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Marcelo Luz
(Loja Brasília - DF)
Sociedade Teosófica
no Brasil
Graça Melo
(Loja Alvorada - DF)
Josy Mansur
(Loja Florianópolis - SC)
Luís Paulino Lima
(Loja Esperança - PB)
04 de setembro de 2020
“A Doutrina Secreta”
Cosmogênese:
Gênese e Evolução do Cosmos
04/09/2020 – 1º Encontro
https://youtu.be/Wh-7IGzuHdM
Para Baixar os Arquivos
com as Apresentações
em PowerPoint e pdf
1) Instale o aplicativo Telegram
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2) Inscreva-se no canal
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Visite os links recomendados,
se tiver interesse.
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Critério Para Aceitação de Ideias
“... Não sigam algo que encontrarem por ouvi-lo
repetidamente; nem pela tradição; nem pelos boatos;
nem por estar em uma escritura; nem por suposição;
nem por um axioma; nem por um raciocínio ilusório;
nem por uma tendência
para uma ideia sobre a qual já ponderou,
nem pela capacidade aparente de outra pessoa,
nem por consideração, pois “o monge é nosso professor".
Kalamas, quando vocês souberem por vocês mesmos
que “estas coisas são boas;
... não são censuráveis;
... são elogiadas pelos sábios;
e se empreendidas e observadas,
... levam ao benefício e à felicidade,”
entrem e permaneçam nelas.”
(Sidarta Gautama, o Buda, Kalama Sutta: A Instrução aos Kalamas -
critérios apropriados para aceitar um ensinamento espiritual.)
https://www.accesstoinsight.org/tipitaka/an/an03/an03.065.soma.html
Objetivo:
Ao final do curso o participante
conhecerá e compreenderá os conceitos
e as ideias mais importantes
sobre a Cosmogênese, a gênese do Cosmos,
de acordo com os ensinamentos registrados
por incontáveis gerações de Adeptos
da humanidade.
“Em latim, Adeptus, "aquele que obteve". Em Ocultismo, é aquele que, mediante desenvolvimento
espiritual ... alcançou conhecimentos e poderes transcendentais... e chegou a ser Mestre
na ciência da filosofia Esotérica.” (Arahat, Arhat, Arham, Mahatma) (“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 17)
Metodologia Proposta
pelos Adeptos e Blavatsky
“...nosso método
é proceder dos Universais para os Particulares,
em vez de seguir o processo indutivo de Aristóteles...”
- H.P.B. (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 198)
Platão e Aristóteles
ESTÂNCIAS I a IV - COSMOGÊNESE
ORIGINAL
(INGLÊS)
1923
As atas das
12 primeiras
reuniões
de HPB com
estudantes
sobre a DS,
entre janeiro
e março
de 1889
TRADUÇÃO
(PORTUGUÊS)
2020
(Comentários
sobre “A
Doutrina
Secreta” –
Diálogos
com H.P.B)
tradução:
Fenando
Mansur,
Ed. Teosófica
ESTÂNCIAS I a VII - COSMOGÊNESE
ORIGINAL
(INGLÊS)
2010
As atas de
21 das
22 reuniões,
entre janeiro
e junho
de 1889
TRADUÇÃO
(PORTUGUÊS)
2020
(Comentários
sobre
“A Doutrina
Secreta” –
As Instruções
não publicadas
de 1889),
Ed. Centro
Lusitano de
Unificação
Cultural
Volume 1 - COSMOGÊNESE
(A EVOLUÇÃO CÓSMICA)
Sete Estâncias do
“Livro Secreto de Dzyan“,
com Comentários
“A Doutrina Secreta”
As “Atas Menores”
(180 páginas)
As “Atas Maiores”
(687 páginas)
(1ª edição publicada em 20/10/1888)
GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”
Parte 2: Conceitos Fundamentais
PARTICULAR
Parte 3 – Estâncias e Slokas –
Primeira Aproximação (Conhecimento)
Parte 4 – Estâncias e Slokas –
Segunda Aproximação (Compreensão)
Sempre
às Sextas-Feiras,
das 19h30 às 21h00
Visão Geral do Curso:
GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”
1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”?
1.2 - Foi Helena Blavatsky quem “inventou” “A Doutrina Secreta”?
1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia
Parte 2: Conceitos Fundamentais
2.1 - Proêmio (Introdução)
2.2 - As Três Proposições Fundamentais
2.3 - Quatro Ideias Básicas
2.4 – Cinco Fatos Provados
2.5 – Seis Itens Numerados
2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal
Visão Geral do Curso:
PARTICULAR
Parte 3 – Estâncias e Slokas –
Primeira Aproximação, para Conhecer
3.1 - A Noite do Universo (Estância 1)
3.2 - A Ideia de Diferenciação (Estância 2)
3.3 - O Despertar do Cosmos (Estância 3)
3.4 - As Hierarquias Setenárias (Estância 4)
3.5 - “Fohat”: o Filho das Hierarquias Setenárias (Estância 5)
3.6 - Nosso Mundo, seu Crescimento e Desenvolvimento (Estância 6)
3.7 - Os Progenitores do Homem na Terra (Estância 7)
Parte 4 – Estâncias e Slokas –
Segunda Aproximação, para Compreender
4.1 - A Noite do Universo (Estância 1)
4.2 - A Ideia de Diferenciação (Estância 2)
4.3 - O Despertar do Cosmos (Estância 3)
4.4 - As Hierarquias Setenárias (Estância 4)
4.5 - “Fohat”: o Filho das Hierarquias Setenárias (Estância 5)
4.6 - Nosso Mundo, seu Crescimento e Desenvolvimento (Estância 6)
4.7 - Os Progenitores do Homem na Terra (Estância 7)
Visão Geral do Curso:
Bibliografia:
- Comentários de
HPB no vol. 1 da DS
- Respostas de HPB
nas “Atas Menores”
Bibliografia:
- Comentários de
HPB no vol. 1 da DS
- Simbolismo
no vol. 2 da DS
- Respostas de HPB
nas “Atas Maiores”
Títulos das Principais Seções de A Doutrina Secreta,
na Edição Original de 1888, em Inglês
VOLUME I: COSMOGÊNESE VOLUME II: ANTROPOGÊNESE
Proêmio (Introdução):
As Três Proposições Fundamentais
Notas Preliminares
Parte I – Evolução Cósmica:
- As Sete Estâncias
do “Livro de Dzyan”
- Recapitulação
Parte I – Antropogênese:
- As Doze Estâncias
do “Livro de Dzyan”
- Conclusão
Parte II – A Evolução do Simbolismo
e sua Ordem Aproximada
Parte II – O Simbolismo
Arcaico das Religiões do Mundo
Parte III –
Os Contrastes entre
a Ciência Oculta e a Ciência Moderna
Parte III –
A Ciência e “A Doutrina Secreta”
Comparadas
Neste Curso:
GERAL:
Conceitos Fundamentais
PARTICULAR:
Primeira Aproximação,
para Conhecer
PARTICULAR:
Segunda Aproximação,
para Compreender
- Geral -
Parte 1:
Contextualização de
“A Doutrina Secreta”
1.1 - Por que estudar A Doutrina Secreta?
1.2 - Foi Helena Blavatsky quem “inventou” A Doutrina Secreta?
1.3 - A Estrutura de A Doutrina Secreta
1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia
1.1 – Por que estudar
A Doutrina Secreta?
Por que Estudar “A Doutrina Secreta” ?
"Portanto, convém deixar”
(a descoberta de respostas a algumas dúvidas)
“a cargo da intuição e das faculdades superiores do leitor,
pelas quais entenderá, até onde puder,
o significado das frases alegóricas empregadas.
Em verdade, deve-se ter presente que
todas estas Estâncias falam mais às faculdades internas
do que à compreensão convencional do cérebro físico.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 87/88, Nova Tradução de Carlos Aveline, 2012)
Por que Estudar “A Doutrina Secreta” ?
“... o objetivo dessas Estâncias é... apresentar certas ideias
que possam despertar faculdades em nossa mente,
que muito raramente são estimuladas.
Logo, ao estudarmos "A Doutrina Secreta" podemos
considerar esse estudo como uma prática espiritual
de colocar nossa mente em coisas que raramente
são oferecidas a nós, em nosso dia-a-dia.“
(“A Ideia de Diferenciação, Estância II”, 04:30, Pablo Sender)
https://youtu.be/9qqypjRIIXU?t=269
“O principal objetivo dos escritos de Blavatsky
era atrair a atenção do mundo ocidental
para os ensinamentos da Tradição-Sabedoria,
a Ciência Sagrada do Oriente.
Ela afirmava repetidamente
a antiguidade e universalidade destes ensinamentos,
conhecidos desde os primeiros séculos de nossa era
como Teosofia.”
- Ianthe H. Hoskins (“Fundamentos da Filosofia Esotérica”, 3ª ed, HPB, pg. 11)
“... Só a Filosofia Esotérica é capaz de resistir,
nesta época de materialismo crasso e ilógico,
aos repetidos ataques a tudo quanto o homem tem
de mais caro e sagrado em sua vida espiritual interna.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pág. 45)
Por que Estudar “A Doutrina Secreta” ?
Por que Estudar “A Doutrina Secreta” ?
“Este modo de pensar (ela, HPB, diz)
é o que os indianos chamam de Jnãna Yoga.
Na medida em que a pessoa progride em Jnãna Yoga,
percebe o surgimento de conceitos que ela,
embora consciente deles, não pode expressar e
nem formular ainda em nenhum tipo de representação mental.
Com o passar do tempo estes conceitos
se transformam em quadros mentais claros.
Nesta hora deve-se estar em guarda e recusar
ser enganado pela ideia de que o maravilhoso quadro
recém-encontrado tem de representar a realidade.
Porque não a representa.
Com o prosseguimento do Trabalho
se descobre que o quadro antes tão admirado
se torna apagado e insatisfatório,
até que finalmente desaparece ou é descartado.
Este é outro ponto de perigo,
pois a pessoa se encontra momentaneamente em um vazio,
sem qualquer conceito em que se apoiar,
e pode ser tentada a reavivar
a representação anteriormente desprezada,
por falta de uma melhor em que se apoiar.”
(“Fundamentos da Filosofia Esotérica”, 3ª ed, HPB, pg. 94-95)
Jnãna Yoga:
O Caminho do Conhecimento
Por que Estudar “A Doutrina Secreta” ?
“O verdadeiro estudante no entanto
continuará a trabalhar despreocupado
e logo outros vislumbres surgirão,
os quais, por sua vez,
darão lugar a uma representação mais ampla
e mais bela que a última.
Mas agora ele compreenderá que
nenhum quadro pode jamais
representar a VERDADE.
Este último se tornará tosco e desaparecerá como os outros,
e assim o processo continuará até que finalmente a mente e seus quadros
sejam transcendidos e o estudante entre e permaneça no Mundo da NÃO-FORMA,
do qual todas as formas são pálidos reflexos.
O Verdadeiro Estudante de A Doutrina Secreta é um Jnãna Yogi,
e esta Senda da Yoga é a verdadeira Senda para o estudante Ocidental.
A Doutrina Secreta foi escrita
para fornecer as indicações de caminho desta Senda.”
(“Fundamentos da Filosofia Esotérica”, 3ª ed, HPB, pg. 95)
“... o número dos que se afastaram” (da S.T.)
“dificilmente pode ser comparado ao daqueles
que encontraram na Teosofia tudo o que esperavam.
As suas doutrinas, quando estudadas com seriedade,
estimulam o poder da razão,
despertam o homem interno no homem animal –
e fazem surgir todo o poder para o bem
até aqui adormecido em nós,
e também a percepção do real e do verdadeiro,
em contraste com o falso e o irreal."
(“Textos Seletos de Helena P. Blavatsky”, vol. 1, pg. 17/18, “A Teosofia é uma Religião?)
1
2
3
4
A entidade espiritual pessoal, dentro do homem físico pessoal
Por que Estudar “A Doutrina Secreta” ?
1.2 – Foi Helena Blavatsky
quem “inventou”
A Doutrina Secreta?
“A Doutrina Secreta”
Helena
Blavatsky
(1831 – 1891)
“Esta obra não tem a pretensão
de estabelecer uma série de explanações,
com todos os seus detalhes mais completos,
dos mistérios do Ser;
nem procura ganhar o nome
de um sistema especial de pensamento...”
- H.P.B. (“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 2, pg. 90-91,
artigo “A BABEL DO PENSAMENTO MODERNO”)
Helena
Blavatsky
(1831 – 1891)
“A Doutrina Secreta afirma apenas que existe realmente um sistema,
conhecido como a RELIGIÃO DA SABEDORIA,
obra de muitas gerações de adeptos e de visionários,
herança sagrada de tempos pré-históricos,
conservada até hoje no maior segredo pelos atuais Iniciados;
e indica que várias corroborações da sua existência se encontram,
até o presente, em obras antigas e modernas.
Divulgando somente alguns fragmentos, consegue mostrar
como essas obras explicam os dogmas religiosos dos nossos dias,
e de que forma podem servir de marcos às religiões,
às filosofias e à ciência Ocidental,
ao longo de caminhos de descoberta ainda por explorar.”
- H.P.B. (“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 2, pg. 90-91,
artigo “A BABEL DO PENSAMENTO MODERNO”)
“A Doutrina Secreta”
Helena
Blavatsky
(1831 – 1891)
“A obra... expõe diversos fatos ensinados nas escolas esotéricas
e mantidos em segredo até agora,
à luz dos quais é interpretado o simbolismo antigo de várias nações.
