análise de stakeholders em políticas públicas. empreendedores de políticas públicas. conceito de burocratas de nível de rua. capacidades estatais: dimensões analítica, operacional e política. capacidade estatal do Distrito Federal no combate à violência contra a mulher. introdução. Método e resultados principais. obstáculos no combate
à violência doméstica. atividades em grupo.
O documento discute o conceito de políticas públicas, como são produzidas e quais os atores envolvidos. As políticas públicas são definidas como um conjunto de decisões governamentais para resolver problemas ou alcançar objetivos de interesse público. Elas são produzidas através de processos políticos que envolvem formuladores, implementadores, interessados e beneficiários. O documento também descreve o ciclo das políticas públicas, desde a formação do problema até a avaliação, e discute como o contexto político e social influencia cada etapa desse processo.
O documento discute estratégias de captação de recursos para o setor público e organizações não governamentais. Serão abordados tópicos como diversificação de fontes de financiamento, captação e poder local, envolvimento comunitário, código de ética, projetos versus programas, metas de planos anuais de captação, e a importância de envolver as pessoas nos processos.
O documento discute as pesquisas eleitorais no Brasil com o diretor do Instituto Vox Populi, João Francisco Meira. Ele aborda como as metodologias podem variar em confiabilidade dependendo da conjuntura, mas que não há uma perfeita. Também discute os avanços tecnológicos que melhoraram a precisão das pesquisas e como elas influenciam a decisão do voto do eleitor, mas não de forma determinante.
Os impactos do plano nacional de politicas para as mulheres (1)Érica Brites Fofano
Este resumo analisa os impactos do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres nos serviços de atendimento à mulher em situação de violência no município de Serra, Espírito Santo. A pesquisa mapeou os serviços existentes, entrevistou nove profissionais de seis serviços e analisou documentos. A maioria dos entrevistados tinha conhecimento do Plano Nacional e participou de capacitações sobre violência contra a mulher. Os principais desafios apontados foram falta de recursos físicos e humanos. Antes de 2004 exist
Setor público não estatal : avanços e desafiosJackson De Toni
O que é o setor público não estatal? Quais são seus formatos institucionais? A nossa trajetória nesse campo, acertos, erros, desafios e perspectivas para o futuro.
Os CGPC mantêm o compromisso de apoiar o desenvolvimento científico da produção de conhecimento em administração pública. Dessa promissora parceria, trouxemos um dos artigos vencedores do Prêmio SBAP 2018. Os outros quatro artigos tratam de termos que cresceram em destaque e importância na produção em administração pública a partir da promulgação da Constituição de 1988.
O documento discute o conceito de políticas públicas, como são produzidas e quais os atores envolvidos. As políticas públicas são definidas como um conjunto de decisões governamentais para resolver problemas ou alcançar objetivos de interesse público. Elas são produzidas através de processos políticos que envolvem formuladores, implementadores, interessados e beneficiários. O documento também descreve o ciclo das políticas públicas, desde a formação do problema até a avaliação, e discute como o contexto político e social influencia cada etapa desse processo.
O documento discute estratégias de captação de recursos para o setor público e organizações não governamentais. Serão abordados tópicos como diversificação de fontes de financiamento, captação e poder local, envolvimento comunitário, código de ética, projetos versus programas, metas de planos anuais de captação, e a importância de envolver as pessoas nos processos.
O documento discute as pesquisas eleitorais no Brasil com o diretor do Instituto Vox Populi, João Francisco Meira. Ele aborda como as metodologias podem variar em confiabilidade dependendo da conjuntura, mas que não há uma perfeita. Também discute os avanços tecnológicos que melhoraram a precisão das pesquisas e como elas influenciam a decisão do voto do eleitor, mas não de forma determinante.
Os impactos do plano nacional de politicas para as mulheres (1)Érica Brites Fofano
Este resumo analisa os impactos do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres nos serviços de atendimento à mulher em situação de violência no município de Serra, Espírito Santo. A pesquisa mapeou os serviços existentes, entrevistou nove profissionais de seis serviços e analisou documentos. A maioria dos entrevistados tinha conhecimento do Plano Nacional e participou de capacitações sobre violência contra a mulher. Os principais desafios apontados foram falta de recursos físicos e humanos. Antes de 2004 exist
Setor público não estatal : avanços e desafiosJackson De Toni
O que é o setor público não estatal? Quais são seus formatos institucionais? A nossa trajetória nesse campo, acertos, erros, desafios e perspectivas para o futuro.
