El Cid foi um nobre cavaleiro de Castela que viveu no século XI e se tornou um herói lendário. Ele serviu reis cristãos e muçulmanos com bravura e habilidade militar, conquistando territórios e vitórias. Após ser desterrado duas vezes de Castela, El Cid estabeleceu-se como príncipe independente no Reino de Valência.
O período da Alta Idade Média (séculos V-XIII) foi marcado pelo fortalecimento da Igreja Católica, formação do Islã e dos reinos feudais na Europa após a queda do Império Romano. Neste período, os muçulmanos expandiram rapidamente seu território através de conquistas, enquanto os reinos europeus se fragmentavam em pequenos feudos.
1) Portugal expandiu seu império comercial sob o reinado de D. Manuel I, estabelecendo feitorias na Índia e enfrentando hostilidade árabe.
2) Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral estabeleceram rotas comerciais para a Índia, mas tiveram dificuldades devido aos árabes que dominavam o comércio regional.
3) Afonso de Albuquerque conquistou territórios estratégicos como Malaca para garantir o domínio português sobre as rot
O documento descreve a formação da Europa medieval, mencionando a crise do Império Romano no século III, a ruralização, as invasões bárbaras e o estabelecimento de reinos germânicos em territórios conquistados. Também fala sobre os povos germânicos, incluindo os francos, e sobre o reino franco, destacando a importância de Clóvis e Carlos Magno.
A história do islamismo na península ibéricaSofia Veras
O documento descreve a história do surgimento do islamismo na Arábia e sua expansão para a Península Ibérica através da conquista árabe entre 710-713 d.C. Inclui detalhes sobre Maomé, a divisão entre sunitas e xiitas, e o estabelecimento do Califado Omíada no território chamado de Al-Andalus.
As Cruzadas foram campanhas militares lançadas pelo Papa entre os séculos XI e XIII com o objetivo de retomar Jerusalém do controle muçulmano. A primeira cruzada resultou no massacre de muçulmanos e judeus em Jerusalém após sua captura em 1099. As cruzadas trouxeram consequências como o desenvolvimento do comércio entre a Europa e o Oriente e o fortalecimento de cidades italianas como Gênova e Veneza.
Este documento descreve a organização política e social da Europa entre os séculos XIII e XIV. Neste período, o poder estava fragmentado entre reinos, impérios, senhores feudais e comunas. A sociedade era hierarquizada e baseada na agricultura, com os senhores exercendo grande autoridade localmente através de seus domínios feudais.
Teste da sexta série do quarto bimestre Pancotomarinathebaldi
O texto explica que por volta do século XI, com a diminuição das invasões bárbaras, os feudos perderam parte da razão de sua existência, pois foram criados para garantir segurança nesse período. Com a paz relativa, não havia mais espaço para todos os servos e nobres dentro dos feudos.
O documento descreve o Antigo Regime Europeu, caracterizado pelo Estado Absolutista. O rei concentrava todo o poder político e era apoiado pela nobreza e clero para manter seus privilégios. A burguesia emergente não conseguia formular um projeto político alternativo. Teóricos como Maquiavel, Hobbes e Bossuet defendiam diferentes visões do absolutismo monárquico.
O período da Alta Idade Média (séculos V-XIII) foi marcado pelo fortalecimento da Igreja Católica, formação do Islã e dos reinos feudais na Europa após a queda do Império Romano. Neste período, os muçulmanos expandiram rapidamente seu território através de conquistas, enquanto os reinos europeus se fragmentavam em pequenos feudos.
1) Portugal expandiu seu império comercial sob o reinado de D. Manuel I, estabelecendo feitorias na Índia e enfrentando hostilidade árabe.
2) Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral estabeleceram rotas comerciais para a Índia, mas tiveram dificuldades devido aos árabes que dominavam o comércio regional.
3) Afonso de Albuquerque conquistou territórios estratégicos como Malaca para garantir o domínio português sobre as rot
O documento descreve a formação da Europa medieval, mencionando a crise do Império Romano no século III, a ruralização, as invasões bárbaras e o estabelecimento de reinos germânicos em territórios conquistados. Também fala sobre os povos germânicos, incluindo os francos, e sobre o reino franco, destacando a importância de Clóvis e Carlos Magno.
A história do islamismo na península ibéricaSofia Veras
O documento descreve a história do surgimento do islamismo na Arábia e sua expansão para a Península Ibérica através da conquista árabe entre 710-713 d.C. Inclui detalhes sobre Maomé, a divisão entre sunitas e xiitas, e o estabelecimento do Califado Omíada no território chamado de Al-Andalus.
As Cruzadas foram campanhas militares lançadas pelo Papa entre os séculos XI e XIII com o objetivo de retomar Jerusalém do controle muçulmano. A primeira cruzada resultou no massacre de muçulmanos e judeus em Jerusalém após sua captura em 1099. As cruzadas trouxeram consequências como o desenvolvimento do comércio entre a Europa e o Oriente e o fortalecimento de cidades italianas como Gênova e Veneza.
Este documento descreve a organização política e social da Europa entre os séculos XIII e XIV. Neste período, o poder estava fragmentado entre reinos, impérios, senhores feudais e comunas. A sociedade era hierarquizada e baseada na agricultura, com os senhores exercendo grande autoridade localmente através de seus domínios feudais.
Teste da sexta série do quarto bimestre Pancotomarinathebaldi
O texto explica que por volta do século XI, com a diminuição das invasões bárbaras, os feudos perderam parte da razão de sua existência, pois foram criados para garantir segurança nesse período. Com a paz relativa, não havia mais espaço para todos os servos e nobres dentro dos feudos.
O documento descreve o Antigo Regime Europeu, caracterizado pelo Estado Absolutista. O rei concentrava todo o poder político e era apoiado pela nobreza e clero para manter seus privilégios. A burguesia emergente não conseguia formular um projeto político alternativo. Teóricos como Maquiavel, Hobbes e Bossuet defendiam diferentes visões do absolutismo monárquico.
