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Bem-Vindo a Era H2H!
Muito bem, muitos devem conhecer as siglas B2B e B2C, mas o H2H é relativamente recente e desconhecido para
alguns...
Enfim, para simplificar, acredito que só há um caminho, independente da Tecnologia existente e o que teremos por
vir, que na minha humilde opinião, arrisco a lançar que é a Revolução 4.1 ou Revolução Social, onde deveremos ter
o resgate das relações humanas e não por acaso Bryan Kramer (https://bryankramer.com/there-is-no-more-b2b-or-
b2c-its-human-to-human-h2h/), lança o Conceito H2H, onde sugeri deixar de lado o B2B (negócio entre empresas) e
o B2C (negócio de empresas com consumidores) e abre espaço que pessoas voltem a se conectar, relacionar, co-
criar, assim por diante.
Eu acredito fielmente, que só havendo esse resgate, respeitando o próximo, ofertando soluções feitas por pessoas,
com pessoas e para pessoas, poderemos voltar a essência humana, que promoverá soluções genuínas para os
problemas, melhorando a co-existência, para poder haver continuidade para as próximas gerações. Caso contrário,
se continuarmos no modelo B2B, que passou em muitas ocasiões a ser predatório e com a própria natureza, como
iremos sobreviver?
Sim, os tempos mudaram e de forma muita abrupta, haja visto o Universo das Startups, que traz o conceito V.U.C.A.,
mas como alguns não tiveram essa oportunidade, segue:
Independente se você é do 1º grupo ou 2º de pessoas, devem concordar que no mínimo remete ao algo assustador
ou minimamente desestimulante.
Mas, como sempre, ao olhar um copo com água até o meio dela, poderão ter 2 leituras/interpretações:
Ou seja, a mesma situação, mas que podem ser interpretados de forma totalmente distintos ou opostas:
Copo 1/2 VAZIO
Copo 1/2 CHEIO
OTIMISTA PESSIMISTA
1/2CHEIO
1/2VAZIO
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Desta forma, desejo convidá-lo a olhar para V.U.C.A., sobre outro prisma:
Isso mesmo, de uma forma construtiva e positiva.
Se aceitou meu convite, deve estar lendo ainda...
Então, faço uma pausa, para falar do momento de transformações em que estamos passando e alerto, que
possivelmente algumas coisas aconteceram tão de repente e tão rápido, que fomos capazes de nos adaptar e nem
percebemos. Sim, nossa capacidade de nos ajustar é simplesmente fantástica.
Pois bem, estamos num processo de migração, onde passamos da “Era da POSSE” para a “Era dos SERVIÇOS”. Deve
estar se perguntando, mas o que significa isso...
Simples, os classificados como “Baby Boomers” (nascidos entre 1946 e 1964) primam pela ESTABILIDADE (educação
rígida, valores sólidos, obstinação, responsabilidades, dificuldade em lidar com mudanças), entra a Geração “X”
(entre as décadas de 60 e 80) pelo contrário iniciam a busca por MUDANÇAS (entendimento da tecnologia como
aliada, ruptura com paradigmas, maturidade, independência, busca liberdade e direitos), já os nascidos entre 1981
e 2000, são chamados como Geração “Y”, talvez, por simbolizar uma bifurcação e é a era das dúvidas e incertezas,
mas que o mote é a TECNOLOGIA (adotam postura desafiadora e competitiva, tem facilidade de adaptação,
capacidade de serem polivalentes e executam múltiplas atividades simultaneamente e mais ambiciosos), na transição
do século XX, surgem os ditos Geração “Z” (nascidos entre 1990 e 2010), que remete a imagem de um caminho em
zig-zag ou que tem facilidade de mudar de direção muito rapidamente, esses entraram surfando na CONECTIVIDADE
(são mais individuais, tem um senso de desapego, não desejam estabilidade, são ansiosos, adotam a velocidade como
estilo de vida e se comunicam, por mídias sociais) e por fim (por enquanto) a nova safra, Geração “α“ (nascidos à
partir de 2010) ainda sem muitos dados no momento, mas já nasceram conectados, que acaba fazendo com que
tenham acesso a muita informação, o que tornam-nos, muito críticos e um contra ponto, resgatam a preocupação
com a Ecologia e Meio Ambiente, e não se agruparam pela semelhança, mas sim, com quem pensa de forma
diferente, que potencializará a diversidade de pensamentos e que com certeza, trarão muitas inovações...
Mas o porquê eu relatei essa evolução/transformação?
