O documento discute a abordagem econômica para o estudo do crime. Apresenta as teorias de Gary Becker sobre o criminoso racional e de custo-benefício do crime. Também discute os custos do crime para o criminoso incluindo custos de oportunidade, punições e reações das vítimas. Finaliza apresentando referências bibliográficas sobre essas temáticas.
Economia do Crime no Brasil: O Perfil dos principais Determinantes da Crimina...Paulo Ramon Tavares
Este documento apresenta uma monografia sobre economia e crime no Estado do Ceará. A monografia analisa os principais determinantes da criminalidade no Ceará, incluindo a ação policial, fatores socioeconômicos como urbanização, renda, educação e desemprego. O autor conclui que essas variáveis têm proporcionado ambientes pouco custosos para a escolha da criminalidade no Estado e é necessário trabalhar essas variáveis para reduzir a criminalidade.
Dissuasão, prisões, right-to-carry e controle da criminalidadeJamildo Melo
O documento discute as abordagens da literatura econômica do crime para o controle da criminalidade, incluindo a dissuasão, prisões, direito de porte de armas e teoria das janelas quebradas. A literatura sugere que investir em maior probabilidade de detenção ao invés de punição severa é mais eficaz para reduzir crimes. O direito de porte de armas também é visto por alguns como forma de dissuasão, embora haja debates sobre isso.
Este documento analisa a economia do crime na cidade de Toledo (PR) por meio de entrevistas com criminosos condenados por crimes lucrativos. Os principais motivos apontados para a prática de crimes foram indução por amigos, necessidade de ajudar financeiramente a família e a busca por ganho fácil. Os fatores que levaram ao insucesso dessas atividades criminosas foram a negligência dos criminosos e a eficiência da polícia. A maioria dos entrevistados acredita que o retorno econômico dos crimes não compens
Este documento define e discute conceitos fundamentais da criminologia como: definição de criminologia, objetos de estudo, funções, objetivos, impactos da criminalidade, violência, anomia, entre outros. Além disso, aborda desafios da sociedade brasileira como desigualdades e violência.
Analise criminal e intligencia bases introdutóriasBrando Vargas
O documento discute as bases da análise criminal na inteligência policial, definindo inteligência como o conhecimento sobre condições passadas, presentes e futuras relacionadas a problemas e atividades criminais de uma comunidade. Análise criminal é definida como um conjunto de processos para fornecer informações sobre padrões e tendências do crime. Também discute a Agência Brasileira de Inteligência e o Sistema Brasileiro de Inteligência.
ARTIGO CIENTÍFICO - O Criminoso x Os Motivos que Levam ao Mundo do CrimeHipolito Matos
O documento discute os fatores que levam ao crime e as abordagens para seu estudo. Apresenta que a criminologia buscou identificar tais fatores para subsidiar políticas públicas, considerando aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Também analisa como as primeiras pesquisas criaram estereótipos do criminoso e a necessidade de uma abordagem sistêmica do tema.
O documento discute a definição e objetivos da criminologia. A criminologia estuda o crime, o criminoso, a vítima e o controle social. Ela é uma ciência empírica e interdisciplinar que busca explicar o crime, preveni-lo e intervir no criminoso.
Este documento discute a violência doméstica em Portugal, abordando tópicos como: 1) a extensão do problema, seus custos e modelos explicativos; 2) as estratégias adotadas por vítimas e a aplicação do modelo da mudança; 3) a intervenção policial e taxa de colaboração das vítimas no sistema de justiça penal.
Economia do Crime no Brasil: O Perfil dos principais Determinantes da Crimina...Paulo Ramon Tavares
Este documento apresenta uma monografia sobre economia e crime no Estado do Ceará. A monografia analisa os principais determinantes da criminalidade no Ceará, incluindo a ação policial, fatores socioeconômicos como urbanização, renda, educação e desemprego. O autor conclui que essas variáveis têm proporcionado ambientes pouco custosos para a escolha da criminalidade no Estado e é necessário trabalhar essas variáveis para reduzir a criminalidade.
