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MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO
DE FORMAÇÃO DO 3º SARGENTO TEMPORÁRIO DE INFANTARIA
1ª Edição
2023
EB70-PP-11.407
1-2
EB70-PP-11.407
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
EB70-PP-11.407
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO
DE FORMAÇÃO DO 3º SARGENTO TEMPORÁRIO DE INFANTARIA
1ª Edição
2023
1-4
EB70-PP-11.407
EB70-PP-11.407
PORTARIA COTER/C Ex Nº 260, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2023.
EB: 64322.000207/2023-29
Aprova o Programa-Padrão de Instrução de For-
mação do 3º Sargento Temporário de Infantaria
(EB70-PP-11.407), 1ª Edição, 2023, e dá outras
providências.
O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da atribuição que lhe confere o
inciso II do art. 10 do Regulamento do Comando de Operações Terrestres (EB10-R-06.001), aprovado pela
Portaria do Comandante do Exército nº 914, de 24 de junho de 2019, e de acordo com o que estabelece os Art.
5º, 12º e 44º das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprova-
das pela Portaria do Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de 2011, e alteradas pela Portaria do
Comandante do Exército nº 1.266, de 11 de dezembro de 2013, resolve:
Art. 1º Fica aprovado o Programa-Padrão de Instrução de Formação do 3º Sargento Temporário
de Infantaria, (EB70-PP-11.407), 1ª Edição, 2023, que com esta baixa.
Art. 2º Fica revogar o Programa-Padrão de Instrução de Formação do Terceiro-Sargento Tem-
porário de Infantaria, EB70-PP-11.010, 1ª Edição, 2012, aprovado pela Portaria nº 012-COTER, de 6 de junho
de 2012.
Art. 3º Esta portaria entrará em vigor e produzirá efeitos a partir da data de sua publicação.
Gen Ex ESTEVAM CALS THEOPHILO GASPAR DE OLIVEIRA
Comandante de Operações Terrestres
(Publicada no Boletim do Exército nº 06 de 10 de fevereiro de 2023)
1-6
EB70-PP-11.407
EB70-PP-11.407
FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM)
NÚMERO
DE ORDEM
ATO DE
APROVAÇÃO
PÁGINAS
AFETADAS
DATA
1-8
EB70-PP-11.407
EB70-PP-11.407
ÍNDICE DE ASSUNTOS
Pag
I. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS ....................................................................................................................................................................................................... 1-1
1.1 Finalidade .................................................................................................................................................................................................................................... 1-2
1.2 Referência .................................................................................................................................................................................................................................. 1-2
1.3 Objetivos Gerais do Curso ........................................................................................................................................................................................................... 1-2
1.4 Direção e Condução da Instrução ...................................................................................................................................................................................................... 1-2
1.5 Estrutura do Programa-Padrão.................................................................................................................................................................................................... 1-4
1.6 Prescrições Diversas................................................................................................................................................................................................................... 1-4
II. INTRODUÇÃO / 1ª FASE – PREPARO TÉCNICO-PROFISSIONAL ................................................................................................................................................... 2-1
2.1 Finalidade ................................................................................................................................................................................................................................... 2-3
2.2 Objetivos da 1ª Fase do CFST ................................................................................................................................................................................................... 2-3
2.3 Estrutura da Instrução ................................................................................................................................................................................................................ 2-3
2.4 Direção e Condução da Instrução .............................................................................................................................................................................................. 2-5
2.5 Avaliação ..................................................................................................................................................................................................................................... 2-6
2.6 Tempo Estimado ......................................................................................................................................................................................................................... 2-7
2.7 Estrutura do PP .......................................................................................................................................................................................................................... 2-7
2.8 Ficha de Controle de Instrução (FCI/1) ..................................................................................................................................................................................... 2-8
III. PROPOSTA PARA DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO ........................................................................................................................................................................ 3-1
3.1 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 01 - FUZILEIROS ............................................................................................................................................... 3-6
P1/01 -ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO ......................................................................................................................................................................................... 3-7
P2/01 - MANEABILIDADE DO GRUPO DE COMBATE ............................................................................................................................................................................ 3-10
P3/01 - O GRUPO DE COMBATE NOATAQUE ................................................................................................................................................................................. 3-12
P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NADEFESA................................................................................................................................................................................. 3-17
P5/01 - OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIA............................................................................................................................................................................................... 3-25
P6/01 - ORIENTAÇÃO EM CAMPANHA............................................................................................................................................................................................. 3-27
EB70-PP-11.407
P7/01 - PATRULHA ............................................................................................................................................................................................................................. 3-29
P8/01 - OPERAÇÕES DE GLO ...................................................................................................................................................................................................... 3-35
3.2 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 02 - ARMAS DE TIRO CURVO ..................................................................................................................................... 3-38
P1/02 - ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO ............................................................................................................................................................................................. 3-39
P2/02 - EQUIPAMENTOS DE CONDUÇÃO DE TIRO .................................................................................................................................................................. 3-42
P3/02 - MANEABILIDADE DA FRAÇÃO DE MORTEIRO .......................................................................................................................................................... 3-43
P4/02 - OBSERVAÇÃO E CONDUÇÃO DE TIRO ......................................................................................................................................................................... 3-45
P5/02 - TOPOGRAFIA......................................................................................................................................................................................................................... 3-47
3.3 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 03 - ARMAS DE TIRO TENSO ...................................................................................................................................... 3-48
P1/03 - ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO ...................................................................................................................................................................................... 3-49
P2/03 - MANEABILIDADE ............................................................................................................................................................................................................... 3-56
P3/03 - TÉCNICA DE TIRO ............................................................................................................................................................................................................. 3-58
P4/03 - AS PEÇAS DE METRALHADORA NO ATAQUE ............................................................................................................................................................... 3-63
P5/03 - AS PEÇAS DE METRALHADORA NA DEFESA ................................................................................................................................................................ 3-67
P6/03 - A FRAÇÃO ANTICARRO NO ATAQUE .............................................................................................................................................................................. 3-72
P7/03 - A FRAÇÃO ANTICARRO NA DEFESA ............................................................................................................................................................................... 3-76
3.4 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 04 - POLÍCIA DO EXÉRCITO ....................................................................................................................................... 3-79
P1/04 - OPERAÇÕES DE GLO ........................................................................................................................................................................................................... 3-80
P2/04 - OPERAÇÕES DE PE EM CAMPANHA.................................................................................................................................................................................. 3-87
P3/04 - POLICIAMENTO ..................................................................................................................................................................................................................... 3-89
P4/04 - ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO ......................................................................................................................................................................................... 3-91
3.5 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 05 - INFANTARIA DE GUARDA .................................................................................................................................... 3-92
P1/05 -ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO .......................................................................................................................................................................................... 3-93
P2/05 - MANEABILIDADE DO GRUPO DE COMBATE ....................................................................................................................................................................... 3-94
EB70-PP-11.407
P3/05 - O GRUPO DE COMBATE NO ATAQUE EM ÁREA EDIFICADA ........................................................................................................................................ 3-96
P4/05 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA EM ÁREA EDIFICADA ........................................................................................................................................ 3-101
P5/05 - OPERAÇÕES DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM ........................................................................................................................................................ 3-109
P6/05 - ORDEM UNIDA....................................................................................................................................................................................................................... 3-110
P7/05 - PATRULHA............................................................................................................................................................................................................................... 3-111
IV. INTRODUÇÃO / 2ª FASE – ESTÁGIO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................................................................. 4-1
4.1 Finalidade ................................................................................................................................................................................................................................... 4-4
4.2 Objetivos da 2ª Fase do CFST ..................................................................................................................................................................................................... 4-4
4.3 Estrutura da Instrução .................................................................................................................................................................................................................... 4-4
4.4 Conduta da Instrução ................................................................................................................................................................................................................. 4-5
4.5 Avaliação ................................................................................................................................................................................................................................... 4-7
4.6 Ficha de Controle de Instrução (FCI/2) ........................................................................................................................................................................................ 4-9
V. ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA .................................................................................................................................................................................................. 5-1
VI. PROGRAMADE MATÉRIAS .......................................................................................................................................................................................................... 6-1
6.1 OII RELACIONADOS ÀS MATÉRIAS COMUNS ........................................................................................................................................................................ 6-1
EA1/MC - PARTICIPAÇÃO NA INSTRUÇÃO DE SARGENTOS ............................................................................................................................................... 6-2
EA2/MC - PARTICIPAÇÃO NA INSTRUÇÃO DATROPA ................................................................................................................................................................. 6-5
EA3/MC - EXERCÍCIO DO COMANDO DA FRAÇÃO ELEMENTAR ............................................................................................................................................. 6-7
6.2 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 01 - FUZILEIROS ............................................................................................................................................................. 6-10
EA1/01 - PARTICIPAÇÃO NAINSTRUÇÃO DE SARGENTOS ............................................................................................................................................................ 6-11
EA2/01 - EXERCÍCIO DO COMANDO DAFRAÇÃO ELEMENTAR ....................................................................................................................................................... 6-13
6.3 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 02 -ARMAS DE TIRO CURVO ............................................................................................................................................. 6-14
EA1/02 - PARTICIPAÇÃO NAINSTRUÇÃO DE SARGENTOS ............................................................................................................................................................ 6-15
EA2/02 - EXERCÍCIO DO COMANDO DAFRAÇÃO ELEMENTAR ....................................................................................................................................................... 6-16
EB70-PP-11.407
6.4 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 03 -ARMAS DE TIRO TENSO ........................................................................................................................................... 6-17
EA1/03 - PARTICIPAÇÃO NAINSTRUÇÃO DE SARGENTOS ............................................................................................................................................................ 6-18
EA2/03 - EXERCÍCIO DO COMANDO DAFRAÇÃO ELEMENTAR ........................................................................................................................................................ 6-19
6.5 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 04 - POLÍCIADO EXÉRCITO ............................................................................................................................................... 6-21
EA1/04 - PARTICIPAÇÃO NAINSTRUÇÃO DE SARGENTOS ............................................................................................................................................................ 6-22
EA2/04 - EXERCÍCIO DO COMANDO DAFRAÇÃO ELEMENTAR ....................................................................................................................................................... 6-23
6.6 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 05 - INFANTARIA DE GUARDA ..................................................................................................................................... 6-24
EA1/05 - PARTICIPAÇÃO NAINSTRUÇÃO DE SARGENTOS ............................................................................................................................................................ 6-25
EA2/05 - EXERCÍCIO DO COMANDO DA FRAÇÃO ELEMENTAR ................................................................................................................................................. 6-26
SEM OBJETIVOS
BEM DEFINIDOS, SO-
MENTE POR ACASO
CHEGAR-SE-Á
A ALGUM LUGAR.
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO
DE FORMAÇÃO DO 3° SARGENTO TEMPORÁRIO DE INFANTARIA
1ª Edição - 2023
OBJETIVO DO PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE FORMAÇÃO
DO 3º SARGENTO TEMPORÁRIO DE INFANTARIA
Capacitar o futuro 3º Sargento Temporário de Infantaria, apto
para ser empregado na Defesa Interna e Externa.
1-1
EB70-PP-11.407
I. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS
As páginas seguintes contêm uma
série de informações cuja leitura é
considerada indispensável aos usuários
deste Programa- Padrão de Instrução.
Em razão do Sistema de Validação (SIVALI - PP) manter este docu-
mento permanentemente atualizado, sua guarda em mídia eletrônica e/ou
reprodução física deverá ser permanentemente comparada com a versão
publicada em Boletim do Exército (BE) e disponibilizada no Portal do Pre-
paro da Chefia do Preparo da Força Terrestre/COTER.
1-2
EB70-PP-11.407
1.3 OBJETIVOS GERAIS DO CURSO
a) Formar o 3º Sargento Temporário de Infantaria, capaz de comandar fração ele-
mentar da Arma.
b) Habilitar o aluno a ocupar cargos de 3º Sargento que não exijam habilitação es-
pecial, possibilitando o desempenho das funções correspondentes àqueles cargos,
com destaque na execução dos serviços internos e de campanha; e
c) Propiciar ao 3º Sargento Temporário a iniciação e o treinamento indispensáveis
para o desempenho da função de instrutor /monitor de tropa.
PARA PERFEITA COMPREENSÃO DOS OBJETIVOS PARCIAIS DEVERÁ
SER CONSULTADO O SIMEB
1.4 DIREÇÃO E CONDUÇÃO DA INSTRUÇÃO
1.4.1 PREMISSAS
1.4.1.1 Por concepção, a formação do 3º sargento Temporário deverá ser um pro-
cesso prático e econômico.
1.4.1.2 Por isto, premissas são estabelecidas para a organização do Curso de
Formação de Sargentos Temporários (CFST):
a) A formação do 3º Sgt Temporário inclui-se nos encargos normais de qualificação
do pessoal temporário da unidade:
1) Curso de Formação de Soldados (CFSD);
2) Curso de Formação de Cabos (CFC); e
3) Curso de Formação de Sargentos Temporários (CFST).
b) O CFST habilitará o 3º Sgt Temporário para ocupar um determinado cargo militar
ou para uns poucos cargos afins.
c) A duração do curso e sua estrutura expedita não permitirão a formação para todos
os cargos de 3º Sargento de uma QMS.
d) A formação do 3º Sargento Temporário não se resume e nem se encerra no CFST.
e) A programação do curso levará em conta que o aluno já participou de instrução
anterior como soldado e cabo.
f) E, além disso, considerar que a consolidação de sua competência profissional terá
de ser realizada após a sua promoção à graduação de 3º Sargento.
1.1 FINALIDADE
- Este Programa-Padrão regula o planejamento e a execução do Curso de Formação
de Sargentos Temporários (CFST) de Infantaria e estabelece objetivos que permitem
padronizar o treinamento necessário.
1.2 REFERÊNCIA
a) Caderno de Instrução Companhia de Fuzileiros Blindada (2ª edição) (IP 7-21);
b) Caderno de Instrução Companhia de Fuzileiros de Selva (EB70-CI-11.472);
c) Caderno de Instrução Companhia de Fuzileiros Mecanizada (EB70-CI-11.471);
d) Caderno de Instrução Grupo de Combate (GC) (EB70-CI-11.440);
e) Caderno de Instrução Morteiro Médio Antecarga 81 mm (EB70-CI-11.458);
f) Caderno de Instrução O Instrutor de Corpo de Tropa (EB70-CI-11.464);
g) Caderno de Instrução Patrulhas (EB70-CI-11.450);
h) Caderno de Instrução Pelotão de Fuzileiros Blindado (CI 7-21/1);
i) Caderno de Instrução Pelotão de Fuzileiros Mecanizado e sua Maneabilidade
(EB70-CI-11.412);
j) Caderno de Instrução Pelotão de Fuzileiros no Combate em Área Edificada (GLO)
(EB70-CI-11.408);
k) Caderno de Instrução Pista de Combate de Pelotão (Pel) e de Grupo de Combate
(GC) na defesa externa (CI 21-76/1 e 21-76/2);
l) Caderno de Instrução Pista de Combate do Pelotão e do Grupo de Combate nas
Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) (EB70-CI-11.411);
m) Caderno de Instrução Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTP) para Operações
em Ambientes Urbanos (EB70-CI-11.434);
n) Instruções Gerais de Tiro com o Armamento do Exército;
o) Instruções Provisórias e Manuais Técnicos do Armamento Anticarro e do Arma-
mento de Tiro Curvo;
p) Manual de Campanha Companhia de Fuzileiros (C 7-10);
q) Manual Técnico Camuflagem, princípios fundamentais e camuflagem de campanha
(EB70-MT-11.416);
r) Manual Técnico Fortificações de Campanha (EB70-MT-11.427)
s) Programas-padrão de Adestramento Básico das Unidades de Infantaria; e
t) Programas-padrão de Qualificação do Cabo e do Soldado de Infantaria.
1-3
EB70-PP-11.407
1.4.2 CONCEPÇÃO DO CURSO
– O CFST será realizado na OM em que houver claro de 3º sargento e será condu-
zido em duas fases:
1.4.2.1 1ª Fase – Preparo Técnico Profissional
– Com a duração de 9 semanas, coincidindo, em princípio, com a Fase de Instrução
Individual Básica (IIB) da Unidade onde funcionar. Nesta fase será desenvolvida a
instrução de formação.
1.4.2.2 2ª Fase – Estágio de Aplicação
– Com a duração de 13 semanas, coincidindo, em princípio, com a fase de Instrução
de Qualificação (IIQ) da Unidade do Aluno. A participação do aluno nesta Fase é feita
por meio do desempenho das funções do cargo para o qual está sendo formado.
1.4.3 MATRÍCULA
1.4.3.1 Conforme legislação vigente.
1.4.3.2 Recrutamento
a) Os candidatos, todos habilitados no CFC, serão aproveitados, segundo suas habili-
tações e experiências anteriores, melhor orientando a sua formação para 3º Sargento:
CABOS E SOLDADOS
CFST / QMS
QMG QMP
02 01 Infantaria
b) O número de vagas para a formação de 3º Sgt Temporário é fixado pelo Comando
Militar de área para cada OM e para cada ano de instrução.
1.4.4 CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO
1.4.4.1 1ª Fase – Preparo Técnico profissional
– Por concepção, o CFST é executado na OM em que o candidato ocupará o cargo.
1.4.4.2 2ª Fase – Estágio de Aplicação
1.4.4.2.1 O aluno realizará Estágio de Aplicação no desempenho das funções do
cargo para o qual está sendo especificamente preparado.
1.4.4.2.2 Será colocado, portanto, na Subunidade e Fração onde será promovido,
já em contato com a tropa, cooperando na instrução e participando da vida corrente
da organização.
1.4.4.2.3A2ª Fase será feita, obrigatoriamente, na OM na qual oAluno ocupará cargo
que lhe é reservado. Os alunos que, eventualmente, tenham frequentado a 1ª Fase
em outra OM, retornarão à sua OM onde concluirão o curso.
1.4.5 DIREÇÃO DE INSTRUÇÃO
1.4.5.1 A Direção de Instrução do CFST terá uma estrutura para cada uma de
suas Fases:
1.4.5.2 Responsabilidades do Comandante
1.4.5.2.1 Seleção e matrícula dos candidatos
a) Satisfeitas as condições de matrícula, o candidato será apreciado pelo Comandante
que levará em conta, particularmente:
1) conceito favorável do Cmt;
2) grau do CFC;
3) possuidores de Cursos e ou estágios militares ou civis de interesse da força;
4) maior nível de escolaridade;
5) possuidores de cursos e ou estágios de maior carga horária;
6) resultado do último TAF; e
7) resultado do TIB e TIA de Fuzil e/ou Pistola.
b) Com base nessa criteriosa apreciação, o Comandante matriculará o candidato no
CFST, na certeza antecipada de que o aluno alcançará êxito no Curso.
1-4
EB70-PP-11.407
c) O eventual insucesso do Aluno representará mais do que um insucesso individual,
uma falha na seleção.
d) O ato da matrícula indicará o cargo a que se destina o candidato.
1.4.5.2.2 Avaliação e promoção
a)Ao término do Curso, será feita, não somente verificação do desempenho demons-
trado pelo Aluno, mas também a observação do caráter militar.
b) Cabe ao Comandante, em última instância, declarar a habilitação do Aluno à
promoção e concretizar o ato administrativo correspondente.
1.4.5.2.3 Designar o Diretor do Curso, em princípio, o S/3 da OM.
1.4.5.2.4 Designar os Adjuntos do Diretor e instrutores.
1.4.5.2.5 Selecionar, modificar ou estabelecer novos OII para atender às peculiari-
dades da OM, suas limitações e outras condicionantes da execução do Curso, sem
nunca perder de vista os seus objetivos.
1.4.5.3 Responsabilidades do Diretor do Curso
a) Assessorar o Comandante da OM;
b) Planejar e programar o Curso;
c) Acompanhar o desenvolvimento do Curso; e
d) Consolidar os resultados alcançados pelos alunos.
1.4.5.4 Responsabilidades do Adjunto do Diretor do Curso
a) Confeccionar o QTQ/QTS;
b) Assessorar o Diretor do Curso; e
c) Fiscalizar o andamento das instruções.
1.4.5.5 Responsabilidade do Orientador
– Orientar o aluno a respeito de sua vida como 3º Sargento do Exército Brasileiro.
1.4.5.6 Responsabilidade do Avaliador
– É o responsável por avaliar o aluno em todas as situações.
1.4.6 AVALIAÇÃO DO ALUNO
1.4.6.1 A avaliação do Aluno será procedida, separadamente, na 1ª e 2ª Fases
do Curso:
1.4.6.1.1 Na 1ª Fase
a) O aluno será avaliado segundo o critério de “suficiente” e “não suficiente”:
1) no desempenho demonstrado na consecução de todos os OII programados; e
2) no Caráter Militar em termos de evidência dos Atributos da Área Afetiva e de
demonstração de atitudes e comportamentos.
b) O aluno só poderá prosseguir o Curso, em sua 2ª Fase, se obtiver “suficiência”
em todos os OII programados.
1.4.6.1.2 Na 2ª Fase
a) O aluno será avaliado segundo os critérios de (“suficiente” e “não suficiente”) e de
conceituação dos resultados alcançados por meio de uma Menção e de uma Nota:
1) no desempenho demonstrado na consecução de todos os OII programados e
na participação das atividades correntes da OM; e
2) no Caráter Militar em termos de evidência dos Atributos da Área Afetiva e da
demonstração de atitudes e comportamentos.
b) Os resultados alcançados nesta Fase serão consolidados em um RESULTADO
FINAL DE CURSO que expressará uma apreciação qualitativa do Aluno e sua habi-
litação para a promoção.
1.4.6.2 Desligamentos
– O aluno que, durante a 1ª ou 2ª Fase do Curso, apresentar falha irrecuperável de
desempenho, na evidência dos Atributos da Área Afetiva ou na demonstração de
atitudes e comportamentos será desligado do curso.
1.5 ESTRUTURA DO PROGRAMA-PADRÃO
– Este Programa-Padrão está organizado em duas partes:
1.5.7 1ª PARTE
– Regula a 1ª Fase do CFST – Preparo Técnico Profissional.
1.5.8 2ª PARTE
– Regula a 2ª Fase do CFST – Estágio de Aplicação.
1.6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS
1.6.9 O CFST deve ser programado de forma prática e bem ajustada às demais
atividades de instrução da OM, sem prejudicá-las ou perturbá-las.
1.6.10 A 1ª Fase exige instrutores, porém, coincide com a IIB do novo contingente
em que as atividades de instrução, embora muito intensas, são menos exigentes.
1.6.11 A2ª Fase não exige instrutores e coincide com IIQ da Unidade. Nesta ocasião,
todo o proveito deve ser tirado dos alunos que, na execução do estágio, poderão
auxiliar plenamente na instrução da tropa.
1-5
EB70-PP-11.407
1.6.12 Caso o Comandante necessite movimentar internamente o 3º Sgt Temporário
e designá-lo para um cargo não incluído na sua formação, terá de prepará-lo, pre-
viamente, por intermédio de um treinamento complementar, que programará e fará
executar ou fazendo-o frequentar a Instrução Peculiar do cargo na 1ª fase de um
CFST em funcionamento na OM.
