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sucessoOrientações Para o Professor
Amar antes
de ensinar
fascículo 1
J
orge, um jovem cristão, estava se
preparando para uma viagem de
férias. Seu amigo Alberto veio bus-
cá-lo, e perguntou-lhe:
- Já arrumou suas coisas? Está tudo
pronto?
- Quase – respondeu Jorge. Só falta
pôr mais umas coisinhas na mala.
- E começou a ler uma lista: um mapa,
uma lâmpada, uma bússola, um espelho,
uma cesta de comida, alguns livros de
poesia, algumas biografias, uma coletâ-
nea de cartas antigas, um livro de cânti-
cos, um livro de historias, um metro, um
prumo, um martelo, uma espada, um
Quando lemos a
Bíblia, “temos acesso
direto à revelação
de um Ser pessoal que
criou todas as coisas”.
capacete.
A esta altura, o amigo já estava apro-
vado:
- Mas, cara, o carro já está cheio, não
vai dá para você levar tudo isso!
- Acalme-se – disse Jorge. – Está
tudo aqui! – E mostrou-lhe a Bíblia.
De fato, a Bíblia é a concentração
de diversos elementos necessários à
vida humana: esperança, guia, verda-
de, luz, reflexão, etc. e por isso é um li-
vro tão extraordinário que, dificilmen-
te, conseguimos imaginar a história
humana sem esse tesouro imensurá-
vel. E por que a Bíiblia se tornou im-
prescindível para nós? Para responder
a essa pergunta é imperativo lembrar
as fontes fundamentais do conheci-
mento humano.
Em seu livro Filosofia & Educação,
o Dr. George Knight argumenta que as
fontesdoconhecimentosãoossentidos,
a autoridade, a razão e a intuição. Sem
essas fontes, o conhecimento humano
não é possível. Entretanto, há questões
cruciais que ficam sem respostas dian-
te da limitação dessas fontes originárias
do conhecimento humano, perguntas
como: “Quem sou eu? De onde eu vim?
Para onde estou indo? Existe algum pro-
pósito para a existência humana? Para
onde a historia se dirige?”
Para que o ser humano não fosse
deixado no desespero, a Bíblia cons-
tituí-se numa quinta fonte de conheci-
mento: a revelação, a comunicação de
Deus no que tange à vontade divina.
Mais do que comunicar ou exemplifi-
car a revelução, a Bíblia é a própria re-
velação, tendo como premissa básica
“a convicção de que Deus revelou a Si
mesmo e aos Seus caminhos na Santa
Escritura”. Quando lemos a Bíblia, “te-
mos acesso direto à revelação de um
Ser pessoal que criou todas as coisas”.
Confiabilidade da Palavra de Deus
Antes de tratar da temática do estu-
do da Bíblia, convém refletir sobre uma
questão fundamental em nossos dias: a
confiabilidade e relevância das Escrituras
Sagradas. “Em nossa cultura, que muitos
chamam de ‘pós-moderna’, os entendi-
dos do assunto afirmam que as pessoas
não se interessam pela verdade, e menos
ainda por textos de linguagem categórica
como a Bíblia” em grande medida, essa
percepção surge em decorrência da com-
preensão de que a linguagem deve ser
compreendida como um jogo com suas
respectivas regras. O responsável por site-
matizar esse entendimento da linguagem
foi o filosofo austriaco Ludwig Wittgens-
tein, o qual afirmou que “a linguagem
disfarça o pensamento. A tal ponto pode
haver interpretação especifica, particular,
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Quando aplicada à Bíblia, a compre-
ensão da linguagem como um jogo
com suas respectivas regras, obviamente
diminui, e até contesta sua relevância e
confiabilidade, pois, “o contexto do leitor
é que determina a interpretação do tex-
to”. Assim, as pessoas dizem com muita
facilidade e segurança: “o que a Bíblia diz
foi importante para as pessoas e a época
que ela foi escrita. Mas os tempos muda-
ram; precisamos reinterpretá-la”.
