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Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - PRIMEIRA PROVA
➔ O raio X é um choque de elétrons, e quem decide a
quantidade de elétrons que vai sair da máquina é o
profissional, a máquina possui números em sua tela que
auxiliam nessa escolha, ou seja, é possível definir o nível de
radiação colocada sobre o animal, o'que é importante pois
essa radiação irá variar de acordo com o tamanho do
animal.
➔ O catodo é o lado negativo da ampola, os elétrons ficam
agitados enquanto a máquina dispara e eles vão para o
anodo-lado positivo-, dessa forma esse choque de elétrons
com o lado positivo que irá produzir a radiação e a placa
filma irá atuar capturando os elétrons que serão disparados,
ou seja, a incidência do raio é unidirecional, reta, não faz
curva, apenas poucos raios saem desse sentido.
Resumindo: os elétrons, carregam a energia, vão para o
lado negativo-catodo-, indo em direção ao lado
positivo-ânodo- e ao se chocarem formam o RX.
➔ Para a preservação da máquina devemos ficar atentos se a
parte do anodo que recebe o elétron é giratória, pois se ficar
na mesma posição vai receber tantos raios que irá perfurar.
Outra atenção é a máquina e a leitura do dosímetro, de
cada funcionário, que precisa ser mensal, para saber
quanto de radiação cada pessoa está recebendo.
➔ Devemos ficar atentos se os raios não chegaram a placa
que fica embaixo dele, pois se não chegou esses raios
disparados ficou no animal, sendo assim, o inverso também
é verdadeiro se chegou na máquina o animal não absorve
os raios.
➔ Os protetores usados pelos profissionais do RX são usados
para proteger da radiação que escapa, pois lembrando o
raio nao faz curva, esse raio é maléfico uma vez que os
elétrons interagem com as células da sua matéria e
envelhece elas, é células velhas fazem mutação, seguindo
o raciocínio essa mutação pode se desenvolver como
câncer. Também pode afetar a tireoide e a medula. COMO?
Por esse raciocínio, o raio interage por quem faz mitose
-quem se multiplica-.
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
➔ A radiação é acumulativa, ou seja, seus efeitos viram em
decorrência de um excessivo contato com ela sem o uso
devido da proteção.
➔ Efeito alara: é a menor radiação possível com uma boa
qualidade de imagem.
➔ A contenção química no diagnóstico por imagem é
vantajosa em pacientes não colaborativos.
➔ A tomografia é um raio X que faz um ‘corte’ no corpo do
animal, de forma tridimensional, e ela vem em tons de
cinza, mas permite e colocação de cores . Sendo possível
ver todos os lados do que você não estaria radiografando.
Podemos usar de exemplo a visão de todos os lados de
uma vértebra. Evita distorções e sobreposição de imagem.
➔ Quanto menor o corte na imagem mais confiável é o exame,
pois não esconde nenhuma grama de corpo que pode estar
adulterado.
➔ Tomografia helicoidal: não dura horas como o “normal”, ela
faz em minutos.
➔ Tomografia multi slices: mais rápida e cortes milimétricos.
➔ Princípio alara: é um princípio de segurança na radiografia,
devemos calcular uma técnica de baixa radiação mas que
tenha uma boa imagem.
➔ Imagem mais clara e mais prateada/brilahnte é denominada
como RADIOPACA ou HIPOTRANSPARÊNCIA. O osso é a
moeda são sempre radiopacos, pois são tecidos mais duros
e mais firmes, ficam mais brancos no raio X.
➔ Pulmão escuro: o ar é menos denso, ou seja, diminui a
resistência quando o é passar, é um exemplo de
HIPERTRANSPARENTE ou RADIOLUCENTE.
➔ As denominações da tomografia vão ser hiperdenso,
hipodenso e isosdenso.
➔ BAIXA VELOCIDADE - FRATURAS ÚNICAS com pouca
energia dissipada para os tecidos moles.
➔ ALTA VELOCIDADE - FRATURAS COMINUTIVAS com a
propagação de alta energia dissipada através da fratura e
lesão dos tecidos moles adjacente.
➔ Simples – apenas uma linha de fratura = 2 fragmentos
➔ Cominutivas – possuem mais de uma linha de fratura que
se comunicam em um ponto ou plano único. Divide o osso
em 3 ou mais fragmentos.
➔ Quanto a localização:
1. Diafisária – proximal; médio e distal
2. Metafisária – proximal ou distal
3. Epifisária – proximal ou distal
4. Articulares – fraturas que acometem a articulação
5. Fisárias- envolve a cartilagem fisária aberta
6. Fraturas Salter- fratura da cartilagem fisária (tem tipo
1 a 4)
1 - fratura da cartilagem.
2- fratura da cartilagem e em porção de matáfise.
3- fratura da cartilagem e porção da epífise.
4- fratura na epífise que atravessa a cartilagem
fisária e atinge metafise.
5- esmagamento, compressão, aumento de
radiopacidade em região fisária.
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
➔ Densidades radiografias em tons de cinza:
➔ Os diagnósticos presuntivos são os diagnósticos
prováveis/possíveis.
Posicionamento radiográfico
➔ O nome do posicionamento é de acordo com o caminho que
passa pelo corpo.
➔ O raio entra na face anterior e sai na parte superior, e a
parte superior do animal deve estar encostada na placa
filme, ou seja, o posicionamento é ANTEROPOSTERIOR.
➔ Como classificar o posicionamento em etapas:
1. Definir qual a área será radiografada.
2. Determinar o caminho pelo qual o raio vai passar, a
parte do animal que estiver mais perto da placa filme
será mais visível na imagem. Exemplo: se quero ver
a coluna, devo colocá-la encostada na placa filme.
3. Se afastar o paciente da placa, sua imagem dará
uma impressão que a área/ o paciente são maiores,
caso ocorra essa intercorrência deve ser colocada
no laudo, uma vez que pode atrapalhar uma
possível cirurgia e seus cálculos, essa situação so é
positiva em casos de suspeita de artrose ou cancer.
➔ O raio-x é eficiente para avaliar osso(forma especializada
de tecido conjuntivo – recoberto pelo periósteo-nutrição e
proteção).
➔ Perna de rã: é o posicionamento ideal para raio x de pelve,
é feita com a perna flexionada, indicada em suspeita de
fratura de pelve. No entanto, há riscos de estourar a bexiga.
➔ Raio X laterolateral: Se quero radiografar o lado direito,
encosto ele na placa e coloco o lado esquerdo para cima. É
indicado pedir os dois lados, para um melhor auxílio da
visão e diagnóstico, uma vez que pode ter sobreposição
dos lados.
➔ Pulmão: é necessário mais de uma imagem uma vez que é
necessário ele está cheio de ar para fotografar e pode haver
sobreposição do de cima, deixando-o mais visível. Um
exemplo é em casos de metástases porque são bolinhas
pequenas.
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
➔ Pneumotórax: paciente em dispneia, possui som timpânico
à percussão, não é caso de raio X e sim é uma emergência.
➔ Como encontrar o alvo: o encontro da luz de duas retas e o
alvo do raio x, também pode ser laser point, uma luz
vermelha.
➔ Corpo estranho: no raio x nem sempre mostrará alteração,
uma vez que depende do material do corpo estranho,
podendo tentar recorrer ao ultrassom.
➔ Ressonância magnética: utilizada em tecido mole, pulmão,
massa encefálica.
➔ Raio x e tomografia( mais tecnológica) utilizam radiação.
Equipamentos
➔ Colimador: abre e fecha a janela de luz do RX.
➔ Luz: indica o local onde irá incidir a maior porcentagem de
elétrons, onde terá a imagem mais clara, normalmente essa
luz é o encontro de duas retas.
➔ RX portátil: emite menos radiação.
➔ RX odontológico: ideal para silvestres.
➔ Radiação secundária: quando há uma alta de elétrons eles
podem sair da reta e voltar para ao redor e incidir sobre os
profissionais na sala de imagem, comparativo com um jato
forte de água sobre uma superfície que irá jogar gotas para
os lados, quanto mais forte mais elétrons/água volta. Em
casos que esses elétrons voltam sobre a placa podem
borrar a imagem, para esses casos existe a gaveta bucty
que impede parte da radiação secundária sobre a placa,
essa gaveta tem um lado negativo que é o seu barulho, um
clique que é feito ao cortar a passagem dos elétrons que
mancharam a placa e pode assustar os animais.
➔ placa: constituída de fósforo foto estimulavel.
➔ Scanner: faz a leitura da placa.
➔ Sistema DR: maior capacidade de captar elétrons e emitir
menor radiação.
Cálculos
➔ Miliamperes(mA): quantidade de elétrons produzidos. Em
animais pequenos uma força acima de 300 de mA é muito
alta, nunca utilizamos essa miliamperagem na veterinária.
➔ Kilovoltagem: é a força que passa pelo paciente, que vai
sair de um lado para o outro.
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
➔ O cálculo é feito de acordo com o animal, olhando seu peso
e estrutura corporal, uma vez que a potência está
relacionada ao tamanho da área.
KV = 2X e(o tamanho da área que vai ser radiografada) +
CF(coeficiente de filme)
➔ KV: é a potência que vai passar pelo corpo do paciente.
➔ e: espessura medida em centímetros.