Nem ... fornece as chaves para essa interpretação,
limitando-se apenas a levantar uma pontinha do véu que cobre os mistérios antigos.
A Doutrina Secreta não estabelece nenhuma nova filosofia;
apenas fornece o significado oculto de algumas alegorias religiosas da Antiguidade,
esclarecendo-as à luz das Ciências Esotéricas,
e indica a fonte comum de onde nasceram todas as religiões e filosofias do mundo.
Empenha-se sobretudo em demonstrar que,
por muito divergentes que as respectivas doutrinas e velhos sistemas possam parecer
no seu aspecto externo e objetivo, existe um perfeito acordo entre todos, logo que
sejam examinados o aspecto esotérico e interno destes credos e a sua simbologia,
e todos sejam cuidadosamente comparados.”
- H.P.B. (“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 2, pg. 90-91,
artigo “A BABEL DO PENSAMENTO MODERNO”)
“A Doutrina Secreta”
Helena
Blavatsky
(1831 – 1891)
“Sustenta também que essas doutrinas e ciências,
que conformam um ciclo integral dos fatos cósmicos universais
e das verdades e axiomas metafísicos,
representam um sistema completo e contínuo;
e que todo aquele que for suficientemente corajoso e perseverante,
e esteja pronto para aniquilar o animal em si e esquecer o eu humano,
sacrificando-o ao seu Eu Superior,
conseguirá sempre encontrar a via
para se tornar um Iniciado nestes mistérios.
E é só isto que A Doutrina Secreta afirma.”
- H.P.B. (“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 2, pg. 90-91,
artigo “A BABEL DO PENSAMENTO MODERNO”)
“A Doutrina Secreta”
11/09/2020 – 2º Encontro
https://youtu.be/uVEQntSwVLA
Qual é a Fonte de “A Doutrina Secreta”?
“A obra, de onde são retirados os trechos que traduzo,
forma parte da mesma série de onde são tiradas
as estrofes (estâncias) do Livro de Dzyan
em que “A Doutrina Secreta” se baseia.”
(“A Voz do Silêncio”, HPB, Prefácio)
A Doutrina Secreta
Livro de Dzyan
“Nos livros antigos,
a palavra Jana é definida como “reformar a si mesmo
através da meditação e do conhecimento”,
um segundo nascimento interior.
Disso vem o termo Dzan, foneticamente Djan, o “Livro de Dzyan”.
(Nota de H. P. Blavatsky)”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 45, nota 4)
(Imagem
meramente
ilustrativa)
Livro de Dzyan
O que é o Livro de Dzyan ?
“Ante os olhos da escritora está um manuscrito arcaico,
uma coleção de folhas de palma
que se tornaram impermeáveis à água e imunes à ação do fogo e do ar,
por algum processo específico desconhecido.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 71)
“... a obra principal,
aquela da qual foram recolhidas as Estâncias,
não figura em nenhuma das bibliotecas européias.
O Livro de Dzyan (ou Dzan)
é completamente ignorado dos nossos filólogos,
ou pelo menos jamais ouviram falar dele sob aquele nome”.
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 47)
A Doutrina Secreta
Senzar:
a Língua Misteriosa dos Iniciados
“... o Senzar, "a língua sacerdotal secreta,
a língua misteriosa dos Iniciados.
Houve uma época na qual essa língua era
conhecida pelos Iniciados de todos os países,
quando os ancestrais dos toltecas
compreendiam-na tão facilmente
como os habitantes da desaparecida Atlântida,
que a herdaram dos sábios da terceira raça-raiz ...
Essa linguagem misteriosa das raças
pré-históricas possuía escrita própria,
uma escrita hieroglífica e cifrada,
que ainda hoje é preservada
por algumas fraternidades.
Não é fonética, mas sim
uma escrita puramente pictórica e simbólica.”
(“Sabedoria Eterna”, HPB, pg. 16 a 18)
(“O Livro Perdido de Dzyan”, HPB, pg. 31 a 33)
https://theohistory.org/wp-content/uploads/2018/02/thc-john_alegro-senzar_the-mystery_of_the_mystery_language-1988.pdf
John Algeo
John Algeo
(1930-2019)
Presidente da
Sociedade
Teosófica
na América
de 1993-2002
Livros de Kiu-te (ou Kiu-ti)
“Há 3 grupos dos “Livros de Kiu-te”:
- 35 volumes exotéricos (populares)
- 7 volumes secretos (esotéricos)
- 14 volumes de Comentários sobre os 7 volumes secretos
O Livro de Dzyan é o primeiro volume (1/14) dos Comentários
sobre os 7 volumes secretos”
(“O Livro Perdido de Dzyan”, HPB, pg. 29/30)
Livros de Kiu-te Livro de Dzyan A Doutrina Secreta
“Cremos ter dito o suficiente para demonstrar que
a existência de uma Doutrina Secreta Universal ...
não pertence de modo algum ao domínio ... da ficção.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 5, pg. 41)
(Imagens
meramente
ilustrativas)
Ano
Línguas > Tradução
Autores
Senzar
Seres Divinos
(Pitris Solares)
(+ 1 Milhão
de anos a.C.)
Senzar > Inglês
Sânscrito > Inglês
Tibetano > Inglês
Chinês > Inglês
Adeptos
(Mahatmas)
no Século XIX
1882
Senzar > Inglês
Sânscrito > Inglês
Tibetano > Inglês
Chinês > Inglês
Helena Petrovna
Blavatsky
1888
Inglês > Português
Raymundo Mendes
Sobral
1973
Inglês > Português
Carlos Cardoso
Aveline
2012
Senzar > Sânscrito
Senzar > Tibetano
Senzar > Chinês-Mongol
Adeptos
(Mahatmas)
em Passado
Remoto
(Milhares
de anos a.C.)
O “Livro de Dzyan” – O Original e suas Versões
“Fazemos intercalar excertos
das traduções chinesa, tibetana e sânscrita
do texto original em Senzar dos Comentários
e Glosas acrescentados ao Livro de Dzyan;
sendo esta a primeira vez que essas traduções
são vertidas em uma língua européia.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 88)
Versão OnLine em Português – 2012 a 2020
Tradução de Carlos Aveline
está sendo feita a partir da
Edição Original, de 1888
Versão em Português – Ed. Pensamento - 1973
Tradução da Ed. Pensamento
foi feita a partir da
Edição Adyar, de 1938
Treinamento de Blavatsky no Tibete
(1868 a 1870)
“Quanto a essa sua estada no Tibete,
H.P.B. certa vez deu a Sinnett, numa
carta, um relance de como foi o seu
treinamento quando vivia na casa de K.H.”
“Muito do tempo de Blavatsky
havia sido dedicado a aprender dois idiomas.
Um era o Senzar.... A segunda língua era o Inglês.”
“Ao apresentar as idéias teosóficas ao mundo, ela teve a tarefa
tremendamente difícil de transmitir as sutilezas da filosofia esotérica
e da metafísica em uma língua ocidental... Uma das suas tarefas
diárias era traduzir frases do Senzar para o Inglês. O Mestre K.H.,
que conhecia bem as duas línguas, corrigia seu trabalho.”
(“Helena Blavatsky”, Sylvia Cranston, pg. 125 e 126)
Dificuldades Superadas por HPB
ao escrever “A Doutrina Secreta”
“... sobre as Estâncias: "Se fossem traduzidas para o inglês
usando apenas os substantivos e os termos técnicos
tal como empregados numa das versões em tibetano e sânscrito,
eu leria o verso da seguinte forma:
“Tho-ag em Zhi-gyu dormiu sete Khorlo.
Zodmanas zhiba. Todo Nyug fundo. Konch-hog não;
Thyan-Kam não; Lha-Chohan não;
Tenbrel Chugnyi não; Dharmakaya cessou; Tgenchang não se tornou;
Barnang e Ssa em Ngovonyidj; somente Thcg-og Yinsin em noite de Sun-chan
e Yonggrub (Parinishpanna), etc., etc.;”
o que pareceria um autêntico quebra-cabeças.”
(“Sabedoria Eterna”, HPB, pg. 16 a 18)
(“O Livro Perdido de Dzyan”, HPB, pg. 31 a 33)
“1. Envolto em suas vestes sempre invisíveis, o Eterno Antepassado
havia dormido, mais uma vez, durante sete eternidades.
2. O tempo não existia, pois estava adormecido no seio infinito da duração.
3. A Mente Universal não existia, porque não havia Ah-Hi para contê-la.
4. Os sete caminhos para a bem-aventurança não existiam....
As grandes causas do sofrimento não existiam,
pois não havia ninguém que as produzisse e que ficasse dominado por elas.
5. Só a escuridão enchia o todo ilimitado,....”
Dificuldades Superadas por HPB
ao escrever “A Doutrina Secreta”
“Uma vez que esta obra (A Doutrina Secreta) foi escrita para instrução
dos estudantes de Ocultismo, e não em benefício dos filólogos,
devemos, sempre que possível, evitar essas palavras estrangeiras.
Só se conservaram os termos intraduzíveis e incompreensíveis
quando não devidamente explicados os respectivos significados,
mas todos esses termos foram transcritos em sua forma sânscrita
(ou tibetana).”
(“Sabedoria Eterna”, HPB, pg. 16 a 18)
(“O Livro Perdido de Dzyan”, HPB, pg. 31 a 33)
“A Doutrina Secreta” - Autores
“... eu, o humilde fakir
abaixo assinado, certifico
que A Doutrina Secreta é
ditada a Upasika, parte
por mim mesmo e parte
por meu irmão K.H. – M.”
(“Cartas dos Mestres de Sabedoria –
Segunda Série – Carta 70)
“...É para sua própria satisfação
que o abaixo-assinado sente-se
feliz em assegurar-lhe que A
Doutrina Secreta, quando estiver
pronta, será a produção tríplice
de M., Upasika e do servidor
mais humilde do Doutor, - K.H.”
(“Cartas dos Mestres de Sabedoria –
Segunda Série – Carta 69)
Mestre Morya
ou Mestre M.
Mestre Koot-Hoomi
ou Mestre K.H.
Upasika = discípula
Quando o Mestre K.H. decidiu
escrever “A Doutrina Secreta” ?
"M. pensa que, em função dos objetivos que você tem,
devo dar-lhe mais alguns detalhes sobre Atlântida ...
E agora – já que
estou decidido a transformar estas respostas em um livro –
carregue sua cruz com ânimo cristão e então,
talvez, depois de ler o conjunto,
você durante algum tempo não pedirá por mais.“
– K.H.
(“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 119, Carta 93-B,
recebida em outubro de 1882,
seis anos ANTES da publicação de “A Doutrina Secreta”)
Adeptos, em Passado Remoto,
Incluíram Comentários às Estâncias de Dzyan
“Says the ancient Commentary † to Stanza IV....”
† These are ancient Commentaries
attached with modern Glossaries to the Stanzas,
as the Commentaries in their symbolical language
are usually as difficult to understand as the Stanzas themselves.”
(“The Secret Doctrine”, HPB, vol. 1, pg. 97, ed. 1888)
“... HPB deixa claro que os manuscritos dos Comentários esotéricos
às Estâncias de Dzyan, em que ela se baseia para escrever,
não são todos antigos....
As Estâncias de Dzyan recebem comentários antigos e modernos,
no âmbito da literatura oriental de uso restrito aos Iniciados.
(Nota do Tradutor)”
(“A Doutrina Secreta”, vol. 1, pg. 139, Nota, Nova tradução Carlos Aveline)
Seres Divinos Ditaram “O Livro Muito Antigo”
aos Filhos da Luz, na Ásia Central
“O volume I de Ísis (sem Véu)
começa com uma referência a um livro antigo:....
O “Livro muito antigo” é a obra original
da qual os muitos volumes de Kiu-ti foram compilados.
.... A tradição diz que o livro foi escrito em Senzar,
a língua sacerdotal secreta,
com base nas palavras dos Seres Divinos,
que as ditaram aos filhos da Luz, na Ásia Central,
logo no início da (nossa) quinta raça;
porque houve um tempo em que o seu idioma,
(o Sen-zar) era conhecido pelos Iniciados em todas as nações.”
(“A Doutrina Secreta”, vol. 1, pg. 64/65, Nova versão de Carlos Aveline)
“Sim; a quinta raça - a nossa –
começou na Ásia um milhão de anos atrás.”
(“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 112, Carta 93B)
“.... Também foi designada com o nome de "Filhos da Luz" ou "do Sol"
uma das duas classes em que se dividiram os atlantes primitivos
e os habitantes da Lemúria, classe que se encontrava em guerra com a oposta,
ou seja, a dos Filhos da Noite ou das Trevas.” (Glossário Teosófico, HPB, pg. 190)
“A Doutrina Secreta ensina que, para tornarem-se seres divinos e deuses completamente
conscientes - sim, até mesmo os mais elevados - as INTELIGÊNCIAS Espirituais primordiais
devem passar pelo estágio humano...” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 157, tr. Carlos Aveline)
“Estando os Pitris divididos em sete Classes,... A classe dos "Dhyânis do Fogo", que...
identificamos nos Agnishvâttas,...” (ou Pitris Solares) (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 3, pg. 106)
Livros de Kiu-te Livro de Dzyan A Doutrina Secreta
“O volume I de Ísis” (sem Véu) “começa
com uma referência a um livro antigo:....