Dissuasão, prisões, right-to-carry e controle da criminalidadeJamildo Melo
O documento discute as abordagens da literatura econômica do crime para o controle da criminalidade, incluindo a dissuasão, prisões, direito de porte de armas e teoria das janelas quebradas. A literatura sugere que investir em maior probabilidade de detenção ao invés de punição severa é mais eficaz para reduzir crimes. O direito de porte de armas também é visto por alguns como forma de dissuasão, embora haja debates sobre isso.
Este documento analisa a economia do crime na cidade de Toledo (PR) por meio de entrevistas com criminosos condenados por crimes lucrativos. Os principais motivos apontados para a prática de crimes foram indução por amigos, necessidade de ajudar financeiramente a família e a busca por ganho fácil. Os fatores que levaram ao insucesso dessas atividades criminosas foram a negligência dos criminosos e a eficiência da polícia. A maioria dos entrevistados acredita que o retorno econômico dos crimes não compens
Este documento define e discute conceitos fundamentais da criminologia como: definição de criminologia, objetos de estudo, funções, objetivos, impactos da criminalidade, violência, anomia, entre outros. Além disso, aborda desafios da sociedade brasileira como desigualdades e violência.
Analise criminal e intligencia bases introdutóriasBrando Vargas
O documento discute as bases da análise criminal na inteligência policial, definindo inteligência como o conhecimento sobre condições passadas, presentes e futuras relacionadas a problemas e atividades criminais de uma comunidade. Análise criminal é definida como um conjunto de processos para fornecer informações sobre padrões e tendências do crime. Também discute a Agência Brasileira de Inteligência e o Sistema Brasileiro de Inteligência.
ARTIGO CIENTÍFICO - O Criminoso x Os Motivos que Levam ao Mundo do CrimeHipolito Matos
O documento discute os fatores que levam ao crime e as abordagens para seu estudo. Apresenta que a criminologia buscou identificar tais fatores para subsidiar políticas públicas, considerando aspectos biológicos, psicológicos e sociais. Também analisa como as primeiras pesquisas criaram estereótipos do criminoso e a necessidade de uma abordagem sistêmica do tema.
O documento discute a definição e objetivos da criminologia. A criminologia estuda o crime, o criminoso, a vítima e o controle social. Ela é uma ciência empírica e interdisciplinar que busca explicar o crime, preveni-lo e intervir no criminoso.
Este documento discute a violência doméstica em Portugal, abordando tópicos como: 1) a extensão do problema, seus custos e modelos explicativos; 2) as estratégias adotadas por vítimas e a aplicação do modelo da mudança; 3) a intervenção policial e taxa de colaboração das vítimas no sistema de justiça penal.
O documento apresenta o Indicador Síntese de Desenvolvimento dos Municípios do Rio Grande do Sul (Idese), que mede o desenvolvimento socioeconômico dos municípios gaúchos utilizando três blocos: educação, renda e saúde. O Idese é calculado anualmente para avaliar políticas públicas. O documento fornece detalhes sobre cada bloco do Idese e apresenta os rankings de 2015.
Em 2017, a economia brasileira voltou a apresentar sinais positivos nas suas principais variáveis macroeconômicas, após dois anos nos quais o País atravessou a maior recessão de sua história. Assim, segundo o Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou um crescimento de 1,0% em relação a 2016, sendo esse crescimento resultado do incremento tanto da produção agropecuária quanto das indústrias extrativas e de transformação. A inflação, por seu lado, foi significativamente reduzida, ficando, inclusive, ligeiramente abaixo da banda mínima estabelecida pelo regime de metas da inflação. Tal fato permitiu ao Banco Central reduzir substancialmente a taxa nominal de juros. Pelo lado do mercado de trabalho, verificou-se uma redução na taxa de desemprego e um incremento no número de ocupados. No setor externo, o País apresentou o seu maior superávit em dólares na balança comercial, enquanto a taxa de câmbio apresentou pequenas oscilações, em torno de R$ 3,2.