O documento descreve a queda do Império Romano do Ocidente e o início da Idade Média. Fatores como a falta de mão de obra, queda na produção e arrecadação de impostos levaram ao enfraquecimento do Estado Romano. Isso permitiu invasões bárbaras e a formação de reinos germânicos. O último imperador romano foi deposto em 476 e uma nova era na história européia se iniciou.
1) O documento descreve a transição do feudalismo para a Idade Moderna na Europa, com crises no século XIV que enfraqueceram o feudalismo.
2) Detalha a expansão marítima e comercial européia a partir do século XV, com Portugal e Espanha liderando as grandes navegações para encontrar novas rotas comerciais e territórios para colonizar.
3) Apresenta os princípios do mercantilismo que orientaram as políticas econômicas européias, com foco no acúmulo de metais precios
Este documento fornece um resumo de conteúdos sobre a formação da cristandade ocidental e a expansão islâmica entre os séculos VI e XII. Ele lista os principais tópicos a serem estudados sobre as invasões bárbaras e a formação dos reinos europeus, e sobre a sociedade e economia medieval nos séculos IX a XII, incluindo a emergência do sistema feudal. O documento também lista conceitos-chave a serem dominados e orienta os estudantes a completarem fichas de estudo adicionais.
O documento apresenta 10 mulheres guerreiras da história que lutaram diretamente em batalhas, incluindo Judite da Etiópia, Triêu Thi Trinh do Vietnã, e Budica da Grã-Bretanha que liderou uma rebelião contra os romanos. Outras mulheres listadas são as irmãs Trung do Vietnã, Artemísia I da Cária, Fu Hao da China, Ah-hotep I do Egito, e Joana D'Arc e Zenóbia que lideraram exércitos contra invasores.
16 queda do império, invasões e civilização islâmicaCarla Freitas
O documento descreve a queda do Império Romano e a Idade Média na Europa, incluindo as invasões bárbaras, o surgimento e expansão do Islã, e o papel da Igreja Católica. Resume conceitos-chave como a decadência do Império Romano, a formação de reinos germânicos, e o Islã como religião baseada no Corão que se espalhou através do comércio e conquistas militares.
Bagdá já foi a maior e mais avançada cidade do mundo entre os séculos VIII e XIII, mas hoje vive uma guerra civil cruel. Apesar de ter 9 milhões de habitantes, a vida na cidade se tornou um inferno devido aos ataques de milícias radicais. Embora ainda seja um importante centro comercial, a antiga glória de Bagdá não passa de uma sombra diante dos escombros deixados pelo conflito.
Este documento celebra os 400 anos da primeira edição de Dom Quixote e resume sua importância literária. Também discute o Século de Ouro da Espanha sob Carlos V e Filipe II, incluindo os desafios que herdaram como a Reforma Protestante e a ameaça dos otomanos.
O documento descreve a formação e características do feudalismo na Europa entre os séculos IV e IX. A queda do Império Romano levou ao surgimento de reinos bárbaros e à descentralização do poder. O sistema feudal se consolidou com a divisão da sociedade em ordens, a propriedade privada da terra e laços de vassalagem. A Igreja Católica também exerceu grande influência. A partir do século X, uma crise feudal levou ao renascimento urbano e comercial. No século XIV, desastres como
Revisão de conteúdo do 2º ano do ensino médio sobre o período da Idade Médiacaldarte
A Idade Média foi marcada por:
1) A fragmentação do Império Carolíngio e o surgimento do feudalismo entre os séculos XI e XV.
2) O fortalecimento da Igreja Católica como grande poder político e econômico na Europa Ocidental.
3) As Cruzadas entre os séculos XI e XIII, expedições militares cristãs para conquistar a Terra Santa dos muçulmanos.
12 carneiro, bode, ponta pequena e purificação do santuárioDiego Fortunatto
O documento discute a profecia de Daniel sobre a visão do carneiro, bode e ponta pequena. Explica que o carneiro representa o Império Medo-Persa, o bode o Império Grego e a ponta pequena o Império Romano. Também discute a purificação do santuário e como a profecia se cumpriu no poder do papado.
Este documento descreve a expansão do Islão na Península Ibérica entre os séculos VII-XV e as relações entre cristãos e muçulmanos. Detalha os princípios do Islão, a conquista muçulmana da Península em 711, e a subsequente Reconquista cristã que levou à formação dos reinos de Portugal e Castela. Também discute o legado cultural e linguístico deixado pelos muçulmanos.
1. O documento descreve a Idade Média, dividida entre a Alta Idade Média (séculos V-X) e a Baixa Idade Média (séculos XI-XV). Apresenta características gerais de cada período e temas como os povos bárbaros, o feudalismo, os impérios Carolíngio, Bizantino e Árabe.
A dinastia de Avis consolidou a independência de Portugal após a guerra contra Castela liderada por D. João I. Ele iniciou a expansão ultramarina portuguesa com a conquista de Ceuta e o descobrimento da Madeira e Açores. D. João I e sua esposa D. Filipa de Lencastre tiveram filhos notáveis que ajudaram a fortalecer o reino.
O documento descreve a ascensão e queda do Império Carolíngio. Os francos, liderados por Clóvis I, unificaram as tribos germânicas e estabeleceram o Reino Franco. Carlos Magno expandiu o reino e foi coroado imperador pelo Papa em 800 d.C., formando o Império Carolíngio. Após a morte de Carlos Magno, disputas internas levaram à divisão do império pelo Tratado de Verdún em 843.
A Idade Média foi marcada por:
1) A formação e apogeu do sistema feudal na Alta Idade Média, com constantes invasões e deslocamentos populacionais.
2) O surgimento do Império Islâmico na Península Arábica no século VII.
3) Transformações na Baixa Idade Média como o declínio do feudalismo e ascensão do capitalismo, com novos grupos sociais como a burguesia e formação de monarquias nacionais.
1. No século IV e V, grupos nômades como os hunos invadiram o enfraquecido Império Romano, saqueando seu território. 2. No século V, as tribos francas migraram para o norte da Gália e fundaram o Reino Franco sob o comando de Clóvis. 3. No século VIII, Carlos Magno expandiu o Reino Franco e foi coroado imperador pelo Papa, restaurando o Império Romano do Ocidente.
