SlideShare uma empresa Scribd logo
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ABELHEIRA - 150083
SEDE - ESCOLA BÁSICA DA ABELHEIRA– 343365
José Carlos Maciel Pires de Lima 2008/20091
 Competência visada: 1. Conhecimento explícito da língua: distinguir as
diferentes formas de ligação de orações – a coordenação
 Objectivos:  Rever as conjunções coordenativas e os processos de
coordenação.
As conjunções são palavras invariáveis que servem para articular/ligar frases ou
elementos semelhantes da mesma frase.
Há dois tipos de conjunções: coordenativas e subordinativas.
Conjunções coordenativas – ligam dois elementos semelhantes da mesma frase ou
duas frases da mesma natureza, independentes gramaticalmente mas entre as quais
existe uma relação.
Ex. :
Alguns rapazes e algumas raparigas foram ao cinema.
Hoje foram ao cinema, mas amanhã vão ao teatro.
A frase pode ser constituída por uma ou mais orações.
Uma oração é a unidade gramatical organizada à volta de um verbo.
Frase simples é aquela que é constituída por uma única oração, contendo,
portanto, um só verbo conjugado (apresenta, assim, apenas um sujeito e um predicado).
Ex.: Os meus pais oferecem-me muitos livros.
Frase simples ou oração (um só verbo conjugado)
Frase complexa é aquela que é constituída por duas ou mais orações.
Apresenta, portanto, mais do que um predicado e muitas vezes mais do que um sujeito.
Ex.: Os meus pais oferecem-me muitos livros porque eu gosto muito de ler.
Frase complexa (dois verbos conjugados)
Há duas maneiras de organizar as orações na frase complexa: a coordenação
e a subordinação.
Coordenação/Orações coordenadas
Os meus pais saíram. Eu fiquei em casa a ler.
Frase simples (oração independente) Frase simples (oração
independente)
Estas duas frases simples e independentes podem ser transformadas numa frase
complexa, estabelecendo-se entre elas uma relação de coordenação através de uma
conjunção coordenativa.
FRASE SIMPLES /FRASE COMPLEXA
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ABELHEIRA - 150083
SEDE - ESCOLA BÁSICA DA ABELHEIRA– 343365
José Carlos Maciel Pires de Lima 2008/20092
Ex.: Os meus pais foram ao cinema, mas eu fiquei em casa a ler.
Oração coordenada oração coordenada
Conjunção coordenativa
Como verificas, as orações coordenadas não dependem umas das outras; podem,
por isso, separar-se e constituir orações independentes.
As orações coordenadas podem ser copulativas, adversativas, disjuntivas e
conclusivas conforme a conjunção coordenativa que as liga.
COORDENATIVAS CONJUNÇÕES
LOCUÇÕES
Copulativas
(indicam adição)
e, nem, também, que
não só ... mas também,
não só ... como também,
tanto ... como
Adversativas
(indicam oposição)
mas
apesar disso, no entanto,
ainda assim, não obstante,
de outra sorte
Disjuntivas
(indicam alternativa)
ou
ou ... ou, já ... já, ora...ora,
nem ... nem, quer ... quer,
seja... seja, seja ... ou
Conclusivas
(exprimem uma conclusão)
logo, pois, portanto
por conseguinte,
por consequência
Conjunção coordenativa copulativa
Conjunção que introduz um elemento coordenado a um outro elemento e que
exprime uma relação de conjunção.
Esta relação significa que o que é expresso num dos elementos coordenados é
compatível com o que é expresso nos restantes elementos coordenados, podendo tal
compatibilidade concretizar-se numa simples adição (i) ou numa sequencialização
