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Indução em
                                Indução em
                               cabos e linhas
                               cabos linhas
             (Estudo Técnico 6: Indução de baixa
              (Estudo Técnico 6: Indução de baixa
                freqüência em cabos coaxiais.)
                 freqüência em cabos coaxiais.)


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“Crosstalk”: problema geral..
                           “Crosstalk”: problema geral
                                                          x
                        Rs

                                          IG(x,t)
                               VG(x,t)
      V(t)                                                            RL
                                         IR(x,t)
                   VNE(t)        RNE                VR(x,t) RFE   VFE(t)


                                     IR(x,t)+ IG(x,t)

                                     VNE(t) e VFE(t) ?

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Dificuldades:
                           Modelagem do circuito;
                           Cálculo dos parâmetros.

                  Facilidades: Resolução do circuito.
                     Programas computacionais:
                               PSPICE;
                           MICROTRAN.

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Exemplo: placa de circuito impresso.
                Exemplo: placa de circuito impresso.




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Exemplo: placa de circuito impresso.
              Exemplo: placa de circuito impresso.




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Exemplo: Rede telefônica.
                           Exemplo: Rede telefônica.

          Fase A
          Fase B
          Fase C
          Neutro




             Aterramento       Aterramento         Aterramento
              do protetor      da blindagem         do neutro

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Exemplo: Indução dentro da própria edificação.
             Exemplo: Indução dentro da própria edificação.




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Tensões longitudinais (modo comum)
               Tensões longitudinais (modo comum)
                    e transversais (metálicas).
                    e transversais (metálicas).

                      Rs



    V(t)                       V12
                                          V2

                                     V1



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Cabos blindados.
                                     Cabos blindados.


                  Rs

                               RNE

                  VNE(t)                                          RL

                                                        RFE   VFE(t)




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Impedância de transferência.
                         Impedância de transferência.


             Ei                                 IG



               Hi

                                                        Vt
                                  IB       VB



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Impedância de transferência.
                         Impedância de transferência.



                                              Eint = Zt1 . IB
                    r
                               L
                                              Vt = Eint . L

                                              Vt = Zt . IB
                          Eint         Vt
                                              Zt - ohms/metro
                 µ,σ               T

                           IB

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Impedância de transferência:
                                Impedância de transferência:
                                Deduzido por Schelkunoff.
                                 Deduzido por Schelkunoff.

                      (1+ j) ⋅ T
          Z = 1 ⋅              δ                   ,   T<< a << λ
           t 2πrσT sinh[(1+ j) T ]
                                 δ

         δ=         1              ⇒ Profundidade de penetracao
                   πfµσ

          r ⇒ raio da blindagem , T ⇒ Espessura.

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Impedância de transferência.
                                Impedância de transferência.


                    T << 1 ⇒ Z ≈ 1 = R
                    δ         t 2πaσT  cc



                                                     −T
                    T >> 1 ⇒ Z ≈ 2 ⋅             2 ⋅e δ ⋅ R
                    δ         t                               hf



                    R hf =        1
                                2πaσδ

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Ztt // Rcc
                                               Z Rcc

                 ZT/RCC

                           1

                          10-1

                          10-2

                          10-3

                          10-4
                                 10-2   10-1     1    10    102   T/δ

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Exercício.
                                      Exercício.

                               ID= 10 kA
                      ID/2                 ID/2

                                                                Vt
                                                   L

           Dados:                                          VB
                                     VB, Vt = ?        R
           R = 30 Ohms;

           Zcabo = 400 Ohms, L = 2 km;

           Zt = Rcc = 2 x 10 -4 Ohms/metro.

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Blindagens reais.
                               Blindagens reais.

                  Muito difícil calcular a impedância !
                           Solução: Medição




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Mudança de tipo de cabo.
                                Mudança de tipo de cabo.

                                                          Vt1 << Vt << VB

                                        Vt                VB1 = VB+Vt = VB
                                              Vt1


                           IB
                                       R     VB
                                                    VB1



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Aberturas, emendas e terminações.
                       Aberturas, emendas e terminações.

                                             0,5 m


                                                 S
                                                             V
                               IB                IB     IB

                IB                  dIB/dt = 5 kA/us

                S                   L = 0,5 uH

                V = L.dI/dt + Zt.IB = 2,5 kV + Vt = 2,5 kV


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Cabo com dupla blindagem.
                               Cabo com dupla blindagem.
                                      Zt
                        Zt1


                                                                 Vt1
                          IB1                             Vt
                                           IB
            Vt = IB . Zt
                                                Para baixas frequências:
            Vt1 = IB1 . Zt1
                                                Zeq = (R.R1)/(R+R1)
            Vt1 << Vt



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Par trançado: transposição.
                               Par trançado: transposição.


