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PSICOLOGIA SOCIAL
Perspectivas históricas da Psicologia Social
EUA pós Primeira Guerra Mundial
Floyd Allport: Psicologia Social experimental
Raízes no Behaviorismo
Dicotomia indivíduo e sociedade
Garantir a produtividade
PRAGMÁTICA
Floyd Allport (1924) defende que a Psicologia
Social deveria concentrar-se no estudo
experimental do indivíduo na medida em que o
grupo constituía-se tão somente em mais um
estímulo do ambiente social.
Anos 1920 e 1930: estudo das atitudes, da
influência social interpessoal e dadinâmica de
grupos
Fenomenológica
Origem na Europa
Raízes na Fenomenologia e Gestalt
Modelos totalizantes
K.Lewin:teoria de Campo
G.Mead: significa do simbólico
Psicologia social crítica
Década de 1950: a crise da Psicologia Social
Contribuições dos movimentos sociais
Crítica ao arcabouço teórico e prático
Psicologia Social
7
● Pesquisadores
– Sociologia + Ciências Sociais
Indivíduo ↔Sociedade
Relações interpessoais ↔Construção da
subjetividade
Psicologia Social
8
Estuda a maneira pela qual as pessoas se
relacionam e produzem formas de
pensamentos e comportamentos em um
determinado ambiente.
(Lane (1981); Myers (2000); Rodrigues (2002),
citados por Azevedo, 2009)
Psicologia Social
9
Busca compreender os processos cognitivos e
comportamentais que são utilizados pelos
sujeitos nas suas relações sociais.
(Assman & Jablonski (1999), citados por
Azevedo, 2009)
10
11
● Indivíduo ↔Sociedade
– Como o homem se insere no processo
histórico? Como ele se torna agente da
história?
Como ele pode transformar a sociedade em
que vive?
Psicologia Social
12
● O que faz?
– Estuda comportamentos
– Estuda no que e como eles são influenciados socialmente
O indivíduo já nasce imerso em um grupo e em um
contexto histórico. Através da linguagem, reforça tal
imersão e suas consequentes conexões.
Grupos, normas, papéis sociais.
1.o homem não sobrevive a não ser em
relação com outros homens - dicotomia
indivíduo X grupo é falsa.
2.a sua participação, as suas ações, por
estar em grupo, dependem
fundamentalmente da linguagem que
preexiste ao indivíduo como código
produzido histoicamente pela sociedade.
Psicologia Social
14
As representações sociais acerca de uma temática são construídas
a partir da interação coletiva. (AZEVEDO, 2009)
A maneira de eu me relacionar com o outro também é construída e
aprendida nas relações (LANE, 2006).
Gonçalves destaca que a subjetividade constitui-se pela mediação
das relações sociais, em que um plano ou nível inicial intersubjetivo
converte-se num plano intrassubjetivo, conversão essa permitida ou
mediada pela linguagem. (Leite & Dimenstein, 2002, p. 15).
"Não é a consciência dos homens que
determina seu ser, mas, pelo contrário,
seu ser social é que determina sua
consciência.''
Karl Marx
O positivismo, ao enfrentar a contradição
entre objetividade e subjetividade, perdeu o
ser humano, produto e produtor da História,
se tornou necessário recuperar o
enquanto materialidade
subjetivismo
psicológica
TODA PSICOLOGIA É SOCIAL
Isto significa que não se pode conhecer qualquer
comportamento humano isolando- o ou
fragmentando-o, como se existisse em si e por
si.
especificidade
de conhecer o
suas relações
T
ambém não se está negando a
da Psicologia Social que é a
indivíduo no conjunto de
sociais.
Quem e você?
• Identidade de si
• Consciencia de si
• Representacoes sociais
COMO APREENDEMOS O MUNDO
QUE NOS CERCA
Se a vida psíquica é formada por fragmentos,
precisamos de “pontes” que possam fazer a
comunicação entre eles para que haja compreensão
do mundo interno ( psicológico ) e também do mundo
externo (social).
