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OPERAÇÕES DA INDÚSTRIA QUÍMICA
IFRN – NOVA CRUZ – CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA
Prof. Samuel Alves de Oliveira
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
TEMPERATURA
É medida da energia cinética da
VIBRAÇÃO DAS PARTÍCULAS em um
sistema.
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
ENERGIA TÉRMICA
SOMATÓRIO DAS ENERGIAS CINÉTICAS
das partículas do sistema.
TRANSFERÊNCIA DE CALOR
TRANSIÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA de
uma corpo mais quente para um mais
frio.
FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
Condução Convecção Radiação
CONDUÇÃO
Propagação do calor por meio do
CONTATO DAS MOLÉCULAS de duas
ou mais substâncias com temperaturas
diferentes.
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
MECANISMO DE PROPAGAÇÃO
Energia é transferida por impacto elástico
nos fluidos, por difusão de elétrons livres
no metais e vibração em outros sólidos.
1
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Ocorre em todas os estados físicos, mas
PRINCIPALMENTE EM SÓLIDOS.
LEI DE FORRIER PARA CONDUÇÃO
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
𝒒 = 𝒌𝑨
∆𝑻
𝒙
Onde:
: Fluxo de Calor (W ou J/s)
𝒒
: Condutividade térmica (W/m.K)
: Área de troca térmica (m2)
: Diferença de temperatura (K)
: Espessura da parede de troca (m)
𝒌
𝑨
∆𝑻
𝒙
𝑨
𝒒 𝒒
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𝑻𝟏 𝑻𝟐
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CONDUTIVIDADE TÉRMICA (W/m.K) DE ALGUNS MATERIAIS A 300 K
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
15,1
Aço
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Cobre
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Tijolo
Obs.: Esses valores são dependentes da temperatura do material
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
CONVECÇÃO
Transporte de calor e massa pelo
movimento de um fluido devido à sua
DIFERENÇA DE DENSIDADE,
especialmente por meio de calor.
MECANISMO DE PROPAGAÇÃO
Energia é transferida por DIFUSÃO
aleatória de partículas e por ADVECÇÃO,
pelo movimento das correntes no fluido.
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2
Ocorre em LÍQUIDOS E GASES, com o
princípio do menos denso sobe e mais
denso desce.
LEI DE RESFRIAMENTO DE NEWTON
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
𝒒 = 𝒉𝑨(𝑻𝒔 − 𝑻∞)
Onde:
: Fluxo de Calor (W ou J/s)
𝒒
: Coeficiente convectivo(W/m2.K)
: Área de troca térmica (m2)
: Temperatura da superfície (K)
: Temperatura do fluido (K)
𝒉
𝑨
𝑻𝒔
𝑻∞
𝑨
𝒒
𝑻∞ 𝒉
𝑻𝒔
COEFICIENTE CONVECTIVO (W/m2.K) DE ALGUNS SUBSTÂNCIAS
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
2 a 25
Gás em Convecção
Natural
25 a 250
Gás em Convecção
Forçada
50 a 1.000
Líquido em
Convecção Natural
1.000 a 20.000
Obs.: Esses valores são dependentes das propriedades das substâncias e as condições do meio
Líquido em
Convecção Forçada
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
RADIAÇÃO
Propagação do calor por meio de ONDAS
ELETROMAGNÉTICAS emitidas por um
corpo em qualquer temperatura.
MECANISMO DE PROPAGAÇÃO
Gerada pelo movimento de partículas
carregadas na matéria que oscila as
cargas que compõem os átomos
gerando radiação eletromagnética.
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TODA SUBSTÂNCIA com temperatura
maior do que 0 K (Zero absoluto) emite
radiação térmica.
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4
Cada corpo possui uma taxa de
emissão diferente de energia.
Não necessita de um meio de
propagação. Ocorrendo com
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FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
MECANISMO DE PROPAGAÇÃO
5
O emissividade máxima ocorre no
chamado CORPO NEGRO IDEAL.