temporal (ii).
Conjunções coordenativas copulativas:
a) não correlativas
e
nem
b) correlativas
nem... nem
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ABELHEIRA - 150083
SEDE - ESCOLA BÁSICA DA ABELHEIRA– 343365
José Carlos Maciel Pires de Lima 2008/20093
Locuções conjuntivas de coordenação copulativa:
não só... mas também
não só... como (também)
Exemplos:
(i) [[Comi queijo] [e bebi leite]].
(ii) [[Cheguei] [,vi] [e venci]].
NOTA: A tradição gramatical tem chamado também a estas conjunções "conjunções
coordenativas aditivas".
Conjunção coordenativa adversativa
Conjunção que introduz um elemento coordenado a um outro elemento e com o qual
estabelece uma relação de oposição ou contraste.
Esta relação exprime que, ao contrário do que seria esperado dado o nosso
conhecimento do mundo, o facto de se verificar o que é expresso no primeiro elemento
coordenado não impede que se verifique o que é expresso no segundo elemento
coordenado (i).
Conjunções coordenativas adversativas:
mas
Locução conjuntiva de coordenação adversativa:
no entanto
Exemplo:
(i) [[A Maria não estudou] [mas passou no exame]].
Conjunção coordenativa disjuntiva
Conjunção que introduz um elemento coordenado a um outro elemento e com o qual
estabelece uma relação de disjunção.
Esta relação significa que as situações expressas nos elementos coordenados são
apresentadas como alternativas. Essas alternativas podem excluir-se mutuamente, caso
em que temos uma disjunção exclusiva (i), ou podem não se excluir, caso em que temos
uma disjunção inclusiva (ii).
Conjunções coordenativas disjuntivas:
a) não correlativas
ou
b) correlativas
ou... ou
quer... quer
seja... seja
ora... ora
AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ABELHEIRA - 150083
SEDE - ESCOLA BÁSICA DA ABELHEIRA– 343365
José Carlos Maciel Pires de Lima 2008/20094
Exemplos:
(i) Lá em casa comes [[ou arroz] [ou salada]]. (= se comeres arroz não comes
salada e vice-versa)
(ii) Lá em casa comes [[quer arroz] [quer salada]]. (= se comeres arroz, isso não
impede que comas salada e vice-versa)
Conjunções coordenativas conclusivas
Conjunção que introduz um elemento coordenado a um outro elemento e com o qual
estabelece uma relação de condição-consequência.
Esta relação de condição-consequência significa que o que é expresso em um dos
elementos coordenado é / pode ser causa ou condição para a situação expressa no outro
elemento coordenado (i).
Conjunções coordenativas conclusivas:
e
pois
portanto
logo
assim
Locuções conjuntivas de coordenação conclusivas:
por conseguinte
por consequência
por isso
Exemplo:
(i) [[Não estudes] [e verás]].
NOTA: A tradição gramatical costuma também mencionar as conjunções
coordenativas explicativas, que, nesta classificação e segundo a definição aqui
apresentada, se encontram integradas no conjunto das conjunções coordenativas
conclusivas.
Agora que acabou de ler esta pequena Ficha Informativa, responda à seguinte questão
de modo a poder auto-avaliar o seu desempenho e, desse modo, também as suas aprendizagens.
Considerei que o conteúdo presente nesta Ficha de Informativa era de compreensão:
1. Muito fácil 2. Fácil 3. Difícil 4. Muito difícil
porque ________________________________________________________________
O professor,
____________________________
(José Carlos Maciel Pires de Lima)

