O Grupo de Estudo e Pesquisa Educação em Ciências em Espaços Não Formais -GEPECENF, esta vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino de Ciências na Amazônia da Universidade do Estado do Amazonas-UEA, situado na Escola Normal Superior, Manaus-AM. Propõe-se a estudar e investigar temáticas no Ensino de Ciências em Educação em Ciências no contexto amazônico com delimitação para as possibilidades do uso de Espaços não Formais; refletindo sobre o uso destes espaços e estudando suas relações com os ambientes educativos formais, por meio das discussões metodológicas educacionais numa realidade complexa da formação crítica do ser humano num contexto global, e problematizando essas temáticas por meio de produção de conhecimentos das pesquisas realizadas e materiais vinculadas as mesmas. Os Espaços não Formais são fontes de diversidade de conteúdos para a Educação em Ciências nas formas da Educação Formal, Informal e Não Formal, desta forma é importante conhecer estes espaços e estudar as possibilidades didáticas da integração destas formas de Educação.
PROGRAMA ESCOLA ATIVA: um instrumento inovador no ensino multisseriado da edu...Luto Marquinho Tibau
Trabalho de Intervenção Socioescolar apresentado a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Pedagogia.
PROGRAMA ESCOLA ATIVA: um instrumento inovador no ensino multisseriado da edu...Luto Marquinho Tibau
Trabalho de Intervenção Socioescolar apresentado a Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA) como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Pedagogia.
Proposta Suporte para Planos Logísticos Operacionais para Associados e Sindicatos Corporativos.
Aplica-se também para as mais diversas entidades e empresas.
Proposta Suporte para Planos Logísticos Operacionais para Associados e Sindicatos Corporativos.
Aplica-se também para as mais diversas entidades e empresas.
Realidade do ensino por investigação na práxis dos professores dos anos inici...Ronaldo Santana
O ensino de Ciências por investigação (ENCI) é uma abordagem didática que tem sido recomendada mundialmente. Pode ser implementado pelos professores por meio de atividades em que os alunos investigam um problema proposto e tentam buscar hipóteses, soluções e considerações para respondê-lo. O objetivo principal dessa pesquisa é investigar as possibilidades apresentadas e os desafios enfrentados na realidade dos professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental na implementação de atividades investigativas no ensino de Ciências. Para isso, foi realizada uma pesquisa colaborativa predominantemente qualitativa com 20 docentes atuantes nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. A pesquisa foi feita a partir da análise de conteúdo de dados provenientes de um formulário de concepções prévias preenchido pelas professoras, registros de um curso de formação continuada e dados de um estudo de casos múltiplos envolvendo três das participantes. Foram evidenciadas diversas possibilidades na implementação de atividades investigativas, como: atrelar o ensino de Ciências com outras disciplinas; desenvolver atividades experimentais em escolas sem laboratório de Ciências; trabalhar questões sobre a natureza da ciência; entre outras. Foram evidenciados também alguns desafios, como: repertório de ideias escasso; dificuldade em adaptar as atividades investigativas à rotina escolar; encontrar a melhor forma de aproveitar os erros em atividades investigativas; grande cobrança para as disciplinas de português e matemática; entre outros. Espera-se que as considerações e questionamentos oriundos desta pesquisa possam contribuir com futuros trabalhos para a elaboração de políticas públicas educacionais de modo a fazer com que a abordagem didática seja constantemente aperfeiçoada, para que se amplie o conhecimento do fenômeno de implementação do ensino de Ciências por investigação e para sua valoração diante de professores e pesquisadores da área.
O Estudo do Meio como método interdisciplinar na Educação BásicaRonaldo Santana
Slides produzido para a apresentação de um trabalho na modalidade de comunicação oral, no ENAIC (Encontro Nacional de Iniciação Cientifica) 2014 do UNASP-SP. O presente trabalho recebeu no evento o titulo de melhor trabalho no modelo de comunicação oral do curso de ciências biológicas.
Slides usados para a comunicação realizada no EDIPE, em Goiânia,em 2015, elaborados com base em um artigo sobre as atividades do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade, que favorecem a formação de professores. Essas atividades são realizadas pelos componentes do GEFOPI, coordenado pela Prof. Ms. Andréa Kochhann.