6
O olho humana detecta uma cor
especifica para cada emissão em um
corpo negro .
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
COR OBSERVADA PELO OLHO HUMANO
EMITIDA POR UM CORPO NEGRO
°C (K) COR
480 °C (753,15 K) Brilho avermelhado fraco
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930 °C (1203,15 K) Laranja brilhante
1100 °C (1373,15 K) Laranja amarelado pálido
1300 °C (1573,15 K) Amarelo claro
> 1400 °C (1673,15 K) Branco
LEI DE STEFAN-BOLTZMANN
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
𝒒 = 𝜺𝝈𝑨(𝑻𝒔
𝟒
− 𝑻𝒗𝒊𝒛
𝟒
)
Onde:
: Fluxo de Calor (W ou J/s)
𝒒
: Emissividade
: Área de troca térmica (m2)
: Temperatura da superfície (K)
: Temperatura da vizinhança (K)
𝜺
𝑨
𝑻𝒔
𝑻𝒗𝒊𝒛
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𝝈
𝒒
𝑻𝒗𝒊𝒛
𝜺
𝑻𝒔
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EMISSIVIDADE DE ALGUNS TIPOS DE CORPOS A 300 K
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
1
Corpo Negro
Ideal
0,88 a 0,95
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Obs.: Esses valores são dependentes das temperatura dos corpos
Aço Inox
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TROCADORES DE CALOR
TROCADORES DE CALOR
DEFINIÇÃO
Dispositivo para TRANSFERÊNCIA DE
CALOR DE UM FLUIDO PARA O OUTRO,
encontrando-se estes a temperaturas
diferentes.
E esses fluidos podem ser SEPARADOS
POR UMA PAREDE SÓLIDA, tanto que
eles nunca misturam-se, ou podem estar
em contato direto.
Normalmente inserido num processo com
a FINALIDADE DE AQUECER OU ESFRIAR
um determinado fluido.
TROCADORES DE CALOR
APLICAÇÃO
• Aquecedores
• Refrigeração
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• Usinas de geração de energia
• INDÚSTRIAS QUÍMICAS
• Indústrias petroquímicas
• Refinaria de petróleo
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TROCADORES DE CALOR
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TROCADORES DE CALOR
TIPOS DE TROCADORES DE CALOR
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DEFINIÇÃO
Consiste em dois tubos concêntricos, de
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ESCOA PELO TUBO INTERNO E O OUTRO
PELA PARTE ANULAR entre tubos.
TROCADOR DE TUBOS CONCÊNTRICOS
APLICAÇÃO
1
Equipamento de BAIXO CUSTO porém
de menor eficiência.
2
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para ter maior eficiência de troca térmica.
3
Usado para troca térmica entre fluidos
de BAIXA VAZÃO.
TROCADOR DE TUBOS CONCÊNTRICOS
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4
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3
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1
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5
6
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TROCADOR DE CASCOS E TUBOS
DEFINIÇÃO
Consiste em vários tubos internos em
casco onde UM FLUIDO ESCOA PELO
TUBOS INTERNOS E O OUTRO PELA
CASCO entre tubos.
APLICAÇÃO
1
Equipamento de MAIOR CUSTO porém
de maior eficiência.
2
Requer um MENOR COMPRIMENTO pois
possui maior área de troca térmica.
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Usado para troca térmica entre fluidos
em ALTA VAZÃO.
TROCADOR DE CASCOS E TUBOS
TROCADOR DE PLACAS
DEFINIÇÃO
Consiste em vários placas metálicas onde
UM FLUIDO ESCOA POR UM LADO DA
PLACA E O OUTRO PELO OUTRO LADO.
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1
Equipamento de MAIOR ÁREA de troca
térmica entre os fluidos.
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uma boa eficiência de troca térmica.