Este documento analisa a evolução estrutural da indústria de transformação do Rio Grande do Sul entre 2007-2015. A participação das indústrias de baixa e média-baixa tecnologia aumentou, enquanto as de média-alta e alta tecnologia diminuíram. Isso indica uma desindustrialização e perda de capacidade em liderar o crescimento econômico. Políticas públicas são necessárias para direcionar a estrutura industrial para setores mais dinâmicos e inovadores.
Em 2017, o mercado de trabalho na região metropolitana de Porto Alegre apresentou condições mais adversas, especialmente para as mulheres. A taxa de desemprego aumentou apenas entre as mulheres, enquanto a participação feminina no mercado de trabalho diminuiu. Além disso, houve forte retração no nível ocupacional das mulheres, com queda de 6,2% no número de mulheres empregadas.
Em 2017, de acordo com as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), o mercado de trabalho regional apresentou comportamento adverso pelo terceiro ano consecutivo. A taxa de desemprego total registrou crescimento e o nível ocupacional, retração, com a diminuição de 58 mil pessoas ocupadas. O rendimento médio real dos ocupados e dos assalariados manteve trajetória de redução,
comportamento também verificado nos últimos dois anos.
O documento apresenta uma análise da política monetária do Banco Central do Brasil e sua influência nas expectativas de inflação. Discute os indicadores macroeconômicos, a composição do IPCA, a variação nos componentes do índice de inflação e a contribuição de cada um para o IPCA total. Questiona se o aperto monetário foi excessivo para controlar a inflação.
Os Indicadores de Fluxo da Educação Superior, publicados em janeiro deste ano pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), permitem um mapeamento da trajetória acadêmica do aluno brasileiro do ensino superior no período de 2010 a 2015, o chamado acompanhamento longitudinal. A construção dos indicadores é feita a partir dos dados do Censo da Educação Superior, pesquisa estatística que coleta informações de instituições, cursos, alunos e docentes, além de outros dados que permitem mensurar as características da educação superior no Brasil.
Este documento apresenta estimativas para a população flutuante do Litoral Norte do Rio Grande do Sul entre janeiro de 2009 e janeiro de 2019. Ele descreve os dados e metodologias utilizadas para calcular as médias mensais de população para cada município e praia, bem como projeções para os próximos meses.
Este documento discute se a desaceleração do comércio mundial nos últimos anos se deve a fatores cíclicos ou estruturais. Apresenta evidências de que ambos os fatores contribuíram, com fatores estruturais como a maturação das cadeias globais de valor e mudanças tecnológicas desempenhando um papel importante, assim como a posição crescente da China nessas cadeias e o protecionismo. Fatores cíclicos como a redução da demanda agregada global também influenciaram a desaceleração.
Municípios industriais foram os mais afetados em ano de crise
A Fundação de Economia e Estatística (FEE) e as demais instituições estaduais, em conjunto e sob a coordenação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgam o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios para 2015 (Referência 2010).
Histórico
A série do PIB dos municípios do Rio Grande do Sul foi elaborada por uma metodologia própria da FEE até o ano de 1998. A partir de 1999, as estimativas passaram a ser desenvolvidas em conjunto pela FEE e pelos demais órgãos estaduais de estatística, sob a coordenação do IBGE.
Este documento apresenta os dados trimestrais do Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul para o terceiro trimestre de 2017, incluindo: a taxa de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior foi de 0,0%; a taxa de crescimento em relação ao trimestre anterior foi de -1,4%; a taxa acumulada no ano até o terceiro trimestre foi de 1,3%. Também destaca os desempenhos dos principais setores da economia no período.
Apresentação do Informe da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Porto Alegre para o mês de outubro.