O “Livro muito antigo” é a obra original
da qual os muitos volumes de Kiu-ti
foram compilados.”
(“A Doutrina Secreta”, vol. 1, pg. 64/65,
Nova versão de Carlos Aveline)
Seres Divinos Ditaram “O Livro Muito Antigo”
aos Filhos da Luz, na Ásia Central
“O Livro
Muito Antigo”
(Imagens meramente ILUSTRATIVAS)
“Esse livro tão antigo é a obra original
de que foram compilados os numerosos volumes do Kiu-ti.
E não somente este último e o Siphrah Dzenioutha,
senão também o Sepher Yetzirah - a obra atribuída
pelos cabalistas hebreus ao seu patriarca Abraão (!); (tradição Hebráica)
o Shu-King, a bíblia primitiva da China; (tradição Chinesa)
os volumes sagrados do Thoth-Hermes egípcio; (tradição Hermética)
os Purânas da Índia; (tradição Hindu)
o Livro dos Números caldeu; (tradição Caldáica)
e o próprio Pentateuco – (tradição Judáico-Cristã)
são todos derivados daquele pequeno livro.
Reza a tradição que foi escrito em senzar,
a língua secreta dos sacerdotes, consoante as palavras dos
Seres Divinos que o ditaram aos Filhos da Luz, na Ásia Central.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 65)
Seres Divinos Ditaram “O Livro Muito Antigo”
aos Filhos da Luz, na Ásia Central
“Dar um impulso para
um novo ciclo de pesquisa oculta”
“Um ou dois de nós esperávamos que o mundo
houvesse avançado o suficiente intelectualmente, se não intuitivamente,
para que a doutrina Oculta pudesse ter uma aceitação intelectual
e fosse possível dar um impulso para um novo ciclo de pesquisa oculta.”
– M. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, Carta 45, pg. 207, fevereiro de 1882)
1.3 – A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
A Cosmogênese em Sete Estâncias
Volume 1 - COSMOGÊNESE
(A EVOLUÇÃO CÓSMICA)
Sete Estâncias do
“Livro Secreto de Dzyan“,
com Comentários
“As sete Estâncias dadas neste volume...
se referem às sete grandes etapas do processo evolutivo, e as descrevem.
Estas etapas são mencionadas nos Puranas como as “Sete Criações”,
e na Bíblia como os “Dias” da Criação.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 87, nova tradução de Carlos Aveline)
A Antropogênese em Doze Estâncias
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 88, nova tradução de Carlos Aveline)
“O desenvolvimento do “Homem” desde a sua primeira aparição sobre a terra,
nesta Ronda, até o estado que ele ocupa agora,
irá constituir o tema do volume II.”
Volume 2 – ANTROPOGÊNESE
Doze Estâncias do
“Livro Secreto de Dzyan”,
com Comentários
Títulos das Principais Seções de A Doutrina Secreta,
na Edição Original de 1888, em Inglês
VOLUME I: COSMOGÊNESE VOLUME II: ANTROPOGÊNESE
Proêmio (Introdução):
As Três Proposições Fundamentais
Notas Preliminares
Parte I – Evolução Cósmica:
- As Sete Estâncias
do “Livro de Dzyan”
- Recapitulação
Parte I – Antropogênese:
- As Doze Estâncias
do “Livro de Dzyan”
- Conclusão
Parte II – A Evolução do Simbolismo
e sua Ordem Aproximada
Parte II – O Simbolismo
Arcaico das Religiões do Mundo
Parte III –
Os Contrastes entre
a Ciência Oculta e a Ciência Moderna
Parte III –
A Ciência e “A Doutrina Secreta”
Comparadas
Neste Curso:
GERAL:
Conceitos Fundamentais
PARTICULAR:
Primeira Aproximação,
para Conhecer
PARTICULAR:
Segunda Aproximação,
para Compreender
A Estrutura Básica de A Doutrina Secreta
A Estrutura Básica de A Doutrina Secreta
- São dois TEMAS:
Cosmogênese, que explica a evolução cósmica,
e Antropogênese, que explica
a evolução do ser humano;
- Cada tema é apresentado
por uma quantidade definida
de ESTÂNCIAS (ESTROFES):
Sete para a Cosmogênese e
Doze para a Antropogênese;
- Cada Estância é apresentada
em uma quantidade definida
de "SLOKAS" (VERSOS);
- Cada "sloka" (verso) é explicado por
COMENTÁRIOS feitos por H.P.B.
(em “produção triplice” com os Mestres M. e K.H.);
Comentários
explicativos
a cada “Sloka”
A Estrutura Básica de A Doutrina Secreta
<< Tema
<< Estância
<<
“slokas”
<<
Comentários
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 94,
Nova tradução Carlos Avelline)
Comentários
explicativos
a cada “Sloka”
- São dois TEMAS:
Cosmogênese e Antropogênese,
- Cada tema é apresentado por uma quantidade
definida de ESTÂNCIAS (ESTROFES):
Sete para a Cosmogênese e
Doze para a Antropogênese;
- Cada Estância é apresentada por uma quantidade
definida de "SLOKAS" (VERSOS);
- Cada "sloka" (verso) é explicado pelos
COMENTÁRIOS de HPB em “A Doutrina Secreta”
- Blavatsky reuniu-se 22 vezes com estudantes de
“A Doutrina Secreta”, entre janeiro e junho de 1889,
para esclarecer as suas dúvidas.
As PERGUNTAS E RESPOSTAS
dessas reuniões estão publicadas em:
ORIGINAL
(INGLÊS)
1923
As 12
primeiras
reuniões,
entre
janeiro
e março
de 1889
ESTÂNCIAS I a IV - COSMOGÊNESE
Fontes para Esclarecer Dúvidas
TRADUÇÃO
(PORTUGUÊS)
2020
(Comentários
sobre “A
Doutrina
Secreta” –
Diálogos
com H.P.B)
tradução:
Fenando
Mansur,
Ed. Teosófica
Fontes para Esclarecer Dúvidas
- São dois TEMAS:
Cosmogênese e Antropogênese,
- Cada tema é apresentado por uma quantidade
definida de ESTÂNCIAS (ESTROFES):
Sete para a Cosmogênese e
Doze para a Antropogênese;
- Cada Estância é apresentada por uma quantidade
definida de "SLOKAS" (VERSOS);
- Cada "sloka" (verso) é explicado pelos
COMENTÁRIOS de HPB em “A Doutrina Secreta”
- Blavatsky reuniu-se 22 vezes com estudantes de
“A Doutrina Secreta”, entre janeiro e junho de 1889,
para esclarecer as suas dúvidas.
As PERGUNTAS E RESPOSTAS
dessas reuniões estão publicadas em:
ESTÂNCIAS I a VII - COSMOGÊNESE
ORIGINAL
(INGLÊS)
2010
Todas as
22 reuniões,
entre
janeiro
e junho
de 1889
TRADUÇÃO
(PORTUGUÊS)
2020
(Comentários
sobre
“A Doutrina
Secreta” –
As Instruções
não publicadas
de 1889),
Ed. Centro
Lusitano de
Unificação
Cultural
1.4 - A Importância do Simbolismo
na Teosofia
“Tempo houve em que a Religião-Sabedoria não era simbólica,
pois só gradualmente é que se tornou esotérica,
tendo-se feito necessária essa mudança
por causa dos abusos e da feitiçaria dos Atlantes.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 5, pg. 82)
Símbolo & Simbolismo X Letra-morta
Letra-morta
Coisa que perdeu importância ou significado;
Lei que não tem mais valor, embora ainda vigore.
www.infopedia.pt e www.dicionarioinformal.com.br
Simbolismo Filosófico X Letra-Morta
“Rasgando com mão firme o grosso véu da letra-morta
com o qual todas as velhas escrituras religiosas foram cobertas,
a Teosofia científica conhece o hábil simbolismo das eras passadas,
e revela, para quem zomba da velha sabedoria, a origem da fé e das ciências do mundo.
Ela abre novas visões, situadas além dos velhos horizontes de religiões cristalizadas,
imóveis e despóticas; e transformando a fé cega em um conhecimento raciocinado
com base em leis matemáticas – a única ciência exata –
a Teosofia demonstra ao homem aspectos mais profundos e mais filosóficos da existência
daquilo que, repelido pelo caráter grosseiro da forma e da letra-morta,
ele tinha abandonado havia muito como uma história infantil.”
(“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 1, “A Teosofia é uma religião?” pg. 35)
“Pergunta: Aproximadamente um terço de A Doutrina Secreta
é intitulado "Simbolismo" e grandes partes de outras seções,
não rotuladas assim, também lidam com glifos e símbolos.
Por que esse aspecto do esoterismo
é considerado tão importante?”
(“Secret Doctrine – Questions and Answers”, Geoffrey Barborka, pg. 9)
Qual a importância do Simbolismo ?
Qual a importância do Simbolismo ?
“Resposta:
Pelo fato de que as palavras tendem a limitar e circunscrever ideias,
enquanto os símbolos não.
Não se deve ficar satisfeito com a primeira ideia que é apresentada à mente
ao visualizar um símbolo; Em vez disso, deve-se procurar ampliar o conceito,
sempre procurando algo mais extenso. Em outras palavras,
os símbolos permitem ampliar as ideas.
Infelizmente, as pessoas ficam satisfeitas com palavras e descrições
que lhes são fornecidas, em vez de tentarem interpretar cada símbolo por si mesmas.
É porque a Mente é "preguiçosa"? Não.
É porque uma das funções da mente é a "repetição"...
Uma vez que um conceito ou uma ideia é apresentado à mente,
há uma tendência para repeti-lo uma e outra vez, se for permitido.
Observe isso! Não fique satisfeito com palavras.
Veja quantas interpretações você pode dar a um símbolo, em vez de apenas uma.”
(“Secret Doctrine – Questions and Answers”, Geoffrey Barborka, pg. 9)
“A Doutrina Secreta é a Sabedoria das Idades, acumulada, e a sua cosmogonia, por si só,
é o mais prodigioso e acabado dos sistemas...
Mas tal é o poder misterioso do simbolismo Oculto, que os fatos que ocuparam a atenção
de incontáveis gerações de videntes e profetas iniciados, para os coordenar, classificar e
explicar, durante as assombrosas séries do progresso evolutivo, estão todos registrados
em algumas poucas páginas de signos geométricos e de símbolos.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 304)
Qual a importância do Simbolismo ?
“ANTE OS OLHOS da escritora está um manuscrito arcaico ... Vê-se na primeira página
um disco de brancura sem mácula, destacando-se sobre o fundo de um negro intenso.
Na página seguinte aparece o mesmo disco, mas com um ponto no centro.
O primeiro (sabem todos aqueles que se dedicam a estes estudos)
representa o Cosmos na Eternidade, antes do despertar da Energia ainda em repouso,
a emanação do Verbo em sistemas posteriores. O ponto no círculo, até então imaculado,
Espaço e Eternidade em Pralaya, indica a aurora da diferenciação.
É o ponto dentro do Ovo do Mundo, o germe interno de onde se desenvolverá o Universo,
o Todo, o Cosmos infinito e periódico; germe que é latente e ativo,
revezando-se periodicamente os dois estados.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 71)
“... na primeira página
um disco de brancura sem mácula,
destacando-se sobre o fundo
de um negro intenso...”
“Na página seguinte aparece
o mesmo disco,
mas com um ponto no centro.”
“O primeiro representa
o Cosmos na Eternidade.”
“O ponto no círculo, até então imaculado,
Espaço e Eternidade em Pralaya,
indica a aurora da diferenciação.”
18/09/2020 – 3º Encontro
https://youtu.be/q44TPiLBhjg
Não Apresentadas
na Reunião Anterior
11/09/2020:
Excelsa
“Quem foi Raymundo Mendes Sobral?”
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
11/09/2020:
Josie Almeida
​”As Estâncias de Dzyan
são a base de “A Doutrina Secreta”?”
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
Livro de Dzyan
“A Doutrina Secreta” e o Livro de Dzyan
“... a obra principal,
aquela da qual foram recolhidas as Estâncias,
não figura em nenhuma das bibliotecas européias.
O Livro de Dzyan (ou Dzan)
é completamente ignorado dos nossos filólogos,
ou pelo menos jamais ouviram falar dele
sob aquele nome”.
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 47)
A Doutrina Secreta
11/09/2020:
Adelia Silva
“Será que há riscos de perda de conteúdo
dos livros antigos,
nas traduções em tão diversas línguas?
Ou até mesmo nesses comentários.”
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
William
Kingsland
(1855 – 1936)
Helena
Blavatsky
(1831 – 1891)
“A mente universal
estava no Absoluto,
mas
a mente cósmica
é que não estava?”
“Sim, mas falamos aqui
sobre manifestação.
Não posso chegar e inventar coisas;
sou obrigada a traduzir
exatamente como as estâncias
aparecem no livro.”
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta – As Instruções não Publicadas de 1889”,
(Atas Maiores), HPB, pg. 30-31)
Dificuldades Superadas por HPB
ao escrever “A Doutrina Secreta”
“... sobre as Estâncias: "Se fossem traduzidas para o inglês
usando apenas os substantivos e os termos técnicos
tal como empregados numa das versões em tibetano e sânscrito,
eu leria o verso da seguinte forma:
“Tho-ag em Zhi-gyu dormiu sete Khorlo.