Os CGPC mantêm o compromisso de apoiar o desenvolvimento científico da produção de conhecimento em administração pública. Dessa promissora parceria, trouxemos um dos artigos vencedores do Prêmio SBAP 2018. Os outros quatro artigos tratam de termos que cresceram em destaque e importância na produção em administração pública a partir da promulgação da Constituição de 1988.
"Ouvindo nosso bairro": um estudo sobre a participação política local por mei...Samuel Barros
A escolha do “Ouvindo Nosso Bairro” como objeto de pesquisa se dá, fundamentalmente, por três fatores: a) o esforço materializado em recursos financeiros e humanos mobilizados pela Prefeitura de Salvador para a realização do projeto, b) os números de participantes envolvidos nas fases presencial e online da iniciativa e c) a institucionalização da iniciativa por meio da aprovação na Câmara Municipal de Salvador da Lei nº 9358/2018 que institui o Programa Ouvindo Nosso Bairro “como
instrumento de participação popular na gestão pública” e que assegura que os próximos gestores municipais deem continuidade à iniciativa.
Este documento discute estratégias de advocacia e influência política. Ele explica o que é política e analisa o processo político, incluindo as etapas do ciclo de políticas. Também discute como analisar o contexto externo e interno, desenvolver uma teoria de mudança, e elaborar uma estratégia de advocacia eficaz.
No dia 23 de Maio do corrente ano, realizou-se um debate “à Sexta-feira” no escritório sede da Development Workshop, que teve início pelas 15 horas e termino pelas 16h e 50 minutos, o debate decorreu sobre o tema: Experiência das Organizações da Sociedade Civil (OSC), em Lobby e advocacia. Teve como orador o senhor João Domingos.
A explanação foi feita em torno de questões como:
Porque a incidência política?
Razões para influenciar o poder politico;
Estratégias para influenciaro poder politico;
Definição de lobby;
Definição de advocacia;
Princípios básicos; a possibilidade do lobby e advocacia em Angola;
Alguns comentários sobre o que fazer como organizações para um reforço;
Timing de lobby e advocacia: Importância do momento oportuno;
Desenvolvimento de estratégias de lobby e advocacia;
Os Dez passos para desenvolver estratégias do lobby e advocacia;
Definiu-se lobby como o esforço sistemático e sobretudo informal para influenciar tomadores de decisões.Já advocacia é a influência à tomadores de decisão, funcionários, audiência geral. Esses princípios assentam-se em:
Legitimidade;
Credibilidade;
Poder.
Lobby e advocacia proativo é:
Influenciar o mais cedo possível;
Fazer propostas: tomar a iniciativa;
Construir para a elaboração de procedimentos apropriados;
Tomar responsabilidades para os resultados do processo (co-responsabilidade – risco).
Para poder-se chegar a proatividade é necessário investir em relacionamentos como:
Ser bem informado, o mais cedo possível;
Conhecer a agenda política;
Análise do contexto;
Estabelecer alianças.
Os dez passos para desenvolver estratégias do lobby e advocacia:
1. Clarificar os objectivos da sua organização;
2. Identificar o grupo alvo;
3. Elaborar os seus objectivos de lobby e advocacia;
4. Identificar os tomadores de decisão;
5. Preparar a sua organização para fazer lobby e advocacia;
6. Identificar outros actores pertinentes;
7. Verificar se o lobby é possível;
8. Elaborar um plano de trabalho;
9. Implementar plano de trabalho;
10. Fazer o movimento e avaliação para aprender.
Chegou-se a conclusão que existe cada vez mais espaço de dialogar com o governo em diferentes níveis, e há existência de mais ONG’s com capacidade de fazer lobby e advocacia, para a captação de recursos financeiros uma vez que este tipo de acções parecem ser confrontativas e tem sido difícil para as ONG’s conseguirem este tipo de apoio.
MARQUES, F. P. J. A.; CARNEIRO, A. . Corações, mentes e estratégias: a relação entre marqueteiros e políticos durante as eleições de 2012 em Fortaleza. Revista de Sociologia e Política, v. 26, p. 105-131, 2018.