Outro pensamento que subjaz à perda
da confiabilidade e relevância da Bíblia é o
que o pensador francês Jean-François Lyo-
tard chama de“falência das metanarrativas”,
que consiste na negação da existência de
uma cosmovisão universal, de um discurso
estrutural que dê sentido à vida. E como a
Bíblia está no fundamento de uma meta-
narrativas, então ela deve ser rejeitada, jun-
tamente com os seus ensinos totalitaristas.
No máximo, a Bíblia deve considerada uma
coleção de mitos, mas que pouco ou nada
dizem a respeito da realidade atual.
Diante da afirmação de que tudo
é relativo, de que tudo depende
do contexto, alerte as pessoas
de que, caso queiram aplicar esse
raciocinio à Bíblia, deveriam também
aplicá-lo à sua afirmação. Ou
seja, se tudo é relative, logo, essa
própria afirmação é relativa.
Assim, nega-se a história abrangente
e universal proposta pelo cristianismo e,
pela Palavra de Deus. O curioso é que “a
única exceção a esta negação de histó-
rias abrangentes é a ideia abrangente de
que não existem ideias abrangentes!”.
De modo que, como professor de
Escola Sabatina, esteja preparado para
dialogar com aqueles que, consideran-
do-se pós-modernos, relativam tudo,
especialmente a verdade, consideran-
do-a anti-intelectual. Diante da afir-
mação de que tudo é relativo, de que
tudo depende do contexto, alerte as
pessoas de que, caso queiram aplicar
esse raciocinio à Bíblia, deveriam tam-
bém aplicá-lo à sua afirmação. Ou seja,
se tudo é relativo, logo, essa própria
afirmação é relativa.
Finalmente, com os avanços recentes
da arqueologia, podemos afirmar cate-
goricamente que a Bíblia é confiável no
seu conteúdo e veraz em sua história.
Além do que, ela é eficaz em seu poder
de transformar aquele que a lê e obede-
ce às suas palavras.
De modo que, como professor de Escola Sabatina,
esteja preparado para dialogar com aqueles que,
considerando-se pós-modernos, relativam tudo,
especialmente a verdade, considerando-a
anti-intelectual.

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Ensinando com sucesso_1

  • 1. ensinando com sucessoOrientações Para o Professor Amar antes de ensinar fascículo 1
  • 2. J orge, um jovem cristão, estava se preparando para uma viagem de férias. Seu amigo Alberto veio bus- cá-lo, e perguntou-lhe: - Já arrumou suas coisas? Está tudo pronto? - Quase – respondeu Jorge. Só falta pôr mais umas coisinhas na mala. - E começou a ler uma lista: um mapa, uma lâmpada, uma bússola, um espelho, uma cesta de comida, alguns livros de poesia, algumas biografias, uma coletâ- nea de cartas antigas, um livro de cânti- cos, um livro de historias, um metro, um prumo, um martelo, uma espada, um Quando lemos a Bíblia, “temos acesso direto à revelação de um Ser pessoal que criou todas as coisas”. capacete. A esta altura, o amigo já estava apro- vado: - Mas, cara, o carro já está cheio, não vai dá para você levar tudo isso! - Acalme-se – disse Jorge. – Está tudo aqui! – E mostrou-lhe a Bíblia. De fato, a Bíblia é a concentração de diversos elementos necessários à vida humana: esperança, guia, verda- de, luz, reflexão, etc. e por isso é um li- vro tão extraordinário que, dificilmen- te, conseguimos imaginar a história humana sem esse tesouro imensurá- vel. E por que a Bíiblia se tornou im- prescindível para nós? Para responder a essa pergunta é imperativo lembrar as fontes fundamentais do conheci- mento humano. Em seu livro Filosofia & Educação, o Dr. George Knight argumenta que as fontesdoconhecimentosãoossentidos, a autoridade, a razão e a intuição. Sem essas fontes, o conhecimento humano não é possível. Entretanto, há questões cruciais que ficam sem respostas dian- te da limitação dessas fontes originárias do conhecimento humano, perguntas como: “Quem sou eu? De onde eu vim? Para onde estou indo? Existe algum pro- pósito para a existência humana? Para onde a historia se dirige?” Para que o ser humano não fosse deixado no desespero, a Bíblia cons-