                                        IG
             Rs



                  VG            V1                       V2   RL




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Acoplamento indutivo.
                               Acoplamento indutivo.
                                    IG


                                         B   A
                  dl

                 S             V

                  dl


                       v = ∫ E⋅ dl = ∫∫ ∂B⋅ ds = ∫ ∂A ⋅ dl
                           s         s ∂t        s ∂t
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Acoplamento indutivo.
                               Acoplamento indutivo.




                          Independentemente do tipo de carga é
                               possivel reduzir a indução.


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Acoplamento capacitivo.
                               Acoplamento capacitivo.


                                 C1      I1   I2     C2
                     VG




                                         ∂VG (x,t)
                                  I = C⋅
                                           ∂t

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Acoplamento capacitivo.
                               Acoplamento capacitivo.




      I1                 I2    I1          I2      nI1   nI2




      I1                 I2    I1          I2            n/2(I1+I2)


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Acoplamento capacitivo.
                                Acoplamento capacitivo.




                                     Ia- Ib                                 Ia


         Ia                    Ib              Ia              Ib



              Carga balanceada.                     Carga não balanceada.

     Ser for fio trançado: Ia- Ib = 0         Não adianta usar fio trançado.

José Osvaldo S. Paulino-UFMG                                                     25
Terminações balanceadas.
                           Terminações balanceadas.




                                         Transformador

José Osvaldo S. Paulino-UFMG                             26
Suscetibilidade à emissão irradiada.
                      Suscetibilidade à emissão irradiada.


                                            L

                   RS          s       Ey         Hz     RL




                                   V S, V L = ?


José Osvaldo S. Paulino-UFMG                                  27
Suscetibilidade à emissão irradiada: campo
                Suscetibilidade à emissão irradiada: campo
                                  elétrico.
                                  elétrico.


                                    E                      E

                               ∆x

                               V
                                                       V
                               V

                                        V = ∫ E ⋅ dl

José Osvaldo S. Paulino-UFMG                                   28
Suscetibilidade à emissão irradiada: campo
                Suscetibilidade à emissão irradiada: campo
                                  elétrico.
                                  elétrico.


                      V                            C


                         L
                                 I = C dV , se E = Eosenω t
                     I                 dt

                                 I= -j⋅ω ⋅ C ⋅ V = − j⋅ω ⋅ C ⋅ E ⋅ h
             L<< γ

José Osvaldo S. Paulino-UFMG                                           29
Suscetibilidade à emissão irradiada: campo
                Suscetibilidade à emissão irradiada: campo
                                magnético.
                                 magnético.
                           V
                                                  V
                         H        L<< γ

                         ∆x

         V= dφ = µ ⋅S⋅ dH , se H = H senω t
                                    o
            dt         dt

         V = j⋅ω ⋅ µ ⋅S⋅ H

José Osvaldo S. Paulino-UFMG                                 30
Suscetibilidade à emissão irradiada.
                      Suscetibilidade à emissão irradiada.

           Se L não for << γ



                                   V       V        V
                               I       I        I       I


                                           ∆x



José Osvaldo S. Paulino-UFMG                                 31
Exemplo.
                                           Exemplo.



       RS                      H                        h      H
                                    E        RL                       E

                          L

                         Caso 1                              Caso 2

            L = 1,0 m              E = 10 V/m     RS =50 Ohms RL=150 Ohms

            f = 100 MHz                 h = 1,27 mm   r = 0,19 mm

José Osvaldo S. Paulino-UFMG                                                32
Exemplo.
                                     Exemplo.
                           γ = 3,0 m = 3.L - Condição limite.