Zodmanas zhiba. Todo Nyug fundo. Konch-hog não;
Thyan-Kam não; Lha-Chohan não;
Tenbrel Chugnyi não; Dharmakaya cessou; Tgenchang não se tornou;
Barnang e Ssa em Ngovonyidj; somente Thcg-og Yinsin em noite de Sun-chan
e Yonggrub (Parinishpanna), etc., etc.;”
o que pareceria um autêntico quebra-cabeças.”
(“Sabedoria Eterna”, HPB, pg. 16 a 18)
(“O Livro Perdido de Dzyan”, HPB, pg. 31 a 33)
“1. Envolto em suas vestes sempre invisíveis, o Eterno Antepassado
havia dormido, mais uma vez, durante sete eternidades.
2. O tempo não existia, pois estava adormecido no seio infinito da duração.
3. A Mente Universal não existia, porque não havia Ah-Hi para contê-la.
4. Os sete caminhos para a bem-aventurança não existiam....
As grandes causas do sofrimento não existiam,
pois não havia ninguém que as produzisse e que ficasse dominado por elas.
5. Só a escuridão enchia o todo ilimitado,....”
11/09/2020:
Jô Oliva
“Seria a escrita hieroglífica
um desdobramento do Senzar,
considerando que os hieróglifos
é uma escrita simbólica?”
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
Helena
Blavatsky
(1831 – 1891)
“Ao longo do Nilo ... são exumadas a cada ano ...novas relíquias
que contam com eloquência a sua própria história.
Apesar disso, a compreensão não ocorre.
O próprio filólogo erudito de Oxford (Max Müller) confessa a verdade ao dizer:
“Embora ... vejamos ainda erguidas as pirâmides e as ruínas de templos e labirintos,
com suas paredes cobertas de inscrições hieroglíficas e estranhas pinturas de deuses
e deusas. (.....) Em rolos de papiros que parecem desafiar a passagem do tempo,
... a tendência dominante da religião do Egito e a intenção original da sua adoração
cerimonial estão longe de serem completamente compreendidas por nós.”
Neste caso, novamente, os misteriosos documentos em hieróglifos permanecem,
mas desapareceram as chaves indispensáveis para que eles sejam inteligíveis.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 53, nova tradução Carlos Aveline)
Max Müller
(1823 – 1900)
Linguista, bibliotecário,
historiador da religião,
historiador, tradutor,
professor universitário,
mitógrafo
“O que está contido nesta obra pode ser encontrado em fragmentos espalhados
ao longo de milhares de volumes que formam as escrituras
das grandes religiões asiáticas e das primeiras religiões da Europa,
oculto sob hieróglifos e símbolos, e até aqui despercebido devido a este véu.
O que se tenta fazer agora é reunir os antigos ensinamentos
e fazer deles um todo harmonioso e contínuo.
A única vantagem que a autora tem em relação aos seus predecessores
é que ela não necessita recorrer a especulações e teorias pessoais.
Esta obra é o registro parcial do que ela própria aprendeu com estudantes
mais avançados, e que foi complementado, apenas em alguns poucos detalhes,
pelos resultados do seu próprio estudo e da sua observação.
A publicação de muitos destes fatos tornou-se necessária
devido às especulações fantasiosas e sem fundamento
em que caíram durante os últimos anos
muitos teosofistas e estudantes da tradição mística,
enquanto tentavam produzir um sistema completo de pensamento
a partir dos poucos fatos comunicados antes a eles.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 11, nova tradução Carlos Aveline)
Helena
Blavatsky
(1831 – 1891)
11/09/2020:
D'Alembert
“Além do número 7,
há alguma relação
entre as 7 Estâncias de Dyzian
e os 7 princípios herméticos básicos
abordados no Caibalion?”
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
A Divisão Setenária na Natureza
“Tudo, no Universo metafísico como no Universo físico, é setenário (sétuplo).”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 202)
O Caibalion (Kybalion),
e as Tradições Egípcia e Grega
“O Caibalion (Kybalion), publicado em 1908
...sob o pseudônimo de "os Três Iniciados",
afirma conter a essência
dos ensinamentos de Hermes Trismegisto,
tal como ensinado nas escolas herméticas
do Antigo Egito e da Antiga Grécia.
... a versão moderna do Caibalion
seria apenas uma recompilação
de um antigo livro iniciático de mesmo nome
e que teria sido transmitido oralmente
por gerações, de mestre a discípulo.
O título se refere a uma palavra hebraica
que significa
"Tradição ou preceito
manifestado por um ente de cima"
e compartilha a mesma raiz da palavra cabala.”
(Wikipedia, 18/09/2020)
Os Sete Princípios Herméticos
“Assim como o homem é um ser setenário, o universo também é –
o microcosmo setenário está para o macrocosmo setenário
assim como a gota de chuva está para a nuvem de onde ela caiu
e para onde, em seu devido tempo, retornará.”
(“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, pg. 287, carta 67)
Microcosmo
Macrocosmo
Os Sete Princípios Herméticos
- Princípio da Correspondência -
Oráculo de Delfos
(Tradição grega)
Microcosmo
Macrocosmo
Os Sete Princípios Herméticos
- Princípio da Correspondência -
11/09/2020:
Sergio Amorim
“​A evolução cósmica
se refere somente ao nosso sistema solar?”
Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
A Cosmogênese em Sete Estâncias
TEMPO
GRANDES ETAPAS
DO PROCESSO
EVOLUTIVO
DO COSMOS
Estância I
A Noite do
Universo
Estância II
A Ideia de
Diferenciação
Estância III
O Despertar
do Cosmos
Estância IV
As Hierarquias
Setenárias
Estância V
Fohat, o Filho das
Hierarquias Setenárias
Estância VI
Nosso Mundo,
seu Crescimento
e Desenvolvimento
Estância VII
Os Progenitores
do Homem na Terra
1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
A Cosmogênese até o “Sloka” 4 da Estância VI
trata da Criação do Universo (Kosmos) -
A partir do “Sloka” 5 trata do nosso Sistema Solar (Cosmos)
"Com estes versos, do quarto Sloka da Estância VI,
termina a parte das Estâncias que se refere à Cosmogonia Universal,
acontecida após o último Mahapralaya ou Destruição Universal.
Quando o Mahapralaya ocorre, ele tira do Espaço, como folhas secas,
tudo o que é diferenciado, incluindo Deuses e átomos.
A partir do presente verso (Sloka 5), as Estâncias se referem apenas ao nosso
Sistema Solar em geral, com suas cadeias planetárias, implicitamente; e,
mais especialmente, à história do nosso globo (o quarto globo, e sua cadeia).
A partir de agora, as Estâncias e versos deste volume I se referem exclusivamente
à evolução da nossa Terra e à evolução na nossa Terra."
("A Doutrina Secreta", HPB, vol. 1, pg. 195, tradução Carlos Aveline)
"Durante os Mahapralayas não existe nada, a não ser o Absoluto."
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta- Diálogos com HPB”, (Atas Menores), HPB, pg. 72)
Não existe NADA!
Nem no nosso Sistema Solar, nem fora dele !
Apenas o Absoluto !
“As Primeiras Estâncias Não Estão
Relacionadas Apenas ao Sistema Solar”
“Estudante: Não seria a intenção nos Comentários a esta Estância transmitir algumas
ideias do tema, falando das correspondências com uma etapa posterior de evolução?
H.P.B.: Exatamente isso; foi declarado várias vezes que os Comentários do Primeiro
Volume se referem quase inteiramente à evolução do Sistema Solar, unicamente.
A beleza e sabedoria das Estâncias consistem em que
elas podem ser interpretadas em sete planos diferentes,
com o último deles refletindo
– pela lei universal de correspondências e analogia,
em seu aspecto mais diferenciado, grosseiro e físico –
os processos que têm lugar no plano primário ou puramente espiritual.
Devo estabelecer aqui, de uma vez por todas, que as primeiras Estâncias tratam
do despertar desde o Pralaya e não estão relacionados apenas ao Sistema Solar,
enquanto que o Vol. II se refere somente à nossa Terra.”
(“Comentários sobre A Doutrina Secreta - Diálogos com HPB”, (Atas Menores), HPB, pg. 105)
FINAL DAS
NO 3º ENCONTRO
GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”
Parte 2: Conceitos Fundamentais
PARTICULAR
Parte 3 – Estâncias e Slokas –
Primeira Aproximação (Conhecimento)
Parte 4 – Estâncias e Slokas –
Segunda Aproximação (Compreensão)
Sempre
às Sextas-Feiras,
das 19h30 às 21h00
Visão Geral do Curso:
Metodologia Proposta
pelos Adeptos e Blavatsky
“...nosso método
é proceder dos Universais para os Particulares,
em vez de seguir o processo indutivo de Aristóteles...”
- H.P.B. (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 198)
Platão e Aristóteles
Archibald
Keightley
(1859 – 1930)
Helena
Blavatsky
(1831 – 1891)
“Então,
todas as substâncias
no plano físico são,
realmente,
muitas correlações
ou combinações
destes elementos, e,
no fim das contas,
do elemento único?”
“Muito seguramente.
Se vocês apenas tivessem se dado conta disto:
quantas vezes tenho lhes falado sobre isto,
que a primeira coisa a ser entendida é a existência
do Um e apenas do Um, isto é: do Absoluto.
Vocês têm que começar
dos universais para os particulares.
Vocês não podem proceder seguindo
seu sistema aristotélico, pois nunca chegarão a algo,
mas apenas à confusão e frustração,
e estarão sempre batendo suas cabeças
contra algumas paredes,
e suas cabeças serão as perdedoras.”
(“Comentários sobre A Doutrina
Secreta – As Instruções não
Publicadas de 1889”, HPB, pg. 89)
GERAL
Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta”
1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”?
1.2 - Foi Helena Blavatsky quem “inventou” “A Doutrina Secreta”?
1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia
Parte 2: Conceitos Fundamentais
2.1 - Proêmio (Introdução)
2.2 - As Três Proposições Fundamentais
2.3 - Quatro Ideias Básicas
2.4 – Cinco Fatos Provados
2.5 – Seis Itens Numerados
2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal
Visão Geral do Curso:
“Obter uma pedra filosofal, um objeto
ou substância lendária, era um dos principais
objetivos dos alquimistas em geral na Idade Média.
Com ela, o alquimista poderia transmutar qualquer
"metal inferior" em ouro. Ela pode ser ompreendida
como um símbolo para a elevação da consciência.”
?
?
?
?
?
?
?
Qual a importância do Simbolismo ?
Palavra composta, sânscrita, que significa
órgãos ou partes componentes da luz, da sabedoria e do conhecimento.
“A sua S.T.I. sabe o significado dos triângulos, um branco e um preto, entrelaçados,
da Sociedade Matriz, e que ela também adotou? Devo explicar?
O duplo triângulo, visto pelos cabalistas judeus como o Selo de Salomão, é,
como muitos de vocês certamente sabem, o Sri-yantra (grande disco) do Templo Ariano antigo,
o "mistério dos mistérios", uma síntese geométrica de toda a doutrina oculta.
Os dois triângulos entrelaçados são os Buddhangums da Criação.
Eles contêm "a quadratura do círculo", a "pedra filosofal",
os grandes problemas da Vida e da Morte, e - o Mistério do Mal.
O chela que puder explicar este signo em cada um dos seus aspectos
é virtualmente um adepto....”
- K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”,
vol. 2, pg. 213, carta 111)
Sete Chaves de Interpretação
dos Mistérios da Natureza
“Ensinava-se tudo isso na Doutrina Esotérica. Mas a sua interpretação
e a revelação dos Mistérios faziam-se com a ajuda de sete chaves,
conforme dissemos, e não de duas ou três, no máximo;
e por isso as causas e seus efeitos atuavam na Natureza invisível ou mística
tanto quanto na Natureza psíquica,
e aplicavam-se à Metafísica e à Psicologia, assim como à Fisiologia.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 4, pg. 200)
“... a Ciência possui apenas uma chave
(a chave da matéria)
para abrir os mistérios da Natureza;
ao passo que
a Filosofia Oculta dispõe de sete chaves
e pode explicar
o que a Ciência não consegue ver.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 200)
“Cada religião antiga não é mais que um ou dois capítulos
do volume completo dos primitivos mistérios arcaicos;
só o Ocultismo oriental pode vangloriar-se
de estar na posse integral do segredo, com suas sete chaves.”
(“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 24)
Geoffrey Barborka (“Secret Doctrine – Questions and Answers”, pg. 5):
As Sete Chaves
de Interpretação dos Mistérios da Natureza
“As sete chaves de interpretação da
Linguagem dos Mistérios, segundo
Geoffrey Barborka (“Secret Doctrine –
Questions and Answers”, pg. 5):
1) Fisiológica ou Antropológica
(ou o Homem)
2) Psicológica ou Psíquica
ou Metafísica
3) Terrestre ou a Terra ou Geológica
4) Teogônica ou
dos Deuses Criativos
5) Geométrica ou Numérica
ou Matemática
6) Astronômica
7) Espiritual ou Divina
Sete Chaves de Interpretação
dos Mistérios da Natureza
“A obra (“A Doutrina Secreta”), fragmentária na sua essência,
expõe diversos fatos ensinados nas escolas esotéricas e mantidos em segredo até agora,
à luz dos quais é interpretado o simbolismo antigo de várias nações.
