Dividendos Valor distribuído ao acionista como participação nos resultados da companhia drag along Direito do acionista controlador de uma companhia de obrigar outros acionistas a vender ações da mesma a um proponente pela compra de 100% do capital. Os demais acionistas têm a obrigação de vendê‐las ao proponente, pelo preço ofertado ao controlador (ou por um percentual já preestabelecido desse preço). EnFin. Este direito serve para proteger o controlador, nos casos em que eventuais compradores exigem receber a totalidade das ações da companhia. Se o mecanismo do drag along estiver previsto em acordo de acionistas, o negócio passa a interessar também àqueles empreendedores que não desejam conviver com sócios minoritários. Também conhecido como direito de arraste, porque quando um acionista ou um fundo de private equity recebe uma proposta de oferta para a compra da sociedade toda, pode realizar a venda "arrastando" a parte dos sócios fundadores controladores. duration 1) Medida de risco que analisa a sensibilidade do valor de um ativo ou de uma carteira de renda fixa à variação da taxa de juros. 2) medida em número de anos ‐ no valor de um ativo de renda fixa que resulta da mudança de 1% (ou 100 pontos‐base) nas taxas de juros. Não confundir com maturity. Duration tem decurso de tempo menor, porque parte dos rendimentos é recebida no pagamento de cupons (exceto nos títulos zero coupon, em que os prazos são iguais). Investidores utilizam a duration para medir a volatilidade do título. Em geral, quanto maior a duration mais cairá o preço do título, se a taxa de juros aumentar. Se a projeção dos juros é de queda, o preço do título tende a valorizar, porque o seu preço será mais compensador do que o dos títulos de prazo mais curto.
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Conhecimentos Bancários Glossário 9 E Emissão Ato de colocar em circulação cédulas e moedas Especulador Aquele que compra ou vende títulos, valores mobiliários, ativos, derivativos ou commodities, atraído pela especulação, aproveitando‐se das oscilações nos preços para realizar lucros, sem cometer ato ilegal. EnFin. Motivado por forte desejo de ser bem sucedido, sua participação em mercados pode ajustar preços mediante arbitragem entre ativos e gerar maior liquidez nesses mercados, tornando‐os mais eficientes. O especulador pode ser atraído pelo risco de preço de um ativo, no futuro, e dar liquidez ao mercado, comparecendo como vendedor da posição desejada pelo não‐especulador. Exercício de opção Operação através da qual o titular da opção de compra do tipo americana exerce seu direito de comprar, a qualquer tempo até o vencimento do contrato, o ativo‐objeto da opção, ao preço previamente estipulado. Se a opção de compra for do tipo européia, o titular só pode exercer o seu direito de compra na data do vencimento da opção. O titular de uma opção de venda exerce o direito de vender o ativo‐objeto, ao preço previamente estipulado, até a data de vencimento do contrato (opção americana) ou somente na data de vencimento do contrato (opção européia) F FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos Entidade de classe que opera em âmbito nacional, com o objetivo de representar os bancos e contribuir para o aperfeiçoamento de suas atividades. É integrada pelas associações de bancos da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo FGC É um fundo criado para oferecer garantia a determinados créditos mantidos por correntistas ou investidores contra instituições financeiras submetidas a regime especial de liquidação extrajudicial Constituição. Informações detalhadas devem ser Filhotes Ação de companhia distribuída aos acionistas como bonificação, em conseqüência de aumento de capital por incorporação de reservas Fundo Balanceado Fundo de investimento que busca retorno no longo prazo através de investimento em diversas classes de ativos (renda fixa, ações, câmbio etc). Procura agregar valor utilizando uma estratégia de investimento diversificado e através de deslocamentos táticos entre as classes de ativos ou estratégia explícita de rebalanceamento de curto prazo. Deve explicitar o mix de ativos com o qual deve ser comparado (asset allocation benchmark) ou intervalos de alocação predefinidos entre as diversas classes de ativos. Não pode ser comparado a indicador de desempenho que reflita apenas uma classe de ativos (por exemplo: 100% CDI). Não admite alavancagem Fundo 157 Fundo fiscal de investimento, com recursos de incentivos fiscais, lançado em 1967, extinto em 1984, e convertido em fundo de ações.