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Fluido Frio
1
2
3
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Fluido Quente
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Carcaça externa
1
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3
4
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EQUAÇÃO DA CONSERVAÇÃO DO CALOR
CÁLCULO PARA TROCADORES DE CALOR
Fluido Frio de Entrada
1
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Fluido Quente de Entrada
3
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5
EQUAÇÃO DA CONSERVAÇÃO DO CALOR
CÁLCULO PARA TROCADORES DE CALOR
𝒒𝒒𝒖𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝒎𝒒. 𝑪𝒑𝒒. (𝑻𝒒,𝒆 − 𝑻𝒒,𝒔)
Onde:
: Fluxo de Calor (W ou J/s)
𝒒
: Vazão Mássica do Fluido (kg/s)
: Temperatura do Fluido (K)
𝒎
𝑻
: Capacidade Calorífica (J/kg.K)
𝑪𝒑
𝒒𝒇𝒓𝒊𝒐 = 𝒎𝒇. 𝑪𝒑𝒇. (𝑻𝒇,𝒔 − 𝑻𝒇,𝒆)
𝒒𝒒𝒖𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝒒𝒇𝒓𝒊𝒐
Sub indíces:
: Fluido Quente
𝒒
: Fluido Frio
: Fluido de Saída
𝒇
𝒔
: Fluido de Entrada
𝒆
EQUAÇÃO DO COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR
𝒒 = 𝑼𝑨∆𝑻𝒎
Onde:
: Fluxo de Calor (W ou J/s)
𝒒
: Coeficiente global de transferência de calor (W/m2.K)
: Área de troca térmica (m2)
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𝑈
𝑨
∆𝑻𝒎
MÉDIA LOGARÍTIMA DA DIFERENÇA DE TEMPERATURA
CÁLCULO PARA TROCADORES DE CALOR
Escoamento Paralelo ou Concorrente
∆𝑻𝟏 ∆𝑻𝟐
∆𝑻𝒎 =
∆𝑇1 − ∆𝑇2
ln
∆𝑇1
∆𝑇2
∆𝑻𝟏 = 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒
∆𝑻𝟐 = 𝑇𝑞,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑠
𝑇𝑞,𝑠
𝑇𝑞,𝑒
𝑇𝑓,𝑠
𝑇𝑓,𝑒
𝑇𝑞,𝑒
𝑇𝑞,𝑠
𝑇𝑓,𝑒
𝑇𝑓,𝑠
𝑻
𝒙
MÉDIA LOGARÍTIMA DA DIFERENÇA DE TEMPERATURA
CÁLCULO PARA TROCADORES DE CALOR
Escoamento Cruzado ou Contracorrente
∆𝑻𝟏
∆𝑻𝟐
∆𝑻𝒎 =
∆𝑇1 − ∆𝑇2
ln
∆𝑇1
∆𝑇2
∆𝑻𝟏 = 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑠
∆𝑻𝟐 = 𝑇𝑞,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒
𝑇𝑞,𝑠
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  • 1. OPERAÇÕES DA INDÚSTRIA QUÍMICA IFRN – NOVA CRUZ – CURSO TÉCNICO EM QUÍMICA Prof. Samuel Alves de Oliveira
  • 3. TEMPERATURA É medida da energia cinética da VIBRAÇÃO DAS PARTÍCULAS em um sistema. FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR ENERGIA TÉRMICA SOMATÓRIO DAS ENERGIAS CINÉTICAS das partículas do sistema. TRANSFERÊNCIA DE CALOR TRANSIÇÃO DE ENERGIA TÉRMICA de uma corpo mais quente para um mais frio.
  • 4. FORMAS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR Condução Convecção Radiação
  • 5. CONDUÇÃO Propagação do calor por meio do CONTATO DAS MOLÉCULAS de duas ou mais substâncias com temperaturas diferentes. FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR MECANISMO DE PROPAGAÇÃO Energia é transferida por impacto elástico nos fluidos, por difusão de elétrons livres no metais e vibração em outros sólidos. 1 2 Ocorre em todas os estados físicos, mas PRINCIPALMENTE EM SÓLIDOS.