Confira o conteúdo completo em https://www.fee.rs.gov.br/ped/taxa-de-desemprego-aumenta/
O mercado formal de trabalho no Rio Grande do Sul estagnou após forte retração em 2015 e 2016, quando foram eliminados mais de 150 mil empregos com registro formal. As regiões do estado tiveram desempenhos variados no primeiro semestre de 2017, com crescimento do emprego em algumas áreas e redução em outras. A indústria de transformação apresentou leve alta no emprego no período.
As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), para o mês de julho de 2017, mostram elevação do nível ocupacional e redução da taxa de desemprego. O rendimento médio real referente ao mês de junho de 2017 diminuiu para o total de ocupados, os assalariados e os trabalhadores autônomos.
O documento discute a questão regional do Rio Grande do Sul no contexto do federalismo brasileiro. Apresenta dados sobre a distribuição de receitas tributárias entre estados e municípios e mostra que a maior parte da população gaúcha está nos municípios com os menores PIBs per capita. Conclui convidando o leitor a continuar o debate sobre o desenvolvimento regional equilibrado.
O documento discute o dinamismo da economia do Rio Grande do Sul no cenário econômico nacional brasileiro. Aponta que a economia gaúcha acompanha a dinâmica nacional, mas com especificidades históricas e geográficas. Nos anos 2000, houve uma rearticulação com o fortalecimento do setor metal-mecânico e redução dos setores tradicionais, apesar das dificuldades destes em ganhar competitividade.
1) O documento analisa as principais atividades econômicas nos municípios do Rio Grande do Sul entre 2002-2014 com base nos dados do Produto Interno Bruto municipal.
2) A soja, o comércio e a pecuária bovina foram as atividades que mais cresceram no período, enquanto cereais e atividades imobiliárias perderam relevância.
3) Houve uma mudança na atividade principal em 230 municípios no período, com expansão da soja para novas regiões.
Conforme abordado na Carta de Conjuntura de fevereiro deste ano, a análise dos dados da Pesquisa de Inovação (Pintec), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o triênio 2012-14, sinalizou a estagnação dos principais indicadores de inovação no Brasil e no Rio Grande do Sul. Os dados, divulgados em dezembro de 2016, foram coletados entre julho de 2015 e agosto de 2016. Nas empresas industriais, maior grupo da amostra, as taxas de inovação (produto e processo) e a taxa de intensidade inovativa (razão entre os gastos em atividades de inovação e a receita líquida de vendas) praticamente se mantiveram nos níveis do triênio anterior (2009-11).
O documento apresenta o Indicador Síntese de Desenvolvimento dos Municípios do Rio Grande do Sul (Idese), que mede o desenvolvimento socioeconômico dos municípios gaúchos utilizando três blocos: educação, renda e saúde. O Idese é calculado anualmente para avaliar políticas públicas. O documento fornece detalhes sobre cada bloco do Idese e apresenta os rankings de 2015.
Em 2017, a economia brasileira voltou a apresentar sinais positivos nas suas principais variáveis macroeconômicas, após dois anos nos quais o País atravessou a maior recessão de sua história. Assim, segundo o Instituto Brasileiro de Economia e Estatística (IBGE), o Produto Interno Bruto (PIB) apresentou um crescimento de 1,0% em relação a 2016, sendo esse crescimento resultado do incremento tanto da produção agropecuária quanto das indústrias extrativas e de transformação. A inflação, por seu lado, foi significativamente reduzida, ficando, inclusive, ligeiramente abaixo da banda mínima estabelecida pelo regime de metas da inflação. Tal fato permitiu ao Banco Central reduzir substancialmente a taxa nominal de juros. Pelo lado do mercado de trabalho, verificou-se uma redução na taxa de desemprego e um incremento no número de ocupados. No setor externo, o País apresentou o seu maior superávit em dólares na balança comercial, enquanto a taxa de câmbio apresentou pequenas oscilações, em torno de R$ 3,2.
