O documento discute a importância da agricultura familiar no Brasil e os programas de financiamento para esse setor, como o Pronaf. A agricultura familiar responde por 38% da produção agrícola nacional e emprega 84,4% da população rural, porém ocupa apenas 24,3% da área de propriedades rurais, mostrando concentração fundiária. Programas como o Pronaf buscam apoiar a agricultura familiar por meio de crédito rural subsidiado.
Impactos do PRONAF: análise de indicadoresiicabrasil
Este documento analisa os impactos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) nos cem municípios que mais receberam recursos do crédito rural entre 2001-2004. Os resultados mostram que o Pronaf contribuiu positivamente para a produção agrícola e pecuária, aumento do PIB agropecuário e geração de empregos formais nestes municípios.
O documento discute as conclusões do I Encontro Estadual de Finanças Solidárias da Bahia, que reuniu bancos comunitários, fundos rotativos solidários e cooperativas de crédito para construir um sistema de finanças ético e justo. Ele propõe ações como programas de fomento, linhas de crédito e assessoria técnica para ampliar as políticas públicas de apoio às finanças solidárias no estado.
Este documento fornece informações sobre as linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) para o período de 2011 a 2012. Ele explica os cinco grupos básicos do PRONAF, quais atividades são elegíveis para financiamento, como calcular a renda familiar, e o passo a passo para acessar os créditos. Além disso, fornece detalhes sobre os juros, prazos e garantias associadas a cada grupo.
ESTUDO SOBRE O ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA APICULTURA NA REGIÃO DO PANTANAL MA...Wladimir Colman
Este documento apresenta um estudo sobre o Arranjo Produtivo Local da apicultura na região do Pantanal Mato-Grossense e os impactos no desenvolvimento regional. O SEBRAE-MT vem apoiando o APL da apicultura na região de Cáceres por meio de incentivos para aumentar a produção e comercialização do mel. Contudo, este estudo avaliará se as ações desencadeadas pelo SEBRAE estão de acordo com o conceito de APL e se a região de Cáceres realmente apresenta características de especialização na at
1) O documento apresenta as principais reivindicações dos trabalhadores rurais brasileiros para 2012, defendendo um modelo de desenvolvimento rural sustentável e solidário baseado na reforma agrária e agricultura familiar.
2) Entre as reivindicações, destacam-se a aceleração da reforma agrária, regularização fundiária, assistência técnica para agricultura familiar, fortalecimento de políticas de apoio à agroecologia e combate aos efeitos das mudanças climáticas.
3) O movimento sindical rural esper
O documento apresenta o Plano Safra Plurianual da Agricultura Familiar para 2017-2020 produzido pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP). O plano destaca os principais programas e linhas de crédito do PRONAF, como o PRONAF Custeio, PRONAF Mulher e PRONAF Jovem, e ressalta a importância do PRONAF e do movimento sindical na luta pelos direitos dos agricultores familiares.
As principais reivindicações desta 19a edição do Grito da Terra Brasil foram: (1) desapropriar terras para fins de reforma agrária; (2) investir na regularização e no desenvolvimento social, produtivo e ambiental dos projetos de assentamento existentes; e (3) disponibilizar recursos financeiros na ordem de R$ 42 bilhões para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014.
Impactos do PRONAF: análise de indicadoresiicabrasil
Este documento analisa os impactos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) nos cem municípios que mais receberam recursos do crédito rural entre 2001-2004. Os resultados mostram que o Pronaf contribuiu positivamente para a produção agrícola e pecuária, aumento do PIB agropecuário e geração de empregos formais nestes municípios.
O documento discute as conclusões do I Encontro Estadual de Finanças Solidárias da Bahia, que reuniu bancos comunitários, fundos rotativos solidários e cooperativas de crédito para construir um sistema de finanças ético e justo. Ele propõe ações como programas de fomento, linhas de crédito e assessoria técnica para ampliar as políticas públicas de apoio às finanças solidárias no estado.
Este documento fornece informações sobre as linhas de crédito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) para o período de 2011 a 2012. Ele explica os cinco grupos básicos do PRONAF, quais atividades são elegíveis para financiamento, como calcular a renda familiar, e o passo a passo para acessar os créditos. Além disso, fornece detalhes sobre os juros, prazos e garantias associadas a cada grupo.
ESTUDO SOBRE O ARRANJO PRODUTIVO LOCAL DA APICULTURA NA REGIÃO DO PANTANAL MA...Wladimir Colman
Este documento apresenta um estudo sobre o Arranjo Produtivo Local da apicultura na região do Pantanal Mato-Grossense e os impactos no desenvolvimento regional. O SEBRAE-MT vem apoiando o APL da apicultura na região de Cáceres por meio de incentivos para aumentar a produção e comercialização do mel. Contudo, este estudo avaliará se as ações desencadeadas pelo SEBRAE estão de acordo com o conceito de APL e se a região de Cáceres realmente apresenta características de especialização na at
1) O documento apresenta as principais reivindicações dos trabalhadores rurais brasileiros para 2012, defendendo um modelo de desenvolvimento rural sustentável e solidário baseado na reforma agrária e agricultura familiar.
2) Entre as reivindicações, destacam-se a aceleração da reforma agrária, regularização fundiária, assistência técnica para agricultura familiar, fortalecimento de políticas de apoio à agroecologia e combate aos efeitos das mudanças climáticas.
3) O movimento sindical rural esper
O documento apresenta o Plano Safra Plurianual da Agricultura Familiar para 2017-2020 produzido pela Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP). O plano destaca os principais programas e linhas de crédito do PRONAF, como o PRONAF Custeio, PRONAF Mulher e PRONAF Jovem, e ressalta a importância do PRONAF e do movimento sindical na luta pelos direitos dos agricultores familiares.
As principais reivindicações desta 19a edição do Grito da Terra Brasil foram: (1) desapropriar terras para fins de reforma agrária; (2) investir na regularização e no desenvolvimento social, produtivo e ambiental dos projetos de assentamento existentes; e (3) disponibilizar recursos financeiros na ordem de R$ 42 bilhões para o Plano Safra da Agricultura Familiar 2013/2014.