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Conhecimentos Bancários Glossário 10 Fundo Cambial Fundo de investimento que possui, no mínimo, 80% da carteira em ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, ao fator de risco que dá nome à classe (variação de preços de moeda estrangeira). Fundo de Ações Fundo de investimento cuja carteira de títulos e valores mobiliários mantém aplicações de, no mínimo, 80% em ativos relacionados diretamente, ou sintetizados via derivativos, no fator de risco que dá nome à classe, ou seja, variação de preços de ações admitidas à negociação no mercado a vista de bolsa de valores ou entidade do mercado de balcão organizado. O fundo deve possuir, no mínimo, 67% da carteira em ações admitidas à negociação no mercado a vista de bolsa de valores ou entidade do mercado de balcão organizado Fundo de Ações Ativo Fundo de investimento que busca alcançar lucratividade superior ao benchmark indicado (IBovespa, IBA etc) Fundo de Ações Passivo Fundo de investimento que busca replicar a lucratividade do benchmark indicado (IBovespa, IBA etc) Fundo de Capital Protegido Fundo de investimento que busca retorno em mercados de risco procurando proteger parcial ou totalmente o capital. Fundo de Curto Prazo Fundo de investimento que busca retorno através de investimentos em títulos indexados à CDI/Selic ou em papéis prefixados, desde que: a) indexados e/ou sintetizados para CDI/Selic; b) de emissão do Tesouro Nacional e/ou do Banco Central; c) com prazo máximo a decorrer de 375 dias e prazo médio da carteira de, no máximo, 60 dias. É permitida, também, a realização de operações compromissadas, desde que: a) sejam indexadas à CDI/Selic; b) lastreadas em títulos do Tesouro Nacional ou do Banco Central e com contraparte classificada como baixo risco de crédito. No caso específico da contraparte ser o Banco Central é permitida a operação pré fixada com prazo máximo de 7 dias, desde que corresponda a períodos de feriados prolongados; ou de 60 dias, desde que indexada à CDI/Selic. Fundo da Divida Externa Fundo de investimento que aplica, no mínimo, 80% de seu patrimônio em títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União, sendo permitida a aplicação de até 20% do patrimônio líquido em outros títulos de crédito transacionados no mercado internacional. Os títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União devem ser mantidos, no exterior, em conta de custódia em nome do fundo, no Sistema Euroclear ou na LuxClear ‐ Central Securities Depositary of Luxembourg (CEDEL). Fundos de Investimento Entidade financeira que, pela emissão de título de investimento próprio, o Certificado de Investimento, denominado em quotas, concentra capitais de inúmeros investidores para aplicação em carteiras diversificadas de títulos, valores mobiliários, instrumentos financeiros, derivativos ou commodities negociadas em bolsas de mercadorias e futuros. Fundos de Investimento ‐ Regulamento O regulamento deve obrigatoriamente dispor sobre o exercício social do fundo que deve ser encerrado a cada 12 meses, quando serão levantadas as demonstrações contábeis do fundo relativas ao período findo. A data do encerramento do exercício do fundo deve coincidir com o fim de um dos meses do calendário civil. A alteração do regulamento depende da prévia aprovação da assembléia geral de cotistas, sendo eficaz a partir da data deliberada pela assembléia. As alterações de regulamento serão eficazes no mínimo a partir de 30 dias após a comunicação aos cotistas das decisões da Assembléia nos seguintes casos: a) aumento ou alteração do cálculo das taxas de administração, de performance, de ingresso ou de saída;
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Conhecimentos Bancários Glossário 11 b) alteração da política de investimento; mudança nas condições de resgate; c) incorporação, cisão ou fusão que envolva fundo sob a forma de condomínio fechado ou que acarrete alteração, para os cotistas envolvidos, das condições mencionadas nos incisos anteriores. Fundos de Investimento em Direitos Creditórios ‐ FIDC Fundo de investimento que se destina à aplicação de parcela preponderante do patrimônio (acima de 50%) em direitos creditórios e em títulos representativos desses direitos, originários de operações nos segmentos financeiro, comercial, industrial, de arrendamento mercantil e de prestação de serviços. A aplicação mínima é de R$ 25 mil por investidor. O cedente dos créditos não precisa montar uma SPE ‐ Sociedade de Propósito Exclusivo, economizando custos tributários e administrativos. Para ele, a operação é neutra, do ponto de vista de impostos. O mesmo que fundo de recebíveis Fundos de Investimento em quotas de Fundos de Investimento Fundo que aplica, no mínimo, 95% de seu patrimônio investido em quotas de fundos de investimento de uma mesma classe, exceto os fundos de investimento em quotas classificados como "Multimercado", que podem investir em quotas de fundos de classes distintas. Os fundos de quotas classificados como "Renda Fixa" e "Multimercado" podem investir, até o limite de 10% do patrimônio líquido, em quotas de fundo de investimento imobiliário, em fundos de investimento em direitos creditórios, e em fundos de investimento em quotas de fundos de investimento em direitos creditórios desde que previsto em seus regulamentos. O prospecto e o regulamento do fundo de quotas devem especificar o porcentual máximo do patrimônio que pode ser aplicado em um só fundo de investimento. Não são permitidas: a) as aplicações em quotas de fundos com regulamentação própria; b) as aplicações em quotas de fundos que invistam diretamente no fundo investidor. Os fundos de quotas exclusivos e os fundos de quotas classificados como "Multimercados", desde que destinados exclusivamente a investidores qualificados, podem adquirir quotas de fundos mútuos de investimento em: a) Empresas Emergentes; b) Imobiliário; c) Participações; d) Direitos Creditórios; e) Quotas de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios nos limites previstos nos seus regulamentos e prospectos, se houver Fundos de Investimento Exclusivo Fundo de investimento constituído para receber aplicações exclusivamente de um único cotista. Somente investidores qualificados poderão ser cotistas de fundos exclusivos. EnFin.. A diferença entre ter um fundo exclusivo ou uma carteira administrada é de natureza tributária. O fundo exclusivo realiza as mudanças de posição no mercado e evita a incidência dos impostos, por ser isento. A tributação incide sobre o cotista do fundo, que será tributado observando‐se as mesmas regras de tributação previstas para os fundos abertos Fundo de Investimento Imobiliário Fundo de investimento que representa comunhão de recursos, captados por meio do sistema de distribuição de valores mobiliários e destinados à aplicação em empreendimentos imobiliários. É constituído sob a forma de fundo fechado, onde o resgate de quotas não é permitido. EnFin. Geralmente, as políticas de fundos desse tipo visam à realização de investimentos de longo prazo, com o objetivo de auferir ganhos mediante locação, arrendamento ou alienação das unidades de determinado empreendimento. Pode emitir quotas lastreadas em PIPS ‐ Programa de Incentivo à Implementação de Projetos de Interesses Sociais. A contar de novembro de 2005, são isentos de Imposto de Renda na fonte e na declaração de ajuste anual das pessoas físicas, os rendimentos distribuídos pelos Fundos de Investimento Imobiliários, cujas quotas sejam admitidas à negociação exclusivamente em bolsas de valores ou no mercado de balcão organizado.