➔ CF: O valor presente no manual do equipamento, é a
energia que o equipamento tem.
➔ Exemplo: KV = 2X 30 + 20 = 80 (resultado para colocar no
equipamento).
mAs = KV X CM
➔ mAs: quantidade de radiação por segundo. ( aves deve usar
menos)
➔ KV: potência calculada anteriormente que vai passar pelo
paciente.
➔ CM: coeficiente da área.( osso= 1,0, tecido= 0,5.)
➔ Quanto maior a radiação menor o tempo!
➔ O valor da miliamperagem que devemos dividir depois varia
de 25 a 300, sendo 300 acima nunca usado na veterinária,
é um valor estipulado pelo profissional de acordo com o
animal que eles está radiografando. Quanto maior o mA,
menor será o tempo de exposição.
➔ Torax: necessita de um tempo menor (automaticamente
uma mA maior), uma vez que há a respiração e sua
movimentação borra a imagem, então o raio deve ser no
tempo de uma inspiração ou expiração.
➔ A tomografia emite mais radiação do que o raio X.
➔ Miliamperagem(mA) de contraste: mais claro ou mais
escuro.
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
Posicionamento
➔ O primeiro nome do posicionamento é onde o raio entra, o
segundo nome é onde o raio sai e se forma a imagem (a
imagem que você deseja).
1. Médiolateral: entre medial e sai lateral.
2. craniocaudal:
3. caudocranial:
4. Dorsopalmar: entra na frente da pata/mão e mostra
a parte da pata/mão que encosta no chão.
5. Palmodorsal: entra pela parte da pata/mão que
encosta no chão e mostra na imagem a parte de
cima dela.
6. Dorsoplantar: entra na frente da pata/pé e mostra a
parte da pata/pe queencosta no chão.
7. Plantarodorsal: o raio entra pela parte da pata/pé
que encosta no chão e mostra na imagem a parte de
cima dele.
8. Escapulo umeral: ombro.
➔ O raio x dos dentes precisa ser feito intra oral, uma vez que
o latero lateral sobrepõe a imagem.
➔ Oblíqua: utilizada para impedir sobreposição, tirar “algo” de
cima de outras coisas na imagem.
➔ Uma característica é a possibilidade do posicionamento ser
com o membro estendido ou flexionado.
Fraturas
➔ FRATURAS são soluções de continuidade de uma estrutura
óssea que resultam de FORÇAS aplicadas aos ossos, são
classificadas de acordo com o número de linhas,
localização, direção, patologia, condição de aberta ou
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
fechada e condição de completa e incompleta-envolve
apenas uma cortical ou pequena porção do osso-.
➔ Epífise: Extremidades, possui o osso esponjoso, sendo
possível ver os furos no raio x.
➔ Metáfise: é o "pescoço" do osso.
➔ Diáfise: centro do osso, possui medula óssea(cor mais
acinzentada no raio x devido as células sanguíneas), local
de preferência da leishmaniose e da erliquiose.
➔ Fise: linha de crescimento de animais jovens, no raio X dá
uma aparência de separação do osso, na verdade é um
espaço onde haverá o crescimento. Nesses animais, áreas,
está ocorrendo muita mitose, não é indicado ficar sob alta
radiação.
➔ RX não apresenta alterações de músculo, ligamentos e
intramedulares.
➔ Mineralização: caso o osso ainda não tenha mineralização
não aparecerá no raio X.
➔ Displasia: negação da forma óssea ou má formação. ( dis=
negação, plasia= forma).
➔ O acetábulo fecha no cão com 4 a 5 meses, caso tenha
passado desse tempo ele tiver alteração é necessário
intervenção.
➔ Os hormônios sexuais interferem no crescimento.
➔ Tipos de forças exercidas sobre os ossos:
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
➔ Direções de fraturas:
➔ Pontos de fratura: metafisária, diafisaria, epifisária.
➔ Aberta ou exposta– classificada quanto ao mecanismo de
perfuração e a severidade de lesão em tecido mole.
➔ Fratura transversa: reta, perpendicular ao eixo longitudinal.
➔ Fratura simples: apenas uma linha de fratura, dois
fragmentos.
➔ Fratura cominutiva: vários fragmentos, três ou mais. ( NÃO
SE CLASSIFICA A DIREÇÃO)
➔ Fratura por avulsão: ligamento arranca pedaço do osso,
ocorre em ligamento da patela e ela sobe.Ocorre em locais
de fixação dos tendões, ligamentos, cápsula articulares.
Forças excessivas aplicadas nestas estruturas. ex: Forte
contração muscular - separa o tendão do osso.
➔ Fratura patológica: osso doente.
➔ Fraturas OBLÍQUAS: A menos de 90° do eixo longo
(obliquas longas) ou menores do que 45° ( Oblíquas curtas).
➔ Fratura de salter harris: envolve a região de crescimento -
fise- dos animais jovens.
➔ OSTEOCLASTO - grego klastos, quebrar, destruir. São
células gigantes e multinucleadas, derivadas de monócitos
que atravessam os capilares sanguíneos. Participam dos
processos de absorção e remodelação do tecido ósseo.
Remove minerais e a matriz por secreção de ácidos e
enzimas
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
➔ Regeneração dos ossos: as células tronco vão crescer e se
multiplicar através de mitose, essas células que estão se
multiplicando vão passar a se chamar de células
osteoblásticas -osteoblastos, célula jovem-, depois elas vão
virar células maduras, ou seja serão a matriz óssea na qual
os osteócitos -células maduras- iram perder a capacidade
de fazer mitose e ganham a capacidade de difundir
nutrientes, logo após o local de regeneração irá receber
sangue que carrega os minerais para calcificar e endurece
os ossos. Esse processo descrito por fases pode ter várias
dessas fases ocorrendo simultaneamente.
➔ Fases do calo ósseo:
1. É a inflamação, dura em média de 1 a 2 semanas, a
própria fratura incita a inflamação, por isso quanto
maior o trauma maior o processo inflamatório.
Ocorre a formação de coágulos para estancar o
sangramento. Formação de hematoma - invadido
por células inflamatórias ( neutrófilos, macrófagos, e
fagócitos, osteoclastos).
2. Ação dos osteoclastos, essas células irão fazer a
limpeza para que ocorra a destruição do coágulo, as
citocinas fazem a lise de tudo no local, deixando o
osso irregular. Participam dos processos de
absorção e remodelação do tecido ósseo. Remove
minerais e a matriz por secreção de ácidos e
enzimas.
3. Células mesenquimatosas presentes no periósteo
invadem o local e se multiplicam se diferenciando
em osteoblasto e osteócitos, ocorre a produção da
matriz óssea pelos osteoclastos e osteócitos, eles
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
fazem a “colinha”, fazendo “pontes” para a
estabilização do membro até grudar uma ponta na
outra. A visualização do RX é de transparência.
4. Mineralização: a partir dessa fase o osso já tolera
impactos pois ele já não é mais elástico, o osso
apresenta um aspecto rugoso e grosseiro.
5. Remodelamento: Pode demorar de meses a anos,
dependendo da fratura, necessário também a
utilização do membro.
➔ Osteoclastos: fazem a limpeza de tudo que está “sujo” no
osso, ou seja, são importantes para que ocorra/faça o
debridamento do restante de células mortas. No entanto,
eles também podem atrasar a formação do calo ósseo, que
normalmente está completo em 30 dias em um animal sem
outras alterações, em situações por exemplo que a necrose
ou bactérias/fungos.
➔ Periósteo: membrana que fica grudada no osso,
reservatório de minerais. Recobre a cortical externamente,
exceto nas superfícies articulares.
➔ Fratura por avulsão: arrancamento do osso no ligamento.
➔ O acompanhamento da fratura pelo raio X no pós cirúrgico
é recomendado a cada dez dias, no entanto não se pode
fazer laudo no pós, devido a falta de informações das
condições reais da cirurgia.
➔ Esclerose óssea: processo inflamatório do osso, quando o
osso está começando a produzir um novo osso, o RX
apresenta uma mancha branca. Aumento da densidade:
esta associado a neoformações ósseas ou aumento na
mineralização.
➔ Osteopenia: quando o osso perde a sua mineralização,
pode ocorrer por desuso, oque se diferencia de uma
doença, uma vez que osteopenia e osteoporose possuem
essa diferença, osteoporose é uma doença. Exemplo é um
animal que não anda por lesão de medula e pode ter
osteopenia, por esse motivo há a fisioterapia para evitar a
fragilidade do osso em casos como de impacto. Podem
resultar de traumas, desuso, doença metabólica, infecção e
neoplasia.
➔ Complicações ósseas: quando o calo ósseo não se forma
corretamente.
➔ Ma união: calo ósseo mal feito.
➔ Condrodistrofia: má formação desde o nascimento (?)
➔ Síndrome rádio curvo: ocorre subluxação, dor articular, vira
artrose e os ossos ficam muito longe para o
remodelamento.
➔ União retardada: uma fratura sem complicações se reduz
em 60 dias, quando fica muitos dias, alguns casos 120 dias,
chamamos de união retardada, ocorre devido a um longo
processo inflamatório, ou instabilidade, ou por falta de
células jovens para fazer a matriz óssea(animal mais velho
produz menos células jovens), ou seja, há várias razões.