Este documento analisa a evolução estrutural da indústria de transformação do Rio Grande do Sul entre 2007-2015. A participação das indústrias de baixa e média-baixa tecnologia aumentou, enquanto as de média-alta e alta tecnologia diminuíram. Isso indica uma desindustrialização e perda de capacidade em liderar o crescimento econômico. Políticas públicas são necessárias para direcionar a estrutura industrial para setores mais dinâmicos e inovadores.
Em 2017, o mercado de trabalho na região metropolitana de Porto Alegre apresentou condições mais adversas, especialmente para as mulheres. A taxa de desemprego aumentou apenas entre as mulheres, enquanto a participação feminina no mercado de trabalho diminuiu. Além disso, houve forte retração no nível ocupacional das mulheres, com queda de 6,2% no número de mulheres empregadas.
Em 2017, de acordo com as informações da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), o mercado de trabalho regional apresentou comportamento adverso pelo terceiro ano consecutivo. A taxa de desemprego total registrou crescimento e o nível ocupacional, retração, com a diminuição de 58 mil pessoas ocupadas. O rendimento médio real dos ocupados e dos assalariados manteve trajetória de redução,
comportamento também verificado nos últimos dois anos.
O documento apresenta uma análise da política monetária do Banco Central do Brasil e sua influência nas expectativas de inflação. Discute os indicadores macroeconômicos, a composição do IPCA, a variação nos componentes do índice de inflação e a contribuição de cada um para o IPCA total. Questiona se o aperto monetário foi excessivo para controlar a inflação.
Os Indicadores de Fluxo da Educação Superior, publicados em janeiro deste ano pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), permitem um mapeamento da trajetória acadêmica do aluno brasileiro do ensino superior no período de 2010 a 2015, o chamado acompanhamento longitudinal. A construção dos indicadores é feita a partir dos dados do Censo da Educação Superior, pesquisa estatística que coleta informações de instituições, cursos, alunos e docentes, além de outros dados que permitem mensurar as características da educação superior no Brasil.
Este documento apresenta estimativas para a população flutuante do Litoral Norte do Rio Grande do Sul entre janeiro de 2009 e janeiro de 2019. Ele descreve os dados e metodologias utilizadas para calcular as médias mensais de população para cada município e praia, bem como projeções para os próximos meses.
Este documento discute se a desaceleração do comércio mundial nos últimos anos se deve a fatores cíclicos ou estruturais. Apresenta evidências de que ambos os fatores contribuíram, com fatores estruturais como a maturação das cadeias globais de valor e mudanças tecnológicas desempenhando um papel importante, assim como a posição crescente da China nessas cadeias e o protecionismo. Fatores cíclicos como a redução da demanda agregada global também influenciaram a desaceleração.
Municípios industriais foram os mais afetados em ano de crise
A Fundação de Economia e Estatística (FEE) e as demais instituições estaduais, em conjunto e sob a coordenação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgam o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios para 2015 (Referência 2010).
Histórico
A série do PIB dos municípios do Rio Grande do Sul foi elaborada por uma metodologia própria da FEE até o ano de 1998. A partir de 1999, as estimativas passaram a ser desenvolvidas em conjunto pela FEE e pelos demais órgãos estaduais de estatística, sob a coordenação do IBGE.
Este documento apresenta os dados trimestrais do Produto Interno Bruto do Rio Grande do Sul para o terceiro trimestre de 2017, incluindo: a taxa de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior foi de 0,0%; a taxa de crescimento em relação ao trimestre anterior foi de -1,4%; a taxa acumulada no ano até o terceiro trimestre foi de 1,3%. Também destaca os desempenhos dos principais setores da economia no período.
Apresentação do Informe da Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Porto Alegre para o mês de outubro.