Este documento analisa as propostas de regulamentação do lobby no Brasil desde 1984, comparando-as entre si e com a experiência de outros países. Conclui-se que há um rico debate no Brasil sobre o tema, com propostas variadas, e que de modo geral os legisladores brasileiros optam por uma regulamentação intermediária, semelhante a países com características similares. Recomenda-se dar mais atenção ao tema para que faça parte da agenda política de reformas.
As políticas públicas são conjuntos de ações governamentais que visam coordenar os recursos do Estado e da sociedade civil para atingir objetivos socialmente relevantes. Elas seguem as necessidades básicas humanas e passam por processos de identificação de problemas, formulação, decisão, implementação e avaliação.
O documento apresenta conceitos e estratégias de advocacy, com o objetivo de influenciar positivamente políticas públicas. No primeiro item, destaca a importância da pressão constante para influenciar aqueles no poder. Em seguida, define advocacy como o processo de informar e influenciar tomadores de decisão para promover mudanças políticas, com base em evidências. Por fim, apresenta os 10 passos para montar uma estratégia de advocacy, incluindo levantamento de questões, definição de objetivos e identificação dos atores envolvidos.
O documento discute a evolução do conceito e da prática de políticas públicas no Brasil, com foco na gestão participativa. Apresenta a trajetória do debate, desde a visão modernista-tecnicista até a abordagem pluralista-deliberativa. Também examina o contexto político-institucional brasileiro e a disseminação dos conselhos e mecanismos de participação nos três níveis de governo.
Behaviorismo, consciêntização e política - o que os conceitos de Controle Ave...Denilso Paixão
O documento discute as manifestações de 2013 no Brasil utilizando conceitos do behaviorismo radical como controle aversivo, contracontrole e metacontingência. Apresenta exemplos de contingências aversivas que levaram aos protestos e como as redes sociais permitiram a agregação de pessoas e disseminação das causas. Questiona o construto da "conscientização" e propõe que as análises devem se basear nas contingências concretas que selecionaram determinados comportamentos.
As transformações sócio-culturais, econômicas e tecnológicas e o crescimento exponencial das mídias exigem que a Campanha Política não leve apenas em consideração as Normas da Teoria da Comunicação no Discurso Político, mas sim possua estratégias discursivas bem elaboradas para alcançar o interesse do eleitorado, saiba utilizar ferramentas como pesquisa, internet e que seja pautada em ações realizadas em prol do desenvolvimento, da saúde e da melhoria na qualidade de vida da população do país.
Comunicação pública nas mídias sociais: novas possibilidades de atuação e vel...inovaDay .
O documento discute as possibilidades e desafios da comunicação pública nas mídias sociais, destacando a importância de se adotar novas abordagens interativas com os cidadãos, mas observando que governos ainda aplicam práticas unidirecionais. Aponta quatro eixos centrais para uma comunicação pública eficaz e ressalta a necessidade de políticas formais para orientar o uso dessas plataformas.
Curso de politicas publicas - professor TadeuTio Hatiro
O documento resume as principais definições, tipos e etapas do processo de formulação e implementação de políticas públicas. É dividido em seções sobre a definição de políticas públicas, os tipos (distributivas, redistributivas e regulatórias), os atores envolvidos e as fases do processo (formação da agenda, formulação, implementação e monitoramento/avaliação).
1) O documento analisa experiências de participação cidadã na formulação de políticas públicas locais na América Latina e Europa.
2) Ele examina quem participa nesses processos e quais desigualdades persistem, além de como o interesse coletivo é construído.
3) O autor conclui que a participação social se tornou um princípio organizador na gestão de políticas públicas locais, mas esses mecanismos precisam lidar com desafios como exclusão e manipulação política.
Apresentação da monografia "Espaço Digital e Participação Real" para a obtenção do título de especialista no Programa de Pós-Graduação em Democracia Participativa, República e Movimentos Sociais - UFMG.
Boletim de Análise Politico-Institucional - 04 - 2013 IPEAFabricio Rocha
Este volume da publicação tem como foco aspectos estruturais de algumas das instituições políticas brasileiras e a relação entre o desenvolvimento e os mecanismos de democracia representativa e participativa.