São visíveis as evidências de atividade osteogênica.
Esclerose a nível das extremidades dos fragmentos.
➔ Não união óssea: não formação do calo ósseo, o
osteoclasto pode ser que esteja impedindo essa formação
por várias razões como infecção bacteriana no local.
➔ Pseudartrose: falsa articulação, faz tecido de
fibrocartilagem, ou seja, tecido de cicatrização do osso. Não
uniões a longo prazo podem desenvolver pseudoartrose-
movimento crônico no local da fratura.
➔ Enquanto houver "sujeira" ou movimentação excessiva não
há formação do calo ósseo.
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
➔ A osteomielite é uma infecção óssea geralmente causada
por bactérias, micobactérias (gênero de bactérias) ou
fungos. A infecção óssea geralmente está associada às
fraturas abertas, cirurgia óssea (especialmente aquelas
envolvendo implantes metálicos), danos graves aos tecidos
moles e moléstias sistêmicas. As feridas por mordedura são
causa frequente de osteomielite nas porções distais dos
membros, mandíbula e maxila em cães e nas vértebras
coccígeas em gatos.7 a 10 dias após contaminação. Áreas
líticas – radiotransparência irregular e mal definida ao redor
dos pinos ou parafusos. Reação periosteal no local do
implante
➔ Osteopenia: envolve todo o osso.
➔ lise ossea: destruição do osso.
➔ Osteomielite: patologia que faz com que ocorra a destruição
do osso, destruindo a parte cortical-região periferica e
radiopaca dos ossos- e a medula óssea-região central e de
menos intensidade-.processo inflamatório e ou infeccioso
com envolvimento da cortical e medular.
➔ O processo de destruição do osso pelas bactérias ocorre de
maneira rápida.
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
➔ RX: oque destrói o osso deixa o osso com transparência no
RX.
➔ Normalmente os tumores não invadem as articulações, pois
as articulações são tecidos cartilaginosos.
➔ Ver cancer no osso significa que não foi um processo que
ocorreu de uma hora pra outra, já ocorreu a muito tempo.
➔ Fratura patológica: osso doente que pode sofrer o risco de
fratura.
➔ Reação periosteal: osso reagindo a insultos ósseos. ➢A
morfologia da reação periosteal reflete a intensidade, a
duração e a agressividade do agente desencadeante.
1. Causas: tumores, infecção, trauma, osteonecrose ,
estase venosa, doenças osteometabólicas.
2. O periósteo vai se elevar e depois preencher o osso,
comum na formação do calo ósseo, faz tipo uma
barriguinha.
3. tipos:
A. solida: Neoformação óssea contínua e
acoplada à cortical. Periósteo se hipertrofia
produzindo mais osso ao redor da agressão.
Calo ósseo, neoplasias benignas e
infecções.Cortical espessa, densa e
aparência uniforme.
B. Lamelar ou multilamelar: Reação que a lesão
no interior do osso provoca um estímulo
único de expansão estando esta reação
relacionada também a início de outras
neoplasias. casca de cebola.
C. triângulo de codman: lamelar interrompida.
D. Espiculada: espículas apontam para o
epicentro do osso.
E. cabelo ao vento: pontiagudas.
➔ Neoplasias benigna: bordos bem demarcados, promove
pouca reação periosteal, não invadem tecidos moles
adjacentes e não promove metástases.
➔ RX é lento para demonstrar lesões, principalmente lesões
líticas (lesões líticas são aquelas na qual ocorre a
diminuição tecidual podem ocorrer por processos
inflamatórios, neoplásicos (tumorais) ou infecciosos, lesões
de destruição, diferente das plásticas que são produtoras de
tecido ósseo. Uma lesão lítica significa que o tecido local foi
"destruído", tem uma densidade menor/diferente do normal
da região.).
➔ Biópsia ou ressonância para avaliação da medula: em
periósteo -reação periosteal- elevado sem “razão” aparente.
➔ Biópsia: não pode fazer na reação periosteal, só verá
osso,sendo assim, só pode ser feita em região de
transparência, tomar cuidado pois pode se translocar e
fazer tromboembolia-coágulos dentro das veias acarretando
a obstrução das mesmas- ou metástase -invasão feita por
células cancerígenas a outros órgãos do corpo de um
indivíduo que, inicialmente, apresentava neoplasia em
apenas um órgão-.
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
obs: quem tem tumor, tem plaqueta baixa, oque pode
diminuir a formação de um coágulo.
➔ Reação periosteal sólida mais medula transparente: há
destruição óssea, sendo o método de diagnóstico biópsia.
➔ Reação periosteal lamelar: em lâminas, em vez de fazer a
“barriguinha” forma uma linha fina e no meio vai ficar
transparente.
➔ Osso torto → mais osso sendo produzido → difícil
remodelação.
➔ Reação periosteal tipo espiculada: faz várias pontinhas no
entorno do osso, é a mais comum em colocação de placa.
➔ Reação periosteal cabelo de vento: não é comum em cão
ou cavalo, destrói ou impede a reação.
➔ Triângulo de codman: quando a reação é interrompida, é
um termo usado para descrever a área triangular de novo
osso subperiosteal que é criada quando uma lesão,
frequentemente ligada a um tumor, eleva o periósteo para
longe do osso. As principais causas deste sinal são
osteossarcoma, sarcoma de Ewing e abscesso
subperiosteal.
➔ O quimioterápico tem dificuldade de entrar no osso.
➔ Bactéria e fungo: invade o tecido articular.
➔ Tumor: respeita limites articulares,não invade. (pq?)
➔ FIV/FELV: estimula o crescimento tumoral. Em relação a
tumores, gatos infectados com FIV têm 5 vezes maior
probabilidade de desenvolver linfomas, normalmente
localizados nos linfonodos, ou leucemias, com células
tumorais circulantes no sangue. Pensa-se que o FIV
contribua para este tipo de cancro ao inibir a vigilância do
sistema imune que permite detetar e eliminar precocemente
células potencialmente cancerígenas ou alterações
genéticas causadas pelo próprio vírus.
➔ Osteosarcoma: normalmente ocorre em aumento de volume
em osso longo e sempre nas extremidades, ossos longos e
mais pesados. Tumor frequente em raças de grande porte,
neoplasia maligna, processo infiltrativo em que as células
se multiplicam. Após o diagnóstico apresenta pouco tempo
de vida, mesmo com amputação, os quimioterápicos
prolongam a vida do animal em dois a três anos
dependendo do tipo de tumor, causa dor e um osso em
atividade que cria reação. Causa microlesões onde está
crescendo, gerar trauma em região fisaria pode predispor a
esse tumor.
Osteossarcoma em gatos pode dar em mais lugares, como
coluna.
➔ Neoplasias
1. Tumores malignos: promove metástase, faz
destruição óssea.
2. Tumores benignos: não promove metástase.
➔ Histopatologia: é o exame de tecidos, órgãos e estruturas
com a finalidade de investigar doenças. Esta análise é feita
a partir da secção do tecido em finas camadas, técnicas
histoquímicas (colorações) e posterior visualização em
microscópio ótico de luz. serve para fazer subtipo para o
tumor.
➔ Caquexia: reação do tumor, e um emagrecimento rápido, é
a perda de tecido adiposo e músculo ósseo. Ocorre em
muitas doenças e é comum em vários tipos de câncer
quando seu controle falha.
➔ Osteoma: Os osteomas são tumores de crescimento ósseo
benigno, que podem se apresentar de forma compacta,
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
esponjosa ou mista e acomete comumente os ossos do
esqueleto crânio facial. Estas lesões podem ser
encontradas nos seios paranasais, na maxila, na mandíbula
e no osso frontal.
➔ O osteossarcoma é um tumor agressivo, de crescimento
rápido e que metastatiza precocemente. Caracteriza-se pela
existência de células malignas do estroma com formação
osteóide neoplásico, podendo também estar presente tecido
cartilaginoso ou fibroso.
➔ Cisto: apresentaria osso na imagem.
➔ Tumor venéreo: não é osso, só destrói osso, não
produzindo, tumor de mucosa, diagnóstico com suabe-ex
nasal, se pôr na cabeça-.
Ligamento
➔ Osso não doi como a ruptura ligamentar, o ligamento não
volta ao normal.
➔ animais mais velhos há perda de colágeno o'que promove
flacidez no ligamento
➔ Cadela grávida libera um hormônio chamado relaxina que
relaxa os ligamentos. Ela produz um amolecimento das
articulações pélvicas e das suas cápsulas articulares, o que
dá a flexibilidade necessária para o parto, pois provoca o
remodelamento do tecido conjuntivo, o que diminui a união
dos ossos da pelve e alarga o canal de passagem.
➔ Quando não consegue estender ou flexionar é sinal que a
patela está fora do lugar.
➔ Luxação: é o deslocamento de um ou mais osso, tem que
sair do lugar pra ser luxação.
➔ Subluxação: é a ruptura parcial ou flacidez.
➔ Articulação temporo mandibular: permite abrir e fechar a
boca.
Osteoartroses aspectos imagiológicos
➔ A cartilagem está em cima do osso, por isso envolve o
osso, osso subcondral ( que está abaixo da articulação, é a
epífise dos ossos, osso esponjoso), ou seja, reveste
superficie.