                           Caso 1                          Caso 2

                               V                                V

           50                         150       50          I       150




                V = j⋅ω ⋅ µ ⋅S ⋅ H       , I = − j⋅ω ⋅ C ⋅ E ⋅ h

José Osvaldo S. Paulino-UFMG                                              33
Exemplo.
                                Exemplo.
                                         π ⋅ε o ⋅ε r
             H= E = E             ,   C=             (F/ m)
               η o 120⋅π                  ln( h )
                                               r
             C = 14,64 pF/ m
             V = j⋅ 26,6 mV      ,    I = - j⋅ 0,1168 mA

             Caso 1 : VS = j6,65 mV   ,    VL = -j20 mV

            Caso 2 : VS = j11,03 mV    ,   VL = -j15,62 mV

José Osvaldo S. Paulino-UFMG                                  34

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Indução em cabos e linhas: estudo técnico

  • 1. Indução em Indução em cabos e linhas cabos linhas (Estudo Técnico 6: Indução de baixa (Estudo Técnico 6: Indução de baixa freqüência em cabos coaxiais.) freqüência em cabos coaxiais.) José Osvaldo S. Paulino-UFMG 1
  • 2. “Crosstalk”: problema geral.. “Crosstalk”: problema geral x Rs IG(x,t) VG(x,t) V(t) RL IR(x,t) VNE(t) RNE VR(x,t) RFE VFE(t) IR(x,t)+ IG(x,t) VNE(t) e VFE(t) ? José Osvaldo S. Paulino-UFMG 2
  • 3. Dificuldades: Modelagem do circuito; Cálculo dos parâmetros. Facilidades: Resolução do circuito. Programas computacionais: PSPICE; MICROTRAN. José Osvaldo S. Paulino-UFMG 3
  • 4. Exemplo: placa de circuito impresso. Exemplo: placa de circuito impresso. José Osvaldo S. Paulino-UFMG 4
  • 5. Exemplo: placa de circuito impresso. Exemplo: placa de circuito impresso. José Osvaldo S. Paulino-UFMG 5
  • 6. Exemplo: Rede telefônica. Exemplo: Rede telefônica. Fase A Fase B Fase C Neutro Aterramento Aterramento Aterramento do protetor da blindagem do neutro José Osvaldo S. Paulino-UFMG 6
  • 7. Exemplo: Indução dentro da própria edificação. Exemplo: Indução dentro da própria edificação. José Osvaldo S. Paulino-UFMG 7
  • 8. Tensões longitudinais (modo comum) Tensões longitudinais (modo comum) e transversais (metálicas). e transversais (metálicas). Rs V(t) V12 V2 V1 José Osvaldo S. Paulino-UFMG 8
  • 9. Cabos blindados. Cabos blindados. Rs RNE VNE(t) RL RFE VFE(t) José Osvaldo S. Paulino-UFMG 9
  • 10. Impedância de transferência. Impedância de transferência. Ei IG Hi Vt IB VB José Osvaldo S. Paulino-UFMG 10
  • 11. Impedância de transferência. Impedância de transferência. Eint = Zt1 . IB r L Vt = Eint . L Vt = Zt . IB Eint Vt Zt - ohms/metro µ,σ T IB José Osvaldo S. Paulino-UFMG 11
  • 12. Impedância de transferência: Impedância de transferência: Deduzido por Schelkunoff. Deduzido por Schelkunoff. (1+ j) ⋅ T Z = 1 ⋅ δ , T<< a << λ t 2πrσT sinh[(1+ j) T ] δ δ= 1 ⇒ Profundidade de penetracao πfµσ r ⇒ raio da blindagem , T ⇒ Espessura. José Osvaldo S. Paulino-UFMG 12
  • 13. Impedância de transferência. Impedância de transferência. T << 1 ⇒ Z ≈ 1 = R δ t 2πaσT cc −T T >> 1 ⇒ Z ≈ 2 ⋅ 2 ⋅e δ ⋅ R δ t hf R hf = 1 2πaσδ José Osvaldo S. Paulino-UFMG 13
  • 14. Ztt // Rcc Z Rcc ZT/RCC 1 10-1 10-2 10-3 10-4 10-2 10-1 1 10 102 T/δ José Osvaldo S. Paulino-UFMG 14