A Cooxupé, maior cooperativa de café do mundo, exportou recorde de 2,99 milhões de sacas de café em 2013. A Cocapec elegeu nova diretoria para o período de 2014 a 2018. A Acarpa realizará palestra sobre o Cadastro Ambiental Rural no dia 3 de abril.
O documento descreve a trajetória do PRONAF desde sua criação em 1995 até 2015, destacando os principais avanços conquistados pelo Movimento Sindical ao longo deste período, como a criação de linhas específicas para a juventude rural e mulheres e o aumento dos recursos disponíveis. Também ressalta a importância de políticas complementares como o PAA e a ATER para o desenvolvimento da agricultura familiar.
O documento fornece informações sobre o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) no Plano Safra 2011/2012, incluindo diretoria da Fetaep, beneficiários, linhas de crédito, e conquistas do Movimento Sindical no Grito da Terra Brasil de 2011.
Jornal da FETAEP edição 129 - Agosto de 2015FETAEP
- Cerca de 350 trabalhadoras rurais do Paraná participaram da 5a Marcha das Margaridas em Brasília em busca de mais respeito e autonomia. A FETAEP mobilizou sua base para incentivar a participação feminina na marcha.
- As mulheres representantes da agricultura familiar e do assalariamento rural do Paraná defenderam bandeiras como a criação de zonas livres de agrotóxicos e transgênicos e a rotulagem clara de produtos transgênicos.
- A Marcha contou com a presença da
1) O documento descreve a legislação básica do Banco do Nordeste do Brasil, incluindo sua criação em 1952 para promover o desenvolvimento econômico da região Nordeste.
2) Ele detalha as funções do banco como gestor de fundos e programas federais de financiamento, além de produzir estudos sobre a economia regional.
3) O documento também lista os diversos programas operados pelo banco voltados para microempreendedores e geração de empregos.
O documento analisa os impactos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) no estado do Ceará. O PRONAF foi criado em 1996 com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar através do acesso a crédito rural. O resumo avalia se o programa conseguiu melhorar indicadores sociais, produtivos e econômicos dos agricultores familiares cearenses, além de analisar sua participação no PIB do estado.
Este documento apresenta as linhas de crédito do PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) para a safra 2019/2020, incluindo taxas de juros e prazos. Uma nova linha foi criada para construção ou reforma de casas rurais, com R$ 500 milhões destinados. O documento também explica os requisitos para obter a DAP (Declaração de Aptidão ao PRONAF) e os tipos de beneficiários do programa.
O documento resume as manifestações de cerca de 3.000 trabalhadores rurais do Paraná contra pontos da reforma da previdência, como o aumento da idade mínima para aposentadoria. As manifestações ocorreram em frente às gerências do INSS em Curitiba, Maringá e Cascavel no dia 16 de junho e faziam parte de uma mobilização nacional organizada pela CONTAG. O presidente da FETAEP defende que os trabalhadores rurais contribuem para a previdência social através da venda de sua produção agrícola.
O documento discute o Plano Safra da Agricultura Familiar 2016/2017, que disponibilizará R$ 30 bilhões em financiamentos. A taxa de juros para produções como arroz, feijão e leite foi reduzida de 5,5% para 2,5% ao ano, facilitando o acesso a crédito para agricultores familiares. A FETAEP fará eventos por todo o Paraná para divulgar as novidades do Plano Safra e incentivar o uso sustentável da terra.
O documento resume o Plano Safra plurianual da Agricultura Familiar de 2018/2019 da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (FETAEP). O plano destina R$ 31 bilhões em financiamentos para a agricultura familiar no Paraná e mantém as taxas de juros do PRONAF entre 2,5% e 4,6% ao ano. Além disso, introduz novas regras para o cálculo das taxas de juros, incluindo taxas pré e pós-fixadas.
Pauta da Primeira Mobilizacao Nacional dos Assalariados e Assalariadas RuraisFETAEP
1) O documento discute as condições de trabalho dos trabalhadores rurais assalariados no Brasil, incluindo baixos salários, alta informalidade e perda de empregos devido à mecanização.
2) Ele propõe uma política nacional para promover a qualificação, geração de emprego e proteção social destes trabalhadores.
3) Inclui pontos emergenciais como aprovação de leis para reduzir jornada de trabalho e combater trabalho análogo ao escravo.
Agricultura Familiar no Nordeste e a evolução do crédito do PRONAF.Diana Oliveira Pessoa
Os principais pontos metodológicos deste trabalho são:
1. Pesquisa bibliográfica e documental sobre agricultura familiar, PRONAF e características da região Nordeste. Isso para embasar conceitualmente a análise.
2. Análise exploratória de dados estatísticos de fontes como IBGE, Banco Central e DIEESE. Os dados abrangem período de 1996 a anos mais recentes disponíveis.
3. Apresentação de panorama geral da agricultura familiar e PRONAF no Brasil, grandes regiões e foco no
O documento apresenta a diretoria executiva da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP), com seus nomes e cargos. A cartilha produzida pela FETAEP tem como objetivo orientar trabalhadores e trabalhadoras rurais sobre seus direitos e deveres.
Este documento apresenta um resumo dos 20 anos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) no Brasil. Ele descreve a evolução do PRONAF ao longo dos anos, desde sua criação em 1995, destacando os avanços nas políticas de crédito rural para a agricultura familiar e a criação de novos programas de apoio a partir de 2003. O documento também aponta desafios futuros para o PRONAF, como atender melhor as diferentes regiões do país e ampliar o número de agricultores beneficiados.
Jornal da FETAEP - edição 147 - Abril de 2017FETAEP
O documento discute as propostas da Reforma Trabalhista no Brasil e seus possíveis impactos para os trabalhadores. A reforma pretende alterar mais de 100 artigos da CLT permitindo mais flexibilização por meio de acordos coletivos e individuais, como jornada de até 220 horas mensais e fracionamento de férias. O presidente da FETAEP argumenta que a reforma é um retrocesso e pode enfraquecer os direitos dos trabalhadores.