O documento descreve a história dos Francos desde a queda do Império Romano, incluindo a unificação das tribos francas sob Clóvis I, a expansão do Reino Franco sob Carlos Martel e Pepino, o Breve, e o auge do Império Carolíngio sob Carlos Magno, que foi coroado imperador pelo Papa em 800 d.C. O documento também discute a divisão e decadência do Império após a morte de Luís, o Piedoso através do Tratado de Verdún.
Navegadores fenícios e conquistadores persasLilian Larroca
O documento descreve a história do Império Persa, incluindo seus principais líderes (Ciro, Cambises e Dario), sua estrutura administrativa em satrapias, aspectos econômicos e sociais, e religião baseada no dualismo entre Aura-Mazda e Ahriman.
1) Os muçulmanos chegaram à Península Ibérica em 711 d.C. sob o comando de Tariq ibne Ziyade, estabelecendo o Al-Andalus.
2) Maomé fundou o Islão no século VII e os árabes expandiram rapidamente seu império, conquistando a Península Ibérica.
3) Os muçulmanos governaram a maior parte da Península Ibérica por quase 800 anos, deixando uma marca duradoura na cultura e língua loc
O documento resume brevemente a história de Portugal desde seu primeiro rei, D. Afonso Henriques, até D. Fernando I. Detalha os principais eventos dos reinados de cada monarca, como conquistas territoriais, conflitos internos, reformas administrativas e legislativas.
O documento resume brevemente a história de Portugal desde seu primeiro rei, D. Afonso Henriques, até D. Fernando I. Detalha os principais eventos dos reinados de cada monarca, como conquistas territoriais, conflitos internos, reformas administrativas e legislativas.
[1] Rodrigo Díaz de Vivar, conhecido como El Cid Campeador, era um nobre castelhano que serviu os reis de Castela e Leão e conquistou e governou a cidade de Valência depois de ser exilado.
[2] Após o assassinato do rei Sancho II de Castela, El Cid serviu seu irmão Afonso VI mas foi exilado. Ele então ofereceu seus serviços aos mouros de Zaragoza.
[3] El Cid conquistou Valência em 1094 e estabeleceu
O documento descreve a queda do Império Romano do Ocidente e o início da Idade Média. Fatores como a falta de mão de obra, queda na produção e arrecadação de impostos levaram ao enfraquecimento do Estado Romano. Isso permitiu invasões bárbaras e a formação de reinos germânicos. O último imperador romano foi deposto em 476 e uma nova era na história européia se iniciou.
1) O documento descreve a transição do feudalismo para a Idade Moderna na Europa, com crises no século XIV que enfraqueceram o feudalismo.
2) Detalha a expansão marítima e comercial européia a partir do século XV, com Portugal e Espanha liderando as grandes navegações para encontrar novas rotas comerciais e territórios para colonizar.
3) Apresenta os princípios do mercantilismo que orientaram as políticas econômicas européias, com foco no acúmulo de metais precios
Este documento fornece um resumo de conteúdos sobre a formação da cristandade ocidental e a expansão islâmica entre os séculos VI e XII. Ele lista os principais tópicos a serem estudados sobre as invasões bárbaras e a formação dos reinos europeus, e sobre a sociedade e economia medieval nos séculos IX a XII, incluindo a emergência do sistema feudal. O documento também lista conceitos-chave a serem dominados e orienta os estudantes a completarem fichas de estudo adicionais.
O documento apresenta 10 mulheres guerreiras da história que lutaram diretamente em batalhas, incluindo Judite da Etiópia, Triêu Thi Trinh do Vietnã, e Budica da Grã-Bretanha que liderou uma rebelião contra os romanos. Outras mulheres listadas são as irmãs Trung do Vietnã, Artemísia I da Cária, Fu Hao da China, Ah-hotep I do Egito, e Joana D'Arc e Zenóbia que lideraram exércitos contra invasores.
16 queda do império, invasões e civilização islâmicaCarla Freitas
O documento descreve a queda do Império Romano e a Idade Média na Europa, incluindo as invasões bárbaras, o surgimento e expansão do Islã, e o papel da Igreja Católica. Resume conceitos-chave como a decadência do Império Romano, a formação de reinos germânicos, e o Islã como religião baseada no Corão que se espalhou através do comércio e conquistas militares.
Bagdá já foi a maior e mais avançada cidade do mundo entre os séculos VIII e XIII, mas hoje vive uma guerra civil cruel. Apesar de ter 9 milhões de habitantes, a vida na cidade se tornou um inferno devido aos ataques de milícias radicais. Embora ainda seja um importante centro comercial, a antiga glória de Bagdá não passa de uma sombra diante dos escombros deixados pelo conflito.
Este documento celebra os 400 anos da primeira edição de Dom Quixote e resume sua importância literária. Também discute o Século de Ouro da Espanha sob Carlos V e Filipe II, incluindo os desafios que herdaram como a Reforma Protestante e a ameaça dos otomanos.
O documento descreve a formação e características do feudalismo na Europa entre os séculos IV e IX. A queda do Império Romano levou ao surgimento de reinos bárbaros e à descentralização do poder. O sistema feudal se consolidou com a divisão da sociedade em ordens, a propriedade privada da terra e laços de vassalagem. A Igreja Católica também exerceu grande influência. A partir do século X, uma crise feudal levou ao renascimento urbano e comercial. No século XIV, desastres como
Revisão de conteúdo do 2º ano do ensino médio sobre o período da Idade Médiacaldarte
A Idade Média foi marcada por:
1) A fragmentação do Império Carolíngio e o surgimento do feudalismo entre os séculos XI e XV.
2) O fortalecimento da Igreja Católica como grande poder político e econômico na Europa Ocidental.
3) As Cruzadas entre os séculos XI e XIII, expedições militares cristãs para conquistar a Terra Santa dos muçulmanos.