Confira o conteúdo completo em https://www.fee.rs.gov.br/ped/taxa-de-desemprego-aumenta/
O mercado formal de trabalho no Rio Grande do Sul estagnou após forte retração em 2015 e 2016, quando foram eliminados mais de 150 mil empregos com registro formal. As regiões do estado tiveram desempenhos variados no primeiro semestre de 2017, com crescimento do emprego em algumas áreas e redução em outras. A indústria de transformação apresentou leve alta no emprego no período.
As informações captadas pela Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana de Porto Alegre (PED-RMPA), para o mês de julho de 2017, mostram elevação do nível ocupacional e redução da taxa de desemprego. O rendimento médio real referente ao mês de junho de 2017 diminuiu para o total de ocupados, os assalariados e os trabalhadores autônomos.
O documento discute a questão regional do Rio Grande do Sul no contexto do federalismo brasileiro. Apresenta dados sobre a distribuição de receitas tributárias entre estados e municípios e mostra que a maior parte da população gaúcha está nos municípios com os menores PIBs per capita. Conclui convidando o leitor a continuar o debate sobre o desenvolvimento regional equilibrado.
O documento discute o dinamismo da economia do Rio Grande do Sul no cenário econômico nacional brasileiro. Aponta que a economia gaúcha acompanha a dinâmica nacional, mas com especificidades históricas e geográficas. Nos anos 2000, houve uma rearticulação com o fortalecimento do setor metal-mecânico e redução dos setores tradicionais, apesar das dificuldades destes em ganhar competitividade.
1) O documento analisa as principais atividades econômicas nos municípios do Rio Grande do Sul entre 2002-2014 com base nos dados do Produto Interno Bruto municipal.
2) A soja, o comércio e a pecuária bovina foram as atividades que mais cresceram no período, enquanto cereais e atividades imobiliárias perderam relevância.
3) Houve uma mudança na atividade principal em 230 municípios no período, com expansão da soja para novas regiões.
Conforme abordado na Carta de Conjuntura de fevereiro deste ano, a análise dos dados da Pesquisa de Inovação (Pintec), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o triênio 2012-14, sinalizou a estagnação dos principais indicadores de inovação no Brasil e no Rio Grande do Sul. Os dados, divulgados em dezembro de 2016, foram coletados entre julho de 2015 e agosto de 2016. Nas empresas industriais, maior grupo da amostra, as taxas de inovação (produto e processo) e a taxa de intensidade inovativa (razão entre os gastos em atividades de inovação e a receita líquida de vendas) praticamente se mantiveram nos níveis do triênio anterior (2009-11).
1. Vu Pham
Economia do Crime: teorias, métodos e
aplicações
Cristiano Aguiar de Oliveira
Programa de Pós-Graduação em Economia Aplicada
Universidade Federal do Rio Grande
Fundação de Economia e Estatística
Porto Alegre, 27 de outubro de 2015
Cristiano Oliveira Economia do Crime
2. Vu Pham
Introdução
❶ Economia e o crime
Trocas consensuais vs. trocas não consensuais
Patologias e crimes por impulso
❷ Contribuições da economia à criminologia
Gary Becker (1968)
• Criminoso racional
• Crime ocorre se benefício é superior ao custo
Posner (1985)
• Justiça vs. Bem Estar
Cristiano Oliveira Economia do Crime
3. Vu Pham
Introdução
Qualquer indivíduo é um criminosos potencial e está sujeito a uma análise de
custo e benefício. Indivíduo comete crime se:
B > CO + M + C + P(Pu)
Onde:
B representa os benefícios do crime
CO é o custo de oportunidade
M é o custo moral
C é custo de execução e planejamento do crime;
P(Pu) representa o custo associado à punição (Pu) e a respectiva distribuição de
probabilidade associada a ocorrência da punição (P)
❸ Busca por fatores de dissuasão que vão além
das proibições previstas nas leis
Cristiano Oliveira Economia do Crime
4. Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
❶ Custos de oportunidade
Renda e ciclos econômicos
Emprego
Desigualdade de renda
*OBS.: Correlação vs. Causalidade
Uma questão teórica relevante: como é feita a transição do setor legal para
o ilegal?