Jornal da FETAEP edição 126 - Abril e Maio de 2015FETAEP
O documento resume a participação de jovens rurais paranaenses no 3o Festival Nacional da Juventude Rural em Brasília, que ocorreu entre 27 e 30 de abril. Cerca de 80 jovens do Paraná se juntaram aos 5 mil participantes do evento para reivindicar melhores condições de vida e trabalho no campo. O secretário de Política Agrícola da FETAEP destaca que a juventude paranaense presente está politizada e quer permanecer trabalhando no campo com mais apoio do governo.
O documento descreve as políticas de crédito rural do governo brasileiro para apoiar a agricultura familiar, incluindo o aumento dos limites e redução das taxas de juros de vários programas como PRONAF, PRONAF Agroecologia e PRONAF Floresta, assim como o apoio à comercialização através do PAA e PGPM-AF.
O documento discute o reajuste do salário mínimo dos trabalhadores rurais no Paraná em 2016. O piso estadual foi reajustado em 11,8% e passará a ser de R$1.148,40 a partir de maio. A proposta foi aprovada pelo Conselho Estadual do Trabalho e sanção do governador. O piso do Paraná continua sendo o maior da região Sul e do país.
Presentación de Pedro Bavaresco e Fabiana Mauro- MDA en el marco del Foro de Expertos sobre Programas de Alimentación Sostenibles en América Latina, el 11 y 13 de septiembre de 2012 en Santiago de Chile
O PLANO SAFRA 2012/2013 PARA A AGRICULTURA FAMILIAR E CAMPONESA AS DESIGUALDA...UFPB
1) O documento discute os Planos Safra 2012/2013 e Agrícola e Pecuário para a agricultura familiar e o agronegócio.
2) Apesar de aumentos nos investimentos, a maior parte dos recursos ainda é destinada ao agronegócio e grandes produtores.
3) Questiona-se se as políticas públicas rurais devem ter foco apenas no crédito individual ou em infraestrutura para as comunidades.
A Cooxupé, maior cooperativa de café do mundo, exportou recorde de 2,99 milhões de sacas de café em 2013. A Cocapec elegeu nova diretoria para o período de 2014 a 2018. A Acarpa realizará palestra sobre o Cadastro Ambiental Rural no dia 3 de abril.
O documento descreve a trajetória do PRONAF desde sua criação em 1995 até 2015, destacando os principais avanços conquistados pelo Movimento Sindical ao longo deste período, como a criação de linhas específicas para a juventude rural e mulheres e o aumento dos recursos disponíveis. Também ressalta a importância de políticas complementares como o PAA e a ATER para o desenvolvimento da agricultura familiar.
O documento fornece informações sobre o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) no Plano Safra 2011/2012, incluindo diretoria da Fetaep, beneficiários, linhas de crédito, e conquistas do Movimento Sindical no Grito da Terra Brasil de 2011.
Jornal da FETAEP edição 129 - Agosto de 2015FETAEP
- Cerca de 350 trabalhadoras rurais do Paraná participaram da 5a Marcha das Margaridas em Brasília em busca de mais respeito e autonomia. A FETAEP mobilizou sua base para incentivar a participação feminina na marcha.
- As mulheres representantes da agricultura familiar e do assalariamento rural do Paraná defenderam bandeiras como a criação de zonas livres de agrotóxicos e transgênicos e a rotulagem clara de produtos transgênicos.
- A Marcha contou com a presença da
1) O documento descreve a legislação básica do Banco do Nordeste do Brasil, incluindo sua criação em 1952 para promover o desenvolvimento econômico da região Nordeste.
2) Ele detalha as funções do banco como gestor de fundos e programas federais de financiamento, além de produzir estudos sobre a economia regional.
3) O documento também lista os diversos programas operados pelo banco voltados para microempreendedores e geração de empregos.
O documento analisa os impactos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) no estado do Ceará. O PRONAF foi criado em 1996 com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável da agricultura familiar através do acesso a crédito rural. O resumo avalia se o programa conseguiu melhorar indicadores sociais, produtivos e econômicos dos agricultores familiares cearenses, além de analisar sua participação no PIB do estado.
Este documento apresenta as linhas de crédito do PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) para a safra 2019/2020, incluindo taxas de juros e prazos. Uma nova linha foi criada para construção ou reforma de casas rurais, com R$ 500 milhões destinados. O documento também explica os requisitos para obter a DAP (Declaração de Aptidão ao PRONAF) e os tipos de beneficiários do programa.
O documento resume as manifestações de cerca de 3.000 trabalhadores rurais do Paraná contra pontos da reforma da previdência, como o aumento da idade mínima para aposentadoria. As manifestações ocorreram em frente às gerências do INSS em Curitiba, Maringá e Cascavel no dia 16 de junho e faziam parte de uma mobilização nacional organizada pela CONTAG. O presidente da FETAEP defende que os trabalhadores rurais contribuem para a previdência social através da venda de sua produção agrícola.
O documento discute o Plano Safra da Agricultura Familiar 2016/2017, que disponibilizará R$ 30 bilhões em financiamentos. A taxa de juros para produções como arroz, feijão e leite foi reduzida de 5,5% para 2,5% ao ano, facilitando o acesso a crédito para agricultores familiares. A FETAEP fará eventos por todo o Paraná para divulgar as novidades do Plano Safra e incentivar o uso sustentável da terra.
O documento resume o Plano Safra plurianual da Agricultura Familiar de 2018/2019 da Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (FETAEP). O plano destina R$ 31 bilhões em financiamentos para a agricultura familiar no Paraná e mantém as taxas de juros do PRONAF entre 2,5% e 4,6% ao ano. Além disso, introduz novas regras para o cálculo das taxas de juros, incluindo taxas pré e pós-fixadas.
Pauta da Primeira Mobilizacao Nacional dos Assalariados e Assalariadas RuraisFETAEP
1) O documento discute as condições de trabalho dos trabalhadores rurais assalariados no Brasil, incluindo baixos salários, alta informalidade e perda de empregos devido à mecanização.
2) Ele propõe uma política nacional para promover a qualificação, geração de emprego e proteção social destes trabalhadores.
3) Inclui pontos emergenciais como aprovação de leis para reduzir jornada de trabalho e combater trabalho análogo ao escravo.