  • 6. LEI DE FORRIER PARA CONDUÇÃO FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR 𝒒 = 𝒌𝑨 ∆𝑻 𝒙 Onde: : Fluxo de Calor (W ou J/s) 𝒒 : Condutividade térmica (W/m.K) : Área de troca térmica (m2) : Diferença de temperatura (K) : Espessura da parede de troca (m) 𝒌 𝑨 ∆𝑻 𝒙 𝑨 𝒒 𝒒 𝒙 𝑻𝟏 𝑻𝟐 𝒌
  • 7. CONDUTIVIDADE TÉRMICA (W/m.K) DE ALGUNS MATERIAIS A 300 K FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR 15,1 Aço 401,0 Cobre 0,16 Madeira 0,72 Tijolo Obs.: Esses valores são dependentes da temperatura do material
  • 8. FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR CONVECÇÃO Transporte de calor e massa pelo movimento de um fluido devido à sua DIFERENÇA DE DENSIDADE, especialmente por meio de calor. MECANISMO DE PROPAGAÇÃO Energia é transferida por DIFUSÃO aleatória de partículas e por ADVECÇÃO, pelo movimento das correntes no fluido. 1 2 Ocorre em LÍQUIDOS E GASES, com o princípio do menos denso sobe e mais denso desce.
  • 9. LEI DE RESFRIAMENTO DE NEWTON FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR 𝒒 = 𝒉𝑨(𝑻𝒔 − 𝑻∞) Onde: : Fluxo de Calor (W ou J/s) 𝒒 : Coeficiente convectivo(W/m2.K) : Área de troca térmica (m2) : Temperatura da superfície (K) : Temperatura do fluido (K) 𝒉 𝑨 𝑻𝒔 𝑻∞ 𝑨 𝒒 𝑻∞ 𝒉 𝑻𝒔
  • 10. COEFICIENTE CONVECTIVO (W/m2.K) DE ALGUNS SUBSTÂNCIAS FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR 2 a 25 Gás em Convecção Natural 25 a 250 Gás em Convecção Forçada 50 a 1.000 Líquido em Convecção Natural 1.000 a 20.000 Obs.: Esses valores são dependentes das propriedades das substâncias e as condições do meio Líquido em Convecção Forçada
  • 11. FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR RADIAÇÃO Propagação do calor por meio de ONDAS ELETROMAGNÉTICAS emitidas por um corpo em qualquer temperatura. MECANISMO DE PROPAGAÇÃO Gerada pelo movimento de partículas carregadas na matéria que oscila as cargas que compõem os átomos gerando radiação eletromagnética. 1 2 TODA SUBSTÂNCIA com temperatura maior do que 0 K (Zero absoluto) emite radiação térmica.
  • 12. 3 4 Cada corpo possui uma taxa de emissão diferente de energia. Não necessita de um meio de propagação. Ocorrendo com MAIS EFICIÊNCIA NO VÁCUO. FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR MECANISMO DE PROPAGAÇÃO 5 O emissividade máxima ocorre no chamado CORPO NEGRO IDEAL. 6 O olho humana detecta uma cor especifica para cada emissão em um corpo negro .