Mais conteúdo relacionado

Mais de Carlos Lima

Agenda semanal 20 abril-maio
Agenda semanal 20   abril-maioAgenda semanal 20   abril-maio
Agenda semanal 20 abril-maio
Carlos Lima
 
Frase simples final
Frase simples finalFrase simples final
Frase simples final
Carlos Lima
 
Matriz 7.º ano 2015 2016-1
Matriz 7.º ano 2015 2016-1Matriz 7.º ano 2015 2016-1
Matriz 7.º ano 2015 2016-1
Carlos Lima
 
Kit saber-o-futuro final
Kit saber-o-futuro finalKit saber-o-futuro final
Kit saber-o-futuro final
Carlos Lima
 
Despacho 9004 a-2016 de 13 de julho (1)
Despacho 9004 a-2016 de 13 de julho (1)Despacho 9004 a-2016 de 13 de julho (1)
Despacho 9004 a-2016 de 13 de julho (1)
Carlos Lima
 
Descrição explicação
Descrição explicaçãoDescrição explicação
Descrição explicação
Carlos Lima
 
Grelha notícia
Grelha notíciaGrelha notícia
Grelha notícia
Carlos Lima
 
Calendario
CalendarioCalendario
Calendario
Carlos Lima
 
Calendário escolar 2015
Calendário escolar 2015Calendário escolar 2015
Calendário escolar 2015
Carlos Lima
 
13801
1380113801
Ficha formativa cartoon crítica
Ficha formativa cartoon críticaFicha formativa cartoon crítica
Ficha formativa cartoon crítica
Carlos Lima
 
Ficha avaliação reportagem notícia
Ficha avaliação reportagem notíciaFicha avaliação reportagem notícia
Ficha avaliação reportagem notícia
Carlos Lima
 
Grelha cronológica1
Grelha cronológica1Grelha cronológica1
Grelha cronológica1
Carlos Lima
 
Cartaz moita flores
Cartaz moita floresCartaz moita flores
Cartaz moita flores
Carlos Lima
 
Cartaz moita flores
Cartaz moita floresCartaz moita flores
Cartaz moita flores
Carlos Lima
 
Cartaz tertulia
Cartaz tertuliaCartaz tertulia
Cartaz tertulia
Carlos Lima
 
Concurso Cherub: final
Concurso Cherub: finalConcurso Cherub: final
Concurso Cherub: final
Carlos Lima
 
Semanadaleiturajimeadela
SemanadaleiturajimeadelaSemanadaleiturajimeadela
Semanadaleiturajimeadela
Carlos Lima
 
Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor
Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autorDeclaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor
Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor
Carlos Lima
 
Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor menores d...
Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor   menores d...Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor   menores d...
Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor menores d...
Carlos Lima
 

Mais de Carlos Lima (20)

Agenda semanal 20 abril-maio
Agenda semanal 20   abril-maioAgenda semanal 20   abril-maio
Agenda semanal 20 abril-maio
 
Frase simples final
Frase simples finalFrase simples final
Frase simples final
 
Matriz 7.º ano 2015 2016-1
Matriz 7.º ano 2015 2016-1Matriz 7.º ano 2015 2016-1
Matriz 7.º ano 2015 2016-1
 
Kit saber-o-futuro final
Kit saber-o-futuro finalKit saber-o-futuro final
Kit saber-o-futuro final
 
Despacho 9004 a-2016 de 13 de julho (1)
Despacho 9004 a-2016 de 13 de julho (1)Despacho 9004 a-2016 de 13 de julho (1)
Despacho 9004 a-2016 de 13 de julho (1)
 
Descrição explicação
Descrição explicaçãoDescrição explicação
Descrição explicação
 
Grelha notícia
Grelha notíciaGrelha notícia
Grelha notícia
 
Calendario
CalendarioCalendario
Calendario
 
Calendário escolar 2015
Calendário escolar 2015Calendário escolar 2015
Calendário escolar 2015
 
13801
1380113801
13801
 
Ficha formativa cartoon crítica
Ficha formativa cartoon críticaFicha formativa cartoon crítica
Ficha formativa cartoon crítica
 
Ficha avaliação reportagem notícia
Ficha avaliação reportagem notíciaFicha avaliação reportagem notícia
Ficha avaliação reportagem notícia
 
Grelha cronológica1
Grelha cronológica1Grelha cronológica1
Grelha cronológica1
 
Cartaz moita flores
Cartaz moita floresCartaz moita flores
Cartaz moita flores
 
Cartaz moita flores
Cartaz moita floresCartaz moita flores
Cartaz moita flores
 
Cartaz tertulia
Cartaz tertuliaCartaz tertulia
Cartaz tertulia
 
Concurso Cherub: final
Concurso Cherub: finalConcurso Cherub: final
Concurso Cherub: final
 
Semanadaleiturajimeadela
SemanadaleiturajimeadelaSemanadaleiturajimeadela
Semanadaleiturajimeadela
 
Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor
Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autorDeclaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor
Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor
 
Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor menores d...
Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor   menores d...Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor   menores d...
Declaração de aceitação de normas e cedência de direitos de autor menores d...
 