Os outros textos que compõem o Bapi são: As manifestações de junho e os desafios à participação, de Wagner Romão; A pacificação das favelas do Rio de Janeiro e as organizações da sociedade civil, de Rute Imanishi e Eugênia Motta; Participação e desenvolvimento regional: uma conexão ainda frágil, de Clóvis Henrique de Souza, Paula Fiuza Lima e Joana Alencar; Audiências públicas: fatores que influenciam seu potencial de efetividade, de Igor Fonseca, Raimer Rezende, Marília de Oliveira e Ana Karine Pereira; e, por fim, Pronatec: múltiplos arranjos e ações para ampliar o acesso à educação profissional, de Maria Martha Cassiolato e Ronaldo Garcia.
O documento apresenta um boletim de análise político-institucional do Ipea que contém artigos sobre: 1) as manifestações de junho de 2013 e os desafios à participação institucional; 2) segurança pública, racismo institucional e desenvolvimento sustentável; 3) a pacificação das favelas do Rio de Janeiro e as organizações da sociedade civil.
APRESENTAÇÃO
O Boletim de Análise Político-Institucional, da Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest), chega a sua quarta edição num momento em que as refexões sobre as instituições políticas da democracia brasileira estão na ordem do dia. Os protestos que marcaram os meses de junho, julho e agosto de 2013 mostraram o quanto o debate e a construção de novas ideias são fundamentais para o aprimoramento do sistema político e da democracia no país. A população saiu às ruas por melhoras nos serviços públicos, questionando, ao mesmo tempo, o funcionamento e a estrutura das instituições democráticas, o que exige repensá-las de uma forma isenta de moldes preconcebidos.
Este volume do Boletim de Análise Político-Institucional focaliza trabalhos da Diest/Ipea relacionados a aspectos estruturais de algumas das instituições políticas brasileiras e de sua forma de atuação, desde as mais novas, cuja fnalidade é constituir a democracia participativa, às já consolidadas, como a polícia.
Fact-cheking: como identificar fake news nas eleições 2018Yuri Almeida
O documento discute como identificar notícias falsas nas eleições de 2018 em três pontos: (1) define o que são notícias falsas; (2) apresenta técnicas e ferramentas para verificar informações, como bases de dados; (3) discute os desafios das eleições, como a proliferação de notícias falsas em ambientes de disputa e ódio.
Slide de defesa de TCC: Do mensalão ao orçamento secreto: a compra de votos n...FernandoCardoso75
O documento resume um trabalho acadêmico sobre a compra de votos no Parlamento brasileiro, abordando esquemas como o Mensalão e o Orçamento Secreto. O trabalho analisa como essas práticas violam princípios democráticos e afetam negativamente a sociedade, e destaca a importância dos órgãos de controle para combater desvios de recursos públicos.
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1. Clarificar os objectivos da sua organização;
2. Identificar o grupo alvo;
3. Elaborar os seus objectivos de lobby e advocacia;
4. Identificar os tomadores de decisão;
5. Preparar a sua organização para fazer lobby e advocacia;
6. Identificar outros actores pertinentes;
7. Verificar se o lobby é possível;
8. Elaborar um plano de trabalho;
9. Implementar plano de trabalho;
10. Fazer o movimento e avaliação para aprender.
Chegou-se a conclusão que existe cada vez mais espaço de dialogar com o governo em diferentes níveis, e há existência de mais ONG’s com capacidade de fazer lobby e advocacia, para a captação de recursos financeiros uma vez que este tipo de acções parecem ser confrontativas e tem sido difícil para as ONG’s conseguirem este tipo de apoio.
MARQUES, F. P. J. A.; CARNEIRO, A. . Corações, mentes e estratégias: a relação entre marqueteiros e políticos durante as eleições de 2012 em Fortaleza. Revista de Sociologia e Política, v. 26, p. 105-131, 2018.
Este documento analisa as propostas de regulamentação do lobby no Brasil desde 1984, comparando-as entre si e com a experiência de outros países. Conclui-se que há um rico debate no Brasil sobre o tema, com propostas variadas, e que de modo geral os legisladores brasileiros optam por uma regulamentação intermediária, semelhante a países com características similares. Recomenda-se dar mais atenção ao tema para que faça parte da agenda política de reformas.