Nem tão-pouco fornece as chaves para essa interpretação,
limitando-se apenas a levantar uma pontinha do véu que cobre os mistérios antigos.”
(“Textos Seletos de Helena P. Blavatsky”, vol. 2, pg. 90 a 92,
artigo “A Babel do Pensamento Moderno”)
?
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FINAL DA
Parte 1:
Contextualização de
“A Doutrina Secreta”
(18/09/2020 – 3º Encontro)

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Por que estudar a Doutrina Secreta? Conhecimento espiritual e evolução da consciência

  • 1. Marcelo Luz (Loja Brasília - DF) Sociedade Teosófica no Brasil Graça Melo (Loja Alvorada - DF) Josy Mansur (Loja Florianópolis - SC) Luís Paulino Lima (Loja Esperança - PB) 04 de setembro de 2020 “A Doutrina Secreta” Cosmogênese: Gênese e Evolução do Cosmos
  • 4. Para Baixar os Arquivos com as Apresentações em PowerPoint e pdf 1) Instale o aplicativo Telegram em seu smartphone Android ou Apple 2) Inscreva-se no canal “A Doutrina Secreta” no aplicativo Telegram https://t.me/adoutrinasecreta
  • 5. 3) Selecione os arquivos que desejar baixar. Visite os links recomendados, se tiver interesse.
  • 6. Instale o “Telegram Desktop” em seu Notebook https://desktop.telegram.org/
  • 7.
  • 8. Critério Para Aceitação de Ideias “... Não sigam algo que encontrarem por ouvi-lo repetidamente; nem pela tradição; nem pelos boatos; nem por estar em uma escritura; nem por suposição; nem por um axioma; nem por um raciocínio ilusório; nem por uma tendência para uma ideia sobre a qual já ponderou, nem pela capacidade aparente de outra pessoa, nem por consideração, pois “o monge é nosso professor". Kalamas, quando vocês souberem por vocês mesmos que “estas coisas são boas; ... não são censuráveis; ... são elogiadas pelos sábios; e se empreendidas e observadas, ... levam ao benefício e à felicidade,” entrem e permaneçam nelas.” (Sidarta Gautama, o Buda, Kalama Sutta: A Instrução aos Kalamas - critérios apropriados para aceitar um ensinamento espiritual.) https://www.accesstoinsight.org/tipitaka/an/an03/an03.065.soma.html
  • 9. Objetivo: Ao final do curso o participante conhecerá e compreenderá os conceitos e as ideias mais importantes sobre a Cosmogênese, a gênese do Cosmos, de acordo com os ensinamentos registrados por incontáveis gerações de Adeptos da humanidade. “Em latim, Adeptus, "aquele que obteve". Em Ocultismo, é aquele que, mediante desenvolvimento espiritual ... alcançou conhecimentos e poderes transcendentais... e chegou a ser Mestre na ciência da filosofia Esotérica.” (Arahat, Arhat, Arham, Mahatma) (“Glossário Teosófico”, HPB, pg. 17)
  • 10. Metodologia Proposta pelos Adeptos e Blavatsky “...nosso método é proceder dos Universais para os Particulares, em vez de seguir o processo indutivo de Aristóteles...” - H.P.B. (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 198) Platão e Aristóteles
  • 11. ESTÂNCIAS I a IV - COSMOGÊNESE ORIGINAL (INGLÊS) 1923 As atas das 12 primeiras reuniões de HPB com estudantes sobre a DS, entre janeiro e março de 1889 TRADUÇÃO (PORTUGUÊS) 2020 (Comentários sobre “A Doutrina Secreta” – Diálogos com H.P.B) tradução: Fenando Mansur, Ed. Teosófica ESTÂNCIAS I a VII - COSMOGÊNESE ORIGINAL (INGLÊS) 2010 As atas de 21 das 22 reuniões, entre janeiro e junho de 1889 TRADUÇÃO (PORTUGUÊS) 2020 (Comentários sobre “A Doutrina Secreta” – As Instruções não publicadas de 1889), Ed. Centro Lusitano de Unificação Cultural Volume 1 - COSMOGÊNESE (A EVOLUÇÃO CÓSMICA) Sete Estâncias do “Livro Secreto de Dzyan“, com Comentários “A Doutrina Secreta” As “Atas Menores” (180 páginas) As “Atas Maiores” (687 páginas) (1ª edição publicada em 20/10/1888)
  • 12. GERAL Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta” Parte 2: Conceitos Fundamentais PARTICULAR Parte 3 – Estâncias e Slokas – Primeira Aproximação (Conhecimento) Parte 4 – Estâncias e Slokas – Segunda Aproximação (Compreensão) Sempre às Sextas-Feiras, das 19h30 às 21h00 Visão Geral do Curso:
  • 13. GERAL Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta” 1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”? 1.2 - Foi Helena Blavatsky quem “inventou” “A Doutrina Secreta”? 1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta” 1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia Parte 2: Conceitos Fundamentais 2.1 - Proêmio (Introdução) 2.2 - As Três Proposições Fundamentais 2.3 - Quatro Ideias Básicas 2.4 – Cinco Fatos Provados 2.5 – Seis Itens Numerados 2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal Visão Geral do Curso:
  • 14. PARTICULAR Parte 3 – Estâncias e Slokas – Primeira Aproximação, para Conhecer 3.1 - A Noite do Universo (Estância 1) 3.2 - A Ideia de Diferenciação (Estância 2) 3.3 - O Despertar do Cosmos (Estância 3) 3.4 - As Hierarquias Setenárias (Estância 4) 3.5 - “Fohat”: o Filho das Hierarquias Setenárias (Estância 5) 3.6 - Nosso Mundo, seu Crescimento e Desenvolvimento (Estância 6) 3.7 - Os Progenitores do Homem na Terra (Estância 7) Parte 4 – Estâncias e Slokas – Segunda Aproximação, para Compreender 4.1 - A Noite do Universo (Estância 1) 4.2 - A Ideia de Diferenciação (Estância 2) 4.3 - O Despertar do Cosmos (Estância 3) 4.4 - As Hierarquias Setenárias (Estância 4) 4.5 - “Fohat”: o Filho das Hierarquias Setenárias (Estância 5) 4.6 - Nosso Mundo, seu Crescimento e Desenvolvimento (Estância 6) 4.7 - Os Progenitores do Homem na Terra (Estância 7) Visão Geral do Curso: Bibliografia: - Comentários de HPB no vol. 1 da DS - Respostas de HPB nas “Atas Menores” Bibliografia: - Comentários de HPB no vol. 1 da DS - Simbolismo no vol. 2 da DS - Respostas de HPB nas “Atas Maiores”
  • 15. Títulos das Principais Seções de A Doutrina Secreta, na Edição Original de 1888, em Inglês VOLUME I: COSMOGÊNESE VOLUME II: ANTROPOGÊNESE Proêmio (Introdução): As Três Proposições Fundamentais Notas Preliminares Parte I – Evolução Cósmica: - As Sete Estâncias do “Livro de Dzyan” - Recapitulação Parte I – Antropogênese: - As Doze Estâncias do “Livro de Dzyan” - Conclusão Parte II – A Evolução do Simbolismo e sua Ordem Aproximada Parte II – O Simbolismo Arcaico das Religiões do Mundo Parte III – Os Contrastes entre a Ciência Oculta e a Ciência Moderna Parte III – A Ciência e “A Doutrina Secreta” Comparadas Neste Curso: GERAL: Conceitos Fundamentais PARTICULAR: Primeira Aproximação, para Conhecer PARTICULAR: Segunda Aproximação, para Compreender
  • 16. - Geral - Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta” 1.1 - Por que estudar A Doutrina Secreta? 1.2 - Foi Helena Blavatsky quem “inventou” A Doutrina Secreta? 1.3 - A Estrutura de A Doutrina Secreta 1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia
  • 17. 1.1 – Por que estudar A Doutrina Secreta?
  • 18. Por que Estudar “A Doutrina Secreta” ? "Portanto, convém deixar” (a descoberta de respostas a algumas dúvidas) “a cargo da intuição e das faculdades superiores do leitor, pelas quais entenderá, até onde puder, o significado das frases alegóricas empregadas. Em verdade, deve-se ter presente que todas estas Estâncias falam mais às faculdades internas do que à compreensão convencional do cérebro físico.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 87/88, Nova Tradução de Carlos Aveline, 2012)
  • 19. Por que Estudar “A Doutrina Secreta” ? “... o objetivo dessas Estâncias é... apresentar certas ideias que possam despertar faculdades em nossa mente, que muito raramente são estimuladas. Logo, ao estudarmos "A Doutrina Secreta" podemos considerar esse estudo como uma prática espiritual de colocar nossa mente em coisas que raramente são oferecidas a nós, em nosso dia-a-dia.“ (“A Ideia de Diferenciação, Estância II”, 04:30, Pablo Sender) https://youtu.be/9qqypjRIIXU?t=269
  • 20. “O principal objetivo dos escritos de Blavatsky era atrair a atenção do mundo ocidental para os ensinamentos da Tradição-Sabedoria, a Ciência Sagrada do Oriente. Ela afirmava repetidamente a antiguidade e universalidade destes ensinamentos, conhecidos desde os primeiros séculos de nossa era como Teosofia.” - Ianthe H. Hoskins (“Fundamentos da Filosofia Esotérica”, 3ª ed, HPB, pg. 11) “... Só a Filosofia Esotérica é capaz de resistir, nesta época de materialismo crasso e ilógico, aos repetidos ataques a tudo quanto o homem tem de mais caro e sagrado em sua vida espiritual interna.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pág. 45) Por que Estudar “A Doutrina Secreta” ?
  • 21. Por que Estudar “A Doutrina Secreta” ? “Este modo de pensar (ela, HPB, diz) é o que os indianos chamam de Jnãna Yoga. Na medida em que a pessoa progride em Jnãna Yoga, percebe o surgimento de conceitos que ela, embora consciente deles, não pode expressar e nem formular ainda em nenhum tipo de representação mental. Com o passar do tempo estes conceitos se transformam em quadros mentais claros. Nesta hora deve-se estar em guarda e recusar ser enganado pela ideia de que o maravilhoso quadro recém-encontrado tem de representar a realidade. Porque não a representa. Com o prosseguimento do Trabalho se descobre que o quadro antes tão admirado se torna apagado e insatisfatório, até que finalmente desaparece ou é descartado. Este é outro ponto de perigo, pois a pessoa se encontra momentaneamente em um vazio, sem qualquer conceito em que se apoiar, e pode ser tentada a reavivar a representação anteriormente desprezada, por falta de uma melhor em que se apoiar.” (“Fundamentos da Filosofia Esotérica”, 3ª ed, HPB, pg. 94-95) Jnãna Yoga: O Caminho do Conhecimento
  • 22. Por que Estudar “A Doutrina Secreta” ? “O verdadeiro estudante no entanto continuará a trabalhar despreocupado e logo outros vislumbres surgirão, os quais, por sua vez, darão lugar a uma representação mais ampla e mais bela que a última. Mas agora ele compreenderá que nenhum quadro pode jamais representar a VERDADE. Este último se tornará tosco e desaparecerá como os outros, e assim o processo continuará até que finalmente a mente e seus quadros sejam transcendidos e o estudante entre e permaneça no Mundo da NÃO-FORMA, do qual todas as formas são pálidos reflexos. O Verdadeiro Estudante de A Doutrina Secreta é um Jnãna Yogi, e esta Senda da Yoga é a verdadeira Senda para o estudante Ocidental. A Doutrina Secreta foi escrita para fornecer as indicações de caminho desta Senda.” (“Fundamentos da Filosofia Esotérica”, 3ª ed, HPB, pg. 95)
  • 23. “... o número dos que se afastaram” (da S.T.) “dificilmente pode ser comparado ao daqueles que encontraram na Teosofia tudo o que esperavam. As suas doutrinas, quando estudadas com seriedade, estimulam o poder da razão, despertam o homem interno no homem animal – e fazem surgir todo o poder para o bem até aqui adormecido em nós, e também a percepção do real e do verdadeiro, em contraste com o falso e o irreal." (“Textos Seletos de Helena P. Blavatsky”, vol. 1, pg. 17/18, “A Teosofia é uma Religião?) 1 2 3 4 A entidade espiritual pessoal, dentro do homem físico pessoal Por que Estudar “A Doutrina Secreta” ?
  • 24. 1.2 – Foi Helena Blavatsky quem “inventou” A Doutrina Secreta?