➔ Nas articulações, a o líquido sinovial encapsulado pela
cápsula articular, que produz o líquido por meio da sinovia,
este líquido é na verdade um gel que possui certa
densidade.
➔ O ligamento estabiliza as duas estruturas ósseas para cada
uma não ir para um carto.
➔ Inflamação: dura em média de 3 a 7 dias, se tiver só ela,
cria um aumento de vascularização, destrói o ligamento
sinovial deixando ele mais liquefeito, é há impacto dos
ossos nas regiões articulares. Pode ocorrer com
leishmaniose, processo infeccioso ou autoimune.
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
➔ A leishmaniose produz citocinas que vão degradando a
articulações vai formar espículas de produção de osso por
conta de haver osso em contato com osso.
➔ Osteoartrose: comum em cães, é um processo crônico.
osteo de processo degenerativo e artrose de articulação,
pensar em cavalo que caminha somente final de semana.
➔ Ácido hialurônico não pode ser administrado com
inflamação.
➔ Cartilagem uma vez lesionada ou vira fibrose ou lesiona o
osso subcondral, ela não regenera. Há presença de
condroblastos, sugestão de célula tronco para estimular,
quando a inflamação está presente ela degrada o
condroblasto e a célula tronco.
➔ Displasia é a negação da forma.
➔ Displasia coxo femoral: cria um processo inflamatório,
causando dor. Em casos como esse o anti inflamatório
diminui a dor mas não resolve o problema. Analgesico
crônico ou substituição com protese, resolução paleativa e a
célula tronco ou ácido hialurônico ou de tempos em tempos
hidrogel.
1. Célula tronco: estimula, ela pode se diferenciar em
qualquer coisa e por isso não pode utilizá-la
enquanto houver inflamação.
2. ácido hialurônico: é um paliativo, não pode ser
administrado com inflamação, ele expande a
articulação e impede os ossos de se encostarem.
3. Hidrogel: aumenta o volume e não se desfaz com o
processo inflamatório, pois é mais denso. Não é
nutritivo como o líquido sinovial é um paliativo.
➔ Gelo: ação antiinflamatória, impede que chegue citocinas
anti inflamatórias no local.
➔ Artroscopia: A artroscopia é um procedimento cirúrgico
minimamente invasivo que permite investigar o interior de
uma articulação usando um aparelho chamado artroscópio.
O artroscópio é um equipamento composto por uma haste
longa, com uma câmera acoplada na ponta.
Se joga soro fisiológico para expandir a cápsula articular, é
minimamente invasiva, pode ser utilizada para diagnóstico e
tratamento -lavando e retirando possíveis fragmentos-.
➔ As articulações que sustentam mais peso são as que mais
apresentam problemas.
➔ Sinovias: laterais da cápsula articular, ela produz o líquido
sinovial, muito vascularizadas, são finas.
Pode ocorrer hipertrofia das sinovias, fica gordinha e sem
vascularização.
➔ Articulação doente: rugosa, esfarela o local, parece que tem
fissura. Ela tem que ser lisa, como um coco verde,
saudável.
➔ Propofol tem albumina(ovo): tomar cuidado com alérgicos.
➔ Clínica articular e para qualquer espécie.
➔ Manejo álgico: relativo à dor.
➔ Anquilose: fusão das superfícies articulares seja por tecido
ósseo ou fibroso. Animal para de mancar, fundi a
articulação e não pode mais mexer nela. Faz tentáculos, os
osteófitos, novo osso periarticular, osso em sentido articular,
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
diferente de região periostal que difere de local. Não ocorre
no joelho, é necessário colocar prótese pois é um local de
amplo movimento e tem muito tecido articular, ocorre por
exemplo em carpo e tarso.
➔ Quanto mais osteofito mais agressividade do processo,
pensa em xifre ou blocolis, novo osso surgindo próximo a
articulação, crônico pois para ver o RX começou a muito
tempo.
➔ A dor impede a formação de ovócito.
➔ Inflamação RX: aumento do espaço, só vê osteófito se for
doença crônica. Mole, só quando tem cronicidade que muda
tecido, para fibrose ou formação de osso.
➔ Ressonância: vê a lesão em tons de cinza, pode ser
vantajoso pulá-la e ir direto para a artroscopia, pois esta
também dá diagnóstico e é “corretiva”.
➔ Quando se faz a aplicação de muito antiinflamatório quem
sofre é o rim. O anti inflamatório crônico impede a
reprodução, inibe a prostaglandina que participa da
produção dos ovócitos.
➔ Corticoide impede a síntese de colágeno.
➔ Artrocentese: punciona o líquido sinovial na articulação para
análise (cor, componentes).
➔ RIFI: diz se a resposta imune subiu ou desceu, quando
mais alto mais chance de ter doenças imunomediadas.
➔ O fungo é mais difícil de fechar diagnóstico de que a leish, é
mais profundo, o exame demora e ele pode morrer,
influenciado pela temperatura.
➔ esporo: pega em fase de levedura, ou seja, fase
transmissível. o machucado visto em casos de
esporotricose e também da resposta imune exagerada.
➔ sorologia: não é carga parasitária e a resposta imune, entra
o corticóide quando ela for exagerada, o corticoide inibe a
resposta celular.
➔ osteoartrite degenerativa: A osteoartrite ou artrose de joelho
é uma doença degenerativa que acomete os joelhos devido
à sobrecarga e/ou desgaste da região e que não tem cura,
mas com tratamento ideal o paciente pode conviver com o
problema e manter sua qualidade de vida. A artrose é um
processo lento e degenerativo.
➔
Osteoartrite é o mesmo que osteoartrose, artrose ou
doença articular degenerativa.
Qualquer má formação óssea que muda a articulação gera
osteoartrite degenerativa.
➔ Osteoartrite crônica no RX: má formação óssea, diminui o
espaço da articulação, irregularidade, osteófitos, produção
de novo osso adjacente a articulação, esclerose(manchas
brancas no entorno).
➔ processo de displasia leva meses a anos para se ver no
RX, já o infeccioso é rapido
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
➔ articulação viavel ou não: faz exame de artroscopia, que
lava a articulação e limpao menisco-menisco é uma
estrutura de formato semicircular, semelhante a meia
-lua composto por cartilagem fibrosa (fibrocartilagem) e
funciona como uma almofada ou amortecedor dentro
do joelho, recebendo e dissipando as forças as quais o
joelho é submetido em nosso dia a dia.-.
➔ a condroitina ajuda na qualidade do líquido sinovial
mas não resolve.
➔ no frio há vasoconstrição, os animais movimentam
menos e piora os quadros articulares.
➔ artrose: processo lento e degenerativo.
➔ Displasia do cotovelo envolve processo ancôneo do
úmero, rádio e ulna, qualquer formação desses três
ossos pode gerar displasia do cotovelo.
1. Radio e ulna: o rádio estabiliza e a ulna por
consequência estabiliza.
2. Processo ancôneo-ulna: o ancôneo não nasce
pronto, termina o desenvolvimento com quatro a
cinco meses para ter o bico do ancôneo,
geralmente é doença de grandes e médios
animais, além de ser animais jovens pois advém
do processo, pastor alemão possui gene que
impede a formação do processo ancôneo, a não
união do processo ancôneo pode ter causa
hereditária, sinal de displasia, causas:
A. hereditária
B. trauma
C. hormonal (Os hormônios sexuais fazem
parte do crescimento ósseo, quando se
castra muito novo acarreta essas
alterações por falta de hormônio).
D. nutricional (pode ser por falta ou
excesso, quando há excesso o ancôneo
pode fechar antes do que deveria).
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
Tais alterações ocorrem durante o desenvolvimento da
estrutura, de 4 a 8 meses de idade, é a idade que os tutores
levam o animal para vacinar e quando termina a vacina que
há sistema imune.
Quando há não união do processo ancôneo, fisário, antes de
cinco meses não dá pra ver no RX. No RX vemos se o bico
do anconeo está junto ao olecrano, linha transparente entre o
anconeo e o olecrano houve fratura ou rompimento ou
desenvolvimento, deve grudar na ulna processo ânconeo,
fazer fusão uma solução cirúrgica.
Ancôneo se encaixa na fossa do úmero, para dar segurança
a articulação, o excesso de movimento gera inflamação que
gera artrose.
3. processo coronóide: nasce pronto mas mal
formado histologicamente, fraco, quando coloca
peso ele fragmenta e só solta, ocorre quando é
jovem, de quatro a cinco meses, na máximo 12
meses. não tem raça de preferência,
geralmente é médio e grande porte(certeza?)
mais frequente em fêmeas do que em machos.
Muito difícil de ver no RX, atrás dele há o rádio,
melhor ver em tomografia, fragmenta a medida
que se movimenta, pequenos fragmentos intra
articulares, o exame para diagnóstico e a
artroscopia.
➔ O olécrano possui uma linha de crescimento. A linha
de crescimento é chamada de linha epifisária ou placa
de crescimento, em animais jovens as cartilagens ou
placas fisárias(linha radiolucente no RX) separam as
epífises das metáfises.