Banner utilizado para socialização das atividades do GEFOPI - Grupo de Estudos em Formação de Professores e Interdisciplinaridade no EREPPEGO - Encontro Regional de Ensino, Pesquisa e Prática Pedagógica do Goiás, ocorrido na UEG, Câmpus Jussara - GO. O GEFOPI e coordenado pela Prof. Ms. Andréa Kochhann.
Relato de experiencia com estudantes de educação infantilHebert Balieiro
O tema do meio ambiente é de vital importância para o homem em função das graves alterações que vem sofrendo os recursos naturais do planeta. Nesse sentido existe uma preocupação permanente para que esta temática seja trabalhada nas escolas a partir da Educação Infantil. O nosso objetivo foi chamar a atenção das crianças sobre a problemática do “Caramujo Africano” (Achatina fulica) como espécie invasora e investigar quais inteligências foram estimuladas durante as atividades realizadas. Para tal fim foram desenvolvidas diversas atividades com 54 estudantes da Educação Infantil de uma escola da rede municipal de ensino, localizada no Bairro da Cachoeirinha, Manaus-Amazonas. As atividades foram estruturadas por meio de roteiro, onde foi exposta e explanada numa sequência lógica a temática, por meio de banners, apresentação expositiva dialogada com slides, vídeos e atividade lúdica, atividades com os caramujos e a realização de perguntas para fixação do conhecimento. A utilização da espécie invasora Achatina fulica serviu para que os estudantes compreendessem que tudo está interligado na natureza. As atividades realizadas utilizando o "Caramujo Africano" potencializaram as seguintes inteligências múltiplas: a naturalista (como inteligência articuladora); a linguística; a logico-matemática; a musical; a físico-cinestésica; e a espacial.
Este ensaio visa compreender, com base nas Ciências Cognitivas e Neurociências, as implicações da emoção no processo de ensino aprendizagem. Tem como objetivo fazer uma análise epistemológica da emoção na perspectiva de variados pesquisadores da cognição humana. Tenta-se destacar a importância da compreensão da emoção para a práxis didático-pedagógica da aprendizagem. Este tema de grande relevância para a educação, pelo fato de tratar de um processo cognitivo tão importante para a construção do conhecimento humano. O método desta pesquisa tem como base a abordagem qualitativa, sob a perspectiva hermenêutica, sendo de caráter bibliográfico. Vale lembrar que o debate deste estudo não tem pretensão de esgotar em si mesmo o assunto, mas, pretende, sim, norteado principalmente através dos estudos das Neurociências e das Ciências Cognitivas, discutir o fenômeno cognitivo da emoção e suas implicações didáticas para o processo de ensino aprendizagem.
IMPLICAÇÕES DO CONCEITO DE INTELIGÊNCIA DE HOWARD GARDNER A UMA DIDÁTICA NA E...Hebert Balieiro
Trata-se de uma pesquisa sobre a teoria das Inteligências Múltiplas aplicada na educação em Ciências, desenvolvida no segundo semestre de 2010, em uma turma de mestrado, de um Programa de Pós-Graduação, de uma Universidade pública do Estado do Amazonas, onde se realizou, entre as disciplinas obrigatórias do curso, um Planejamento Integrado de Disciplinas. Esta pesquisa foi centrada na seguinte problematização: quais das Inteligências Múltiplas propostas por Gardner aparecem no trato pedagógico do espaço de aula no mestrado, no segundo semestre de 2010, e em que medida as práticas pedagógicas dos professores do Mestrado em Educação em Ciências contribuem para a produção de conhecimento dos estudantes do Mestrado? Os fundamentos do percurso metodológico foram subsidiados pela abordagem de nível qualitativa, sob perspectiva hermenêutica. Constatou-se que a didática das ciências utilizada pelos professores, desenvolvida no segundo semestre de 2010, foi o Planejamento Integrado de Disciplinas, onde as disciplinas se interligavam numa conjectura integrada, e as inteligências múltiplas mais estimuladas neste processo foram a inteligência linguística, a logico-matemática, as pessoais e a naturalista.