  • 25. “A Doutrina Secreta” Helena Blavatsky (1831 – 1891) “Esta obra não tem a pretensão de estabelecer uma série de explanações, com todos os seus detalhes mais completos, dos mistérios do Ser; nem procura ganhar o nome de um sistema especial de pensamento...” - H.P.B. (“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 2, pg. 90-91, artigo “A BABEL DO PENSAMENTO MODERNO”)
  • 26. Helena Blavatsky (1831 – 1891) “A Doutrina Secreta afirma apenas que existe realmente um sistema, conhecido como a RELIGIÃO DA SABEDORIA, obra de muitas gerações de adeptos e de visionários, herança sagrada de tempos pré-históricos, conservada até hoje no maior segredo pelos atuais Iniciados; e indica que várias corroborações da sua existência se encontram, até o presente, em obras antigas e modernas. Divulgando somente alguns fragmentos, consegue mostrar como essas obras explicam os dogmas religiosos dos nossos dias, e de que forma podem servir de marcos às religiões, às filosofias e à ciência Ocidental, ao longo de caminhos de descoberta ainda por explorar.” - H.P.B. (“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 2, pg. 90-91, artigo “A BABEL DO PENSAMENTO MODERNO”) “A Doutrina Secreta”
  • 27. Helena Blavatsky (1831 – 1891) “A obra... expõe diversos fatos ensinados nas escolas esotéricas e mantidos em segredo até agora, à luz dos quais é interpretado o simbolismo antigo de várias nações. Nem ... fornece as chaves para essa interpretação, limitando-se apenas a levantar uma pontinha do véu que cobre os mistérios antigos. A Doutrina Secreta não estabelece nenhuma nova filosofia; apenas fornece o significado oculto de algumas alegorias religiosas da Antiguidade, esclarecendo-as à luz das Ciências Esotéricas, e indica a fonte comum de onde nasceram todas as religiões e filosofias do mundo. Empenha-se sobretudo em demonstrar que, por muito divergentes que as respectivas doutrinas e velhos sistemas possam parecer no seu aspecto externo e objetivo, existe um perfeito acordo entre todos, logo que sejam examinados o aspecto esotérico e interno destes credos e a sua simbologia, e todos sejam cuidadosamente comparados.” - H.P.B. (“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 2, pg. 90-91, artigo “A BABEL DO PENSAMENTO MODERNO”) “A Doutrina Secreta”
  • 28. Helena Blavatsky (1831 – 1891) “Sustenta também que essas doutrinas e ciências, que conformam um ciclo integral dos fatos cósmicos universais e das verdades e axiomas metafísicos, representam um sistema completo e contínuo; e que todo aquele que for suficientemente corajoso e perseverante, e esteja pronto para aniquilar o animal em si e esquecer o eu humano, sacrificando-o ao seu Eu Superior, conseguirá sempre encontrar a via para se tornar um Iniciado nestes mistérios. E é só isto que A Doutrina Secreta afirma.” - H.P.B. (“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 2, pg. 90-91, artigo “A BABEL DO PENSAMENTO MODERNO”) “A Doutrina Secreta”
  • 29. 11/09/2020 – 2º Encontro
  • 31. Qual é a Fonte de “A Doutrina Secreta”? “A obra, de onde são retirados os trechos que traduzo, forma parte da mesma série de onde são tiradas as estrofes (estâncias) do Livro de Dzyan em que “A Doutrina Secreta” se baseia.” (“A Voz do Silêncio”, HPB, Prefácio) A Doutrina Secreta Livro de Dzyan “Nos livros antigos, a palavra Jana é definida como “reformar a si mesmo através da meditação e do conhecimento”, um segundo nascimento interior. Disso vem o termo Dzan, foneticamente Djan, o “Livro de Dzyan”. (Nota de H. P. Blavatsky)” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 45, nota 4) (Imagem meramente ilustrativa)
  • 32. Livro de Dzyan O que é o Livro de Dzyan ? “Ante os olhos da escritora está um manuscrito arcaico, uma coleção de folhas de palma que se tornaram impermeáveis à água e imunes à ação do fogo e do ar, por algum processo específico desconhecido.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 71) “... a obra principal, aquela da qual foram recolhidas as Estâncias, não figura em nenhuma das bibliotecas européias. O Livro de Dzyan (ou Dzan) é completamente ignorado dos nossos filólogos, ou pelo menos jamais ouviram falar dele sob aquele nome”. (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 47) A Doutrina Secreta
  • 33. Senzar: a Língua Misteriosa dos Iniciados “... o Senzar, "a língua sacerdotal secreta, a língua misteriosa dos Iniciados. Houve uma época na qual essa língua era conhecida pelos Iniciados de todos os países, quando os ancestrais dos toltecas compreendiam-na tão facilmente como os habitantes da desaparecida Atlântida, que a herdaram dos sábios da terceira raça-raiz ... Essa linguagem misteriosa das raças pré-históricas possuía escrita própria, uma escrita hieroglífica e cifrada, que ainda hoje é preservada por algumas fraternidades. Não é fonética, mas sim uma escrita puramente pictórica e simbólica.” (“Sabedoria Eterna”, HPB, pg. 16 a 18) (“O Livro Perdido de Dzyan”, HPB, pg. 31 a 33) https://theohistory.org/wp-content/uploads/2018/02/thc-john_alegro-senzar_the-mystery_of_the_mystery_language-1988.pdf John Algeo John Algeo (1930-2019) Presidente da Sociedade Teosófica na América de 1993-2002
  • 34. Livros de Kiu-te (ou Kiu-ti) “Há 3 grupos dos “Livros de Kiu-te”: - 35 volumes exotéricos (populares) - 7 volumes secretos (esotéricos) - 14 volumes de Comentários sobre os 7 volumes secretos O Livro de Dzyan é o primeiro volume (1/14) dos Comentários sobre os 7 volumes secretos” (“O Livro Perdido de Dzyan”, HPB, pg. 29/30) Livros de Kiu-te Livro de Dzyan A Doutrina Secreta “Cremos ter dito o suficiente para demonstrar que a existência de uma Doutrina Secreta Universal ... não pertence de modo algum ao domínio ... da ficção.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 5, pg. 41) (Imagens meramente ilustrativas)
  • 35. Ano Línguas > Tradução Autores Senzar Seres Divinos (Pitris Solares) (+ 1 Milhão de anos a.C.) Senzar > Inglês Sânscrito > Inglês Tibetano > Inglês Chinês > Inglês Adeptos (Mahatmas) no Século XIX 1882 Senzar > Inglês Sânscrito > Inglês Tibetano > Inglês Chinês > Inglês Helena Petrovna Blavatsky 1888 Inglês > Português Raymundo Mendes Sobral 1973 Inglês > Português Carlos Cardoso Aveline 2012 Senzar > Sânscrito Senzar > Tibetano Senzar > Chinês-Mongol Adeptos (Mahatmas) em Passado Remoto (Milhares de anos a.C.) O “Livro de Dzyan” – O Original e suas Versões “Fazemos intercalar excertos das traduções chinesa, tibetana e sânscrita do texto original em Senzar dos Comentários e Glosas acrescentados ao Livro de Dzyan; sendo esta a primeira vez que essas traduções são vertidas em uma língua européia.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 88)
  • 36. Versão OnLine em Português – 2012 a 2020 Tradução de Carlos Aveline está sendo feita a partir da Edição Original, de 1888
  • 37. Versão em Português – Ed. Pensamento - 1973 Tradução da Ed. Pensamento foi feita a partir da Edição Adyar, de 1938
  • 38. Treinamento de Blavatsky no Tibete (1868 a 1870) “Quanto a essa sua estada no Tibete, H.P.B. certa vez deu a Sinnett, numa carta, um relance de como foi o seu treinamento quando vivia na casa de K.H.” “Muito do tempo de Blavatsky havia sido dedicado a aprender dois idiomas. Um era o Senzar.... A segunda língua era o Inglês.” “Ao apresentar as idéias teosóficas ao mundo, ela teve a tarefa tremendamente difícil de transmitir as sutilezas da filosofia esotérica e da metafísica em uma língua ocidental... Uma das suas tarefas diárias era traduzir frases do Senzar para o Inglês. O Mestre K.H., que conhecia bem as duas línguas, corrigia seu trabalho.” (“Helena Blavatsky”, Sylvia Cranston, pg. 125 e 126)
  • 39. Dificuldades Superadas por HPB ao escrever “A Doutrina Secreta” “... sobre as Estâncias: "Se fossem traduzidas para o inglês usando apenas os substantivos e os termos técnicos tal como empregados numa das versões em tibetano e sânscrito, eu leria o verso da seguinte forma: “Tho-ag em Zhi-gyu dormiu sete Khorlo. Zodmanas zhiba. Todo Nyug fundo. Konch-hog não; Thyan-Kam não; Lha-Chohan não; Tenbrel Chugnyi não; Dharmakaya cessou; Tgenchang não se tornou; Barnang e Ssa em Ngovonyidj; somente Thcg-og Yinsin em noite de Sun-chan e Yonggrub (Parinishpanna), etc., etc.;” o que pareceria um autêntico quebra-cabeças.” (“Sabedoria Eterna”, HPB, pg. 16 a 18) (“O Livro Perdido de Dzyan”, HPB, pg. 31 a 33) “1. Envolto em suas vestes sempre invisíveis, o Eterno Antepassado havia dormido, mais uma vez, durante sete eternidades. 2. O tempo não existia, pois estava adormecido no seio infinito da duração. 3. A Mente Universal não existia, porque não havia Ah-Hi para contê-la. 4. Os sete caminhos para a bem-aventurança não existiam.... As grandes causas do sofrimento não existiam, pois não havia ninguém que as produzisse e que ficasse dominado por elas. 5. Só a escuridão enchia o todo ilimitado,....”
  • 40. Dificuldades Superadas por HPB ao escrever “A Doutrina Secreta” “Uma vez que esta obra (A Doutrina Secreta) foi escrita para instrução dos estudantes de Ocultismo, e não em benefício dos filólogos, devemos, sempre que possível, evitar essas palavras estrangeiras. Só se conservaram os termos intraduzíveis e incompreensíveis quando não devidamente explicados os respectivos significados, mas todos esses termos foram transcritos em sua forma sânscrita (ou tibetana).” (“Sabedoria Eterna”, HPB, pg. 16 a 18) (“O Livro Perdido de Dzyan”, HPB, pg. 31 a 33)
  • 41. “A Doutrina Secreta” - Autores “... eu, o humilde fakir abaixo assinado, certifico que A Doutrina Secreta é ditada a Upasika, parte por mim mesmo e parte por meu irmão K.H. – M.” (“Cartas dos Mestres de Sabedoria – Segunda Série – Carta 70) “...É para sua própria satisfação que o abaixo-assinado sente-se feliz em assegurar-lhe que A Doutrina Secreta, quando estiver pronta, será a produção tríplice de M., Upasika e do servidor mais humilde do Doutor, - K.H.” (“Cartas dos Mestres de Sabedoria – Segunda Série – Carta 69) Mestre Morya ou Mestre M. Mestre Koot-Hoomi ou Mestre K.H. Upasika = discípula
  • 42. Quando o Mestre K.H. decidiu escrever “A Doutrina Secreta” ? "M. pensa que, em função dos objetivos que você tem, devo dar-lhe mais alguns detalhes sobre Atlântida ... E agora – já que estou decidido a transformar estas respostas em um livro – carregue sua cruz com ânimo cristão e então, talvez, depois de ler o conjunto, você durante algum tempo não pedirá por mais.“ – K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 119, Carta 93-B, recebida em outubro de 1882, seis anos ANTES da publicação de “A Doutrina Secreta”)
  • 43. Adeptos, em Passado Remoto, Incluíram Comentários às Estâncias de Dzyan “Says the ancient Commentary † to Stanza IV....” † These are ancient Commentaries attached with modern Glossaries to the Stanzas, as the Commentaries in their symbolical language are usually as difficult to understand as the Stanzas themselves.” (“The Secret Doctrine”, HPB, vol. 1, pg. 97, ed. 1888) “... HPB deixa claro que os manuscritos dos Comentários esotéricos às Estâncias de Dzyan, em que ela se baseia para escrever, não são todos antigos.... As Estâncias de Dzyan recebem comentários antigos e modernos, no âmbito da literatura oriental de uso restrito aos Iniciados. (Nota do Tradutor)” (“A Doutrina Secreta”, vol. 1, pg. 139, Nota, Nova tradução Carlos Aveline)
  • 44. Seres Divinos Ditaram “O Livro Muito Antigo” aos Filhos da Luz, na Ásia Central “O volume I de Ísis (sem Véu) começa com uma referência a um livro antigo:.... O “Livro muito antigo” é a obra original da qual os muitos volumes de Kiu-ti foram compilados. .... A tradição diz que o livro foi escrito em Senzar, a língua sacerdotal secreta, com base nas palavras dos Seres Divinos, que as ditaram aos filhos da Luz, na Ásia Central, logo no início da (nossa) quinta raça; porque houve um tempo em que o seu idioma, (o Sen-zar) era conhecido pelos Iniciados em todas as nações.” (“A Doutrina Secreta”, vol. 1, pg. 64/65, Nova versão de Carlos Aveline) “Sim; a quinta raça - a nossa – começou na Ásia um milhão de anos atrás.” (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 112, Carta 93B) “.... Também foi designada com o nome de "Filhos da Luz" ou "do Sol" uma das duas classes em que se dividiram os atlantes primitivos e os habitantes da Lemúria, classe que se encontrava em guerra com a oposta, ou seja, a dos Filhos da Noite ou das Trevas.” (Glossário Teosófico, HPB, pg. 190) “A Doutrina Secreta ensina que, para tornarem-se seres divinos e deuses completamente conscientes - sim, até mesmo os mais elevados - as INTELIGÊNCIAS Espirituais primordiais devem passar pelo estágio humano...” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 157, tr. Carlos Aveline) “Estando os Pitris divididos em sete Classes,... A classe dos "Dhyânis do Fogo", que... identificamos nos Agnishvâttas,...” (ou Pitris Solares) (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 3, pg. 106)