Crimes violentos vs. Não violentos
Cristiano Oliveira Economia do Crime
5. Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
Evidências empíricas: o uso de dados agregados e
seus problemas
Agregação de um modelo para indivíduos
Endogeneidade
• Omissão de variáveis relevantes
• Erros de medida
• Simultaneidade
Subnotificação e pesquisas de vitimização
Cristiano Oliveira Economia do Crime
6. Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
Principais referências
LEVITT, STEVEN D. 2001. “Alternative Strategies for Identifying the Link between
Unemployment and Crime.” Journal of Quantitative Criminology, 17(4): 377-390.
LEVITT, STEVEN D. 2004. “Understanding Why Crime Fell in the 1990s: Four Factors That Explain
the Decline and Six That Do Not.” The Journal of Economic Perspectives, 18(1): 163-190.
RAPHAEL, STEVEN, AND RUDOLF WINTER-EBMER. 2001. “Identifying the Effect of
Unemployment on Crime.” Journal of Law and Economics, 44(1): 259-283.
Cristiano Oliveira Economia do Crime
7. Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
❷ Punições
Probabilidade vs. Severidade
Multas e aprisionamento
Punição ótima
• Custo marginal da punição deve ser igual ao custo marginal do mal causado
as vítimas
• Dissuasão abaixo do ótimo e crime zero
O papel do Sistema de Justiça (polícia, ministério público e
judiciário)
Cristiano Oliveira Economia do Crime
8. Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
Principais referências
Polícia
LEVITT, S.D. 1997. Using electoral cycles in police hiring to estimate the effect of police on crime. The
American Economic Review, 87(3), 270-290.
LEVITT, STEVEN D. 2002. “Using Electoral Cycles in Police Hiring to Estimate the Effect of Police on
Crime: Reply.” American Economic Review 92: 1244-1250.
MARVELL, THOMAS B., & MOODY, CARLISLE E. 1996. Specification Problems, Police Levels, And Crime
Rates. Criminology, 34(4), 609-646.
Quase experimentos
• DI TELLA, RAFAEL ; ERNESTO SCHARGRODSKY, 2004.“Do Police Reduce Crime? Estimates using the Allocation of
Police Forces after a Terrorist Attack”. American Economic Review , 94 (1), 115-133.
• KLICK, JONATHAN; TABARROK, ALEXANDER, 2005. "Using Terror Alert Levels to Estimate the Effect of Police on
Crime," Journal of Law and Economics, 48(1), 267-79.
Punição ótima
POLINSKY, A, M.; SHAVELL, S. The optimal use of fines and imprisonment. Journal of Public Economics,
24, 89-99, 1984.
POLINSKY, A, M.; SHAVELL, S. . A note on optimal fines when wealth varies among individuals.
American Economic Review, 81, 618-621, 1991.
Cristiano Oliveira Economia do Crime
9. Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
Severidade das punições
MARVELL, THOMAS B. A; CARLISLE E. MOODY. “The Impact of Enhanced Prison Terms for Felonies
Committed with Guns. Criminology, 1995, 33(2), pp. 247-281.
KESSLER, DANIEL P. ; STEVEN D. LEVITT. “Using Sentence Enhancements to Distinguish between
Deterrence and Incapacitation.” Journal of Law and Economics, April 1999, 42(1), pp. 343-363.
LEE, DAVID ; JUSTIN MCCRARY (2009). “The Deterrent Effect of Prison: Dynamic Theory and Evidence,”
Working Paper.
LEVITT, STEVEN D. (1998). “Juvenile Crime and Punishment.” Journal of Political Economy, 106: 1156-
1185.
Aprisionamento
LEVITT, STEVEN D. “The Effect of Prison Population Size on Crime Rates: Evidence from Prison
Overcrowding Litigation.” The Quarterly Journal of Economics, May 1996, 111(2), pp. 319-351.