  • 13. FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR COR OBSERVADA PELO OLHO HUMANO EMITIDA POR UM CORPO NEGRO °C (K) COR 480 °C (753,15 K) Brilho avermelhado fraco 580 °C (853,15 K) Vermelho escuro 730 °C (1003,15 K) Vermelho brilhante 930 °C (1203,15 K) Laranja brilhante 1100 °C (1373,15 K) Laranja amarelado pálido 1300 °C (1573,15 K) Amarelo claro > 1400 °C (1673,15 K) Branco
  • 14. LEI DE STEFAN-BOLTZMANN FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR 𝒒 = 𝜺𝝈𝑨(𝑻𝒔 𝟒 − 𝑻𝒗𝒊𝒛 𝟒 ) Onde: : Fluxo de Calor (W ou J/s) 𝒒 : Emissividade : Área de troca térmica (m2) : Temperatura da superfície (K) : Temperatura da vizinhança (K) 𝜺 𝑨 𝑻𝒔 𝑻𝒗𝒊𝒛 : Const. de St.-Boltz. (5,67.10-8 W/m2.K4) 𝝈 𝒒 𝑻𝒗𝒊𝒛 𝜺 𝑻𝒔 𝑨
  • 15. EMISSIVIDADE DE ALGUNS TIPOS DE CORPOS A 300 K FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR 1 Corpo Negro Ideal 0,88 a 0,95 Rocha 0,90 Areia 0,17 Obs.: Esses valores são dependentes das temperatura dos corpos Aço Inox Polido
  • 18. DEFINIÇÃO Dispositivo para TRANSFERÊNCIA DE CALOR DE UM FLUIDO PARA O OUTRO, encontrando-se estes a temperaturas diferentes. E esses fluidos podem ser SEPARADOS POR UMA PAREDE SÓLIDA, tanto que eles nunca misturam-se, ou podem estar em contato direto. Normalmente inserido num processo com a FINALIDADE DE AQUECER OU ESFRIAR um determinado fluido. TROCADORES DE CALOR
  • 19. APLICAÇÃO • Aquecedores • Refrigeração • Condicionamento de ar • Usinas de geração de energia • INDÚSTRIAS QUÍMICAS • Indústrias petroquímicas • Refinaria de petróleo • Outros... TROCADORES DE CALOR
  • 20. TROCADORES DE CALOR Aquecedor do carro 5 6 7 8 Válvula do aquecedor Motor Fluxo de ar Radiador 1 2 3 4 Bomba d’água Ventoinha Termostato 1 2 3 4 5 6 7 8 8
  • 21.
  • 22. TROCADORES DE CALOR TIPOS DE TROCADORES DE CALOR Tubos Concêntricos Cascos e Tubos Placas
  • 23. DEFINIÇÃO Consiste em dois tubos concêntricos, de construção simples onde UM FLUIDO ESCOA PELO TUBO INTERNO E O OUTRO PELA PARTE ANULAR entre tubos. TROCADOR DE TUBOS CONCÊNTRICOS APLICAÇÃO 1 Equipamento de BAIXO CUSTO porém de menor eficiência. 2 Requer um GRANDE COMPRIMENTO para ter maior eficiência de troca térmica. 3 Usado para troca térmica entre fluidos de BAIXA VAZÃO.
  • 24. TROCADOR DE TUBOS CONCÊNTRICOS Fluido Frio de Entrada 4 5 6 7 Fluido Frio de Saída Fluido Quente de Entrada Fluido Quente de Saída Tubo Interno 1 2 3 Tubo externo Área de Troca Térmica 1 2 3 4 5 6 7
  • 25.
  • 26. TROCADOR DE CASCOS E TUBOS DEFINIÇÃO Consiste em vários tubos internos em casco onde UM FLUIDO ESCOA PELO TUBOS INTERNOS E O OUTRO PELA CASCO entre tubos. APLICAÇÃO 1 Equipamento de MAIOR CUSTO porém de maior eficiência. 2 Requer um MENOR COMPRIMENTO pois possui maior área de troca térmica. 3 Usado para troca térmica entre fluidos em ALTA VAZÃO.
  • 28.
  • 29. TROCADOR DE PLACAS DEFINIÇÃO Consiste em vários placas metálicas onde UM FLUIDO ESCOA POR UM LADO DA PLACA E O OUTRO PELO OUTRO LADO. APLICAÇÃO 1 Equipamento de MAIOR ÁREA de troca térmica entre os fluidos. 2 Equipamento de MAIS COMPACTO com uma boa eficiência de troca térmica. 3 Maior facilidade de MANUTENÇÃO.
