SlideShare uma empresa Scribd logo
CONSULTORIA DE CONCRETO PARA
GRANDES FUNDAÇÕES
Egydio Hervé Neto – Engenheiro Civil
Especialista em Tecnologia do Concreto
A obra em foco é a Torre
Paulista, situada na Av. Paulista
com Rua Pamplona, SP. Onde
foi construído um Shopping de 5
andares, uma torre com 25
andares e 7 sub-solos para
estacionamento (2012/2015).
Executamos as bases de
fundação da obra, com blocos
maciços de grande dimensão.
Devido ao trânsito da Av. Paulista não
suportar o movimento de veículos
trazido pelo Shopping, a única forma
de aprovar a obra foi realizar um
estacionamento gigante e para isto
foram criados 7 sub-solos abaixo do
nível da Av. Paulista.
Nas fundações resultaram grandes
blocos que exigiram concreto massa,
com temperatura controlada e auto-
adensável, impedido de vibrar.
Os estudos do concreto foram feitos sob nossa Supervisão, com o apoio do Laboratório da
Obra, nas dependências do Laboratório da Fornecedora de concreto, onde foram ajustadas
a consistência (fluida), a reologia (granulometria, teor de argamassa e de finos, aditivos),
temperaturas (gelo, curva de temperatura), além da resistência e módulo de elasticidade
diários, de 1 dia até 42 dias. O planejamento levou em consideração o trânsito de São Paulo
entre o Bairro Jaguaré e a Av. Paulista.
O tempo de carga e transporte do concreto de uma central urbana entre os pontos A e B
foi rigorosamente planejado. Isto era fundamental para garantir que o concreto com gelo,
colocado na Central no Jaguaré, transportasse o material pelo mesmo tempo, tempo de
sair com o gelo endurecido e chegar à obra quase completamente derretido, garantindo a
temperatura de lançamento (máx. 18oC) e a água para a consistência fluida.
Temperatura do
cimento na
carga
Temperatura da
Brita 1, molhada
e coberta
Temperatura da
areia na pilha,
molhada
constantemente e
coberta
Temperatura da
areia artificial,
molhada e
coberta
Temperatura da água de
amassamento
Temperatura da Brita 1
molhada e coberta.
Temperatura do
concreto recém
misturado
•Slump do concreto fresco sem
aditivo superplastificante;
•concreto aditivado, auto-nivelante;
•espalhamento do concreto auto-
adensável ( visivelmente sem
esxudação ou segregação)
Carregamento
do gelo no
caminhão
Chegada do
caminhão à
bomba
Medida da
temperatura de
chegada do
concreto na
bomba para fins
de aceitação
Medida do flow
para aceitação
do concreto
Blocos concretados:
Bloco 11 – 149 m3
Bloco 12 - 295 m3
Bloco 19 – 732 m3
Bloco 28 – 102m3
Gráfico de Controle

Mais conteúdo relacionado

Mais de Egydio Hervé Neto

Debate no IBRACON 2006 apresentação do tema moderador
Debate no IBRACON 2006 apresentação do tema moderadorDebate no IBRACON 2006 apresentação do tema moderador
Debate no IBRACON 2006 apresentação do tema moderador
Egydio Hervé Neto
 

Mais de Egydio Hervé Neto (13)

E book tecnologia do concreto
E book tecnologia do concretoE book tecnologia do concreto
E book tecnologia do concreto
 
E book01 2016-ehn
E book01 2016-ehnE book01 2016-ehn
E book01 2016-ehn
 
Opinião
OpiniãoOpinião
Opinião
 
Concrete show 2015 apresentacaoegydio
Concrete show 2015 apresentacaoegydioConcrete show 2015 apresentacaoegydio
Concrete show 2015 apresentacaoegydio
 
Debate no IBRACON 2006 apresentação do tema moderador
Debate no IBRACON 2006 apresentação do tema moderadorDebate no IBRACON 2006 apresentação do tema moderador
Debate no IBRACON 2006 apresentação do tema moderador
 
A importância do fck de projeto
A importância do fck de projetoA importância do fck de projeto
A importância do fck de projeto
 
Novos procedimentos de concretagem no brasil
Novos procedimentos de concretagem no brasilNovos procedimentos de concretagem no brasil
Novos procedimentos de concretagem no brasil
 
Palestra Controle Tecnológico do Concreto
Palestra Controle Tecnológico do ConcretoPalestra Controle Tecnológico do Concreto
Palestra Controle Tecnológico do Concreto
 
Termoeletricas no Nordeste Brasileiro
Termoeletricas no Nordeste BrasileiroTermoeletricas no Nordeste Brasileiro
Termoeletricas no Nordeste Brasileiro
 