Agricultura Familiar no Nordeste e a evolução do crédito do PRONAF.Diana Oliveira Pessoa
Os principais pontos metodológicos deste trabalho são:
1. Pesquisa bibliográfica e documental sobre agricultura familiar, PRONAF e características da região Nordeste. Isso para embasar conceitualmente a análise.
2. Análise exploratória de dados estatísticos de fontes como IBGE, Banco Central e DIEESE. Os dados abrangem período de 1996 a anos mais recentes disponíveis.
3. Apresentação de panorama geral da agricultura familiar e PRONAF no Brasil, grandes regiões e foco no
O documento apresenta a diretoria executiva da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP), com seus nomes e cargos. A cartilha produzida pela FETAEP tem como objetivo orientar trabalhadores e trabalhadoras rurais sobre seus direitos e deveres.
Este documento apresenta um resumo dos 20 anos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF) no Brasil. Ele descreve a evolução do PRONAF ao longo dos anos, desde sua criação em 1995, destacando os avanços nas políticas de crédito rural para a agricultura familiar e a criação de novos programas de apoio a partir de 2003. O documento também aponta desafios futuros para o PRONAF, como atender melhor as diferentes regiões do país e ampliar o número de agricultores beneficiados.
Jornal da FETAEP - edição 147 - Abril de 2017FETAEP
O documento discute as propostas da Reforma Trabalhista no Brasil e seus possíveis impactos para os trabalhadores. A reforma pretende alterar mais de 100 artigos da CLT permitindo mais flexibilização por meio de acordos coletivos e individuais, como jornada de até 220 horas mensais e fracionamento de férias. O presidente da FETAEP argumenta que a reforma é um retrocesso e pode enfraquecer os direitos dos trabalhadores.
Jornal da FETAEP edição 126 - Abril e Maio de 2015FETAEP
O documento resume a participação de jovens rurais paranaenses no 3o Festival Nacional da Juventude Rural em Brasília, que ocorreu entre 27 e 30 de abril. Cerca de 80 jovens do Paraná se juntaram aos 5 mil participantes do evento para reivindicar melhores condições de vida e trabalho no campo. O secretário de Política Agrícola da FETAEP destaca que a juventude paranaense presente está politizada e quer permanecer trabalhando no campo com mais apoio do governo.
O documento descreve as políticas de crédito rural do governo brasileiro para apoiar a agricultura familiar, incluindo o aumento dos limites e redução das taxas de juros de vários programas como PRONAF, PRONAF Agroecologia e PRONAF Floresta, assim como o apoio à comercialização através do PAA e PGPM-AF.
O documento discute o reajuste do salário mínimo dos trabalhadores rurais no Paraná em 2016. O piso estadual foi reajustado em 11,8% e passará a ser de R$1.148,40 a partir de maio. A proposta foi aprovada pelo Conselho Estadual do Trabalho e sanção do governador. O piso do Paraná continua sendo o maior da região Sul e do país.
Presentación de Pedro Bavaresco e Fabiana Mauro- MDA en el marco del Foro de Expertos sobre Programas de Alimentación Sostenibles en América Latina, el 11 y 13 de septiembre de 2012 en Santiago de Chile
O PLANO SAFRA 2012/2013 PARA A AGRICULTURA FAMILIAR E CAMPONESA AS DESIGUALDA...UFPB
1) O documento discute os Planos Safra 2012/2013 e Agrícola e Pecuário para a agricultura familiar e o agronegócio.
2) Apesar de aumentos nos investimentos, a maior parte dos recursos ainda é destinada ao agronegócio e grandes produtores.
3) Questiona-se se as políticas públicas rurais devem ter foco apenas no crédito individual ou em infraestrutura para as comunidades.
Balanço Final do Governo Lula - livro 1 (cap. 3)Edinho Silva
O documento discute a inclusão bancária e o microcrédito no Brasil entre 2003-2010. Resume que o governo expandiu o acesso a serviços financeiros e microcrédito para populações de baixa renda através de programas como o Crediamigo e Pronaf, além de incentivar cooperativas de crédito. Mais de 12 milhões de operações de microcrédito foram realizadas, beneficiando principalmente microempreendedores.
Este documento apresenta a pauta de reivindicações da FETRAF-BRASIL/CUT para a IX Jornada Nacional de Luta da Agricultura Familiar e Reforma Agrária. A pauta inclui demandas por reconhecimento sindical, implementação do PAC da Agricultura Familiar, acesso à terra e crédito fundiário, reformulação de políticas agrícolas e comerciais, e investimentos em pesquisa pública para a agricultura familiar.
Rede Social de Justiça e Direitos Humanos: Empresas transnacionais e produção...Oxfam Brasil
A Rede Social de Justiça e Direitos Humanos tem realizado publicações anuais que revelam as tendências, os dados e os impactos da expansão do agronegócio no Brasil e sua relação com o contexto internacional. Nossas análises incluem impactos econômicos, sociais e ambientais dos monocultivos e da produção de agrocombustíveis em um contexto de predominância do capital financeiro na agricultura e de crise econômica mundial. A expansão territorial do agronegócio intensifica a exploração do trabalho e a violência contra as organizações indígenas, quilombolas e camponesas.
Principalmente a partir da crise econômica mundial em 2008, o controle sobre a terra, os recursos genéticos e energéticos são centrais nas disputas geopolíticas. O discurso que promove o agronegócio como “produtivo” esconde o risco que este modo de produção representa para a produção de alimentos, já que está baseado na necessidade de utilização intensiva de insumos químicos, que gera degradação dos solos e das fontes de água.
A especulação com o mercado de terras exerce o papel de facilitar a circulação do capital financeiro em um contexto de instabilidade econômica. A produção de agrocombustíveis serve para justificar o aumento da concentração fundiária sob o argumento da necessidade da produção de energia barata e da concessão de vantagens comerciais para o agronegócio brasileiro. Por sua vez, a intensificação do uso de insumos químicos
na agricultura coloca o Brasil como “depósito” de produtos tóxicos em um momento no qual se observa uma rejeição crescente, por parte da opinião pública, ao consumo de alimentos contaminados na Europa e Estados Unidos.