MARVELL, T. AND C. MOODY (1994). “Prison Population Growth and Crime Reduction.” Journal of
Quantitative Criminology 10: 109-140.
Cristiano Oliveira Economia do Crime
10. Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
❸ Reação das vítimas
Teoria dos Jogos
Teoria das atividades rotineiras e do Estilo de vida
Crime como uma oportunidade
Seleção das vítimas (entrevistas com criminosos)
• Mudanças de comportamento (Prevenção situacional do
crime)
• Uso de tecnologias de segurança (observáveis e não
observáveis/externalidades)
• Armas
Endogeneidade novamente
Cristiano Oliveira Economia do Crime
11. Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
Principais referências
Teoria dos jogos
TSEBELIS, G. Crime and punishment: are one-shot, two-person games enough? American Political
Science Review, 84, 576-585, 1990.
TSEBELIS, G. Penalty and crime: further theoretical considerations and empirical evidence. Journal of
Theoretical Politics, 5, 349-374, 1993.
Teoria das atividades rotineiras e do estilo de vida
CLARKE, R. V. “Situational Crime Prevention - Its Theoretical Basis and Practical Scope”. In: Michael Tonry
e Norval Morris (eds). Crime and Justice - An Annual Review of Research, 1983, p. 225-256.
COHEN, L. E.; FELSON, M. “Social Changes e Crime Trends Rate: A Routine Activity Approach”. American
Sociological Review, 44, 1979, p. 588-605.
CORNISH, D. B.; CLARKE, R. V. The reasoning criminal. New York: Springer‐Verlag, 1986.
FELSON, M.; CLARKE, R. V. “Opportunity makes the thief: Practical theory for crime prevention.” Police
Research Series Paper, 98, 1998.
HINDELANG, M. J.; GOTTFREDSON, M. R.; GAROFALO, J. “Victims of personal crime: an empirical
foundation for a theory of personal victimization”. Cambridge: Ballinger Pub. Co., 1978. 324 f.
Cristiano Oliveira Economia do Crime
12. Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
Precauções privadas
AYRES, I; LEVITT, S. “Measuring Positive Externalities from Unobservable Victim Precaution: An Empirical
Analysis of Lojack”. Quarterly Journal of Economics, 113(1), 1998, p. 43-77.
COLLETT-SCHMITT, K. E. “Observable Private Precaution and Its Effect on Crime: The Case of Burglar
Alarms” Mimeo. North Carolina State University, 2007.
SHAVELL, S. “Individual Precautions To Prevent Theft: Private Versus Socially Optimal Behavior.”
International Review of Law and Economics, 11, 1991, p. 123-132.
Armas
LOTT JR JR. 1998. More Guns, Less Crime. Chicago: Univ. Chicago Press. 225 pp.
LOTT JR JR, MUSTARD DB. 1996. Crime, deterrence, and right-to-carry concealed handguns. Journal of
Legal Studies. 26(1):1–68
DUGGAN M. 2000. More guns, more crime. Journal of Political Economics 109(5):1086–114
LUDWIG, J. Concealed gun-carrying laws and violent crime: evidence from state panel data. International
Review of Law and Economics, 18, 239–254, 1998.
BLACK, D.A., NAGIN, D.S. Do right-to-carry laws deter violent crime? Journal of Legal Studies, 27, 209–
219, 1998.
AYRES, I., DONOHUE III, J.J. Shooting down the more guns, less crime hypothesis. Stanford Law Review,
55, 1193–1312, 2003.
Cristiano Oliveira Economia do Crime
13. Vu Pham
Custos do crime para o criminoso
Ainda sobre punições...
Preferências quanto ao risco
• Neutros e avessos ao risco: baixa probabilidade e alta severidade
• Propensos ao risco: alta probabilidade e baixa severidade
Carreira criminosa
Dissuasão específica e Reincidência
Taxa de impaciência
Cristiano Oliveira Economia do Crime