As políticas públicas são conjuntos de ações governamentais que visam coordenar os recursos do Estado e da sociedade civil para atingir objetivos socialmente relevantes. Elas seguem as necessidades básicas humanas e passam por processos de identificação de problemas, formulação, decisão, implementação e avaliação.
O documento apresenta conceitos e estratégias de advocacy, com o objetivo de influenciar positivamente políticas públicas. No primeiro item, destaca a importância da pressão constante para influenciar aqueles no poder. Em seguida, define advocacy como o processo de informar e influenciar tomadores de decisão para promover mudanças políticas, com base em evidências. Por fim, apresenta os 10 passos para montar uma estratégia de advocacy, incluindo levantamento de questões, definição de objetivos e identificação dos atores envolvidos.
O documento discute a evolução do conceito e da prática de políticas públicas no Brasil, com foco na gestão participativa. Apresenta a trajetória do debate, desde a visão modernista-tecnicista até a abordagem pluralista-deliberativa. Também examina o contexto político-institucional brasileiro e a disseminação dos conselhos e mecanismos de participação nos três níveis de governo.
Behaviorismo, consciêntização e política - o que os conceitos de Controle Ave...Denilso Paixão
O documento discute as manifestações de 2013 no Brasil utilizando conceitos do behaviorismo radical como controle aversivo, contracontrole e metacontingência. Apresenta exemplos de contingências aversivas que levaram aos protestos e como as redes sociais permitiram a agregação de pessoas e disseminação das causas. Questiona o construto da "conscientização" e propõe que as análises devem se basear nas contingências concretas que selecionaram determinados comportamentos.
As transformações sócio-culturais, econômicas e tecnológicas e o crescimento exponencial das mídias exigem que a Campanha Política não leve apenas em consideração as Normas da Teoria da Comunicação no Discurso Político, mas sim possua estratégias discursivas bem elaboradas para alcançar o interesse do eleitorado, saiba utilizar ferramentas como pesquisa, internet e que seja pautada em ações realizadas em prol do desenvolvimento, da saúde e da melhoria na qualidade de vida da população do país.
Comunicação pública nas mídias sociais: novas possibilidades de atuação e vel...inovaDay .
O documento discute as possibilidades e desafios da comunicação pública nas mídias sociais, destacando a importância de se adotar novas abordagens interativas com os cidadãos, mas observando que governos ainda aplicam práticas unidirecionais. Aponta quatro eixos centrais para uma comunicação pública eficaz e ressalta a necessidade de políticas formais para orientar o uso dessas plataformas.
Curso de politicas publicas - professor TadeuTio Hatiro
O documento resume as principais definições, tipos e etapas do processo de formulação e implementação de políticas públicas. É dividido em seções sobre a definição de políticas públicas, os tipos (distributivas, redistributivas e regulatórias), os atores envolvidos e as fases do processo (formação da agenda, formulação, implementação e monitoramento/avaliação).
1) O documento analisa experiências de participação cidadã na formulação de políticas públicas locais na América Latina e Europa.
2) Ele examina quem participa nesses processos e quais desigualdades persistem, além de como o interesse coletivo é construído.
3) O autor conclui que a participação social se tornou um princípio organizador na gestão de políticas públicas locais, mas esses mecanismos precisam lidar com desafios como exclusão e manipulação política.
Apresentação da monografia "Espaço Digital e Participação Real" para a obtenção do título de especialista no Programa de Pós-Graduação em Democracia Participativa, República e Movimentos Sociais - UFMG.
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Os outros textos que compõem o Bapi são: As manifestações de junho e os desafios à participação, de Wagner Romão; A pacificação das favelas do Rio de Janeiro e as organizações da sociedade civil, de Rute Imanishi e Eugênia Motta; Participação e desenvolvimento regional: uma conexão ainda frágil, de Clóvis Henrique de Souza, Paula Fiuza Lima e Joana Alencar; Audiências públicas: fatores que influenciam seu potencial de efetividade, de Igor Fonseca, Raimer Rezende, Marília de Oliveira e Ana Karine Pereira; e, por fim, Pronatec: múltiplos arranjos e ações para ampliar o acesso à educação profissional, de Maria Martha Cassiolato e Ronaldo Garcia.