  • 15. Exercício. Exercício. ID= 10 kA ID/2 ID/2 Vt L Dados: VB VB, Vt = ? R R = 30 Ohms; Zcabo = 400 Ohms, L = 2 km; Zt = Rcc = 2 x 10 -4 Ohms/metro. José Osvaldo S. Paulino-UFMG 15
  • 16. Blindagens reais. Blindagens reais. Muito difícil calcular a impedância ! Solução: Medição José Osvaldo S. Paulino-UFMG 16
  • 17. Mudança de tipo de cabo. Mudança de tipo de cabo. Vt1 << Vt << VB Vt VB1 = VB+Vt = VB Vt1 IB R VB VB1 José Osvaldo S. Paulino-UFMG 17
  • 18. Aberturas, emendas e terminações. Aberturas, emendas e terminações. 0,5 m S V IB IB IB IB dIB/dt = 5 kA/us S L = 0,5 uH V = L.dI/dt + Zt.IB = 2,5 kV + Vt = 2,5 kV José Osvaldo S. Paulino-UFMG 18
  • 19. Cabo com dupla blindagem. Cabo com dupla blindagem. Zt Zt1 Vt1 IB1 Vt IB Vt = IB . Zt Para baixas frequências: Vt1 = IB1 . Zt1 Zeq = (R.R1)/(R+R1) Vt1 << Vt José Osvaldo S. Paulino-UFMG 19
  • 20. Par trançado: transposição. Par trançado: transposição. IG Rs VG V1 V2 RL José Osvaldo S. Paulino-UFMG 20
  • 21. Acoplamento indutivo. Acoplamento indutivo. IG B A dl S V dl v = ∫ E⋅ dl = ∫∫ ∂B⋅ ds = ∫ ∂A ⋅ dl s s ∂t s ∂t José Osvaldo S. Paulino-UFMG 21
  • 22. Acoplamento indutivo. Acoplamento indutivo. Independentemente do tipo de carga é possivel reduzir a indução. José Osvaldo S. Paulino-UFMG 22
  • 23. Acoplamento capacitivo. Acoplamento capacitivo. C1 I1 I2 C2 VG ∂VG (x,t) I = C⋅ ∂t José Osvaldo S. Paulino-UFMG 23
  • 24. Acoplamento capacitivo. Acoplamento capacitivo. I1 I2 I1 I2 nI1 nI2 I1 I2 I1 I2 n/2(I1+I2) José Osvaldo S. Paulino-UFMG 24
  • 25. Acoplamento capacitivo. Acoplamento capacitivo. Ia- Ib Ia Ia Ib Ia Ib Carga balanceada. Carga não balanceada. Ser for fio trançado: Ia- Ib = 0 Não adianta usar fio trançado. José Osvaldo S. Paulino-UFMG 25
  • 26. Terminações balanceadas. Terminações balanceadas. Transformador José Osvaldo S. Paulino-UFMG 26
  • 27. Suscetibilidade à emissão irradiada. Suscetibilidade à emissão irradiada. L RS s Ey Hz RL V S, V L = ? José Osvaldo S. Paulino-UFMG 27
  • 28. Suscetibilidade à emissão irradiada: campo Suscetibilidade à emissão irradiada: campo elétrico. elétrico. E E ∆x V V V V = ∫ E ⋅ dl José Osvaldo S. Paulino-UFMG 28
  • 29. Suscetibilidade à emissão irradiada: campo Suscetibilidade à emissão irradiada: campo elétrico. elétrico. V C L I = C dV , se E = Eosenω t I dt I= -j⋅ω ⋅ C ⋅ V = − j⋅ω ⋅ C ⋅ E ⋅ h L<< γ José Osvaldo S. Paulino-UFMG 29
  • 30. Suscetibilidade à emissão irradiada: campo Suscetibilidade à emissão irradiada: campo magnético. magnético. V V H L<< γ ∆x V= dφ = µ ⋅S⋅ dH , se H = H senω t o dt dt V = j⋅ω ⋅ µ ⋅S⋅ H José Osvaldo S. Paulino-UFMG 30
  • 31. Suscetibilidade à emissão irradiada. Suscetibilidade à emissão irradiada. Se L não for << γ V V V I I I I ∆x José Osvaldo S. Paulino-UFMG 31
  • 32. Exemplo. Exemplo. RS H h H E RL E L Caso 1 Caso 2 L = 1,0 m E = 10 V/m RS =50 Ohms RL=150 Ohms f = 100 MHz h = 1,27 mm r = 0,19 mm José Osvaldo S. Paulino-UFMG 32
  • 33. Exemplo. Exemplo. γ = 3,0 m = 3.L - Condição limite. Caso 1 Caso 2 V V 50 150 50 I 150 V = j⋅ω ⋅ µ ⋅S ⋅ H , I = − j⋅ω ⋅ C ⋅ E ⋅ h José Osvaldo S. Paulino-UFMG 33
  • 34. Exemplo. Exemplo. π ⋅ε o ⋅ε r H= E = E , C= (F/ m) η o 120⋅π ln( h ) r C = 14,64 pF/ m V = j⋅ 26,6 mV , I = - j⋅ 0,1168 mA Caso 1 : VS = j6,65 mV , VL = -j20 mV Caso 2 : VS = j11,03 mV , VL = -j15,62 mV José Osvaldo S. Paulino-UFMG 34