Um dos elementos essenciais na disputa geopolítica por recursos genéticos é o controle sobre sementes. Grandes empresas de sementes transgênicas exercem forte lobby internacional para facilitar sua comercialização, o que representa enorme ameaça para a diversidade alimentar. As sementes nativas possuem a capacidade de reprodução natural, que pode ser comparada ao mito da Fênix porque “renascem” no processo produtivo. Portanto, a preservação da diversidade genética através das sementes se constitui em importante campo de resistência contra o monopólio de grandes empresas na agricultura.
A expansão do agronegócio no Brasil gera queda na produtividade de alimentos, degradação dos solos e de fontes de água. A expansão territorial de monocultivos intensifica a repressão e a expropriação da terra e das lavouras alimentares de pequenos produtores e de povos indígenas. Além disso, o agronegócio consome bilhões em recursos públicos e créditos subsidiados que acabam por se transformar em dívidas impagáveis.
Curso "Agricultura paulista na agricultura brasileira - transformação, estrut...Agricultura Sao Paulo
Apresentação do curso "Agricultura paulista na agricultura brasileira - transformação, estrutura e políticas públicas", ministrado pelo pesquisador José Sidnei Gonçalves, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
Jornal da FETAEP edição 134 - Janeiro e Fevereiro de 2016FETAEP
O documento resume a participação da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP) no Show Rural Coopavel de 2016. A FETAEP levou 6,500 trabalhadores rurais ao evento e teve seu estande lotado durante a semana, onde dirigentes sindicais orientaram os visitantes. A participação no Show Rural é uma parceria de sucesso da FETAEP há 11 anos.
O documento descreve a estrutura e as principais atividades do Movimento Sindical dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais no Brasil. Apresenta a Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG) e as 27 Federações de Trabalhadores (FETAGs) que a compõem, assim como os mais de 4 mil Sindicatos dos Trabalhadores Rurais espalhados pelo país. Resume também algumas das principais lutas e conquistas da categoria, como o fornecimento de produtos da agricultura familiar a
O documento apresenta informações sobre o Movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais no Brasil, incluindo sua estrutura organizacional, principais lutas e conquistas. É destacado o PRONAF como um importante programa de crédito para a agricultura familiar.
O documento descreve a criação e objetivos do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) no Brasil. Detalha a estrutura do MDA e seus órgãos, incluindo o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA). Também resume o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF), seu histórico, linhas de crédito, e ações empreendidas em 2000 para apoiar a agricultura familiar.
Cartilha de Orientação do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar - PRONAF.
Referente ao Plano Safra da Agricultura Familiar 2020/2021.
Desenvolvido pela FETAEP.
Incentivado pela isenção de ir, o capital vai ao campo brasil24x7 COMUNICAÇÃO
Matéria do Portal Exame destaca o CRA - Certificados de Recebíveis Agrícolas, como alternativa ao financiamento ao campo. Destaque para a EcoAgro, uma das principais empresas a operarem a modalidade no país.
O documento discute o sistema financeiro nacional brasileiro, sua estrutura e regulamentação. Apresenta dados sobre concentração bancária, distribuição geográfica e de crédito. Defende que o sistema precisa ser regulamentado para promover o desenvolvimento equilibrado do país e servir aos interesses da coletividade.
O documento discute o sistema financeiro nacional brasileiro, sua estrutura e regulamentação. Apresenta dados sobre concentração bancária, distribuição geográfica e de crédito. Defende que o sistema precisa ser regulamentado para promover o desenvolvimento equilibrado do país e servir aos interesses da coletividade.
A revista aborda as boas perspectivas do setor canavieiro e a recuperação dos preços da cana que estão estimulando investimentos em máquinas e equipamentos por pequenos produtores. O presidente da FAESP destaca que o Brasil pode se desenvolver mais apoiado no setor agropecuário. Um artigo defende os benefícios do cooperativismo.
Este relatório descreve as tendências recentes da agroindústria canavieira no Brasil e sua relação com a crise econômica mundial. A produção de cana, açúcar e etanol cresceu significativamente entre 2004-2011, mas diminuiu na safra 2011-2012. O financiamento estatal foi fundamental para a expansão, mas a crise financeira global causou prejuízos ao setor. Grandes corporações têm se associado à agroindústria canavieira com o apoio do Estado.
O documento descreve as cinco fases recentes do microcrédito e das microfinanças no Brasil desde 1972, com ênfase nas ações do governo Lula para ampliar o acesso ao crédito e serviços financeiros pela população de baixa renda através de programas como o Crediamigo e o PRONAF.
Escorcha financeira inviabiliza a recuperação econômica do brasilFernando Alcoforado
O documento discute os problemas do sistema financeiro brasileiro, incluindo taxas de juros extremamente altas que inibem o crescimento econômico. Sugere que o Brasil adote um modelo inspirado na finança islâmica, que proíbe juros e exige que os empréstimos estejam ligados a atividades comerciais reais. Finalmente, defende uma auditoria da dívida pública e renegociação para reduzir gastos e promover investimentos.
1. O documento apresenta 10 propostas prioritárias da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil para o Plano Agrícola e Pecuário 2020/2021, incluindo a redução das taxas de juros do crédito rural e aumento do volume de recursos para o setor agropecuário.
2. São detalhadas medidas para desburocratizar o crédito rural, priorizar programas de investimento e garantir orçamento para subsídios ao seguro rural.
3. Também são defendidas ações para estimular o crédito
1. O documento apresenta 10 propostas prioritárias da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil para o Plano Agrícola e Pecuário 2020/2021, incluindo a redução das taxas de juros do crédito rural e aumento do volume de recursos para o setor agropecuário.
2. São detalhadas medidas para desburocratizar o crédito rural, priorizar programas de investimento e garantir orçamento para subsídios ao seguro rural.
