1) Testemunhos mostram que os humanos primitivos realizavam danças coletivas com movimentos convulsivos e desordenados em cavernas há cerca de 10-15 mil anos atrás.
2) Quando os humanos começaram a viver em sociedade, danças ritmadas eram usadas para coordenar atividades como caça e colheita.
3) No Egito Antigo, danças sagradas eram realizadas em homenagem a deuses como Ápis e Hator, a deusa da dança e música.
A evolução da dança desde as cavernas pré-históricas até os dias atuais
1.
2.
3. Testemunhos gráficos
de cerca de dez a quinze
anos antes da nossa era
podem ser observados
nas cavernas
pré-históricas e
leva-nos a crer que
o homem primitivo
executava danças
coletivas nas quais
predominavam os
movimentos convulsivos
e desordenados
4. Quando o homem
passa a viver em
sociedade,
com a organização do
trabalho para a
sobrevivência comum,
- a caça, a trituração
de raízes, sementes,
folhas - tudo era feito
e regulado por
marcações rítmicas,
como pancadas
e gritos
5. No Egito havia Danças sacras
em homenagem a ÁPIS, o “touro
sagrado”, diante de HAT HOR a
deusa da dança e da música.
A linguagem gestual da Dança
diretamente ligada às marcações
rítmicas da música,
passou a ser denominada de
ritual. Mais adiante
o homem estabeleceu um código
de sinais, gestos e expressões
fisionômicas ao qual
imprimiu vários ritmos
6. A filha de Herodíades
apresentou-se
e pôs-se a dançar,
com grande satisfação
de Herodes
e dos seus convivas.
Disse o rei à moça:
“Pede-me o que
quiseres,
e eu to darei.”
(BÍBLIA SAGRADA,
2006, p. 1329,
Marcos, c 6 v 22)
7. A população em Roma era
basicamente de soldados.
Lá, a Dança era desprezada
por ser incompatível com o
espírito do povo conquistador.
Dança, poesia, escultura e
filosofia foram degradadas.
O povo surgia nas enormes
arenas, como o Coliseu e o
Circus Maximus, para ver
gladiadores lutando com
animais ferozes.
Isso sim era arte!
8. Guglielmo Ebreo, primeiro professor
da Dança da Itália, criou o ballet e a
coreografia. Realçou as qualidades
do dançarino: o ritmo pelo qual
segue a cadência; a memória dos
passos e suas combinações; o sentido
do espaço, compondo figuras num
enquadramento limitado; a leveza,
dominando a arte do salto e da
queda elegante; a "maneira“ - o estilo
de elegância e a coordenação dos
movimentos do corpo que se desloca
com graça e precisão.
9. Em França, na Corte de Luís
XIV o ballet subiu ao palco
transformando a sua técnica.
Os movimentos dos braços,
dos joelhos, os tempos saltados
e batidos e logo depois as
figuras de elevação, passam a
ser vistos de frente, horizontal
como uma Dança espetáculo.
Surge o equilíbrio entre
representações e passos
virtuosismo, mas que dão certo
encanto a estes ballets.
10. Realizou-se em 1550 por ocasião
da visita do rei Henrique II de
Valois e sua mulher, Catarina
de Medicis. Num ambiente que
devia representar a terra
selvagem, há pouco descoberta,
50 índios brasileiros, em
companhia de mais de 200
indivíduos, todos nus, pintados
e enfeitados à moda dos
primitivos habitantes do Brasil,
simularam uma luta entre
tupinambás e tabajaras.
11. A contribuição dos
africanos influencia
até os dias de hoje.
Suas Danças, às vezes
têm nome de
instrumento musical
que serve de
acompanhamento,
exemplo o caxambu,
outras ainda nome da
cerimônia na qual são
executadas, como o
maracatu e a congada.
12. O barco a remo que levava o
1º bailarino e chefe do coro do
dithyrambus, era a comemoração
da fertilidade do deus Dionísio,
sua morte e sua ressurreição.
Na era cristã, o carnaval passa a
significar “carne vale” (adeus à carne)
pela aproximação da quaresma
que exige rigorosa abstinência.
Essas Danças, ao passarem do
domínio dos sacerdotes para o povo,
viraram
manifestações populares.