A Praia da Estação começou como um protesto contra restrições ao uso público de espaços em Belo Horizonte. Reuniu pessoas de diferentes ideias políticas e religiões em um espaço de liberdade e democracia. Embora tenha se segregado depois, ensinou as pessoas a se envolverem politicamente e a valorizarem a diversidade de ideias.
A Escola de Saúde da UniNorte implementa um Centro de Simuação Realística com simuladores de alta fidelidade, com o uso de manequins adultos e bebês automatizados, capazes de reproduzir através de cenários clínicos experiências reais.
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Diretriz - Sociedade Militar - o Regulamento do Estado-Maior do Exército (EB10-R-01.007), aprovado pela Portaria do
Comandante do Exército nº 1.780, de 21 de junho de 2022,
Relatório de atividades do Instituto Oncoguia2022Oncoguia
Apresentamos o nosso relatório anual, onde divulgamos os principais resultados e atividades de 2021, reforçando nosso comprometimento com a transparência e a ética.
1. Democracy Brasil
http://blog.democracy.com.br
Democracia ainda que tardia
Quando a Praça da Estação vira praia, Belo Horizonte se liberta. Veste sua roupa de banho,
pega a cadeira de praia, o guarda-sol e o tamborim e segue para a praça mais central da
capital mineira. No movimento político-cultural chamado de Praia da Estação, o mar que
embala os banhistas do concreto é o da democracia. E o segredo para surfar nessas ondas é
estar de peito aberto para o outro.
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Créditos e muitos créditos a Maxwell Vilela pela belíssima foto -
https://www.flickr.com/photos/maxwellvilela/[/caption]
O movimento começou em 2010, quando um grupo de artistas independentes, produtores
culturais e representantes de movimentos culturais resolveu ocupar a Praça da Estação (e suas
fontes refrescantes) em protesto contra um decreto municipal que restringia eventos no espaço
público. Ora, se a cidade é do povo, o instinto, uma hora, grita. Era preciso que o cidadão
marcasse seu território, e assim foi feito.
O que mais gostava nessa praia é que não interessam opiniões individuais, posição partidária,
time de futebol ou religião. Ali, o que importava mesmo era a liberdade. Reconhecer-se como
cidadão e clamar por direitos que, na teoria, deveriam ser iguais para todos. Ser livre para ir e
vir, para sentir que a cidade pertence a você, para interagir com a biodiversidade urbana.
Afinal, para viver em sociedade, mais do que tolerar as diferenças é necessário estimular a
manifestação de ideias diferentes. Vale lembrar que a democracia está sempre em construção.
E ela só existe quando nós, democratas, reconhecemos e aceitamos o pluralismo de ideias.
Sim, há uma diretriz pública, a qual todos somos submetidos. Mas também há diretrizes
particulares, sagradas para cada um de nós, que nos movem e movem o mundo.
De tão genuína, a Praia da Estação deu força para o retorno do carnaval de rua de
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2. Democracy Brasil
http://blog.democracy.com.br
Belo Horizonte, consolidou diversos movimentos sociais e antecipou, em âmbito local, uma das
maiores mobilizações populares do Brasil: as manifestações de junho de 2013. Tá certo que,
depois disso, tudo foi segregado. Até mesmo a Praia. Mas, aprendemos a nos levantar do sofá,
a ser independentes, a nos politizar e a ver sentido na frase estampada na bandeira de Minas:
“Libertas, quae sera tamen”.
Alô, pessoal aí de cima! Estamos aqui e somos muitos.
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