2. Estamos em dezembro! Começam a surgir as rotineiras propagandas
comerciais tendo como mote as festividades natalinas.
Numa sociedade marcada pelo consumismo é inevitável a exploração
comercial, pelos veículos de comunicação, dessa data tão significativa,
resultado da materialidade ainda tão presente em nós. Comidas típicas da
época são fartamente consumidas, presentes são trocados por aqueles que
se estimam e uma alegria festiva contagia a todos. Mas será o Natal uma
festa puramente material? Certamente que não. O nascimento de Jesus,
sem dúvida, é motivo de júbilo e deve ser comemorado pelos cristão,
inclusive com as festas tradicionais.
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3. Todavia, é importante que o caráter espiritual da data não seja relegado a
um plano secundário. Não podemos esquecer o ensinamento deixado
pelo Mestre, que fez do amor a Deus e ao próximo o mandamento maior.
E, esse amor que o Cristo ensinou e exemplificou deve estar presente não
apenas nessa noite, mas no nosso dia a dia, durante todo o ano. Quando
indagado pelo doutor da lei sobre o que fazer para ganhar a vida eterna, o
meigo Rabi não apontou o caminho do formalismo religioso nem o
conhecimento dos textos sagrados como a condição essencial para esse
fim.
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4. Recomendou, isto sim, a vivência do amor ao próximo. Deixou claro que
a prática desse amor não é prerrogativa de religiosos, mas de espíritos
nobres, compassivos, que se apiedam do semelhante. O samaritano da
parábola contada na ocasião era renegado pelos outros segmentos
daquele povo. Porém, sabia amar.
As comemorações do Natal são um momento oportuno para que façamos
uma avaliação dos sentimentos que estamos praticando. Com toda
certeza, se nos avaliarmos com sinceridade, constataremos que ainda
enfrentamos dificuldades internas para atendermos integralmente a
orientação de Jesus.
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5. No entanto, que perseverar, como fez o aniversariante do dia até vencer o
mundo e tornar-se um espírito puro. A reunião familiar nesse dia é muito
importante, a alegria manifestada é válida, a mesa farta e os presentes
também, desde que façamos de tudo isso um marco para nos tornarmos
mais solidários, fraternos e amorosos com o próximo. Que passemos a
dar menor importância aos gozos proporcionados pela matéria e
valorizemos mais as verdadeiras conquistas, que são as do espírito.
Aquelas que se constituem os verdadeiros tesouros de que nos falou
Jesus, que a traça e a ferrugem não consomem nem os ladrões roubam.
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6. Muita Paz!
Meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br
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