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Conhecimentos Bancários Glossário 12 Para ter a isenção o fundo imobiliário deverá ter no mínimo 50 cotistas. Nenhum investidor poderá ser dono de quotas que representem 10% ou mais de todas as quotas emitidas pelo fundo ou ter direito a receber rendimento superior a 10% do total de rendimentos do fundo. Fundo de Investimento no Exterior (FIEX) Fundo de investimento que busca investir preponderantemente em títulos representativos da dívida externa de responsabilidade da União. Não admite alavancagem Fundo de Investimento para Investidor Qualificado investidores qualificados que são: a) instituições financeiras; b) companhias seguradoras e sociedades de capitalização; c) entidades abertas e fechadas de previdência complementar; d) pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 300 mil e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio; e) administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM em relação a seus recursos próprios. O fundo acima descrito pode, desde que esteja previsto em seu regulamento: a) admitir a utilização de títulos e valores mobiliários na integralização e resgate de quotas, com o estabelecimento de critérios detalhados e precisos para adoção desses procedimentos, atendidas ainda, quando existirem, as correspondentes obrigações fiscais; b) dispensar a elaboração de prospecto, assegurando que as informações previstas como obrigatórias no prospecto estejam contempladas no regulamento; c) cobrar taxa de performance conforme estabelecido em seu regulamento; d) estabelecer prazos para apuração do valor da quota e para pagamento dos resgates diferentes daqueles previstos na norma regulamentar. Fundos de Longo Prazo Fundo de investimento em que o prazo médio de sua carteira supera 365 dias e é composta por títulos privados ou públicos federais, pré‐fixados ou indexados à taxa SELIC, a índices de preço ou à variação cambial, ou, ainda, por operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais. Podem ser classificados nesta classe: fundo referenciado fundo de renda fixa fundo cambial fundo de dívida externa fundo multimercado Fundos de Renda Fixa Fundo de investimento que busca retorno por meio de investimentos em ativos de renda fixa (sendo aceitos títulos sintetizados através do uso de derivativos), ou indexados a índices de preços. Excluem‐se estratégias que impliquem em risco de moeda estrangeira ou de renda variável (ações, etc.). Devem manter, no mínimo, 80% de sua carteira em títulos públicos federais ou ativos com baixo risco de crédito. Fundos Fechado Fundo de investimento em regime de condomínio fechado que não admite o resgate de quotas, a não ser pelo término do seu prazo de duração ou pela liquidação do fundo. Fundo Multimercado Fundo de investimento que possui políticas de investimento que envolvam vários fatores de risco, sem o compromisso de concentração em nenhum fator em especial ou em fatores diferentes das demais classes previstas.
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Conhecimentos Bancários Glossário 13 Fundo offshore Fundo de investimento com sede no exterior, que aplica recursos disponíveis no Exterior em ativos brasileiros Fundos Referenciados Fundo de investimento que identifica na denominação a referência do seu indicador de desempenho ‐ que deve estar expressamente definido na denominação do fundo ‐ em função da estrutura dos ativos financeiros integrantes da respectiva carteira, desde que atendidas, cumulativamente, as seguintes condições: a) tenha 80%, no mínimo, de seu patrimônio líquido representado, isolada ou cumulativamente, por títulos públicos federais, e títulos e valores mobiliários de renda fixa cujo emissor esteja classificado na categoria baixo risco de crédito ou equivalente, com certificação por agência de classificação de risco localizada no País, exceto em relação aos fundos referenciados em índices do mercado de ações; b) estipule que 95%, no mínimo, da carteira seja composta por ativos financeiros de forma a acompanhar, direta ou indiretamente, a variação do indicador de desempenho (benchmark) escolhido; c) restrinja a respectiva atuação nos mercados de derivativos à realização de operações com o objetivo de proteger posições detidas a vista, até o limite dessas. G Go‐around (ou leilões informais) São leilões informais realizados diretamente com as instituições financeiras credenciadas (dealers) a operar com o Banco Central no mercado monetário Governança Corporativa Práticas e relacionamentos entre Acionistas/Cotistas, Conselho de Administração, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal, com a finalidade de otimizar o desempenho da empresa e facilitar o acesso ao capital. Estas práticas abrangem os assuntos relativos ao poder de controle e direção de uma empresa, bem como as diferentes formas e esferas de seu exercício e os diversos interesses que, de alguma forma, estão ligados à vida das sociedades comerciais. Grupamento (Inplit) Redução da quantidade de ações de uma empresa, sem que haja alteração na participação dos sócios. Por extensão, redução da quantidade de títulos e valores mobiliários, sem que haja alteração na participação dos sócios, investidores ou titulares de direitos. No caso de ações ou quotas de fundos, a decisão de grupar depende de aprovação em assembléia geral. Em inglês, split down ou reverse split, inplit. EnFin. Empresas com ações cujo valor unitário é muito pequeno grupam a ação, a fim de facilitar negociações em lotes padrão unitários. Exemplo: ação admitida a negociação em bolsa a R$ 3,00 o lote de 1.000 ações grupa as ações à razão de 1 por 1.000, tornando‐a cotada a R$ 3,00. A empresa pode ainda grupar as ações a 1 por 10.000. Este caso, a ação grupada é cotada a R$ 30,00. As transformações de cruzeiros em cruzados, em cruzados novos, cruzeiros novamente, cruzeiros reais e, afinal, reais, com sucessivos cortes de zeros, impuseram ás empresas a necessidade do grupamento de ações, para adequar‐se às alterações no padrão monetário. H Hedge Operações realizadas com o objetivo de obter proteção contra o risco de variações de taxas de juros, de paridade entre moedas e do preço de mercadorias.
