O documento discute a origem e evolução do boxe ao longo da história. O boxe surgiu na Grécia antiga como parte dos esportes de luta e foi se desenvolvendo ao longo dos anos, tornando-se um esporte reconhecido com regras próprias. Chegou ao Brasil no início do século XX e teve seu auge na década de 1950, quando lutadores brasileiros como Éder Jofre alcançaram sucesso internacional.
1. BOXE
O boxe, como as lutas, não tem uma origem
muito específica, o que sabemos hoje é que os
gregos criaram o pugilato ou pancrácio e o
boxe moderno seria uma vertente desses
esportes, no entanto, de acordo com Elias
(1995), o boxe praticado na Grécia antiga não é
a mesma modalidade de hoje em dia, portanto,
o boxe, antigamente, não era visto como um
esporte, porém com o passar dos anos, a
modalidade se modificou e aderiu a diversas
regras para que ele fosse, de fato, qualificado
como um esporte.
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/184768/pronto.pdf?sequence=1&isAllowed=y
2. EGITO
De acordo com a CBB (confederação
Brasileira de Boxe) o registro da primeira
atividade de pugilismo aconteceu no Egito,
por volta de 3000 a.C. Os lutadores estavam
nus e o evento fez parte das festividades do
rei. A partir de então, o Boxe evoluiu ao
longo dos anos até que, em 688 a.C., tornou-
se uma modalidade olímpica a partir da
edição dos Jogos Olímpicos da Antiguidade
que ocorrera em Olímpia, na Grécia.
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3. O boxe no Brasil
• O boxe chegou no Brasil no início do século XX, através de
imigrantes alemães e italianos, no estado de São Paulo e
do Rio Grande do Sul. Já a primeira luta de boxe no Brasil,
foi no ano de 1913, na cidade de São Paulo.
• O primeiro boxeador que teve sucesso no Brasil, foi o
Benedito dos Santos, que ficou conhecido como Ditão. No
ano de 1923 em suas três primeiras lutas, ele conseguiu
ganhar dos seus adversários sem nenhum tipo de
dificuldade, levando todos a nocaute ainda no primeiro
round.
• Após ter feito isso, ele conseguiu uma luta com o campeão
mundial da época, e apesar de começar bem a luta
vencendo o primeiro round, Ditão foi massacrado, e
derrotado, tendo ainda como consequência um derrame,
que o fez parar de lutar.
• Com isso, o boxe brasileiro foi criticado por profissionais do
mundo inteiro tendo uma grande desvalorização deste
esporte, que chegou a ser proibido até o ano de 1925.
4. A volta do boxe no Brasil
• Depois da proibição do boxe no Brasil ser revogada, ele pode voltar, voltando a ter lutas em
um clube na cidade de São Paulo. Foi aí que a ascensão deste esporte no país começou.
• Foi aí que surgiu a criação do ranking, e os primeiros grandes treinadores do país, o que
chamou a tenção de atletas que vieram treinar de toda a parte do país e de alguns países.
A profissionalização do boxe no Brasil
• No ano de 1932 foi criada a federação de boxe no Brasil, assim, os atletas brasileiros
puderam começar a disputar os títulos internacionais. Em 1933 foi a primeira vez que o Brasil
participou de um campeonato internacional na Argentina.
• Os lutadores da seleção brasileira, eram todos cariocas, isso, porque somente no Rio de
Janeiro o boxe era legalizado pela federação.
• Já no ano de 1940 foi inaugurado o ginásio do Pacaembu, onde ocorreram diversas e grandes
lutas de brasileiros e de estrangeiros de todo o mundo.
• Nesta época surgiu o primeiro grande lutador brasileiro, o Zumbanão, que este em seus
melhores momentos entre os anos de 1935 até 1950, neste período ele realizou cerca de 140
lutas, e venceu metade delas por nocaute.
5. O grande momento do boxe no Brasil
• O boxe no Brasil teve o seu grande momento no ano de
1950, onde a luta se tornou popular e foram descobertos
muitos lutadores excepcionais. Já nas décadas de 1960 e
1970, foi onde a lenda brasileira Éder Jofre, que ficou entre
os primeiros lutadores mundiais.
• Em 1961, Éder alcançou o 1° lugar na sua categoria, após
derrotar um irlandês que ocupava esta posição. Ele conseguiu
manter o seu cinturão até o ano 1965, quando foi derrotado
por um lutador japonês.