Último

Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Zenir Carmen Bez Trombeta
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
AntnioManuelAgdoma
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
profesfrancleite
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
MarcosPaulo777883
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
lveiga112
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
Marlene Cunhada
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
AmiltonAparecido1
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
AurelianoFerreirades2
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
rloureiro1
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
PatriciaZanoli
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
KleginaldoPaz2
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
fernandacosta37763
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
PatriciaZanoli
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
mamaeieby
 

Último (20)

Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptxCartinhas de solidariedade e esperança.pptx
Cartinhas de solidariedade e esperança.pptx
 
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
347018542-PAULINA-CHIZIANE-Balada-de-Amor-ao-Vento-pdf.pdf
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do AssaréFamílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
Famílias Que Contribuíram Para O Crescimento Do Assaré
 
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptxTreinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
Treinamento NR 38 - CORPO PRINCIPAL da NORMA.pptx
 
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdfTestes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
Testes + soluções_Mensagens12 )11111.pdf
 
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
GÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptxGÊNERO      TEXTUAL     -     POEMA.pptx
GÊNERO TEXTUAL - POEMA.pptx
 
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdfOS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
OS elementos de uma boa Redação para o ENEM.pdf
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdfA QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
A QUESTÃO ANTROPOLÓGICA: O QUE SOMOS OU QUEM SOMOS.pdf
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
As sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativasAs sequências didáticas: práticas educativas
As sequências didáticas: práticas educativas
 
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.pptLeis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
Leis de Mendel - as ervilhas e a maneira simples de entender.ppt
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vidakarl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
 
Atividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º anoAtividade de reforço de matemática 2º ano
Atividade de reforço de matemática 2º ano
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
2020_09_17 - Biomas Mundiais [Salvo automaticamente].pptx
 
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantilVogais Ilustrados para alfabetização infantil
Vogais Ilustrados para alfabetização infantil
 