IMPLICAÇÕES DO CONCEITO DE INTELIGÊNCIA DE HOWARD GARDNER A UMA DIDÁTICA DAS ...Hebert Balieiro
Trata-se de uma pesquisa sobre a teoria das Inteligências Múltiplas aplicada na educação em Ciências, desenvolvida no segundo semestre de 2010, em uma turma de mestrado, de um Programa de Pós-Graduação, de uma Universidade pública do Estado do Amazonas, onde se realizou, entre as disciplinas obrigatórias do curso, um Planejamento Integrado de Disciplinas. Esta pesquisa foi centrada na seguinte problematização: quais das Inteligências Múltiplas propostas por Gardner aparecem no trato pedagógico do espaço de aula no mestrado, no segundo semestre de 2010, e em que medida as práticas pedagógicas dos professores do Mestrado em Educação em Ciências contribuem para a produção de conhecimento dos estudantes do Mestrado? Os fundamentos do percurso metodológico foram subsidiados pela abordagem de nível qualitativa, sob perspectiva hermenêutica. Constatou-se que a didática das ciências utilizada pelos professores, desenvolvida no segundo semestre de 2010, foi o Planejamento Integrado de Disciplinas, onde as disciplinas se interligavam numa conjectura integrada, e as inteligências múltiplas mais estimuladas neste processo foram a inteligência linguística, a logico-matemática, as pessoais e a naturalista.
Relato de experiência com estudantes da Educação Infantil na Semana do Meio A...Hebert Balieiro
O tema do meio ambiente é de vital importância para o homem em função das graves alterações que vem sofrendo os recursos naturais do planeta. Nesse sentido existe uma preocupação permanente para que esta temática seja trabalhada nas escolas a partir da Educação Infantil. O nosso objetivo foi chamar a atenção das crianças sobre a problemática do “Caramujo Africano” (Achatina fulica) como espécie invasora e investigar quais inteligências foram estimuladas durante as atividades realizadas. Para tal fim foram desenvolvidas diversas atividades com 54 estudantes da Educação Infantil de uma escola da rede municipal de ensino, localizada no Bairro da Cachoeirinha, Manaus-Amazonas. As atividades foram estruturadas por meio de roteiro, onde foi exposta e explanada numa sequência lógica a temática, por meio de banners, apresentação expositiva dialogada com slides, vídeos e atividade lúdica, atividades com os caramujos e a realização de perguntas para fixação do conhecimento. A utilização da espécie invasora Achatina fulica serviu para que os estudantes compreendessem que tudo está interligado na natureza. As atividades realizadas utilizando o "Caramujo Africano" potencializaram as seguintes inteligências múltiplas: a naturalista (como inteligência articuladora); a linguística; a logico-matemática; a musical; a físico-cinestésica; e a espacial.
Estudo cognitivo da emoção e suas contribuições didáticas no ensino de ciênciasHebert Balieiro
Este ensaio visa compreender, com base nas Ciências Cognitivas e Neurociências, as implicações da emoção no processo de ensino aprendizagem. Tem como objetivo fazer uma análise epistemológica da emoção na perspectiva de variados pesquisadores da cognição humana. Tenta-se destacar a importância da compreensão da emoção para a práxis didático-pedagógica da aprendizagem. Este tema de grande relevância para a educação, pelo fato de tratar de um processo cognitivo tão importante para a construção do conhecimento humano. O método desta pesquisa tem como base a abordagem qualitativa, sob a perspectiva hermenêutica, sendo de caráter bibliográfico. Vale lembrar que o debate deste estudo não tem pretensão de esgotar em si mesmo o assunto, mas, pretende, sim, norteado principalmente através dos estudos das Neurociências e das Ciências Cognitivas, discutir o fenômeno cognitivo da emoção e suas implicações didáticas para o processo de ensino aprendizagem.