Pensamento
Linguagem ( palavra como instrumento de
intervenção do homem no universo )
Emoções
Grupos sociais ( papéis, posições, relações
interpessoais)
LINGUAGEM
linguagemcomo “representação”
X
linguagemcomo construtora de realidades
Consciência ( interpretação da vida )
Atividade ( produzir a própria existência,
produzindo a si mesmo )
Afetividade ( guia os contatos humanos )
Identidade ( metamorfose / sou o que faço )
( sexualidade)
Relações Subjetividade
24
Chegou um caminhão aqui na favela. O motorista e o seu ajudante jogam umas latas. É
linguiça enlatada. Penso: é assim que fazem esses comerciantes insaciaveis. Ficam
esperando os preços subir na ganancia de ganhar mais. E quando apodrece jogam fora
para os corvos e os infelizes favelados.
Não houve briga. Eu até estou achando isto aqui monotono. Vejo as crianças abrir as
latas de linguiça e exclamar satisfeitas: - Hum! Tá gotosa!
A Dona Alice deu-me uma para experimentar. Mas a lata está estufada. Já está podre.
(p. 34)
… Eu classifico São Paulo assim: O Palacio, é a sala de visita. A Prefeitura é a sala de
jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos. (p. 32)
Eu amanheci nervosa. Porque eu queria ficar em casa, mas eu não tinha
nada para comer. (p. 33)
… Eu estou começando a perder o interesse pela existencia. Começo a
revoltar. E a minha revolta é justa. (p. 35)
… As oito e meia da noite eu já estava na favela respirando o odor dos
excrementos que mescla com o barro podre. Quando estou na cidade
tenho a impressão que estou na sala de visita com seus lustres de
cristais, seus tapetes de viludos, almofadas de sitim. E quando estou n
favela tenho a impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar
num quarto de despejo. (p. 37)
Carolina Maria de Jesus,
Quarto de despejo (1992)
25
Psicologia Social
26
● Construção da subjetividade
– Determinantes sociais:
Históricos
Políticos
De gênero
De religião
Psicologia Social ~ subjetividades
27
Construção da subjetividade: sempre em devir; caráter
processual
– Nível intersubjetivo → nível intrassubjetivo
Foucault (1984): o poder disciplinar cataloga subjetividades
(sujeitos) aptos e não aptos
– Instrumentos desse poder disciplinar:
Vigilância hierárquica
Exame (alta visibilidade do indivíduo)
Sanção normalizadora
Psicologia Social ~ subjetividades
Classe burguesa: investe na manutenção
desse poder disciplinar
Controle do corpo
Docilidade política
Utilidade econômica
28
Psicologia Social ~ subjetividades
Tensão
estabelecida
nas relações
de poder
Possibilidades
discursivas
para o
sujeito
Devemos nos situar
quanto aos
dispositivos que
possibilitam
(determinam)
o surgimento de
alguns modos
de subjetivação
29
Psicologia Social ~ subjetividades
30
O capitalismo promove subjetividades seerializadas.
São possíveis: linhas de fuga. (Guattari & Rolnik,
1986)
– Os indivíduos rompem com modelos subjetivos de
manutenção do status quo, enfatizando processos de
criação. (p. 22)
A Psicologia Social na América Latina
Qual o papel da psicologia?
PSI SOCIAL LATINO AMERICANA
Ruptura real com a visão de uma psicologia
harmônica, adaptativa e individualista sobre o
homem e a vida social.
Compromisso com a transformação social da
realidade.
INFLUÊNCIAS:
•Materialismo histórico dialético (Marx)
•Psicologia histórico-cultural (Vygotski)
•Representações Sociais (Moscovici)
•Pedagogia da libertação (Paulo Freire)
IGNÁCIO MARTIN-BARÓ - PSICOLOGIA SOCIAL DA
LIBERTAÇÃO
• 1944 – 1989,
Valladolid, Espanha
• Quefazer da Psicologia é a
conscientização
SILVIA LANE - PSICOLOGIA SOCIAL CRÍTICA
•1933 – 2006, São Paulo
•Revisão críticas dos
conceitos e métodos da
psicologia.
Psicologia Social Comunitária
38
Observar → Intervir → Desenvolver autonomia
CONSCIENTIZAÇÃO
Supõe um ser que é capaz de agir
e refletir
, sabendo ler o seu lugar no
m
undo, lendo-se a si m
esm
o, sabendo-se
inclusive condicionado, ciente de residir
aí a su
a ação sobre o m
undo.