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Conhecimentos Bancários Glossário 14 Estratégia utilizada com o objetivo de reduzir o risco do portfólio. Indica neutralização de uma posição comprada/vendida em um ativo com uma posição vendida/comprada no mesmo ativo Home broker Serviços de corretoras de valores em meio eletrônico, acessíveis por computador através da Internet. Permitem o envio de ordens de compra e venda de ações pela Internet, e possibilitam acesso às cotações, acompanhamento de carteiras de ações, entre outros recursos. O cliente utiliza um código de acesso para fazer cumprir suas ordens e consultas EnFin. A negociação via home broker permite: a) cadastro de cliente mais eficaz b) consulta a posições financeiras e de custódia c) acesso a cotações d) envio de ordens de compra e venda de ações a vista (execução imediata ou programada) e) envio de ordens de compra e venda de opções O sistema de home broker aceita apenas ordens limitadas I Ibovespa Índice de Lucratividade da Bolsa de Valores de São Paulo IEE – Índice Setorial de Energia Elétrica Índice composto por empresas do setor de energia elétrica. Calculado pela Bolsa de Valores de São Paulo IGC – Índice de ações com Governança Corporativa Índice que mede o desempenho de um carteira teórica composta por ações de empresas comprometidas com programas de governança corporativa. Calculado pela Bolsa de Valores de São Paulo Índice Sharpe Relação entre dois valores, em determinado período, desenvolvida por Bill Sharpe Mede o excesso de retorno de um investimento em relação ao seu risco. EnFin. Calcula‐se medindo a diferença do retorno médio de um investimento e o retorno médio de seu benchmark, dividida pelo desvio padrão de sua cotação. A fórmula de Sharpe tradicional considera a diferença entre o retorno esperado de um investimento e a taxa de juros livre de risco para o mesmo prazo do investimento dividida pelo desvio padrão do retorno do investimento. Índices de preço Classificados como Índices Agregados Ponderados, são utilizados basicamente para determinar variações no custo de vida, sob diferentes condições de oferta de bens e serviços e demanda por faixas de renda da população.
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Conhecimentos Bancários Glossário 15 EnFin. Podem ser orientados a partir de preços de atacado praticados entre comerciantes ou preços de varejo pagos por consumidores finais. Os índices mais utilizados no Brasil são: Nome Nome Inst. Resp. Metodologia IGP ‐ DI Índice Geral de Preços ‐ Disponibilidade Interna FGV Média ponderada do IPC (30%) do Rio de Janeiro, IPA (60%) e INCC (10%), apurados no mês civil IGP ‐ M Índice Geral de Preços de Mercado FGV O mesmo que IGP ‐ DI, apurado entre 21 e 20 de cada mês INPC Índice Nacional de Preços ao Consumidor IBGE Apurado por quatro vezes, durante o mês civil, entre famílias de faixas de renda de um a oito salários mínimos, cujo chefe é assalariado em sua ocupação principal e residente nas áreas urbanas das regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Goiânia e Brasília. O índice nacional é apurado a partir dos índices regionais, utilizando a média aritmética ponderada, onde a variável de ponderação é a população residente urbana IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Ampliado IBGE Utilizado pelo Banco Central para acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação. Semelhante ao INPC, mas referindo‐se a famílias com rendimentos mensais compreendidos entre um e quarenta salários‐mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, e residentes nas áreas urbanas das mesmas regiões. O índice nacional é apurado a partir dos índices regionais, utilizando a média aritmética ponderada, onde a variável de ponderação é o rendimento total urbano IPC Índice de Preços ao Consumidor FIPE Apurado no mês civil nas faixas de renda de dois a seis salários mínimos no município de São Paulo Inflação 1) Processo de elevação generalizada e persistente de preços. 2) movimento de preços para cima, irreversível e que se sustenta a si mesmo. 3) descontrole no sistema de preços, que pode ser reprimido pelo racionamento de mercadorias, pelo tabelamento de preços ou subsídios a produtores ou consumidores. 4) descontrole no sistema de preços, que pode ser reprimido ou alimentado por instrumentos fiscais, cambiais, políticas salariais, administração da taxa de juros ou instrumentos monetários, e emissão de moeda sem lastro, entre outros. Inside Information informação privilegiada Informação sigilosa privilegiada sobre empresas e instituições com ações negociadas nas Bolsas de Valores, antes de sua divulgação ao mercado. Quem obtém essas informações incorre em prática ilegal, porque visa a obter lucros ao manipulá‐las. Insider trading Prática não equitativa de negociação com ações, vedada pela legislação em vigor, para impedir que pessoas que possuam informação privilegiada sobre as companhias realizem negócios em proveito próprio e ou prejudiciais aos investidores em geral. Instrumento de Política Monetária Instrumento utilizado pela autoridade monetária para cumprir objetivos estratégicos do governo federal, entre os quais a estabilidade da moeda e o pleno emprego. Os instrumentos mais consagrados são:
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Conhecimentos Bancários Glossário 16 a) recolhimento compulsório de reservas bancárias b) redesconto bancário c) mercado aberto (open market). IOF Imposto sobre Operações financeiras. É tributo que compete à União, nos termos da Constituição. A Secretaria da Receita Federal é o órgão com atribuições para prestar esclarecimentos sobre os tributos federais IPCA Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo. Índice oficial Brasileiro de inflação. IPO ‐ Initial Public Offering Oferta Pública Inicial No mercado de capitais dos Estados Unidos, primeiro lançamento de ações ao público realizado por uma empresa. EnFin. Antes do IPO, a empresa é normalmente uma sociedade limitada, não registrada junto à SEC ‐ Securities and Exchange Commission ‐ e cujas negociações com valores mobiliários são privadas e não atingidas pelas leis e normativos que regem as operações em bolsa. L Lançador da Opção Investidor que vende a opção, tanto de compra como de venda. Assume obrigação com o titular da opção, de vender ou comprar determinada quantidade do ativo‐objeto, a um preço fixado, até o vencimento da opção, ou em data determinada Lavagem de dinheiro Conjunto de operações comerciais ou financeiras que buscam a incorporação na economia de cada país, de modo transitório ou permanente, de recursos, bens e valores de origem ilícita e que se desenvolvem por meio de um processo dinâmico constituído, teoricamente, de três fases independentes (colocação, ocultação e integração – ver itens específicos no glossário) que, com freqüência, ocorrem simultaneamente. A Lei 9.613, de 3/3/1998, tipificou o crime de lavagem de dinheiro como aquele em que se oculta ou dissimula a natureza, a origem, a localização, a disposição, a movimentação ou a propriedade de bens, direitos e valores provenientes, direta ou indiretamente, de determinados crime Lei da oferta e procura Correlação entre a oferta e a procura por determinado bem ou serviço. Os preços tendem a cair quando aumenta a oferta, e tendem a subir quando aumenta a procura Letra do Tesouro Nacional – LTN Título público de crédito, de natureza obrigacional, subscrito pelo Tesouro Nacional, emitido para cobertura de déficit orçamentário, bem assim para realização de operações de crédito por antecipação da receita, observados os limites fixados pelo Poder Legislativo. Rendimento pré‐fixado. Letra Financeira do Tesouro – LFT Título do Governo Federal com o objetivo de prover recursos necessários à cobertura de déficit orçamentário ou para a realização de operações de crédito por antecipação da receita orçamentária, observados os limites fixados pelo Poder Legislativo. Rendimento pós‐fixado, corrigido pela taxa de juros SELIC Liquidação Processo de extinção de obrigações referentes à transferência de recursos financeiros ou títulos entre dois ou mais agentes
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Conhecimentos Bancários Glossário 17 Liquidez 1) Capacidade de comprar ou vender um investimento com o mínimo de esforço, sem afetar seu preço 2) capacidade de converter um investimento em dinheiro 3) disponibilidade de ativos líquidos, especialmente em relação a compromissos de curto prazo Lote Padrão Lote de títulos de características idênticas e em quantidade pré‐fixada pelas bolsas de valores. O lote padrão subdivide‐se em dois formatos distintos: a) Lote de apregoação: definido nas quantidades de lote por ação e lote por 1.000 ações, este último tendo em vista existirem ações de empresas com valores de cotação muito baixos; b) Lote de negociação:lote padrão para negociação. O lote de negociação é de 100 ações (para o lote de apregoação de 1 ação) ou de 100.000 ações (para o lote de apregoação de 1.000 ações). M M1 Papel moeda em poder do público + depósitos à vista M2 M1 + depósitos especiais remunerados + depósitos de poupança + títulos emitidos por instituições depositárias M3 M2 + quotas de fundos de renda fixa + operações compromissadas registradas no Selic M4 M3 + títulos públicos de alta liquidez Marcação a Mercado 1) Contabilização do valor de determinado ativo, dia a dia, pelo seu valor de mercado no dia, independentemente do valor ou da taxa contratada, na data em que foi adquirido. 2) Critério para registro e avaliação contábil de títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos pelo preço de mercado do dia. Margem Garantida Depósito efetuado junto às bolsas para garantir a boa liquidação das operações contratadas. EnFin. Realizado em dinheiro, títulos ou fiança bancária, de acordo com os critérios fixados pela bolsa, que deverá ser mantido até o vencimento ou liquidação do contrato a termo, futuro ou de opções. Na BM&F, a margem de garantia deve cobrir o risco de oscilação de preço de dois ajustes diários, e é devolvida ao cliente quando a operação é liquidada Market Maker Formador de mercado Profissional contratado por companhias abertas, seus acionistas ou empresas controladas, que mantém oferta firma de compra e venda de ações negociadas em mercado de bolsa, de balcão ou eletrônico, para promover sua liquidez nas negociações. Não pode ter acesso a informações privilegiadas, não divulgadas publicamente pela empresa contratante. Pode ser financiado pela empresa contratante, e sua contratação ou dispensa deve ser comunicada ao mercado como fato relevante. Normas referentes à sua atividade são emitidas pela Bolsa de Valores, com objetivo de impedir que sejam criadas condições artificiais de demanda, oferta ou preço de ações