A educação científica e os processos cognitivos: reflexões sobre a sua evoluç...Hebert Balieiro
Na atualidade ocorrem avanços e desenvolvimentos visíveis nas áreas das tecnologias e no contexto do indivíduo. Observa-se a busca por um conhecimento atualizado, dinâmico frente aos diversos assuntos. Nesse sentido, nos perguntamos: Qual o papel do docente no processo do ensino com vista à produção do conhecimento científico? Entender este avanço e acompanhar a evolução dos procedimentos científicos que se realizam é um desafio. O objetivo desta pesquisa é realizar uma breve reflexão sobre a evolução da educação científica e os processos cognitivos envolvidos na construção do conhecimento. A metodologia usada foi a pesquisa bibliográfica. Desenha-se um movimento da fenomenologia dos processos educativos do ensino de ciências. O processo proposto alia explicação e compreensão em torno de uma teorização científica, partindo de um levantamento sobre o conhecimento produzido e publicado em livros e periódicos científicos na área pesquisada.
O paradigma da educação multicultural amazônicaHebert Balieiro
Este ensaio teórico é fruto de um trabalho reflexivo sobre educação multicultural amazônida. Parte-se do aprofundamento teórico-epistemológico da cultura, da sociedade e da educação multicultural. O procedimento metodológico que sustenta este ensaio temcomo abordagem qualitativasob perspectiva hermenêutica. Realizou-se a priori a leitura, o fichamento e a síntese das obraspara uma análise epistemológica do tema em questão, portanto o movimento metodológico utilizado para a reflexão e construção deste ensaio, parte da análise cognoscível de uma educação multicultural. O principal objetivo deste ensaio é o de analisar os contextos sócio-culturais específicos dos espaços amazônicos, de modo a compreender onde a escola está situada, considerando o processo de formação histórica na perspectiva de visualisaras relações entre a escola, comunidade ecultura. Visamos com acontextualização da cultura no contexto da sociedade humana e principalmente na sociedade amazônida forjar um pensamento sobre a realidade educacional de nosso povo, pois somos o encontro de três raças que marcaram a historiografia brasileira e dessa mistura étnica entre brancos, negros e “índios”. A diversidade cultural amazônica torna-se evidente devido o fato da multiplicidade de povos que nela habitam e se que interagem, desta maneira, no processo de ensino-aprendizagem, rompendo com o modelo de uma escola centrada unicamente numa educação homogeneizante, a educação multicultural vem de contraponto ao nosso currículo atual valorizando a capacidade autônoma de pensar por parte do estudante, para isso a multiculturalidade deve ser enfatizada.
Os irmãos de todos os cantos que querem ajudar na obra missionária, podem através da família Lima (missionários da Missão Paulo de Tarso). Já que não podemos ir enviemos, os missionários estão indo. Amém!
OS PROCESSOS COGNITIVOS DA INTELIGÊNCIA E SUA CONTRIBUIÇÃO À DIDÁTICA DAS CIÊ...Hebert Balieiro
Trata-se de pesquisa básica e tecnológica aplicada na área da formação de professores e no ensino de Ciências que toma as Neurociências, as Ciências Cognitivas e a Filosofia da Mente como epistemologias estruturantes para elaboração dos fundamentos teórico-práticos da Neurodidática. O que se propõe é uma aproximação multi-transdiciplinar do ensino-aprendizagem a partir das Neurociências aplicada à educação/ensino sob enfoque biológico, Neurológico, Psicológico e Filosófico, voltado para aquisição de informações e ampliação do conceito de inteligência. Esta pesquisa desenha-se em um movimento da fenomenologia dos processos cognitivos para uma fenomenologia dos processos educativos a um produto Neurodidático do ensino de Ciências. O processo proposto alia explicação e compreensão em torno de uma teorização dos processos cerebrais e sua (auto) organização. Para a construção do primeiro capítulo partiu-se de um levantamento sobre o conhecimento produzido e publicado em livros e periódicos científicos nas áreas das Neurociências, Ciências Cognitivas e Filosofia da Mente nos últimos 20 anos, buscando compreender o processo neurológico da aquisição da inteligência, sendo esta questão de suma importância a este estudo, fundamentando-o teoricamente no intuito de analisar as várias concepções de inteligência e sua influência no processo didático-pedagógico para uma Neurodidática. No segundo capítulo procurou-se analisar a relação entre a teoria subjetiva da professora a respeito do tema pesquisado e a sua prática pedagógica. Através da presente pesquisa podemos destacar a importância da compreensão dos vários conceitos de inteligência para a práxis didático pedagógico da aprendizagem no ensino das Ciências, mas considerando o estado atual do conhecimento das Ciências anteriormente mencionadas e o modo como professores e professoras operam no espaço do ensino, fica evidente o distanciamento entre essas realidades, visto que muitos dos professores não conhecem os conceitos neurológicos do cérebro para proporcionar ao estudante um estímulo para uma melhor aprendizagem.