  • 30. TROCADOR DE PLACAS Fluido Frio 1 2 3 4 Fluido Quente Placas de troca térmica Carcaça externa 1 2 3 4 4
  • 31.
  • 32. EQUAÇÃO DA CONSERVAÇÃO DO CALOR CÁLCULO PARA TROCADORES DE CALOR Fluido Frio de Entrada 1 2 Fluido Frio de Saída Fluido Quente de Entrada 3 4 Fluido Quente de Saída 1 2 3 4 5 Fluxo de Calor 5
  • 33. EQUAÇÃO DA CONSERVAÇÃO DO CALOR CÁLCULO PARA TROCADORES DE CALOR 𝒒𝒒𝒖𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝒎𝒒. 𝑪𝒑𝒒. (𝑻𝒒,𝒆 − 𝑻𝒒,𝒔) Onde: : Fluxo de Calor (W ou J/s) 𝒒 : Vazão Mássica do Fluido (kg/s) : Temperatura do Fluido (K) 𝒎 𝑻 : Capacidade Calorífica (J/kg.K) 𝑪𝒑 𝒒𝒇𝒓𝒊𝒐 = 𝒎𝒇. 𝑪𝒑𝒇. (𝑻𝒇,𝒔 − 𝑻𝒇,𝒆) 𝒒𝒒𝒖𝒆𝒏𝒕𝒆 = 𝒒𝒇𝒓𝒊𝒐 Sub indíces: : Fluido Quente 𝒒 : Fluido Frio : Fluido de Saída 𝒇 𝒔 : Fluido de Entrada 𝒆
  • 34. EQUAÇÃO DO COEFICIENTE GLOBAL DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR FUNDAMENTOS DE TRANSFERÊNCIA DE CALOR 𝒒 = 𝑼𝑨∆𝑻𝒎 Onde: : Fluxo de Calor (W ou J/s) 𝒒 : Coeficiente global de transferência de calor (W/m2.K) : Área de troca térmica (m2) : Média logarítmica da diferença de temperatura (K) 𝑈 𝑨 ∆𝑻𝒎
  • 35. MÉDIA LOGARÍTIMA DA DIFERENÇA DE TEMPERATURA CÁLCULO PARA TROCADORES DE CALOR Escoamento Paralelo ou Concorrente ∆𝑻𝟏 ∆𝑻𝟐 ∆𝑻𝒎 = ∆𝑇1 − ∆𝑇2 ln ∆𝑇1 ∆𝑇2 ∆𝑻𝟏 = 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑒 ∆𝑻𝟐 = 𝑇𝑞,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑠 𝑇𝑞,𝑠 𝑇𝑞,𝑒 𝑇𝑓,𝑠 𝑇𝑓,𝑒 𝑇𝑞,𝑒 𝑇𝑞,𝑠 𝑇𝑓,𝑒 𝑇𝑓,𝑠 𝑻 𝒙
  • 36. MÉDIA LOGARÍTIMA DA DIFERENÇA DE TEMPERATURA CÁLCULO PARA TROCADORES DE CALOR Escoamento Cruzado ou Contracorrente ∆𝑻𝟏 ∆𝑻𝟐 ∆𝑻𝒎 = ∆𝑇1 − ∆𝑇2 ln ∆𝑇1 ∆𝑇2 ∆𝑻𝟏 = 𝑇𝑞,𝑒 − 𝑇𝑓,𝑠 ∆𝑻𝟐 = 𝑇𝑞,𝑠 − 𝑇𝑓,𝑒 𝑇𝑞,𝑠 𝑇𝑞,𝑒 𝑇𝑓,𝑠 𝑇𝑓,𝑒 𝑇𝑞,𝑒 𝑇𝑞,𝑠 𝑇𝑓,𝑠 𝑇𝑓,𝑒 𝑻 𝒙