3. Também são defendidas ações para estimular o crédito
Semelhante a Financiamento de Agricultura Familiar (20)
1. FINANCIAMENTO DA AGRICULTURA FAMILIAR
Monique Rabello
MBA em Gestão do Agronegócio Esalq USP
Pós Graduada em Direito Contratual – EDP Escola Paulista de Direito
rabellomonique@aasp.org.br
Em 2006, o IBGE realizou o Censo Agropecuário Brasileiro (último realizado da
categoria). Nele verificou-se a força e a importância da agricultura familiar para a
produção de alimentos n o país, sendo responsáveis por 38% do valor total da produção
nacional agropecuária e ocupando 84,4% da população dos estabelecimentos rurais1.
A Lei 11.326 de 24 de julho de 2006 define que o agricultor familiar é aquele que
desenvolve atividades econômicas no meio rural e que atende alguns requisitos básicos
tais como:
Não possuir propriedade rural maior que quatro módulos fiscais;
Utilizar predominantemente mão de obra da própria família nas atividades
econômicas de propriedade;
Possuir a maior parte da renda familiar proveniente das atividades agropecuárias
desenvolvidas no estabelecimento rural.
Para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), a agricultura
familiar atende a duas condições: direção dos trabalhos do estabelecimento exercida pelo
produtor; e trabalho familiar superior ao trabalho contratado.
No Censo Agropecuário de 2006 foram identificados 4.367.092 estabelecimentos
de agricultura familiar. Eles representam 84,4% do total da população rural, mas
ocupavam apenas 24,3% (ou 80,25 milhões de hectares) da área de estabelecimentos
agropecuários brasileiros.
Isso revela uma concentração fundiária e distribuição desigual de terras no Brasil.
Ao se realizar uma média do tamanho das propriedades familiares e não familiares, vê-se
1 Fonte: www.ibge.gov.br
2. um claro abismo entre o minifúndio e o latifúndio; ainda assim a agricultura familiar é a
grande responsável pela produção de alimentos no país.
Segundo a FAO – Food and Agriculture Organization of The United Nations2
, em
2024, o Brasil será o maior exportador agrícola mundial, portanto, temos um mercado
promissor que será desenvolvido com o apoio de programas de oferta de crédito
oferecidos pelo BNDES e agentes financeiros credenciados para o custeio da produção
agrícola e pecuária, juntamente com o processo de beneficiamento e industrialização da
produção.
Ademais, o agronegócio, como um todo, representou 45,9% da balança comercial
brasileira no período de dezembro de 2014 a novembro de 2015.
Imagem 1 – Agronegócio na Balança Comercial 2014-2015.
Fonte : www.cnabrasil.org.br .
A agricultura familiar possui potencial para protagonizar um futuro ainda mais
promissor no agronegócio brasileiro, ao lado das grandes propriedades, visto que essa
transformação começou com a criação da Embrapa (1973) e políticas públicas do BNDES
em parceria com bancos privados, através do crédito direcionado com os programas de
Pronamp, Finame, Inovagro, Moderagro, Crédito Rural e Pronaf dos quais serão
abordados nesse artigo.
BREVE HISTÓRIA DO CRÉDITO BANCÁRIO E CRÉDITO RURAL NO BRASIL
2 Fonte: www.fao.org
3. O primeiro banco nacional em nosso país surgiu com a vinda da família real
portuguesa (1808), quando D. João VI autoriza a abertura do primeiro Banco do Brasil
(alvará de 12 de outubro de 1808); fechado em setembro de 1829, devido ao saque de
grande porte de depósitos dessa instituição. Em 1838, surgiu o Banco Comercial do Rio
de Janeiro, cujo sucesso motivou o surgimento de outros bancos comerciais na Bahia,
Maranhão e Pernambuco. O modelo bancário trazido ao Brasil pelo Império foi o europeu,
no qual se entendia como atividade básica de um banco as operações de depósitos e
empréstimos (descontos), praticamente inexistindo a prática de outras operações e
serviços.
Em 1853, foi constituído o segundo Banco do Brasil, resultado da capitalização e
fusão do Banco Comercial do Rio de Janeiro e do Banco do Brasil de Mauá, dois bancos
privados em sérias dificuldades.
Outros bancos públicos foram constituídos no século XX, alguns deles também
mediante capitalização de bancos privados em dificuldades, como por exemplo, o Banco
de Crédito Agrícola e Hipotecário do Estado de São Paulo, fundado em 1909, estatizado
em 1926, que recebeu o nome de Banco do Estado de São Paulo (Banespa).
Segundo Eduardo Fortuna, a atividade principal dos bancos nos primórdios do
capitalismo concentrou-se no financiamento da dívida pública (garantida por impostos) e
do comércio de longa distância.
Neste momento, o crédito assume a função de antecipação de capital monetário:
uma aposta sujeita a perdas, no acréscimo de valor a ser criado no processo de
produção, entendido como a utilização da força de trabalho assalariada e dos elementos
do capital fixo e circulante na transformação de bens com o propósito de gerar mais
dinheiro na venda das mercadorias produzidas. Os empresários, em conjunto, podem
gastar valores superiores às suas receitas correntes por conta da existência do sistema
de crédito, compreendendo os bancos e os demais intermediários financeiros.
Em 1937 é criada a Carteira de Crédito Agrícola e Industrial (Creai) do Banco do
Brasil com intuito de desenvolver o setor agrícola no país, inicia-se a substituição dos
intermediários nas operações de crédito aos produtores rurais, por uma política creditícia
oficial.
No entanto, os resultados obtidos com o Creai se mostram insatisfatórios (PAIVA,
1976). Nesta fase, o número de agências do Banco do Brasil é insuficiente e os recursos
oficiais disponíveis não atendem à demanda dos agricultores.
Neste período, o sistema financeiro era precário, sendo necessária a edição de
normas para modernizar o Sistema Financeiro Nacional que só veio em 1964 com a Lei
4. 4.595, de 31/12/64 que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e
Creditícias, e a criação do Conselho Monetário Nacional (sendo a sua última alteração
datada de 1995 - Lei nº 9.069 de 1995), também a Instituição da Correção Monetária (Lei
nº 4.357, de 16 de julho de 1964), e criação do Banco Central do Brasil, que contribuíram
para o aumento de crédito e nas palavras de Eduardo Fortuna:
A Reforma Bancária de 1964 (Lei 4.595, de 31/12/64) e a Reforma do Mercado de
Capitais (Lei 4.728, de 14/07/65) definiram uma política que procurava acabar com
a controvérsia relativa às instituições financeiras, ou seja, e evolução no sentido
europeu, pela qual os bancos eram as principais peças do sistema financeiro,
operando em todas modalidades de intermediação financeira, ou adoção de
modelo americano, no qual predominava a especialização (FORTUNA, 2008).