Frase simples final

  • 1. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ABELHEIRA - 150083 SEDE - ESCOLA BÁSICA DA ABELHEIRA– 343365 José Carlos Maciel Pires de Lima 2008/20091  Competência visada: 1. Conhecimento explícito da língua: distinguir as diferentes formas de ligação de orações – a coordenação  Objectivos:  Rever as conjunções coordenativas e os processos de coordenação. As conjunções são palavras invariáveis que servem para articular/ligar frases ou elementos semelhantes da mesma frase. Há dois tipos de conjunções: coordenativas e subordinativas. Conjunções coordenativas – ligam dois elementos semelhantes da mesma frase ou duas frases da mesma natureza, independentes gramaticalmente mas entre as quais existe uma relação. Ex. : Alguns rapazes e algumas raparigas foram ao cinema. Hoje foram ao cinema, mas amanhã vão ao teatro. A frase pode ser constituída por uma ou mais orações. Uma oração é a unidade gramatical organizada à volta de um verbo. Frase simples é aquela que é constituída por uma única oração, contendo, portanto, um só verbo conjugado (apresenta, assim, apenas um sujeito e um predicado). Ex.: Os meus pais oferecem-me muitos livros. Frase simples ou oração (um só verbo conjugado) Frase complexa é aquela que é constituída por duas ou mais orações. Apresenta, portanto, mais do que um predicado e muitas vezes mais do que um sujeito. Ex.: Os meus pais oferecem-me muitos livros porque eu gosto muito de ler. Frase complexa (dois verbos conjugados) Há duas maneiras de organizar as orações na frase complexa: a coordenação e a subordinação. Coordenação/Orações coordenadas Os meus pais saíram. Eu fiquei em casa a ler. Frase simples (oração independente) Frase simples (oração independente) Estas duas frases simples e independentes podem ser transformadas numa frase complexa, estabelecendo-se entre elas uma relação de coordenação através de uma conjunção coordenativa. FRASE SIMPLES /FRASE COMPLEXA
  • 2. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ABELHEIRA - 150083 SEDE - ESCOLA BÁSICA DA ABELHEIRA– 343365 José Carlos Maciel Pires de Lima 2008/20092 Ex.: Os meus pais foram ao cinema, mas eu fiquei em casa a ler. Oração coordenada oração coordenada Conjunção coordenativa Como verificas, as orações coordenadas não dependem umas das outras; podem, por isso, separar-se e constituir orações independentes. As orações coordenadas podem ser copulativas, adversativas, disjuntivas e conclusivas conforme a conjunção coordenativa que as liga. COORDENATIVAS CONJUNÇÕES LOCUÇÕES Copulativas (indicam adição) e, nem, também, que não só ... mas também, não só ... como também, tanto ... como Adversativas (indicam oposição) mas apesar disso, no entanto, ainda assim, não obstante, de outra sorte Disjuntivas (indicam alternativa) ou ou ... ou, já ... já, ora...ora, nem ... nem, quer ... quer, seja... seja, seja ... ou Conclusivas (exprimem uma conclusão) logo, pois, portanto por conseguinte, por consequência Conjunção coordenativa copulativa Conjunção que introduz um elemento coordenado a um outro elemento e que exprime uma relação de conjunção. Esta relação significa que o que é expresso num dos elementos coordenados é compatível com o que é expresso nos restantes elementos coordenados, podendo tal compatibilidade concretizar-se numa simples adição (i) ou numa sequencialização temporal (ii). Conjunções coordenativas copulativas: a) não correlativas e nem b) correlativas nem... nem
  • 3. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ABELHEIRA - 150083 SEDE - ESCOLA BÁSICA DA ABELHEIRA– 343365 José Carlos Maciel Pires de Lima 2008/20093 Locuções conjuntivas de coordenação copulativa: não só... mas também não só... como (também) Exemplos: (i) [[Comi queijo] [e bebi leite]]. (ii) [[Cheguei] [,vi] [e venci]]. NOTA: A tradição gramatical tem chamado também a estas conjunções "conjunções coordenativas aditivas". Conjunção coordenativa adversativa Conjunção que introduz um elemento coordenado a um outro elemento e com o qual estabelece uma relação de oposição ou contraste. Esta relação exprime que, ao contrário do que seria esperado dado o nosso conhecimento do mundo, o facto de se verificar o que é expresso no primeiro elemento coordenado não impede que se verifique o que é expresso no segundo elemento coordenado (i). Conjunções coordenativas adversativas: mas Locução conjuntiva de coordenação adversativa: no entanto Exemplo: (i) [[A Maria não estudou] [mas passou no exame]]. Conjunção coordenativa disjuntiva Conjunção que introduz um elemento coordenado a um outro elemento e com o qual estabelece uma relação de disjunção. Esta relação significa que as situações expressas nos elementos coordenados são apresentadas como alternativas. Essas alternativas podem excluir-se mutuamente, caso em que temos uma disjunção exclusiva (i), ou podem não se excluir, caso em que temos uma disjunção inclusiva (ii). Conjunções coordenativas disjuntivas: a) não correlativas ou b) correlativas ou... ou quer... quer seja... seja ora... ora
  • 4. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA ABELHEIRA - 150083 SEDE - ESCOLA BÁSICA DA ABELHEIRA– 343365 José Carlos Maciel Pires de Lima 2008/20094 Exemplos: (i) Lá em casa comes [[ou arroz] [ou salada]]. (= se comeres arroz não comes salada e vice-versa) (ii) Lá em casa comes [[quer arroz] [quer salada]]. (= se comeres arroz, isso não impede que comas salada e vice-versa) Conjunções coordenativas conclusivas Conjunção que introduz um elemento coordenado a um outro elemento e com o qual estabelece uma relação de condição-consequência. Esta relação de condição-consequência significa que o que é expresso em um dos elementos coordenado é / pode ser causa ou condição para a situação expressa no outro elemento coordenado (i). Conjunções coordenativas conclusivas: e pois portanto logo assim Locuções conjuntivas de coordenação conclusivas: por conseguinte por consequência por isso Exemplo: (i) [[Não estudes] [e verás]]. NOTA: A tradição gramatical costuma também mencionar as conjunções coordenativas explicativas, que, nesta classificação e segundo a definição aqui apresentada, se encontram integradas no conjunto das conjunções coordenativas conclusivas. Agora que acabou de ler esta pequena Ficha Informativa, responda à seguinte questão de modo a poder auto-avaliar o seu desempenho e, desse modo, também as suas aprendizagens. Considerei que o conteúdo presente nesta Ficha de Informativa era de compreensão: 1. Muito fácil 2. Fácil 3. Difícil 4. Muito difícil porque ________________________________________________________________ O professor, ____________________________ (José Carlos Maciel Pires de Lima)