6. Federação
• Em 1920, durante a realização dos Jogos
Olímpicos de Antuérpia, na Bélgica, foi
criada a (FIBA) Federação Internacional de
Boxe Amador. Este foi um marco importante
para o Boxe Olímpico na medida em que
possibilitou o desenvolvimento rápido das
competições internacionais, ampliando o
horizonte dos atletas a partir da criação de
torneios que contaram com a participação
de equipes de diversos países do mundo.
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7. Federação oficial
• Em 1946, a FIBA foi dissolvida e a
Associação de Boxe Amador
inglesa se uniu com a Federação
Francesa de Boxe para criar a
Associação Internacional de Boxe
Amador – AIBA. Há mais de 65
anos a AIBA continua a regular as
mais importantes competições
internacionais de Boxe Olímpico,
inclusive nas edições dos Jogos
Olímpicos.
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8. Datas importantes na história do Boxe Olímpico
• 1906 – O exame médico passa a ser obrigatório antes das competições
• 1926 – A FIBA decide limitar um boxeador por país em cada categoria de peso. Os rounds foram limitados em três, de três minutos, por luta.
• 1931 – Antes dessa data, o árbitro da luta atuava do lado de fora do ringue, sentado em uma cadeira alta. O árbitro passa a acompanhar a luta de dentro do
ringue. Juízes também passam a atuar ao redor do quadrilátero.
• 1950 – As categorias do Boxe Olímpico passam de oito para dez. Nesse ano foi decidido pela AIBA que a partir dos Jogos Olímpicos de 1952, em Helsink, na
Finlândia, os perdedores das semifinais ganhariam automaticamente a medalha de bronze.
• 1968 – A categoria mosca-ligeiro foi introduzida nos Jogos Olímpicos da Cidade do México. O Boxe Olímpico passa a ter 11 categorias.
• 1972 – A superfície branca na parte da frente das luvas de Boxe é utilizada pela primeira vez naquele ano nos Jogos Olímpicos de Munique, na Alemanha
Ocidental.
• 1974 – O Campeonato Mundial de Boxe Amador é realizado pela primeira vez. O evento aconteceu em Cuba. Atualmente acontece de dois em dois anos e é
uma das competições mais competitivas e importantes do calendário mundial de Boxe Olímpico.
• 1994 – No 13º Congresso da AIBA, realizado em Pequim com a participação de 187 federações nacionais, algumas resoluções foram definidas e perduram até
hoje. Com o objetivo de aumentar a segurança dos atletas, a utilização da luva de 10 onças passa a ser obrigatória. O limite máximo de idade foi estendido para
34 anos. Outra decisão importante foi o reconhecimento por parte da AIBA ao Boxe Feminino.
• 2009 – Lançamento do World Series of Boxing (WSB).
• 2010 – O Conselho Executivo do Comitê Olímpico Internacional (COI) aceita a introdução do Boxe Feminino nos Jogos Olímpicos em três categorias de peso. O
Boxe Masculino passa a ter, a partir de então, 10 categorias de peso.
• 2011 – Lançamento da AIBA Pro Boxing (APB)
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9. Campeões mundiais
• 2019
• Campeonato Mundial Masculino da Rússia
• Bronze – Hebert Conceição
• Campeonato Mundial Feminino da Rússia
• Ouro – Beatriz Ferreira
•
• 2018
• Campeonato Mundial Juvenil da Hungria
• Bronze – Luiz Oliveira
• Bronze – Rebecca Lima
•
• 2015
• Campeonato Mundial Masculino do Catar
• Bronze – Robson Conceição
Robson
Rebeca
Beatriz
Heberthttp://cbboxe.org.br/historia/
10. Campeões olímpicos
• Jogos Olímpicos
• 2016
• Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro
• Ouro – Robson Conceição
• 2012
• Jogos Olímpicos de Londres
• Prata – Esquiva Falcão
• Bronze – Yamaguchi Falcão
• Bronze – Adriana Araújo
• 1968
• Jogos Olímpicos do México
• Bronze – Servílio de Oliveira
Robson
Servílio
ADRIANAYamaguchi
11. Os 5 maiores lutadores da história do boxe brasileiro
Luis Faustino Pires ficou conhecido do
público brasileiro em 1965, época que
o grande Éder Jofre brilhava nos
ringues. Pires é considerado um dos
melhores pesos pesados de todos os
tempos.