No ano de 1965 foi sancionada a Lei 4.829, de 5 de novembro de 1965, criando o
crédito rural, com participação e coordenação do Banco Central do Brasil, incentivando a
modernização agrícola, facilitando o acesso à aquisição de insumos técnicos e
intelectuais, através da oferta de crédito, sob liderança do Banco do Brasil.
O decreto 58.380, de 10/05/66, regulamenta a lei 4.829 de 1965 e estabelece os
objetivos do crédito rural. Entre eles estavam: investimentos rurais, favorecer o custeio da
produção e comercialização, fortalecer produtores rurais e incentivar a modernização. De
fato, esses incentivos provocaram o aumento do consumo de agrotóxicos e a expansão
das grandes empresas agropecuárias, pois os empréstimos eram cedidos aos produtores
mediante a compra dos novos insumos.
Os produtores rurais se viam obrigados a endividar-se com o SNCR (Sistema
Nacional de Crédito Rural), adquirindo os novos insumos para poderem se manter
competitivos no mercado. A compra pelo agricultor desses insumos é condição para seu
acesso aos recursos já que o Manual de Crédito Rural estipulava que 15% do orçamento
do custeio seriam utilizados no emprego de agrotóxicos, serviços de aviação agrícola,
fertilizantes, sementes melhoradas, eletricidade, etc. (SILVA, 1996). Tal fato vem reforçar
a ideia de que a política de crédito rural dos anos 1960-70 beneficiou, sobretudo, as
multinacionais do setor químico presentes no Brasil.
Segundo Graziano da Silva, a quantidade de crédito está diretamente relacionada
ao tamanho da propriedade, sendo os grandes proprietários os maiores beneficiários. A
repartição desigual também ocorre quando se analisa o tipo de produto beneficiado – a
maior parte se direcionando às culturas integradas aos complexos agroindustriais. Do
5. mesmo modo, com relação à distribuição entre as regiões do país, há uma concentração
dos recursos creditícios na porção Sul/Sudeste.
Analisando-se o Anuário do Crédito Rural do período que vai do início dos anos
1970 até hoje, apenas nove estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São
Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia, vêm
concentrando mais de 80% do valor total dos financiamentos concedidos a produtores e
cooperativas no país. A participação dos demais estados é inexpressiva para o conjunto,
sendo este o mapa do agronegócio no Brasil.
CRÉDITO RURAL
Por meio da Lei nº 4.824 de 1965, foi institucionalizado o crédito rural no Brasil,
sendo este um importante instrumento de incentivo à produção, investimento e
comercialização agropecuária.
O Decreto nº 58.380 de 10 de maio de 1966, regulamentou o Sistema nacional de
Crédito Rural (SNCR), tendo o Banco Central do Brasil como órgão regulador.
Com o Sistema Nacional de Crédito Rural, os bancos públicos e privados passaram
a ser obrigados a direcionar o crédito ao setor agropecuário, ajudando a diversificar as
fontes de recursos dos financiamentos rurais.
Nos primeiros anos do sistema o Banco Central do Brasil foi importante provedor
dos recursos do Sistema Nacional de Crédito Rural, realizando desde operações de
redesconto a operações de comercialização rural.
Hoje temos como principais fontes de financiamento do Sistema Nacional de
Crédito Rural os recursos obrigatórios de bancos comerciais, calculados com base em um
percentual dos depósitos à vista, e os recursos das chamadas cadernetas de poupança
rural, além disso, outros importantes provedores são o BNDES (FAT e FINAME) e o
Tesouro Nacional - por meio de fundos constitucionais e de outros recursos ou fundos
públicos.
PRINCIPAIS PROGRAMAS SOCIAIS PARA O AGRICULTOR COM FINANCIAMENTO
DO BNDES
1. PRONAMP
6. Este programa é direcionado a produtores rurais, posseiros e arrendatários com
taxas de juros de 8,5% ao ano (a.a.).
Os financiamentos para empreendimento individual até R$ 430.000,00
(quatrocentos e trinta mil reais) por ano-safra e para empreendimentos coletivos até vinte
milhões respeitando o limite individual de R$ 430.000,00 (quatrocentos e trinta mil reais)
por participante.
Prazo para pagamento de até oito anos, incluída a carência de até três anos.
O BNDES possui 100% de participação neste tipo de financiamento.
Imagem 2 – Fontes de Recursos.
Fonte: BNDES.
2. FINAME
O FINAME possui linhas de crédito distintas dentro do programa, que seriam:
Finame Agrícola - financia a produção e aquisição de máquinas e equipamentos; Finame
Leasing - financia máquinas e equipamentos destinados à operação de arrendamento
mercantil.
Na imagem a seguir é descrito o modo como são feito os empréstimos:
Imagem 3 – Fluxo de Financiamento.
7. Fonte: BNDES.
As taxas de juros e custo financeiro presentes no programa são descritas na
imagem a seguir:
Imagem 4 – Taxas de Juros.
Fonte: BNDES.
3. INOVAGRO
8. Financiamento para incorporação de inovações tecnológicas nas propriedades
rurais, visando ao aumento da produtividade e melhoria de gestão.
Financiamento individual de até R$1,1 milhão e coletivo de até R$ 3,3 milhões,
respeitando o limite individual por participante com juros de 8,5% ao ano com prazo para
pagamento de até dez anos, contando com os três anos de carência, com participação
total do BNDES no financiamento.
4. MODERAGRO
Financiamento para projetos individuais e coletivos para produtores rurais, pessoa
física ou jurídica e cooperativas de produtores rurais.
O Moderagro possui taxa de 9,5% ao ano com participação total do BNDES no
financiamento.
