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 O coletivismo empresarial não é
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 As aptidões pessoais necessárias
para estas equipes são portáteis e as
regras são inventadas à medida que o
jogo avança;



Produzem-se máscaras de cooperação e
ficções
de
trabalho
em
equipe,
precarizando ainda mais o trabalho;



Diferente da antiga ética do trabalho, ética
de grupo da sociedade moderna pode ser
perversa, pois, o trabalho em equipe
enfatiza mais a responsabilidade mútua e
faz com que as relações humanas sejam
encenadas como uma farsa.



Sennett (2009)
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Outras questões
problemáticas
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


Um dos aspectos que suscita
incômodo ao abordar a questão do
imediatismo tem a ver com o tempo,
não temos mais as mesmas relações
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conosco. Mudou a relação com o
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percepção dele. Com os recursos
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Pelletier (2001)
“(...), na cultura da urgência, o tempo
tornou-se conceito associado à
possessão, à rentabilidade e aos
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essencial de sua existência e de sua
percepção.”
Malvezzi (2010:29)


Assim, a vida atual torna-se angustiante
para muitas pessoas, que se veem
obrigadas a viver sob a tirania dos
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das
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tarefas, sejam elas pessoais ou
profissionais e tendo que agir sob esta
dinâmica, pessoas, grupos, empresas e
projetos mergulham na instantaneidade
das comunicações, na rapidez do fluxo
de capitais, na intensificação da
competitividade, etc.


E então, essa competitividade gerada
a partir das redes se torna também
uma nova forma de gestão.


O que fazer diante de tudo isso?



Como romper com um modelo de
funcionamento que torna o trabalho
um mecanismo de exploração mais do
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realização?



É possível pensar numa prática não
afetada por tudo isso?
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

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psicossociais (testes, diagnósticos,
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

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

II. O psicólogo trabalhará visando
promover a saúde e a qualidade de vida
das pessoas e das coletividades e
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negligência, discriminação, exploração, vi
olência, crueldade e opressão;



III. O psicólogo atuará com
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e historicamente a realidade


VII. O psicólogo considerará as
relações de poder nos contextos em
que atua e os impactos dessas
relações sobre as suas atividades
profissionais, posicionando-se de
forma crítica e em consonância com
os demais princípios deste Código.
Referências bibliográficas


MALVEZZI, S. (2010). Urgência atrapalha ou
ajuda? Revista de Marketing Industrial, vol
47, Jan. IMI, SP.




PELLETIER, D. (2001). S’orienter dans un
monde incertain. In: D. Pelletier (Org.), Pour une
approache orientante de l’école québécoise:
concepts et pratiques à l’usage des intervenants
(pp. 7-23). Québec: Septembre.



SENNETT, R. (2009). A corrosão do caráter. Ed.
Record. Rio de Janeiro.

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Consequências do trabalho contemporâmeo

  • 2. Filme: Screaming man 22min:57seg – 25min:09seg 42min:25seg – 45min:30seg
  • 3. Problematização  Trabalho em equipe (cooperação vs competição);
  • 4. O trabalho em equipe nos conduz ao domínio da superficialidade que assedia o trabalho na contemporaneidade;  O coletivismo empresarial não é social;  As aptidões pessoais necessárias para estas equipes são portáteis e as regras são inventadas à medida que o jogo avança; 
  • 5.  Produzem-se máscaras de cooperação e ficções de trabalho em equipe, precarizando ainda mais o trabalho;  Diferente da antiga ética do trabalho, ética de grupo da sociedade moderna pode ser perversa, pois, o trabalho em equipe enfatiza mais a responsabilidade mútua e faz com que as relações humanas sejam encenadas como uma farsa.  Sennett (2009)
  • 8. Outras questões problemáticas Imediatismo;  Gestão por resultados;  Consequências sociais e pessoais  Problema eterno (exploração pelo trabalho) 
  • 9.  Um dos aspectos que suscita incômodo ao abordar a questão do imediatismo tem a ver com o tempo, não temos mais as mesmas relações com o tempo, com o mundo e conosco. Mudou a relação com o tempo, mudou também a nossa percepção dele. Com os recursos tecnológicos o ser e estar confundemse e muitas vezes se diluem. Pelletier (2001)
  • 10. “(...), na cultura da urgência, o tempo tornou-se conceito associado à possessão, à rentabilidade e aos resultados, como se sua relação com o movimento já não fosse elemento essencial de sua existência e de sua percepção.” Malvezzi (2010:29)
  • 11.  Assim, a vida atual torna-se angustiante para muitas pessoas, que se veem obrigadas a viver sob a tirania dos prazos, das urgências, do emergencialismo na realização das suas tarefas, sejam elas pessoais ou profissionais e tendo que agir sob esta dinâmica, pessoas, grupos, empresas e projetos mergulham na instantaneidade das comunicações, na rapidez do fluxo de capitais, na intensificação da competitividade, etc.
  • 12.  E então, essa competitividade gerada a partir das redes se torna também uma nova forma de gestão.
  • 13.  O que fazer diante de tudo isso?  Como romper com um modelo de funcionamento que torna o trabalho um mecanismo de exploração mais do que um meio de emancipação e realização?  É possível pensar numa prática não afetada por tudo isso?
  • 14. Problemas práticos para o Psicólogo organizacional  Irmã discriminada das outras psicologias?  Construção de tecnologias psicossociais (testes, diagnósticos, inventários, escalas, etc.)  Ética de trabalho
  • 15. Código de ética do psicólogo
  • 16. Princípios fundamentais  II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, vi olência, crueldade e opressão;  III. O psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade
  • 17.  VII. O psicólogo considerará as relações de poder nos contextos em que atua e os impactos dessas relações sobre as suas atividades profissionais, posicionando-se de forma crítica e em consonância com os demais princípios deste Código.
  • 18. Referências bibliográficas  MALVEZZI, S. (2010). Urgência atrapalha ou ajuda? Revista de Marketing Industrial, vol 47, Jan. IMI, SP.   PELLETIER, D. (2001). S’orienter dans un monde incertain. In: D. Pelletier (Org.), Pour une approache orientante de l’école québécoise: concepts et pratiques à l’usage des intervenants (pp. 7-23). Québec: Septembre.  SENNETT, R. (2009). A corrosão do caráter. Ed. Record. Rio de Janeiro.