Pois antigamente, tínhamos a demanda por posse, tínhamos que ter recursos financeiros para comprar nosso veículo,
casa própria, entre outros bens materiais, ou seja, tínhamos esse anseio de ter coisas, entretanto com o avanço da
Tecnologia e os novos padrões de consumo, não sei bem se surgidos pelas startups ou lançadas pela Geração “X”,
iniciou-se uma onda de App (aplicativos) onde temos a nossa disposição, uma infinidade de Serviços que substituem
de uma forma ordenada, simples, prática, acessível, funcional, entre outras vantagens, opções que suprem nossas
demandas e por vezes mais econômico e versátil, comparando com o custo da posse de se ter algo, pois além do
investimento inicial da compra, poderá haver custos recorrentes, como manutenção...
Exemplificando, se antes tínhamos veículo, para nos levar de um ponto a outro, hoje temos um App, que acionamos
e não temos que nos preocupar em: abastecer, calibrar os pneus, realizar as devidas manutenções periódicas, onde
estacionar, custo com IPVA, Seguro, combustível, estacionamento, sem contar que ao invés de estressar com o
trânsito, podemos aproveitar o tempo para inúmeras possibilidades, que vai desde simplesmente apreciar o trajeto,
mas também, para ler um livro, responder mensagens/e-mails, fazer ligações com segurança e o que mais
desejarmos, pois nosso tempo é escasso e perecível, ou seja, se não otimizar o segundo agora, esse segundo não
poderá ser utilizado acumuladamente depois.
Vamos retomar ao Mundo V.U.C.A., que lançou um novo vocabulário, que ainda não faz parte dos dicionários
tradicionais...
Um dos termos é Startup UNICÓRNIO, que era o sonho de qualquer empreendedor, chegar a valer US$1Milhão,
tendo como propósito ter um crescimento exponencial, para depois vender (será que isso é propósito?), moldado
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para ganhar, mas por outro lado, alguém perdia e gerava muita competitividade, tendo na equipe profissionais
focados em produtos e serviços, tendo como métrica a quantidade e sua prioridade, era aquisição de usuários.
Felizmente, esse sonho colorido, está passando por uma reavaliação, pois muitos começaram a perceber que não
era saudável, então surge um novo termo, Startup ZEBRA, onde o propósito é a Sustentabilidade da prosperidade
(talvez devido a Geração “α“), tendo como modelo, o ganha-ganha por meio da cooperação, tendo na equipe, o
equilíbrio na diversidade, gestão de comunidade e sucesso no cliente, pois tem como métrica a qualidade para sua
prioridade que é sucesso do usuário (UX = User Experience).
O quanto dessas revoluções, são em função das mudanças dos tempos e perfis totalmente diferentes, dentre a
evolução de cada Geração?
Ual, quantas mudanças, não?
E como você se encaixa nesse contexto?
Mas novamente, não se preocupe, pois vou deixar as dicas aqui:
01) Tenha visão, para poder responder a essas mudanças;
02) Tenha o entendimento, que o caminho é por meio da colaboração;
03) Tenha clareza que cada individuo é único, tem suas particularidades e como interagir com cada um deles e
04) E seja ágil, para promover iterações de valor.
Deve estar me questionando a essa altura..., mas nunca citei que seria fácil.
Para encerrar, deixo a última dica..., para se adaptar a esse momento e se preparar para o século XXI, não bastará
mais os estudos tradicionais, que eram focados praticamente para as questões técnicas, formatadas nas disciplinas
teóricas...
De agora em diante, numa proporção bem maior que simplesmente teorias, deveremos desenvolver mais duas
habilidades: COMPETÊNCIAS & CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS.
Página: 4/4
Para saber o que contempla, observe o quadro abaixo:
Para maiores detalhes, acesse http://widgets.weforum.org/nve-2015/chapter1.html
Enfim, são todas habilidades que seres humanos devem possuir e somente eles têm essa capacidade, pois por mais
avanço tecnológico tenhamos daqui por diante, eu sinceramente, não acredito que um Robô, Inteligência Artificial
e/ou Inteligência Cognitiva, sejam capazes de ser por exemplo, CRIATIVOS...
➢ Se discorda, desejo muito conhecer seu ponto de vista!
Mas se fez sentido a explanação, seja muito bem-vindo a era H2H!
Espero que tenha tido uma grata leitura e desejo-lhe muito Sucesso!
