2. Vencendo no Juízo
Investigador
“Portanto, não julguem nada antes do tempo,
até que venha o Senhor, o qual não somente
trará à plena luz as coisas ocultas das trevas,
mas também manifestará os desígnios dos
corações. E então cada um receberá o seu
louvor da parte de Deus” (1Co 4:5).
3. No juízo investigativo, também
conhecido como pré-advento, o
crente é julgado diante dos seres
celestiais com base no conteúdo
dos livros que são abertos antes
da segunda vinda de Jesus (Dn
7:9-14).
4. É óbvio que esse juízo
pré-advento não tem a
intenção de informar a
Deus sobre algo que
Ele já sabe de
antemão
(Sl 44:21; 139:4).
5. O que o juízo busca é
estabelecer uma base
legal que demonstre
publicamente que o
veredito que Deus dará
é justo e verdadeiro
(Ap 20:4, 12, 15).
6. A igreja não está livre da entrada de lobos
vorazes que querem destruir a obra de
Deus. Paulo lutou contra eles (1Co 16:22;
Gl 1:8-9), e nos alertou sobre sua presença
(At 20:29; ver também Mt 7:15).
No entanto, Paulo nos lembra que será
Deus quem os destruirá.
8. O problema que existia entre
alguns dos membros da igreja de
Corinto, e ainda existe hoje, é
acreditar que eles eram
suficientemente sábios para
determinar humanamente a que
facção pertenciam.
9. Embora Deus sempre levante
homens e mulheres para guiar Seu
povo, pode acontecer de algumas
pessoas entenderem mal o conceito
de discípulo, exaltando essas
pessoas a ponto de se esquecerem
de que o fundamento da igreja é
Jesus.
10. Deus nos convida a não
defendermos esses homens e
mulheres, mas a lembrá-los de
que eles devem se submeter e
trabalhar para o Senhor da igreja.
12. Os crentes da igreja em Corinto
careciam do relato completo da vida
do apóstolo; e, considerando que eles
estavam divididos em facções que
homenageavam certos líderes em
detrimento de outros, é claro que eles
teriam começado a julgar o trabalho
de Paulo.
13. Paulo declara sua
inocência e se
sente em paz
porque quem o
julga é o Senhor, e
não os que ouvem
a carta aos
coríntios (1Co
4:4).
14. Nosso conhecimento atual é limitado.
Isso inclui não apenas nossa
percepção do tempo, fazendo-nos
ignorantes do que ocorrerá com
nossa vida aqui na Terra (Tg 4:13-
15), mas também tem a ver com o que
acontece internamente no coração de
outras pessoas.
15. Mas Paulo diz que chegará um dia
em que Deus manifestará o que
ninguém sabe e tornará
publicamente conhecidas as
intenções do coração (1Co 4:5).
Isso acontecerá na segunda vinda
de Jesus (1Co 4:5). Será nesse
momento que “cada um receberá o
seu louvor da parte de Deus” (1Co
16. A base desse juízo é a lei de
Deus (Rm 2:12-16) bem
como o ato de examinar as
obras daqueles homens e
mulheres cujo veredicto foi
contrário, e eles foram
condenados (Ap 20:13; Mt
24:45-51; 25:41-46; Jo 5:28-
29).
17. Assim, enquanto os justos
recebem a recompensa da
vida eterna (1Co 15:51-57),
ou seja, obtêm o que Paulo
chama de louvor de Deus
(1Co 4:5), os ímpios são
condenados (Mt 25:31-46).
18. Será nesse momento, na
segunda vinda, que os
justos terão acesso aos
registros pelos quais os
ímpios foram jugados e
achados culpados.
19. Nós, seres humanos,
somos impacientes e
queremos que as coisas
se solucionem ou
aconteçam
instantaneamente.
20. Os tempos de Deus são
diferentes dos nossos (Ec 3:1-
8), e devemos nos adequar ao
que a revelação divina nos
ensina sobre o juízo divino.
21. Deixemos que o Juiz, o Rei da glória
e nosso Senhor Jesus Cristo, seja
aquele que julgue nossa vida e a dos
outros (Jo 5:22-30; Atos. 17:30-31;
2Tm 4:8). Ele, que também é nosso
advogado (1Jo 2:1-2), julgará
retamente, e, ao fazer isso,
deixaremos que Deus seja Deus.
22. No momento oportuno,
quando no milênio os
salvos tiverem acesso
aos livros que foram a
base do juízo,
poderemos entender o
que não
compreendemos hoje.
23. Deus nos convida a deixar Deus ser
Deus. Ele é o único que sabe o que
o ser humano pensa, que escuta
seus pensamentos (Sl 44:21; 139:4).
Sigamos melhor o conselho de
Jesus, que nos ordena a não julgar
para não sermos julgados (Mt 7:1-4).
24. Peçamos a Deus, em oração,
que primeiro tiremos a viga do
nosso próprio olho, para depois
tirar o cisco do olho do nosso
irmão (Mt 7:5).