12 carneiro, bode, ponta pequena e purificação do santuárioDiego Fortunatto
O documento discute a profecia de Daniel sobre a visão do carneiro, bode e ponta pequena. Explica que o carneiro representa o Império Medo-Persa, o bode o Império Grego e a ponta pequena o Império Romano. Também discute a purificação do santuário e como a profecia se cumpriu no poder do papado.
Este documento descreve a expansão do Islão na Península Ibérica entre os séculos VII-XV e as relações entre cristãos e muçulmanos. Detalha os princípios do Islão, a conquista muçulmana da Península em 711, e a subsequente Reconquista cristã que levou à formação dos reinos de Portugal e Castela. Também discute o legado cultural e linguístico deixado pelos muçulmanos.
1. O documento descreve a Idade Média, dividida entre a Alta Idade Média (séculos V-X) e a Baixa Idade Média (séculos XI-XV). Apresenta características gerais de cada período e temas como os povos bárbaros, o feudalismo, os impérios Carolíngio, Bizantino e Árabe.
A dinastia de Avis consolidou a independência de Portugal após a guerra contra Castela liderada por D. João I. Ele iniciou a expansão ultramarina portuguesa com a conquista de Ceuta e o descobrimento da Madeira e Açores. D. João I e sua esposa D. Filipa de Lencastre tiveram filhos notáveis que ajudaram a fortalecer o reino.
O documento descreve a ascensão e queda do Império Carolíngio. Os francos, liderados por Clóvis I, unificaram as tribos germânicas e estabeleceram o Reino Franco. Carlos Magno expandiu o reino e foi coroado imperador pelo Papa em 800 d.C., formando o Império Carolíngio. Após a morte de Carlos Magno, disputas internas levaram à divisão do império pelo Tratado de Verdún em 843.
A Idade Média foi marcada por:
1) A formação e apogeu do sistema feudal na Alta Idade Média, com constantes invasões e deslocamentos populacionais.
2) O surgimento do Império Islâmico na Península Arábica no século VII.
3) Transformações na Baixa Idade Média como o declínio do feudalismo e ascensão do capitalismo, com novos grupos sociais como a burguesia e formação de monarquias nacionais.
1. No século IV e V, grupos nômades como os hunos invadiram o enfraquecido Império Romano, saqueando seu território. 2. No século V, as tribos francas migraram para o norte da Gália e fundaram o Reino Franco sob o comando de Clóvis. 3. No século VIII, Carlos Magno expandiu o Reino Franco e foi coroado imperador pelo Papa, restaurando o Império Romano do Ocidente.
O documento descreve a história dos Francos desde a queda do Império Romano, incluindo a unificação das tribos francas sob Clóvis I, a expansão do Reino Franco sob Carlos Martel e Pepino, o Breve, e o auge do Império Carolíngio sob Carlos Magno, que foi coroado imperador pelo Papa em 800 d.C. O documento também discute a divisão e decadência do Império após a morte de Luís, o Piedoso através do Tratado de Verdún.
Navegadores fenícios e conquistadores persasLilian Larroca
O documento descreve a história do Império Persa, incluindo seus principais líderes (Ciro, Cambises e Dario), sua estrutura administrativa em satrapias, aspectos econômicos e sociais, e religião baseada no dualismo entre Aura-Mazda e Ahriman.
1) Os muçulmanos chegaram à Península Ibérica em 711 d.C. sob o comando de Tariq ibne Ziyade, estabelecendo o Al-Andalus.
2) Maomé fundou o Islão no século VII e os árabes expandiram rapidamente seu império, conquistando a Península Ibérica.
3) Os muçulmanos governaram a maior parte da Península Ibérica por quase 800 anos, deixando uma marca duradoura na cultura e língua loc
O documento resume brevemente a história de Portugal desde seu primeiro rei, D. Afonso Henriques, até D. Fernando I. Detalha os principais eventos dos reinados de cada monarca, como conquistas territoriais, conflitos internos, reformas administrativas e legislativas.
O documento resume brevemente a história de Portugal desde seu primeiro rei, D. Afonso Henriques, até D. Fernando I. Detalha os principais eventos dos reinados de cada monarca, como conquistas territoriais, conflitos internos, reformas administrativas e legislativas.
[1] Rodrigo Díaz de Vivar, conhecido como El Cid Campeador, era um nobre castelhano que serviu os reis de Castela e Leão e conquistou e governou a cidade de Valência depois de ser exilado.
[2] Após o assassinato do rei Sancho II de Castela, El Cid serviu seu irmão Afonso VI mas foi exilado. Ele então ofereceu seus serviços aos mouros de Zaragoza.
[3] El Cid conquistou Valência em 1094 e estabeleceu
A Morte de D. Sebastião e a Questão da Sucessãoguestc43874e
O documento descreve a morte do rei D. Sebastião na Batalha de Alcácer-Quibir em 1578 e as consequências para Portugal. A batalha resultou em uma grande derrota para os portugueses e na morte de muitos da nobreza, deixando o país sem liderança. Vários candidatos disputaram o trono, incluindo Filipe II da Espanha, que eventualmente assumiu o controle de Portugal.
A dinastia de Afonso Henriques (1143-1385) é resumida em três frases:
1) Afonso Henriques expandiu o território português conquistando terras aos mouros e estabelecendo as ordens militares, declarando Portugal um reino independente em 1143.
2) Os reis subsequentes continuaram a expansão territorial e o povoamento do reino, transferindo a capital para Lisboa e promovendo a agricultura e o comércio marítimo.
3) Conflitos com o clero marcaram alguns reinados, enquant
O documento apresenta a história de Pérdigas, um guerreiro ilírio que lutou contra a invasão romana de sua terra natal. Após a derrota, ele se tornou soldado romano para sustentar sua família. O texto descreve as lembranças de Pérdigas sobre a antiga prosperidade da Ilíria e a perda da liberdade com a conquista romana. Também apresenta as tensões entre Filipe, um jovem ilírio sob a tutela de Pérdigas, e os outros soldados do grupo.
O documento discute a Idade Média na Europa, explicando sua divisão em Alta e Baixa Idade Média, a influência dos invasores germânicos no fim do Império Romano, e o surgimento do feudalismo durante o período carolíngio, com a relação de suserania e vassalagem entre senhores e vassalos.