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Conhecimentos Bancários Glossário 18 Mega Bolsa Sistema de negociação na BVSP ‐ Bolsa de Valores de São Paulo ‐ que engloba o Pregão Viva Voz e os terminais remotos, permitindo o registro de 120.000 operações por dia, em um ambiente tecnologicamente avançado. Pelos terminais eletrônicos do Mega Bolsa, as Corretoras podem enviar suas ordens de compra ou venda diretamente de seus escritórios, em qualquer parte do território nacional. O sistema reproduz na tela o ambiente de negócios, exibindo os registros de ofertas e propiciando o fechamento automático das operações. As ofertas introduzidas pelos participantes são ordenadas com base na seqüência cronológica do registro, dando‐se prioridade ao melhor preço. Além da negociação, o sistema oferece recursos para a realização de consultas e acompanhamento do mercado de ações Mercado a termo x Mercado Futuro 1) Negócio com ativos, títulos e valores mobiliários que se liquida a um tempo certo de vista, normalmente 30, 60 ou 90 dias depois. 2) compreende as operações de compra e venda realizadas em pregão, relativas a contratos autorizados pela BM&F, para liquidação no final do prazo estabelecido nos contratos ou, antecipadamente, por solicitação do cliente comprador Mercado de ações Segmento do mercado de capitais onde se negociam ações de companhias. EnFin. O mercado de ações viabiliza a substituição dos acionistas sem alteração do contrato social que é o estatuto da companhia. Os negócios com ações se realizam no mercado de Bolsa e no mercado de balcão Mercado de balcão não organizado Mercado que negociam títulos e ativos financeiros entre instituições financeiras, investidores institucionais e outros investidores, em que não existe uma entidade de auto‐regulação que coordene as atividades de compra e venda. Mercado de balcão organizado Sistema de negociação de títulos supervisionado por entidade auto‐reguladora, autorizada pela CVM. Exemplo: mercado de balcão organizado de debêntures, realizado através do SND ‐ Sistema Nacional de Debêntures, administrado pela Andima e operacionalizado pela CETIP
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Conhecimentos Bancários Glossário 19 Mercado de câmbio Chama‐se mercado de câmbio o ambiente abstrato onde se realizam as operações de câmbio entre os agentes autorizados pelo Banco Central do Brasil (bancos, corretoras, distribuidoras, agências de turismo e meios de hospedagem) e entre estes e seus clientes. Mercado de capitais Segmento do mercado financeiro onde se realizam as operações de compra e venda de ações, títulos e valores mobiliários, efetuadas entre empresas, investidores e/ou poupadores, com intermediação obrigatória de instituições financeiras do Sistema de Distribuição de Títulos e Valores Mobiliários, componente do SFN ‐ Sistema Financeiro Nacional. Mercado primário Colocação de títulos resultantes de novas emissões. Empresas utilizam o mercado primário para captar os recursos necessários ao financiamento de suas atividades Mercado secundário Negociação de ativos, títulos e valores mobiliários em mercados organizados, onde investidores compram e vendem em busca de lucratividade e liquidez, transferindo, entre si, os títulos anteriormente adquiridos no mercado primário Moeda escritural Depósitos bancários a vista N Nota Promissória 1) Título de crédito emitido pelas companhias, para colocação pública, que confere a seu titular direito de crédito contra a emitente 2) título de crédito pelo qual o emitente promete pagar ao tomador (beneficiário), determinada quantia, no tempo e no lugar fixados na nota. 3) em operações no mercado externo, commercial paper. O Oferta pública 1) Distribuição de títulos e valores mobiliários junto ao público investidor 2) colocação junto ao público de determinado número de ações de uma companhia. Caracteriza‐se por ser extensiva a não‐acionistas da companhia. A companhia aberta que já tenha efetuado distribuição pública de valores mobiliários poderá submeter para arquivamento na CVM ‐ Comissão de Valores Mobiliários ‐ um Programa de Distribuição de Valores Mobiliários, com o objetivo de no futuro efetuar ofertas públicas de distribuição dos valores mobiliários nele mencionados. Opção Instrumento financeiro que confere a seu titular o direito de comprar ou vender um ativo‐objeto a um preço determinado. Para o lançador da opção, ao direito do titular se opõe uma obrigação futura, caso esse direito seja exercido pelo titular. EnFin. Em termos de preço, as opções apresentam as seguintes características:
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Conhecimentos Bancários Glossário 20 a) opção dentro do preço (in‐the‐money option): opção cujo exercício representa um fluxo de caixa positivo para seu titular b) opção fora do preço (out‐of‐the‐money option): opção cujo exercício representa um fluxo de caixa negativo para seu titular c) opção no preço (at‐the‐money option): opção cujo exercício representa um fluxo de caixa neutro para seu titular Opção Descoberto Opção em que não há o depósito, em bolsa ou câmara de compensação, do ativo‐objeto da opção Opção Americana Opção que pode ser exercida em qualquer data a partir da emissão até o vencimento. Opção de Compra Contrato que confere ao titular o direito de, se o desejar, comprar do lançador o ativo‐objeto da opção, a um preço previamente estipulado e até a data de vencimento (ou na data de vencimento) da opção Opção de Venda Contrato que confere ao titular o direito de, se o desejar, vender ao lançador o ativo‐objeto da opção, a um preço previamente estipulado e até a data de vencimento (ou na data de vencimento) da opção. Operação compromissada Compra de títulos com compromisso de revenda assumido pelo comprador, conjugado com o compromisso de recompra assumido pelo vendedor, para data futura preestabelecida P Paraíso fiscal Países ou dependências com tributação favorecida ou que oponham sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas, conforme relação publicada pela Instrução Normativa SRF 188, de 6 de agosto de 2002 PIB Produto Interno Bruto. Refere‐se ao valor do conjunto de todos os bens e serviços produzidos dentro do território econômico de um país em um determinado período Política Cambial Política federal que orienta o comportamento do mercado de câmbio e da taxa de câmbio Política Monetária Política governamental que define o controle da oferta de moeda e do crédito PTAX Taxa de câmbio calculada ao final de cada dia; é a taxa média de todos os negócios com dólares realizados naquela data no mercado interbancário de câmbio, com liquidação em D2.
