2. Apresentação do Caso
• Paciente C.P.K, sexo feminino, 78 anos, peso de 69kg500g, com altura de
1,58, aposentada, teve uma fratura de tornozelo esquerdo no dia
05/12/2022 ao caminhar na rua sofreu um mal estar e teve uma queda,
nessa hora os seus joelhos “dobraram” e o seu “bumbum” bateu nos seus
tornozelos, assim causando a fratura de um deles (esquerdo). Foi
realizada a cirurgia no tornozelo esquerdo, a mesma colocou placa e
parafusos ( há 20 anos atrás a mesma já tinha feito uma outra cirurgia no
tornozelo direito), essa cirurgia foi feita acima do maléolo lateral,
compareceu a Clínica Escola CLESAM, para as sessões de fisioterapia, a
mesma chegou sem queixas emocionais, afirma que não fuma e nem
bebe.
3. Diagnóstico Clinico e Diagnóstico Cinético
funcional
• Diagnóstico Clinico: Fratura de tornozelo esquerdo.
• Diagnóstico Cinético Funcional: ADM reduzida para dorsiflexão e
plantiflexão, Fraqueza muscular global, assim ocasionando “algum”
prejuízo na sua marcha e equilíbrio.
• Fisiopatologia da Doença: As fraturas de tornozelo são comuns no dia a
dia. Elas podem ser divididas em fraturas maleolares (mais comuns) e
fraturas do pilão tibial. De modo geral podemos dizer que as fraturas
maleolares ocorrem devido a traumas que envolvem rotação (torção) do
pé e do tornozelo, já as fraturas do pilão estão associadas a quedas de
altura com impacto de maior energia.
4. Os tipos de cirurgias nesses casos são:
Tratamentos não cirúrgicos
• Normalmente, as fraturas em que o osso não está fora do lugar ou que
está apenas um pouco fora do lugar e o tornozelo é estável, vários
métodos diferentes são usados para proteger a fratura, que vão desde um
tênis de cano alto a um gesso na perna.
Tratamento cirúrgico
• Osteossíntese (uso de pinos e placas) podendo utilizar também hastes e
parafusos.
• Artroscopia cirúrgica (ela é menos invasiva e a sua indicação é para
retirada de corpos livres e calcificação, tratamento das fraturas
osteocondrais, artrodese tibiotalar.
6. Anamnese e Achados da Avaliação
• Na sua QP, paciente informa que “não há, pois informa que hoje não sente
mais nenhum incômodo no tornozelo esquerdo, mas quando há uma
mudança de tempo, surge um certo incômodo, mas isso não afeta nas
duas AVD’s. Paciente relata que já teve outras fraturas, a primeira foi a 40
anos atrás ( fratura no braço esquerdo) e a segunda a 20 anos atras (
fratura no tornozelo direto). Paciente é hipertensa ( controlada),
cardiopata ( isso de medicamentos e já teve COVID. Nos seus achados
de avaliação, desde a hora da paciente entrar na clínica ela já estava
sendo observada, na palpação havia sinal de cacifo ++ e temperatura e
sensibilidade preservadas. Foi utilizado a goniometria para mensuração
de ADM da dorsi e plantiflexão.
7. Plano de Tratamento
Objetivos do tratamento:
• Ganhar ADM do tornozelo esquerdo;
• Melhorar a força das musculaturas estabilizadoras do tornozelo;
• Melhora a marcha e equilíbrio.
Condutas:
• Exercícios passivos e ativos para ganho de mobilidade do tornozelo
esquerdo;
• Trabalhando a musculatura para ganho de força muscular e
propriocepção do mesmo;
• Trabalhar a marcha e o equilíbrio do paciente.
9. METODOLOGIA
• Para o desenvolvimento desse trabalho foi usado como metodologia
uma revisão de literatura, método de estudo que é realizado, por
meio de um levantamento bibliográfico, cujo a finalidade foi obter
uma compreensão mais abrangente sobre os tipos de Fraturas de
tornozelo. O levantamento bibliográfico foi realizado online, nas bases
de dados Scielo,PubMed e PEDro. Produzidos na última década,
publicados na literatura nacional e internacional (inglês e espanhol),
disponíveis na íntegra. A pesquisa bibliográfica realizada utilizou os
descritores “Fisioterapia”, “Fratura”, “Tornozelo” e “reabilitação”
(“Physiotherapy”, “fracture”, “ankle” and “rehabilitation”).
10. Conclusão
• Podemos concluir que o prognóstico da paciente é bom, pois a mesma
apresenta um histórico recente de melhora, contribuindo assim com as
atividades e testes oferecidos. E de acordo com as buscas em artigos
relacionados ao caso da paciente os exercícios prescritos não fogem da
normalidade da lesão que a mesma possui.
11. Referências
• Vieira GC, Barros ARSB. Tratamento fisioterapêutico das fraturas do tipo
B e C de Weber. Fisioter bras 2005 Nov/Dez; 6(6): 405-11.
• Carvalho STRF, Filho FAP, Delgado MO. Fisiologia articular aplicada na
terapia manual para recuperação funcional pós-fratura do tornozelo.
Fisioter ser 2007; 2(3): 210-4
• Gabriel MRS, Petit JD, Carril MLS. Fisioterapia em traumatologia,
ortopedia e reumatologia. Iª Ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.