  • 45. Livros de Kiu-te Livro de Dzyan A Doutrina Secreta “O volume I de Ísis” (sem Véu) “começa com uma referência a um livro antigo:.... O “Livro muito antigo” é a obra original da qual os muitos volumes de Kiu-ti foram compilados.” (“A Doutrina Secreta”, vol. 1, pg. 64/65, Nova versão de Carlos Aveline) Seres Divinos Ditaram “O Livro Muito Antigo” aos Filhos da Luz, na Ásia Central “O Livro Muito Antigo” (Imagens meramente ILUSTRATIVAS)
  • 46. “Esse livro tão antigo é a obra original de que foram compilados os numerosos volumes do Kiu-ti. E não somente este último e o Siphrah Dzenioutha, senão também o Sepher Yetzirah - a obra atribuída pelos cabalistas hebreus ao seu patriarca Abraão (!); (tradição Hebráica) o Shu-King, a bíblia primitiva da China; (tradição Chinesa) os volumes sagrados do Thoth-Hermes egípcio; (tradição Hermética) os Purânas da Índia; (tradição Hindu) o Livro dos Números caldeu; (tradição Caldáica) e o próprio Pentateuco – (tradição Judáico-Cristã) são todos derivados daquele pequeno livro. Reza a tradição que foi escrito em senzar, a língua secreta dos sacerdotes, consoante as palavras dos Seres Divinos que o ditaram aos Filhos da Luz, na Ásia Central.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 65) Seres Divinos Ditaram “O Livro Muito Antigo” aos Filhos da Luz, na Ásia Central
  • 47. “Dar um impulso para um novo ciclo de pesquisa oculta” “Um ou dois de nós esperávamos que o mundo houvesse avançado o suficiente intelectualmente, se não intuitivamente, para que a doutrina Oculta pudesse ter uma aceitação intelectual e fosse possível dar um impulso para um novo ciclo de pesquisa oculta.” – M. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, Carta 45, pg. 207, fevereiro de 1882)
  • 48. 1.3 – A Estrutura de “A Doutrina Secreta”
  • 49. A Cosmogênese em Sete Estâncias Volume 1 - COSMOGÊNESE (A EVOLUÇÃO CÓSMICA) Sete Estâncias do “Livro Secreto de Dzyan“, com Comentários “As sete Estâncias dadas neste volume... se referem às sete grandes etapas do processo evolutivo, e as descrevem. Estas etapas são mencionadas nos Puranas como as “Sete Criações”, e na Bíblia como os “Dias” da Criação.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 87, nova tradução de Carlos Aveline)
  • 50. A Antropogênese em Doze Estâncias (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 88, nova tradução de Carlos Aveline) “O desenvolvimento do “Homem” desde a sua primeira aparição sobre a terra, nesta Ronda, até o estado que ele ocupa agora, irá constituir o tema do volume II.” Volume 2 – ANTROPOGÊNESE Doze Estâncias do “Livro Secreto de Dzyan”, com Comentários
  • 51. Títulos das Principais Seções de A Doutrina Secreta, na Edição Original de 1888, em Inglês VOLUME I: COSMOGÊNESE VOLUME II: ANTROPOGÊNESE Proêmio (Introdução): As Três Proposições Fundamentais Notas Preliminares Parte I – Evolução Cósmica: - As Sete Estâncias do “Livro de Dzyan” - Recapitulação Parte I – Antropogênese: - As Doze Estâncias do “Livro de Dzyan” - Conclusão Parte II – A Evolução do Simbolismo e sua Ordem Aproximada Parte II – O Simbolismo Arcaico das Religiões do Mundo Parte III – Os Contrastes entre a Ciência Oculta e a Ciência Moderna Parte III – A Ciência e “A Doutrina Secreta” Comparadas Neste Curso: GERAL: Conceitos Fundamentais PARTICULAR: Primeira Aproximação, para Conhecer PARTICULAR: Segunda Aproximação, para Compreender
  • 52. A Estrutura Básica de A Doutrina Secreta
  • 53. A Estrutura Básica de A Doutrina Secreta - São dois TEMAS: Cosmogênese, que explica a evolução cósmica, e Antropogênese, que explica a evolução do ser humano; - Cada tema é apresentado por uma quantidade definida de ESTÂNCIAS (ESTROFES): Sete para a Cosmogênese e Doze para a Antropogênese; - Cada Estância é apresentada em uma quantidade definida de "SLOKAS" (VERSOS); - Cada "sloka" (verso) é explicado por COMENTÁRIOS feitos por H.P.B. (em “produção triplice” com os Mestres M. e K.H.); Comentários explicativos a cada “Sloka”
  • 54. A Estrutura Básica de A Doutrina Secreta << Tema << Estância << “slokas” << Comentários (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 94, Nova tradução Carlos Avelline) Comentários explicativos a cada “Sloka”
  • 55. - São dois TEMAS: Cosmogênese e Antropogênese, - Cada tema é apresentado por uma quantidade definida de ESTÂNCIAS (ESTROFES): Sete para a Cosmogênese e Doze para a Antropogênese; - Cada Estância é apresentada por uma quantidade definida de "SLOKAS" (VERSOS); - Cada "sloka" (verso) é explicado pelos COMENTÁRIOS de HPB em “A Doutrina Secreta” - Blavatsky reuniu-se 22 vezes com estudantes de “A Doutrina Secreta”, entre janeiro e junho de 1889, para esclarecer as suas dúvidas. As PERGUNTAS E RESPOSTAS dessas reuniões estão publicadas em: ORIGINAL (INGLÊS) 1923 As 12 primeiras reuniões, entre janeiro e março de 1889 ESTÂNCIAS I a IV - COSMOGÊNESE Fontes para Esclarecer Dúvidas TRADUÇÃO (PORTUGUÊS) 2020 (Comentários sobre “A Doutrina Secreta” – Diálogos com H.P.B) tradução: Fenando Mansur, Ed. Teosófica
  • 56. Fontes para Esclarecer Dúvidas - São dois TEMAS: Cosmogênese e Antropogênese, - Cada tema é apresentado por uma quantidade definida de ESTÂNCIAS (ESTROFES): Sete para a Cosmogênese e Doze para a Antropogênese; - Cada Estância é apresentada por uma quantidade definida de "SLOKAS" (VERSOS); - Cada "sloka" (verso) é explicado pelos COMENTÁRIOS de HPB em “A Doutrina Secreta” - Blavatsky reuniu-se 22 vezes com estudantes de “A Doutrina Secreta”, entre janeiro e junho de 1889, para esclarecer as suas dúvidas. As PERGUNTAS E RESPOSTAS dessas reuniões estão publicadas em: ESTÂNCIAS I a VII - COSMOGÊNESE ORIGINAL (INGLÊS) 2010 Todas as 22 reuniões, entre janeiro e junho de 1889 TRADUÇÃO (PORTUGUÊS) 2020 (Comentários sobre “A Doutrina Secreta” – As Instruções não publicadas de 1889), Ed. Centro Lusitano de Unificação Cultural
  • 57. 1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia “Tempo houve em que a Religião-Sabedoria não era simbólica, pois só gradualmente é que se tornou esotérica, tendo-se feito necessária essa mudança por causa dos abusos e da feitiçaria dos Atlantes.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 5, pg. 82)
  • 58. Símbolo & Simbolismo X Letra-morta Letra-morta Coisa que perdeu importância ou significado; Lei que não tem mais valor, embora ainda vigore. www.infopedia.pt e www.dicionarioinformal.com.br
  • 59. Simbolismo Filosófico X Letra-Morta “Rasgando com mão firme o grosso véu da letra-morta com o qual todas as velhas escrituras religiosas foram cobertas, a Teosofia científica conhece o hábil simbolismo das eras passadas, e revela, para quem zomba da velha sabedoria, a origem da fé e das ciências do mundo. Ela abre novas visões, situadas além dos velhos horizontes de religiões cristalizadas, imóveis e despóticas; e transformando a fé cega em um conhecimento raciocinado com base em leis matemáticas – a única ciência exata – a Teosofia demonstra ao homem aspectos mais profundos e mais filosóficos da existência daquilo que, repelido pelo caráter grosseiro da forma e da letra-morta, ele tinha abandonado havia muito como uma história infantil.” (“Textos Seletos de Helena Blavatsky”, vol. 1, “A Teosofia é uma religião?” pg. 35)
  • 60. “Pergunta: Aproximadamente um terço de A Doutrina Secreta é intitulado "Simbolismo" e grandes partes de outras seções, não rotuladas assim, também lidam com glifos e símbolos. Por que esse aspecto do esoterismo é considerado tão importante?” (“Secret Doctrine – Questions and Answers”, Geoffrey Barborka, pg. 9) Qual a importância do Simbolismo ?
  • 61. Qual a importância do Simbolismo ? “Resposta: Pelo fato de que as palavras tendem a limitar e circunscrever ideias, enquanto os símbolos não. Não se deve ficar satisfeito com a primeira ideia que é apresentada à mente ao visualizar um símbolo; Em vez disso, deve-se procurar ampliar o conceito, sempre procurando algo mais extenso. Em outras palavras, os símbolos permitem ampliar as ideas. Infelizmente, as pessoas ficam satisfeitas com palavras e descrições que lhes são fornecidas, em vez de tentarem interpretar cada símbolo por si mesmas. É porque a Mente é "preguiçosa"? Não. É porque uma das funções da mente é a "repetição"... Uma vez que um conceito ou uma ideia é apresentado à mente, há uma tendência para repeti-lo uma e outra vez, se for permitido. Observe isso! Não fique satisfeito com palavras. Veja quantas interpretações você pode dar a um símbolo, em vez de apenas uma.” (“Secret Doctrine – Questions and Answers”, Geoffrey Barborka, pg. 9)
  • 62. “A Doutrina Secreta é a Sabedoria das Idades, acumulada, e a sua cosmogonia, por si só, é o mais prodigioso e acabado dos sistemas... Mas tal é o poder misterioso do simbolismo Oculto, que os fatos que ocuparam a atenção de incontáveis gerações de videntes e profetas iniciados, para os coordenar, classificar e explicar, durante as assombrosas séries do progresso evolutivo, estão todos registrados em algumas poucas páginas de signos geométricos e de símbolos.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 304) Qual a importância do Simbolismo ? “ANTE OS OLHOS da escritora está um manuscrito arcaico ... Vê-se na primeira página um disco de brancura sem mácula, destacando-se sobre o fundo de um negro intenso. Na página seguinte aparece o mesmo disco, mas com um ponto no centro. O primeiro (sabem todos aqueles que se dedicam a estes estudos) representa o Cosmos na Eternidade, antes do despertar da Energia ainda em repouso, a emanação do Verbo em sistemas posteriores. O ponto no círculo, até então imaculado, Espaço e Eternidade em Pralaya, indica a aurora da diferenciação. É o ponto dentro do Ovo do Mundo, o germe interno de onde se desenvolverá o Universo, o Todo, o Cosmos infinito e periódico; germe que é latente e ativo, revezando-se periodicamente os dois estados.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 71)
  • 63. “... na primeira página um disco de brancura sem mácula, destacando-se sobre o fundo de um negro intenso...” “Na página seguinte aparece o mesmo disco, mas com um ponto no centro.” “O primeiro representa o Cosmos na Eternidade.” “O ponto no círculo, até então imaculado, Espaço e Eternidade em Pralaya, indica a aurora da diferenciação.”
  • 64. 18/09/2020 – 3º Encontro
  • 67. 11/09/2020: Excelsa “Quem foi Raymundo Mendes Sobral?” Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
  • 68.
  • 69.
  • 70. 11/09/2020: Josie Almeida ​”As Estâncias de Dzyan são a base de “A Doutrina Secreta”?” Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
  • 71. Livro de Dzyan “A Doutrina Secreta” e o Livro de Dzyan “... a obra principal, aquela da qual foram recolhidas as Estâncias, não figura em nenhuma das bibliotecas européias. O Livro de Dzyan (ou Dzan) é completamente ignorado dos nossos filólogos, ou pelo menos jamais ouviram falar dele sob aquele nome”. (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 47) A Doutrina Secreta
  • 72. 11/09/2020: Adelia Silva “Será que há riscos de perda de conteúdo dos livros antigos, nas traduções em tão diversas línguas? Ou até mesmo nesses comentários.” Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
  • 73. William Kingsland (1855 – 1936) Helena Blavatsky (1831 – 1891) “A mente universal estava no Absoluto, mas a mente cósmica é que não estava?” “Sim, mas falamos aqui sobre manifestação. Não posso chegar e inventar coisas; sou obrigada a traduzir exatamente como as estâncias aparecem no livro.” (“Comentários sobre A Doutrina Secreta – As Instruções não Publicadas de 1889”, (Atas Maiores), HPB, pg. 30-31)
  • 74. Dificuldades Superadas por HPB ao escrever “A Doutrina Secreta” “... sobre as Estâncias: "Se fossem traduzidas para o inglês usando apenas os substantivos e os termos técnicos tal como empregados numa das versões em tibetano e sânscrito, eu leria o verso da seguinte forma: “Tho-ag em Zhi-gyu dormiu sete Khorlo. Zodmanas zhiba. Todo Nyug fundo. Konch-hog não; Thyan-Kam não; Lha-Chohan não; Tenbrel Chugnyi não; Dharmakaya cessou; Tgenchang não se tornou; Barnang e Ssa em Ngovonyidj; somente Thcg-og Yinsin em noite de Sun-chan e Yonggrub (Parinishpanna), etc., etc.;” o que pareceria um autêntico quebra-cabeças.” (“Sabedoria Eterna”, HPB, pg. 16 a 18) (“O Livro Perdido de Dzyan”, HPB, pg. 31 a 33) “1. Envolto em suas vestes sempre invisíveis, o Eterno Antepassado havia dormido, mais uma vez, durante sete eternidades. 2. O tempo não existia, pois estava adormecido no seio infinito da duração. 3. A Mente Universal não existia, porque não havia Ah-Hi para contê-la. 4. Os sete caminhos para a bem-aventurança não existiam.... As grandes causas do sofrimento não existiam, pois não havia ninguém que as produzisse e que ficasse dominado por elas. 5. Só a escuridão enchia o todo ilimitado,....”