➔ A artrose (ou osteoartrose) é uma doença
degenerativa que afeta as cartilagens, que são os
tecidos que protegem as articulações. Com o seu
desgaste, aumenta o atrito entre os ossos, o que
provoca desconforto, dor, inflamações e deformações,
dificultando e até impossibilitando movimentos.
➔ Displasia é o nome dado para o desenvolvimento
celular fora do normal, que pode gerar a má-formação
de um tecido ou órgão de qualquer parte do corpo
humano. Existem diversos tipos de displasias, que
mudam de acordo com a região afetada do corpo.
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira
Ana Flávia Ferreira Porto Silveira

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  • 1. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira DIAGNÓSTICO POR IMAGEM - PRIMEIRA PROVA ➔ O raio X é um choque de elétrons, e quem decide a quantidade de elétrons que vai sair da máquina é o profissional, a máquina possui números em sua tela que auxiliam nessa escolha, ou seja, é possível definir o nível de radiação colocada sobre o animal, o'que é importante pois essa radiação irá variar de acordo com o tamanho do animal. ➔ O catodo é o lado negativo da ampola, os elétrons ficam agitados enquanto a máquina dispara e eles vão para o anodo-lado positivo-, dessa forma esse choque de elétrons com o lado positivo que irá produzir a radiação e a placa filma irá atuar capturando os elétrons que serão disparados, ou seja, a incidência do raio é unidirecional, reta, não faz curva, apenas poucos raios saem desse sentido. Resumindo: os elétrons, carregam a energia, vão para o lado negativo-catodo-, indo em direção ao lado positivo-ânodo- e ao se chocarem formam o RX. ➔ Para a preservação da máquina devemos ficar atentos se a parte do anodo que recebe o elétron é giratória, pois se ficar na mesma posição vai receber tantos raios que irá perfurar. Outra atenção é a máquina e a leitura do dosímetro, de cada funcionário, que precisa ser mensal, para saber quanto de radiação cada pessoa está recebendo. ➔ Devemos ficar atentos se os raios não chegaram a placa que fica embaixo dele, pois se não chegou esses raios disparados ficou no animal, sendo assim, o inverso também é verdadeiro se chegou na máquina o animal não absorve os raios. ➔ Os protetores usados pelos profissionais do RX são usados para proteger da radiação que escapa, pois lembrando o raio nao faz curva, esse raio é maléfico uma vez que os elétrons interagem com as células da sua matéria e envelhece elas, é células velhas fazem mutação, seguindo o raciocínio essa mutação pode se desenvolver como câncer. Também pode afetar a tireoide e a medula. COMO? Por esse raciocínio, o raio interage por quem faz mitose -quem se multiplica-.
  • 2. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira ➔ A radiação é acumulativa, ou seja, seus efeitos viram em decorrência de um excessivo contato com ela sem o uso devido da proteção. ➔ Efeito alara: é a menor radiação possível com uma boa qualidade de imagem. ➔ A contenção química no diagnóstico por imagem é vantajosa em pacientes não colaborativos. ➔ A tomografia é um raio X que faz um ‘corte’ no corpo do animal, de forma tridimensional, e ela vem em tons de cinza, mas permite e colocação de cores . Sendo possível ver todos os lados do que você não estaria radiografando. Podemos usar de exemplo a visão de todos os lados de uma vértebra. Evita distorções e sobreposição de imagem. ➔ Quanto menor o corte na imagem mais confiável é o exame, pois não esconde nenhuma grama de corpo que pode estar adulterado. ➔ Tomografia helicoidal: não dura horas como o “normal”, ela faz em minutos. ➔ Tomografia multi slices: mais rápida e cortes milimétricos. ➔ Princípio alara: é um princípio de segurança na radiografia, devemos calcular uma técnica de baixa radiação mas que tenha uma boa imagem. ➔ Imagem mais clara e mais prateada/brilahnte é denominada como RADIOPACA ou HIPOTRANSPARÊNCIA. O osso é a moeda são sempre radiopacos, pois são tecidos mais duros e mais firmes, ficam mais brancos no raio X. ➔ Pulmão escuro: o ar é menos denso, ou seja, diminui a resistência quando o é passar, é um exemplo de HIPERTRANSPARENTE ou RADIOLUCENTE. ➔ As denominações da tomografia vão ser hiperdenso, hipodenso e isosdenso. ➔ BAIXA VELOCIDADE - FRATURAS ÚNICAS com pouca energia dissipada para os tecidos moles. ➔ ALTA VELOCIDADE - FRATURAS COMINUTIVAS com a propagação de alta energia dissipada através da fratura e lesão dos tecidos moles adjacente. ➔ Simples – apenas uma linha de fratura = 2 fragmentos ➔ Cominutivas – possuem mais de uma linha de fratura que se comunicam em um ponto ou plano único. Divide o osso em 3 ou mais fragmentos. ➔ Quanto a localização: 1. Diafisária – proximal; médio e distal 2. Metafisária – proximal ou distal 3. Epifisária – proximal ou distal 4. Articulares – fraturas que acometem a articulação 5. Fisárias- envolve a cartilagem fisária aberta 6. Fraturas Salter- fratura da cartilagem fisária (tem tipo 1 a 4) 1 - fratura da cartilagem. 2- fratura da cartilagem e em porção de matáfise. 3- fratura da cartilagem e porção da epífise. 4- fratura na epífise que atravessa a cartilagem fisária e atinge metafise. 5- esmagamento, compressão, aumento de radiopacidade em região fisária.
  • 3. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira ➔ Densidades radiografias em tons de cinza: ➔ Os diagnósticos presuntivos são os diagnósticos prováveis/possíveis. Posicionamento radiográfico ➔ O nome do posicionamento é de acordo com o caminho que passa pelo corpo. ➔ O raio entra na face anterior e sai na parte superior, e a parte superior do animal deve estar encostada na placa filme, ou seja, o posicionamento é ANTEROPOSTERIOR. ➔ Como classificar o posicionamento em etapas: 1. Definir qual a área será radiografada. 2. Determinar o caminho pelo qual o raio vai passar, a parte do animal que estiver mais perto da placa filme será mais visível na imagem. Exemplo: se quero ver a coluna, devo colocá-la encostada na placa filme. 3. Se afastar o paciente da placa, sua imagem dará uma impressão que a área/ o paciente são maiores, caso ocorra essa intercorrência deve ser colocada no laudo, uma vez que pode atrapalhar uma possível cirurgia e seus cálculos, essa situação so é positiva em casos de suspeita de artrose ou cancer. ➔ O raio-x é eficiente para avaliar osso(forma especializada de tecido conjuntivo – recoberto pelo periósteo-nutrição e proteção). ➔ Perna de rã: é o posicionamento ideal para raio x de pelve, é feita com a perna flexionada, indicada em suspeita de fratura de pelve. No entanto, há riscos de estourar a bexiga. ➔ Raio X laterolateral: Se quero radiografar o lado direito, encosto ele na placa e coloco o lado esquerdo para cima. É indicado pedir os dois lados, para um melhor auxílio da visão e diagnóstico, uma vez que pode ter sobreposição dos lados. ➔ Pulmão: é necessário mais de uma imagem uma vez que é necessário ele está cheio de ar para fotografar e pode haver sobreposição do de cima, deixando-o mais visível. Um exemplo é em casos de metástases porque são bolinhas pequenas.
  • 4. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira ➔ Pneumotórax: paciente em dispneia, possui som timpânico à percussão, não é caso de raio X e sim é uma emergência. ➔ Como encontrar o alvo: o encontro da luz de duas retas e o alvo do raio x, também pode ser laser point, uma luz vermelha. ➔ Corpo estranho: no raio x nem sempre mostrará alteração, uma vez que depende do material do corpo estranho, podendo tentar recorrer ao ultrassom. ➔ Ressonância magnética: utilizada em tecido mole, pulmão, massa encefálica. ➔ Raio x e tomografia( mais tecnológica) utilizam radiação. Equipamentos ➔ Colimador: abre e fecha a janela de luz do RX. ➔ Luz: indica o local onde irá incidir a maior porcentagem de elétrons, onde terá a imagem mais clara, normalmente essa luz é o encontro de duas retas. ➔ RX portátil: emite menos radiação. ➔ RX odontológico: ideal para silvestres. ➔ Radiação secundária: quando há uma alta de elétrons eles podem sair da reta e voltar para ao redor e incidir sobre os profissionais na sala de imagem, comparativo com um jato forte de água sobre uma superfície que irá jogar gotas para os lados, quanto mais forte mais elétrons/água volta. Em casos que esses elétrons voltam sobre a placa podem borrar a imagem, para esses casos existe a gaveta bucty que impede parte da radiação secundária sobre a placa, essa gaveta tem um lado negativo que é o seu barulho, um clique que é feito ao cortar a passagem dos elétrons que mancharam a placa e pode assustar os animais. ➔ placa: constituída de fósforo foto estimulavel. ➔ Scanner: faz a leitura da placa. ➔ Sistema DR: maior capacidade de captar elétrons e emitir menor radiação. Cálculos ➔ Miliamperes(mA): quantidade de elétrons produzidos. Em animais pequenos uma força acima de 300 de mA é muito alta, nunca utilizamos essa miliamperagem na veterinária. ➔ Kilovoltagem: é a força que passa pelo paciente, que vai sair de um lado para o outro.