Invasões bárbaras e formação do feudalismoRenata Telha
O documento discute a Idade Média na Europa, incluindo sua divisão em Alta e Baixa Idade Média, a queda do Império Romano e a formação de reinos germânicos, o surgimento e expansão do Império Carolíngio sob Carlos Magno, e o estabelecimento das relações de suserania e vassalagem.
As Cruzadas foram expedições militares organizadas entre os séculos XI e XIII pela Igreja Católica e nobres europeus com o objetivo de libertar os lugares sagrados na Terra Santa das mãos dos muçulmanos. As Cruzadas resultaram em algumas vitórias iniciais dos cristãos na reconquista de Jerusalém, porém também em muitos fracassos e massacres devido a falta de organização e rivalidades internas. No final, as Cruzadas não alcançaram seu objetivo de manter o controle dos lugares sagrados.
A dinastia Avis consolidou a independência de Portugal com a vitória sobre Castela na batalha de Aljubarrota. João I iniciou a expansão ultramarina portuguesa com a conquista de Ceuta e o descobrimento da Madeira e Açores. Seus filhos formaram uma "ínclita geração" que ajudou a expandir o reino.
As Cruzadas foram movimentos militares cristãos entre os séculos XI e XIII com o objetivo de conquistar e manter a Terra Santa sob domínio cristão. Várias expedições foram organizadas pelo Papa, mas tiveram sucesso limitado e fracassaram em seu objetivo principal de manter Jerusalém sob controle cristão de forma permanente. As Cruzadas trouxeram tanto consequências militares quanto culturais e econômicas significativas para a Europa e o Oriente Médio.
O documento descreve os ritos e costumes da cavalaria medieval em 3 frases:
1) A cavalaria começou como braço armado dos senhores de terras para garantir poder e segurança, mas os cavaleiros conquistaram seu próprio status de nobreza.
2) Os jovens aristocratas eram iniciados na cavalaria por volta dos 7 anos de idade e passavam por um ritual de investidura antes de se tornarem cavaleiros.
3) Os cavaleiros viajavam em grupos atrás de senhores ricos em busca de tor
02_01_A identidade civilizacional da Europa Ocidental.pdfVítor Santos
O documento descreve a Idade Média na Europa Ocidental entre os séculos XIII e XIV. Foi um período de dinamismo civilizacional caracterizado por: 1) Crescimento populacional e econômico após o ano 1000; 2) Consolidação do feudalismo e do senhorialismo; 3) Expansão dos reinos e fortalecimento do poder real.
As Cruzadas foram expedições militares cristãs entre os séculos XI e XIII com o objetivo de conquistar e manter a Terra Santa sob domínio cristão, em meio a tensões crescentes com o avanço do Islã na região. Motivadas por fatores religiosos, políticos e sociais na Europa, as oito Cruzadas oficiais fracassaram em seu intento de dominar permanentemente Jerusalém.
O documento descreve os principais eventos do período conhecido como o Outono da Idade Média na Europa, incluindo as Cruzadas, a Peste Negra, a Guerra dos Cem Anos e o avanço do Império Otomano, que contribuíram para o enfraquecimento do sistema feudal e o surgimento de mudanças sociais e econômicas.
Este documento descreve a história do islamismo e da civilização árabe, incluindo:
1) A origem dos árabes na península Arábica e a fundação do islamismo por Maomé no século VI;
2) A expansão do império islâmico sob os califas após a morte de Maomé;
3) A influência da cultura árabe no ocidente, especialmente nos campos da matemática, ciência e filosofia.
1) No séculos XIII e XIV, a Europa Ocidental experimentou um período de prosperidade econômica que levou ao crescimento populacional e urbano. Porém, no século XIV, esta conjuntura chegou ao fim com fome e peste.
2) Portugal estabeleceu suas fronteiras no século XII-XIII através da guerra contra mouros e castelhanos. O país dividiu-se em senhorios controlados por nobres e igreja e concelhos urbanos autônomos.
3) Os senhorios exerciam poder
A formação das monarquias nacionais na Europa ocorreu entre os séculos XIII e XVI como resultado da centralização política necessária para o desenvolvimento do capitalismo comercial. A aliança entre reis e burguesia enfraqueceu o poder feudal e levou à consolidação do Estado centralizado, como exemplificado pela Guerra dos Cem Anos entre a França e a Inglaterra.
O documento descreve as Cruzadas realizadas entre os séculos XI e XIII com o objetivo de retomar Jerusalém sob domínio cristão. As Cruzadas tiveram motivações religiosas e políticas e resultaram no estabelecimento de Estados cristãos na Terra Santa, além de terem impactos econômicos significativos na Europa, com o fluxo de riquezas do Oriente.
1) Entre os séculos V e XV foi a Idade Média na Europa, marcada pela queda do Império Romano e surgimento de reinos e senhorios.
2) Neste período, a Igreja Católica consolidou seu poder sob a liderança do Papa, enquanto nobres exerciam poder local através de seus domínios feudais.
3) Cruzadas e a Reconquista Ibérica ocorreram neste contexto, com cristãos combatendo muçulmanos para controlar territórios sagrados e na Peníns
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
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O Que é Um Ménage à Trois?
A sociedade contemporânea está passando por grandes mudanças comportamentais no âmbito da sexualidade humana, tendo inversão de valores indescritíveis, que assusta as famílias tradicionais instituídas na Palavra de Deus.
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El Cid; O Senhor da Espanha
1. El Cid: o Senhor da Espanha:
Eternizado como um herói a serviço dos reis cristãos, ele foi certamente um homem de
seu tempo e de seu mundo. Brilhante jurista, diplomata, político habilidoso e estrategista
militar, destemido líder e guerreiro, suas façanhas nos dão conta da força de sua
personalidade. Dize-lo apenas um mero vassalo, ou um cristão temente a Deus, é
menosprezar a força de seu caráter. Um dos personagens mais emblemáticos da era
medieval, El Cid foi imortalizado tanto por aqueles que o admiravam quanto por seus
opositores, a ponto destes referirem-se a ele como uma das mais impressionantes forças
da natureza e um milagre de seu Deus.