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Conhecimentos Bancários Glossário 21 R Rating Risco de crédito dos emissores e das emissões de renda fixa que são avaliados por empresas de rating de crédito, que são instituições independentes especializadas na determinação e divulgação do risco das corporações, instituições financeiras e países (neste último caso, o chamado risco soberano). As principais empresas de rating no mundo são Moody’s Investors Service, Standard & Poor’s, Fitch IBCA e Duff & Phelps Credit Rating Co. Recolhimentos compulsórios, encaixes obrigatórios A obrigação dos bancos de manter saldos (reservas bancárias) no Banco Central provenientes de certos tipos de passivos (em alguns casos, o dinheiro em caixa pode ser contado como parte dos encaixes). Redesconto 1) Instrumento de política monetária de médio prazo 2) empréstimo feito pelo Banco Central a participantes do sistema bancário, compreendendo as modalidades de redesconto e de compra com compromisso de revenda de títulos e valores mobiliários, de créditos e de direitos creditórios integrantes dos ativos dos bancos comerciais, das caixas econômicas e dos bancos múltiplos e de investimentos, titulares de conta de reservas bancárias. Atua sobre os bancos com dificuldades momentâneas de caixa. Reservas bancárias Conta que os bancos mantêm no Banco Central, cujo saldo é afetado pelas operações de saques e depósitos realizadas junto ao Departamento do Meio Circulante, junto às suas representações regionais ou junto à custódia no Banco do Brasil. Risco operacional Risco de haver erro humano ou falha de equipamentos, programas de informática ou sistema de telecomunicações imprescindíveis ao funcionamento de determinado sistema. S Segmento Agrupamento das instituições financeiras/empresas segundo o seu objetivo social. É identificado por meio de um ou mais atributos Selic Sistema Especial de Liquidação e de Custódia. É um sistema informatizado que se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional e do Banco Central, bem como ao registro e à liquidação de operações com os referidos títulos Sisbacen Instrumento de comunicação computadorizado do Banco Central com as instituições financeiras, que têm os computadores conectados ao sistema. Sociedade Corretora de Títulos e Valores Mobiliários
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Conhecimentos Bancários Glossário 22 É instituição habilitada à prática das atividades que lhe são atribuídas pelas Leis 4.728, de 14/07/65 (disciplina o mercado de capitais), e 6.385, de 07/12/76 (dispõe sobre o mercado de valores mobiliários), e regulamentação aplicável. Tem por objetivos, dentre outros: comprar, vender e distribuir títulos e valores mobiliários; operar em bolsas de mercadorias e de futuros; e operar em recinto ou em sistema mantido por bolsa de valores. deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada. O Banco Central do Brasil somente concederá autorização para funcionamento à instituição que comprovar a aquisição de título patrimonial de bolsa de valores (ver a Resolução 1655/89). Sociedade Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários É instituição habilitada à prática das atividades que lhe são atribuídas pelas Leis 4.728, de 14/07/65 (disciplina o mercado de capitais), e 6.385, de 07/12/76 (dispõe sobre o mercado de valores mobiliários), e regulamentação aplicável. Tem por objetivos, dentre outros: comprar, vender e distribuir títulos e valores mobiliários, e operar em bolsas de mercadorias e de futuros. Distingue‐se da sociedade corretora de títulos e valores mobiliários por não ter acesso às bolsas de valores. Deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima ou por quotas de responsabilidade limitada, devendo constar na sua denominação social a expressão "distribuidora de títulos e valores mobiliários" (ver as Resoluções 1120/86 e 1653/89). SPB O Sistema de Pagamentos Brasileiro compreende as entidades, os sistemas e os procedimentos relacionados com a transferência de recursos financeiros e de outros ativos, ou com o processamento, a compensação e a liquidação de pagamentos em qualquer de suas formas Spread Diferença entre o preço de compra e de venda de um título ou moeda. É, em última instância, o lucro da operação financeira. Também vale para as taxas de juros. Especifica o prêmio adicional que deve ser pago por um devedor em relação a uma taxa de referência. No caso de bônus globais, por exemplo, as condições de mercado determinam que o país X paga um spread de 4% (ou 400 basis points) acima da taxa referencial de prazo equivalente (Títulos do Tesouro norte americano, por exemplo). O spread varia de acordo com uma série de variáveis, sobretudo qualidade de crédito do emissor, condições de mercado, volume e liquidez da emissão ou empréstimo, prazo, etc. Para cálculo do spread, a taxa interna de retorno dos fluxos de um título é deduzida da taxa interna de retorno de um referencial. Representa a diferença entre as taxas de juros de aplicação e de captação, compreendendo o lucro e o risco relativos às operações de crédito Swap Derivativo financeiro que tem por finalidade promover a troca (simultaneamente) de ativos financeiros entre os agentes econômicos envolvidos, por exemplo: Uma empresa possui um ativo financeiro indexado a variação do dólar comercial e deseja trocar a variação deste ativo financeiro (dólar comercial) por uma determinada taxa pré‐fixada sem se desfazer do ativo financeiro, neste caso ela poderá através de um swap de taxas realizar tal operação. T Taxa de câmbio Taxa de câmbio é o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda nacional. A taxa de câmbio reflete, assim, o custo de uma moeda em relação à outra, dividindo‐se em taxa de venda e taxa de compra Taxa DI Taxa porcentual da média diária das operações no mercado interfinanceiro. A taxa DI se forma a partir da taxa SELIC projetada para o dia D+1.