5. PRONAF
O Pronaf é um programa que oferta crédito a produtores familiares destinados ao
financiamento e custeio de projetos individuais e coletivos Esta modalidade de crédito
conta com baixas taxas de juros quando comparadas com as demais linhas de créditos
rurais; e ainda apresenta maior carência para o início dos pagamentos, o que tem
favorecido as baixas taxas de inadimplência.
Os créditos de custeio sujeitam-se às seguintes condições:
a) Taxa efetiva de juros de 2,5% a.a. (dois inteiros e cinco décimos por cento ao ano)
para uma ou mais operações de custeio que, somadas, atinjam valor de até R$
10.000,00 (dez mil reais) por mutuário em cada safra;
b) Taxa efetiva de juros de 4,5% a.a. (quatro inteiros e cinco décimos por cento ao
ano) para uma ou mais operações de custeio que, somadas, atinjam valor acima
de R$ 10.000,00 (dez mil reais) até R$ 30.000,00 (trinta mil reais) por mutuário em
cada safra;
c) Taxa efetiva de juros de 5,5% a.a. (cinco inteiros e cinco décimos por cento ao
ano) para uma ou mais operações de custeio que, somadas, atinjam valor acima
de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) até R$ 100.000,00 (cem mil reais) por mutuário
em cada safra.
9. EMPRÉSTIMOS COM CRÉDITO DIRECIONADO EM COMPARAÇÃO AO CRÉDITO
LIVRE E SPREAD BANCÁRIO
Atualmente um terço do crédito no Brasil recebe algum tipo de direcionamento
aplicativo bancário ou não bancário, segundo prioridades políticas, inclusive com a
mobilização de poupança fiscal ou para-fiscal.
O crédito direcionado com recursos públicos nada mais é do que o destaque de
parte de arrecadação fiscal para ser utilizada no financiamento a investimentos de
empresas ou famílias.
A poupança é mobilizada por meio de mecanismo compulsório, os impostos e
contribuições, e o dispêndio é feito na forma de empréstimos. Os beneficiários finais dos
fundos tomam esses financiamentos com a condição de realizar investimentos em setores
ou atividades considerados prioritários, na forma da legislação existente.
Tem-se como exemplo deste mecanismo o Fundo de Amparo ao Trabalhador
(FAT) no qual existe uma contribuição fiscal compulsória.
Nossa economia é muito dependente do crédito disponível na praça tanto que a
relação Crédito/PIB situou-se em 50,8% em outubro deste ano3. O saldo total das
operações de crédito do sistema financeiro atingiu R$ 3.095 bilhões em outubro, após
declínios de 0,5% no mês e 2% em doze meses, sendo a carteira com recursos livres
somou o montante de R$ 1.544 bilhões, refletindo contrações de 0,2% no mês e de 3,7%
em doze meses. Já os financiamentos com recursos direcionados atingiram o saldo de R$
1.552 bilhões (0,7% no mês e 0,2% em doze meses)
A taxa média de juros nas operações de crédito do sistema financeiro atingiu 32%
a.a. em março de 2016, sendo nas operações de credito com recursos livres, 51%,
enquanto nas operações de crédito direcionado situou-se em 10,9% a.a.4
O spread bancário atingiu 21,6%. em março de 2016, e como ocorre com os juros
no mercado de crédito no Brasil, é substancial a diferença de spread incorrido por tipo de
tomador e vemos que o saldo dos créditos bancários direcionados em relação ao livre
manteve-se estável nesses últimos cinco anos enquanto que o livre teve um aumento
considerável.
3 Fonte: (www.bcb.gov.br)
4 Fonte: (www.bcb.gov.br)
10. Imagem 5 – Comparativo de Créditos.
Fonte: BCB, SGS 20783, 20785, 20784, 20786, 20809, 20787, 20825, 20837 e 20826
(na ordem em que aparecem no gráfico, da esquerda para a direita).
CONCLUSÃO
O direcionamento de crédito disponibilizado pelo Sistema financeiro nacional tem
um papel relevante na economia brasileira principalmente para o setor agrícola, sendo a
nossa agropecuária extremamente importante para a economia brasileira.
O produtor rural encontra no crédito aplicativo a possibilidade de realizar o seu
plantio e também benfeitorias no seu negócio visto que os juros e prazo para pagamento
são mais acessíveis do que encontramos no crédito livre, uma vez que possuímos taxas
de juros consideravelmente altas em comparação ao mercado internacional.
Ademais, diferentemente dos grandes latifúndios ou da agroindústria, muitas delas
multinacionais, pessoas envolvidas na agricultura familiar não possuem oportunidade de
tomar empréstimos no mercado internacional com juros mais baixos.
Apesar de eventualmente apresentarem ineficiência, o sistema de bancos privados
e as cooperativas de crédito, têm os créditos direcionados como uma realidade
institucional com fortes raízes na cultura brasileira. Os seguimentos que envolvem
operações de prazo mais longo, em que o setor privado historicamente tem pouca
participação, sejam porque suas fontes de captação de recursos são de curto prazo, ou
pela inexistência de alternativas de aplicação de recursos que garantam alta rentabilidade
e baixo risco, os créditos subsidiados oferecidos por essas instituições superaram pela
primeira vez no mês de agosto deste ano o oferecimento de créditos livres.
11. Mesmo com forte sinal de deterioração no mercado de crédito no país, o crédito
subsidiado mostrou-se uma boa alternativa como um todo e principalmente para reduzir a
desigualdade rural, além de romper com a exclusão das famílias rurais no acesso ao
crédito, custeando projetos individuais e coletivos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BANCO CENTRAL DO BRASIL. Disponível em: www.bcb.gov.br. Acesso em: 23 set.
2016.
FOOD AND AGRICULTURE ORGANIZATION OF THE UNITED NATIONS. Disponível
em: www.fao.org. Acesso em: 1 nov. 2016.
FORTUNA, E. Mercado Financeiro: produtos e serviços. (17ª ed.) Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2008.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em:
www.ibge.gov.br: Acesso em: 17 out. 2016.
PAIVA, R.M.; SCHATTAN, S.; FREITAS, C.F.T. de. Setor Agrícola do Brasil:
comportamento econômico, problemas e possibilidades. São Paulo: EDUSP, 1976.
SILVA, J.G. da. A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas: UNICAMP, 1996.