Estátua de El Cid na cidade de Burgos (ESP).
2. A Península Ibérica de El Cid:
Para que se compreenda o período em que viveu Rodrigo Diaz, antes de mais nada, é
preciso ter em mente que a invasão da Península Ibérica no século VIII foi uma invasão
árabe e não muçulmana, e que o processo de islamização foi um acontecimento gradual.
Estima-se que entre 150 mil e 200 mil guerreiros bérberes e árabes, sendo os bérberes
superiores aos árabes em 10 por 1, chegaram à península. Os acontecimentos que se
seguiram após o estabelecimento destes, como a falta de unidade entre as tribos bérberes
e a sangrenta disputa de poder entre as elites árabes, levaram no ano de 756 ao golpe
militar empreendido por AbdAl-Rahman (Abderranán I), um jovem membro sobrevivente da
dinastia Omíada de Damasco, que destituiu a dinastia Abássida de Bagdá e se
autoproclamou Emir de Al Andaluz.
Embora seja notório que o islã tenha possibilitado o desenvolvimento da região, estima-se
que ainda no ano 800 apenas 8% da população de Al-Andaluz era de muçulmanos. O
califatoOmíada de Córdoba e a sua metrópole tornaram-se inegavelmente a força
econômica, militar e cultural de toda a Europa. Entretanto, com a morte do ultimo califa
omíada, Al-Hakam II em 976, abre-se uma crise sucessória que põem fim ao poder dos
omíadas e precipita o fim do califado, que cai finalmente em 1013. Sobre suas cinzas
nascem os reinos taifas que salvaguardariam a cultura e a economia do califato, porém
jamais o poder militar.
Enquanto isso, o que restara do reino visigodo, fustigado no século VIII pelos emires de
Córdoba ao norte da Península ibérica, estariam nos primeiros anos do século X já bem
próximos a época do Cid, constituídos em principados cristãos em uma fase “embrionária”,
ou grupos de principados que tinham divergências sociais e economicas, e guerreando
entre si durante longo período mas com alguma coisa em comum, o inimigo na fronteira
“religiosa”.
E embora as guerras de fronteira tenham servido para solucionar um problema interno e
não por simplesmente por fanatismo religioso, pois igrejas e mosteiros cristão eram alvo
de saques tanto de mercenários cristãos quanto mouros, neste período toda a espécie de
aventureiro militar chegava na península em busca de fortuna. Havia então uma grande
diversidade de povos e culturas, muito superior a que as explicações simplistas nos fazem
crer. Cristãos, muçulmanos, árabes, bérberes, eslavos, judeus, serviam hora nos reinos
cristãos, hora nos reinos taifas, integrando um ou outro exército, ou comitiva.
3. Porém a principal característica deste período foi sem dúvida o enfraquecimento militar
dos reinos taifas, o que fará com que estes busquem proteção junto aos reinos cristão, ou
a grupos de mercenários de todo tipo. Entre os reinos que iriam oferecer proteção aos
reinos taifas esta a Castela de Rodrigo Diaz.
As origens de El Cid:
Apesar da exaltação dos cantares medievais cristãos
sobre as origens humildes de Rodrigo Diaz de Vivar, que foram reproduzidos durante
longo tempo com o proposito de promover a perfeita imagem que serviria de modelo do
cavaleiro temente a Deus e fiel a seu rei, necessário ao projeto das Cruzadas, ou a
afirmação mítica que este representou na construção da nacionalidade espanhola para
sobrepor, nesse processo, o reino de Castela ao reino de Leão, o fato é que este era
membro de uma família de notável patrimônio da aristocracia de Castela com estreita
ligação com a família real espanhola.
Sua mãe era filha do primeiro conde das Astúrias, e seu pai um importante cavaleiro na
corte de Fernando I – rei de Castela, Aragão e Galícia. De acordo com o historiador
Richard Fletcher, a ideia de que Rodrigo Diaz tenha partido da miséria e prosperado era
atrativa, mas a verdade é que este não procedera de origem humilde. Segundo Fletcher, o
poema latino “Carmem CumpiDoctoris” escrito entre 1082 e 1093, revela-nos com clareza
a sua estirpe:
“Nobiliori de genereortus,
quo in castella non est illomaius, (…)”
Tradução:
4. Nascido em uma família das mais nobres,
Uma vez que não é tão antiga em Castela, (…)
Rodrigo teve uma infância de estudos na corte, como fidalgo que era. Estudos estes que
compreendiam, entre outros, os conhecimentos das leis, da diplomacia e da guerra. Para o
historiador Gonzalo Martínez Diez, muito pouco tem a ver o Cid histórico com o nascido e
criado da devoção e da genial inspiração do autor de “Cantar de Mio Cid”, composto
provavelmente segundo especialistas em torno do ultimo quarto do século XII, e que em
seu caso diferentemente de outros heróis épicos contemporâneos a ele, temos
abundantes registros, tanto de histórias cristãs contemporâneas ou escritas depois de sua
morte, como por autores muçulmanos que conheceram pessoalmente o herói de Castela.
El Campeador:
Ainda adolescente, segundo Martínez Diez, com não mais que dezenove anos e muito
provavelmente durante a chamada Guerra dos Três Sanchos, Rodrigo tem seu primeiro
combate singular com um cavaleiro navaro que a historiografia posteriormente revestiu
como “justiça de Deus”. Rodrigo venceu e ganhou o sobrenome de El Campeador. Com a
morte de Fernando I e a partilha de seu reino com seus filhos, Rodrigo permaneceu ao
lado de Sancho II rei de Castela e suserano de Zaragoza com quem viveu suas primeiras
façanhas militares.
No entanto, Sancho II tinha como projeto a restauração da tríplice coroa de seu pai sob
seu domínio. Com esse propósito, dá início a retomada e deposição de seus irmãos. De
Garcia toma a Galícia e a suserania de Badajoz e Sevilha, de Uraca o senhorio de
Zamora, de Elvira o de Toro, e de Afonso o reino de Leão e a suserania de Toledo.