  • 3. tituí-se numa quinta fonte de conheci- mento: a revelação, a comunicação de Deus no que tange à vontade divina. Mais do que comunicar ou exemplifi- car a revelução, a Bíblia é a própria re- velação, tendo como premissa básica “a convicção de que Deus revelou a Si mesmo e aos Seus caminhos na Santa Escritura”. Quando lemos a Bíblia, “te- mos acesso direto à revelação de um Ser pessoal que criou todas as coisas”. Confiabilidade da Palavra de Deus Antes de tratar da temática do estu- do da Bíblia, convém refletir sobre uma questão fundamental em nossos dias: a confiabilidade e relevância das Escrituras Sagradas. “Em nossa cultura, que muitos chamam de ‘pós-moderna’, os entendi- dos do assunto afirmam que as pessoas não se interessam pela verdade, e menos ainda por textos de linguagem categórica como a Bíblia” em grande medida, essa percepção surge em decorrência da com- preensão de que a linguagem deve ser compreendida como um jogo com suas respectivas regras. O responsável por site- matizar esse entendimento da linguagem foi o filosofo austriaco Ludwig Wittgens- tein, o qual afirmou que “a linguagem disfarça o pensamento. A tal ponto pode haver interpretação especifica, particular, porque não conhecemos a ideia matriz. Quando aplicada à Bíblia, a compre- ensão da linguagem como um jogo com suas respectivas regras, obviamente diminui, e até contesta sua relevância e confiabilidade, pois, “o contexto do leitor é que determina a interpretação do tex- to”. Assim, as pessoas dizem com muita facilidade e segurança: “o que a Bíblia diz foi importante para as pessoas e a época que ela foi escrita. Mas os tempos muda- ram; precisamos reinterpretá-la”. Outro pensamento que subjaz à perda da confiabilidade e relevância da Bíblia é o que o pensador francês Jean-François Lyo- tard chama de“falência das metanarrativas”, que consiste na negação da existência de uma cosmovisão universal, de um discurso estrutural que dê sentido à vida. E como a Bíblia está no fundamento de uma meta- narrativas, então ela deve ser rejeitada, jun- tamente com os seus ensinos totalitaristas. No máximo, a Bíblia deve considerada uma coleção de mitos, mas que pouco ou nada dizem a respeito da realidade atual. Diante da afirmação de que tudo é relativo, de que tudo depende do contexto, alerte as pessoas de que, caso queiram aplicar esse raciocinio à Bíblia, deveriam também aplicá-lo à sua afirmação. Ou seja, se tudo é relative, logo, essa própria afirmação é relativa.
  • 4. Assim, nega-se a história abrangente e universal proposta pelo cristianismo e, pela Palavra de Deus. O curioso é que “a única exceção a esta negação de histó- rias abrangentes é a ideia abrangente de que não existem ideias abrangentes!”. De modo que, como professor de Escola Sabatina, esteja preparado para dialogar com aqueles que, consideran- do-se pós-modernos, relativam tudo, especialmente a verdade, consideran- do-a anti-intelectual. Diante da afir- mação de que tudo é relativo, de que tudo depende do contexto, alerte as pessoas de que, caso queiram aplicar esse raciocinio à Bíblia, deveriam tam- bém aplicá-lo à sua afirmação. Ou seja, se tudo é relativo, logo, essa própria afirmação é relativa. Finalmente, com os avanços recentes da arqueologia, podemos afirmar cate- goricamente que a Bíblia é confiável no seu conteúdo e veraz em sua história. Além do que, ela é eficaz em seu poder de transformar aquele que a lê e obede- ce às suas palavras. De modo que, como professor de Escola Sabatina, esteja preparado para dialogar com aqueles que, considerando-se pós-modernos, relativam tudo, especialmente a verdade, considerando-a anti-intelectual.