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Dos réis ao real: quantas moedas
o Brasil já teve?
• Desde a independência, em 1822, o Brasil já teve
nove trocas de padrão monetário e sete moedas.
Dos réis ao real, o motivo de tantas trocas era
um só: a inflação. Caso o Brasil mantivesse a
mesma moeda, hoje seriam necessário milhões
de cruzeiros para comprar uma garrafa d’água,
por exemplo.
• Depois dos réis, que ficaram mais de 400 anos
em circulação, o real é a segunda moeda
com mais tempo de circulação, 27 anos.
Réis – Do período colonial a 1942
• No início do período de colonização pelos portugueses,
não haviam moedas no Brasil. O comércio entre nativos
e europeus era feito por sistema de trocas, eram usados
pau-brasil, pano de algodão, açúcar, fumo, entre outros.
Com o avanço da colonização, começaram a circular pelo
país as primeiras moedas, trazidas pelos estrangeiros.
• Como o Brasil era colônia de Portugal, o padrão
monetário do período era o mesmo da metrópole: o real.
Os reais, plural de real, ficaram popularizados como réis.
Mesmo com a Independência do Brasil e a Proclamação
da República, o réis se mantiveram, só as gravuras das
moedas e das cédulas se alteraram.
Cruzeiro – De 1942 a 1967
• A primeira mudança de padrão monetário do
Brasil foi a instituição do Cruzeiro. A nova
moeda veio para unificar os 56 diferentes tipos
de cédulas em circulação no país. Um cruzeiro
(Cr$ 1,00) equivalia a mil réis (Rs 1$000). Em
1964, devido à inflação, a fração do cruzeiro
chamada centavo deixou de existir.
Cruzeiro Novo – De 1967 a 1970
• Em 1967, com a inflação a 25%, o Cruzeiro se
desvalorizou e a moeda foi substituída
temporariamente pelo Cruzeiro Novo, criado para
vigorar até as novas cédulas do Cruzeiro entrarem em
circulação e a sociedade se adaptar ao corte de três
zeros.
• Sendo assim, as cédulas do Cruzeiro foram
carimbadas com novos valores e reutilizadas como
Novo Cruzeiro. Um cruzeiro novo (NCr$ 1,00)
correspondia a mil cruzeiros antigos (Cr$ 1.000,00).
Cruzeiro – De 1970 a 1986
• Após a reforma monetária, a moeda brasileira
voltou a se chamar Cruzeiro. A equivalência das
moedas se manteve o mesmo, ou seja, um
cruzeiro (Cr$ 1,00) valia um cruzeiro novo
(NCr$ 1,00).
Cruzado – De 1986 a 1989
• Nos anos 1980, o crescimento da inflação voltou
a assombrar a economia, chegando a mais de
100%. Desvalorizado, o Cruzeiro foi substituído
pelo Cruzado. No Plano Cruzado, do governo de
José Sarney, um cruzado (Cz$ 1,00) equivalia a
mil cruzeiros (Cr$ 1.000,00).
Cruzado Novo – De 1989 a 1990
• Poucos anos depois da instituição do Cruzado, a
inflação continuou a subir e obrigou o presidente
Sarney a fazer uma segunda reforma monetária.
Em 1989, o Cruzado foi substituído pelo Cruzado
Novo, que - novamente - tinha três zeros a
menos. Um cruzado novo (NCz$ 1,00) valia mil
cruzados antigos (Cz$ 1.000,00).
Cruzeiro – De 1990 a 1993
• Em 1990, o Cruzeiro volta a ser a moeda nacional,
pela terceira vez. Nesta ocasião, não houve corte de
zeros, um cruzeiro (Cr$ 1,00) correspondia a um
cruzado novo (NCz$ 1,00).
• A substituição da moeda fazia parte do Plano
Collor para conter a crise econômica, caracterizada
por uma hiperinflação de 1700% ao ano e muita
instabilidade. Entretanto, o plano fracassou e a
moeda se desvalorizou rapidamente, chegando à
cédula de 500 mil cruzeiros.
Cruzeiro Real – De 1993 a 1994
• Após a renúncia de Collor, o vice-presidente
Itamar Franco, fez uma nova reforma monetária.
Nela, o Cruzeiro saiu de cena de vez e foi
instituído pelo Cruzeiro Real, novamente
reduzindo três zeros nas cédulas. Um cruzeiro
real (CR$ 1,00) equivalia a mil cruzeiros (Cr$
1.000,00).
Real – De 1994 aos dias atuais
• Em 1994, se consolida o projeto econômico Plano
Real, feito pelo então Ministro da Fazenda Fernando
Henrique Cardoso (FHC), ainda no governo de
Itamar Franco. O projeto tinha como objetivo conter
a inflação extremamente elevada que assolava o
Brasil há anos.
• O Plano Real incluiu ações de ajuste fiscal, a
implementação da URV (Unidade Real de Valor),
uma moeda virtual atrelada a cotação do dólar, e a
criação de uma nova moeda oficial: o Real. Um real
(R$ 1,00) correspondia a CR$ 2.750,00.
•
• Depois de tantas reformas monetárias, o Plano
Real foi a primeira que obteve algum sucesso,
mantendo o Real vigente até hoje, e ainda
garantiu a eleição de FHC à presidência.

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  • 1. Dos réis ao real: quantas moedas o Brasil já teve?
  • 2. • Desde a independência, em 1822, o Brasil já teve nove trocas de padrão monetário e sete moedas. Dos réis ao real, o motivo de tantas trocas era um só: a inflação. Caso o Brasil mantivesse a mesma moeda, hoje seriam necessário milhões de cruzeiros para comprar uma garrafa d’água, por exemplo.
  • 3. • Depois dos réis, que ficaram mais de 400 anos em circulação, o real é a segunda moeda com mais tempo de circulação, 27 anos.
  • 4. Réis – Do período colonial a 1942 • No início do período de colonização pelos portugueses, não haviam moedas no Brasil. O comércio entre nativos e europeus era feito por sistema de trocas, eram usados pau-brasil, pano de algodão, açúcar, fumo, entre outros. Com o avanço da colonização, começaram a circular pelo país as primeiras moedas, trazidas pelos estrangeiros. • Como o Brasil era colônia de Portugal, o padrão monetário do período era o mesmo da metrópole: o real. Os reais, plural de real, ficaram popularizados como réis. Mesmo com a Independência do Brasil e a Proclamação da República, o réis se mantiveram, só as gravuras das moedas e das cédulas se alteraram.
  • 5.
  • 6. Cruzeiro – De 1942 a 1967 • A primeira mudança de padrão monetário do Brasil foi a instituição do Cruzeiro. A nova moeda veio para unificar os 56 diferentes tipos de cédulas em circulação no país. Um cruzeiro (Cr$ 1,00) equivalia a mil réis (Rs 1$000). Em 1964, devido à inflação, a fração do cruzeiro chamada centavo deixou de existir.
  • 7.
  • 8. Cruzeiro Novo – De 1967 a 1970 • Em 1967, com a inflação a 25%, o Cruzeiro se desvalorizou e a moeda foi substituída temporariamente pelo Cruzeiro Novo, criado para vigorar até as novas cédulas do Cruzeiro entrarem em circulação e a sociedade se adaptar ao corte de três zeros. • Sendo assim, as cédulas do Cruzeiro foram carimbadas com novos valores e reutilizadas como Novo Cruzeiro. Um cruzeiro novo (NCr$ 1,00) correspondia a mil cruzeiros antigos (Cr$ 1.000,00).
  • 9.
  • 10. Cruzeiro – De 1970 a 1986 • Após a reforma monetária, a moeda brasileira voltou a se chamar Cruzeiro. A equivalência das moedas se manteve o mesmo, ou seja, um cruzeiro (Cr$ 1,00) valia um cruzeiro novo (NCr$ 1,00).
  • 11.
  • 12. Cruzado – De 1986 a 1989 • Nos anos 1980, o crescimento da inflação voltou a assombrar a economia, chegando a mais de 100%. Desvalorizado, o Cruzeiro foi substituído pelo Cruzado. No Plano Cruzado, do governo de José Sarney, um cruzado (Cz$ 1,00) equivalia a mil cruzeiros (Cr$ 1.000,00).
  • 13.
  • 14. Cruzado Novo – De 1989 a 1990 • Poucos anos depois da instituição do Cruzado, a inflação continuou a subir e obrigou o presidente Sarney a fazer uma segunda reforma monetária. Em 1989, o Cruzado foi substituído pelo Cruzado Novo, que - novamente - tinha três zeros a menos. Um cruzado novo (NCz$ 1,00) valia mil cruzados antigos (Cz$ 1.000,00).
  • 15.
  • 16. Cruzeiro – De 1990 a 1993 • Em 1990, o Cruzeiro volta a ser a moeda nacional, pela terceira vez. Nesta ocasião, não houve corte de zeros, um cruzeiro (Cr$ 1,00) correspondia a um cruzado novo (NCz$ 1,00). • A substituição da moeda fazia parte do Plano Collor para conter a crise econômica, caracterizada por uma hiperinflação de 1700% ao ano e muita instabilidade. Entretanto, o plano fracassou e a moeda se desvalorizou rapidamente, chegando à cédula de 500 mil cruzeiros.
  • 17.
  • 18. Cruzeiro Real – De 1993 a 1994 • Após a renúncia de Collor, o vice-presidente Itamar Franco, fez uma nova reforma monetária. Nela, o Cruzeiro saiu de cena de vez e foi instituído pelo Cruzeiro Real, novamente reduzindo três zeros nas cédulas. Um cruzeiro real (CR$ 1,00) equivalia a mil cruzeiros (Cr$ 1.000,00).
  • 19.
  • 20. Real – De 1994 aos dias atuais • Em 1994, se consolida o projeto econômico Plano Real, feito pelo então Ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso (FHC), ainda no governo de Itamar Franco. O projeto tinha como objetivo conter a inflação extremamente elevada que assolava o Brasil há anos. • O Plano Real incluiu ações de ajuste fiscal, a implementação da URV (Unidade Real de Valor), uma moeda virtual atrelada a cotação do dólar, e a criação de uma nova moeda oficial: o Real. Um real (R$ 1,00) correspondia a CR$ 2.750,00. •
  • 21. • Depois de tantas reformas monetárias, o Plano Real foi a primeira que obteve algum sucesso, mantendo o Real vigente até hoje, e ainda garantiu a eleição de FHC à presidência.