1.6.13 O programa do Curso leva em conta que oAluno já participou doAdestramento
Básico da Unidade, integrando uma fração elementar.
1.6.14 O CFST é, na verdade, um prosseguimento, agora envolvendo um programa
próprio para habilitar o aluno a ocupar um cargo determinado de 3º Sgt.
1.6.15 Uma vez promovido, o 3º Sgt temporário deverá consolidar sua competência
através do desempenho das funções do cargo que ocupa, da participação na instru-
ção de quadros, e, particularmente, da participação no adestramento da Unidade.
1.6.16 Os Comandantes, em todos os níveis, deverão acompanhar e orientar este
processo e estimular os Sargentos de carreira a também contribuírem com sua ex-
periência, conselho e exemplo para a integração do novo sargento e aprimoramento
do seu preparo técnico-profissional.
1.6.17 A conclusão do CFST e a decorrente promoção, não garantem ao Sgt Tempo-
rário os reengajamentos, sendo necessário que o militar busque o seu aprimoramento
contínuo e mantenha a dedicação esperada pelo comando e por seus subordinados.
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES
1ª Edição
2023
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO
DE FORMAÇÃO DO 3º SARGENTO TEMPORÁRIO DE INFANTARIA
1ª FASE - PREPARAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL
EB70-PP-11.407
2-2
As páginas seguintes contêm uma série
de informações, cuja leitura é considerada
indispensável aos usuários da 1ª Parte do
presente Programa-Padrão de Instrução.
II - INTRODUÇÃO - 1ª FASE (Preparo Técnico-Profissional)
PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO
DE FORMAÇÃO DO 3º SARGENTO TEMPORÁRIO DE INFANTARIA (1ª FASE)
EB70-PP-11.407
2-3
2.1 FINALIDADE
– Regular o planejamento e a execução da instrução de Preparo Técnico - Profissional
do 3º Sargento Temporário (1ª Fase do CFST).
2.2 OBJETIVOS DA 1ª FASE DO CFST
2.2.1 OBJETIVOS PARTICULARES DA FASE
a) Adquirir conhecimentos habilidades e destrezas indispensáveis à habilitação para
exercer as funções de determinado cargo militar ou de uns poucos cargos afins de
3º Sargento.
b) Consolidar os atributos da ÁreaAfetiva que conformam o Caráter Militar, essenciais
ao graduado como Chefe e Líder.
c) Formar o Reservista de Primeira Categoria na graduação de 3º Sgt (Combatente
Mobilizável).
d) Prosseguir no estabelecimento de vínculos de liderança entre comandantes (em
todos os níveis) e comandados.
2.2.2 OBJETIVOS PARCIAIS
2.2.2.1 Na Área afetiva
– Formar o caráter Militar.
2.2.2.2 Na área cognitiva
– Adquirir conhecimentos
2.2.2.3 Na área Psicomotora
a) Adquirir destrezas, habilidades e reflexos;
b) Obter padrões de procedimentos; e
c) Desenvolver Padrões de Desempenho Físico.
2.2.3 OBJETIVO-SÍNTESE
– Capacitar o 3º Sargento Temporário de Infantaria para ser empregado no cumpri-
mento das missões constitucionais do Exército Brasileiro.
2.3 ESTRUTURA DA INSTRUÇÃO
2.3.1 METODOLOGIA
2.3.1.1 O preparo técnico-profissional do 3º Sgt Temporário é uma atividade de
instrução individual desenvolvida segundo os dois fundamentos metodológicos:
a) instrução voltada para o desempenho; e
b) caráter prático da instrução.
2.3.1.2 O programa de treinamento constante deste PP foi elaborado apartir de uma
análise descritiva de todos os cargos a serem ocupadospor 3º Sargentos Temporá-
rios de Infantaria. Portanto, as matérias, osassuntos e os objetivos propostos estão
intimamente relacionados àspeculiaridades dos diferentes cargos existentes;
2.3.1.3 A instrução do CFST compreende:
a) matérias comuns a todas QMG/QMP;
b) matérias peculiares, destinadas a habilitar o 3º Sgt a ocupar determinados cargos
e a desempenhar funções específicas, dentro de sua QMP; e
c) o desenvolvimento de atitudes e habilidades necessárias à formação do 3º Sgt
para o desempenho de sua função específica.
2.3.1.4 As instruções comum e peculiar compreendem:
a) um conjunto de disciplinas;
b) um conjunto de assuntos integrantes de cada disciplina;
c) um conjunto de sugestões para objetivos intermediários; e
d) um conjunto de objetivos terminais, chamados Objetivos Individuais de Instrução
(OII), que podem ser relacionados a conhecimentos, habilidades e atitudes.
2.3.1.5 As disciplinas constituem as áreas de conhecimentos e de habilidades ne-
cessárias à Formação do 3º Sargento Temporário de Infantaria.
2.3.1.6 Os assuntos relativos a cada disciplina são apresentados de forma sequen-
ciada. Tanto quanto possível, as disciplinas necessárias à formação do 3º Sargento
temporário, para a ocupação de cargos afins, foram reunidas de modo a permitir que
a instrução possa vir a ser planejada para grupamentos de militares que, posterior-
mente, serão designados para o exercício de funções correlatas.
2.3.1.7 O 3º Sargento Temporário é um condutor de fração elementar, chefe de
equipe ou técnico. No exercício destas funções, é um executante de tarefas, deve
saber fazer as coisas bem e com desembaraço.
2.3.1.8 A instrução voltada para o desempenho e o seu caráter prático determina
certos procedimentos a seguir:
a) as palestras são utilizadas apenas quando indispensáveis. Devem ser curtas e
imediatamente seguidas de aplicação prática. Os aspectos cognitivos da aprendi-
zagem não são um fim, mas suportes para a aquisição da capacidade de fazer as
coisas com inteligência e objetividade;
b) a instrução deve ser desenvolvida em ambiente semelhante àquele em que será
evidenciado o desempenho desejado. As condições de execução dos OII indicam as
EB70-PP-11.407
2-4
características do ambiente em que as sessões de instrução devem ser conduzidas;
c) o aluno deve manipular e operar equipamentos reais. Os simuladores, simulacros
e outros meios auxiliares são recursos eficientes para desenvolver suas habilidades
e destrezas. Porém, seu desempenho só poderá ser objetivamente avaliado em
condições mais próximas possíveis da realidade;
d) as habilidades e destrezas são assimiladas e consolidadas somente pela prática
repetitiva de tarefas específicas. O desempenho será evidenciado não apenas pelo
“saber fazer”, mas pelos reflexos adquiridos e pelo desembaraço em fazer as coisas.
A alma da profissionalização é a perícia; e
e) cada sessão de instrução não deve se constituir numa atividade estanque, limitada
a um assunto determinado e apenas voltada para os seus próprios objetivos. Deverá
ser a oportunidade para aplicações dos conhecimentos, habilidades e destrezas
desenvolvidas em sessões anteriores, promovendo, deste modo, a integração e a
consolidação da aprendizagem.
2.3.1.9 Os Objetivos Individuais de Instrução (OII), relacionados aos conhecimentos
e às habilidades, correspondem aos comportamentos que o militar deve evidenciar,
como resultado do processo ensino-aprendizagem a que foi submetido no âmbito de
determinada matéria. Uma mesma matéria compreende um ou vários OII.
2.3.1.10 Um Objetivo Individual de Instrução, relacionado a conhecimentos ou
habilidades, compreende:
a) a tarefa a ser executada, que é a indicação precisa do que o militar deve ser capaz
de fazer ao término da respectiva instrução;
b) a(s) condição(ões) de execução que indica(m) as circunstâncias ou situações
oferecidas ao militar, para que ele execute a tarefa proposta; e
c) o padrão mínimo a ser atingido determina o critério da avaliação do desempenho
individual.
2.3.2 COMPREENSÃO DOS OBJETIVOS PARCIAIS
2.3.2.1 Cada OII está relacionado a um dos Objetivos Parciais. Estes identificam a
natureza didática da atividade de instrução e as áreas da aprendizagem (Afetiva,
Cognitiva e Psicomotora).
2.3.2.2 O Objetivo Parcial orienta a escolha dos métodos e processos de instru-
ção, a identificação dos Objetivos Intermediários e o desenvolvimento do OII.
2.3.2.2.1 Formar o Caráter Militar (FC)
a) O Caráter Militar é formado por valores aceitos comoimportantes para o Exército
Brasileiro. Estes valores são identificados, para fins didáticos, como Atributos da
Área Afetiva que devem ser aceitos e incorporados ao caráter do Aluno no ambiente
do quartel, bem como, no correto relacionamento entre companheiros, superiorese
subordinados.
b) A incorporação dos valores faz-se em três estágios:
1) Atenção: sensibilização à atuação dos instrutores e à atuação dos modelos
(exemplos);
2) Valorização: aceitação do valor e constatação da sua importância. Neste estágio,
os instrutores devem ter presente que a instrução, o exemplo, o permanente acompa-
nhamento e a preocupação de orientar, convencer, persuadir e motivar são os meios
de levar o aluno à aceitação dos atributos afetivos que conformam o Caráter Militar do
3º Sgt Temporário.
3) Adoção: incorporação do valor manifestando-o na forma de sentir, pensar e agir.
2.3.2.2.2 Adquirir conhecimentos (AC)
a) A aquisição de conhecimentos corresponde ao processo deretenção de dados,
conceitos, ideias, denominações etc, consideradosimportantes, seja por servirem de
base ao desenvolvimento do desempenho, seja para fazer deste desempenho algo
inteligente e objetivo.
b) Assim, a formação do 3º Sgt Temporário não deverá torná-lo simplesmente um
“sabedor de coisas”, um homem bem informado. Deve sim provê-lo de conhecimen-
tos que sirvam de suporte e que proporcionem maior eficácia ao seu desempenho.
c) A aprendizagem cognitiva é feita em três estágios:
1) Apreensão: assimilação e entendimento da informação através de palestras, ex-
plicações, leituras e demonstrações;
2) Memorização: fixação e retenção das informações adquiridas através de revisões
e exercícios; e
3) Consolidação: aplicação e utilização das informações adquiridas na instrução e
na atividade militar.
2.3.2.2.3 Adquirir Destrezas, Habilidades e Reflexos (HT)
– A aquisição de agilidade manual e de movimentos e da capacidade de manusear
objetos, operar equipamentos, fazer coisas e executar ações mecanicamente.
2.3.2.2.4 Obter Padrões de Procedimento (OP)
– Desenvolvimento de comportamento habitual e assimilação de normas de ação,
integrando o homem à vida e à atividade militar.
2.3.2.2.5 Desenvolver Padrões de Desempenho Físico (CF)
a) Desenvolvimento de vigor e qualidades físicas necessárias ao exercício das
funções militares e para criar resistência à fadiga, às intempéries e ao desconforto.
EB70-PP-11.407
2-5
b) A aprendizagem psicomotora é realizada em três estágios:
1) Prontidão: percepção das ações, movimentos, atitudes e posturas a realizar através
do entendimento de sua descrição, da observação de sua demonstração e imitação
de sua execução.
2) Capacitação: aquisição de agilidade e desembaraço, e, consequente desenvol-
vimento do reflexo e assimilação do comportamento através de treinamento
progressivo, regular, diversificado, com esforço crescente e repetitivo.
3) Automatismo e manutenção: incorporação e conservação dos procedimentos a
realizar, manifestando-os com presteza, desembaraço e espontaneamente, por meio de
exercícios específicos, treinamento contínuo, na atividade militar e de forma automática.
PARA PERFEITA COMPREENSÃO DOS OBJETIVOS PARCIAIS DEVERÁ SER
CONSULTADO O SIMEB
2.4 DIREÇÃO E CONDUÇÃO DA INSTRUÇÃO
2.4.1 RESPONSABILIDADES
2.4.1.1 O Comandante, Chefe ou Diretor de OM é o responsável pela Direção de
Instrução de sua OM. Cabe-lhe, assessorado pelo S3: planejar, coordenar, contro-
lar, orientar e fiscalizar as ações que permitam aos Comandantes de Subunidades
e(ou) de Grupamento de Instrução elaborarem a programação semanal/quinzenal
de atividades e a execução da instrução propriamente dita.
2.4.1.2 O Grupamento de Instrução do Curso de Formação de Sargentos Tempo-
rários (CFST) deverá ser dirigido por um oficial, de preferência Capitão, que será o
responsável pela condução das atividades de instrução do curso.
2.4.2 AÇÃO DO S3
2.4.2.1 Realizar o planejamento do Curso de Formação de sargentos, segundo o
preconizado no PPQ e nas diretrizes e(ou) ordens dos escalões enquadrantes.
2.4.2.2 Coordenar e controlar a instrução do CFST, a fim de que os alunos alcancem
os OII de forma harmônica e equilibrada com prazos e interesses conjunturais, com-
plementando os critérios para os padrões mínimos, quando necessário.
2.4.2.3 Providenciar a confecção de testes, fichas, ordens de instrução e de outros
meios, necessários à uniformização das condições de execução e de consecução
dos padrões mínimos previstos nos OII.
2.4.2.4 Planejar a utilização de áreas e meios de instrução, de forma a garantir uma
distribuição equitativa pelas Subunidades ou Grupamento de Instrução.
2.4.2.5 Consolidar os resultados alcançados pelos Alunos.
2.4.3 AÇÃO DO COMANDANTE DE SU E(OU) GRUPAMENTOS DE INSTRUÇÃO
2.4.3.1 Os Comandantes de SU e(ou) de Grupamentos de Instrução deverão ser
chefes de uma equipe de educadores a qual, por meio de ação contínua, exemplos
constantes e devotamento à instrução, envidarão todos os esforços necessários à
consecução, pelos instruendos, dos padrões mínimos exigidos nos OII previstos
para o Curso.
2.4.3.2 Proceder os registros, particularmente, das Fichas de Controle da Instrução
(FCI/1)
2.4.4 AÇÃO DOS INSTRUTORES
2.4.4.1 São indicados um oficial de carreira e até dois Sargentos para um Grupamento
de Instrução da 1ª Fase do CFST. Não há necessidade de maior número e deve-se
evitar onerar a Unidade que, nesta mesma ocasião, está conduzindo a Instrução
Individual Básica (IIB) do contingente recém incorporado.
2.4.4.2 Os instrutores devem ter sempre presente que o Aluno se destina a determi-
nado cargo militar, já previamente reservado para ele. Deste modo, devem guardar-
-se da tentação de fazê-lo conhecedores de toda uma QMS, deve-se colocar todo o
empenho esforço para fazê-los peritos executores das funções que lhes competem
no cargo que ocuparão.
2.4.5 MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÃO
2.4.5.1 Os elementos básicos que constituem o PP são as Disciplinas, os Assuntos,
as Tarefas, e os Objetivos Intermediários.
2.4.5.2 Os métodos e processos de instrução, preconizados no Caderno de Instrução
O Instrutor de Corpo de Tropa (EB70-CI-11.464) e demais documentos de instrução,
deverão ser criteriosamente selecionados e combinados, a fim de que os OII relacio-
nados a conhecimentos e habilidades, definidos sob a forma de “tarefa”, “condições
de execução” e “padrão mínimo”, sejam atingidos pelos instruendos.
2.4.5.3 Durante as sessões de instrução, o Aluno deve ser colocado, tanto quanto
possível, em contato direto com situações semelhantes às que devam ocorrer no
exercício dos cargos para os quais está sendo preparado. A instrução que não ob-
servar o princípio do realismo (EB70-CI-11.464) corre o risco de tornar-se artificial
e pouco orientada para os objetivos que os instruendos têm de alcançar. Os meios
auxiliares e os exercícios de simulação devem dar uma visão bem próxima da rea-
lidade, visualizando, sempre que possível, o desempenho das funções em situação
de emprego real.
EB70-PP-11.407
2-6
2.4.5.4 Em relação a cada uma das matérias da QMP, o instrutor deverá adotar
os seguintes procedimentos:
2.4.5.4.1 Analisar os assuntos e as sugestões para objetivos intermediários, procu-
rando identificar a relação existente entre eles.
a) Os assuntos e as sugestões para objetivos intermediários são poderosos auxiliares
da instrução.
b) Os objetivos intermediários fornecem uma orientação sobre como conduzir o militar
para o domínio dos OII.
2.4.5.4.2 Analisar os OII em seu tríplice aspecto: tarefa, condições de execução e
padrão mínimo.
2.4.5.4.3 Estabelecer, para cada OII, aquele(s) que deverá(ão) ser executado(s)
pelos alunos, individualmente ou em equipe.
2.4.5.4.4 Analisar as condições de execução, de forma a poder torná-las realmente
aplicáveis na fase de avaliação.
a) Todas as questões levantadas quanto à adequação das “condições de execução”
e do “padrão mínimo” deverão ser levadas ao Comandante da Unidade, a fim de
que ele, assessorado pelo S3, decida sobre as modificações a serem introduzidas
no planejamento inicial.
b) Os OII relacionados à área afetiva são desenvolvidos durante toda a fase e não
estão necessariamente relacionados a um assunto ou disciplina, mas devem ser
alcançados em consequência de situações criadas pelos instrutores no decorrer da
instrução, bem como de todas as vivências do Aluno no ambiente militar.
c) O desenvolvimento de atitudes apoia-se, basicamente, nos exemplos de conduta
apresentados pelos chefes e pares, no ambiente global em que ocorre a instrução.
2.5 AVALIAÇÃO
2.5.1 A avaliação de cada Aluno será procedida segundo dois aspectos e em termos
de consecução dos objetivos Particulares da 1ª fase do CFST:
2.5.2 DESEMPENHO INDIVIDUAL
2.5.2.1 Será demonstrado pela consecução de todos os OII programados.
2.5.2.2 No final do desenvolvimento de cada Módulo Didático de Instruçãoe na
oportunidade indicada em QTS/ QTQ, o instrutor designado, verificará o desempenho
demonstrado pelo Aluno na execução da tarefa indicada no OII, dentro da respectiva
condição e tendo por critério de suficiência o padrão mínimo estabelecido.
2.5.2.3 O Adjunto do Diretor registrará os resultados (suficiente – “S” ou Não- Sufi-
ciente – “N”) na Ficha de Controle da Instrução (FCI/1).
2.5.3 CARÁTER MILITAR
– Será evidenciado segundo dois aspectos:
2.5.3.1 Atributos da Área Afetiva
a) Definidos em OII próprios e evidenciados nas condições por eles definidas.
b)Aavaliação resultará da observação contínua doAluno, em todas as oportunidades,
no serviço e fora dele, nas relações com superiores, pares e subordinados na vida
privada e nas atividades sociais.
c) Ao final da 1ª Fase do CFST, seu Diretor apreciará todas as observações reunidas
e registrará seu conceito (SUFICIENTE – “S” OU NÃO SUFICIENTE – “N”) na FCI/1.
2.5.3.2 Atitudes e Comportamentos
2.5.3.2.1 Conduta Militar
a) A avaliação será feita pela observação das atitudes e comportamentos revelados
pelo Aluno, considerando, particularmente, manifestações de disciplina, de cumpri-
mento do dever e das formas de tratamento com superiores, pares e subordinados.
b)Ao final da 1ª Fase do CFST, o seu Diretor apreciará todas as observações reunidas
e registrará o seu conceito (SUFICIENTE – “S” OU NÃO SUFICIENTE “N”) na FCI/1.
2.5.3.2.2 Conduta civil
a) A avaliação do aluno será feita pela observação do seu comportamento social,
particularmente, as manifestações de educação, urbanidade, boas maneiras, mora-
lidade, dentro e fora do serviço.
b)Ao final da 1ª Fase do CFST, o seu Diretor apreciará todas as observações reunidas
e registrará o seu conceito (SUFICIENTE – “S” OU NÃO SUFICIENTE – “N”) na FCI/1.
EB70-PP-11.407
2-7
2.5.4 PARECER DO COMANDANTE
2.5.4.1 Cabe ao Comandante da Unidade onde se realiza a 1ª Fase do CFST a
avaliação final do Aluno e emitir o seu parecer pessoal. O Comandante apreciará os
registros da FCI/1 constatando se todos os aspectos da avaliação foram considerados
SUFICIENTE – “S”.
2.5.4.2 O Desempenho Individual é a consecução de todos os OII programados.
2.5.4.3 O Caráter Militar é a evidência de todos os atributos da ÁreaAfetiva e a demons-
tração de atitudes e comportamentos convenientes à convivência e à atividade militar.
2.5.4.4 Convencido do desempenho e das qualidades doAluno, o Comandante emitirá,
de próprio punho, na FCI/1, seu parecer concluindo se o candidato tem condições de
prosseguir o Curso em sua 2ª Fase.
2.5.4.5 O resultado da 1ª fase (SUFICIENTE – “S” OU NÃO SUFICIENTE “N”) será
registrado em Ata e publicado em Boletim.
2.6 TEMPO ESTIMADO
2.6.1 O CFST deve ser programado de forma prática e bem ajustada às demais
atividades de instrução da OM, sem prejudicá-las ou perturbá-las.
2.6.2 A 1ª Fase exige instrutores, porém, coincide com a IIB do novo contingente
em que as atividades de instrução, embora muito intensas, são menos exigentes.
2.6.3 A 2ª Fase não exige instrutores e coincide com IIQ da Unidade. Nesta ocasião,
todo o proveito deve ser tirado dos alunos que, na execução do estágio, poderão
auxiliar plenamente na instrução da tropa.
2.6.4 Uma vez promovido, o 3º Sgt temporário deverá consolidar sua competência
através do desempenho das funções do cargo que ocupa, da participação na instru-
ção de quadros, e, particularmente, da participação no adestramento da Unidade.
2.6.5 Os Comandantes, em todos os níveis, deverão acompanhar e orientar este
processo e estimular os Sargentos de carreira a também contribuírem com sua ex-
periência, conselho e exemplo para a integração do novo sargento e aprimoramento
do seu preparo técnico profissional.
2.7 ESTRUTURA DO PP
2.7.1 ORGANIZAÇÃO
2.7.1.1 O programa da 1ª Fase do CFST – Preparo Técnico- Profissional está organi-
zado em três blocos: Atributos da Área Afetiva, Instrução comum e Instrução peculiar
aos cargos militares.
2.7.1.2 Os atributos da Área Afetiva são apresentados por um elenco de OII.
2.7.1.3 A instrução comum que se destina a formação para desempenhar qualquer
cargo. Os OII são grupados por matérias, segundo os assuntos que envolvem.
2.7.1.4 A instrução peculiar apresenta o complemento de OII para ser concretizado
pelos Alunos de cada Grupamento de Instrução. Na instrução peculiar os OII também
são grupados por matéria.
2.7.2 APRESENTAÇÃO
2.7.2.1 A forma de apresentação do programa sugere a ordem em que devem ser
considerados, na programação e execução da instrução, os seus diversos elemen-
tos de informação: em primeiro lugar, a definição dos OII (tarefa, condição e padrão
mínimo); em segundo lugar, sugestões de Objetivos Intermediários, em ordem presu-
mível de execução e mais ou menos dimensionados para uma sessão de instrução;
e finalmente, a relação de assuntos relativos aos OII.