O documento apresenta um boletim de análise político-institucional do Ipea que contém artigos sobre: 1) as manifestações de junho de 2013 e os desafios à participação institucional; 2) segurança pública, racismo institucional e desenvolvimento sustentável; 3) a pacificação das favelas do Rio de Janeiro e as organizações da sociedade civil.
APRESENTAÇÃO
O Boletim de Análise Político-Institucional, da Diretoria de Estudos e Políticas do Estado, das Instituições e da Democracia (Diest), chega a sua quarta edição num momento em que as refexões sobre as instituições políticas da democracia brasileira estão na ordem do dia. Os protestos que marcaram os meses de junho, julho e agosto de 2013 mostraram o quanto o debate e a construção de novas ideias são fundamentais para o aprimoramento do sistema político e da democracia no país. A população saiu às ruas por melhoras nos serviços públicos, questionando, ao mesmo tempo, o funcionamento e a estrutura das instituições democráticas, o que exige repensá-las de uma forma isenta de moldes preconcebidos.
Este volume do Boletim de Análise Político-Institucional focaliza trabalhos da Diest/Ipea relacionados a aspectos estruturais de algumas das instituições políticas brasileiras e de sua forma de atuação, desde as mais novas, cuja fnalidade é constituir a democracia participativa, às já consolidadas, como a polícia.
Fact-cheking: como identificar fake news nas eleições 2018Yuri Almeida
O documento discute como identificar notícias falsas nas eleições de 2018 em três pontos: (1) define o que são notícias falsas; (2) apresenta técnicas e ferramentas para verificar informações, como bases de dados; (3) discute os desafios das eleições, como a proliferação de notícias falsas em ambientes de disputa e ódio.
Slide de defesa de TCC: Do mensalão ao orçamento secreto: a compra de votos n...FernandoCardoso75
O documento resume um trabalho acadêmico sobre a compra de votos no Parlamento brasileiro, abordando esquemas como o Mensalão e o Orçamento Secreto. O trabalho analisa como essas práticas violam princípios democráticos e afetam negativamente a sociedade, e destaca a importância dos órgãos de controle para combater desvios de recursos públicos.
Semelhante a Fundamentos da Administração Pública - análise de stakeholders em políticas públicas (20)
Slide de defesa de TCC: Do mensalão ao orçamento secreto: a compra de votos n...
Fundamentos da Administração Pública - análise de stakeholders em políticas públicas
1. Fundamentos da Administração Pública
Análise de Stakeholders em Políticas Públicas
Prof. Dr. Diego Mota Vieira
Março de 2024
2. Introdução
• Burocracia de nível de rua:
• "Eu argumento que as decisões de burocratas do nível da rua, as
rotinas que eles estabelecem e os artifícios que eles inventam para
tratar com as incertezas e as pressões do trabalho efetivamente
tornam-se as políticas públicas que eles executam. Eu sustento que a
política pública não é mais bem compreendida como feita nas
legislaturas ou nas suítes dos administradores do alto escalão no
último piso. Estas arenas decisórias são relevantes, claro, mas elas
não representam o quadro completo. À combinação dos lugares onde
as políticas são constituídas, devem-se adicionar os escritórios
lotados e os encontros diários dos trabalhadores do nível da rua
(Lipsky, 1980:xiii).”
Enap Entrevista Papel das Burocracias do Nível da Rua com
Dr. Michael Lipsky (youtube.com)
3. Introdução
• Gomide; Pereira e Machado (2017) argumentam que a dimensão analítica “garantiria que as
políticas públicas fossem tecnicamente sólidas”, a operacional “permitiria o alinhamento
dos recursos disponíveis com as ações, para que elas possam ser implementadas” e que a
dimensão política “auxiliaria na obtenção e sustentação de apoio político para as ações
governamentais;
• A dimensão analítica é crucial para a eficácia de uma política, pois envolve as habilidades do
Estado em diagnosticar os problemas de determinada política pública, os planos para aplicá-
las e a avaliação rigorosa de cada política.
• A dimensão operacional é relevante para a implementação da política. Deve-se levar em
consideração questões sobre competências e alocação dos recursos, por exemplo. Diz
respeito ao suporte que a organização dá aos funcionários para que possam trabalhar,
influenciando o desempenho dos gestores e trabalhadores
• Já a dimensão política implica em apoio, suporte e endosso ligados a legitimidade.