De um ser humano para outro, cordialmente,
Celso Toshio Saito
CRA-060109

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Bem-vindo a era H2H!

  • 1. Página: 1/4 Bem-Vindo a Era H2H! Muito bem, muitos devem conhecer as siglas B2B e B2C, mas o H2H é relativamente recente e desconhecido para alguns... Enfim, para simplificar, acredito que só há um caminho, independente da Tecnologia existente e o que teremos por vir, que na minha humilde opinião, arrisco a lançar que é a Revolução 4.1 ou Revolução Social, onde deveremos ter o resgate das relações humanas e não por acaso Bryan Kramer (https://bryankramer.com/there-is-no-more-b2b-or- b2c-its-human-to-human-h2h/), lança o Conceito H2H, onde sugeri deixar de lado o B2B (negócio entre empresas) e o B2C (negócio de empresas com consumidores) e abre espaço que pessoas voltem a se conectar, relacionar, co- criar, assim por diante. Eu acredito fielmente, que só havendo esse resgate, respeitando o próximo, ofertando soluções feitas por pessoas, com pessoas e para pessoas, poderemos voltar a essência humana, que promoverá soluções genuínas para os problemas, melhorando a co-existência, para poder haver continuidade para as próximas gerações. Caso contrário, se continuarmos no modelo B2B, que passou em muitas ocasiões a ser predatório e com a própria natureza, como iremos sobreviver? Sim, os tempos mudaram e de forma muita abrupta, haja visto o Universo das Startups, que traz o conceito V.U.C.A., mas como alguns não tiveram essa oportunidade, segue: Independente se você é do 1º grupo ou 2º de pessoas, devem concordar que no mínimo remete ao algo assustador ou minimamente desestimulante. Mas, como sempre, ao olhar um copo com água até o meio dela, poderão ter 2 leituras/interpretações: Ou seja, a mesma situação, mas que podem ser interpretados de forma totalmente distintos ou opostas: Copo 1/2 VAZIO Copo 1/2 CHEIO OTIMISTA PESSIMISTA 1/2CHEIO 1/2VAZIO
  • 2. Página: 2/4 Desta forma, desejo convidá-lo a olhar para V.U.C.A., sobre outro prisma: Isso mesmo, de uma forma construtiva e positiva. Se aceitou meu convite, deve estar lendo ainda... Então, faço uma pausa, para falar do momento de transformações em que estamos passando e alerto, que possivelmente algumas coisas aconteceram tão de repente e tão rápido, que fomos capazes de nos adaptar e nem percebemos. Sim, nossa capacidade de nos ajustar é simplesmente fantástica. Pois bem, estamos num processo de migração, onde passamos da “Era da POSSE” para a “Era dos SERVIÇOS”. Deve estar se perguntando, mas o que significa isso... Simples, os classificados como “Baby Boomers” (nascidos entre 1946 e 1964) primam pela ESTABILIDADE (educação rígida, valores sólidos, obstinação, responsabilidades, dificuldade em lidar com mudanças), entra a Geração “X” (entre as décadas de 60 e 80) pelo contrário iniciam a busca por MUDANÇAS (entendimento da tecnologia como aliada, ruptura com paradigmas, maturidade, independência, busca liberdade e direitos), já os nascidos entre 1981 e 2000, são chamados como Geração “Y”, talvez, por simbolizar uma bifurcação e é a era das dúvidas e incertezas, mas que o mote é a TECNOLOGIA (adotam postura desafiadora e competitiva, tem facilidade de adaptação, capacidade de serem polivalentes e executam múltiplas atividades simultaneamente e mais ambiciosos), na transição do século XX, surgem os ditos Geração “Z” (nascidos entre 1990 e 2010), que remete a imagem de um caminho em zig-zag ou que tem facilidade de mudar de direção muito rapidamente, esses entraram surfando na CONECTIVIDADE (são mais individuais, tem um senso de desapego, não desejam estabilidade, são ansiosos, adotam a velocidade como estilo de vida e se comunicam, por mídias sociais) e por fim (por enquanto) a nova safra, Geração “α“ (nascidos à partir de 2010) ainda sem muitos dados no momento, mas já nasceram conectados, que acaba fazendo com que tenham acesso a muita informação, o que tornam-nos, muito críticos e um contra ponto, resgatam a preocupação com a Ecologia e Meio Ambiente, e não se agruparam pela semelhança, mas sim, com quem pensa de forma diferente, que potencializará a diversidade de pensamentos e que com certeza, trarão muitas inovações... Mas o porquê eu relatei essa evolução/transformação? Pois antigamente, tínhamos