  • 75. 11/09/2020: Jô Oliva “Seria a escrita hieroglífica um desdobramento do Senzar, considerando que os hieróglifos é uma escrita simbólica?” Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
  • 76. Helena Blavatsky (1831 – 1891) “Ao longo do Nilo ... são exumadas a cada ano ...novas relíquias que contam com eloquência a sua própria história. Apesar disso, a compreensão não ocorre. O próprio filólogo erudito de Oxford (Max Müller) confessa a verdade ao dizer: “Embora ... vejamos ainda erguidas as pirâmides e as ruínas de templos e labirintos, com suas paredes cobertas de inscrições hieroglíficas e estranhas pinturas de deuses e deusas. (.....) Em rolos de papiros que parecem desafiar a passagem do tempo, ... a tendência dominante da religião do Egito e a intenção original da sua adoração cerimonial estão longe de serem completamente compreendidas por nós.” Neste caso, novamente, os misteriosos documentos em hieróglifos permanecem, mas desapareceram as chaves indispensáveis para que eles sejam inteligíveis.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 53, nova tradução Carlos Aveline) Max Müller (1823 – 1900) Linguista, bibliotecário, historiador da religião, historiador, tradutor, professor universitário, mitógrafo
  • 77. “O que está contido nesta obra pode ser encontrado em fragmentos espalhados ao longo de milhares de volumes que formam as escrituras das grandes religiões asiáticas e das primeiras religiões da Europa, oculto sob hieróglifos e símbolos, e até aqui despercebido devido a este véu. O que se tenta fazer agora é reunir os antigos ensinamentos e fazer deles um todo harmonioso e contínuo. A única vantagem que a autora tem em relação aos seus predecessores é que ela não necessita recorrer a especulações e teorias pessoais. Esta obra é o registro parcial do que ela própria aprendeu com estudantes mais avançados, e que foi complementado, apenas em alguns poucos detalhes, pelos resultados do seu próprio estudo e da sua observação. A publicação de muitos destes fatos tornou-se necessária devido às especulações fantasiosas e sem fundamento em que caíram durante os últimos anos muitos teosofistas e estudantes da tradição mística, enquanto tentavam produzir um sistema completo de pensamento a partir dos poucos fatos comunicados antes a eles.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 11, nova tradução Carlos Aveline) Helena Blavatsky (1831 – 1891)
  • 78. 11/09/2020: D'Alembert “Além do número 7, há alguma relação entre as 7 Estâncias de Dyzian e os 7 princípios herméticos básicos abordados no Caibalion?” Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
  • 79. A Divisão Setenária na Natureza “Tudo, no Universo metafísico como no Universo físico, é setenário (sétuplo).” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 202)
  • 80. O Caibalion (Kybalion), e as Tradições Egípcia e Grega “O Caibalion (Kybalion), publicado em 1908 ...sob o pseudônimo de "os Três Iniciados", afirma conter a essência dos ensinamentos de Hermes Trismegisto, tal como ensinado nas escolas herméticas do Antigo Egito e da Antiga Grécia. ... a versão moderna do Caibalion seria apenas uma recompilação de um antigo livro iniciático de mesmo nome e que teria sido transmitido oralmente por gerações, de mestre a discípulo. O título se refere a uma palavra hebraica que significa "Tradição ou preceito manifestado por um ente de cima" e compartilha a mesma raiz da palavra cabala.” (Wikipedia, 18/09/2020)
  • 81. Os Sete Princípios Herméticos
  • 82. “Assim como o homem é um ser setenário, o universo também é – o microcosmo setenário está para o macrocosmo setenário assim como a gota de chuva está para a nuvem de onde ela caiu e para onde, em seu devido tempo, retornará.” (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 1, pg. 287, carta 67) Microcosmo Macrocosmo Os Sete Princípios Herméticos - Princípio da Correspondência -
  • 83. Oráculo de Delfos (Tradição grega) Microcosmo Macrocosmo Os Sete Princípios Herméticos - Princípio da Correspondência -
  • 84. 11/09/2020: Sergio Amorim “​A evolução cósmica se refere somente ao nosso sistema solar?” Respostas às Perguntas das Reuniões Anteriores:
  • 85. A Cosmogênese em Sete Estâncias TEMPO GRANDES ETAPAS DO PROCESSO EVOLUTIVO DO COSMOS Estância I A Noite do Universo Estância II A Ideia de Diferenciação Estância III O Despertar do Cosmos Estância IV As Hierarquias Setenárias Estância V Fohat, o Filho das Hierarquias Setenárias Estância VI Nosso Mundo, seu Crescimento e Desenvolvimento Estância VII Os Progenitores do Homem na Terra 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º
  • 86. A Cosmogênese até o “Sloka” 4 da Estância VI trata da Criação do Universo (Kosmos) - A partir do “Sloka” 5 trata do nosso Sistema Solar (Cosmos) "Com estes versos, do quarto Sloka da Estância VI, termina a parte das Estâncias que se refere à Cosmogonia Universal, acontecida após o último Mahapralaya ou Destruição Universal. Quando o Mahapralaya ocorre, ele tira do Espaço, como folhas secas, tudo o que é diferenciado, incluindo Deuses e átomos. A partir do presente verso (Sloka 5), as Estâncias se referem apenas ao nosso Sistema Solar em geral, com suas cadeias planetárias, implicitamente; e, mais especialmente, à história do nosso globo (o quarto globo, e sua cadeia). A partir de agora, as Estâncias e versos deste volume I se referem exclusivamente à evolução da nossa Terra e à evolução na nossa Terra." ("A Doutrina Secreta", HPB, vol. 1, pg. 195, tradução Carlos Aveline) "Durante os Mahapralayas não existe nada, a não ser o Absoluto." (“Comentários sobre A Doutrina Secreta- Diálogos com HPB”, (Atas Menores), HPB, pg. 72) Não existe NADA! Nem no nosso Sistema Solar, nem fora dele ! Apenas o Absoluto !
  • 87. “As Primeiras Estâncias Não Estão Relacionadas Apenas ao Sistema Solar” “Estudante: Não seria a intenção nos Comentários a esta Estância transmitir algumas ideias do tema, falando das correspondências com uma etapa posterior de evolução? H.P.B.: Exatamente isso; foi declarado várias vezes que os Comentários do Primeiro Volume se referem quase inteiramente à evolução do Sistema Solar, unicamente. A beleza e sabedoria das Estâncias consistem em que elas podem ser interpretadas em sete planos diferentes, com o último deles refletindo – pela lei universal de correspondências e analogia, em seu aspecto mais diferenciado, grosseiro e físico – os processos que têm lugar no plano primário ou puramente espiritual. Devo estabelecer aqui, de uma vez por todas, que as primeiras Estâncias tratam do despertar desde o Pralaya e não estão relacionados apenas ao Sistema Solar, enquanto que o Vol. II se refere somente à nossa Terra.” (“Comentários sobre A Doutrina Secreta - Diálogos com HPB”, (Atas Menores), HPB, pg. 105)
  • 88. FINAL DAS NO 3º ENCONTRO
  • 89. GERAL Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta” Parte 2: Conceitos Fundamentais PARTICULAR Parte 3 – Estâncias e Slokas – Primeira Aproximação (Conhecimento) Parte 4 – Estâncias e Slokas – Segunda Aproximação (Compreensão) Sempre às Sextas-Feiras, das 19h30 às 21h00 Visão Geral do Curso:
  • 90. Metodologia Proposta pelos Adeptos e Blavatsky “...nosso método é proceder dos Universais para os Particulares, em vez de seguir o processo indutivo de Aristóteles...” - H.P.B. (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 198) Platão e Aristóteles
  • 91. Archibald Keightley (1859 – 1930) Helena Blavatsky (1831 – 1891) “Então, todas as substâncias no plano físico são, realmente, muitas correlações ou combinações destes elementos, e, no fim das contas, do elemento único?” “Muito seguramente. Se vocês apenas tivessem se dado conta disto: quantas vezes tenho lhes falado sobre isto, que a primeira coisa a ser entendida é a existência do Um e apenas do Um, isto é: do Absoluto. Vocês têm que começar dos universais para os particulares. Vocês não podem proceder seguindo seu sistema aristotélico, pois nunca chegarão a algo, mas apenas à confusão e frustração, e estarão sempre batendo suas cabeças contra algumas paredes, e suas cabeças serão as perdedoras.” (“Comentários sobre A Doutrina Secreta – As Instruções não Publicadas de 1889”, HPB, pg. 89)
  • 92. GERAL Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta” 1.1 - Por que estudar “A Doutrina Secreta”? 1.2 - Foi Helena Blavatsky quem “inventou” “A Doutrina Secreta”? 1.3 - A Estrutura de “A Doutrina Secreta” 1.4 - A Importância do Simbolismo na Teosofia Parte 2: Conceitos Fundamentais 2.1 - Proêmio (Introdução) 2.2 - As Três Proposições Fundamentais 2.3 - Quatro Ideias Básicas 2.4 – Cinco Fatos Provados 2.5 – Seis Itens Numerados 2.6 – Sete Joias da Sabedoria Universal Visão Geral do Curso:
  • 93. “Obter uma pedra filosofal, um objeto ou substância lendária, era um dos principais objetivos dos alquimistas em geral na Idade Média. Com ela, o alquimista poderia transmutar qualquer "metal inferior" em ouro. Ela pode ser ompreendida como um símbolo para a elevação da consciência.” ? ? ? ? ? ? ? Qual a importância do Simbolismo ? Palavra composta, sânscrita, que significa órgãos ou partes componentes da luz, da sabedoria e do conhecimento. “A sua S.T.I. sabe o significado dos triângulos, um branco e um preto, entrelaçados, da Sociedade Matriz, e que ela também adotou? Devo explicar? O duplo triângulo, visto pelos cabalistas judeus como o Selo de Salomão, é, como muitos de vocês certamente sabem, o Sri-yantra (grande disco) do Templo Ariano antigo, o "mistério dos mistérios", uma síntese geométrica de toda a doutrina oculta. Os dois triângulos entrelaçados são os Buddhangums da Criação. Eles contêm "a quadratura do círculo", a "pedra filosofal", os grandes problemas da Vida e da Morte, e - o Mistério do Mal. O chela que puder explicar este signo em cada um dos seus aspectos é virtualmente um adepto....” - K.H. (“Cartas dos Mahatmas para A.P. Sinnett”, vol. 2, pg. 213, carta 111)
  • 94. Sete Chaves de Interpretação dos Mistérios da Natureza “Ensinava-se tudo isso na Doutrina Esotérica. Mas a sua interpretação e a revelação dos Mistérios faziam-se com a ajuda de sete chaves, conforme dissemos, e não de duas ou três, no máximo; e por isso as causas e seus efeitos atuavam na Natureza invisível ou mística tanto quanto na Natureza psíquica, e aplicavam-se à Metafísica e à Psicologia, assim como à Fisiologia.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 4, pg. 200) “... a Ciência possui apenas uma chave (a chave da matéria) para abrir os mistérios da Natureza; ao passo que a Filosofia Oculta dispõe de sete chaves e pode explicar o que a Ciência não consegue ver.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 1, pg. 200) “Cada religião antiga não é mais que um ou dois capítulos do volume completo dos primitivos mistérios arcaicos; só o Ocultismo oriental pode vangloriar-se de estar na posse integral do segredo, com suas sete chaves.” (“A Doutrina Secreta”, HPB, vol. 2, pg. 24)
  • 95. Geoffrey Barborka (“Secret Doctrine – Questions and Answers”, pg. 5): As Sete Chaves de Interpretação dos Mistérios da Natureza “As sete chaves de interpretação da Linguagem dos Mistérios, segundo Geoffrey Barborka (“Secret Doctrine – Questions and Answers”, pg. 5): 1) Fisiológica ou Antropológica (ou o Homem) 2) Psicológica ou Psíquica ou Metafísica 3) Terrestre ou a Terra ou Geológica 4) Teogônica ou dos Deuses Criativos 5) Geométrica ou Numérica ou Matemática 6) Astronômica 7) Espiritual ou Divina
  • 96. Sete Chaves de Interpretação dos Mistérios da Natureza “A obra (“A Doutrina Secreta”), fragmentária na sua essência, expõe diversos fatos ensinados nas escolas esotéricas e mantidos em segredo até agora, à luz dos quais é interpretado o simbolismo antigo de várias nações. Nem tão-pouco fornece as chaves para essa interpretação, limitando-se apenas a levantar uma pontinha do véu que cobre os mistérios antigos.” (“Textos Seletos de Helena P. Blavatsky”, vol. 2, pg. 90 a 92, artigo “A Babel do Pensamento Moderno”) ? ? ? ? ? ? ?
  • 97. FINAL DA Parte 1: Contextualização de “A Doutrina Secreta” (18/09/2020 – 3º Encontro)