Servílio foi o primeiro brasileiro a ganhar
uma medalha de boxe nas Olimpíadas.
Inspirado em Éder Jofre, Oliveira ganhou
todos os títulos locais como amador.
Como profissional foi campeão brasileiro
e Sul-americano. Rumo ao título mundial,
ele sofreu um acidente de trabalho e
deslocou a retina. Isto o tirou por quase
cinco anos dos ringues.
12. Mesmo que o título de maior
boxeador brasileiro de todos os
tempos pertença ao Éder Jofre,
Adilson Maguila é o mais popular.
Pessoa de diversas idades
lembram do sergipano quando o
assunto é boxe.
O Popó foi um dos lutadores
brasileiros com conquistas mais
expressivas no cenário mundial.
Amador exemplar e vitorioso, o
baiano se tornou profissional
depois de conquistar uma medalha
de prata no Pan de Mar Del Plata
13. Éder é sem dúvida o maior pugilista brasileiro de todos os tempos. Campeão mundial em duas categorias
ao mesmo tempo, o lutador figura em listas de diversas publicações conceituadas do esporte.
Principalmente com sua empreitada nos pesos galos. Categoria em que é considerado top 10 da história.
Jofre se aposentou com 75 vitórias e duas derrotas, ambos revezes em decisões contestadas. O paulista, e
São Paulino, era filho de argentinos e conheceu a nobre arte muito cedo na família. O atleta se elegeu
vereador depois da aposentadoria e continua vivo com 83 anos
14. Regras do boxe Profissional x Olímpico
• Número de Rounds
Boxe Profissional varia de acordo com a organização do
evento. 4-6-12 ou 8-10-12 rounds
Boxe Olímpico máximo de 4 rounds, varia de acordo
com sexo e idade.
• Pontuação
Boxe Profissional
O combate pode terminar empatado.
Boxe Olímpico
Não existe empate, a ultima pontuação do Juiz é
escolher em caso de empate qual é o atleta que
merece a vitória.
No Boxe, os pugilistas lutam num ringue elevado com um piso de lona , com 6,10 m por 6,10 m. Os lados são
marcados por quatro linhas de cordas. Existem dois cantos – azuis e vermelhos – para cada adversário, para
descansar entre cada round.
15. Fim do combate
Boxe Profissional
* Quando o árbitro achar que o
pugilista não tem mais condições, não
existe contagem protetora com lutador
em pé.
* Contagem inicia-se apenas se o
pugilista for ao chão ou tocar com
alguma parte do corpo no chão, exceto
os pés, e após receber um ou mais
golpes.
* Não há limites de contagem até 8.
Boxe Olímpico
* Quando o árbitro decidir que o pugilista não
tem condições para continuar.
* Contagem protetora até 8 quando boxeador
receber golpes mais potentes e o árbitro
achar necessário proteger o pugilista.
* Adulto Masculino: Não pode exceder 3
contagens por round.
* Feminino, Juvenil e Cadete: Não exceder 3
contagens por round e com o máximo de 4
contagens até oito serem aplicadas num jog
* Receber a terceira advertência durante todo
o jogo desclassifica automaticamente o
pugilista.
17. Roupas
Boxe Profissional sem camisa, calção e calçados
específicos para o boxe.
Boxe Olímpico camisa de alças e calção respeitando as
cores do canto e calçados específicos para o boxe.
19. Principais golpes
• Jab: O mesmo que o direto, só que com o outro punho, o que está a frente na guarda.
• Direto: Golpe rápido e forte que atinge a parte frontal do adversário com o punho que
estava atrás da guarda.
• Cruzado: Tão forte quanto o direto, mas atinge a parte lateral da cabeça do oponente. Neste
movimento o braço termina flexionado, ao contrário do direto.
• Gancho: Movimento do punho em trajetória curvilínea que atinge a lateral da cabeça ou do
abdómen do lutador.
• Uppercut: Golpe feito no sentido de baixo para cima com o objetivo de atingir o queixo do
outro lutador.
• Swing: Golpe desferido numa diagonal de cima para baixo.
• Esquivas: São movimentos de defesa, utilizados para desviar-se dos golpes do adversário.
• Pêndulo: Esquiva usada para sair de golpes retos e até mesmo de ganchos.
http://maisboxe.freetzi.com/fundam.html