a demanda por posse, tínhamos que ter recursos financeiros para comprar nosso veículo, casa própria, entre outros bens materiais, ou seja, tínhamos esse anseio de ter coisas, entretanto com o avanço da Tecnologia e os novos padrões de consumo, não sei bem se surgidos pelas startups ou lançadas pela Geração “X”, iniciou-se uma onda de App (aplicativos) onde temos a nossa disposição, uma infinidade de Serviços que substituem de uma forma ordenada, simples, prática, acessível, funcional, entre outras vantagens, opções que suprem nossas demandas e por vezes mais econômico e versátil, comparando com o custo da posse de se ter algo, pois além do investimento inicial da compra, poderá haver custos recorrentes, como manutenção... Exemplificando, se antes tínhamos veículo, para nos levar de um ponto a outro, hoje temos um App, que acionamos e não temos que nos preocupar em: abastecer, calibrar os pneus, realizar as devidas manutenções periódicas, onde estacionar, custo com IPVA, Seguro, combustível, estacionamento, sem contar que ao invés de estressar com o trânsito, podemos aproveitar o tempo para inúmeras possibilidades, que vai desde simplesmente apreciar o trajeto, mas também, para ler um livro, responder mensagens/e-mails, fazer ligações com segurança e o que mais desejarmos, pois nosso tempo é escasso e perecível, ou seja, se não otimizar o segundo agora, esse segundo não poderá ser utilizado acumuladamente depois. Vamos retomar ao Mundo V.U.C.A., que lançou um novo vocabulário, que ainda não faz parte dos dicionários tradicionais... Um dos termos é Startup UNICÓRNIO, que era o sonho de qualquer empreendedor, chegar a valer US$1Milhão, tendo como propósito ter um crescimento exponencial, para depois vender (será que isso é propósito?), moldado
  • 3. Página: 3/4 para ganhar, mas por outro lado, alguém perdia e gerava muita competitividade, tendo na equipe profissionais focados em produtos e serviços, tendo como métrica a quantidade e sua prioridade, era aquisição de usuários. Felizmente, esse sonho colorido, está passando por uma reavaliação, pois muitos começaram a perceber que não era saudável, então surge um novo termo, Startup ZEBRA, onde o propósito é a Sustentabilidade da prosperidade (talvez devido a Geração “α“), tendo como modelo, o ganha-ganha por meio da cooperação, tendo na equipe, o equilíbrio na diversidade, gestão de comunidade e sucesso no cliente, pois tem como métrica a qualidade para sua prioridade que é sucesso do usuário (UX = User Experience). O quanto dessas revoluções, são em função das mudanças dos tempos e perfis totalmente diferentes, dentre a evolução de cada Geração? Ual, quantas mudanças, não? E como você se encaixa nesse contexto? Mas novamente, não se preocupe, pois vou deixar as dicas aqui: 01) Tenha visão, para poder responder a essas mudanças; 02) Tenha o entendimento, que o caminho é por meio da colaboração; 03) Tenha clareza que cada individuo é único, tem suas particularidades e como interagir com cada um deles e 04) E seja ágil, para promover iterações de valor. Deve estar me questionando a essa altura..., mas nunca citei que seria fácil. Para encerrar, deixo a última dica..., para se adaptar a esse momento e se preparar para o século XXI, não bastará mais os estudos tradicionais, que eram focados praticamente para as questões técnicas, formatadas nas disciplinas teóricas... De agora em diante, numa proporção bem maior que simplesmente teorias, deveremos desenvolver mais duas habilidades: COMPETÊNCIAS & CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS.
  • 4. Página: 4/4 Para saber o que contempla, observe o quadro abaixo: Para maiores detalhes, acesse http://widgets.weforum.org/nve-2015/chapter1.html Enfim, são todas habilidades que seres humanos devem possuir e somente eles têm essa capacidade, pois por mais avanço tecnológico tenhamos daqui por diante, eu sinceramente, não acredito que um Robô, Inteligência Artificial e/ou Inteligência Cognitiva, sejam capazes de ser por exemplo, CRIATIVOS... ➢ Se discorda, desejo muito conhecer seu ponto de vista! Mas se fez sentido a explanação, seja muito bem-vindo a era H2H! Espero que tenha tido uma grata leitura e desejo-lhe muito Sucesso! De um ser humano para outro, cordialmente, Celso Toshio Saito CRA-060109