Ciência em pauta_Grupo defende o uso de espaços não formais no ensino de ciências
1. 04/12/2014 Grupo defende o uso de espaços não formais no ensino de Ciências
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Manaus, 4 de dezembro de 2014
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Considerando as diversas
realidades e condições de nosso
país, a Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (Capes) financia
projetos especiais de estudos no
Brasil. Você julga importante o
estímulo à formação e fixação de
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Grupo defende o uso de espaços não formais no ensino de
Ciências
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Postado em 04/12/2014
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“Alfabetização Ecológica e Aula Passeio” são os termos usados
pelos integrantes do Grupo de Estudo e Pesquisa Educação em
Ciências em Espaços Não Formais da Universidade do Estado do
Amazonas (UEA) que há mais de 10 anos se propõe a estudar e
investigar assuntos relacionados ao ensino de ciências no
contexto amazônico com delimitação no uso de espaços fora da
sala de aula, conhecidos como espaços não formais.
Vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Ensino
de Ciências na Amazônia da UEA, o Grupo formado por professores
e pesquisadores das áreas de pedagogia, ciências naturais,
matemática, biologia, psicologia, letras, história e demais
licenciaturas desenvolve suas atividades considerando quatro
áreas específicas: fundamentação pedagógica, uso dos espaços
fora da sala de aula, alfabetização ecológica e educação não formal.
“Amazônia é um grande laboratório vivo”, Augusto Terán.
Foto: Eduardo Gomes/CIÊNCIAemPAUTA
Considerado um trabalho relativamente novo no Amazonas, o líder do Grupo professor doutor em Biologia Augusto Fachin
Terán destaca que a “Amazônia é um grande laboratório vivo”, avaliando o trabalho da educação não formal (fora do ambiente
escolar) em contraponto à educação formal (dentro da sala de aula)e que pode ser impactante para professores, alunos e a
sociedade. “O uso dos ambientes fora da sala de aula tem sido uma busca por parte dos professores, pedagogos e
educadores em trabalhar determinadas temáticas que são difíceis de serem trabalhadas em sala de aula. Não se trata de um
passeio ao bosque e sim de uma aula passeio com o objetivo de ensinar”, enfatiza.
Os representantes do Grupo realizam palestras para sinalizar aos professores como eles podem aproveitar o potencial dos
espaços não formais, dando destaque, ao planejamento da atividade de campo com a aplicação de exercícios posteriores ao
contato dos alunos com os animais da região e de receberem as informações sobre as espécies, reforçando assim o
conhecimento adquirido.
Terán reforça que se o professor não estiver alfabetizado ecologicamente ele
não consegue responder às indagações dos alunos durante a aula passeio.
Segundo ele, os professores dessa geração não possuem aulas práticas de
campo e por isso têm receio de ir para esses espaços que demandam
planejamento, estudo e conhecimento do local.
Mestre em Ensino de Ciências e integrante do Grupo, o professor Saulo
Cezar Seiffert Santos afirma que o trabalho desenvolvido atinge a sociedade uma vez que uma grande parcela dos
amazônidas, segundo ele, não conhece a Amazônia. “É o redescobrimento da Amazônia e das riquezas que temos aqui”.
Santos observa a valorização do tema por parte dos professores e que o trabalho desenvolvido pelo grupo ao longo dos anos
tem influenciado instituições educacionais que demonstram interesse em trabalhar, em ambientes extraclasse, temáticas
que consideram de difícil compreensão em sala de aula. “Há 10 anos somente nosso grupo falava sobre essa temática. Hoje,
temos professores do Estado, município, faculdades públicas e privadas que têm levado essa temática e multiplicado-a para
http://www.cienciaempauta.am.gov.br/2014/12/grupo-defende-o-uso-de-espacos-nao-formais-no-ensino-de-ciencias/ 1/2