A nova NB1 e as estruturas de concreto
A nova NB1 e as estruturas de concretoA nova NB1 e as estruturas de concreto
A nova NB1 e as estruturas de concreto
 
Algumas Obras
Algumas ObrasAlgumas Obras
Algumas Obras
 
A Durabilidade das Construções
A Durabilidade das ConstruçõesA Durabilidade das Construções
A Durabilidade das Construções
 
O Projeto de Estruturas e a Tecnologia do Concreto
O Projeto de Estruturas e a Tecnologia do ConcretoO Projeto de Estruturas e a Tecnologia do Concreto
O Projeto de Estruturas e a Tecnologia do Concreto
 

Último

AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
Consultoria Acadêmica
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
Consultoria Acadêmica
 
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
eliasmar2
 
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
Colaborar Educacional
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
Consultoria Acadêmica
 
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdfINSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
marcyomendona
 

Último (12)

AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
AE02 - MAQUINAS TÉRMICAS UNICESUMAR 52/2024
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL  RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
AE01 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL RELACOES DE CONSUMO E SUSTENTABILI...
 
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
1 - ESPAÇO CONFINADO - NORMA REGULAMENTADORA 33 - SLIDESHARE.pptx
 
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
Aula 03 - Gestão da Manutenção - OS e Software de Gerenciamento de Manutenção...
 
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdfPresentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
Presentación en Power point. Capítulo 5 - Bombas de água.pdf
 
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdfChecklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
Checklist de renovação de AVCB -Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.pdf
 
Curso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindasteCurso de operador de guindauto e guindaste
Curso de operador de guindauto e guindaste
 
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdfATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
ATIVIDADE 2 - PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL - ok.pdf
 
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
AE01 -ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL -COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESSOA...
 
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdfINSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
INSTRUÇÃO TÉcnica N° 3 - NEOENERGIA BRASILIA .pdf
 
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
Aula_LUBRIFICAÇÃO_INDUSTRIAL AUTOMOTIVA_
 

Concreto para Grandes Fundações

  • 1. CONSULTORIA DE CONCRETO PARA GRANDES FUNDAÇÕES Egydio Hervé Neto – Engenheiro Civil Especialista em Tecnologia do Concreto
  • 2. A obra em foco é a Torre Paulista, situada na Av. Paulista com Rua Pamplona, SP. Onde foi construído um Shopping de 5 andares, uma torre com 25 andares e 7 sub-solos para estacionamento (2012/2015). Executamos as bases de fundação da obra, com blocos maciços de grande dimensão.
  • 3. Devido ao trânsito da Av. Paulista não suportar o movimento de veículos trazido pelo Shopping, a única forma de aprovar a obra foi realizar um estacionamento gigante e para isto foram criados 7 sub-solos abaixo do nível da Av. Paulista. Nas fundações resultaram grandes blocos que exigiram concreto massa, com temperatura controlada e auto- adensável, impedido de vibrar.
  • 4.
  • 5. Os estudos do concreto foram feitos sob nossa Supervisão, com o apoio do Laboratório da Obra, nas dependências do Laboratório da Fornecedora de concreto, onde foram ajustadas a consistência (fluida), a reologia (granulometria, teor de argamassa e de finos, aditivos), temperaturas (gelo, curva de temperatura), além da resistência e módulo de elasticidade diários, de 1 dia até 42 dias. O planejamento levou em consideração o trânsito de São Paulo entre o Bairro Jaguaré e a Av. Paulista.
  • 6. O tempo de carga e transporte do concreto de uma central urbana entre os pontos A e B foi rigorosamente planejado. Isto era fundamental para garantir que o concreto com gelo, colocado na Central no Jaguaré, transportasse o material pelo mesmo tempo, tempo de sair com o gelo endurecido e chegar à obra quase completamente derretido, garantindo a temperatura de lançamento (máx. 18oC) e a água para a consistência fluida.
  • 7. Temperatura do cimento na carga Temperatura da Brita 1, molhada e coberta Temperatura da areia na pilha, molhada constantemente e coberta Temperatura da areia artificial, molhada e coberta
  • 8. Temperatura da água de amassamento Temperatura da Brita 1 molhada e coberta. Temperatura do concreto recém misturado
  • 9. •Slump do concreto fresco sem aditivo superplastificante; •concreto aditivado, auto-nivelante; •espalhamento do concreto auto- adensável ( visivelmente sem esxudação ou segregação)
  • 10. Carregamento do gelo no caminhão Chegada do caminhão à bomba Medida da temperatura de chegada do concreto na bomba para fins de aceitação Medida do flow para aceitação do concreto
  • 11.
  • 12. Blocos concretados: Bloco 11 – 149 m3 Bloco 12 - 295 m3 Bloco 19 – 732 m3 Bloco 28 – 102m3