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Conhecimentos Bancários Glossário 23 Taxa interna de retorno (TIR) Taxa de desconto que torna o valor presente líquido de uma aplicação igual a zero Taxa Selic Meta É a taxa básica da economia, definida pelo Copom e fixada pelo Banco Central do Brasil Taxa Selic over É a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Selic para títulos federais TBF Taxa utilizada exclusivamente como base de remuneração de operações realizadas no mercado financeiro, de prazo de duração igual ou superior a sessenta dias. A TBF é calculada a partir da remuneração mensal média dos certificados e recibos de depósito bancário (CDB e RDB) emitidos a taxas de mercado prefixadas, com prazo entre 30 e 35 dias. O Banco Central procede periodicamente ao levantamento dessas remunerações por amostragem selecionada entre as maiores instituições financeiras do país. TR Taxa Referencial. Taxa obtida a partir das médias dos CDBs de 30 dias a taxas pré‐fixadas praticadas por bancos comerciais. A TR é ajustada por meio de um redutor, de modo a adequá‐la aos contratos de poupança e do Sistema Financeiro da Habitação Tracking error Sistema de controle da divergência não planejada Metodologia de avaliação de risco que avalia divergências não planejadas entre o valor da carteira de investimentos e o valor de um benchmark. Expresso através da variação do desvio padrão do retorno esperado do benchmark. Associado ao risco de base, que mede a variabilidade de retornos apresentada por modificações no diferencial entre dois indicadores. Em casos específicos, deve considerar ainda outros indicadores, como a taxa atuarial, nos fundos de pensão. No processo de avaliação de riscos dos fundos de pensão, esta metodologia substitui a do VaR ‐ Value at Risk U Underwriter Instituição financeira que realiza operações de lançamento de ações no mercado primário. São instituições autorizadas para estas operações: bancos múltiplos ou bancos de investimento, sociedades corretoras e distribuidoras Underwriting Uma companhia seleciona e contrata um intermediário financeiro, que será responsável pela colocação de uma subscrição pública de ações ou obrigações no mercado. A operação é realizada por uma instituição financeira isoladamente ou organizada em consórcio V VAR ‐ Value At Risk 1) Medida da probabilidade de perda de determinada aplicação em diversos cenários da economia 2) medida monetária que avalia qual a perda máxima que uma carteira pode ter dentro de horizonte pré‐determinado e supondo um Nível de Significância (a) ou um Intervalo de Confiança (1‐a) estatístico pré‐determinado e uma dada
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Conhecimentos Bancários Glossário 24 distribuição de probabilidade dos retornos do ativo ‐ geralmente supõe‐se a distribuição normal Exemplo: VaR(a=5%)=R$ 2.000,00 para um dia. Significa que a carteira tem 95% de sofrer uma desvalorização máxima de R$ 2.000,00 de um dia para o outro. Alternativamente, pode‐se dizer que a carteira tem 5% de chances de ter uma desvalorização superior a R$ 2.000,00 de um dia para o outro Venda Casada Operação de compra e venda de ativos, títulos e valores mobiliários, ou operações financeiras vinculadas a outra operação, normalmente de sentido contrário, ou que faça parte de metas de vendas de instituições financeiras. Viés Tendência geral ou determinada por forças externas. Utilizado para avaliar o que pode ocorrer no futuro próximo, especialmente com a taxa de juros EnFin. Nas reuniões do COPOM ‐ Comitê de Política Monetária do Banco Central, a divulgação periódica da taxa SELIC pode conter decisões sobre um eventual viés de alta ou de baixa. Nesse caso, o COPOM poderá alterar a taxa SELIC antes da próxima reunião, para mais ou para menos Volatilidade 1) Intensidade e freqüência de variações bruscas da cotação de um ativo, índice, título ou valor mobiliário. 2) medida de risco que um fundo apresenta com relação às cotas diárias
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