Ao mesmo tempo em que está em contato
consigo mesmo e com o seu mundo, sabe
distanciar-se para admirar-se e “admirá-lo
e, objetivando-o, transformá-lo e,
transformando-o, saber-se transformado
pela sua própria criação”
(Freire, 2007)

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  • 2. Perspectivas históricas da Psicologia Social
  • 3. EUA pós Primeira Guerra Mundial Floyd Allport: Psicologia Social experimental Raízes no Behaviorismo Dicotomia indivíduo e sociedade Garantir a produtividade PRAGMÁTICA
  • 4. Floyd Allport (1924) defende que a Psicologia Social deveria concentrar-se no estudo experimental do indivíduo na medida em que o grupo constituía-se tão somente em mais um estímulo do ambiente social. Anos 1920 e 1930: estudo das atitudes, da influência social interpessoal e dadinâmica de grupos
  • 5. Fenomenológica Origem na Europa Raízes na Fenomenologia e Gestalt Modelos totalizantes K.Lewin:teoria de Campo G.Mead: significa do simbólico
  • 6. Psicologia social crítica Década de 1950: a crise da Psicologia Social Contribuições dos movimentos sociais Crítica ao arcabouço teórico e prático
  • 7. Psicologia Social 7 ● Pesquisadores – Sociologia + Ciências Sociais Indivíduo ↔Sociedade Relações interpessoais ↔Construção da subjetividade
  • 8. Psicologia Social 8 Estuda a maneira pela qual as pessoas se relacionam e produzem formas de pensamentos e comportamentos em um determinado ambiente. (Lane (1981); Myers (2000); Rodrigues (2002), citados por Azevedo, 2009)
  • 9. Psicologia Social 9 Busca compreender os processos cognitivos e comportamentais que são utilizados pelos sujeitos nas suas relações sociais. (Assman & Jablonski (1999), citados por Azevedo, 2009)
  • 10. 10
  • 11. 11 ● Indivíduo ↔Sociedade – Como o homem se insere no processo histórico? Como ele se torna agente da história? Como ele pode transformar a sociedade em que vive?
  • 12. Psicologia Social 12 ● O que faz? – Estuda comportamentos – Estuda no que e como eles são influenciados socialmente O indivíduo já nasce imerso em um grupo e em um contexto histórico. Através da linguagem, reforça tal imersão e suas consequentes conexões. Grupos, normas, papéis sociais.
  • 13. 1.o homem não sobrevive a não ser em relação com outros homens - dicotomia indivíduo X grupo é falsa. 2.a sua participação, as suas ações, por estar em grupo, dependem fundamentalmente da linguagem que preexiste ao indivíduo como código produzido histoicamente pela sociedade.
  • 14. Psicologia Social 14 As representações sociais acerca de uma temática são construídas a partir da interação coletiva. (AZEVEDO, 2009) A maneira de eu me relacionar com o outro também é construída e aprendida nas relações (LANE, 2006). Gonçalves destaca que a subjetividade constitui-se pela mediação das relações sociais, em que um plano ou nível inicial intersubjetivo converte-se num plano intrassubjetivo, conversão essa permitida ou mediada pela linguagem. (Leite & Dimenstein, 2002, p. 15).
  • 15. "Não é a consciência dos homens que determina seu ser, mas, pelo contrário, seu ser social é que determina sua consciência.'' Karl Marx
  • 16. O positivismo, ao enfrentar a contradição entre objetividade e subjetividade, perdeu o ser humano, produto e produtor da História, se tornou necessário recuperar o enquanto materialidade subjetivismo psicológica
  • 17. TODA PSICOLOGIA É SOCIAL Isto significa que não se pode conhecer qualquer comportamento humano isolando- o ou fragmentando-o, como se existisse em si e por si. especificidade de conhecer o suas relações T ambém não se está negando a da Psicologia Social que é a indivíduo no conjunto de sociais.
  • 19. • Identidade de si • Consciencia de si • Representacoes sociais
  • 20. COMO APREENDEMOS O MUNDO QUE NOS CERCA
  • 21.
  • 22. Se a vida psíquica é formada por fragmentos, precisamos de “pontes” que possam fazer a comunicação entre eles para que haja compreensão do mundo interno ( psicológico ) e também do mundo externo (social).
  • 23. Pensamento Linguagem ( palavra como instrumento de intervenção do homem no universo ) Emoções Grupos sociais ( papéis, posições, relações interpessoais)
  • 25. Consciência ( interpretação da vida ) Atividade ( produzir a própria existência, produzindo a si mesmo ) Afetividade ( guia os contatos humanos ) Identidade ( metamorfose / sou o que faço ) ( sexualidade)
  • 26.