  • 5. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira ➔ O cálculo é feito de acordo com o animal, olhando seu peso e estrutura corporal, uma vez que a potência está relacionada ao tamanho da área. KV = 2X e(o tamanho da área que vai ser radiografada) + CF(coeficiente de filme) ➔ KV: é a potência que vai passar pelo corpo do paciente. ➔ e: espessura medida em centímetros. ➔ CF: O valor presente no manual do equipamento, é a energia que o equipamento tem. ➔ Exemplo: KV = 2X 30 + 20 = 80 (resultado para colocar no equipamento). mAs = KV X CM ➔ mAs: quantidade de radiação por segundo. ( aves deve usar menos) ➔ KV: potência calculada anteriormente que vai passar pelo paciente. ➔ CM: coeficiente da área.( osso= 1,0, tecido= 0,5.) ➔ Quanto maior a radiação menor o tempo! ➔ O valor da miliamperagem que devemos dividir depois varia de 25 a 300, sendo 300 acima nunca usado na veterinária, é um valor estipulado pelo profissional de acordo com o animal que eles está radiografando. Quanto maior o mA, menor será o tempo de exposição. ➔ Torax: necessita de um tempo menor (automaticamente uma mA maior), uma vez que há a respiração e sua movimentação borra a imagem, então o raio deve ser no tempo de uma inspiração ou expiração. ➔ A tomografia emite mais radiação do que o raio X. ➔ Miliamperagem(mA) de contraste: mais claro ou mais escuro.
  • 6. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira Posicionamento ➔ O primeiro nome do posicionamento é onde o raio entra, o segundo nome é onde o raio sai e se forma a imagem (a imagem que você deseja). 1. Médiolateral: entre medial e sai lateral. 2. craniocaudal: 3. caudocranial: 4. Dorsopalmar: entra na frente da pata/mão e mostra a parte da pata/mão que encosta no chão. 5. Palmodorsal: entra pela parte da pata/mão que encosta no chão e mostra na imagem a parte de cima dela. 6. Dorsoplantar: entra na frente da pata/pé e mostra a parte da pata/pe queencosta no chão. 7. Plantarodorsal: o raio entra pela parte da pata/pé que encosta no chão e mostra na imagem a parte de cima dele. 8. Escapulo umeral: ombro. ➔ O raio x dos dentes precisa ser feito intra oral, uma vez que o latero lateral sobrepõe a imagem. ➔ Oblíqua: utilizada para impedir sobreposição, tirar “algo” de cima de outras coisas na imagem. ➔ Uma característica é a possibilidade do posicionamento ser com o membro estendido ou flexionado. Fraturas ➔ FRATURAS são soluções de continuidade de uma estrutura óssea que resultam de FORÇAS aplicadas aos ossos, são classificadas de acordo com o número de linhas, localização, direção, patologia, condição de aberta ou
  • 7. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira fechada e condição de completa e incompleta-envolve apenas uma cortical ou pequena porção do osso-. ➔ Epífise: Extremidades, possui o osso esponjoso, sendo possível ver os furos no raio x. ➔ Metáfise: é o "pescoço" do osso. ➔ Diáfise: centro do osso, possui medula óssea(cor mais acinzentada no raio x devido as células sanguíneas), local de preferência da leishmaniose e da erliquiose. ➔ Fise: linha de crescimento de animais jovens, no raio X dá uma aparência de separação do osso, na verdade é um espaço onde haverá o crescimento. Nesses animais, áreas, está ocorrendo muita mitose, não é indicado ficar sob alta radiação. ➔ RX não apresenta alterações de músculo, ligamentos e intramedulares. ➔ Mineralização: caso o osso ainda não tenha mineralização não aparecerá no raio X. ➔ Displasia: negação da forma óssea ou má formação. ( dis= negação, plasia= forma). ➔ O acetábulo fecha no cão com 4 a 5 meses, caso tenha passado desse tempo ele tiver alteração é necessário intervenção. ➔ Os hormônios sexuais interferem no crescimento. ➔ Tipos de forças exercidas sobre os ossos:
  • 8. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira ➔ Direções de fraturas: ➔ Pontos de fratura: metafisária, diafisaria, epifisária. ➔ Aberta ou exposta– classificada quanto ao mecanismo de perfuração e a severidade de lesão em tecido mole. ➔ Fratura transversa: reta, perpendicular ao eixo longitudinal. ➔ Fratura simples: apenas uma linha de fratura, dois fragmentos. ➔ Fratura cominutiva: vários fragmentos, três ou mais. ( NÃO SE CLASSIFICA A DIREÇÃO) ➔ Fratura por avulsão: ligamento arranca pedaço do osso, ocorre em ligamento da patela e ela sobe.Ocorre em locais de fixação dos tendões, ligamentos, cápsula articulares. Forças excessivas aplicadas nestas estruturas. ex: Forte contração muscular - separa o tendão do osso. ➔ Fratura patológica: osso doente. ➔ Fraturas OBLÍQUAS: A menos de 90° do eixo longo (obliquas longas) ou menores do que 45° ( Oblíquas curtas). ➔ Fratura de salter harris: envolve a região de crescimento - fise- dos animais jovens. ➔ OSTEOCLASTO - grego klastos, quebrar, destruir. São células gigantes e multinucleadas, derivadas de monócitos que atravessam os capilares sanguíneos. Participam dos processos de absorção e remodelação do tecido ósseo. Remove minerais e a matriz por secreção de ácidos e enzimas
  • 9. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira ➔ Regeneração dos ossos: as células tronco vão crescer e se multiplicar através de mitose, essas células que estão se multiplicando vão passar a se chamar de células osteoblásticas -osteoblastos, célula jovem-, depois elas vão virar células maduras, ou seja serão a matriz óssea na qual os osteócitos -células maduras- iram perder a capacidade de fazer mitose e ganham a capacidade de difundir nutrientes, logo após o local de regeneração irá receber sangue que carrega os minerais para calcificar e endurece os ossos. Esse processo descrito por fases pode ter várias dessas fases ocorrendo simultaneamente. ➔ Fases do calo ósseo: 1. É a inflamação, dura em média de 1 a 2 semanas, a própria fratura incita a inflamação, por isso quanto maior o trauma maior o processo inflamatório. Ocorre a formação de coágulos para estancar o sangramento. Formação de hematoma - invadido por células inflamatórias ( neutrófilos, macrófagos, e fagócitos, osteoclastos). 2. Ação dos osteoclastos, essas células irão fazer a limpeza para que ocorra a destruição do coágulo, as citocinas fazem a lise de tudo no local, deixando o osso irregular. Participam dos processos de absorção e remodelação do tecido ósseo. Remove minerais e a matriz por secreção de ácidos e enzimas. 3. Células mesenquimatosas presentes no periósteo invadem o local e se multiplicam se diferenciando em osteoblasto e osteócitos, ocorre a produção da matriz óssea pelos osteoclastos e osteócitos, eles
  • 10. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira fazem a “colinha”, fazendo “pontes” para a estabilização do membro até grudar uma ponta na outra. A visualização do RX é de transparência. 4. Mineralização: a partir dessa fase o osso já tolera impactos pois ele já não é mais elástico, o osso apresenta um aspecto rugoso e grosseiro. 5. Remodelamento: Pode demorar de meses a anos, dependendo da fratura, necessário também a utilização do membro. ➔ Osteoclastos: fazem a limpeza de tudo que está “sujo” no osso, ou seja, são importantes para que ocorra/faça o debridamento do restante de células mortas. No entanto, eles também podem atrasar a formação do calo ósseo, que normalmente está completo em 30 dias em um animal sem outras alterações, em situações por exemplo que a necrose ou bactérias/fungos. ➔ Periósteo: membrana que fica grudada no osso, reservatório de minerais. Recobre a cortical externamente, exceto nas superfícies articulares. ➔ Fratura por avulsão: arrancamento do osso no ligamento. ➔ O acompanhamento da fratura pelo raio X no pós cirúrgico é recomendado a cada dez dias, no entanto não se pode fazer laudo no pós, devido a falta de informações das condições reais da cirurgia. ➔ Esclerose óssea: processo inflamatório do osso, quando o osso está começando a produzir um novo osso, o RX apresenta uma mancha branca. Aumento da densidade: esta associado a neoformações ósseas ou aumento na mineralização. ➔ Osteopenia: quando o osso perde a sua mineralização, pode ocorrer por desuso, oque se diferencia de uma doença, uma vez que osteopenia e osteoporose possuem essa diferença, osteoporose é uma doença. Exemplo é um animal que não anda por lesão de medula e pode ter osteopenia, por esse motivo há a fisioterapia para evitar a fragilidade do osso em casos como de impacto. Podem resultar de traumas, desuso, doença metabólica, infecção e neoplasia. ➔ Complicações ósseas: quando o calo ósseo não se forma corretamente. ➔ Ma união: calo ósseo mal feito. ➔ Condrodistrofia: má formação desde o nascimento (?) ➔ Síndrome rádio curvo: ocorre subluxação, dor articular, vira artrose e os ossos ficam muito longe para o remodelamento. ➔ União retardada: uma fratura sem complicações se reduz em 60 dias, quando fica muitos dias, alguns casos 120 dias, chamamos de união retardada, ocorre devido a um longo processo inflamatório, ou instabilidade, ou por falta de células jovens para fazer a matriz óssea(animal mais velho produz menos células jovens), ou seja, há várias razões. São visíveis as evidências de atividade osteogênica. Esclerose a nível das extremidades dos fragmentos. ➔ Não união óssea: não formação do calo ósseo, o osteoclasto pode ser que esteja impedindo essa formação por várias razões como infecção bacteriana no local. ➔ Pseudartrose: falsa articulação, faz tecido de fibrocartilagem, ou seja, tecido de cicatrização do osso. Não uniões a longo prazo podem desenvolver pseudoartrose- movimento crônico no local da fratura. ➔ Enquanto houver "sujeira" ou movimentação excessiva não há formação do calo ósseo.