2.7.2.2 Os objetivos intermediários são sugeridos como orientação da interpretação
dos OII, a partir dos quais são visualizadas as sessões de instrução e o Módulo Didá-
tico de Instrução através do qual será desenvolvido o processo ensino-aprendizagem
para consecução dos OII.
2.7.2.3 Há indicação do Objetivo Parcial (FC, AC, AD, OP e DF) aos quais estão
vinculados os OII. Os objetivos parciais são definidos por áreas de aprendizagem
(Afetiva, Cognitiva e Psicomotora) e se relacionam a um conjunto de assuntos de
mesma natureza didática. A sua compreensão, na interpretação do OII, é valiosa
justamente para orientar a escolha dos métodos e processos de instrução que lhes
sejam mais adequados.
2.7.2.4 Para cada matéria, há a indicação de uma estimativa de tempo. Resulta do
tempo julgado necessário para o desenvolvimento do Módulo Didático correspondente
a cada OII da matéria. Trata-se de apenas uma orientação para o planejamento da
instrução.
2.7.2.5 Os OII estão numerados dentro de uma orientação padronizada.
2.7.2.5.1 Exemplo:
3.1.1 - 400
(OP-HT)
2.7.2.5.2 Legenda:
a) A primeira centena (3.1.1) indica a matéria “Armamento, Munição e Tiro” do Gru-
pamento de Instrução INF A - FUZILEIROS.
EB70-PP-11.407
2-8
b) O primeiro número da centena indica o tipo: 4 - Instrução Peculiar de CFST.
c) A próxima dezena “00” indica o assunto dentro da matéria (Executar o tiro com o
fuzil.).
d) As letras (OP-HT) indicam dois Objetivos Parciais da Instrução Individual “obter
padrões (OP) de procedimentos adequados à vida militar e desenvolver habilitações
técnicas (HT) necessárias ao desempenho de funções relativas a cargos específi-
cos”, tudo conforme o Sistema de Instrução Militar do Exér­
cito Brasileiro (SIMEB),
Edição 2019.
2.8 FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO (FCI/1)
– Exemplo na página seguinte.
EB70-PP-11.407
2-9
FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO (FCI/1)
Aluno: _______________________________________________________________________
DESEMPENHO
OII
PADRÃO MÍNIMO
ALCANÇADO
SIM NÃO
OII
PADRÃO MÍNIMO
ALCANÇADO
SIM NÃO
OII
PADRÃO MÍNIMO
ALCANÇADO
SIM NÃO
ATRIBUTOS DA
AREA AFETIVA
OII
PADRÃO EVIDENCIADO
OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES
SIM NÃO
NÃO
OBS.
DEMONSTRAÇÃO DE ATITUDES
E COMPORTAMENTOS
SIM NÃO
NÃO
OBS.
CONDUTA MILITAR
CONDUTA CIVIL
Apto para frequentar a 2ª Fase do CFST.
a) __________________________________________
Comandante da OM
Quartel em __________ ________________________
a) ___________________________________________
Diretor do Curso
EB70-PP-11.407
2-10
3-1
EB70-PP-11.407
III - PROPOSTA PARA DISTRIBUIÇÃO DE TEMPO - 1ª FASE
Você encontrará, nas páginas a seguir, uma proposta
de distribuição de tempo para o desenvolvimento do Pro-
grama de Instrução que visa a formação do 3º Sargento
Temporário de Infantaria.
O Comandante, Chefe ou Diretor da OM poderá, em
função dos recursos disponíveis, das características dos
instruendos e de outros fatores conjunturais, alterar a
carga horária das matérias discriminadas na distribuição
sugerida.
Os quadros apresentados a seguir indicam os tempos
e as matérias peculiares que deverão constar dos progra-
mas de treinamento de cada um dos grupamentos de ins-
trução mencionados neste PP.
3-2
EB70-PP-11.407
QMS - INFANTARIA
A SEGUIR VOCÊ ENCONTRARÁ UM CONJUNTO
DE OII RELACIONADOS COM ATIVIDADES DE INSTRU-
ÇÃO PECULIARA CADAGRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO
DA QMS INFANTARIA.
O Comandante poderá selecionar, modificarou esta-
belecer novos OII para atender as peculiaridades e outras
condicionantes da execução do curso, porém, sem nunca
perder de vista os seus Objetivos Gerais.
LEMBRE-SE QUE O ÊXITO DA INSTRUÇÃO EVI-
DENCIA-SE QUANDO TODOS OS ALUNOS ATINGEM
PLENAMENTE TODOS OS OII.
RECRUTAMENTO
07-01
07-11
07-29
GRUPAMENTO
DE INSTRUÇÃO
CARGOS MILITARES
INF 01 - FUZILEIROS
Comandante de Grupo
de Combate
INF 02 - ARMAS DE TIRO
CURVO
Comandante Seç Mrt M
Chefe Pç Mrt P
Chefe Tu C Tir
Observador Avançado (OA)
Comandante Gp Ap Pel Fuz (Mrt L)
INF 03 - ARMAS DE TIRO
TENSO
Comandante Fração Anti-Carro (AC)
Comandante de Grupo de Combate
Comandante Gp Ap Pel Fuz (Mtr M)
INF 04 - POLÍCIA DO
EXÉRCITO
Comandante de Grupo
de Polícia doExército
INF 05 - GUARDA
Comandante de Grupo
de Combate
3-3
EB70-PP-11.407
3.1 Grupamento de Instrução INF 01 - FUZILEIROS
RECRUTAMENTO CARGO MILITAR INSTRUÇÃO PECULIAR
TEMPO ESTIMADO
DIURNO NOTURNO
07-01
07-11
Comandante de Grupo de Combate
(Cmt GC)
P1/01 Armamento, Munição e Tiro 16 ---
P2/01 Maneabilidade do GC 12 ---
P3/01 O GC no Ataque (GC/Pel Fuz Bld) 24 8
P4/01 O GC na Defesa (GC/Pel Fuz Bld) 24 8
P5/01 Observação e Vigilância 4 4
P6/01 Orientação em Campanha 16 8
P7/01 Patrulhas 36 12
P8/01 Operações de GLO 28 12
SOMA 160 52
3.2 Grupamento de Instrução INF 02 - ARMAS DE TIRO CURVO
RECRUTAMENTO CARGO MILITAR INSTRUÇÃO PECULIAR
TEMPO ESTIMADO
DIURNO NOTURNO
07-01
07-11
Comandante de Fração de Morteiro (Mrt)
Observador Avançado (OA)
Chefe Tu C Tiro
Comandante Gp Apoio
P1/02 Armamento, Munição e Tiro 24
P2/02 Equipamentos de Condução do Tiro 20 8
P3/02 Maneabilidade da Fração de Mrt 30 6
P4/02 Observação e Condução do Tiro 50 8
P5/02 Topografia 10 6
P7/01 Patrulhas (1*) 12 12
P8/01 Operações de GLO (1*) 14 12
SOMA 160 52
3-4
EB70-PP-11.407
3.3 Grupamento de Instrução INF 03 - ARMAS DE TIRO TENSO
RECRUTAMENTO CARGO MILITAR INSTRUÇÃO PECULIAR
TEMPO ESTIMADO
DIURNO NOTURNO
07-01
07-11
Comandante Fração Anticarro (AC)
Comandante Gp Ap (Mtr)
P1/03 Armamento, Munição e Tiro 24 12
P2/03 Maneabilidade 30 2
P3/03 Técnica de Tiro 40
P4/03 As Peças de Mtr Me no Ataque 12 4
P5/03 As Peças de Mtr Me na Defesa 16 2
P6/03 A Fração AC no Ataque 6 4
P7/03 A Fração AC na Defesa 6 4
P7/01 Patrulhas (1*) 12 12
P8/01 Operações de GLO (1*) 14 12
SOMA 160 52
3.4 Grupamento de Instrução INF 04 - POLÍCIA DO EXÉRCITO
RECRUTAMENTO CARGO MILITAR INSTRUÇÃO PECULIAR
TEMPO ESTIMADO
DIURNO NOTURNO
07-29
Comandante de Grupo de Polícia do Exército
(Cmt Gp PE)
P1/04 Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) 72 12
P2/04 Operações da PE em Campanha 12 12
P3/04 Policiamento 52 12
P4/04 Armamento, Munição e Tiro 16 4
P5/04 Assuntos Peculiares ao Ambiente Operacional (*2) 8 12
SOMA 160 52
3-5
EB70-PP-11.407
3.5 Grupamento de Instrução INF 05 - INFANTARIA DE GUARDA
RECRUTAMENTO CARGO MILITAR INSTRUÇÃO PECULIAR
TEMPO ESTIMADO
DIURNO NOTURNO
07-01
07-11
Comandante de Grupo de Combate
(Cmt GC)
P1/05 Armamento, Munição e Tiro 18 2
P2/05 Maneabilidade do GC 8 2
P3/05 O GC no Ataque em Área Edificada 12 8
P4/05 O GC na Defesa em Área Edificada 12 8
P5/05 Operações de GLO 66 8
P6/05 Ordem Unida 4
P7/05 Patrulhas 32 12
P8/05 Assuntos Peculiares ao Ambiente Operacional (*2) 8 12
SOMA 160 52
(1*) Matérias do grupamento 3.1 (Grupamento de Instrução INF 01 - FUZILEIROS)
(2*) Assuntos definidos diretamente pelo Diretor do Curso, conforme necessidade conjuntural.
3-6
EB70-PP-11.407
Observações: - sugere-se o seguinte:
1. realizar 01(um) ELD na 8ª SI e uma prova formal mista na 9ª SI;
2. os tempos noturnos previstos para todas as matérias poderão parte deles, ser ocupados com instruções práticas em ELD ou exercícios inopinados;
3. os tempos noturnos previstos para as matérias O GC NO ATAQUE(8T) e O GC NA DEFESA(8T), sejam ocupados com instruções práticas durante o ELD;
4. os tempos noturnos previstos para a matéria OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIA(4T), sejam ocupados durante o ELD;
5. os tempos noturnos previstos para a matéria ORIENTAÇÃO EM CAMPANHA(8T), sejam ocupados com Pista de orientação noturna escola(4T), e duranteo ELD(4T);
6. os tempos noturnos previstos para a matéria Patrulha(12T), sejam ocupados com exercícios inopinados; e
7. os tempos noturnos previstos para a matéria Operações de GLO, sejam ocupados com PBCE/PBCVU/PBCFLU(4T), PSE(4T) e OPERAÇÕES TIPOPOLÍCIA(4T),
durante o ELD.
3.1 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 01- FUZILEIROS
3.1 Grupamento de Instrução INF 01 - FUZILEIROS
RECRUTAMENTO CARGO MILITAR INSTRUÇÃO PECULIAR
TEMPO ESTIMADO
DIURNO NOTURNO
07-01
07-11
Comandante de Grupo de Combate
(Cmt GC)
P1/01 Armamento, Munição e Tiro 16 ---
P2/01 Maneabilidade do GC 12 ---
P3/01 O GC no Ataque (GC/Pel Fuz Bld) 24 8
P4/01 O GC na Defesa (GC/Pel Fuz Bld) 24 8
P5/01 Observação e Vigilância 4 4
P6/01 Orientação em Campanha 16 8
P7/01 Patrulhas 36 12
P8/01 Operações de GLO 28 12
SOMA 160 52
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
						 SUGESTÕES PARA
			TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
						 INTERMEDIÁRIOS
3-7
EB70-PP-11.407
P1/01 - ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO Tempo estimado diurno: 16 horas
Q - 400
(OP-HT)
Executar o tiro com o fuzil. Executar os tiros previstos nas IRTAEx.
Aplicar as técnicas e os procedimentos
para a execução do tiro.
1. Realizar as sessões de tiro pre-
vistos nas IRTAEx.
2. Aplicar as normas de segurança
no estande.
3. Realizar a manutenção do fuzil
(anterior e posteriormente à realização
do tiro previsto).
1. Fuzil:
a. Tiro de Instrução Avançado
(TIA)
b. Tiro de Combate Básico
(TCB)
c. Tiro de Combate Avançado
(TCA)
Q - 401
(OP-HT)
BIB-BIMec
Desmontar e montar a metra-
lhadora de torre (escotilha) da
VBTP.
Será apresentada, ao aluno, uma me-
tralhadora de torre da VBTP e exigida a
desmontagem e montagem, a nomencla-
tura das principais peças e a instalação
da arma no carro.
O aluno deverá:
- Realizar as operações de desmon-
tagem e montagem na sequência
correta, deixando a arma em perfeitas
condições de funcionamento;
- evidenciar o conhecimento das
principais peças da arma;
- instalar, corretamente, a metralha-
dora; e
prender a metralhadora para o des-
locamento.
1. Reconhecer as principais carac-
terísticas da metralhadora de torre:
- apresentação; e
- características fundamentais.
2. Identificar as principais partes
da arma:
- nomenclaturadepartesepeçases-
tritamente necessárias a execuçãoda
desmontagem, manutenção orgânica
e ao entendimento do funcionamento.
3. Identificar a munição, acessórios
e sobressalentes da arma.
a. Munição:
- identificação;
- classificação; e
- cuidados.
b. Acessórios e sobressalentes:
- identificação; e
- utilização.
4. Descrever as operações de
desmontagem e montagem da
metralhadora da torre.
5. Descrever as operações para
instalação da metralhadora na
torre e fixação da mesma para
deslocamento.
6. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.
1. Metralhadora de torre (esco-
tilha).
a.Apresentação e característi-
cas;
b.Nomenclatura;
c.Manejo – operações;
d.Desmontagem e montagem;
e.Funcionamento;
f. Conservação e limpeza:
1) Manutenção preventiva;
2) Manutenção antes e
após o tiro.
g.Incidentes de tiro;
h.Acessórios e sobressalentes;
i. Munição:
3) Identificação;
4) Classificação; e
5) Cuidados.
j. Tiro;
k.Instalaçãodametralhadora na
torre da VBTP:
- instalação; e
- amarração para transporte.
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
						 SUGESTÕES PARA
			TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
						 INTERMEDIÁRIOS
3-8
EB70-PP-11.407
Q - 402
(OP-HT)
BIB-BIMec
Sanar incidentes de tiro da me-
tralhadora da torre (escotilha).
Deverão ser simulados vários tipos de in-
cidentes de tiro na metralhadora de torre.
O aluno deverá:
- identificar, corretamente, os inciden-
tes de tiro;
- executar, com precisão as ações
mediatas, obedecendo, corretamente,
a sequência dessas ações.
1. Descrever o funcionamento da
metralhadora torre naquilo que for
necessário para sanar os incidentes
de tiro, utilizar a arma com segurança
e realizar a manutenção orgânica.
2. Identificar os incidentes de tiro:
- erros de manejo;
- principais causas de mau funcio-
namento;
- Principais incidentes:
• falta de carregamento;
• carregamento incompleto;
• falta de automatismo;
• falta de extração e ejeção;
• degola do cartucho; e
• nega (falha do disparo).
3. Descrever as ações imediatas para
remover os incidentes de tiro.
4. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII
1. Metralhadora de torre (esco-
tilha).
a. Apresentação e características;
b. Nomenclatura;
c. Manejo – operações;
d. Desmontagem e montagem;
e. Funcionamento;
f. Conservação e limpeza:
1) Manutenção preventiva;
2) Manutenção antes e após o tiro;
g. Incidentes de tiro;
h. Acessórios e sobressalentes;
i. Munição:
1) Identificação;
2) Classificação; e
3) Cuidados.
j. Tiro;
k. Instalação da metralhadora na
torre da VBTP:
- instalação; e
- amarração para transporte.
Q - 403
(OP-HT)
BIB-BIMec
Aplicar as técnicas e procedi-
mentos de execução da ponta-
ria e do tiro com a metralhadora
de torre (escotilha).
Instrução preparatória para o tiro (IPT)
preconizada nas IRTAEx.
- Realizar a IPT.
- Realizar o TIP.
O aluno deverá demonstrar o desem-
penho exigido no teste de instrução
preparatória (TIP-IRTAEx).
P1/01 - ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO Tempo estimado diurno: 16 horas
1. Realizar as “7 oficinas”.
a. Tomar a linha de mira e a linha de
visada:
- fazer a “fotografia”.
b. Manejar a arma;
c. Demonstrar constância na pontaria;
d. Tomar as diversas posições de tiro
(assestar a arma);
e. Demonstrar controle do gatilho:
- indicar (cantar) o tiro.
f. Realizar a manutenção orgânica
da arma; e
(continua)
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
						 SUGESTÕES PARA
			TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
						 INTERMEDIÁRIOS
3-9
EB70-PP-11.407
Q - 403
(OP-HT)
BIB-BIMec
(continuação) (continuação) (continuação)
(continuação)
g. Descrever os procedimentos no
estande e as regras de segurança;
2. Demonstrar o desempenho
individual estabelecido no OII.
(continuação)
Q - 404
(OP-HT)
BIB-BIMec
Atirar com a metralhadora de
torre da VBTP, realizando o TIB.
Somente para o BIB-BIMec condições
dos exercícios de tiro do módulo didático
de tiro de instrução básica (TIB), descrito
nas IRTAEx.
O aluno deverá:
- aplicar as técnicas de procedimentos
para execução da pontaria e do tiro,
- obter os índices de suficiência
previstos nas IRTAEx.
1. Executar a 1ª sessão de tiro:
- familiarizar o homem com o
desempenho da arma;
- sanar os incidentes de tiro; e
- realizar a manutenção orgânica.
2. Executar a 2ª sessão de tiro:
- sanar os incidentes de tiro; e
- realizar a manutenção orgânica.
3. Executar a 3ª sessão de tiro:
- sanar os incidentes de tiro; e
- realizar a manutenção orgânica.
4. Demonstrar o desempenho
individual estabelecido no OII.
P1/01 - ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO Tempo estimado diurno: 16 horas
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
						 SUGESTÕES PARA
			TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
						 INTERMEDIÁRIOS
3-10
EB70-PP-11.407
P2/01 - MANEABILIDADE DO GRUPO DE COMBATE Tempo estimado diurno: 12 horas
Q - 400
(OP) Comandar o GC na progressão
sob vistas e fogos do inimigo.
O instrutor comporá, com os alunos,
grupos de combate.
O GC progredirá de um ponto de partida
para uma linha limite de progressão
(LLP).
O percurso deverá permitir a aplicação
das diferentes formações de combate e
técnicas de progressão. Todos os alunos
deverão passar pela função de Cmt de
GC e deverão ser percorridos diferentes
circuitos a fim de que a avaliação do aluno
seja a mais completa possível.
Obs: o instrutor, após a realização da
tarefa, deverá realizar uma Análise Pós-
-Ação (APA).
O aluno deverá:
- emitir os comandos (a voz e por
gestos) corretamente;
- empregar, corretamente, as forma-
ções de combate;
empregar, corretamente, as técnicas
de progressão.
1. Descrever as funções e atribuições
dos componentes do GC:
- formatura do GC;
- enunciar funções;
- preparar para o combate; e
- comandos.
2. Descrever as formações de combate
do GC:
- formações;
- mudanças de formação;
- mudança de frente; e
- comandos a voz e por gestos.
3. Aplicar as formações de combate:
- emprego das formações;
- comandos de voz e gestos.
4. Descrever as técnicas de progres-
são do GC:
- técnicas;
- velocidade de progressão; e
- comandos a voz e por gestos.
5. Aplicar as técnicas de progressão
do GC:
- emprego das técnicas; e
- comandos por voz e por gestos.
6. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.
Escola do Grupo de Combate.
1. Maneabilidade:
a. Objetivos;
b. Progressividade da instrução;
c. Rodízio; e
d. Movimentos preliminares.
2. Organização.
3. Contribuições.
4. Funções.
5. Formações.
6. Mudanças de frente e de
formação.
7. Deslocamentos.
8. Altos.
9. Observações e controle.
10. Técnicas de progressão.
11. Entrada em oposição:
a. Mediante ordem; e
b. Por interferência do inimigo.
12. Distribuição dos fogos:
a. Características dos alvos em
combate;
b. Distribuição dos fogos contra
um objetivo em largura;
c. Distribuição dos fogos contra
um objetivo em profundidade; e
d. Fogos de assalto.
13. Mecanismo para execução
dos fogos:
a. Comandos:
- advertência;
(continua)
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
						 SUGESTÕES PARA
			TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
						 INTERMEDIÁRIOS
3-11
EB70-PP-11.407
Q - 401
(OP)
Comandar o GC para a execu-
ção de fogos.
O instrutor comporá com os alunos
grupo(s) de combate.
O GC, após realizar uma progressão
em um trecho do terreno, aplicando as
formações e técnicas de progressão,
defrontar-se-á com um incidente criado
quando deverá entrar em posição e
executar os “fogos” contra uma posição
inimiga.
Obs:
- Não haverá execução de tiro real.
- Poderá ser usada a munição de festim,
principalmente para observar a disciplina
e o volume de fogo.
- O sistema da barra BP-1 facilitará a
verificação, por parte do instrutor, do setor
de tiro que cada homem do GC deverá
engajar com sua observação e seu tiro.
O aluno deverá:
- manobrar, corretamente o seu GC;
- colocar o seu GC em posição;
- emitir, corretamente, os comandos
para a abertura e interrupção dos
fogos; e
- manter a disciplina de fogos
1. Descrever as ações para o GC
entrar em posição:
- mediante ordem; e
- por interferência do inimigo.
2. Aplicar as ações para entrada em
posição:
- mediante ordem;
- por interferência do inimigo; e
- comandos.
2. Identificar os elementos constituintes
da distribuição dos fogos:
- características dos alvos em
combate;
- distribuição dos fogos contra
objetivos em largura, em profundidade
e no assalto; e
- controle do fogo pelo Cmt do GC.
3. Aplicar os procedimentos na
execução dos fogos:
- procedimentos; e
- comandos.
4. Demonstrar o desempenho
individual e estabelecer o OII.
(continuação)
- direção;
- distância;
- natureza do alvo;
- condições de execução; e
- execução.
b. Interrupção do fogo.
P2/01 - MANEABILIDADE DO GRUPO DE COMBATE Tempo estimado diurno: 12 horas
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
						 SUGESTÕES PARA
			TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
						 INTERMEDIÁRIOS
3-12
EB70-PP-11.407
P3/01 - O GRUPO DE COMBATE NO ATAQUE
Tempo estimado diurno: 24 horas
Tempo estimado noturno: 8 horas
Q - 400
(AC)
Descrever as ações do GC no
ataque a uma posição sumaria-
mente organizada.
Dada uma situação em um caso esque-
mático ou num caixão de areia, serão
apresentadas dez questões sobre as-
pectos doutrinários e procedimentos de
combate do GC e do Cmt do GC.
O aluno deverá responder, correta-
mente, a 60% das questões.
1. Descrever os aspectos doutrinários
e os procedimentos de combate do GC
no ataque:
- no recebimento da ordem de Atq do
Cmt do Pel;
- método para realização do reconhe-
cimento do terreno;
- transmissão da Ordem de Ataque;
- deslocamento da P Atq para LP; e
- medidas de segurança na PAtq e nos
deslocamentos.
2. Descrever a conduta no ataque:
- transposição da LP;
- técnicas de progressão;
- manobras elementares;
- emprego do fogo e do movimento; e
- escolha da posição de assalto.
3. Descrever a conduta no assalto e
no objetivo;
- procedimentos no assalto;
- consolidação da conquista do obje-
tivo e limpeza;
- executar a reorganização; e
- comunicar a conquista e esclarecer
a situação.
4. Identificar em um caso esquemático
dos procedimentos do Cmt do GC no
ataque, nas situações abaixo:
a. antes do ataque:
- reconhecer o terreno;
- decidir com acerto e oportunidade;
- transmitir a ordem de ataque; e
(continua)
1. Recebimento da Ordem do Cmt
do Pel.
2. Método para a realização do
reconhecimento do terreno.
3. Ordem de Atq do Cmt do GC.
4. Deslocamento da P Atq para
a LP.
5. Transposição da LP.
6. Escolha de formações adequa-
das para a progressão do GC.
7. Seleção da posição de assalto.
8. Situações de conduta durante
o ataque.
Procedimentos e providências no
objetivo.
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
						 SUGESTÕES PARA
			TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
						 INTERMEDIÁRIOS
3-13
EB70-PP-11.407
Q - 400
(AC) (continuação) (continuação) (continuação)
(continuação)
- determinar as medidas preparatórias
e providências administrativas com-
plementares.
b. durante o ataque:
- ligar-se com os Elm vizinhos;
- adotar as formações adequadas
a cada situação;
- conduzir e impulsionar a pro-
gressão; e - conduzir o assalto com
agressividade.
c. no objetivo:
- consolidar a conquista do obj;
- executar a reorganização; e
- comunicar a conquista e estabe-
lecer a situação.
5. Identificar em um caixão de areia
os procedimentos do Cmt de GC no
ataque, nas situações abaixo:
a. antes do ataque
- reconhecer o terreno;
- decidir com acerto e oportunidade;
- transmitir a Ordem de Atq; e
- determinar as medidas prepara-
tórias e providências administrativas
complementares.
b. durante o ataque
- ligar-se com os Elm vizinhos;
- adotar as formações adequadas
a cada situação;
- conduzir e impulsionar a pro-
gressão; e
- conduzir o assalto com agressi-
vidade.
c. no objetivo:
(continuação)
P3/01 - O GRUPO DE COMBATE NO ATAQUE
Tempo estimado diurno: 24 horas
Tempo estimado noturno: 8 horas
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
						 SUGESTÕES PARA
			TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
						 INTERMEDIÁRIOS
3-14
EB70-PP-11.407
Q - 400
(AC) (continuação) (continuação) (continuação)
(continuação)
1) Consolidar a conquista do objetivo:
- reajustar o dispositivo;
- limpar o objetivo; e
- providenciar a defesa.
2) Comunicar a conquista e esclarecer
a situação.
3) Executar a reorganização:
- verificar perdas;
- evacuar feridos e PG;
- remuniciamento;
- ligar-se com os vizinhos.
6. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.
(continuação)
Q - 401
(OP)
Descrever os procedimentos
os Cmt do GC no ataque a
uma posição sumariamente
organizada.
No terreno, será apresentada uma situa-
ção e os alunos deverão percorrê-lo, da
posição de ataque até o objetivo.
Durante o deslocamento serão apresen-
tadas questões referentes aos procedi-
mentos do Cmt de GC antes do ataque,
durante o ataque e no objetivo.
Obs:
- a situação deverá ser colocada em um
nível de Pelotão, enquadrado, no qual o
GC atacará.
- deverão ser figurados os incidentes e
situações.
O aluno deverá responder corretamen-
te, 70% das questões.
P3/01 - O GRUPO DE COMBATE NO ATAQUE
Tempo estimado diurno: 24 horas
Tempo estimado noturno: 8 horas
NO TERRENO E DENTRO DE UMA
SITUAÇÃO TÁTICA SIMPLES
1. Descrever os procedimentos do Cmt
do GC ao receber a Ordem de Ataque
do Cmt do Pel.
2. Reconhecer o terreno (buscando
respostas às perguntas abaixo):
- por onde e com que dispositivo levar
o grupo da P Atq até a LP?
- a que distância está a LP?
- como ultrapassá-la?
- quais regiões devem ser evitadas?
- quais regiões devem ser procuradas?
- qual a direção do ataque?
- quais as formações de combate e
procedimentos em cada linha da faixa
de progressão do GC?
- onde é a posição de Assalto do GC?
(continua)
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
						 SUGESTÕES PARA
			TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
						 INTERMEDIÁRIOS
3-15
EB70-PP-11.407
Q - 401
(OP)
(continuação) (continuação) (continuação)
(continuação)
- qual a parte do GC no objetivo do
Pelotão?
- é necessário fazer um esboço do
terreno?
3. Emitir a ordem de ataque para o
GC, contendo:
- informações sobre o inimigo (valor,
localização, atividade),
- informações sobre os grupos ou
elementos vizinhos e sobre o apoio
de fogo para a progressão;
- dispositivos do GC, na hora do
ataque,
- instruções para reorganização no ob-
jetivo e outras que julgar necessárias
- localização do refúgio de feridos;
- sinais convencionais pelo Cmt do Pel
e peo Cmt GC; e
- localização do Cmt Pel e do Cmt GC.
4. Descrever os procedimentos do GC
e do Cmt do GC durante o ataque, face
às situações abaixo:
- concentrações da Artilharia ou mor-
teiros inimigos;
- zonas batidas por fogos longínquos
de metralhadora;
- fogos diretos do inimigo a curtas
distâncias;
- o inimigo emprega carros de com-
bate; e
- o inimigo está na distância de assalto
e os fogos de apoio foram suspensos.
5. Descrever os procedimentos e pro-
vidências no objetivo.
6. Demonstrar o desempenho individu-
al estabelecido no OII, em uma nova
situação tática simples.
(continuação)
P3/01 - O GRUPO DE COMBATE NO ATAQUE
Tempo estimado diurno: 24 horas
Tempo estimado noturno: 8 horas
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
						 SUGESTÕES PARA
			TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
						 INTERMEDIÁRIOS
3-16
EB70-PP-11.407
Q - 402
(OP)
Comandar o GC no ataque a
uma posição sumariamente
organizada.
Será montado um exercício de campanha
atendendo as condições de execução do
OAINF/121.03 (PPA-INF/1Adestramento
Básico nas Unidades de Infantaria – BI e
BIMTz). Os alunos serão comandantes
de GC.
Soldados antigos da unidade (fuzileiros
de GC), comporão dois ou mais GC,
organizados pelo instrutor.
Os alunos receberão a Ordem de Ataque
do Cmt do Pel e realizarão o reconheci-
mento, grupados. A partir desse momen-
to, os alunos se sucederão um a um no
comando do GC para realizar o ataque.
Os demais alunos serão colocados em
uma posição desenfiada, sendo-lhes
negada a observação da execução do
ataque antes do seu exercício do coman-
do. Após o aluno já ter realizado o ataque
com o seu GC, é de todo conveniente
que acompanhe, de um PO, as demais
execuções.
O aluno deverá demonstrar o desem-
penho descrito para o Cmt de GC do
escalão de ataque no OA Inf 121.03.
1. Proceder a prática coletiva fora de
situação, prevista para a preparação
do GC no OA Inf/141.03.
Obs: Esta prática deverá ser feita
numa situação diferente da que será
usada para verificar este OII.
2. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.
(continuação)
P3/01 - O GRUPO DE COMBATE NO ATAQUE
Tempo estimado diurno: 24 horas
Tempo estimado noturno: 8 horas
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
						 SUGESTÕES PARA
			TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
						 INTERMEDIÁRIOS
3-17
EB70-PP-11.407
P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA Tempo estimado diurno: 12 horas
Q - 400
(AC) Descrever as ações do GC na
defesa em uma posição suma-
riamente organizada.
Dada uma situação em um caso esque-
mático ou num caixão de areia, serão
apresentadas dez questões sobre as-
pectos doutrinários e procedimentos de
combate do GC e do Cmt do GC.
O aluno deverá responder, correta-
mente, a 60% das questões.
1. Descrever os aspectos doutriná-
rios e os procedimentos de combate
do GC na defesa.
No recebimento da Ordem de Defesa
do Cmt Pel.
a. Do Cmt Pel, o Cmt GC receberá:
- informações sobre o inimigo e
elementos amigos;
- missão do pelotão e dos elementos
subordinados;
- medidas administrativas; e
- instruções sobre comunicações.
b. O Cmt Pel detalhará a missão do
GC, dando, ainda:
- localização e setor de tiro do grupo;
- localização geral ou zona de posi-
ção (principal e de muda) de cada Mtr;
- missão, setor de tiro e direção
principal de tiro do Mtr;
- instruções para a OT; e
- instruções para abertura do fogo.
Na realização dos reconhecimentos
(buscando respostas às perguntas
abaixo):
a. Qual o local exato dos meus Mtr?
b. Onde ficarão as outras posições de
forma a que todo o setor de tiro do GC
seja batido?
c. Qual a minha posição, de forma
que possa observar a frente atribuída,
controlar o GC e ligar com o Cmt Pel?
d. Que tipos de abrigos vou construir?
(continua)
1. Recebimento da Ordem defesa
do Cmt Pel.
2. O reconhecimento do terreno
para defesa.
3. Ordem de defesa do Cmt GC.
4. Organização da posição de-
fensiva.
Conduta na defesa.
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
						 SUGESTÕES PARA
			TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS
						 INTERMEDIÁRIOS
3-18
EB70-PP-11.407
Q - 400
(AC)
(continuação) (continuação) (continuação)
(continuação)
e. Qual o itinerário para remunicia-
mento?
f. Quais os itinerários desenfiados para
ocupar as posições suplementares?
- quais as posições de muda para
os Mtr?
- qual a localização dos GC vizi-
nhos?
Ordem de defesa do Cmt GC.
Organização da posição defensiva.
a. Atentar para o “FRACO”:
- Flanqueamento;
- Rasância;
- Alcance de fogo;
- Comandamento; e
- Obstáculos, cobertas e abrigos.
b. Linha de abertura de fogos (linha
nítida aquém de cobertas e abrigos –
linha de crista, fosso, orla etc – a cerca
de 200 a 300 m da posição).
c. Condução da abertura de fogos:
- Quando abrir fogos.
d. Segurança aproximada.
e. Roteiro do GC.
2. Descrever a conduta na defesa, face
às situações abaixo:
a. O inimigo aproxima-se e atinge a
região onde deverá ser submetido aos
fogos do GC;
b. O inimigo avança protegido pelos
fogos de preparação;
c. O inimigo atinge a zona de
(continua)
(continuação)
P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA Tempo estimado diurno: 12 horas
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
						 SUGESTÕES PARA
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						 INTERMEDIÁRIOS
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Q - 400
(AC) (continuação) (continuação) (continuação)
(continuação)
d. fogos de proteção final;
e. O inimigo penetra em núcleo vi-
zinho;
f. O inimigo ataca com carros;
g. O fogo inimigo ameaça destruir um
de seus Mtr;
h. O inimigo não é detido e inicia um
assalto; e
i. O inimigo retrai.
3. Identificar em um caso esquemático
os procedimentos do Cmt do GC na
defesa.
Antes da ocupação da posição
a. Reconhecer o terreno.
b. Escolher a posição de cada abrigo
e espaldão, conciliando:
- flanqueamento;
- rasância;
- alcance de fogo;
- comandamento; e
- obstáculos, cobertas e abrigos.
Durante a preparação da posição
a. verificar as obras de OT.
b. estabelecer a segurança aproxi-
mada.
c. preparar o roteiro do GC.
d. determinar a estocagem de munição
suplementar.
Conduta na defesa
(continua)
(continuação)
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EB70-PP-11.407
Q - 400
(AC)
(continuação) (continuação) (continuação)
(continuação)
a. acompanhar o desenvolvimento
do Atq Ini.
b. controlar a abertura e execução
dos fogos.
c. manter o Cmt Pel informado.
4. Identificar em um caixão de areia os
procedimentos do Cmt GC na defesa,
nas situações abaixo:
Antes da ocupação da Posição
a. Reconhecer o terreno.
b. Escolher a posição de cada abrigo
e espaldão, conciliando:
- flanqueamento;
- rasância;
- alcance de fogo;
- comandamento; e
- obstáculos e cobertas.
Durante a preparação Pos
a. verificar as obras de OT.
b. estabelecer a segurança aproxi-
mada.
c. preparar o roteiro do GC.
d. determinar a estocagem de munição
suplementar.
Conduta da defesa
a. acompanhar o desenvolvimento
do Atq Ini.
b. controlar a abertura e execução
dos fogos.
c. manter o Cmt Pel informado.
5. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.
(continuação)
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Q - 401
(OP)
Descrever os procedimentos
do Cmt GC na defesa em uma
posição sumariamente orga-
nizada.
No terreno, será apresentada uma situa-
ção e os alunos deverão percorrê-lo, des-
de o PO do Pel, passando pela posição
do Pel como um todo, até a posição do
GC. Durante este estudo pormenorizado
do terreno do GC serão apresentadas
questões referentes aos procedimentos
do Cmt GC, desde o recebimento da
ordem de defesa até o cumprimento da
missão.
Obs:
- a situação deverá ser colocada em um
nível de Pelotão, enquadrado no qual o
GC defenderá; e
- deverão ser figurados os incidentes e
situações.
O aluno deverá responder, correta-
mente, a 70% das questões.
NO TERRENO E DENTRO DE UMA
SITUAÇÃO TÁTICA SIMPLES1.
Descrever os procedimentos do Cmt
GC ao receber a ordem de defesa do
Cmt Pel.
2. Reconhecer o terreno.
3. Escolher a posição de cada abrigo
e espaldão, conciliando:
- flanqueamento;
- rasância;
- alcance de fogo;
- comandamento; e
- obstáculos, cobertas e abrigos.
4. Decidir:
- pelo tipo de abrigo a construir;
- pelo itinerário de remuniciamento;
- pelos itinerários desenfiados para
- ocupar as posições suplementares;
e
- pelas posições de muda dos Mtr.
5. Emitir ordem de defesa para o GC
contendo:
- informações sobre o inimigo e sobre
os elementos amigos;
- missão do GC;
- localização e setor de tiro do GC; e
- localização geral ou zona de
posição (principal e de muda) de
cada Mtr.
- missão, setor de tiro e direção
principal de tiro de cada Mtr;
- instruções para OT (tipos de abrigos
e de espaldões e outras construções,
bem como a ordem de urgência e os
(continua)
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EB70-PP-11.407
Q - 401
(OP) (continuação) (continuação) (continuação)
(continuação)
prazos para realização dos trabalhos);
- instruções sobre abertura do fogo;
- instruções sobre segurança
aproximada.
- medidas administrativas; e
- instruções sobre comunicações.
6. Descrever os procedimentos do
GC e do Cmt GC durante a conduta
da defesa, face as situações abaixo:
- acolhimento de elementos do PAC;
- acolhimento dos elementos dos PV
(ou PE);
- acolhimento de patrulhas;
- o inimigo aproxima-se e atinge a
região onde deverá ser submetida aos
fogos do GC;
- o inimigo avança protegido pelos
fogos de preparação;
- o inimigo atinge a zona de fogos de
proteção final;
- o inimigo penetra em um núcleo
vizinho;
- o inimigo ataca com carros;
- o fogo inimigo ameaça destruir um
de seus Mtr;
- o inimigo não é detido e inicia um
assalto; e
- o inimigo retrai.
7. Demonstrar o desempenho
individual estabelecido no OII, em uma
outra situação tática simples.
P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA Tempo estimado diurno: 12 horas
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Q - 402
(OP)
Comandar o GC na defesa em
uma posição sumariamente
organizada.
Será montado um exercício de campanha
atendendo as condições de execução do
OA Inf 121.05 (PPA–Inf/1 adestramento
básico das Unidades de Infantaria – BI
e BIMtz).
Os alunos serão Cmt GC.
Soldados antigos da Unidade (fuzileiros
de GC) comporão um ou mais GC,
organizados pelo instrutor.
Os alunos receberão a ordem de defesa
do Cmt Pel e realizarão o reconhecimento
individualmente, porém simultaneamente.
Após, escolherão, individualmente, a
posição de cada abrigo e espaldão. O
instrutor apresentará uma solução para
prosseguimento. Sobre essa solução os
alunos emitirão,
individualmente, a ordem de defesa.Após
aordemdedefesaosdemaiscomponentes
do GC (Cb e Sd) iniciarão os trabalhos
de OT na sequência e prioridades
estabelecidas. Os alunos – sob o controle
do instrutor – participarão da organização
de posição, “supervisionando” os
trabalhos que receberão como tarefa:
um será encarregado de “supervisionar”
a construção dos abrigos e espaldões,
outro a camuflagem, outro os obstáculos
de arame, outro as medidas de segurança
imediata, outro os setores de
tiro, sua amarração e limpeza, outro as
comunicações e dispositivos de alarme
etc.
Concomitantemente com a organização
da posição defensiva, os alunos
elaborarão, individualmente, o roteiro
do GC.
(continua)
O aluno deverá demonstrar o de-
sempenho descrito para Cmt GC na
defesa em uma posição sumariamente
organizada no OA Inf/121.05.
1. Descrever a preparação da posição
do GC em uma posição de GC pre-
viamente preparada, particularmente
quanto:
- à localização dos abrigos e espaldões
(“FRACO” e intervalos);
- às obras de OT realizadas;
- aos setores de tiro (materializados
por barbante, bandeirolas e faixas);
- à linha de abertura de fogos (mate-
rializada);
- à amarração do tiro;
- à limpeza dos campos de tiro;
- à camuflagem; e
- aos dispositivos de segurança e
alarme.
2. Demonstrar o desempenho estabe-
lecido no OII.
P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA Tempo estimado diurno: 12 horas
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(continuação)
(continuação)
Cada detalhe da organização da posição
defensiva deverá ser visto e apreciado
por todos os alunos.
A POSIÇÃO ATINGIU SEU GRAU DE
“SUMARIAMENTE ORGANIZADA”.
A partir desse momento os alunos serão
novamente Cmt GC para a conduta
na defesa. Serão apresentadas dez
situações de conduta na defesa, sobre
as quais serão formuladas questões
a serem respondidas pelos alunos. A
conduta na defesa deverá se desenvolver
por um período D-1/1200 até D/1200
permitindo, dessa forma, a atuação do
inimigo desde a véspera de um ataque,
com a atuação de suas patrulhas, o fogo
de preparação, o ataque propriamente
dito, até uma possível penetração em um
núcleo vizinho.
Obs:
Não haverá execução de tiro real de
qualquer espécie.
(continuação) (continuação)
P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA Tempo estimado diurno: 12 horas
Q - 402
(OP)
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
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EB70-PP-11.407
P5/01 - OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIA
Tempo estimado diurno: 4 horas
Tempo estimado noturno: 4 horas
Q - 400
(OP)
Observar um setor.
De dia, em um setor, serão apresentados
incidentes representando diversas ativi-
dades do inimigo até 800 metros.
O aluno deverá identificar 80% dos
incidentes.
1. Escolher um Posto de Vigilância
(PV) em um PAC:
- condições de escolha;
- identificação do setor;
- pontos e linhas importantes a
vigiar;
- medidas de segurança.
2. Aplicar as técnicas de observação
de um setor:
- procedimento e métodos;
- indícios da presença e de ativida-
des inimigas; e
- técnica de transmissão de informes
(Que? Quando? Onde?).
3. Demonstrar o desempenho indivi-
dual estabelecido no OII.
1. Posto de vigilância do PAC
- Instalação.
- Medidas de segurança.
- Operação.
- Conduta no PV.
2. Técnicas de observação de
um setor.
3. Técnica de transmissão de
informes.
Q - 401
(OP)
Operar um PV.
De dia e a noite, em um PV de PAC, serão
apresentados diversos incidentes.
Aluno deverá proceder, corretamente,
diante dos incidentes e identificar
80% das atividades inimigas dentro
do seu setor.
1. Aplicar as técnicas de observação
noturna:
- pontos ou linhas importantes a vigiar;
- adequação da vista à visão noturna:
- utilização do ouvido; e
- indícios auditivos e visuais da
presença e atividades inimigas.
- técnica de observação de um setor
a noite.
2. Instalar o PV:
a. Condições de escolha
b. Posto de Observação e Posto de
Escuta
c. Medidas de segurança
d. Camuflagem
e. Procedimentos:
- passagem de tropa amiga
(continua)
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
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(continuação) (continuação) (continuação)
(continuação)
- acolhimento de tropa amiga;
- aproximação do inimigo; e
- com relação aos civis.
3. Aplicar os procedimentos no PV
à noite.
a. Uma hora antes de escurecer:
- observação do setor;
- registro na caderneta, da situação
existente; e
- adaptação à visão noturna.
b. Durante duas horas noturnas:
- continuar observação do setor;
- identificar presença e atividades
inimigas; e
- acolher elementos de patrulhas
amigas.
c. Uma hora após o alvorecer:
- observar o setor;
- identificar as modificações da
- situação existente na véspera; e
- informar.
4. Demonstrar o desempenho
individual estabelecido no OII.
(continuação)
P5/01 - OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIA
Tempo estimado diurno: 4 horas
Tempo estimado noturno: 4 horas
Q - 401
(OP)
Q - 400
(OP)
Deslocar-se, de dia, de um pon-
to conhecido para outro.
Em um terreno movimentado e com
alguns obstáculos; dadas uma bússola
e uma carta que indiquem tanto o ponto
de partida quanto o objetivo, distantes,
aproximadamente, 5 Km. Dois soldados
antigos da OM com porão a equipe de
navegação de cada aluno.
O aluno receberá um calco de área que
assinala os obstáculos e as áreas inter-
ditadas (campos de minas, alagadiços,
área batida por artilharia etc).
(continua)
O aluno deverá:
- escolher um itinerário adequado;
- atingir o ponto B no tempo estimado.
1. Descrever
- orientação da carta;
- tipo de terreno a percorrer;
- as linhas transversais nítidas;
- pontos notáveis; e
- as regiões obstáculos assinaladas
no calco.
2. Determinar:
- declinação magnética;
- trecho de estrada ou caminho de-
simpedido que possam ser utilizados;
- pontos notáveis;
(continua)
1. Identificação da carta com o
terreno
2. Utilização de calco
3. Equipe de navegação
a. componentes
b. aferição do passo
c. procedimentos
4. Escolha e traçado de itinerário
5. Elaboração do roteiro de pro-
gressão
(OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO
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3-27
EB70-PP-11.407
P6/01 - ORIENTAÇÃO EM CAMPANHA
Tempo estimado diurno: 16 horas
Tempo estimado noturno: 8 horas
(continuação)
- linhas transversais nítidas;
- itinerário a percorrer; e
- distância a percorrer de um ponto
ou linha notável até outro ponto ou
linha.
3. Elaborar o roteiro de progressão:
- seleção dos pontos sucessivos a
atingir (linhas notáveis, em princípio,
ou acidentes notáveis);
- itinerários vias ou azimutes a seguir
para atingir os pontos sucessivos;
- distância entre os pontos a atingir;
- identificação das características,
obstáculos e paisagens dos itinerários;
e
- cuidados em determinados pontos
ou áreas.
1. Praticar o deslocamento de um
para o outro (fora de situação e em
outra área).
a. Preparar a equipe:
- homem passo (aferir); e
- homem base (instruir).
b. preparar roteiro
c. executar o deslocamento
2. Demonstrar o desempenho
individual estabelecido no OII.
(continuação)
No ponto inicial (A) escolherá o seu
itinerário, preparará o seu roteiro e
iniciará o deslocamento para o ponto B.
O tempo de percurso é estimado pelo
instrutor e transmitido ao aluno.
Q - 400
(OP)
(continuação) (continuação) (continuação)
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  • 1. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE FORMAÇÃO DO 3º SARGENTO TEMPORÁRIO DE INFANTARIA 1ª Edição 2023 EB70-PP-11.407
  • 3. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES EB70-PP-11.407 PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE FORMAÇÃO DO 3º SARGENTO TEMPORÁRIO DE INFANTARIA 1ª Edição 2023
  • 5. EB70-PP-11.407 PORTARIA COTER/C Ex Nº 260, DE 6 DE FEVEREIRO DE 2023. EB: 64322.000207/2023-29 Aprova o Programa-Padrão de Instrução de For- mação do 3º Sargento Temporário de Infantaria (EB70-PP-11.407), 1ª Edição, 2023, e dá outras providências. O COMANDANTE DE OPERAÇÕES TERRESTRES, no uso da atribuição que lhe confere o inciso II do art. 10 do Regulamento do Comando de Operações Terrestres (EB10-R-06.001), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército nº 914, de 24 de junho de 2019, e de acordo com o que estabelece os Art. 5º, 12º e 44º das Instruções Gerais para as Publicações Padronizadas do Exército (EB10-IG-01.002), aprova- das pela Portaria do Comandante do Exército nº 770, de 7 de dezembro de 2011, e alteradas pela Portaria do Comandante do Exército nº 1.266, de 11 de dezembro de 2013, resolve: Art. 1º Fica aprovado o Programa-Padrão de Instrução de Formação do 3º Sargento Temporário de Infantaria, (EB70-PP-11.407), 1ª Edição, 2023, que com esta baixa. Art. 2º Fica revogar o Programa-Padrão de Instrução de Formação do Terceiro-Sargento Tem- porário de Infantaria, EB70-PP-11.010, 1ª Edição, 2012, aprovado pela Portaria nº 012-COTER, de 6 de junho de 2012. Art. 3º Esta portaria entrará em vigor e produzirá efeitos a partir da data de sua publicação. Gen Ex ESTEVAM CALS THEOPHILO GASPAR DE OLIVEIRA Comandante de Operações Terrestres (Publicada no Boletim do Exército nº 06 de 10 de fevereiro de 2023)
  • 7. EB70-PP-11.407 FOLHA REGISTRO DE MODIFICAÇÕES (FRM) NÚMERO DE ORDEM ATO DE APROVAÇÃO PÁGINAS AFETADAS DATA
  • 9. EB70-PP-11.407 ÍNDICE DE ASSUNTOS Pag I. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS ....................................................................................................................................................................................................... 1-1 1.1 Finalidade .................................................................................................................................................................................................................................... 1-2 1.2 Referência .................................................................................................................................................................................................................................. 1-2 1.3 Objetivos Gerais do Curso ........................................................................................................................................................................................................... 1-2 1.4 Direção e Condução da Instrução ...................................................................................................................................................................................................... 1-2 1.5 Estrutura do Programa-Padrão.................................................................................................................................................................................................... 1-4 1.6 Prescrições Diversas................................................................................................................................................................................................................... 1-4 II. INTRODUÇÃO / 1ª FASE – PREPARO TÉCNICO-PROFISSIONAL ................................................................................................................................................... 2-1 2.1 Finalidade ................................................................................................................................................................................................................................... 2-3 2.2 Objetivos da 1ª Fase do CFST ................................................................................................................................................................................................... 2-3 2.3 Estrutura da Instrução ................................................................................................................................................................................................................ 2-3 2.4 Direção e Condução da Instrução .............................................................................................................................................................................................. 2-5 2.5 Avaliação ..................................................................................................................................................................................................................................... 2-6 2.6 Tempo Estimado ......................................................................................................................................................................................................................... 2-7 2.7 Estrutura do PP .......................................................................................................................................................................................................................... 2-7 2.8 Ficha de Controle de Instrução (FCI/1) ..................................................................................................................................................................................... 2-8 III. PROPOSTA PARA DISTRIBUIÇÃO DO TEMPO ........................................................................................................................................................................ 3-1 3.1 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 01 - FUZILEIROS ............................................................................................................................................... 3-6 P1/01 -ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO ......................................................................................................................................................................................... 3-7 P2/01 - MANEABILIDADE DO GRUPO DE COMBATE ............................................................................................................................................................................ 3-10 P3/01 - O GRUPO DE COMBATE NOATAQUE ................................................................................................................................................................................. 3-12 P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NADEFESA................................................................................................................................................................................. 3-17 P5/01 - OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIA............................................................................................................................................................................................... 3-25 P6/01 - ORIENTAÇÃO EM CAMPANHA............................................................................................................................................................................................. 3-27
  • 10. EB70-PP-11.407 P7/01 - PATRULHA ............................................................................................................................................................................................................................. 3-29 P8/01 - OPERAÇÕES DE GLO ...................................................................................................................................................................................................... 3-35 3.2 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 02 - ARMAS DE TIRO CURVO ..................................................................................................................................... 3-38 P1/02 - ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO ............................................................................................................................................................................................. 3-39 P2/02 - EQUIPAMENTOS DE CONDUÇÃO DE TIRO .................................................................................................................................................................. 3-42 P3/02 - MANEABILIDADE DA FRAÇÃO DE MORTEIRO .......................................................................................................................................................... 3-43 P4/02 - OBSERVAÇÃO E CONDUÇÃO DE TIRO ......................................................................................................................................................................... 3-45 P5/02 - TOPOGRAFIA......................................................................................................................................................................................................................... 3-47 3.3 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 03 - ARMAS DE TIRO TENSO ...................................................................................................................................... 3-48 P1/03 - ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO ...................................................................................................................................................................................... 3-49 P2/03 - MANEABILIDADE ............................................................................................................................................................................................................... 3-56 P3/03 - TÉCNICA DE TIRO ............................................................................................................................................................................................................. 3-58 P4/03 - AS PEÇAS DE METRALHADORA NO ATAQUE ............................................................................................................................................................... 3-63 P5/03 - AS PEÇAS DE METRALHADORA NA DEFESA ................................................................................................................................................................ 3-67 P6/03 - A FRAÇÃO ANTICARRO NO ATAQUE .............................................................................................................................................................................. 3-72 P7/03 - A FRAÇÃO ANTICARRO NA DEFESA ............................................................................................................................................................................... 3-76 3.4 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 04 - POLÍCIA DO EXÉRCITO ....................................................................................................................................... 3-79 P1/04 - OPERAÇÕES DE GLO ........................................................................................................................................................................................................... 3-80 P2/04 - OPERAÇÕES DE PE EM CAMPANHA.................................................................................................................................................................................. 3-87 P3/04 - POLICIAMENTO ..................................................................................................................................................................................................................... 3-89 P4/04 - ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO ......................................................................................................................................................................................... 3-91 3.5 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 05 - INFANTARIA DE GUARDA .................................................................................................................................... 3-92 P1/05 -ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO .......................................................................................................................................................................................... 3-93 P2/05 - MANEABILIDADE DO GRUPO DE COMBATE ....................................................................................................................................................................... 3-94
  • 11. EB70-PP-11.407 P3/05 - O GRUPO DE COMBATE NO ATAQUE EM ÁREA EDIFICADA ........................................................................................................................................ 3-96 P4/05 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA EM ÁREA EDIFICADA ........................................................................................................................................ 3-101 P5/05 - OPERAÇÕES DE GARANTIA DA LEI E DA ORDEM ........................................................................................................................................................ 3-109 P6/05 - ORDEM UNIDA....................................................................................................................................................................................................................... 3-110 P7/05 - PATRULHA............................................................................................................................................................................................................................... 3-111 IV. INTRODUÇÃO / 2ª FASE – ESTÁGIO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................................................................. 4-1 4.1 Finalidade ................................................................................................................................................................................................................................... 4-4 4.2 Objetivos da 2ª Fase do CFST ..................................................................................................................................................................................................... 4-4 4.3 Estrutura da Instrução .................................................................................................................................................................................................................... 4-4 4.4 Conduta da Instrução ................................................................................................................................................................................................................. 4-5 4.5 Avaliação ................................................................................................................................................................................................................................... 4-7 4.6 Ficha de Controle de Instrução (FCI/2) ........................................................................................................................................................................................ 4-9 V. ATRIBUTOS DA ÁREA AFETIVA .................................................................................................................................................................................................. 5-1 VI. PROGRAMADE MATÉRIAS .......................................................................................................................................................................................................... 6-1 6.1 OII RELACIONADOS ÀS MATÉRIAS COMUNS ........................................................................................................................................................................ 6-1 EA1/MC - PARTICIPAÇÃO NA INSTRUÇÃO DE SARGENTOS ............................................................................................................................................... 6-2 EA2/MC - PARTICIPAÇÃO NA INSTRUÇÃO DATROPA ................................................................................................................................................................. 6-5 EA3/MC - EXERCÍCIO DO COMANDO DA FRAÇÃO ELEMENTAR ............................................................................................................................................. 6-7 6.2 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 01 - FUZILEIROS ............................................................................................................................................................. 6-10 EA1/01 - PARTICIPAÇÃO NAINSTRUÇÃO DE SARGENTOS ............................................................................................................................................................ 6-11 EA2/01 - EXERCÍCIO DO COMANDO DAFRAÇÃO ELEMENTAR ....................................................................................................................................................... 6-13 6.3 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 02 -ARMAS DE TIRO CURVO ............................................................................................................................................. 6-14 EA1/02 - PARTICIPAÇÃO NAINSTRUÇÃO DE SARGENTOS ............................................................................................................................................................ 6-15 EA2/02 - EXERCÍCIO DO COMANDO DAFRAÇÃO ELEMENTAR ....................................................................................................................................................... 6-16
  • 12. EB70-PP-11.407 6.4 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 03 -ARMAS DE TIRO TENSO ........................................................................................................................................... 6-17 EA1/03 - PARTICIPAÇÃO NAINSTRUÇÃO DE SARGENTOS ............................................................................................................................................................ 6-18 EA2/03 - EXERCÍCIO DO COMANDO DAFRAÇÃO ELEMENTAR ........................................................................................................................................................ 6-19 6.5 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 04 - POLÍCIADO EXÉRCITO ............................................................................................................................................... 6-21 EA1/04 - PARTICIPAÇÃO NAINSTRUÇÃO DE SARGENTOS ............................................................................................................................................................ 6-22 EA2/04 - EXERCÍCIO DO COMANDO DAFRAÇÃO ELEMENTAR ....................................................................................................................................................... 6-23 6.6 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 05 - INFANTARIA DE GUARDA ..................................................................................................................................... 6-24 EA1/05 - PARTICIPAÇÃO NAINSTRUÇÃO DE SARGENTOS ............................................................................................................................................................ 6-25 EA2/05 - EXERCÍCIO DO COMANDO DA FRAÇÃO ELEMENTAR ................................................................................................................................................. 6-26
  • 13. SEM OBJETIVOS BEM DEFINIDOS, SO- MENTE POR ACASO CHEGAR-SE-Á A ALGUM LUGAR. PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE FORMAÇÃO DO 3° SARGENTO TEMPORÁRIO DE INFANTARIA 1ª Edição - 2023
  • 14. OBJETIVO DO PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE FORMAÇÃO DO 3º SARGENTO TEMPORÁRIO DE INFANTARIA Capacitar o futuro 3º Sargento Temporário de Infantaria, apto para ser empregado na Defesa Interna e Externa.
  • 15. 1-1 EB70-PP-11.407 I. CONSIDERAÇÕES BÁSICAS As páginas seguintes contêm uma série de informações cuja leitura é considerada indispensável aos usuários deste Programa- Padrão de Instrução. Em razão do Sistema de Validação (SIVALI - PP) manter este docu- mento permanentemente atualizado, sua guarda em mídia eletrônica e/ou reprodução física deverá ser permanentemente comparada com a versão publicada em Boletim do Exército (BE) e disponibilizada no Portal do Pre- paro da Chefia do Preparo da Força Terrestre/COTER.
  • 16. 1-2 EB70-PP-11.407 1.3 OBJETIVOS GERAIS DO CURSO a) Formar o 3º Sargento Temporário de Infantaria, capaz de comandar fração ele- mentar da Arma. b) Habilitar o aluno a ocupar cargos de 3º Sargento que não exijam habilitação es- pecial, possibilitando o desempenho das funções correspondentes àqueles cargos, com destaque na execução dos serviços internos e de campanha; e c) Propiciar ao 3º Sargento Temporário a iniciação e o treinamento indispensáveis para o desempenho da função de instrutor /monitor de tropa. PARA PERFEITA COMPREENSÃO DOS OBJETIVOS PARCIAIS DEVERÁ SER CONSULTADO O SIMEB 1.4 DIREÇÃO E CONDUÇÃO DA INSTRUÇÃO 1.4.1 PREMISSAS 1.4.1.1 Por concepção, a formação do 3º sargento Temporário deverá ser um pro- cesso prático e econômico. 1.4.1.2 Por isto, premissas são estabelecidas para a organização do Curso de Formação de Sargentos Temporários (CFST): a) A formação do 3º Sgt Temporário inclui-se nos encargos normais de qualificação do pessoal temporário da unidade: 1) Curso de Formação de Soldados (CFSD); 2) Curso de Formação de Cabos (CFC); e 3) Curso de Formação de Sargentos Temporários (CFST). b) O CFST habilitará o 3º Sgt Temporário para ocupar um determinado cargo militar ou para uns poucos cargos afins. c) A duração do curso e sua estrutura expedita não permitirão a formação para todos os cargos de 3º Sargento de uma QMS. d) A formação do 3º Sargento Temporário não se resume e nem se encerra no CFST. e) A programação do curso levará em conta que o aluno já participou de instrução anterior como soldado e cabo. f) E, além disso, considerar que a consolidação de sua competência profissional terá de ser realizada após a sua promoção à graduação de 3º Sargento. 1.1 FINALIDADE - Este Programa-Padrão regula o planejamento e a execução do Curso de Formação de Sargentos Temporários (CFST) de Infantaria e estabelece objetivos que permitem padronizar o treinamento necessário. 1.2 REFERÊNCIA a) Caderno de Instrução Companhia de Fuzileiros Blindada (2ª edição) (IP 7-21); b) Caderno de Instrução Companhia de Fuzileiros de Selva (EB70-CI-11.472); c) Caderno de Instrução Companhia de Fuzileiros Mecanizada (EB70-CI-11.471); d) Caderno de Instrução Grupo de Combate (GC) (EB70-CI-11.440); e) Caderno de Instrução Morteiro Médio Antecarga 81 mm (EB70-CI-11.458); f) Caderno de Instrução O Instrutor de Corpo de Tropa (EB70-CI-11.464); g) Caderno de Instrução Patrulhas (EB70-CI-11.450); h) Caderno de Instrução Pelotão de Fuzileiros Blindado (CI 7-21/1); i) Caderno de Instrução Pelotão de Fuzileiros Mecanizado e sua Maneabilidade (EB70-CI-11.412); j) Caderno de Instrução Pelotão de Fuzileiros no Combate em Área Edificada (GLO) (EB70-CI-11.408); k) Caderno de Instrução Pista de Combate de Pelotão (Pel) e de Grupo de Combate (GC) na defesa externa (CI 21-76/1 e 21-76/2); l) Caderno de Instrução Pista de Combate do Pelotão e do Grupo de Combate nas Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) (EB70-CI-11.411); m) Caderno de Instrução Táticas, Técnicas e Procedimentos (TTP) para Operações em Ambientes Urbanos (EB70-CI-11.434); n) Instruções Gerais de Tiro com o Armamento do Exército; o) Instruções Provisórias e Manuais Técnicos do Armamento Anticarro e do Arma- mento de Tiro Curvo; p) Manual de Campanha Companhia de Fuzileiros (C 7-10); q) Manual Técnico Camuflagem, princípios fundamentais e camuflagem de campanha (EB70-MT-11.416); r) Manual Técnico Fortificações de Campanha (EB70-MT-11.427) s) Programas-padrão de Adestramento Básico das Unidades de Infantaria; e t) Programas-padrão de Qualificação do Cabo e do Soldado de Infantaria.
  • 17. 1-3 EB70-PP-11.407 1.4.2 CONCEPÇÃO DO CURSO – O CFST será realizado na OM em que houver claro de 3º sargento e será condu- zido em duas fases: 1.4.2.1 1ª Fase – Preparo Técnico Profissional – Com a duração de 9 semanas, coincidindo, em princípio, com a Fase de Instrução Individual Básica (IIB) da Unidade onde funcionar. Nesta fase será desenvolvida a instrução de formação. 1.4.2.2 2ª Fase – Estágio de Aplicação – Com a duração de 13 semanas, coincidindo, em princípio, com a fase de Instrução de Qualificação (IIQ) da Unidade do Aluno. A participação do aluno nesta Fase é feita por meio do desempenho das funções do cargo para o qual está sendo formado. 1.4.3 MATRÍCULA 1.4.3.1 Conforme legislação vigente. 1.4.3.2 Recrutamento a) Os candidatos, todos habilitados no CFC, serão aproveitados, segundo suas habili- tações e experiências anteriores, melhor orientando a sua formação para 3º Sargento: CABOS E SOLDADOS CFST / QMS QMG QMP 02 01 Infantaria b) O número de vagas para a formação de 3º Sgt Temporário é fixado pelo Comando Militar de área para cada OM e para cada ano de instrução. 1.4.4 CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO 1.4.4.1 1ª Fase – Preparo Técnico profissional – Por concepção, o CFST é executado na OM em que o candidato ocupará o cargo. 1.4.4.2 2ª Fase – Estágio de Aplicação 1.4.4.2.1 O aluno realizará Estágio de Aplicação no desempenho das funções do cargo para o qual está sendo especificamente preparado. 1.4.4.2.2 Será colocado, portanto, na Subunidade e Fração onde será promovido, já em contato com a tropa, cooperando na instrução e participando da vida corrente da organização. 1.4.4.2.3A2ª Fase será feita, obrigatoriamente, na OM na qual oAluno ocupará cargo que lhe é reservado. Os alunos que, eventualmente, tenham frequentado a 1ª Fase em outra OM, retornarão à sua OM onde concluirão o curso. 1.4.5 DIREÇÃO DE INSTRUÇÃO 1.4.5.1 A Direção de Instrução do CFST terá uma estrutura para cada uma de suas Fases: 1.4.5.2 Responsabilidades do Comandante 1.4.5.2.1 Seleção e matrícula dos candidatos a) Satisfeitas as condições de matrícula, o candidato será apreciado pelo Comandante que levará em conta, particularmente: 1) conceito favorável do Cmt; 2) grau do CFC; 3) possuidores de Cursos e ou estágios militares ou civis de interesse da força; 4) maior nível de escolaridade; 5) possuidores de cursos e ou estágios de maior carga horária; 6) resultado do último TAF; e 7) resultado do TIB e TIA de Fuzil e/ou Pistola. b) Com base nessa criteriosa apreciação, o Comandante matriculará o candidato no CFST, na certeza antecipada de que o aluno alcançará êxito no Curso.
  • 18. 1-4 EB70-PP-11.407 c) O eventual insucesso do Aluno representará mais do que um insucesso individual, uma falha na seleção. d) O ato da matrícula indicará o cargo a que se destina o candidato. 1.4.5.2.2 Avaliação e promoção a)Ao término do Curso, será feita, não somente verificação do desempenho demons- trado pelo Aluno, mas também a observação do caráter militar. b) Cabe ao Comandante, em última instância, declarar a habilitação do Aluno à promoção e concretizar o ato administrativo correspondente. 1.4.5.2.3 Designar o Diretor do Curso, em princípio, o S/3 da OM. 1.4.5.2.4 Designar os Adjuntos do Diretor e instrutores. 1.4.5.2.5 Selecionar, modificar ou estabelecer novos OII para atender às peculiari- dades da OM, suas limitações e outras condicionantes da execução do Curso, sem nunca perder de vista os seus objetivos. 1.4.5.3 Responsabilidades do Diretor do Curso a) Assessorar o Comandante da OM; b) Planejar e programar o Curso; c) Acompanhar o desenvolvimento do Curso; e d) Consolidar os resultados alcançados pelos alunos. 1.4.5.4 Responsabilidades do Adjunto do Diretor do Curso a) Confeccionar o QTQ/QTS; b) Assessorar o Diretor do Curso; e c) Fiscalizar o andamento das instruções. 1.4.5.5 Responsabilidade do Orientador – Orientar o aluno a respeito de sua vida como 3º Sargento do Exército Brasileiro. 1.4.5.6 Responsabilidade do Avaliador – É o responsável por avaliar o aluno em todas as situações. 1.4.6 AVALIAÇÃO DO ALUNO 1.4.6.1 A avaliação do Aluno será procedida, separadamente, na 1ª e 2ª Fases do Curso: 1.4.6.1.1 Na 1ª Fase a) O aluno será avaliado segundo o critério de “suficiente” e “não suficiente”: 1) no desempenho demonstrado na consecução de todos os OII programados; e 2) no Caráter Militar em termos de evidência dos Atributos da Área Afetiva e de demonstração de atitudes e comportamentos. b) O aluno só poderá prosseguir o Curso, em sua 2ª Fase, se obtiver “suficiência” em todos os OII programados. 1.4.6.1.2 Na 2ª Fase a) O aluno será avaliado segundo os critérios de (“suficiente” e “não suficiente”) e de conceituação dos resultados alcançados por meio de uma Menção e de uma Nota: 1) no desempenho demonstrado na consecução de todos os OII programados e na participação das atividades correntes da OM; e 2) no Caráter Militar em termos de evidência dos Atributos da Área Afetiva e da demonstração de atitudes e comportamentos. b) Os resultados alcançados nesta Fase serão consolidados em um RESULTADO FINAL DE CURSO que expressará uma apreciação qualitativa do Aluno e sua habi- litação para a promoção. 1.4.6.2 Desligamentos – O aluno que, durante a 1ª ou 2ª Fase do Curso, apresentar falha irrecuperável de desempenho, na evidência dos Atributos da Área Afetiva ou na demonstração de atitudes e comportamentos será desligado do curso. 1.5 ESTRUTURA DO PROGRAMA-PADRÃO – Este Programa-Padrão está organizado em duas partes: 1.5.7 1ª PARTE – Regula a 1ª Fase do CFST – Preparo Técnico Profissional. 1.5.8 2ª PARTE – Regula a 2ª Fase do CFST – Estágio de Aplicação. 1.6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS 1.6.9 O CFST deve ser programado de forma prática e bem ajustada às demais atividades de instrução da OM, sem prejudicá-las ou perturbá-las. 1.6.10 A 1ª Fase exige instrutores, porém, coincide com a IIB do novo contingente em que as atividades de instrução, embora muito intensas, são menos exigentes. 1.6.11 A2ª Fase não exige instrutores e coincide com IIQ da Unidade. Nesta ocasião, todo o proveito deve ser tirado dos alunos que, na execução do estágio, poderão auxiliar plenamente na instrução da tropa.
  • 19. 1-5 EB70-PP-11.407 1.6.12 Caso o Comandante necessite movimentar internamente o 3º Sgt Temporário e designá-lo para um cargo não incluído na sua formação, terá de prepará-lo, pre- viamente, por intermédio de um treinamento complementar, que programará e fará executar ou fazendo-o frequentar a Instrução Peculiar do cargo na 1ª fase de um CFST em funcionamento na OM. 1.6.13 O programa do Curso leva em conta que oAluno já participou doAdestramento Básico da Unidade, integrando uma fração elementar. 1.6.14 O CFST é, na verdade, um prosseguimento, agora envolvendo um programa próprio para habilitar o aluno a ocupar um cargo determinado de 3º Sgt. 1.6.15 Uma vez promovido, o 3º Sgt temporário deverá consolidar sua competência através do desempenho das funções do cargo que ocupa, da participação na instru- ção de quadros, e, particularmente, da participação no adestramento da Unidade. 1.6.16 Os Comandantes, em todos os níveis, deverão acompanhar e orientar este processo e estimular os Sargentos de carreira a também contribuírem com sua ex- periência, conselho e exemplo para a integração do novo sargento e aprimoramento do seu preparo técnico-profissional. 1.6.17 A conclusão do CFST e a decorrente promoção, não garantem ao Sgt Tempo- rário os reengajamentos, sendo necessário que o militar busque o seu aprimoramento contínuo e mantenha a dedicação esperada pelo comando e por seus subordinados.
  • 20.
  • 21. MINISTÉRIO DA DEFESA EXÉRCITO BRASILEIRO COMANDO DE OPERAÇÕES TERRESTRES 1ª Edição 2023 PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE FORMAÇÃO DO 3º SARGENTO TEMPORÁRIO DE INFANTARIA 1ª FASE - PREPARAÇÃO TÉCNICO-PROFISSIONAL
  • 22. EB70-PP-11.407 2-2 As páginas seguintes contêm uma série de informações, cuja leitura é considerada indispensável aos usuários da 1ª Parte do presente Programa-Padrão de Instrução. II - INTRODUÇÃO - 1ª FASE (Preparo Técnico-Profissional) PROGRAMA-PADRÃO DE INSTRUÇÃO DE FORMAÇÃO DO 3º SARGENTO TEMPORÁRIO DE INFANTARIA (1ª FASE)
  • 23. EB70-PP-11.407 2-3 2.1 FINALIDADE – Regular o planejamento e a execução da instrução de Preparo Técnico - Profissional do 3º Sargento Temporário (1ª Fase do CFST). 2.2 OBJETIVOS DA 1ª FASE DO CFST 2.2.1 OBJETIVOS PARTICULARES DA FASE a) Adquirir conhecimentos habilidades e destrezas indispensáveis à habilitação para exercer as funções de determinado cargo militar ou de uns poucos cargos afins de 3º Sargento. b) Consolidar os atributos da ÁreaAfetiva que conformam o Caráter Militar, essenciais ao graduado como Chefe e Líder. c) Formar o Reservista de Primeira Categoria na graduação de 3º Sgt (Combatente Mobilizável). d) Prosseguir no estabelecimento de vínculos de liderança entre comandantes (em todos os níveis) e comandados. 2.2.2 OBJETIVOS PARCIAIS 2.2.2.1 Na Área afetiva – Formar o caráter Militar. 2.2.2.2 Na área cognitiva – Adquirir conhecimentos 2.2.2.3 Na área Psicomotora a) Adquirir destrezas, habilidades e reflexos; b) Obter padrões de procedimentos; e c) Desenvolver Padrões de Desempenho Físico. 2.2.3 OBJETIVO-SÍNTESE – Capacitar o 3º Sargento Temporário de Infantaria para ser empregado no cumpri- mento das missões constitucionais do Exército Brasileiro. 2.3 ESTRUTURA DA INSTRUÇÃO 2.3.1 METODOLOGIA 2.3.1.1 O preparo técnico-profissional do 3º Sgt Temporário é uma atividade de instrução individual desenvolvida segundo os dois fundamentos metodológicos: a) instrução voltada para o desempenho; e b) caráter prático da instrução. 2.3.1.2 O programa de treinamento constante deste PP foi elaborado apartir de uma análise descritiva de todos os cargos a serem ocupadospor 3º Sargentos Temporá- rios de Infantaria. Portanto, as matérias, osassuntos e os objetivos propostos estão intimamente relacionados àspeculiaridades dos diferentes cargos existentes; 2.3.1.3 A instrução do CFST compreende: a) matérias comuns a todas QMG/QMP; b) matérias peculiares, destinadas a habilitar o 3º Sgt a ocupar determinados cargos e a desempenhar funções específicas, dentro de sua QMP; e c) o desenvolvimento de atitudes e habilidades necessárias à formação do 3º Sgt para o desempenho de sua função específica. 2.3.1.4 As instruções comum e peculiar compreendem: a) um conjunto de disciplinas; b) um conjunto de assuntos integrantes de cada disciplina; c) um conjunto de sugestões para objetivos intermediários; e d) um conjunto de objetivos terminais, chamados Objetivos Individuais de Instrução (OII), que podem ser relacionados a conhecimentos, habilidades e atitudes. 2.3.1.5 As disciplinas constituem as áreas de conhecimentos e de habilidades ne- cessárias à Formação do 3º Sargento Temporário de Infantaria. 2.3.1.6 Os assuntos relativos a cada disciplina são apresentados de forma sequen- ciada. Tanto quanto possível, as disciplinas necessárias à formação do 3º Sargento temporário, para a ocupação de cargos afins, foram reunidas de modo a permitir que a instrução possa vir a ser planejada para grupamentos de militares que, posterior- mente, serão designados para o exercício de funções correlatas. 2.3.1.7 O 3º Sargento Temporário é um condutor de fração elementar, chefe de equipe ou técnico. No exercício destas funções, é um executante de tarefas, deve saber fazer as coisas bem e com desembaraço. 2.3.1.8 A instrução voltada para o desempenho e o seu caráter prático determina certos procedimentos a seguir: a) as palestras são utilizadas apenas quando indispensáveis. Devem ser curtas e imediatamente seguidas de aplicação prática. Os aspectos cognitivos da aprendi- zagem não são um fim, mas suportes para a aquisição da capacidade de fazer as coisas com inteligência e objetividade; b) a instrução deve ser desenvolvida em ambiente semelhante àquele em que será evidenciado o desempenho desejado. As condições de execução dos OII indicam as
  • 24. EB70-PP-11.407 2-4 características do ambiente em que as sessões de instrução devem ser conduzidas; c) o aluno deve manipular e operar equipamentos reais. Os simuladores, simulacros e outros meios auxiliares são recursos eficientes para desenvolver suas habilidades e destrezas. Porém, seu desempenho só poderá ser objetivamente avaliado em condições mais próximas possíveis da realidade; d) as habilidades e destrezas são assimiladas e consolidadas somente pela prática repetitiva de tarefas específicas. O desempenho será evidenciado não apenas pelo “saber fazer”, mas pelos reflexos adquiridos e pelo desembaraço em fazer as coisas. A alma da profissionalização é a perícia; e e) cada sessão de instrução não deve se constituir numa atividade estanque, limitada a um assunto determinado e apenas voltada para os seus próprios objetivos. Deverá ser a oportunidade para aplicações dos conhecimentos, habilidades e destrezas desenvolvidas em sessões anteriores, promovendo, deste modo, a integração e a consolidação da aprendizagem. 2.3.1.9 Os Objetivos Individuais de Instrução (OII), relacionados aos conhecimentos e às habilidades, correspondem aos comportamentos que o militar deve evidenciar, como resultado do processo ensino-aprendizagem a que foi submetido no âmbito de determinada matéria. Uma mesma matéria compreende um ou vários OII. 2.3.1.10 Um Objetivo Individual de Instrução, relacionado a conhecimentos ou habilidades, compreende: a) a tarefa a ser executada, que é a indicação precisa do que o militar deve ser capaz de fazer ao término da respectiva instrução; b) a(s) condição(ões) de execução que indica(m) as circunstâncias ou situações oferecidas ao militar, para que ele execute a tarefa proposta; e c) o padrão mínimo a ser atingido determina o critério da avaliação do desempenho individual. 2.3.2 COMPREENSÃO DOS OBJETIVOS PARCIAIS 2.3.2.1 Cada OII está relacionado a um dos Objetivos Parciais. Estes identificam a natureza didática da atividade de instrução e as áreas da aprendizagem (Afetiva, Cognitiva e Psicomotora). 2.3.2.2 O Objetivo Parcial orienta a escolha dos métodos e processos de instru- ção, a identificação dos Objetivos Intermediários e o desenvolvimento do OII. 2.3.2.2.1 Formar o Caráter Militar (FC) a) O Caráter Militar é formado por valores aceitos comoimportantes para o Exército Brasileiro. Estes valores são identificados, para fins didáticos, como Atributos da Área Afetiva que devem ser aceitos e incorporados ao caráter do Aluno no ambiente do quartel, bem como, no correto relacionamento entre companheiros, superiorese subordinados. b) A incorporação dos valores faz-se em três estágios: 1) Atenção: sensibilização à atuação dos instrutores e à atuação dos modelos (exemplos); 2) Valorização: aceitação do valor e constatação da sua importância. Neste estágio, os instrutores devem ter presente que a instrução, o exemplo, o permanente acompa- nhamento e a preocupação de orientar, convencer, persuadir e motivar são os meios de levar o aluno à aceitação dos atributos afetivos que conformam o Caráter Militar do 3º Sgt Temporário. 3) Adoção: incorporação do valor manifestando-o na forma de sentir, pensar e agir. 2.3.2.2.2 Adquirir conhecimentos (AC) a) A aquisição de conhecimentos corresponde ao processo deretenção de dados, conceitos, ideias, denominações etc, consideradosimportantes, seja por servirem de base ao desenvolvimento do desempenho, seja para fazer deste desempenho algo inteligente e objetivo. b) Assim, a formação do 3º Sgt Temporário não deverá torná-lo simplesmente um “sabedor de coisas”, um homem bem informado. Deve sim provê-lo de conhecimen- tos que sirvam de suporte e que proporcionem maior eficácia ao seu desempenho. c) A aprendizagem cognitiva é feita em três estágios: 1) Apreensão: assimilação e entendimento da informação através de palestras, ex- plicações, leituras e demonstrações; 2) Memorização: fixação e retenção das informações adquiridas através de revisões e exercícios; e 3) Consolidação: aplicação e utilização das informações adquiridas na instrução e na atividade militar. 2.3.2.2.3 Adquirir Destrezas, Habilidades e Reflexos (HT) – A aquisição de agilidade manual e de movimentos e da capacidade de manusear objetos, operar equipamentos, fazer coisas e executar ações mecanicamente. 2.3.2.2.4 Obter Padrões de Procedimento (OP) – Desenvolvimento de comportamento habitual e assimilação de normas de ação, integrando o homem à vida e à atividade militar. 2.3.2.2.5 Desenvolver Padrões de Desempenho Físico (CF) a) Desenvolvimento de vigor e qualidades físicas necessárias ao exercício das funções militares e para criar resistência à fadiga, às intempéries e ao desconforto.
  • 25. EB70-PP-11.407 2-5 b) A aprendizagem psicomotora é realizada em três estágios: 1) Prontidão: percepção das ações, movimentos, atitudes e posturas a realizar através do entendimento de sua descrição, da observação de sua demonstração e imitação de sua execução. 2) Capacitação: aquisição de agilidade e desembaraço, e, consequente desenvol- vimento do reflexo e assimilação do comportamento através de treinamento progressivo, regular, diversificado, com esforço crescente e repetitivo. 3) Automatismo e manutenção: incorporação e conservação dos procedimentos a realizar, manifestando-os com presteza, desembaraço e espontaneamente, por meio de exercícios específicos, treinamento contínuo, na atividade militar e de forma automática. PARA PERFEITA COMPREENSÃO DOS OBJETIVOS PARCIAIS DEVERÁ SER CONSULTADO O SIMEB 2.4 DIREÇÃO E CONDUÇÃO DA INSTRUÇÃO 2.4.1 RESPONSABILIDADES 2.4.1.1 O Comandante, Chefe ou Diretor de OM é o responsável pela Direção de Instrução de sua OM. Cabe-lhe, assessorado pelo S3: planejar, coordenar, contro- lar, orientar e fiscalizar as ações que permitam aos Comandantes de Subunidades e(ou) de Grupamento de Instrução elaborarem a programação semanal/quinzenal de atividades e a execução da instrução propriamente dita. 2.4.1.2 O Grupamento de Instrução do Curso de Formação de Sargentos Tempo- rários (CFST) deverá ser dirigido por um oficial, de preferência Capitão, que será o responsável pela condução das atividades de instrução do curso. 2.4.2 AÇÃO DO S3 2.4.2.1 Realizar o planejamento do Curso de Formação de sargentos, segundo o preconizado no PPQ e nas diretrizes e(ou) ordens dos escalões enquadrantes. 2.4.2.2 Coordenar e controlar a instrução do CFST, a fim de que os alunos alcancem os OII de forma harmônica e equilibrada com prazos e interesses conjunturais, com- plementando os critérios para os padrões mínimos, quando necessário. 2.4.2.3 Providenciar a confecção de testes, fichas, ordens de instrução e de outros meios, necessários à uniformização das condições de execução e de consecução dos padrões mínimos previstos nos OII. 2.4.2.4 Planejar a utilização de áreas e meios de instrução, de forma a garantir uma distribuição equitativa pelas Subunidades ou Grupamento de Instrução. 2.4.2.5 Consolidar os resultados alcançados pelos Alunos. 2.4.3 AÇÃO DO COMANDANTE DE SU E(OU) GRUPAMENTOS DE INSTRUÇÃO 2.4.3.1 Os Comandantes de SU e(ou) de Grupamentos de Instrução deverão ser chefes de uma equipe de educadores a qual, por meio de ação contínua, exemplos constantes e devotamento à instrução, envidarão todos os esforços necessários à consecução, pelos instruendos, dos padrões mínimos exigidos nos OII previstos para o Curso. 2.4.3.2 Proceder os registros, particularmente, das Fichas de Controle da Instrução (FCI/1) 2.4.4 AÇÃO DOS INSTRUTORES 2.4.4.1 São indicados um oficial de carreira e até dois Sargentos para um Grupamento de Instrução da 1ª Fase do CFST. Não há necessidade de maior número e deve-se evitar onerar a Unidade que, nesta mesma ocasião, está conduzindo a Instrução Individual Básica (IIB) do contingente recém incorporado. 2.4.4.2 Os instrutores devem ter sempre presente que o Aluno se destina a determi- nado cargo militar, já previamente reservado para ele. Deste modo, devem guardar- -se da tentação de fazê-lo conhecedores de toda uma QMS, deve-se colocar todo o empenho esforço para fazê-los peritos executores das funções que lhes competem no cargo que ocuparão. 2.4.5 MÉTODOS E PROCESSOS DE INSTRUÇÃO 2.4.5.1 Os elementos básicos que constituem o PP são as Disciplinas, os Assuntos, as Tarefas, e os Objetivos Intermediários. 2.4.5.2 Os métodos e processos de instrução, preconizados no Caderno de Instrução O Instrutor de Corpo de Tropa (EB70-CI-11.464) e demais documentos de instrução, deverão ser criteriosamente selecionados e combinados, a fim de que os OII relacio- nados a conhecimentos e habilidades, definidos sob a forma de “tarefa”, “condições de execução” e “padrão mínimo”, sejam atingidos pelos instruendos. 2.4.5.3 Durante as sessões de instrução, o Aluno deve ser colocado, tanto quanto possível, em contato direto com situações semelhantes às que devam ocorrer no exercício dos cargos para os quais está sendo preparado. A instrução que não ob- servar o princípio do realismo (EB70-CI-11.464) corre o risco de tornar-se artificial e pouco orientada para os objetivos que os instruendos têm de alcançar. Os meios auxiliares e os exercícios de simulação devem dar uma visão bem próxima da rea- lidade, visualizando, sempre que possível, o desempenho das funções em situação de emprego real.
  • 26. EB70-PP-11.407 2-6 2.4.5.4 Em relação a cada uma das matérias da QMP, o instrutor deverá adotar os seguintes procedimentos: 2.4.5.4.1 Analisar os assuntos e as sugestões para objetivos intermediários, procu- rando identificar a relação existente entre eles. a) Os assuntos e as sugestões para objetivos intermediários são poderosos auxiliares da instrução. b) Os objetivos intermediários fornecem uma orientação sobre como conduzir o militar para o domínio dos OII. 2.4.5.4.2 Analisar os OII em seu tríplice aspecto: tarefa, condições de execução e padrão mínimo. 2.4.5.4.3 Estabelecer, para cada OII, aquele(s) que deverá(ão) ser executado(s) pelos alunos, individualmente ou em equipe. 2.4.5.4.4 Analisar as condições de execução, de forma a poder torná-las realmente aplicáveis na fase de avaliação. a) Todas as questões levantadas quanto à adequação das “condições de execução” e do “padrão mínimo” deverão ser levadas ao Comandante da Unidade, a fim de que ele, assessorado pelo S3, decida sobre as modificações a serem introduzidas no planejamento inicial. b) Os OII relacionados à área afetiva são desenvolvidos durante toda a fase e não estão necessariamente relacionados a um assunto ou disciplina, mas devem ser alcançados em consequência de situações criadas pelos instrutores no decorrer da instrução, bem como de todas as vivências do Aluno no ambiente militar. c) O desenvolvimento de atitudes apoia-se, basicamente, nos exemplos de conduta apresentados pelos chefes e pares, no ambiente global em que ocorre a instrução. 2.5 AVALIAÇÃO 2.5.1 A avaliação de cada Aluno será procedida segundo dois aspectos e em termos de consecução dos objetivos Particulares da 1ª fase do CFST: 2.5.2 DESEMPENHO INDIVIDUAL 2.5.2.1 Será demonstrado pela consecução de todos os OII programados. 2.5.2.2 No final do desenvolvimento de cada Módulo Didático de Instruçãoe na oportunidade indicada em QTS/ QTQ, o instrutor designado, verificará o desempenho demonstrado pelo Aluno na execução da tarefa indicada no OII, dentro da respectiva condição e tendo por critério de suficiência o padrão mínimo estabelecido. 2.5.2.3 O Adjunto do Diretor registrará os resultados (suficiente – “S” ou Não- Sufi- ciente – “N”) na Ficha de Controle da Instrução (FCI/1). 2.5.3 CARÁTER MILITAR – Será evidenciado segundo dois aspectos: 2.5.3.1 Atributos da Área Afetiva a) Definidos em OII próprios e evidenciados nas condições por eles definidas. b)Aavaliação resultará da observação contínua doAluno, em todas as oportunidades, no serviço e fora dele, nas relações com superiores, pares e subordinados na vida privada e nas atividades sociais. c) Ao final da 1ª Fase do CFST, seu Diretor apreciará todas as observações reunidas e registrará seu conceito (SUFICIENTE – “S” OU NÃO SUFICIENTE – “N”) na FCI/1. 2.5.3.2 Atitudes e Comportamentos 2.5.3.2.1 Conduta Militar a) A avaliação será feita pela observação das atitudes e comportamentos revelados pelo Aluno, considerando, particularmente, manifestações de disciplina, de cumpri- mento do dever e das formas de tratamento com superiores, pares e subordinados. b)Ao final da 1ª Fase do CFST, o seu Diretor apreciará todas as observações reunidas e registrará o seu conceito (SUFICIENTE – “S” OU NÃO SUFICIENTE “N”) na FCI/1. 2.5.3.2.2 Conduta civil a) A avaliação do aluno será feita pela observação do seu comportamento social, particularmente, as manifestações de educação, urbanidade, boas maneiras, mora- lidade, dentro e fora do serviço. b)Ao final da 1ª Fase do CFST, o seu Diretor apreciará todas as observações reunidas e registrará o seu conceito (SUFICIENTE – “S” OU NÃO SUFICIENTE – “N”) na FCI/1.
  • 27. EB70-PP-11.407 2-7 2.5.4 PARECER DO COMANDANTE 2.5.4.1 Cabe ao Comandante da Unidade onde se realiza a 1ª Fase do CFST a avaliação final do Aluno e emitir o seu parecer pessoal. O Comandante apreciará os registros da FCI/1 constatando se todos os aspectos da avaliação foram considerados SUFICIENTE – “S”. 2.5.4.2 O Desempenho Individual é a consecução de todos os OII programados. 2.5.4.3 O Caráter Militar é a evidência de todos os atributos da ÁreaAfetiva e a demons- tração de atitudes e comportamentos convenientes à convivência e à atividade militar. 2.5.4.4 Convencido do desempenho e das qualidades doAluno, o Comandante emitirá, de próprio punho, na FCI/1, seu parecer concluindo se o candidato tem condições de prosseguir o Curso em sua 2ª Fase. 2.5.4.5 O resultado da 1ª fase (SUFICIENTE – “S” OU NÃO SUFICIENTE “N”) será registrado em Ata e publicado em Boletim. 2.6 TEMPO ESTIMADO 2.6.1 O CFST deve ser programado de forma prática e bem ajustada às demais atividades de instrução da OM, sem prejudicá-las ou perturbá-las. 2.6.2 A 1ª Fase exige instrutores, porém, coincide com a IIB do novo contingente em que as atividades de instrução, embora muito intensas, são menos exigentes. 2.6.3 A 2ª Fase não exige instrutores e coincide com IIQ da Unidade. Nesta ocasião, todo o proveito deve ser tirado dos alunos que, na execução do estágio, poderão auxiliar plenamente na instrução da tropa. 2.6.4 Uma vez promovido, o 3º Sgt temporário deverá consolidar sua competência através do desempenho das funções do cargo que ocupa, da participação na instru- ção de quadros, e, particularmente, da participação no adestramento da Unidade. 2.6.5 Os Comandantes, em todos os níveis, deverão acompanhar e orientar este processo e estimular os Sargentos de carreira a também contribuírem com sua ex- periência, conselho e exemplo para a integração do novo sargento e aprimoramento do seu preparo técnico profissional. 2.7 ESTRUTURA DO PP 2.7.1 ORGANIZAÇÃO 2.7.1.1 O programa da 1ª Fase do CFST – Preparo Técnico- Profissional está organi- zado em três blocos: Atributos da Área Afetiva, Instrução comum e Instrução peculiar aos cargos militares. 2.7.1.2 Os atributos da Área Afetiva são apresentados por um elenco de OII. 2.7.1.3 A instrução comum que se destina a formação para desempenhar qualquer cargo. Os OII são grupados por matérias, segundo os assuntos que envolvem. 2.7.1.4 A instrução peculiar apresenta o complemento de OII para ser concretizado pelos Alunos de cada Grupamento de Instrução. Na instrução peculiar os OII também são grupados por matéria. 2.7.2 APRESENTAÇÃO 2.7.2.1 A forma de apresentação do programa sugere a ordem em que devem ser considerados, na programação e execução da instrução, os seus diversos elemen- tos de informação: em primeiro lugar, a definição dos OII (tarefa, condição e padrão mínimo); em segundo lugar, sugestões de Objetivos Intermediários, em ordem presu- mível de execução e mais ou menos dimensionados para uma sessão de instrução; e finalmente, a relação de assuntos relativos aos OII. 2.7.2.2 Os objetivos intermediários são sugeridos como orientação da interpretação dos OII, a partir dos quais são visualizadas as sessões de instrução e o Módulo Didá- tico de Instrução através do qual será desenvolvido o processo ensino-aprendizagem para consecução dos OII. 2.7.2.3 Há indicação do Objetivo Parcial (FC, AC, AD, OP e DF) aos quais estão vinculados os OII. Os objetivos parciais são definidos por áreas de aprendizagem (Afetiva, Cognitiva e Psicomotora) e se relacionam a um conjunto de assuntos de mesma natureza didática. A sua compreensão, na interpretação do OII, é valiosa justamente para orientar a escolha dos métodos e processos de instrução que lhes sejam mais adequados. 2.7.2.4 Para cada matéria, há a indicação de uma estimativa de tempo. Resulta do tempo julgado necessário para o desenvolvimento do Módulo Didático correspondente a cada OII da matéria. Trata-se de apenas uma orientação para o planejamento da instrução. 2.7.2.5 Os OII estão numerados dentro de uma orientação padronizada. 2.7.2.5.1 Exemplo: 3.1.1 - 400 (OP-HT) 2.7.2.5.2 Legenda: a) A primeira centena (3.1.1) indica a matéria “Armamento, Munição e Tiro” do Gru- pamento de Instrução INF A - FUZILEIROS.
  • 28. EB70-PP-11.407 2-8 b) O primeiro número da centena indica o tipo: 4 - Instrução Peculiar de CFST. c) A próxima dezena “00” indica o assunto dentro da matéria (Executar o tiro com o fuzil.). d) As letras (OP-HT) indicam dois Objetivos Parciais da Instrução Individual “obter padrões (OP) de procedimentos adequados à vida militar e desenvolver habilitações técnicas (HT) necessárias ao desempenho de funções relativas a cargos específi- cos”, tudo conforme o Sistema de Instrução Militar do Exér­ cito Brasileiro (SIMEB), Edição 2019. 2.8 FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO (FCI/1) – Exemplo na página seguinte.
  • 29. EB70-PP-11.407 2-9 FICHA DE CONTROLE DE INSTRUÇÃO (FCI/1) Aluno: _______________________________________________________________________ DESEMPENHO OII PADRÃO MÍNIMO ALCANÇADO SIM NÃO OII PADRÃO MÍNIMO ALCANÇADO SIM NÃO OII PADRÃO MÍNIMO ALCANÇADO SIM NÃO ATRIBUTOS DA AREA AFETIVA OII PADRÃO EVIDENCIADO OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES SIM NÃO NÃO OBS. DEMONSTRAÇÃO DE ATITUDES E COMPORTAMENTOS SIM NÃO NÃO OBS. CONDUTA MILITAR CONDUTA CIVIL Apto para frequentar a 2ª Fase do CFST. a) __________________________________________ Comandante da OM Quartel em __________ ________________________ a) ___________________________________________ Diretor do Curso
  • 31. 3-1 EB70-PP-11.407 III - PROPOSTA PARA DISTRIBUIÇÃO DE TEMPO - 1ª FASE Você encontrará, nas páginas a seguir, uma proposta de distribuição de tempo para o desenvolvimento do Pro- grama de Instrução que visa a formação do 3º Sargento Temporário de Infantaria. O Comandante, Chefe ou Diretor da OM poderá, em função dos recursos disponíveis, das características dos instruendos e de outros fatores conjunturais, alterar a carga horária das matérias discriminadas na distribuição sugerida. Os quadros apresentados a seguir indicam os tempos e as matérias peculiares que deverão constar dos progra- mas de treinamento de cada um dos grupamentos de ins- trução mencionados neste PP.
  • 32. 3-2 EB70-PP-11.407 QMS - INFANTARIA A SEGUIR VOCÊ ENCONTRARÁ UM CONJUNTO DE OII RELACIONADOS COM ATIVIDADES DE INSTRU- ÇÃO PECULIARA CADAGRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO DA QMS INFANTARIA. O Comandante poderá selecionar, modificarou esta- belecer novos OII para atender as peculiaridades e outras condicionantes da execução do curso, porém, sem nunca perder de vista os seus Objetivos Gerais. LEMBRE-SE QUE O ÊXITO DA INSTRUÇÃO EVI- DENCIA-SE QUANDO TODOS OS ALUNOS ATINGEM PLENAMENTE TODOS OS OII. RECRUTAMENTO 07-01 07-11 07-29 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO CARGOS MILITARES INF 01 - FUZILEIROS Comandante de Grupo de Combate INF 02 - ARMAS DE TIRO CURVO Comandante Seç Mrt M Chefe Pç Mrt P Chefe Tu C Tir Observador Avançado (OA) Comandante Gp Ap Pel Fuz (Mrt L) INF 03 - ARMAS DE TIRO TENSO Comandante Fração Anti-Carro (AC) Comandante de Grupo de Combate Comandante Gp Ap Pel Fuz (Mtr M) INF 04 - POLÍCIA DO EXÉRCITO Comandante de Grupo de Polícia doExército INF 05 - GUARDA Comandante de Grupo de Combate
  • 33. 3-3 EB70-PP-11.407 3.1 Grupamento de Instrução INF 01 - FUZILEIROS RECRUTAMENTO CARGO MILITAR INSTRUÇÃO PECULIAR TEMPO ESTIMADO DIURNO NOTURNO 07-01 07-11 Comandante de Grupo de Combate (Cmt GC) P1/01 Armamento, Munição e Tiro 16 --- P2/01 Maneabilidade do GC 12 --- P3/01 O GC no Ataque (GC/Pel Fuz Bld) 24 8 P4/01 O GC na Defesa (GC/Pel Fuz Bld) 24 8 P5/01 Observação e Vigilância 4 4 P6/01 Orientação em Campanha 16 8 P7/01 Patrulhas 36 12 P8/01 Operações de GLO 28 12 SOMA 160 52 3.2 Grupamento de Instrução INF 02 - ARMAS DE TIRO CURVO RECRUTAMENTO CARGO MILITAR INSTRUÇÃO PECULIAR TEMPO ESTIMADO DIURNO NOTURNO 07-01 07-11 Comandante de Fração de Morteiro (Mrt) Observador Avançado (OA) Chefe Tu C Tiro Comandante Gp Apoio P1/02 Armamento, Munição e Tiro 24 P2/02 Equipamentos de Condução do Tiro 20 8 P3/02 Maneabilidade da Fração de Mrt 30 6 P4/02 Observação e Condução do Tiro 50 8 P5/02 Topografia 10 6 P7/01 Patrulhas (1*) 12 12 P8/01 Operações de GLO (1*) 14 12 SOMA 160 52
  • 34. 3-4 EB70-PP-11.407 3.3 Grupamento de Instrução INF 03 - ARMAS DE TIRO TENSO RECRUTAMENTO CARGO MILITAR INSTRUÇÃO PECULIAR TEMPO ESTIMADO DIURNO NOTURNO 07-01 07-11 Comandante Fração Anticarro (AC) Comandante Gp Ap (Mtr) P1/03 Armamento, Munição e Tiro 24 12 P2/03 Maneabilidade 30 2 P3/03 Técnica de Tiro 40 P4/03 As Peças de Mtr Me no Ataque 12 4 P5/03 As Peças de Mtr Me na Defesa 16 2 P6/03 A Fração AC no Ataque 6 4 P7/03 A Fração AC na Defesa 6 4 P7/01 Patrulhas (1*) 12 12 P8/01 Operações de GLO (1*) 14 12 SOMA 160 52 3.4 Grupamento de Instrução INF 04 - POLÍCIA DO EXÉRCITO RECRUTAMENTO CARGO MILITAR INSTRUÇÃO PECULIAR TEMPO ESTIMADO DIURNO NOTURNO 07-29 Comandante de Grupo de Polícia do Exército (Cmt Gp PE) P1/04 Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) 72 12 P2/04 Operações da PE em Campanha 12 12 P3/04 Policiamento 52 12 P4/04 Armamento, Munição e Tiro 16 4 P5/04 Assuntos Peculiares ao Ambiente Operacional (*2) 8 12 SOMA 160 52
  • 35. 3-5 EB70-PP-11.407 3.5 Grupamento de Instrução INF 05 - INFANTARIA DE GUARDA RECRUTAMENTO CARGO MILITAR INSTRUÇÃO PECULIAR TEMPO ESTIMADO DIURNO NOTURNO 07-01 07-11 Comandante de Grupo de Combate (Cmt GC) P1/05 Armamento, Munição e Tiro 18 2 P2/05 Maneabilidade do GC 8 2 P3/05 O GC no Ataque em Área Edificada 12 8 P4/05 O GC na Defesa em Área Edificada 12 8 P5/05 Operações de GLO 66 8 P6/05 Ordem Unida 4 P7/05 Patrulhas 32 12 P8/05 Assuntos Peculiares ao Ambiente Operacional (*2) 8 12 SOMA 160 52 (1*) Matérias do grupamento 3.1 (Grupamento de Instrução INF 01 - FUZILEIROS) (2*) Assuntos definidos diretamente pelo Diretor do Curso, conforme necessidade conjuntural.
  • 36. 3-6 EB70-PP-11.407 Observações: - sugere-se o seguinte: 1. realizar 01(um) ELD na 8ª SI e uma prova formal mista na 9ª SI; 2. os tempos noturnos previstos para todas as matérias poderão parte deles, ser ocupados com instruções práticas em ELD ou exercícios inopinados; 3. os tempos noturnos previstos para as matérias O GC NO ATAQUE(8T) e O GC NA DEFESA(8T), sejam ocupados com instruções práticas durante o ELD; 4. os tempos noturnos previstos para a matéria OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIA(4T), sejam ocupados durante o ELD; 5. os tempos noturnos previstos para a matéria ORIENTAÇÃO EM CAMPANHA(8T), sejam ocupados com Pista de orientação noturna escola(4T), e duranteo ELD(4T); 6. os tempos noturnos previstos para a matéria Patrulha(12T), sejam ocupados com exercícios inopinados; e 7. os tempos noturnos previstos para a matéria Operações de GLO, sejam ocupados com PBCE/PBCVU/PBCFLU(4T), PSE(4T) e OPERAÇÕES TIPOPOLÍCIA(4T), durante o ELD. 3.1 GRUPAMENTO DE INSTRUÇÃO INF 01- FUZILEIROS 3.1 Grupamento de Instrução INF 01 - FUZILEIROS RECRUTAMENTO CARGO MILITAR INSTRUÇÃO PECULIAR TEMPO ESTIMADO DIURNO NOTURNO 07-01 07-11 Comandante de Grupo de Combate (Cmt GC) P1/01 Armamento, Munição e Tiro 16 --- P2/01 Maneabilidade do GC 12 --- P3/01 O GC no Ataque (GC/Pel Fuz Bld) 24 8 P4/01 O GC na Defesa (GC/Pel Fuz Bld) 24 8 P5/01 Observação e Vigilância 4 4 P6/01 Orientação em Campanha 16 8 P7/01 Patrulhas 36 12 P8/01 Operações de GLO 28 12 SOMA 160 52
  • 37. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-7 EB70-PP-11.407 P1/01 - ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO Tempo estimado diurno: 16 horas Q - 400 (OP-HT) Executar o tiro com o fuzil. Executar os tiros previstos nas IRTAEx. Aplicar as técnicas e os procedimentos para a execução do tiro. 1. Realizar as sessões de tiro pre- vistos nas IRTAEx. 2. Aplicar as normas de segurança no estande. 3. Realizar a manutenção do fuzil (anterior e posteriormente à realização do tiro previsto). 1. Fuzil: a. Tiro de Instrução Avançado (TIA) b. Tiro de Combate Básico (TCB) c. Tiro de Combate Avançado (TCA) Q - 401 (OP-HT) BIB-BIMec Desmontar e montar a metra- lhadora de torre (escotilha) da VBTP. Será apresentada, ao aluno, uma me- tralhadora de torre da VBTP e exigida a desmontagem e montagem, a nomencla- tura das principais peças e a instalação da arma no carro. O aluno deverá: - Realizar as operações de desmon- tagem e montagem na sequência correta, deixando a arma em perfeitas condições de funcionamento; - evidenciar o conhecimento das principais peças da arma; - instalar, corretamente, a metralha- dora; e prender a metralhadora para o des- locamento. 1. Reconhecer as principais carac- terísticas da metralhadora de torre: - apresentação; e - características fundamentais. 2. Identificar as principais partes da arma: - nomenclaturadepartesepeçases- tritamente necessárias a execuçãoda desmontagem, manutenção orgânica e ao entendimento do funcionamento. 3. Identificar a munição, acessórios e sobressalentes da arma. a. Munição: - identificação; - classificação; e - cuidados. b. Acessórios e sobressalentes: - identificação; e - utilização. 4. Descrever as operações de desmontagem e montagem da metralhadora da torre. 5. Descrever as operações para instalação da metralhadora na torre e fixação da mesma para deslocamento. 6. Demonstrar o desempenho indivi- dual estabelecido no OII. 1. Metralhadora de torre (esco- tilha). a.Apresentação e característi- cas; b.Nomenclatura; c.Manejo – operações; d.Desmontagem e montagem; e.Funcionamento; f. Conservação e limpeza: 1) Manutenção preventiva; 2) Manutenção antes e após o tiro. g.Incidentes de tiro; h.Acessórios e sobressalentes; i. Munição: 3) Identificação; 4) Classificação; e 5) Cuidados. j. Tiro; k.Instalaçãodametralhadora na torre da VBTP: - instalação; e - amarração para transporte.
  • 38. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-8 EB70-PP-11.407 Q - 402 (OP-HT) BIB-BIMec Sanar incidentes de tiro da me- tralhadora da torre (escotilha). Deverão ser simulados vários tipos de in- cidentes de tiro na metralhadora de torre. O aluno deverá: - identificar, corretamente, os inciden- tes de tiro; - executar, com precisão as ações mediatas, obedecendo, corretamente, a sequência dessas ações. 1. Descrever o funcionamento da metralhadora torre naquilo que for necessário para sanar os incidentes de tiro, utilizar a arma com segurança e realizar a manutenção orgânica. 2. Identificar os incidentes de tiro: - erros de manejo; - principais causas de mau funcio- namento; - Principais incidentes: • falta de carregamento; • carregamento incompleto; • falta de automatismo; • falta de extração e ejeção; • degola do cartucho; e • nega (falha do disparo). 3. Descrever as ações imediatas para remover os incidentes de tiro. 4. Demonstrar o desempenho indivi- dual estabelecido no OII 1. Metralhadora de torre (esco- tilha). a. Apresentação e características; b. Nomenclatura; c. Manejo – operações; d. Desmontagem e montagem; e. Funcionamento; f. Conservação e limpeza: 1) Manutenção preventiva; 2) Manutenção antes e após o tiro; g. Incidentes de tiro; h. Acessórios e sobressalentes; i. Munição: 1) Identificação; 2) Classificação; e 3) Cuidados. j. Tiro; k. Instalação da metralhadora na torre da VBTP: - instalação; e - amarração para transporte. Q - 403 (OP-HT) BIB-BIMec Aplicar as técnicas e procedi- mentos de execução da ponta- ria e do tiro com a metralhadora de torre (escotilha). Instrução preparatória para o tiro (IPT) preconizada nas IRTAEx. - Realizar a IPT. - Realizar o TIP. O aluno deverá demonstrar o desem- penho exigido no teste de instrução preparatória (TIP-IRTAEx). P1/01 - ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO Tempo estimado diurno: 16 horas 1. Realizar as “7 oficinas”. a. Tomar a linha de mira e a linha de visada: - fazer a “fotografia”. b. Manejar a arma; c. Demonstrar constância na pontaria; d. Tomar as diversas posições de tiro (assestar a arma); e. Demonstrar controle do gatilho: - indicar (cantar) o tiro. f. Realizar a manutenção orgânica da arma; e (continua)
  • 39. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-9 EB70-PP-11.407 Q - 403 (OP-HT) BIB-BIMec (continuação) (continuação) (continuação) (continuação) g. Descrever os procedimentos no estande e as regras de segurança; 2. Demonstrar o desempenho individual estabelecido no OII. (continuação) Q - 404 (OP-HT) BIB-BIMec Atirar com a metralhadora de torre da VBTP, realizando o TIB. Somente para o BIB-BIMec condições dos exercícios de tiro do módulo didático de tiro de instrução básica (TIB), descrito nas IRTAEx. O aluno deverá: - aplicar as técnicas de procedimentos para execução da pontaria e do tiro, - obter os índices de suficiência previstos nas IRTAEx. 1. Executar a 1ª sessão de tiro: - familiarizar o homem com o desempenho da arma; - sanar os incidentes de tiro; e - realizar a manutenção orgânica. 2. Executar a 2ª sessão de tiro: - sanar os incidentes de tiro; e - realizar a manutenção orgânica. 3. Executar a 3ª sessão de tiro: - sanar os incidentes de tiro; e - realizar a manutenção orgânica. 4. Demonstrar o desempenho individual estabelecido no OII. P1/01 - ARMAMENTO, MUNIÇÃO E TIRO Tempo estimado diurno: 16 horas
  • 40. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-10 EB70-PP-11.407 P2/01 - MANEABILIDADE DO GRUPO DE COMBATE Tempo estimado diurno: 12 horas Q - 400 (OP) Comandar o GC na progressão sob vistas e fogos do inimigo. O instrutor comporá, com os alunos, grupos de combate. O GC progredirá de um ponto de partida para uma linha limite de progressão (LLP). O percurso deverá permitir a aplicação das diferentes formações de combate e técnicas de progressão. Todos os alunos deverão passar pela função de Cmt de GC e deverão ser percorridos diferentes circuitos a fim de que a avaliação do aluno seja a mais completa possível. Obs: o instrutor, após a realização da tarefa, deverá realizar uma Análise Pós- -Ação (APA). O aluno deverá: - emitir os comandos (a voz e por gestos) corretamente; - empregar, corretamente, as forma- ções de combate; empregar, corretamente, as técnicas de progressão. 1. Descrever as funções e atribuições dos componentes do GC: - formatura do GC; - enunciar funções; - preparar para o combate; e - comandos. 2. Descrever as formações de combate do GC: - formações; - mudanças de formação; - mudança de frente; e - comandos a voz e por gestos. 3. Aplicar as formações de combate: - emprego das formações; - comandos de voz e gestos. 4. Descrever as técnicas de progres- são do GC: - técnicas; - velocidade de progressão; e - comandos a voz e por gestos. 5. Aplicar as técnicas de progressão do GC: - emprego das técnicas; e - comandos por voz e por gestos. 6. Demonstrar o desempenho indivi- dual estabelecido no OII. Escola do Grupo de Combate. 1. Maneabilidade: a. Objetivos; b. Progressividade da instrução; c. Rodízio; e d. Movimentos preliminares. 2. Organização. 3. Contribuições. 4. Funções. 5. Formações. 6. Mudanças de frente e de formação. 7. Deslocamentos. 8. Altos. 9. Observações e controle. 10. Técnicas de progressão. 11. Entrada em oposição: a. Mediante ordem; e b. Por interferência do inimigo. 12. Distribuição dos fogos: a. Características dos alvos em combate; b. Distribuição dos fogos contra um objetivo em largura; c. Distribuição dos fogos contra um objetivo em profundidade; e d. Fogos de assalto. 13. Mecanismo para execução dos fogos: a. Comandos: - advertência; (continua)
  • 41. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-11 EB70-PP-11.407 Q - 401 (OP) Comandar o GC para a execu- ção de fogos. O instrutor comporá com os alunos grupo(s) de combate. O GC, após realizar uma progressão em um trecho do terreno, aplicando as formações e técnicas de progressão, defrontar-se-á com um incidente criado quando deverá entrar em posição e executar os “fogos” contra uma posição inimiga. Obs: - Não haverá execução de tiro real. - Poderá ser usada a munição de festim, principalmente para observar a disciplina e o volume de fogo. - O sistema da barra BP-1 facilitará a verificação, por parte do instrutor, do setor de tiro que cada homem do GC deverá engajar com sua observação e seu tiro. O aluno deverá: - manobrar, corretamente o seu GC; - colocar o seu GC em posição; - emitir, corretamente, os comandos para a abertura e interrupção dos fogos; e - manter a disciplina de fogos 1. Descrever as ações para o GC entrar em posição: - mediante ordem; e - por interferência do inimigo. 2. Aplicar as ações para entrada em posição: - mediante ordem; - por interferência do inimigo; e - comandos. 2. Identificar os elementos constituintes da distribuição dos fogos: - características dos alvos em combate; - distribuição dos fogos contra objetivos em largura, em profundidade e no assalto; e - controle do fogo pelo Cmt do GC. 3. Aplicar os procedimentos na execução dos fogos: - procedimentos; e - comandos. 4. Demonstrar o desempenho individual e estabelecer o OII. (continuação) - direção; - distância; - natureza do alvo; - condições de execução; e - execução. b. Interrupção do fogo. P2/01 - MANEABILIDADE DO GRUPO DE COMBATE Tempo estimado diurno: 12 horas
  • 42. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-12 EB70-PP-11.407 P3/01 - O GRUPO DE COMBATE NO ATAQUE Tempo estimado diurno: 24 horas Tempo estimado noturno: 8 horas Q - 400 (AC) Descrever as ações do GC no ataque a uma posição sumaria- mente organizada. Dada uma situação em um caso esque- mático ou num caixão de areia, serão apresentadas dez questões sobre as- pectos doutrinários e procedimentos de combate do GC e do Cmt do GC. O aluno deverá responder, correta- mente, a 60% das questões. 1. Descrever os aspectos doutrinários e os procedimentos de combate do GC no ataque: - no recebimento da ordem de Atq do Cmt do Pel; - método para realização do reconhe- cimento do terreno; - transmissão da Ordem de Ataque; - deslocamento da P Atq para LP; e - medidas de segurança na PAtq e nos deslocamentos. 2. Descrever a conduta no ataque: - transposição da LP; - técnicas de progressão; - manobras elementares; - emprego do fogo e do movimento; e - escolha da posição de assalto. 3. Descrever a conduta no assalto e no objetivo; - procedimentos no assalto; - consolidação da conquista do obje- tivo e limpeza; - executar a reorganização; e - comunicar a conquista e esclarecer a situação. 4. Identificar em um caso esquemático dos procedimentos do Cmt do GC no ataque, nas situações abaixo: a. antes do ataque: - reconhecer o terreno; - decidir com acerto e oportunidade; - transmitir a ordem de ataque; e (continua) 1. Recebimento da Ordem do Cmt do Pel. 2. Método para a realização do reconhecimento do terreno. 3. Ordem de Atq do Cmt do GC. 4. Deslocamento da P Atq para a LP. 5. Transposição da LP. 6. Escolha de formações adequa- das para a progressão do GC. 7. Seleção da posição de assalto. 8. Situações de conduta durante o ataque. Procedimentos e providências no objetivo.
  • 43. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-13 EB70-PP-11.407 Q - 400 (AC) (continuação) (continuação) (continuação) (continuação) - determinar as medidas preparatórias e providências administrativas com- plementares. b. durante o ataque: - ligar-se com os Elm vizinhos; - adotar as formações adequadas a cada situação; - conduzir e impulsionar a pro- gressão; e - conduzir o assalto com agressividade. c. no objetivo: - consolidar a conquista do obj; - executar a reorganização; e - comunicar a conquista e estabe- lecer a situação. 5. Identificar em um caixão de areia os procedimentos do Cmt de GC no ataque, nas situações abaixo: a. antes do ataque - reconhecer o terreno; - decidir com acerto e oportunidade; - transmitir a Ordem de Atq; e - determinar as medidas prepara- tórias e providências administrativas complementares. b. durante o ataque - ligar-se com os Elm vizinhos; - adotar as formações adequadas a cada situação; - conduzir e impulsionar a pro- gressão; e - conduzir o assalto com agressi- vidade. c. no objetivo: (continuação) P3/01 - O GRUPO DE COMBATE NO ATAQUE Tempo estimado diurno: 24 horas Tempo estimado noturno: 8 horas
  • 44. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-14 EB70-PP-11.407 Q - 400 (AC) (continuação) (continuação) (continuação) (continuação) 1) Consolidar a conquista do objetivo: - reajustar o dispositivo; - limpar o objetivo; e - providenciar a defesa. 2) Comunicar a conquista e esclarecer a situação. 3) Executar a reorganização: - verificar perdas; - evacuar feridos e PG; - remuniciamento; - ligar-se com os vizinhos. 6. Demonstrar o desempenho indivi- dual estabelecido no OII. (continuação) Q - 401 (OP) Descrever os procedimentos os Cmt do GC no ataque a uma posição sumariamente organizada. No terreno, será apresentada uma situa- ção e os alunos deverão percorrê-lo, da posição de ataque até o objetivo. Durante o deslocamento serão apresen- tadas questões referentes aos procedi- mentos do Cmt de GC antes do ataque, durante o ataque e no objetivo. Obs: - a situação deverá ser colocada em um nível de Pelotão, enquadrado, no qual o GC atacará. - deverão ser figurados os incidentes e situações. O aluno deverá responder corretamen- te, 70% das questões. P3/01 - O GRUPO DE COMBATE NO ATAQUE Tempo estimado diurno: 24 horas Tempo estimado noturno: 8 horas NO TERRENO E DENTRO DE UMA SITUAÇÃO TÁTICA SIMPLES 1. Descrever os procedimentos do Cmt do GC ao receber a Ordem de Ataque do Cmt do Pel. 2. Reconhecer o terreno (buscando respostas às perguntas abaixo): - por onde e com que dispositivo levar o grupo da P Atq até a LP? - a que distância está a LP? - como ultrapassá-la? - quais regiões devem ser evitadas? - quais regiões devem ser procuradas? - qual a direção do ataque? - quais as formações de combate e procedimentos em cada linha da faixa de progressão do GC? - onde é a posição de Assalto do GC? (continua)
  • 45. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-15 EB70-PP-11.407 Q - 401 (OP) (continuação) (continuação) (continuação) (continuação) - qual a parte do GC no objetivo do Pelotão? - é necessário fazer um esboço do terreno? 3. Emitir a ordem de ataque para o GC, contendo: - informações sobre o inimigo (valor, localização, atividade), - informações sobre os grupos ou elementos vizinhos e sobre o apoio de fogo para a progressão; - dispositivos do GC, na hora do ataque, - instruções para reorganização no ob- jetivo e outras que julgar necessárias - localização do refúgio de feridos; - sinais convencionais pelo Cmt do Pel e peo Cmt GC; e - localização do Cmt Pel e do Cmt GC. 4. Descrever os procedimentos do GC e do Cmt do GC durante o ataque, face às situações abaixo: - concentrações da Artilharia ou mor- teiros inimigos; - zonas batidas por fogos longínquos de metralhadora; - fogos diretos do inimigo a curtas distâncias; - o inimigo emprega carros de com- bate; e - o inimigo está na distância de assalto e os fogos de apoio foram suspensos. 5. Descrever os procedimentos e pro- vidências no objetivo. 6. Demonstrar o desempenho individu- al estabelecido no OII, em uma nova situação tática simples. (continuação) P3/01 - O GRUPO DE COMBATE NO ATAQUE Tempo estimado diurno: 24 horas Tempo estimado noturno: 8 horas
  • 46. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-16 EB70-PP-11.407 Q - 402 (OP) Comandar o GC no ataque a uma posição sumariamente organizada. Será montado um exercício de campanha atendendo as condições de execução do OAINF/121.03 (PPA-INF/1Adestramento Básico nas Unidades de Infantaria – BI e BIMTz). Os alunos serão comandantes de GC. Soldados antigos da unidade (fuzileiros de GC), comporão dois ou mais GC, organizados pelo instrutor. Os alunos receberão a Ordem de Ataque do Cmt do Pel e realizarão o reconheci- mento, grupados. A partir desse momen- to, os alunos se sucederão um a um no comando do GC para realizar o ataque. Os demais alunos serão colocados em uma posição desenfiada, sendo-lhes negada a observação da execução do ataque antes do seu exercício do coman- do. Após o aluno já ter realizado o ataque com o seu GC, é de todo conveniente que acompanhe, de um PO, as demais execuções. O aluno deverá demonstrar o desem- penho descrito para o Cmt de GC do escalão de ataque no OA Inf 121.03. 1. Proceder a prática coletiva fora de situação, prevista para a preparação do GC no OA Inf/141.03. Obs: Esta prática deverá ser feita numa situação diferente da que será usada para verificar este OII. 2. Demonstrar o desempenho indivi- dual estabelecido no OII. (continuação) P3/01 - O GRUPO DE COMBATE NO ATAQUE Tempo estimado diurno: 24 horas Tempo estimado noturno: 8 horas
  • 47. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-17 EB70-PP-11.407 P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA Tempo estimado diurno: 12 horas Q - 400 (AC) Descrever as ações do GC na defesa em uma posição suma- riamente organizada. Dada uma situação em um caso esque- mático ou num caixão de areia, serão apresentadas dez questões sobre as- pectos doutrinários e procedimentos de combate do GC e do Cmt do GC. O aluno deverá responder, correta- mente, a 60% das questões. 1. Descrever os aspectos doutriná- rios e os procedimentos de combate do GC na defesa. No recebimento da Ordem de Defesa do Cmt Pel. a. Do Cmt Pel, o Cmt GC receberá: - informações sobre o inimigo e elementos amigos; - missão do pelotão e dos elementos subordinados; - medidas administrativas; e - instruções sobre comunicações. b. O Cmt Pel detalhará a missão do GC, dando, ainda: - localização e setor de tiro do grupo; - localização geral ou zona de posi- ção (principal e de muda) de cada Mtr; - missão, setor de tiro e direção principal de tiro do Mtr; - instruções para a OT; e - instruções para abertura do fogo. Na realização dos reconhecimentos (buscando respostas às perguntas abaixo): a. Qual o local exato dos meus Mtr? b. Onde ficarão as outras posições de forma a que todo o setor de tiro do GC seja batido? c. Qual a minha posição, de forma que possa observar a frente atribuída, controlar o GC e ligar com o Cmt Pel? d. Que tipos de abrigos vou construir? (continua) 1. Recebimento da Ordem defesa do Cmt Pel. 2. O reconhecimento do terreno para defesa. 3. Ordem de defesa do Cmt GC. 4. Organização da posição de- fensiva. Conduta na defesa.
  • 48. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-18 EB70-PP-11.407 Q - 400 (AC) (continuação) (continuação) (continuação) (continuação) e. Qual o itinerário para remunicia- mento? f. Quais os itinerários desenfiados para ocupar as posições suplementares? - quais as posições de muda para os Mtr? - qual a localização dos GC vizi- nhos? Ordem de defesa do Cmt GC. Organização da posição defensiva. a. Atentar para o “FRACO”: - Flanqueamento; - Rasância; - Alcance de fogo; - Comandamento; e - Obstáculos, cobertas e abrigos. b. Linha de abertura de fogos (linha nítida aquém de cobertas e abrigos – linha de crista, fosso, orla etc – a cerca de 200 a 300 m da posição). c. Condução da abertura de fogos: - Quando abrir fogos. d. Segurança aproximada. e. Roteiro do GC. 2. Descrever a conduta na defesa, face às situações abaixo: a. O inimigo aproxima-se e atinge a região onde deverá ser submetido aos fogos do GC; b. O inimigo avança protegido pelos fogos de preparação; c. O inimigo atinge a zona de (continua) (continuação) P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA Tempo estimado diurno: 12 horas
  • 49. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-19 EB70-PP-11.407 Q - 400 (AC) (continuação) (continuação) (continuação) (continuação) d. fogos de proteção final; e. O inimigo penetra em núcleo vi- zinho; f. O inimigo ataca com carros; g. O fogo inimigo ameaça destruir um de seus Mtr; h. O inimigo não é detido e inicia um assalto; e i. O inimigo retrai. 3. Identificar em um caso esquemático os procedimentos do Cmt do GC na defesa. Antes da ocupação da posição a. Reconhecer o terreno. b. Escolher a posição de cada abrigo e espaldão, conciliando: - flanqueamento; - rasância; - alcance de fogo; - comandamento; e - obstáculos, cobertas e abrigos. Durante a preparação da posição a. verificar as obras de OT. b. estabelecer a segurança aproxi- mada. c. preparar o roteiro do GC. d. determinar a estocagem de munição suplementar. Conduta na defesa (continua) (continuação) P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA Tempo estimado diurno: 12 horas
  • 50. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-20 EB70-PP-11.407 Q - 400 (AC) (continuação) (continuação) (continuação) (continuação) a. acompanhar o desenvolvimento do Atq Ini. b. controlar a abertura e execução dos fogos. c. manter o Cmt Pel informado. 4. Identificar em um caixão de areia os procedimentos do Cmt GC na defesa, nas situações abaixo: Antes da ocupação da Posição a. Reconhecer o terreno. b. Escolher a posição de cada abrigo e espaldão, conciliando: - flanqueamento; - rasância; - alcance de fogo; - comandamento; e - obstáculos e cobertas. Durante a preparação Pos a. verificar as obras de OT. b. estabelecer a segurança aproxi- mada. c. preparar o roteiro do GC. d. determinar a estocagem de munição suplementar. Conduta da defesa a. acompanhar o desenvolvimento do Atq Ini. b. controlar a abertura e execução dos fogos. c. manter o Cmt Pel informado. 5. Demonstrar o desempenho indivi- dual estabelecido no OII. (continuação) P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA Tempo estimado diurno: 12 horas
  • 51. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-21 EB70-PP-11.407 Q - 401 (OP) Descrever os procedimentos do Cmt GC na defesa em uma posição sumariamente orga- nizada. No terreno, será apresentada uma situa- ção e os alunos deverão percorrê-lo, des- de o PO do Pel, passando pela posição do Pel como um todo, até a posição do GC. Durante este estudo pormenorizado do terreno do GC serão apresentadas questões referentes aos procedimentos do Cmt GC, desde o recebimento da ordem de defesa até o cumprimento da missão. Obs: - a situação deverá ser colocada em um nível de Pelotão, enquadrado no qual o GC defenderá; e - deverão ser figurados os incidentes e situações. O aluno deverá responder, correta- mente, a 70% das questões. NO TERRENO E DENTRO DE UMA SITUAÇÃO TÁTICA SIMPLES1. Descrever os procedimentos do Cmt GC ao receber a ordem de defesa do Cmt Pel. 2. Reconhecer o terreno. 3. Escolher a posição de cada abrigo e espaldão, conciliando: - flanqueamento; - rasância; - alcance de fogo; - comandamento; e - obstáculos, cobertas e abrigos. 4. Decidir: - pelo tipo de abrigo a construir; - pelo itinerário de remuniciamento; - pelos itinerários desenfiados para - ocupar as posições suplementares; e - pelas posições de muda dos Mtr. 5. Emitir ordem de defesa para o GC contendo: - informações sobre o inimigo e sobre os elementos amigos; - missão do GC; - localização e setor de tiro do GC; e - localização geral ou zona de posição (principal e de muda) de cada Mtr. - missão, setor de tiro e direção principal de tiro de cada Mtr; - instruções para OT (tipos de abrigos e de espaldões e outras construções, bem como a ordem de urgência e os (continua) P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA Tempo estimado diurno: 12 horas
  • 52. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-22 EB70-PP-11.407 Q - 401 (OP) (continuação) (continuação) (continuação) (continuação) prazos para realização dos trabalhos); - instruções sobre abertura do fogo; - instruções sobre segurança aproximada. - medidas administrativas; e - instruções sobre comunicações. 6. Descrever os procedimentos do GC e do Cmt GC durante a conduta da defesa, face as situações abaixo: - acolhimento de elementos do PAC; - acolhimento dos elementos dos PV (ou PE); - acolhimento de patrulhas; - o inimigo aproxima-se e atinge a região onde deverá ser submetida aos fogos do GC; - o inimigo avança protegido pelos fogos de preparação; - o inimigo atinge a zona de fogos de proteção final; - o inimigo penetra em um núcleo vizinho; - o inimigo ataca com carros; - o fogo inimigo ameaça destruir um de seus Mtr; - o inimigo não é detido e inicia um assalto; e - o inimigo retrai. 7. Demonstrar o desempenho individual estabelecido no OII, em uma outra situação tática simples. P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA Tempo estimado diurno: 12 horas
  • 53. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-23 EB70-PP-11.407 Q - 402 (OP) Comandar o GC na defesa em uma posição sumariamente organizada. Será montado um exercício de campanha atendendo as condições de execução do OA Inf 121.05 (PPA–Inf/1 adestramento básico das Unidades de Infantaria – BI e BIMtz). Os alunos serão Cmt GC. Soldados antigos da Unidade (fuzileiros de GC) comporão um ou mais GC, organizados pelo instrutor. Os alunos receberão a ordem de defesa do Cmt Pel e realizarão o reconhecimento individualmente, porém simultaneamente. Após, escolherão, individualmente, a posição de cada abrigo e espaldão. O instrutor apresentará uma solução para prosseguimento. Sobre essa solução os alunos emitirão, individualmente, a ordem de defesa.Após aordemdedefesaosdemaiscomponentes do GC (Cb e Sd) iniciarão os trabalhos de OT na sequência e prioridades estabelecidas. Os alunos – sob o controle do instrutor – participarão da organização de posição, “supervisionando” os trabalhos que receberão como tarefa: um será encarregado de “supervisionar” a construção dos abrigos e espaldões, outro a camuflagem, outro os obstáculos de arame, outro as medidas de segurança imediata, outro os setores de tiro, sua amarração e limpeza, outro as comunicações e dispositivos de alarme etc. Concomitantemente com a organização da posição defensiva, os alunos elaborarão, individualmente, o roteiro do GC. (continua) O aluno deverá demonstrar o de- sempenho descrito para Cmt GC na defesa em uma posição sumariamente organizada no OA Inf/121.05. 1. Descrever a preparação da posição do GC em uma posição de GC pre- viamente preparada, particularmente quanto: - à localização dos abrigos e espaldões (“FRACO” e intervalos); - às obras de OT realizadas; - aos setores de tiro (materializados por barbante, bandeirolas e faixas); - à linha de abertura de fogos (mate- rializada); - à amarração do tiro; - à limpeza dos campos de tiro; - à camuflagem; e - aos dispositivos de segurança e alarme. 2. Demonstrar o desempenho estabe- lecido no OII. P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA Tempo estimado diurno: 12 horas
  • 54. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-24 EB70-PP-11.407 (continuação) (continuação) Cada detalhe da organização da posição defensiva deverá ser visto e apreciado por todos os alunos. A POSIÇÃO ATINGIU SEU GRAU DE “SUMARIAMENTE ORGANIZADA”. A partir desse momento os alunos serão novamente Cmt GC para a conduta na defesa. Serão apresentadas dez situações de conduta na defesa, sobre as quais serão formuladas questões a serem respondidas pelos alunos. A conduta na defesa deverá se desenvolver por um período D-1/1200 até D/1200 permitindo, dessa forma, a atuação do inimigo desde a véspera de um ataque, com a atuação de suas patrulhas, o fogo de preparação, o ataque propriamente dito, até uma possível penetração em um núcleo vizinho. Obs: Não haverá execução de tiro real de qualquer espécie. (continuação) (continuação) P4/01 - O GRUPO DE COMBATE NA DEFESA Tempo estimado diurno: 12 horas Q - 402 (OP)
  • 55. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-25 EB70-PP-11.407 P5/01 - OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIA Tempo estimado diurno: 4 horas Tempo estimado noturno: 4 horas Q - 400 (OP) Observar um setor. De dia, em um setor, serão apresentados incidentes representando diversas ativi- dades do inimigo até 800 metros. O aluno deverá identificar 80% dos incidentes. 1. Escolher um Posto de Vigilância (PV) em um PAC: - condições de escolha; - identificação do setor; - pontos e linhas importantes a vigiar; - medidas de segurança. 2. Aplicar as técnicas de observação de um setor: - procedimento e métodos; - indícios da presença e de ativida- des inimigas; e - técnica de transmissão de informes (Que? Quando? Onde?). 3. Demonstrar o desempenho indivi- dual estabelecido no OII. 1. Posto de vigilância do PAC - Instalação. - Medidas de segurança. - Operação. - Conduta no PV. 2. Técnicas de observação de um setor. 3. Técnica de transmissão de informes. Q - 401 (OP) Operar um PV. De dia e a noite, em um PV de PAC, serão apresentados diversos incidentes. Aluno deverá proceder, corretamente, diante dos incidentes e identificar 80% das atividades inimigas dentro do seu setor. 1. Aplicar as técnicas de observação noturna: - pontos ou linhas importantes a vigiar; - adequação da vista à visão noturna: - utilização do ouvido; e - indícios auditivos e visuais da presença e atividades inimigas. - técnica de observação de um setor a noite. 2. Instalar o PV: a. Condições de escolha b. Posto de Observação e Posto de Escuta c. Medidas de segurança d. Camuflagem e. Procedimentos: - passagem de tropa amiga (continua)
  • 56. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-26 EB70-PP-11.407 (continuação) (continuação) (continuação) (continuação) - acolhimento de tropa amiga; - aproximação do inimigo; e - com relação aos civis. 3. Aplicar os procedimentos no PV à noite. a. Uma hora antes de escurecer: - observação do setor; - registro na caderneta, da situação existente; e - adaptação à visão noturna. b. Durante duas horas noturnas: - continuar observação do setor; - identificar presença e atividades inimigas; e - acolher elementos de patrulhas amigas. c. Uma hora após o alvorecer: - observar o setor; - identificar as modificações da - situação existente na véspera; e - informar. 4. Demonstrar o desempenho individual estabelecido no OII. (continuação) P5/01 - OBSERVAÇÃO E VIGILÂNCIA Tempo estimado diurno: 4 horas Tempo estimado noturno: 4 horas Q - 401 (OP) Q - 400 (OP) Deslocar-se, de dia, de um pon- to conhecido para outro. Em um terreno movimentado e com alguns obstáculos; dadas uma bússola e uma carta que indiquem tanto o ponto de partida quanto o objetivo, distantes, aproximadamente, 5 Km. Dois soldados antigos da OM com porão a equipe de navegação de cada aluno. O aluno receberá um calco de área que assinala os obstáculos e as áreas inter- ditadas (campos de minas, alagadiços, área batida por artilharia etc). (continua) O aluno deverá: - escolher um itinerário adequado; - atingir o ponto B no tempo estimado. 1. Descrever - orientação da carta; - tipo de terreno a percorrer; - as linhas transversais nítidas; - pontos notáveis; e - as regiões obstáculos assinaladas no calco. 2. Determinar: - declinação magnética; - trecho de estrada ou caminho de- simpedido que possam ser utilizados; - pontos notáveis; (continua) 1. Identificação da carta com o terreno 2. Utilização de calco 3. Equipe de navegação a. componentes b. aferição do passo c. procedimentos 4. Escolha e traçado de itinerário 5. Elaboração do roteiro de pro- gressão
  • 57. (OII) OBJETIVOS INDIVIDUAIS DE INSTRUÇÃO ORIENTAÇÃO PARA INTERPRETAÇÃO SUGESTÕES PARA TAREFA CONDIÇÃO PADRÃO MÍNIMO OBJETIVOS ASSUNTOS INTERMEDIÁRIOS 3-27 EB70-PP-11.407 P6/01 - ORIENTAÇÃO EM CAMPANHA Tempo estimado diurno: 16 horas Tempo estimado noturno: 8 horas (continuação) - linhas transversais nítidas; - itinerário a percorrer; e - distância a percorrer de um ponto ou linha notável até outro ponto ou linha. 3. Elaborar o roteiro de progressão: - seleção dos pontos sucessivos a atingir (linhas notáveis, em princípio, ou acidentes notáveis); - itinerários vias ou azimutes a seguir para atingir os pontos sucessivos; - distância entre os pontos a atingir; - identificação das características, obstáculos e paisagens dos itinerários; e - cuidados em determinados pontos ou áreas. 1. Praticar o deslocamento de um para o outro (fora de situação e em outra área). a. Preparar a equipe: - homem passo (aferir); e - homem base (instruir). b. preparar roteiro c. executar o deslocamento 2. Demonstrar o desempenho individual estabelecido no OII. (continuação) No ponto inicial (A) escolherá o seu itinerário, preparará o seu roteiro e iniciará o deslocamento para o ponto B. O tempo de percurso é estimado pelo instrutor e transmitido ao aluno. Q - 400 (OP) (continuação) (continuação) (continuação)