  • 27. Relações Subjetividade 24 Chegou um caminhão aqui na favela. O motorista e o seu ajudante jogam umas latas. É linguiça enlatada. Penso: é assim que fazem esses comerciantes insaciaveis. Ficam esperando os preços subir na ganancia de ganhar mais. E quando apodrece jogam fora para os corvos e os infelizes favelados. Não houve briga. Eu até estou achando isto aqui monotono. Vejo as crianças abrir as latas de linguiça e exclamar satisfeitas: - Hum! Tá gotosa! A Dona Alice deu-me uma para experimentar. Mas a lata está estufada. Já está podre. (p. 34) … Eu classifico São Paulo assim: O Palacio, é a sala de visita. A Prefeitura é a sala de jantar e a cidade é o jardim. E a favela é o quintal onde jogam os lixos. (p. 32)
  • 28. Eu amanheci nervosa. Porque eu queria ficar em casa, mas eu não tinha nada para comer. (p. 33) … Eu estou começando a perder o interesse pela existencia. Começo a revoltar. E a minha revolta é justa. (p. 35) … As oito e meia da noite eu já estava na favela respirando o odor dos excrementos que mescla com o barro podre. Quando estou na cidade tenho a impressão que estou na sala de visita com seus lustres de cristais, seus tapetes de viludos, almofadas de sitim. E quando estou n favela tenho a impressão que sou um objeto fora de uso, digno de estar num quarto de despejo. (p. 37) Carolina Maria de Jesus, Quarto de despejo (1992) 25
  • 29. Psicologia Social 26 ● Construção da subjetividade – Determinantes sociais: Históricos Políticos De gênero De religião
  • 30. Psicologia Social ~ subjetividades 27 Construção da subjetividade: sempre em devir; caráter processual – Nível intersubjetivo → nível intrassubjetivo Foucault (1984): o poder disciplinar cataloga subjetividades (sujeitos) aptos e não aptos – Instrumentos desse poder disciplinar: Vigilância hierárquica Exame (alta visibilidade do indivíduo) Sanção normalizadora
  • 31. Psicologia Social ~ subjetividades Classe burguesa: investe na manutenção desse poder disciplinar Controle do corpo Docilidade política Utilidade econômica 28
  • 32. Psicologia Social ~ subjetividades Tensão estabelecida nas relações de poder Possibilidades discursivas para o sujeito Devemos nos situar quanto aos dispositivos que possibilitam (determinam) o surgimento de alguns modos de subjetivação 29
  • 33. Psicologia Social ~ subjetividades 30 O capitalismo promove subjetividades seerializadas. São possíveis: linhas de fuga. (Guattari & Rolnik, 1986) – Os indivíduos rompem com modelos subjetivos de manutenção do status quo, enfatizando processos de criação. (p. 22)
  • 34. A Psicologia Social na América Latina
  • 35.
  • 36. Qual o papel da psicologia?
  • 37. PSI SOCIAL LATINO AMERICANA Ruptura real com a visão de uma psicologia harmônica, adaptativa e individualista sobre o homem e a vida social. Compromisso com a transformação social da realidade.
  • 38. INFLUÊNCIAS: •Materialismo histórico dialético (Marx) •Psicologia histórico-cultural (Vygotski) •Representações Sociais (Moscovici) •Pedagogia da libertação (Paulo Freire)
  • 39. IGNÁCIO MARTIN-BARÓ - PSICOLOGIA SOCIAL DA LIBERTAÇÃO • 1944 – 1989, Valladolid, Espanha • Quefazer da Psicologia é a conscientização
  • 40. SILVIA LANE - PSICOLOGIA SOCIAL CRÍTICA •1933 – 2006, São Paulo •Revisão críticas dos conceitos e métodos da psicologia.
  • 41. Psicologia Social Comunitária 38 Observar → Intervir → Desenvolver autonomia
  • 42. CONSCIENTIZAÇÃO Supõe um ser que é capaz de agir e refletir , sabendo ler o seu lugar no m undo, lendo-se a si m esm o, sabendo-se inclusive condicionado, ciente de residir aí a su a ação sobre o m undo.
  • 43. Ao mesmo tempo em que está em contato consigo mesmo e com o seu mundo, sabe distanciar-se para admirar-se e “admirá-lo e, objetivando-o, transformá-lo e, transformando-o, saber-se transformado pela sua própria criação” (Freire, 2007)