Durante o reinado de Sancho II, Rodrigo tornou-se o segundo do reino, mas com a morte
de Sancho muitas das aspirações do jovem alferes real também morrem. Por vontade do
próprio Sancho II, Afonso é confirmado por seu alferes real, ou seja, Rodrigo Diaz, como
seu sucessor. O novo rei acolheu Rodrigo como vassalo, não mais na posição de segundo
no reino mais ainda assim com honras.
Rodrigo ainda serviria na corte de Afonso VI durante nove anos, nos quais o próprio rei
promoveria o enlace da dama asturiana da mais alta estirpe régia Jimena Diaz, uma filha
de uma prima carnal do próprio rei, com El Campeador. O enlace, além de uma mostra da
predileção e da distinção do rei por seu vassalo Rodrigo Diaz de Vivar, também servia às
intenções politicas de Afonso em fortalecer a unidade leonesa criando laços de sangue
5. entre famílias de diversas partes deste reino. Neste sentido o casamento de Rodrigo e
Jimena era também a união entre Castela e Astúrias.
A grade prova da confiança de Afonso em Rodrigo é que este atuava como juiz e
diplomata em seu reinado. No entanto, embora sua posição tenha se robustecido, este não
lhe concede a ascensão em escala condal. Entre o final de 1077 até os cinco primeiros
meses 1079 não se tem registro de Rodrigo ou de outros condes catelhanos entre as
viagens do rei por terras leonesas.
O primeiro desterro:
A serviço do rei Afonso VI, no ano de 1079,
Rodrigo vai a Sevilha para cobrar tributo do reino muçulmano vassalo. O rei de Granada,
aproveitando-se de que o conde García Ordóñes, um importante nobre leonês que havia
substituído El Campeador como alferes real, estava em suas terras para a cobrança do
mesmo tributo, exige que este cumprisse com o contrato de vassalagem e atacasse
Sevilha com o seu exercito.
Embora Rodrigo tenha tentado evitar tal confronto, Ordóñes ataca Sevilha. Combatendo
ao lado de Sevilha, Rodrigo derrota o conde, o aprisiona e humilha. El Campeador ganha
mais uma batalha, mas também um poderoso inimigo muito próximo ao rei.
6. Mas o episódio que causaria o desterro foi o ataque de Rodrigo e seus homens a terras da
taifa de Toledo, reino vassalo de Castela, sem a permissão do rei Afonso VI. E no ano de
1081 o rei ordenou o desterro, permanecendo Rodrigo com seus bens por não haver em
seus atos traição ao rei.
A “HistoriaRoderici” atribui a perda do favor real de Rodrigo às maquinações e injúrias dos
inimigos do El Campeador, e o poema “Carmem Campi Doctos” conta como o rei foi
influenciado por seus inimigos. Assim Rodrigo Dias de Vivar parte para o desterro, que
tinha suas razões políticas, pois Afonso VI temia que outros nobres cristãos se sentissem
incitados a empreender ataques fronteiriços em busca de riqueza. Portanto, teria que
impor castigo a El Campeador, desterrando-o de seus domínios.
El Cid dos mouros:
Ao partir para o desterro, Rodrigo busca primeiro oferecer seus serviços e de seu exército
aos condes de Barcelona mas, ao ser rechaçado, partiu para Zaragoza e pôs-se a serviço
de Al-Muqtadir e posteriormente a seu filho, Al-Mutaman, a quem serviria por cinco anos
empreendendo vitoriosas campanhas, inclusive contra nobres e territórios cristãos.
Rodrigo se tornou o temido senhor do reino de Zaragoza e a gloria do El Cid dos mouros
torna-se conhecida por toda a península.
Mas uma nova ameaça muçulmana chegou à península. Com a tomada por Afonso VI de
Toledo, antiga capital visigoda, os reinos muçulmanos fazem o que antes era impensável,
pedem ajuda aos almorávidas comandados pelo emir africano YusufibnTasufin, que
atravessam o estreito e derrotam Afonso em Sagrajas. Porém Yusuf volta à África logo
após, pois seu filho e herdeiro havia morrido. E é durante esta trégua inesperada que El
Cid é admitido nas graças de seu rei, já não mais um desterrado e sim um nobre cavaleiro,
que não tendo renovado seus votos de vassalagem com seu senhor irá servir a outro em
outras terras, El Cid então permanece a serviço do rei de Zaragoza.
7. No cinema, El Cid foi interpretado em 1961 pelo ator Charlton Heston. O filme ainda tem a
atriz Sophia Loren no papel de Jimena Diaz.
A volta a Castela:
A volta de Rodrigo a Castela se dá com a conivência de todos: de Afonso Vi, de Al-
Mutaman e do próprio Rodrigo. Sua acolhida pelo rei não poderia ser mais calorosa, pois
este o designa como tenente ou governador de suas fronteiras. Rodrigo conquista novos
territórios para o rei, com quem havia renovado seus votos de vassalagem, e recebeu
deste autonomia, mesmo estando sujeito ao poder real. Porém, as boas relações entre o
rei e seu vassalo não durariam muito. Em sua segunda campanha no Levante, El Cid se
põe a serviço da taifa muçulmana de Valencia, vassala de Castela, e estabelece ali um
acampamento fixo, impondo a esta um sistema de tributos em seu próprio benefício. Em
teoria seus exércitos estavam a serviço do rei, mas na prática só obedeciam a El Cid.
O desterro definitivo:
O desterro definitivo se dá quando Afonso VI ordena que Rodrigo leve suas tropas ao seu
encontro, para defenderem o castelo de Aledo em Murcia, fortaleza de posição estratégica
frente aos ataques almorávidas. Porém, não se sabe se intencionalmente ou por um erro
de estratégia as duas comitivas não se encontram. O que provoca a ira do rei, que
submete El Cid novamente ao desterro, desta vez como traidor. Rodrigo Diaz de Vivar não
voltaria jamais a Castela.
