O documento discute o funcionamento do diafragma e obturador em câmeras, explicando como eles controlam a quantidade e duração da exposição da luz no filme ou sensor para capturar imagens corretamente expostas. O diafragma controla a abertura através de palhetas que regulam a quantidade de luz, enquanto o obturador controla o tempo de exposição usando cortinas para expor o filme por frações de segundo. Juntos, o diafragma e o obturador determinam a exposição correta da imagem.
1. DIAFRAGMA E OBTURADOR DE VELOCIDADE
º Abertura regulável por palhetas por onde passa a imagem que vai ser gravada no filme ou
sensor e o sistema de diafragmação é instalado na objetiva.
Assim conforme a intensidade de luz tem-se
Funcionamento das palhetas do diafragma Dias de Nublados – grande
abertura;
2. Dias de Sol – pequenas aberturas
As aberturas são indicadas pelos números f/, tais como:
f/1.1.2.1.4.1.8.2.2.5.2.8.3.5.4.4.5.5.6.6.7.8.9.5.1
1.13.
16.19.22.27.32.38.45.54.64.76.90
f/ - diafragmas encontrados em todas as câmeras.
f/ - diafragmas encontrados somente nas câmeras eletrônicas.
º Quanto menor o número, º Quanto maior o número,
maior a abertura do diafragma e; menor a abertura do diafragma
º Todas as objetivas, independente de sua distância focal, reproduzem a mesma
luminosidade da imagem com o mesmo número f. Ex.: 80mm (df) e f/8 e 28mm (df) e
f/8 possuem a mesma quantidade de luz.
Importante lembrar que o valor da quantidade de luz que passa pelo diafragma é
adimensional, ou seja, não possui uma escala (lux, metro, polegada, litro, etc).
3. Obturação
º Operação que permite a imagem que passou pelo diafragma registre o filme/sensor.
º As três funções do obturador (aparelho que controla a exposição do filme/sensor)
são:
Proteger o filme/sensor de uma exposição indevida;
Determinar o tempo de exposição do filme
Expressar sensação de movimento.
O tempo de exposição é dividido em três:
º Longa exposição – que
usa tempo de exposição
superior a 1 segundo, neste
caso usa-se 0 controle B
(bulb) e quando acionado,
segura a cortina do
obturador enquanto se
raciona o botão disparador.
Ex. 10 seg ou 10”, 5 min ou
5’.
º Lenta exposição ou velocidade Baixa º Alta Exposição ou Velocidade Alta
começa em 1/1 e vão até 1/30 começa em 1/60 e segue
indefinidamente
4. º As velocidades de obturação são indicadas por frações de segundo, representadas
por 1/ velocidade, tais como:
"B" (para longas exposições) = 1.5”, 2”, 3”, 4”,6”, 8”, 10”, 15”, 20”, 30”...
1/1.1/0.7.1/2.1/3.1/4.1/6.1/8.1/10.1/15.1/20.1/30
.1/45
1/60.1/90.1/125.1/180.1/250.1/350.1/5001/750.
1/1000.1500.1/2000.1/3000.1/4000.1/6000.1/80
00.
1/vel – velocidades encontradas em qualquer câmera.
1/vel – velocidades encontradas somente nas câmeras eletrônicas.
º Quanto menor a velocidade, maior o tempo de exposição.
º Quanto maior a velocidade, menor o tempo de exposição.
CONTROLES DE EXPOSIÇÃO
Expor- é colocar intencionalmente um filme sob a ação da luz a fim de gravar uma
imagem.
Luz padrão - escala de regulagem que expõe um filme, variando qualquer dos fatores
(sensibilidade, diafragma, obturação) e fazendo a compensação correspondente.
Ponto - variação em qualquer um dos fatores de exposição e são usados os sinais +
(fechar), significa: diminuir a passagem de luz a sua metade. E - (abrir), significa:
aumentar a passagem de luz em dobro.
Sensibilidade - capacidade numérica de um filme para absorver luz e é dada no
padrão ISO (antigo ASA).
ISO - sensibilidade vendida no comércio.
º Quanto menor o valor da sensibilidade de um filme; maior será a quantidade de luz
necessária para imprimir uma imagem.
º Cada sensibilidade vizinha equivale a variação de 1/3 de ponto de exposição. EX:
100 ISO + 1/3 PT = 125 ISO I 100 )SO 1º P1' = 80 )SO.
º Para achar a variação exata de 1 ponto, basta multiplicar ou dividir a sensibilidade
por 2. EX: 64 ISO + 1 pt = 125 ISO (64 ISO 1 pt = 32 ISO
Sensibilidade Nominal – a sensibilidade original do filme, a que vem impressa na
bobina e na caixa.
EI.: do inglês Exposition Index (índice de Exposição). É a sensibilidade que se coloca
no equipamento de fotometragem.
Rebaixar: é colocar um E.I. menor que a sensibilidade nominal.
PUXAR: é colocar um E.I. maior que a sensibilidade nominal.
5. Programas Automáticos de Exposição ou Modo de Operação
ISO – procure usar sempre a regulagem de ISO mais baixa de sua câmera. Quando
se usa os valores ISO mais baixos, as imagens tendem a ter maior resolução. Claro
que em situações de pouca luz, terá que recorrer aos valores mais altos.
Provavelmente, haverá a opção AUTO, que regula automaticamente o ISO da câmera
de acordo com as condições de luz do ambiente. Porem, lembre-se que o uso do flash
compensa a falta de luz e permite que se use um ISO mais baixo.
MODOS DE OPERAÇÃO DE EXPOSIÇÃO
1º O CCD (fotossensível digital) ou filme que fica dentro da câmera
fica posicionado atrás de uma ¨janela¨ pela qual passará a luz que irá
atingi-lo.
2º Fechando essa janela existe uma cortina dupla de metal que
impede a passagem da luz.
3º Essa cortina é controlada por um mecanismo temporizador que
no momento do disparo abre a primeira cortina e, depois de um
certo tempo, fecha a segunda, voltando a proteger o CCD/FILME.
4º O tempo entre a abertura da primeira cortina e o fechamento da
segunda, chama-se tempo de exposição ou, simplesmente,
velocidade.
5º Por outro lado, a luz que passa pela objetiva também é controlada
por um mecanismo chamado diafragma, que se abre ou se fecha em
círculo, deixando passar mais ou menos luz que irá atingir o
CCD/FILME quando as cortinas se abrem. A isso chama-se abertura
da lente ou simplesmente abertura.
6º Ao conjunto desses dois fatores, chama-se exposição, ou seja, a
quantidade de luz que passa pela objetiva e por quanto tempo. Isso
tudo é regulado por um sensor de luz, chamado fotômetro, existente
em todas as câmeras que resolve qual a melhor abertura e qual o
melhor tempo para que a foto resulte com a exposição correta.
6. AUTO – operação
totalmente automática, o
fotógrafo limita-se a
apertar o disparador. A
câmera decide tudo. O
fotômetro lê a luz
existente e resolve
quanto dessa luz ela irá
atingir o CCD ou filme.