  • 11. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira ➔ A osteomielite é uma infecção óssea geralmente causada por bactérias, micobactérias (gênero de bactérias) ou fungos. A infecção óssea geralmente está associada às fraturas abertas, cirurgia óssea (especialmente aquelas envolvendo implantes metálicos), danos graves aos tecidos moles e moléstias sistêmicas. As feridas por mordedura são causa frequente de osteomielite nas porções distais dos membros, mandíbula e maxila em cães e nas vértebras coccígeas em gatos.7 a 10 dias após contaminação. Áreas líticas – radiotransparência irregular e mal definida ao redor dos pinos ou parafusos. Reação periosteal no local do implante ➔ Osteopenia: envolve todo o osso. ➔ lise ossea: destruição do osso. ➔ Osteomielite: patologia que faz com que ocorra a destruição do osso, destruindo a parte cortical-região periferica e radiopaca dos ossos- e a medula óssea-região central e de menos intensidade-.processo inflamatório e ou infeccioso com envolvimento da cortical e medular. ➔ O processo de destruição do osso pelas bactérias ocorre de maneira rápida.
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  • 16. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira ➔ RX: oque destrói o osso deixa o osso com transparência no RX. ➔ Normalmente os tumores não invadem as articulações, pois as articulações são tecidos cartilaginosos. ➔ Ver cancer no osso significa que não foi um processo que ocorreu de uma hora pra outra, já ocorreu a muito tempo. ➔ Fratura patológica: osso doente que pode sofrer o risco de fratura. ➔ Reação periosteal: osso reagindo a insultos ósseos. ➢A morfologia da reação periosteal reflete a intensidade, a duração e a agressividade do agente desencadeante. 1. Causas: tumores, infecção, trauma, osteonecrose , estase venosa, doenças osteometabólicas. 2. O periósteo vai se elevar e depois preencher o osso, comum na formação do calo ósseo, faz tipo uma barriguinha. 3. tipos: A. solida: Neoformação óssea contínua e acoplada à cortical. Periósteo se hipertrofia produzindo mais osso ao redor da agressão. Calo ósseo, neoplasias benignas e infecções.Cortical espessa, densa e aparência uniforme. B. Lamelar ou multilamelar: Reação que a lesão no interior do osso provoca um estímulo único de expansão estando esta reação relacionada também a início de outras neoplasias. casca de cebola. C. triângulo de codman: lamelar interrompida. D. Espiculada: espículas apontam para o epicentro do osso. E. cabelo ao vento: pontiagudas. ➔ Neoplasias benigna: bordos bem demarcados, promove pouca reação periosteal, não invadem tecidos moles adjacentes e não promove metástases. ➔ RX é lento para demonstrar lesões, principalmente lesões líticas (lesões líticas são aquelas na qual ocorre a diminuição tecidual podem ocorrer por processos inflamatórios, neoplásicos (tumorais) ou infecciosos, lesões de destruição, diferente das plásticas que são produtoras de tecido ósseo. Uma lesão lítica significa que o tecido local foi "destruído", tem uma densidade menor/diferente do normal da região.). ➔ Biópsia ou ressonância para avaliação da medula: em periósteo -reação periosteal- elevado sem “razão” aparente. ➔ Biópsia: não pode fazer na reação periosteal, só verá osso,sendo assim, só pode ser feita em região de transparência, tomar cuidado pois pode se translocar e fazer tromboembolia-coágulos dentro das veias acarretando a obstrução das mesmas- ou metástase -invasão feita por células cancerígenas a outros órgãos do corpo de um indivíduo que, inicialmente, apresentava neoplasia em apenas um órgão-.
  • 17. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira obs: quem tem tumor, tem plaqueta baixa, oque pode diminuir a formação de um coágulo. ➔ Reação periosteal sólida mais medula transparente: há destruição óssea, sendo o método de diagnóstico biópsia. ➔ Reação periosteal lamelar: em lâminas, em vez de fazer a “barriguinha” forma uma linha fina e no meio vai ficar transparente. ➔ Osso torto → mais osso sendo produzido → difícil remodelação. ➔ Reação periosteal tipo espiculada: faz várias pontinhas no entorno do osso, é a mais comum em colocação de placa. ➔ Reação periosteal cabelo de vento: não é comum em cão ou cavalo, destrói ou impede a reação. ➔ Triângulo de codman: quando a reação é interrompida, é um termo usado para descrever a área triangular de novo osso subperiosteal que é criada quando uma lesão, frequentemente ligada a um tumor, eleva o periósteo para longe do osso. As principais causas deste sinal são osteossarcoma, sarcoma de Ewing e abscesso subperiosteal. ➔ O quimioterápico tem dificuldade de entrar no osso. ➔ Bactéria e fungo: invade o tecido articular. ➔ Tumor: respeita limites articulares,não invade. (pq?) ➔ FIV/FELV: estimula o crescimento tumoral. Em relação a tumores, gatos infectados com FIV têm 5 vezes maior probabilidade de desenvolver linfomas, normalmente localizados nos linfonodos, ou leucemias, com células tumorais circulantes no sangue. Pensa-se que o FIV contribua para este tipo de cancro ao inibir a vigilância do sistema imune que permite detetar e eliminar precocemente células potencialmente cancerígenas ou alterações genéticas causadas pelo próprio vírus. ➔ Osteosarcoma: normalmente ocorre em aumento de volume em osso longo e sempre nas extremidades, ossos longos e mais pesados. Tumor frequente em raças de grande porte, neoplasia maligna, processo infiltrativo em que as células se multiplicam. Após o diagnóstico apresenta pouco tempo de vida, mesmo com amputação, os quimioterápicos prolongam a vida do animal em dois a três anos dependendo do tipo de tumor, causa dor e um osso em atividade que cria reação. Causa microlesões onde está crescendo, gerar trauma em região fisaria pode predispor a esse tumor. Osteossarcoma em gatos pode dar em mais lugares, como coluna. ➔ Neoplasias 1. Tumores malignos: promove metástase, faz destruição óssea. 2. Tumores benignos: não promove metástase. ➔ Histopatologia: é o exame de tecidos, órgãos e estruturas com a finalidade de investigar doenças. Esta análise é feita a partir da secção do tecido em finas camadas, técnicas histoquímicas (colorações) e posterior visualização em microscópio ótico de luz. serve para fazer subtipo para o tumor. ➔ Caquexia: reação do tumor, e um emagrecimento rápido, é a perda de tecido adiposo e músculo ósseo. Ocorre em muitas doenças e é comum em vários tipos de câncer quando seu controle falha. ➔ Osteoma: Os osteomas são tumores de crescimento ósseo benigno, que podem se apresentar de forma compacta,
  • 18. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira esponjosa ou mista e acomete comumente os ossos do esqueleto crânio facial. Estas lesões podem ser encontradas nos seios paranasais, na maxila, na mandíbula e no osso frontal. ➔ O osteossarcoma é um tumor agressivo, de crescimento rápido e que metastatiza precocemente. Caracteriza-se pela existência de células malignas do estroma com formação osteóide neoplásico, podendo também estar presente tecido cartilaginoso ou fibroso. ➔ Cisto: apresentaria osso na imagem. ➔ Tumor venéreo: não é osso, só destrói osso, não produzindo, tumor de mucosa, diagnóstico com suabe-ex nasal, se pôr na cabeça-. Ligamento ➔ Osso não doi como a ruptura ligamentar, o ligamento não volta ao normal. ➔ animais mais velhos há perda de colágeno o'que promove flacidez no ligamento ➔ Cadela grávida libera um hormônio chamado relaxina que relaxa os ligamentos. Ela produz um amolecimento das articulações pélvicas e das suas cápsulas articulares, o que dá a flexibilidade necessária para o parto, pois provoca o remodelamento do tecido conjuntivo, o que diminui a união dos ossos da pelve e alarga o canal de passagem. ➔ Quando não consegue estender ou flexionar é sinal que a patela está fora do lugar. ➔ Luxação: é o deslocamento de um ou mais osso, tem que sair do lugar pra ser luxação. ➔ Subluxação: é a ruptura parcial ou flacidez. ➔ Articulação temporo mandibular: permite abrir e fechar a boca. Osteoartroses aspectos imagiológicos ➔ A cartilagem está em cima do osso, por isso envolve o osso, osso subcondral ( que está abaixo da articulação, é a epífise dos ossos, osso esponjoso), ou seja, reveste superficie. ➔ Nas articulações, a o líquido sinovial encapsulado pela cápsula articular, que produz o líquido por meio da sinovia, este líquido é na verdade um gel que possui certa densidade. ➔ O ligamento estabiliza as duas estruturas ósseas para cada uma não ir para um carto. ➔ Inflamação: dura em média de 3 a 7 dias, se tiver só ela, cria um aumento de vascularização, destrói o ligamento sinovial deixando ele mais liquefeito, é há impacto dos ossos nas regiões articulares. Pode ocorrer com leishmaniose, processo infeccioso ou autoimune.