Especialistas não podem subestimar a atuação dos críticos. Para Ramesh et al. (2016) a
capacidade política tem relação com a compreensão que se tem dos stakeholders, no que
eles esperam das políticas e poder fazer com que esses envolvidos possam trabalhar juntos
para conquistar os objetivos desejados
Capacidades Estatais: analítica, operacional e política
4. A capacidade estatal do governo do Distrito Federal no combate à
violência contra a mulher: percepções dos burocratas de nível de rua
Marcos Vinícius de Oliveira Santiago, Diego Mota Vieira, Jessica Eloísa de Oliveira
5. • Lei Maria da Penha, Lei 11.340/2006, que tipifica o crime de violência doméstica e
familiar contra a mulher (BRASIL, 2006);
• Lei do Feminicídio, Lei 13.104/2015, modificou o Código Penal (Decreto-lei nº
2.848/1940) aumentando a pena no crime de homicídio em casos que o motivo é por
razões da vítima ser do sexo feminino;
• Pergunta de pesquisa: como os burocratas de nível de rua percebem a capacidade
estatal do GDF para implementar as Leis 11.340/2006 e 13.104/2015 e combater a
violência contra a mulher?
Introdução
6. Ref. teórico
• Capacidades estatais:
• “as características estruturais e estoques de recursos de um sistema de governo” (PAINTER;
PIERRE, 2005, p.4);
• conjunto de competências e capacidades necessárias para que o Estado possa exercer as suas
funções (XUN; RAMESH; HOLETT, 2015; CUNHA; PEREIRA; GOMIDE, 2017).
• Burocratas de nível de rua:
• estão diretamente envolvidos com a etapa de implementação das políticas públicas;
• Conforme Lima-Silva et al. (2020), esses agentes podem lançar luz sobre a capacidade ou
incapacidade do Estado para aplicar as políticas públicas.
7. Método
• Coleta: entrevistas com roteiro semiestruturado (duração média de 30’);
• Participantes da pesquisa: agentes de segurança pública envolvidos diretamente com a
aplicação de políticas públicas que assegurem o cumprimento da Lei Maria da Penha e da
Lei do Feminícidio pelo GDF.
• Seleção dos participantes da pesquisa: técnica bola-de-neve. Foram realizadas 12
entrevistas (5 policiais militares, 5 policiais civis, entre agentes e delegados, 1 defensor
público e 1 servidor da Defensoria Pública que trabalha em uma seção específica de
combate à violência doméstica);
• Análise dos dados: após a transcrição dos áudios das entrevistas, foi realizada análise de
conteúdo.
8. Resultados principais
• Percepções quanto ao contexto:
• “eu enxergo como uma pandemia em paralelo” (Entrevistado 11);
• “o machismo é uma questão histórica [...] vai precisar de um tempo ainda para que a gente consiga fazer um
exercício que atinja a real necessidade da mulher de ser reconhecida dentro de um parâmetro de igualdade”
(Entrevistado 6);
• Percepções quanto aos elementos que pautam a atuação do burocrata de nível de rua:
• Instrumentos de repressão: após o cometimento do crime, buscando responsabilizar o autor do crime: (1) Ampliar
a autonomia do policial; (2) Criar mecanismos de proteção para evitar reincidência, como por exemplo as medidas
protetivas de urgência; (3) Ampliar investimentos em recursos humanos: contingente e capacitação; (4) Criar
centros específicos de apoio às vítimas e autores dos crimes e mais delegacias especializadas: “diminuir traumas”
(Entrevistado 8); (5) Estreitar a cooperação com o sistema de sáude.
• Instrumentos de prevenção: (1) ações educativas – reprovabilidade do crime, especificar penalidades para os
infratores. “Eu preciso trabalhar com prevenção e com educação em direitos” (Entrevistado 11). “essa questão tem
que começar a ser tratada na escola, é de pequenininho” (Entrevistado 8).