8. O príncipe de Valência:
Reprodução do escudo usado por El Cid em suas campanhas militares.
Segundo Ramón MenendezPidal , Rodrigo teria conquistado e governado Valência como
vassalo de Afonso VI. Mas este baseia sua obra em fontes tardias como o “Poema de Mio
Cid” e a seu derivado, a “Primeira Crónica General”, fontes estas que não pretendiam
registrar a verdade histórica de modo estrito. A “HistoriaRoderici”, por exemplo, cujo autor
desconhecido é um contemporâneo de El Cid, escrito no ano de 1092, nunca menciona
que Rodrigo tenha atuado em nome do rei.
Para Fletcher, é inevitável a dedução de que entre os anos de 1094 e 1099 Rodrigo não
tenha atuado em outro benefício que não o de si próprio. Rodrigo consolida sua autoridade
sobre Valência e seus arredores pela força, massacrando toda e qualquer tentativa de
oposição. No ano de 1095 pos em execução dura repressão contra seus inimigos, tanto na
cidade quanto nos arredores, utilizando-se de técnicas comuns em seu tempo como:
execuções sumárias, torturas, incêndios, saques e desterros, pois expulsou de Valência
todos os muçulmanos partidários dos almorávidas.
El Cid governou como senhor absoluto de Valência. Depois de tomar o território e se fazer
forte
frente aos ataques almorávidas e cristãos, autoproclamou-se príncipe de Valência e
declarou a vigência do Alcorão na cidade, convertendo-se assim em um soberano cristão
de um reino muçulmano. Posição que manteve mesmo depois de sua morte, pois sua
esposa Jimena Diaz herdou o principado.
9. Conclusão:
Durante o período medieval não era muito comum as gestas de homens que não fossem
reis, mas muito foi escrito sobre a vida de Rodrigo Diaz de Vivar. Embora o personagem
mítico tenha se sobreposto durante muito tempo ao histórico, não se pode negar que este
homem foi excepcional em um período de homens excepcionais, e que apesar disso era,
acima de tudo, um homem de seu tempo. A lenda do humilde cavaleiro cristão e fiel
vassalo de seu rei, correspondente às aspirações políticas da cristandade e da formação e
afirmação da nacionalidade espanhola e não à realidade histórica. A fábula que toma
vultos de verdade cria uma áurea de santidade que ira adornar a figura de El Cid.
Em contrapartida o mesmo El Cid é descrito por seus críticos e opositores como um
mercenário impiedoso e cruel. Como no caso do historiador Lusitano IbnBassam de
Santaren, que o descreve como um assassino sanguinário.
Porém, o mesmo deixa escapar a sua admiração por este que, como ele mesmo descreve,
apesar de ter sido um dos flagelos de seu tempo, um tirano que fazia encher de medo
anobres e plebeus, pois a vitória o perseguia, era pela firmeza de seu caráter e sua
coragem heróica um dos milagres de Deus.
Rodrigo não foi cognominado “El Cid” pelos mouros por ter cortado cabeças cristãs. Ou
tenha dominado Valência e eliminado seus adversários mouros por ser um fiel vassalo
cristão. Antes dele muitos outros mercenários o fizeram, mas talvez nenhum com a mesma
eficiência e brilhantismo que Rodrigo. Em seu tempo, e até antes mesmo ou depois,
muitos foram os cavalheiros que puseram seus serviços à disposição deste ou daquele
reino, seja mouro ou cristão. Os saques, torturas, desterros e execuções em fogueiras
eram práticas muito comuns ao período pois, era necessário para manter os exércitos,
eliminar adversários, conquistar e dominar territórios. Nenhum dos atos de Rodrigo foram
incomuns à sua época.
Num período em que o capital era estéril, ou seja, improdutivo, os saques a igrejas e
mesquitas para obtenção de ouro ou prata era rotineiro. E uma vez que o sistema feudal
repousava sobre a proteção que a classe de guerreiros proporcionava, ainda que
ilusoriamente, o pagamento a essa classe, sendo esses guerreiros independentes
(mercenários) ou a serviço de um reino, é fonte de poder e fortuna. No caso de El Cid,
mesmo antes, mas principalmente após o segundo desterro, para manter os seus
exércitos tais ações são plenamente justificáveis.
10. Assim como ele houveram muitos outros. A diferença esta no fato deste ser um nobre
catelhano, o que o tornou o candidato perfeito à afirmação das ideologias vigentes e logo
posteriores. Cabe ressaltar que por conta de tais ideologias, Rodrigo teve ainda no século
XVI um processo de canonização iniciado por Felipe II de Espanha, negado pela igreja e
esquecido com a morte desse príncipe. E que sua figura mítica foi amplamente explorada
pela
propaganda nacionalista do General Franco durante a ditadura.
É portanto de fundamental relevância admitirmos que a principal herança deixada pelo
“Senhor da Espanha” não foram suas façanhas, mas sua lenda, sobre a qual seria
reforçada a ideologia de uma época, de um povo, e a identidade de uma nação.
Referências Bibliográficas:
MARTINEZ DIEZ, Gonzalo: “El Cid histórico: La biografía de unhéroe medieval”. 2ª edição.
Barcelona. Planeta, 2007.
“La Historia Roderici”. Burgos: Real Academia de la Historia, 1999.
FLETCHER, Richard: “El Cid”. Madrid. EditorealNerea, 1989.
ESCOLAR, Arsenio; ESCOLAR, Ignacio: “La nación inventada: Una historia diferente de
Castilla”. 3ª edição. Barcelona. Ediciones Península, 2010.
MENÉNDEZ PIDAL, Ramón: “La Españadel Cid”. 6ª edição. Madrid. Espasa-Calpe S.A,
1967.
LACARRA, María Eugenia: “El Poema de Mío Cid: realidad histórica e ideologia. Madrid.
José PorrúaTuranzas, 1980.
Sobre a autora:
Cláudia Ribeiro Silva
Cláudia é graduada em Licenciatura Plena em História pelo Centro Universitário Augusto
Motta (UNISUAM) do Rio de Janeiro.