  • 19. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira ➔ A leishmaniose produz citocinas que vão degradando a articulações vai formar espículas de produção de osso por conta de haver osso em contato com osso. ➔ Osteoartrose: comum em cães, é um processo crônico. osteo de processo degenerativo e artrose de articulação, pensar em cavalo que caminha somente final de semana. ➔ Ácido hialurônico não pode ser administrado com inflamação. ➔ Cartilagem uma vez lesionada ou vira fibrose ou lesiona o osso subcondral, ela não regenera. Há presença de condroblastos, sugestão de célula tronco para estimular, quando a inflamação está presente ela degrada o condroblasto e a célula tronco. ➔ Displasia é a negação da forma. ➔ Displasia coxo femoral: cria um processo inflamatório, causando dor. Em casos como esse o anti inflamatório diminui a dor mas não resolve o problema. Analgesico crônico ou substituição com protese, resolução paleativa e a célula tronco ou ácido hialurônico ou de tempos em tempos hidrogel. 1. Célula tronco: estimula, ela pode se diferenciar em qualquer coisa e por isso não pode utilizá-la enquanto houver inflamação. 2. ácido hialurônico: é um paliativo, não pode ser administrado com inflamação, ele expande a articulação e impede os ossos de se encostarem. 3. Hidrogel: aumenta o volume e não se desfaz com o processo inflamatório, pois é mais denso. Não é nutritivo como o líquido sinovial é um paliativo. ➔ Gelo: ação antiinflamatória, impede que chegue citocinas anti inflamatórias no local. ➔ Artroscopia: A artroscopia é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que permite investigar o interior de uma articulação usando um aparelho chamado artroscópio. O artroscópio é um equipamento composto por uma haste longa, com uma câmera acoplada na ponta. Se joga soro fisiológico para expandir a cápsula articular, é minimamente invasiva, pode ser utilizada para diagnóstico e tratamento -lavando e retirando possíveis fragmentos-. ➔ As articulações que sustentam mais peso são as que mais apresentam problemas. ➔ Sinovias: laterais da cápsula articular, ela produz o líquido sinovial, muito vascularizadas, são finas. Pode ocorrer hipertrofia das sinovias, fica gordinha e sem vascularização. ➔ Articulação doente: rugosa, esfarela o local, parece que tem fissura. Ela tem que ser lisa, como um coco verde, saudável. ➔ Propofol tem albumina(ovo): tomar cuidado com alérgicos. ➔ Clínica articular e para qualquer espécie. ➔ Manejo álgico: relativo à dor. ➔ Anquilose: fusão das superfícies articulares seja por tecido ósseo ou fibroso. Animal para de mancar, fundi a articulação e não pode mais mexer nela. Faz tentáculos, os osteófitos, novo osso periarticular, osso em sentido articular,
  • 20. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira diferente de região periostal que difere de local. Não ocorre no joelho, é necessário colocar prótese pois é um local de amplo movimento e tem muito tecido articular, ocorre por exemplo em carpo e tarso. ➔ Quanto mais osteofito mais agressividade do processo, pensa em xifre ou blocolis, novo osso surgindo próximo a articulação, crônico pois para ver o RX começou a muito tempo. ➔ A dor impede a formação de ovócito. ➔ Inflamação RX: aumento do espaço, só vê osteófito se for doença crônica. Mole, só quando tem cronicidade que muda tecido, para fibrose ou formação de osso. ➔ Ressonância: vê a lesão em tons de cinza, pode ser vantajoso pulá-la e ir direto para a artroscopia, pois esta também dá diagnóstico e é “corretiva”. ➔ Quando se faz a aplicação de muito antiinflamatório quem sofre é o rim. O anti inflamatório crônico impede a reprodução, inibe a prostaglandina que participa da produção dos ovócitos. ➔ Corticoide impede a síntese de colágeno. ➔ Artrocentese: punciona o líquido sinovial na articulação para análise (cor, componentes). ➔ RIFI: diz se a resposta imune subiu ou desceu, quando mais alto mais chance de ter doenças imunomediadas. ➔ O fungo é mais difícil de fechar diagnóstico de que a leish, é mais profundo, o exame demora e ele pode morrer, influenciado pela temperatura. ➔ esporo: pega em fase de levedura, ou seja, fase transmissível. o machucado visto em casos de esporotricose e também da resposta imune exagerada. ➔ sorologia: não é carga parasitária e a resposta imune, entra o corticóide quando ela for exagerada, o corticoide inibe a resposta celular. ➔ osteoartrite degenerativa: A osteoartrite ou artrose de joelho é uma doença degenerativa que acomete os joelhos devido à sobrecarga e/ou desgaste da região e que não tem cura, mas com tratamento ideal o paciente pode conviver com o problema e manter sua qualidade de vida. A artrose é um processo lento e degenerativo. ➔ Osteoartrite é o mesmo que osteoartrose, artrose ou doença articular degenerativa. Qualquer má formação óssea que muda a articulação gera osteoartrite degenerativa. ➔ Osteoartrite crônica no RX: má formação óssea, diminui o espaço da articulação, irregularidade, osteófitos, produção de novo osso adjacente a articulação, esclerose(manchas brancas no entorno). ➔ processo de displasia leva meses a anos para se ver no RX, já o infeccioso é rapido
  • 21. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira ➔ articulação viavel ou não: faz exame de artroscopia, que lava a articulação e limpao menisco-menisco é uma estrutura de formato semicircular, semelhante a meia -lua composto por cartilagem fibrosa (fibrocartilagem) e funciona como uma almofada ou amortecedor dentro do joelho, recebendo e dissipando as forças as quais o joelho é submetido em nosso dia a dia.-. ➔ a condroitina ajuda na qualidade do líquido sinovial mas não resolve. ➔ no frio há vasoconstrição, os animais movimentam menos e piora os quadros articulares. ➔ artrose: processo lento e degenerativo. ➔ Displasia do cotovelo envolve processo ancôneo do úmero, rádio e ulna, qualquer formação desses três ossos pode gerar displasia do cotovelo. 1. Radio e ulna: o rádio estabiliza e a ulna por consequência estabiliza. 2. Processo ancôneo-ulna: o ancôneo não nasce pronto, termina o desenvolvimento com quatro a cinco meses para ter o bico do ancôneo, geralmente é doença de grandes e médios animais, além de ser animais jovens pois advém do processo, pastor alemão possui gene que impede a formação do processo ancôneo, a não união do processo ancôneo pode ter causa hereditária, sinal de displasia, causas: A. hereditária B. trauma C. hormonal (Os hormônios sexuais fazem parte do crescimento ósseo, quando se castra muito novo acarreta essas alterações por falta de hormônio). D. nutricional (pode ser por falta ou excesso, quando há excesso o ancôneo pode fechar antes do que deveria).
  • 22. Ana Flávia Ferreira Porto Silveira Tais alterações ocorrem durante o desenvolvimento da estrutura, de 4 a 8 meses de idade, é a idade que os tutores levam o animal para vacinar e quando termina a vacina que há sistema imune. Quando há não união do processo ancôneo, fisário, antes de cinco meses não dá pra ver no RX. No RX vemos se o bico do anconeo está junto ao olecrano, linha transparente entre o anconeo e o olecrano houve fratura ou rompimento ou desenvolvimento, deve grudar na ulna processo ânconeo, fazer fusão uma solução cirúrgica. Ancôneo se encaixa na fossa do úmero, para dar segurança a articulação, o excesso de movimento gera inflamação que gera artrose. 3. processo coronóide: nasce pronto mas mal formado histologicamente, fraco, quando coloca peso ele fragmenta e só solta, ocorre quando é jovem, de quatro a cinco meses, na máximo 12 meses. não tem raça de preferência, geralmente é médio e grande porte(certeza?) mais frequente em fêmeas do que em machos. Muito difícil de ver no RX, atrás dele há o rádio, melhor ver em tomografia, fragmenta a medida que se movimenta, pequenos fragmentos intra articulares, o exame para diagnóstico e a artroscopia. ➔ O olécrano possui uma linha de crescimento. A linha de crescimento é chamada de linha epifisária ou placa de crescimento, em animais jovens as cartilagens ou placas fisárias(linha radiolucente no RX) separam as epífises das metáfises. ➔ A artrose (ou osteoartrose) é uma doença degenerativa que afeta as cartilagens, que são os tecidos que protegem as articulações. Com o seu desgaste, aumenta o atrito entre os ossos, o que provoca desconforto, dor, inflamações e deformações, dificultando e até impossibilitando movimentos. ➔ Displasia é o nome dado para o desenvolvimento celular fora do normal, que pode gerar a má-formação de um tecido ou órgão de qualquer parte do corpo humano. Existem diversos tipos de displasias, que mudam de acordo com a região afetada do corpo.
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