9. Resultados principais
Obstáculos
no combate
à violência
doméstica
Aspecto cultural: visão do homem superior à mulher, banalização da violência doméstica
Consumo de drogas: bebidas alcoólicas ou drogas psicoativas
Falso entendimento da sociedade sobre a violência doméstica: ideia de normalidade
em relação à violência doméstica
Falta de políticas públicas voltadas para o autor: faltam políticas de educação e de atendimento
psicológico para os autores
Machismo institucional: atrapalha o desenvolvimento de ações de combate à
violência doméstica
Mau uso dos recursos na implementação das políticas de combate à violência doméstica
Medo de denunciar: muitas vítimas têm medo de fazer a denúncia
10. Resultados principais
Aspectos favoráveis ao combate à violência doméstica
Atuação
do Estado
Ações de capacitação dos profissionais - Operacional
Interação entre os órgãos: o trabalho conjunto entre órgãos facilita o combate à violência doméstica –
Analítica
Delegacias especializadas para o atendimento de ocorrências do crime - Operacional
Legislação
Alterações legislativas: atualização e inovações para as leis - Política
Qualificação do crime: dar maior relevância ao problema da violência doméstica - Política
Responsabilização da quebra de medida protetiva pelo infrator - Operacional
Lei do PROVID: regulamenta o trabalho da PM para combater a violência doméstica - Operacional
Avanços
da sociedade
Acesso à informação: as pessoas conseguem acessar as informações de forma mais fácil - Analítica
Maior visibilidade sobre o tema: mais pessoas refletindo sobre a questão da violência doméstica -
Política
11. Resultados principais
• As capacidades do GDF:
• Analítica: polícias militar e civil tem estrutura específica de inteligência: "a gente aqui tem estatística
nossa [...], a gente tem como fazer essa nossa avaliação local e também a das outras regiões
administrativas“ (Entrevistado 5).
• Operacional: apesar de inúmeras políticas em vigência, a percepção é que falta efetividade na alocação
dos recursos. O gap está na abordagem preventiva em relação ao papel do homem como potencial infrator.
• O Entrevistado 4/1:“não tem uma campanha focando na educação do autor, da masculinidade, não
tem, não existe isso, isso não é discutido, isso não é dito, isso não é falado”.
• Entrevistado 4/2: “eu aposto em políticas públicas para os homens, isso a gente deveria discutir mais, e
sugerir”.
• Política: é preciso aprofundar a adesão do governo e sociedade. “existência de pessoas dentro do
parlamento que dificultam as ações que desenvolvam as políticas de combate à violência doméstica contra
a mulher” (Entrevistado 6).
12. Conclusão
• Sugestões para futuras pesquisas:
• (1) mapear a rede de políticas públicas de combate à violência contra à mulher no DF e avaliar a sua
efetividade;
• (2) caracterizar os seus stakeholders conforme o grau de influência e os papéis exercidos formal e
informalmente no planejamento e implementação das políticas;
• (3) analisar como a interação com os diferentes stakeholders pode favorecer o desenvolvimento das
capacidades analítica, operacional e política do GDF;
• (4) diversificar a seleção de entrevistados ao descrever as percepções de burocratas de nível de rua acerca da
capacidade estatal do GDF para o enfrentamento da violência contra à mulher (ex: profissionais da saúde);
• (5) identificar outras políticas locais voltadas para a redução da desigualdade entre gêneros observando
intersecções e pontos de sinergia.
13. Atividade em grupos:
a) Selecione um dos colegas do grupo e peça para que ele descreva a sua rotina em um dia
típico de trabalho, do início ao fim. Em seguida, pergunte:
o em que situações rotineiras do trabalho há espaço para você exercer a sua
discricionariedade?
o poderia citar alguma situação em que sua atuação discricionária foi questionada pela
chefia? E pelos seus pares? E ao contrário, alguma situação em sua decisão
discricionária foi elogiada pela chefia e pelos pares?
b) Qual é a importância da discricionariedade nas funções de segurança pública?
c) Como equilibrar a discricionariedade com transparência e controle? Exemplifique.
d) Qual projeto, ação, política ou programa cada membro do grupo está envolvido em sua
organização? Monte um quadro com a percepção de cada membro do grupo a respeito da
capacidade estatal (analítica, operacional e política) do seu órgão para lidar com a ação em
que você está envolvido.
e) Como os burocratas de nível de rua podem contribuir para a organização adquirir e
mobilizar capacidades estatais?
14. Órgão e ação Cap. analítica Cap.
Operacional
Cap. política
Fulano
Beltrano
Ciclano
Exemplo do quadro para questão D: