O documento analisa os resultados da estratégia do Banco do Nordeste do Brasil para apoiar pequenos produtores rurais nordestinos entre 1991-1994. A estratégia levou a uma maior distribuição de crédito entre pequenos produtores, melhoria nos indicadores tecnológicos das associações e elevação dos níveis de renda, especialmente para mini/pequenos produtores. Contudo, também é necessário investimento em infraestrutura para sustentar o desenvolvimento desses produtores.
O relatório descreve o desempenho do Banco do Nordeste no segundo semestre de 2013. O banco aumentou os empréstimos, especialmente para agricultura, micro e pequenas empresas. O banco também melhorou os processos, ampliou o atendimento e recuperou mais de R$2 bilhões em empréstimos inadimplentes.
1) O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) projetou aplicar R$ 10,6 bilhões em financiamentos em 2011, um incremento de 17,8% em relação a 2010.
2) A maior parcela dos recursos, R$ 2,5 bilhões, será destinada à indústria, enquanto agricultura receberá R$ 2,3 bilhões e infraestrutura R$ 1,5 bilhão.
3) O Banco do Nordeste participou do 38o Encontro Nacional de Economia em Salvador, apresent
O documento descreve uma contratação de consultoria para analisar a efetividade do acompanhamento da condicionalidade de educação do Programa Bolsa Família no Brasil. O consultor deverá produzir relatórios analisando os dados de cada região brasileira e propondo melhorias no acompanhamento das condicionalidades relacionadas à educação.
This document provides instructions for implementing an Oracle 11g R2 Real Application Cluster on a Red Hat Enterprise Linux 5.0 system using a two-node configuration. It describes pre-installation steps including hardware and network configuration, installing prerequisite packages and libraries, and configuring the Oracle ASM library driver. Detailed steps are provided for installing Oracle Grid Infrastructure and database software, and configuring the single client access name and storage area network.
O documento resume um projeto de apoio para melhorar a implementação da metodologia de desenvolvimento regional sustentável no Brasil. O projeto teve como objetivo principal melhorar a produtividade de pequenos produtores rurais por meio do aperfeiçoamento de uma metodologia para facilitar o acesso a assistência técnica. O resumo avalia positivamente o desempenho do projeto em alcançar seus objetivos e resultados.
Balanço Final do Governo Lula - livro 1 (cap. 3)Edinho Silva
O documento discute a inclusão bancária e o microcrédito no Brasil entre 2003-2010. Resume que o governo expandiu o acesso a serviços financeiros e microcrédito para populações de baixa renda através de programas como o Crediamigo e Pronaf, além de incentivar cooperativas de crédito. Mais de 12 milhões de operações de microcrédito foram realizadas, beneficiando principalmente microempreendedores.
Este documento resume um estudo sobre a dimensão econômica da sustentabilidade no agronegócio brasileiro realizado pelo Rabobank Brasil em parceria com a USP. O estudo analisou a relação entre o desempenho socioambiental de produtores rurais e sua saúde financeira, encontrando uma correlação positiva. Também concluiu que políticas de crédito que exigem sustentabilidade podem induzir melhorias contínuas no desempenho ambiental dos produtores.
O documento descreve as linhas de crédito oferecidas pelo Banco do Brasil em 2011. A carteira de crédito total do BB alcançou R$ 465,1 bilhões, um crescimento de 19,8% em relação a 2010, com participação de 19,2% no mercado. O BB oferece vários produtos de microcrédito para empreendedores, com mais de 100 mil operações realizadas em 2011.
O relatório descreve o desempenho do Banco do Nordeste no segundo semestre de 2013. O banco aumentou os empréstimos, especialmente para agricultura, micro e pequenas empresas. O banco também melhorou os processos, ampliou o atendimento e recuperou mais de R$2 bilhões em empréstimos inadimplentes.
1) O Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) projetou aplicar R$ 10,6 bilhões em financiamentos em 2011, um incremento de 17,8% em relação a 2010.
2) A maior parcela dos recursos, R$ 2,5 bilhões, será destinada à indústria, enquanto agricultura receberá R$ 2,3 bilhões e infraestrutura R$ 1,5 bilhão.
3) O Banco do Nordeste participou do 38o Encontro Nacional de Economia em Salvador, apresent
O documento descreve uma contratação de consultoria para analisar a efetividade do acompanhamento da condicionalidade de educação do Programa Bolsa Família no Brasil. O consultor deverá produzir relatórios analisando os dados de cada região brasileira e propondo melhorias no acompanhamento das condicionalidades relacionadas à educação.
This document provides instructions for implementing an Oracle 11g R2 Real Application Cluster on a Red Hat Enterprise Linux 5.0 system using a two-node configuration. It describes pre-installation steps including hardware and network configuration, installing prerequisite packages and libraries, and configuring the Oracle ASM library driver. Detailed steps are provided for installing Oracle Grid Infrastructure and database software, and configuring the single client access name and storage area network.
O documento resume um projeto de apoio para melhorar a implementação da metodologia de desenvolvimento regional sustentável no Brasil. O projeto teve como objetivo principal melhorar a produtividade de pequenos produtores rurais por meio do aperfeiçoamento de uma metodologia para facilitar o acesso a assistência técnica. O resumo avalia positivamente o desempenho do projeto em alcançar seus objetivos e resultados.
Balanço Final do Governo Lula - livro 1 (cap. 3)Edinho Silva
O documento discute a inclusão bancária e o microcrédito no Brasil entre 2003-2010. Resume que o governo expandiu o acesso a serviços financeiros e microcrédito para populações de baixa renda através de programas como o Crediamigo e Pronaf, além de incentivar cooperativas de crédito. Mais de 12 milhões de operações de microcrédito foram realizadas, beneficiando principalmente microempreendedores.
Este documento resume um estudo sobre a dimensão econômica da sustentabilidade no agronegócio brasileiro realizado pelo Rabobank Brasil em parceria com a USP. O estudo analisou a relação entre o desempenho socioambiental de produtores rurais e sua saúde financeira, encontrando uma correlação positiva. Também concluiu que políticas de crédito que exigem sustentabilidade podem induzir melhorias contínuas no desempenho ambiental dos produtores.
O documento descreve as linhas de crédito oferecidas pelo Banco do Brasil em 2011. A carteira de crédito total do BB alcançou R$ 465,1 bilhões, um crescimento de 19,8% em relação a 2010, com participação de 19,2% no mercado. O BB oferece vários produtos de microcrédito para empreendedores, com mais de 100 mil operações realizadas em 2011.
Apresentação realizada durante seminário: Internacionalização: o Caminho para o Aumento da Competitividade Empresarial, que aconteceu na FIEB, no dia 28/03/2012, em parceria com instituições como SEBRAE, BNDES, FGV, entre outras.
O documento discute a importância do crédito para a competitividade das empresas. Apresenta instrumentos de promoção do crédito como fundos de aval e sociedades de garantia de crédito. Destaca o papel dos bancos públicos como o BNDES, BB e Banco do Nordeste em fornecer crédito, especialmente para MPMEs. Também descreve as linhas de crédito da Desenbahia para apoiar MPMEs baianas.
Marcos Carvalho de Sant'Ana | Ministério da Integração Nacional (MI)WCIG
Apresentação utilizada pelo Sr. Marcos Carvalho de Sant'Ana, Coordenador Geral de Programas Sub-Regionais do Departamento de Gestão de Programas de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional (MI) no III Workshop Catarinense de Indicação Geográfica e II Encontro Internacional Interdisciplinar em Patrimônio Cultural, realizados nos dias 7 e 8/8/2014 no Anfiteatro da Biblioteca Central da UNIVILLE, em Joinville.
O documento fornece informações sobre cursos preparatórios para certificações financeiras e concursos bancários oferecidos por uma escola. Também descreve detalhes sobre o concurso do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), incluindo cargos, benefícios, salários e programa de estudos.
Veja a apresentação de Solange Leite, da Renova Energia, sobre o monitoramento e avaliação do Programa Catavento, no encontro “Diálogos transversais 2 | Desenvolvimento de territórios: a relevância do monitoramento e avaliação”, ocorrido em 17/09/2015, na Casa Una, em Belo Horizonte.
Os “Diálogos Transversais” são uma série de encontros promovidos pela Herkenhoff & Prates e seus parceiros com o objetivo de discutir estratégias de avaliação e sua aplicação.
Saiba mais em www.hpconsultores.com.br
Este documento apresenta um estudo de caso sobre o marketing do Banco do Estado do Espírito Santo (Banestes). Resume a história, produtos, estratégias e desafios do Banestes, incluindo sua rede de agências, análise de mercado, satisfação do cliente, e estratégias de marketing mix. O Banestes busca se manter próximo aos clientes e liderar o mercado bancário capixaba, apesar de desafios financeiros e de comunicação interna.
O documento descreve o Banco do Empreendedor em Santa Catarina, que tem como missão apoiar micro e pequenos negócios por meio de microcrédito. Ele mapeou as necessidades destes empreendedores e criou produtos personalizados. Expandiu sua atuação para 102 municípios catarinenses e 8 paranaenses, liberando mais de R$204 milhões em empréstimos. Seus resultados incluem baixa inadimplência e reconhecimento por responsabilidade social.
Nesse estudo a ANBC mostra o cenário do crédito rural abordando fatores como os juros, recursos controlados e não controlados e o papel dos birôs de credito e do Cadastro Positivo nesse contexto.
1) O documento descreve a legislação básica do Banco do Nordeste do Brasil, incluindo sua criação em 1952 para promover o desenvolvimento econômico da região Nordeste.
2) Ele detalha as funções do banco como gestor de fundos e programas federais de financiamento, além de produzir estudos sobre a economia regional.
3) O documento também lista os diversos programas operados pelo banco voltados para microempreendedores e geração de empregos.
Este documento fornece informações sobre educação financeira e gestão de finanças pessoais. Ele contém seis módulos que abordam tópicos como relação com dinheiro, orçamento, uso de crédito, consumo, poupança e investimento e prevenção de riscos. O objetivo é promover a reflexão sobre como gerenciar finanças de forma equilibrada e planejada para melhorar a qualidade de vida.
Este documento fornece informações sobre educação financeira e gestão de finanças pessoais. Ele contém seis módulos que abordam tópicos como relação com dinheiro, orçamento, uso de crédito, consumo, poupança e investimento e prevenção de riscos. O objetivo é promover a reflexão sobre como gerenciar finanças de forma equilibrada e planejada para melhorar a qualidade de vida.
Este documento é um caderno de educação financeira produzido pelo Banco Central do Brasil com o objetivo de ensinar cidadãos sobre gestão financeira pessoal de forma acessível. O caderno está organizado em seis módulos que abordam tópicos como relação com dinheiro, orçamento, uso de crédito, consumo, poupança e investimento, e prevenção de riscos. O Banco Central espera que este caderno estimule os leitores a tomarem decisões financeiras autônomas e responsáveis.
Este documento fornece informações sobre como implantar e operar bancos comunitários de desenvolvimento no Brasil. Discute as fases de identificação, preparação, implantação e consolidação de um banco comunitário e fornece detalhes sobre como organizar o conselho de crédito, avaliar solicitações de empréstimos e acompanhar empréstimos concedidos.
Agroindústria familiar no NE: limites do financiamento no pronaf agroindústriaMARIA ODETE ALVES
O documento analisa os limites do Pronaf-Agroindústria no Nordeste brasileiro, concluindo que o programa foi concebido com viés em favor das agroindústrias do Sul do país, desconsiderando as especificidades da agricultura nordestina. Isso resultou em aplicação desigual dos recursos, com menos de 1% sendo destinado ao Nordeste, apesar de metade dos agricultores familiares brasileiros estarem na região.
Communication for Development Monitoring and Evaluation Framework PortugueseDominique Thaly
UNICEF Eastern and Southern Africa Office Guidelines for Communication for Development (C4D) Monitoring and Evaluation framework 2020 Portuguese Version
Presentazione maria cristinamilani mdic ptBrasil_Proximo
O documento descreve a evolução da política de Arranjos Produtivos Locais (APLs) no Brasil. A primeira geração focou na estruturação do programa e reconhecimento dos APLs. A segunda geração visa fortalecer capacitações, inovação e cooperação internacional para promover o desenvolvimento econômico sustentável dos APLs. O documento também apresenta o Observatório Brasileiro de APLs para monitorar e apoiar a interação entre atores dos APLs.
1) O documento apresenta a Estratégia de Finanças Rurais de Moçambique, com o objetivo de promover o acesso aos serviços financeiros nas zonas rurais para apoiar o desenvolvimento econômico e social.
2) A estratégia visa expandir a cobertura e aumentar o impacto dos serviços financeiros, como poupança e crédito, utilizando instituições comunitárias e novas tecnologias.
3) Espera-se que a estratégia aumente o acesso aos serviços financeiros para 60
[1] O documento descreve uma contratação de consultoria para analisar o novo formato operacional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e propor aperfeiçoamentos com foco na inclusão de agricultores familiares pobres, mulheres rurais, povos indígenas e comunidades tradicionais; [2] A consultoria analisará relatórios e experiências estaduais do PAA operado por termos de adesão para identificar inconsistências e propor melhorias à gestão do programa; [3] O principal produto esperado
O AGROAMIGO E O PÚBLICO POTENCIAL DO PRONAF B: UMA ANÁLISE DO ALCANCE A PARTI...MARIA ODETE ALVES
Criado em 2005, o Agroamigo adota metodologia diferenciada para alcançar e oferecer tratamento adequado a agricultores familiares pobres da área de atuação do BNB, visando suprir as dificuldades observadas no Pronaf B. Em 2012, o Agroamigo expandiu seu público-alvo para além do Pronaf B. Em função disso, este artigo verifica se, a despeito de tal expansão, o Programa continua privilegiando aquele público inicial. Analisam-se dados de um cadastro socioeconômico levantados por assessores de microcrédito do Programa, durante visitas prévias ao financiamento, com recorte temporal para o período de sua expansão, 2012-2014. Confrontam-se tais informações com dados sobre o público-alvo do Pronaf B, com a ressalva de que a base de clientes ampliada cobre apenas três anos de operacionalização, requerendo uma avaliação futura para confirmação.
Panaceias da boa governança: o caso do programa brasileiro de combate à deser...MARIA ODETE ALVES
O documento discute o Programa Brasileiro de Combate à Desertificação (PAN-Brasil) e como ele incorporou princípios de boa governança. O PAN-Brasil teve alguns avanços em sua elaboração, mas enfrentou desafios em sua execução devido à complexidade das estruturas institucionais e políticas brasileiras.
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1) O documento descreve a legislação básica do Banco do Nordeste do Brasil, incluindo sua criação em 1952 para promover o desenvolvimento econômico da região Nordeste.
2) Ele detalha as funções do banco como gestor de fundos e programas federais de financiamento, além de produzir estudos sobre a economia regional.
3) O documento também lista os diversos programas operados pelo banco voltados para microempreendedores e geração de empregos.
Este documento fornece informações sobre educação financeira e gestão de finanças pessoais. Ele contém seis módulos que abordam tópicos como relação com dinheiro, orçamento, uso de crédito, consumo, poupança e investimento e prevenção de riscos. O objetivo é promover a reflexão sobre como gerenciar finanças de forma equilibrada e planejada para melhorar a qualidade de vida.
Este documento fornece informações sobre educação financeira e gestão de finanças pessoais. Ele contém seis módulos que abordam tópicos como relação com dinheiro, orçamento, uso de crédito, consumo, poupança e investimento e prevenção de riscos. O objetivo é promover a reflexão sobre como gerenciar finanças de forma equilibrada e planejada para melhorar a qualidade de vida.
Este documento é um caderno de educação financeira produzido pelo Banco Central do Brasil com o objetivo de ensinar cidadãos sobre gestão financeira pessoal de forma acessível. O caderno está organizado em seis módulos que abordam tópicos como relação com dinheiro, orçamento, uso de crédito, consumo, poupança e investimento, e prevenção de riscos. O Banco Central espera que este caderno estimule os leitores a tomarem decisões financeiras autônomas e responsáveis.
Este documento fornece informações sobre como implantar e operar bancos comunitários de desenvolvimento no Brasil. Discute as fases de identificação, preparação, implantação e consolidação de um banco comunitário e fornece detalhes sobre como organizar o conselho de crédito, avaliar solicitações de empréstimos e acompanhar empréstimos concedidos.
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1) O documento apresenta a Estratégia de Finanças Rurais de Moçambique, com o objetivo de promover o acesso aos serviços financeiros nas zonas rurais para apoiar o desenvolvimento econômico e social.
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[1] O documento descreve uma contratação de consultoria para analisar o novo formato operacional do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e propor aperfeiçoamentos com foco na inclusão de agricultores familiares pobres, mulheres rurais, povos indígenas e comunidades tradicionais; [2] A consultoria analisará relatórios e experiências estaduais do PAA operado por termos de adesão para identificar inconsistências e propor melhorias à gestão do programa; [3] O principal produto esperado
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O documento discute o Programa Brasileiro de Combate à Desertificação (PAN-Brasil) e como ele incorporou princípios de boa governança. O PAN-Brasil teve alguns avanços em sua elaboração, mas enfrentou desafios em sua execução devido à complexidade das estruturas institucionais e políticas brasileiras.
Gestão comunal de águas: a experiência da comunidade Lagoa dos Cavalos - CearáMARIA ODETE ALVES
Este artigo analisa a construção do sistema de regulação da água de uso comum em Lagoa dos Cavalos, na zona rural do município de Russas (Ceará). Trata-se de um sistema de abastecimento de água construído em mutirão pelos usuários a partir do Perímetro Irrigado Tabuleiro de Russas. Apoia-se na teoria dos recursos comuns em articulação com o conceito de ação coletiva. Optou-se pela pesquisa qualitativa, combinando o uso de fontes testemunhais, documentais e bibliográficas. Os entrevistados foram selecionados com o uso da amostragem não probabilística intencional. Conclui que as regras de uso da água, inicialmente flexíveis, sofrem mudanças para adaptação ao novo contexto de escassez provocado pela sobre-extração. A fixação de novas regras promove aprendizagem coletiva,que contribui para o aperfeiçoamento e a criação de outras regras, gerando um círculo virtuoso entre ambas.
Agora o Nordeste Vai. Experiência de desenvolvimento local: o caso do municíp...MARIA ODETE ALVES
This research consists of the study on the performance of the Program
of Support for Local Development carried out by Banco do Nordeste (Bank of
the Northeast), in the specific case of Tejuçuoca, state Ceará. The goal of the
study was to assimilate how such Program actually contributes to the
development of rural areas of the brazillian Northeast. For such, used
qualitative research method, thus interpreting reality from the comprehension
of the meaning on the behalf of its beneficiaries. First of all, an existing
specific reasonability was observed amongst the group studied, whose main
production factor is family labor. The social-economic and environmental
adversities lead them to the ellaboration of strategies whose goal is to grant the
survival of the family members. It was also observed that the Program`s chief
offer was a directioned capacitation for the management and rationalization of
the production process, as seen from a managerial point of view. The group, on
the other hand, pointed to financial resources capable of making their
production conditions feasible, or improving them (land aquisition, production
funding, labor-saving techniques funding, funding of the commercialization of
production surplus) as its main demand. The "approval" or "disapproval" of the
Program occurred as the Program went on to fulfill such demand. Despit the
difficulties along the way, the Program`s greatest merit was its capacity of
promoting the increase of the individual`s value as a citizen, by allowing him to
experience the growth of citizenship during the training process.
Mercado, Arame e Estado: Recursos Comuns e Resistência em Lagoa dos Cavalos n...MARIA ODETE ALVES
This thesis presents an experience of common pool resources in the Northeast Semiarid region (Russas, Ceará, Brazil) in the rural community of Lagoa dos Cavalos. This community is comprised of lands of inheritance and the result of land fragmentation that has undergone in the Jaguaribe river valley since the colonial period. The beginning of anorganization process, back in the 1980s, allowed the residents of this community to combine existing forms of communal use of resources with new collective actions associated with practices denominated Living with the Semiarid, becoming as an example of organization and resistance to the capitalist modernization. The research questions sought to understand the factors that, in the history of the group would have influenced the process of local organization, the decision to collectively explore and manage the local resources as well as the persistence of this form of use and resource management. The analysis were supported by the theory of common resources, as well as contributions from the concept of collective action and the theory of reciprocity, without giving up additional references as necessary. Qualitative research was employed, in whose development a set of procedures and different steps were used, combining tools such astestimonial sources, documents, literature review and simple observation. The field phase was conducted in two stages: an exploratory phase, with the use of scripts applied to a actors chosen at random; an non-structured interviews phase, conducted with actors selected from a unintentional sampling technique. The analysis of all information was aided by the technique of data triangulation. The research findings showed the existence of a set of institutional arrangements settled on particular characteristics whose social relationships fostered and strengthened human and ethical values among the residents and beneficiaries of the common resources. In order to overcome the dilemmas of collective actions, such arrangements facilitate the persistence and sustainability in the combination of the two forms of resource management and therefore helping to resist to the market forces, allowing the residents to even take advantage of contradictory state policies.
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Este artigo descreve como a pluriatividade é uma estratégia de sobrevivência para famílias camponesas no município de Tejuçuoca, Ceará, Brasil. Através de entrevistas e observações de campo, o estudo identificou que as famílias se engajam em múltiplas atividades agrícolas e não-agrícolas para gerar renda devido à falta de terra e condições climáticas desfavoráveis. A pluriatividade é uma forma de as famílias garantirem sua subsistência
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Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
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Distribuição crédito tecnologia e renda
1. DISTRIBUIÇÃO DE CRÉDITO, TECNOLOGIA E RENDA: EFEITOS DA
ESTRATÉGIA DE AÇÃO DO BANCO DO NORDESTE DO BRASIL JUNTO AO
PEQUENO PRODUTOR RURAL NORDESTINO1
Eugênio Pedro Giovenardi 2
Airton Saboya Valente Junior3
Maria Odete Alves 4
Demétrio Gomes Crisóstomo5
RESUMO
Avaliam-se os resultados da Estratégia de Ação do Banco do Nordeste do Brasil S.A.
(BNB) junto ao pequeno produtor rural nordestino, no período de 1991 a 1994, nos
aspectos de distribuição de crédito, incorporação de tecnologias e níveis de renda.
A desconcentração do crédito foi uma das variáveis essenciais observadas na
aplicação da estratégia de apoio ao pequeno produtor. Verificou-se, também, melhoria nos
indicadores tecnológicos empregados pelas entidades associativas e seus produtores, e
elevação nos níveis de renda, especialmente na categoria de mini/pequenos produtores.
Contudo, para que seja alcançado o desenvolvimento auto-sustentado desses
produtores, é necessário que o BNB, bem como as organizações associativas, fortaleçam a
articulação interinstitucional com vistas à realização de inversões na infra-estrutura de base,
indispensáveis à integração e à melhor resposta econômica dos investimentos produtivos.
ABSTRACT
The purpose of this study is to evaluate the results of the BNB - Bank of the
Northeast of Brazil’s action strategy for small agricultural producers in the rural Northeast
between 1991 and 1994. The study covers credit distribution, incorporation of technology
and level of income.
The decentralized credit was one of the most important variables in this supporting
strategy. Others were the improvement in technological indicators used by the associations,
cooperatives, and their members and the increase in the income level of small producers.
Nevertheless, BNB as well as cooperatives and associations need to promote
contacts with other institutions in order to coordinate investments in production with ones
in infrastructure.
1
Artigo publicado na Revista de Economia e Sociologia Rural, v.34, n.3 e 4, jul/dez 1996. p.121-146.
2
Sociólogo, Ph.D, Consultor do PNUD.
3
Economista, M.S., pesquisador do BNB/ETENE..
4
Engenheira Agrônoma, pesquisadora do BNB/ETENE.
5
Analista de Sistemas, técnico do BNB/ETENE.
2. INTRODUÇÃO
Na qualidade de banco de desenvolvimento regional, o Banco do Nordeste do Brasil
S.A (BNB) tem tido uma preocupação constante com a concentração do crédito em favor
de grandes tomadores, especialmente no setor rural. Dessa forma, elaborou, em 1991,
uma estratégia específica de apoio ao pequeno produtor rural. Referida Estratégia estava
alicerçada em dois pontos fundamentais:
• opção preferencial e tratamento diferenciado a pequenos produtores organizados
em formas associativas de produção;
• integração da concessão de créditos e subsídios específicos com ações de
capacitação e assistência técnica.
Os recursos financeiros utilizados para implementação da Estratégia são originários
do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). O FNE6 foi criado pela
Constituição de 1988, e é formado pela alocação de 1,8% do total arrecadado do Imposto
de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados.
Após a implantação da Estratégia, registram-se críticas internas de alguns setores do
Banco no que se refere aos efeitos qualitativos do apoio financeiro dado a associações e
cooperativas, em razão dos riscos de médio e longo prazos, relacionados com o grau pouco
elevado de compreensão que os dirigentes e sócios demonstram de sua própria empresa, da
qual não se sentem donos. A isto se agregam os processos gerenciais incipientes utilizados
e a incidência do poder político local, levando a que se instalem critérios discriminatórios na
forma de repasse dos recursos de crédito.
Por outro lado, os argumentos que apóiam ações de crédito mais adequadas à
agricultura familiar, especialmente com pequenos tomadores organizados em associações,
referem-se ao BNB como Banco de Desenvolvimento, cuja presença nessas áreas e junto a
esses clientes obedece a critérios específicos de fomento e estímulo à inversão,
acompanhada de orientação tecnológica, organizacional e gerencial, BANCO DO
NORDESTE (1993).
Este estudo, que complementa a avaliação preliminar realizada em 1995, VALENTE
JUNIOR e ALVES (1995), investiga os resultados dessa Estratégia, no que diz respeito à
distribuição do crédito, incorporação de tecnologia e nível de renda.
1. OBJETIVO GERAL DA AVALIAÇÃO
Propôs-se como objetivo geral aperfeiçoar a capacidade técnica do BNB na execução,
acompanhamento e avaliação da estratégia de apoio ao associativismo e ao pequeno
produtor rural.
6
Financia atividades produtivas do setor privado do Nordeste e Norte de Minas Gerais na agricultura e
pecuária (FNE-Rural), agroindústria (FNE-Agroindustrial), indústria, mineração e turismo (FNE -
Industrial).
2
3. 1.1. Objetivos específicos
a) Melhorar os mecanismos e instrumentos do crédito cooperativo do BNB - FNE -
nas cooperativas, associações e seus associados;
b) Propiciar indicativos de melhor desempenho das cooperativas e associações
atendidas pelo BNB, quanto à gestão empresarial, financeira, organizacional e
integração com seus sócios;
c) Contribuir para a modernização da estrutura de apoio creditício do BNB para
consolidar a Estratégia na área cooperativa e associativa.
2. METODOLOGIA
2.1. O Método de Coleta de Informações
Os passos metodológicos para a execução da avaliação foram definidos da seguinte
forma:
• identificação dos elementos específicos que caracterizam a estratégia de crédito em
apoio ao associativismo, praticada pelo BNB;
• precisão do envolvimento, das funções e responsabilidades dos atores/executores
da estratégia: BNB, Associações, Produtores;
• definição de critérios para a seleção da amostra e elaboração de instrumentos de
coleta de informações;
• verificação, através de questionários, da utilização e dos efeitos da Estratégia nas
cooperativas, associações e produtores;
• relação dos efeitos e resultados observados em conseqüência da execução da
Estratégia, mediante critérios e indicadores universalmente aceitáveis, com o
desenvolvimento local e/ou regional e, finalmente;
• projeção dos efeitos do desenvolvimento local e regional na qualidade de vida das
pessoas no que se refere à satisfação dos direitos básicos do cidadão, tais como:
renda, saúde, educação, trabalho remunerado, aposentadoria, meio ambiente,
habitação, acesso aos bens básicos de consumo, lazer e poupança.
2.2. Definição da amostra
Procurou-se construir uma base de dados confiável e representativa que expressasse a
ação creditícia do BNB sobre os clientes da Estratégia, utilizando-se instrumentos de análise
estatística, adequados a fornecerem uma visão realista e atualizada dos impactos do FNE.
Os diferentes tipos de associações e cooperativas, a diversidade de regiões
compreendidas na área de jurisdição do FNE, as características dos produtores e sua
experiência produtiva vinculada ao sistema de crédito bancário, levaram a uma
3
4. estratificação da população para que o maior número de situações existentes estivesse
representado na amostra.
A presunção, ao elaborar os estudos de definição da amostra, foi de estimar o
desempenho médio dos associados em conseqüência da disponibilidade das linhas de crédito
oferecidas pelo BNB. Os associados e suas organizações foram mapeados por regiões, com
a finalidade de perceber os diferentes impactos produzidos sobre eles pelas distintas
circunstâncias sociais, culturais, técnicas e econômicas.
As estratificações consideradas na escolha das entidades associativas que compuseram
a amostra foram os que se seguem:
• Estados (os dez estados em que o FNE atua);
• Sub-regiões (semi-árido e fora do semi-árido);
• Tamanho do quadro associativo.
Quanto aos atributos, estabeleceram-se os seguintes:
• Entidades (cooperativas e associações) atendidas pelo Projeto BNB/PNUD7;
• Entidades localizadas em áreas de assentamento;
• Entidades que foram constituídas com o objetivo de prestar serviços de irrigação;
• Cooperativas de eletrificação/telefonia rural;
• Cooperativas de crédito;
• Associações atendidas no âmbito do PROGER (Programa de Geração de Emprego
e Renda).
O número de entidades componentes da amostra foi intencionalmente fixado em 20%
da população, ou seja, 64 entidades, sendo 32 cooperativas e 32 associações. Objetivando
atender os critérios de proporcionalidade por estados, localização e atributos, incluíram-se
adicionalmente 6 entidades à amostra, sendo 3 cooperativas e 3 associações, perfazendo um
total de 70 entidades, sendo 35 cooperativas e 35 associações.
Embora o número de associações financiadas pelo FNE, no período 1991/93, tenha
sido maior que a quantidade de cooperativas, decidiu-se entrevistar igual número de
cooperativas e associações, haja vista que as cooperativas apresentam porte, estrutura e
grau de complexidade variados, enquanto que as associações tendem a ser mais
homogêneas.
O processo de amostragem com base no critério de proporcionalidade, embora
simplificado, é de uso freqüente em pesquisas sócio-econômicas, principalmente quando
7
O Projeto BNB/PNUD é um convênio firmado em 1993 entre o BNB e o Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD) para execução de um programa de capacitação para os produtores rurais
nordestinos organizados em cooperativas/associações e dirigentes de tais organizações.
4
5. não se conhecem informações sistematizadas e apropriadas de forma a se obterem
indicadores estatísticos indispensáveis ao uso de técnicas de amostragem mais sofisticadas.
Essa estratégia, todavia, não exclui o rigor científico necessário a uma pesquisa do
gênero, visto que o tamanho da amostra possibilita resultados ajustáveis a uma curva
normal de distribuição.
Em relação ao número de produtores pesquisados, determinou-se que para cada
cooperativa seriam entrevistados 18 sócios, perfazendo um subtotal de 630 entrevistados.
Quanto às associações, estabeleceu-se o número de 8 produtores por entidade, perfazendo
um subtotal de 280 entrevistados.
O estabelecimento de um número menor de entrevistados de associações deve-se ao
fato de que os associados dessas entidades são mais homogêneos, relativamente à renda e
ao padrão tecnológico empregado, e menos dispersos, quanto à localização geográfica,
quando comparados com os associados de cooperativas.
Portanto, o número total de produtores entrevistados foi de 910, o que representou
1,07 % do total de produtores beneficiados com recursos do FNE Crédito Associativo, no
período de 1991/93.
Os produtores que compuseram a amostra foram selecionados com base na geração
de números aleatórios, através de sistema eletrônico. Os números utilizados correspondiam
às matrículas dos produtores em suas respectivas entidades.
2.3. Coleta e crítica das Informações
Os dados primários foram coletados através de entrevistas diretas junto às entidades
associativas e seus sócios, com a utilização de questionários específicos para as
cooperativas, associações e produtores rurais. As entrevistas foram realizadas em 1995.
Os questionários das entidades possuíam os seguintes grupos de informações:
• Identificação da Entidade;
• Estrutura e organização social;
• Gestão Econômico-Financeira;
• Produção e Mercados;
• Padrão Tecnológico;
• Assistência Técnica e Capacitação.
Os questionários dos produtores contemplavam os seguintes itens:
• Identificação do Produtor;
• Identificação do Imóvel Explorado pelo Produtor;
• Integração Sócio-Econômica com a Entidade;
5
6. • Gestão da Propriedade;
• Produção e Mercados;
• Padrão Tecnológico;
• Capacitação e Assistência Técnica;
• Emprego e Renda;
• Evolução Patrimonial.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Pode-se verificar, a partir das informações obtidas através dos questionários, a
diversidade de variáveis que a pesquisa permite sejam analisadas no âmbito de entidades e
produtores. O presente trabalho, no entanto, limita-se à análise dos efeitos da Estratégia no
que se refere à distribuição do crédito, incorporação de tecnologia e nível de renda.
3.1. Distribuição do Crédito
A classificação do porte dos produtores rurais é estabelecida pelo Banco de acordo
com a renda agropecuária bruta anual. Atualmente, considera-se mini o produtor rural com
renda até R$ 40 mil; o produtor enquadrado na faixa de renda acima de R$ 40 mil até R$
80 mil é classificado como pequeno; produtor com renda acima de R$ 80 mil até R$ 500
mil é médio; e grande produtor rural é aquele com renda agropecuária bruta anual acima de
R$ 500 mil.
A totalidade das cooperativas/associações que compuseram a amostra eram entidades
formadas por, pelo menos, 70% de mini/pequenos produtores rurais. Além disso, do total
de produtores entrevistados, 97% pertenciam à categoria de mini/pequenos, e os 3%
restantes eram constituídos de médios/grandes.
A concentração do crédito em favor de grandes tomadores tem sido um motivo de
preocupação constante do BNB e o foi, ainda mais, após análises acuradas das dificuldades
estruturais e conjunturais que cercam o desenvolvimento do Nordeste como um todo e da
agricultura familiar, em especial, máxime no que respeita o acesso aos recursos de
investimento individual e associativo, GONDIM et alii (1991) e BANCO DO
NORDESTE(1996).
Os resultados da aplicação dos recursos do FNE, principal fonte de recursos do BNB,
no período 1990/92, anterior à implantação da Estratégia, indicavam a ocorrência de uma
grande concentração de recursos na categoria dos grandes produtores. A partir de 1993
esta tendência sofre um forte processo de reversão, o que se atribui à implementação das
ações preconizadas na Estratégia, VALENTE JUNIOR e ALVES (1995).
O período 1990/92, antes da operacionalização da Estratégia aqui referida,
possibilitou que os médios/grandes produtores fossem beneficiários de 55%, 71% e 65%
dos recursos do FNE Rural/Agroindustrial, concentrados em 14%, 5% e 3%,
respectivamente, de tomadores dessas categorias. Os mini/pequenos produtores, que nos
6
7. anos de 1990/92 eram favorecidos com apenas 45%, 29% e 35% dos recursos,
representavam, por sua vez, 86%, 95% e 97%, respectivamente, do número de
beneficiários.
Após a implantação da Estratégia, o percentual das categorias mini/pequeno produtor
passou de 95% (1991), para 98% (1994), conforme os dados apresentados na TABELA 1.
O número absoluto de clientes desta categoria era, em 1991, de 27.836, passando para
59.226 em 1994.
Observa-se ainda na TABELA 1 que o percentual de beneficiários da categoria
mini/pequenos se mantém relativamente estável, dobrando porém o número de prestatários
no período. Algumas informações complementares deram a entender que participantes de
outras categorias migraram para a de mini/pequenos. No entanto, qualquer que fosse o
número dessas transferências não produziria impacto significativo no aumento do número
da categoria de mini/pequenos.
TABELA 1
BENEFICIÁRIOS DO FNE RURAL/AGROINDUSTRIAL POR CATEGORIA DO
RODUTOR
Categoria 1991 1994
dos Produtores Nº de % Nº de %
Beneficiários Beneficiários
Mini/pequeno 27.836 95 59.226 98
Médio 1.022 3 376 1
Grande 590 2 452 1
Total 29.448 100 60.054 100
Fonte: BNB/Departamento de Desenvolvimento Rural
Um crescimento significativo (189%) se constatou nos valores de crédito concedidos
à categoria de mini/pequenos, no período considerado, cujo percentual sobre os valores
totais concedidos pelo FNE passou de 29 para 77%. As categorias de médio/grande que
absorviam, em 1991, 71% dos recursos do FNE Rural/Agroindustrial, foram beneficiadas
com apenas 23% desses recursos em 1994 (TABELA 2).
TABELA 2
VOLUME DE CRÉDITO CONCEDIDO ATRAVÉS DO FNE RURAL/AGROINDUSTRIAL
(Em milhões de R$)
Categoria 1991 1994
dos Produtores Valor % Valor %
Mini/pequeno 93 29 269 77
Médio 52 16 30 8
Grande 174 55 51 15
Total 319 100 350 100
Fonte: BNB/Departamento de Desenvolvimento Rural
A TABELA 3 mostra que a média de créditos concedidos por contrato, na categoria
mini/pequeno, passou de R$ 3.340 (1991) para R$ 4.541 (1994), o que representa aumento
7
8. de 36% no período ou 9% ao ano. Por outro lado, uma redução substancial (61,74%),
verificou-se nos valores médios concedidos aos grandes produtores rurais.
A desconcentração do crédito foi, portanto, uma das variáveis essenciais observadas
na aplicação da Estratégia, pela via de associações de produtores e cooperativas. Este
instrumento foi utilizado como forma de encontrar a capilaridade na distribuição dos
recursos por segmento de produtores e na presunção de propiciar aos associados ganhos de
escala na produção, na comercialização e outros serviços demandados pelas unidades
produtivas.
Contudo, apesar de se verificar aumento dos valores médios contratados com os
mini/pequenos produtores, é importante ressaltar que a capacidade de endividamento dessa
categoria parece encontrar obstáculos estruturais no campo da modernização/especialização
com vistas ao mercado e incorporação de tecnologias que propiciem ganhos de
produtividade. Estratégias mais adequadas de financiamentos continuados e
complementares em sistemas de produção com processos de assistência técnica avançada e
de capacitação empresarial, poderiam estimular a mudança de paradigmas produtivos ainda
arraigados nessa categoria de produtores.
Registre-se que o incremento do número de mini/pequenos produtores atendidos pelo
FNE (113% entre 1991/94), aliado ao percentual de 77% dos valores de crédito concedido
à mesma categoria, certamente implicará em modificações na estrutura operativa das
agências do Banco e nos sistemas de controle, acompanhamento e sistematização das
informações, de forma que essa clientela possa ser adequadamente assistida.
TABELA 3
VOLUME DE CRÉDITO CONCEDIDO POR CONTRATO
(Em R$)
Categoria 1991 1994
dos Produtores Valor Valor
Mini/pequeno 3.340 4.541
Médio 50.880 79.787
Grande 294.915 112.831
Fonte: BNB/Departamento de Desenvolvimento Rural
3.2. Incorporação Tecnológica
Conforme metodologia desenvolvida por BNB e IICA (1993), selecionaram-se
indicadores tecnológicos por atividade, para a formação de um índice de modernidade
tecnológica, conforme detalhamento apresentado no Anexo. Referido indicador
tecnológico buscou, de um lado, identificar o padrão de tecnologia que as organizações
colocam à disposição dos associados, através da prestação de serviços, e, de outro, retratar
o nível de tecnologia efetivamente utilizado pelos produtores em suas atividades
agropecuárias. De certa forma, isto significa que as organizações podem responsabilizar-se
por introduzir novas tecnologias, apoiadas por programas de crédito dirigidos para tal fim.
8
9. Definiu-se, nesse estudo, o Ano Zero do Projeto como sendo o ano civil
imediatamente anterior ao da obtenção do primeiro financiamento do FNE por parte do
produtor rural.
A TABELA 4 demonstra a distribuição do Padrão Tecnológico posto em
disponibilidade pelas entidades, para cada atividade explorada por seus associados, segundo
os níveis de qualificação: alto, médio e baixo.
Pode-se verificar que, de um modo geral, houve uma melhoria nos níveis de
tecnologia em todas as atividades pesquisadas, ocorrendo uma forte migração do Nível
Tecnológico Baixo (NTB) para o Nível Tecnológico Médio (NTM). Entretanto, os
avanços tecnológicos mais significativos se encontram na agricultura de sequeiro e irrigada.
Na agricultura de sequeiro houve uma queda de 74 para 46% na oferta de NTB no
período Ano Zero/1994, crescendo o índice de disponibilização de NTM (de 21 para 46%)
e de Nível Tecnológico Alto-NTA (de 5 para 8%).
A agricultura irrigada, por seu turno, apresentou, no mesmo período, uma elevação
do nível de disponibilização de NTA (de 10 para 22%), com concomitante queda do NTB
(de 50 para 26%). Esta atividade, que no Ano Zero, já apresentava um índice bastante
significativo de disponibilização de NTM (40%), melhorou a “performance” em 1994,
elevando esse índice para 52%.
Merece destaque a atividade bovinocultura leiteira que reduziu o NTB de 86% no
Ano Zero, para 24% em 1994, com migração da diferença (62%) para o NTM. Essa
melhoria do padrão tecnológico disponibilizado pelas organizações foi, em parte, estimulada
pelas exigências do FNE no âmbito do subprograma PROPEC (Programa de Apoio ao
Desenvolvimento da Pecuária Regional), que requer o fortalecimento da infra-estrutura
produtiva dos estabelecimentos pecuários, principalmente no que concerne à melhoria da
base alimentar, manejo e sanidade do rebanho e aumento das reservas estratégicas de
alimentação. O financiamento de animais de padrão racial melhorado é condicionado ao
atendimento das exigências descritas, BANCO DO NORDESTE (1993) e BANCO DO
NORDESTE (1996).
Pode-se observar, também, que nem todas as atividades eram exploradas no Ano
Zero. A introdução da avicultura de corte e suinocultura, ainda que em pequena escala,
melhorou os índices de medição tecnológica, por não admitir, nas circunstâncias
financiadas, o emprego de baixa tecnologia. Por isso, a melhoria dos percentuais de baixa
para alta tecnologia, deve ser tomada com parcimônia. Ressalte-se que o apoio das
organizações aos associados, na área de avicultura de corte, foi introduzido em apenas duas
delas. Esta atividade substitui outras de baixa tecnologia, anteriormente exploradas na
Região.
9
10. TABELA 4
PADRÃO TECNOLÓGICO POSTO EM DISPONIBILIDADE PELAS ORGANIZAÇÕES
ATRAVÉS DOS SERVIÇOS PRESTADOS AOS ASSOCIADOS
(Em Percentual)
ANO ZERO DO 1994
PROJETO
ATIVIDADE ALTO MÉDIO BAIXO ALTO MÉDIO BAIXO
Bovinocultura de Corte 10 20 70 10 40 50
Bovinocultura de Leite - 14 86 - 76 24
Suinocultura - - - - 100 -
Ovinocaprinocultura de Corte - - 100 - 71 29
Caprinocultura de Leite - - 100 - 50 50
Avicultura de Corte - - - 50 50 -
Avicultura de Postura - - - - - -
Agricultura de Sequeiro 5 21 74 8 46 46
Agricultura Irrigada 10 40 50 22 52 26
Fonte: Pesquisa de Campo
Quanto ao nível tecnológico efetivamente empregado pelos produtores, verifica-se,
através dos dados apresentados na TABELA 5, que houve uma melhoria no período Ano
Zero/1994, em todas as atividades pesquisadas, com exceção da caprinocultura de leite, que
permaneceu estável.
A mudança mais significativa ocorreu na atividade de avicultura de corte, com queda
de 100 para 12% no NTB durante o período (Ano Zero/1994), pulverizando os 88%
restantes entre o NTA (25%) e NTM (63%). Essa melhoria na tecnologia empregada na
atividade avícola, pode ser justificada pelo fato de os produtores, no ano de 1994, poderem
contar com o apoio de suas organizações, diferentemente do que ocorreu no Ano Zero,
quando o serviço sequer era prestado (TABELA 4).
Entretanto, nem sempre o produtor incorporou todo o potencial de melhoria
tecnológica disponibilizado através dos serviços oferecidos pelas suas organizações. No
caso da avicultura de corte, por exemplo, apesar da boa qualidade da tecnologia colocada à
disposição dos associados (50% de NTA e 50% de NTM), 12% continuam explorando a
atividade com utilização de NTB. Esse mesmo problema ocorre em relação à bovinocultura
de corte, agricultura de sequeiro e irrigada.
Essa limitação quanto à absorção e incorporação de tecnologia, observada
principalmente na categoria de mini/pequeno produtor rural, pode ser justificada, em parte,
pelo baixo nível de escolaridade que persiste no meio rural nordestino. A pesquisa revelou
que 80% dos produtores entrevistados estão nas categorias “Sem Instrução/Alfabetizado/1º
Grau Incompleto”, enquanto que apenas 10% concluíram o 2º Grau ou curso superior.
10
11. TABELA 5
PADRÃO TECNOLÓGICO EFETIVAMENTE EMPREGADO PELOS PRODUTORES EM
SUAS ATIVIDADES PRODUTIVAS
(Em Percentual)
ANO ZERO DO 1994
PROJETO
ATIVIDADE ALTO MÉDIO BAIXO ALTO MÉDIO BAIXO
Bovinocultura de Corte - 28 72 - 50 50
Bovinocultura de Leite 3 21 76 3 43 54
Suinocultura -0
20 80 - 77 23
Ovinocaprinocultura de Corte --
0
12 88 5 50 45
Caprinocultura de Leite - 100 - - 100 -
Avicultura de Corte - - 100 25 63 12
Avicultura de Postura - - - - 100 -
Agricultura de Sequeiro 1 18 81 1 31 68
Agricultura Irrigada 10 58 32 12 61 27
Fonte: Pesquisa de Campo
Além disso, apesar de o direcionamento dos financiamentos do FNE haverem
promovido um incremento na prestação de serviços associativos, tais como a venda de
insumos, especialmente sementes, adubos, defensivos, corretivos do solo, mecanização
agrícola e equipamentos de irrigação, os produtores ainda mantêm uma atitude
conservadora entre o uso de insumos modernos, orgânicos e químicos e os custos de
produção empiricamente calculados.
Por outro lado, em algumas atividades (bovinocultura leiteira, ovinocaprinocultura de
corte, especialmente), verificou-se que alguns produtores utilizam padrões tecnológicos
superiores àqueles oferecidos pela Entidade.
Nesses casos, fica evidenciada a necessidade de se modernizarem os serviços
prestados por essas organizações, especialmente no que diz respeito à assistência técnica
agronômica e gerencial. Essa constatação é destacada a partir da observação dos dados da
TABELA 6. Enquanto que apenas 2% dos produtores entrevistados afirmaram que sua
organização merece um conceito “ótimo” para os serviços prestados em assistência técnica
agronômica e gerencial, 63% e 43%, respectivamente, asseguram que ela não fornece esses
tipos de serviços.
11
12. TABELA 6
CONCEITO DO PRODUTOR SOBRE OS SERVIÇOS PRESTADOS PELAS
ORGANIZAÇÕES ASSOCIATIVAS
SERVIÇOS PRESTADOS
CONCEITO ASSISTÊNCIA TÉCNICA ASSISTÊNCIA TÉCNICA
GERENCIAL AGRONÔMICA
Nº Ocorrências % Nº Ocorrências %
Ótimo 16 2 16 2
Bom 111 13 166 20
Regular 69 8 111 13
Ruim 15 2 47 6
O serviço não é prestado 530 63 365 43
O produtor não utiliza o serviço,
embora seja prestado pela Entidade 104 12 140 16
TOTAL 845 100 845 100
Fonte: Pesquisa de Campo
Os dados obtidos da pesquisa, entretanto, apontam para uma preocupação, por parte
das organizações, no sentido de superar as limitações administrativas e de incorporação de
tecnologias de produção. Verifica-se que das 70 organizações incluídas na amostra, 49%
receberam assistência técnica na área gerencial e 84%, assistência técnica às atividades
produtivas por ocasião da implantação do projeto financiado com recursos do FNE
(TABELA 7).
TABELA 7
FORMAS DE APOIO RECEBIDAS PELAS ORGANIZAÇÕES
ASSOCIATIVAS NA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO FINANCIADO PELO FNE
(PERÍODO: 1991-1994)
FORMAS DE APOIO Nº DE ENTIDADES
Valor Absoluto %
Assistência Técnica às Atividades Produtivas 59 84
Assistência Técnicas na Área Gerencial 34 49
Comercialização 15 21
Capacitação técnico - produtiva 24 34
Capacitação em Gestão e Administração 23 33
Organização do Quadro Social 29 41
Contabilidade Computadorizada 19 27
Elaboração do Projeto 3 3
Mecanização 2 4
Fonte: Pesquisa de Campo
3.3. Renda
A TABELA 8 apresenta os resultados sintetizados da pesquisa em relação ao nível de
renda agropecuária dos produtores, em termos de salários mínimos. Em todas as faixas de
12
13. renda, com exceção da mais baixa (renda inferior a 1 salário mínimo), ocorreram
incrementos percentuais. Isto implica dizer que produtores migraram de níveis mais baixos
de renda para faixas mais elevadas.
A situação encontrada no Ano Zero do Projeto, era bastante desfavorável em termos
de renda, uma vez que 93% dos produtores entrevistados ganhavam até 5 salários mínimos,
enquanto que apenas 7% faziam jus a mais de 5 salários mínimos.
Observou-se uma melhoria no nível de renda em 1994, tendo em vista que 88% dos
produtores percebiam até 5 salários mínimos, enquanto que 12% passaram a obter mais de
5 salários mínimos.
Registre-se ainda, que o percentual de produtores na faixa inferior a 1 salário mínimo
reduziu-se de 51% para 30%, enquanto que a faixa entre 2 a 5 salários mínimos registrou
um incremento de 50% no número de produtores.
Embora estes dados ainda estejam distantes dos níveis de renda desejáveis para se
alcançar o desenvolvimento do segmento rural atendido pelo FNE, e tendo em vista o
quadro de extrema pobreza encontrado no setor rural antes da existência do FNE, e
considerando que muitos projetos financiados pelo Fundo Constitucional ainda estavam em
fase de maturação quando da aplicação dos questionários da pesquisa, os resultados
permitem inferir que o programa impactou positivamente no item renda dos produtores.
TABELA 8
RENDA AGROPECUÁRIA MÉDIA MENSAL DOS PRODUTORES, CALCULADA EM
SALÁRIOS MÍNIMOS (SM)
(Em Percentual)
RENDA MÉDIA ANO ZERO DO 1994
PROJETO
Menos de 01 SM 51 30
Acima de 01 e até 02 SM 28 37
Acima de 02 e até 05 SM 14 21
Acima de 05 e até 10 SM 4 7
Acima de 10 e até 20 SM 2 3
Acima de 20 SM 1 2
Fonte: Pesquisa de Campo
Saliente-se que, em razão das dificuldades de se obter uma renda diretamente da
atividade agrícola na propriedade, os agricultores vendem jornadas de trabalho ou se
dedicam a outras atividades (TABELA 9). Tanto no Ano Zero do Projeto, como em 1994
mais de 80% dos produtores que possuíam outras fontes de renda obtinham, dessas outras
fontes, até 5 salários mínimos. No entanto, a possibilidade de acesso ao crédito produziu
um efeito de concentração maior da mão-de-obra na atividade produtiva na propriedade.
13
14. TABELA 9
RENDA MÉDIA FAMILIAR DE ATIVIDADES EXTRA-RURAIS, CALCULADA EM
SALÁRIOS MÍNIMOS (SM)
(Em Percentual)
RENDA MÉDIA ANO ZERO DO 1994
PROJETO
Menos de 01 SM 39 26
Acima de 01 e até 02 SM 34 41
Acima de 02 e até 05 SM 12 16
Acima de 05 e até 10 SM 8 9
Acima de 10 e até 20 SM 3 4
Acima de 20 SM 4 4
Fonte: Pesquisa de Campo
4. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Tendo em vista a necessidade de inserir o pequeno produtor rural nordestino no
processo produtivo da Região, o BNB elaborou uma estratégia específica para atender a
essa categoria.
Os resultados da referida Estratégia, elaborada no ano de 1991 e posta em prática a
partir dos anos seguintes, indicam que no período Ano Zero do Projeto/1994, houve uma
melhoria nos três itens aqui analisados (distribuição do crédito, incorporação tecnológica e
nível de renda).
Com relação à distribuição do crédito, ocorreu um processo de reversão, passando os
mini/pequenos produtores, a figurarem como os principais tomadores de crédito a partir de
1993, tanto no que diz respeito ao número de beneficiários, quanto ao montante contratado.
Em termos de avanços tecnológicos, pode-se afirmar que houve uma melhoria nos
níveis da tecnologia empregada na quase totalidade das atividades pesquisadas, tanto do
lado das organizações, quanto dos produtores. A exceção é feita somente à caprinocultura
leiteira no âmbito dos produtores, que permaneceu estável.
Contudo, parece ter havido pouca articulação com institutos de pesquisa, secretarias
de agricultura e órgãos de extensão rural, conforme se estabelecia inicialmente na
Estratégia, permanecendo a assistência técnica, como serviço pontual, obrigatório durante a
vigência do crédito, mas sem garantia de continuidade.
Além disso, verificou-se um aumento na renda agropecuária média mensal nessa
categoria de produtor. A seleção de produtos para o mercado, processos eficientes de
comercialização e transformação estão intimamente associados com a melhoria da renda.
É notório que para contribuir de forma efetiva na inserção dos mini/pequenos
produtores rurais no mercado, de forma competitiva, o Banco e as organizações
associativas terão que trabalhar de forma estreitamente articulada com outros órgãos no que
diz respeito à melhoria da educação formal do produtor rural; introdução de métodos de
capacitação técnica e gerencial adequados para o estágio de desenvolvimento em que se
14
15. encontra o produtor nordestino; aperfeiçoamento da assistência técnica; e modernização
técnico-gerencial das próprias entidades associativas.
É imprescindível também, que seja fortalecida a articulação interinstitucional tanto a
nível federal, estadual e municipal, com vistas à realização de infra-estrutura de base, tais
como energia, estradas, abastecimento d’água, escolas, postos de saúde etc, indispensáveis
à integração e à melhor resposta econômica dos investimentos produtivos.
Além disso, para que a Estratégia atue não apenas como instrumento distributivo dos
recursos do FNE, mas também possibilite modernizar os sistemas produtivos da Região, é
necessário que o Banco modifique a estrutura operativa das agências, bem como os
sistemas de controle, acompanhamento e sistematização de informações, e aperfeiçoe a
assistência técnica/gerencial a entidades e produtores.
É evidente também, a necessidade de continuar, ao longo dos próximos períodos, a
avaliação dos resultados e processos, fundamentada em indicadores ajustados que sinalizem,
basicamente, o reflexo da Estratégia na consolidação de uma renda satisfatória do produtor,
na melhoria das condições técnicas e tecnológicas de seu trabalho produtivo e na
permanência em sua profissão como empresário rural, com grau aceitável de
competitividade.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BANCO DO NORDESTE. Relatório do Banco do Nordeste. Fortaleza, 1993.
_____________________. Informações Básicas sobre O FNE. Fortaleza,1993.
_____________________. FNE - Proposta de Aplicação, Exercício 1996. Fortaleza,
1995.
_____________________. Balanço Social 1995. Fortaleza, 1996.
_____________________. Uma Proposta de Modelo Operacional. (texto para
discussão). Fortaleza, 1996.
BNB e IICA. Avaliação dos Efeitos e Impactos Econômicos e Sociais do FNE-
RURAL. Fortaleza, 1993.
GONDIM et al. Uma Estratégia de Apoio aos Pequenos Produtores Rurais do
Nordeste. Fortaleza: BNB, 1991.
VALENTE JUNIOR, Airton Saboya; ALVES, Maria Odete; FILHO, Claricio dos Santos.
Estratégia de ação do Banco do Nordeste do Brasil junto ao pequeno produtor
nordestino e distribuição do crédito do Fundo Constitucional de Financiamento do
Nordeste (FNE): avaliação preliminar. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
ECONOMIA E SOCIOLOGIA RURAL, 33, Curitiba, 1995. Anais... Curitiba:
SOBER, 1995. 2 v. v.1. p.335-349.
15
16. ANEXO - INDICADORES TECNOLÓGICOS
Os indicadores Tecnológicos selecionados constituem um Índice de Modernidade Tecnológica.
Para determinar o nível tecnológico do produtor, considere a seguinte escala:
1. Nível Tecnológico Alto - (NTA) - Usa efetivamente 8 ou mais das tecnologias selecionadas por atividade;
2. Nível tecnológico Médio - (NTM) - Usa efetivamente de 4 a 7 das tecnologias selecionadas por atividade;
3. Nível Tecnológico Baixo - (NTB) - Usa efetivamente até 3 das tecnologias selecionadas por atividade;
A. Bovinocultura de Corte 7. Obtenção do peso de abate (1000
kg/peso vivo) em 6 meses ou
1. Vacinação sistemática menos
2. Vermifugação sistemática 8. Consorciamento com outras
3. Conservação de
atividades (piscicultura)
pastagens/forrageiras 9. Higienização das instalações
4. Banco de proteínas (leucena, 10. Desintegrador e misturador de
algaroba etc.) / ensilagem/fenação
ração
5. Divisão do rebanho por categoria
animal D. Ovinocaprinocultura de corte
6. Controle de ganho de peso
7. Brete 1. Vacinação sistemática
2. Vermifugação Estratégica
8. Cochos ou saleiros
9. Reprodutor puro 3. Pastagens nativas melhoradas
10. Rebanho com predominância de 4. Conservação de pastagens
5. Divisão do rebanho por categoria
raça melhorada
animal
B. Bovinocultura de Leite 6. Peso de abate (30 kg/peso vivo)
em 12 meses ou menos
1. Vacinação sistemática
7. Reprodutor puro
2. Vermifugação sistemática
8. Predominância de raça melhorada
3. Conservação de 9. Aprisco
pastagens/forrageiras
10. Saleiros
4. Banco de proteínas (leucena,
algaroba etc.) / ensilagem/fenação E. Caprinocultura de Leite
5. Divisão do rebanho por categoria
animal 1. Vacinação sistemática
2. Vermifugação Estratégica
6. Controle leiteiro
7. Brete 3. Pastagens nativas melhoradas
8. Estábulos com cocheiras 4. Conservação de pastagens
5. Divisão do rebanho por categoria
9. Reprodutor puro
10. Rebanho com predominância de animal
raça melhorada 6. Separação das matrizes prenhes
7. Reprodutor puro
C. Suinocultura 8. Predominância de raça melhorada
9. Aprisco com cocheira
1. Vacinação e vermifugação
sistemática F. Avicultura de Corte
2. Reprodutor puro
1. Vacinação e vermifugação.
3. Predominância de raça melhorada
2. Higienização das instalações.
4. Divisão do rebanho por categoria
animal 3. Programação das horas de luz.
4. Uso de raça diferenciadas por
5. Desmame precoce
estágio de desenvolvimento.
6. Uso de rações diferenciadas por
estágio de desenvolvimento
16
17. 5. Obtenção do peso de abate (1.8 a 1. Preparo de solo (aração, gradagem
2.0 kg/peso vivo) em 45 dias ou etc.)
menos. 2. Uso de técnicas de conservação de
6. Obtenção de fator de conservação solo.
de 2kg de ração por 1 kg de peso 3. Análise de solo, correção e
vivo. adubação.
7. Integração com outras atividades. 4. Uso de sementes ou mudas
8. Uso de balança, desintegrador e selecionadas.
misturador de rações e de 5. Rotação de culturas precoces e
comedouros automáticos. produtivas.
9. Utilização de círculos de proteção 6. Uso de variedades precoces e
e de sistemas de aquecimentos ou produtivas.
ventilação 7. Uso de defensivos e controle de
10. Distanciamento apropriado dos ervas daninhas.
galpões. 8. Controle integrado de pragas.
9. Uso de implementos agrícolas
G. Avicultura de Postura
diversos.
1. Vacinação e vermifugação. 10. Beneficiamento e classificação da
2. Higienização das instalações. produção.
3. Programação das horas de luz.
4. Uso de raça diferenciadas por I. Agricultura Irrigada
estágio de desenvolvimento. 1. Preparo de solo (aração, gradagem
5. Obtenção do fator de conservação etc.)
de 1.3 a 1.5 kg de ração por dúzia
2. Uso de técnicas de conservação de
de ovos. solo
6. Produção em média de 10 3. Análise de solo, correção e
ovos/semana/ave
adubação
7. Integração com outras atividades. 4. Uso de sementes ou mudas
8. Uso de balança, desintegrador e selecionadas
misturador de rações e de
5. Rotação de culturas ou uso de
comedouros automáticos. culturas intercalares
9. Utilização de círculos de proteção 6. Uso de fito-hormônios
e de sistemas de aquecimentos ou
7. Uso de defensivos e controle de
ventilação ervas daninhas
10. Distanciamento apropriado dos 8. Uso de tensiômetro ou tanque
galpões.
classe A
H. Agricultura de Sequeiro 9. Drenagem
10. Colheita, Beneficiamento e
classificação.
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