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Aldeidos e Cetonas
Adição Nucleofílica ao grupo Carbonila
Aula 15
QO-427 Prof. José Augusto
2
 Nomenclatura de Aldeídos e Cetonas
Aldeído são nomeados pela troca ‘–o’ do correspondente alcano parental
por ‘-al’
 O grupo funcional aldeído é sempre o carbono 1 e não precisa ser numerado
 Alguns nomes comuns de aldeídos são mostrados entre parenteses
Grupos funcionais aldeído ligados a um anel são meados usando o sufixo
carbaldeído
 Benzaldeído é usado mais comumente do que benzenocarbaldeído
Metanal (formaldeído)
Etanal (acetaldeído)
Propanal (propionaldeído)
5-cloropentanal
Feniletanal
(fenilacetaldeído)
3
Cetonas são nomeadas pela substituição do ‘-o’ do correspondente alcano
parental por ‘-ona’
 A cadeia parental é numerada pára dar à carbonila da cetona o menor número
possível
 Na nomenclatura trivial cetonas simples são nomeadas pela precedente palavra
‘cetona’ seguida dos nomes de grupos ligados à carbonila da cetona em ordem
alfabética separadas pela letra ‘e’
(cetona etílica e metílica) (cetona metílica e propílica) (cetona alílica e metílica)
Nomes comuns de cetonas que também são usados:
Acetofenona
(1-feniletanona ou cetona
metílica e fenílica)
Benzofenona
(difenilmetanona ou cetona
difenílica)
4
 Síntese de Aldeídos
 Aldeídos por Oxidação de Alcoóis 1o
Alcoóis primários são oxidados a adeídos por PCC
 Aldeídos por Redução de Cloretos de Acilas, Ésteres e Nitrilas
Redução de ácido carboxílico para aldeído é impossível de parar no
estágio de aldeído
 Aldeídos são muito mais facilmente reduzidos do que ácidos carboxílicos
5
Redução de um aldeído pode ser conseguido pelo uso de um derivado de
ácido carboxílico mais reativo tal como um cloreto de acila, éster ou nitrila
e uma fonte de hidreto menos reativo
 É importante o uso de um hidreto estericamente impedido e portanto reativo
hidreto de alumíno menos reativo
Cloretos de ácidos reagem com hidreto tri-terc-butoxi-alumínio lítio em
temperaturas baixas para dar aldeído
6
Hidreto é transfereido para o carbono da carbonila
 Asiim que a carbonila se re-forma, o cloreto (que é um bom grupo abandonador)
vai embora
7
Redução de um éster para um aldeído pode ser conseguido a
temperatura baixa usando DIBAL-H
 Assim que a carbonila se re-forma, um grupo abandonador alcóxido deixa o
sistema
LiAlH4 é um redutor forte, reduz derivado de ácido carboxílico a álcool.
É impossível parar no aldeído intermediário.
8
 Síntese de Cetonas
 Cetonas a partir de Alquenos, Arenos, e Alcoóis 2o
Cetonas podem ser feitas a partir de alquenos por ozonólise
Cetonas aromáticas podem ser feitas por Acilação de Friedel-Crafts
Cetonas podem ser feitas a partir de alcoóis 2o por oxidação
9
 Cetonas a partir de Alquinos
Hidratação Markovnikov de um alquino dá inicialmente um álcool vinílico
(enol) que então se rearranja rapidamente para uma cetona (ceto)
O rearranjo é chamado tautomerização ceto-enol
 Este rearranjo é um equilíbrio que usualmente favorece a forma ceto
10
Alquinos terminais dão cetonas devido a hidratação Markovnikov
regiosseletiva
 Etino forma acetaldeído
 Alquinos internos dão misturas de cetonas, a menos que eles sejam
simétricos
Etanal (acetaldeído)
etino
11
 Adição Nucleofílica a Grupos Carbonilas
Adição de um nucleófilo a um carbono carbonila ocorre porque a
carga δ
δ
δ
δ+ está no carbono
Adição de nucleófilos fortes tais como um hidreto ou reagentes
de Grignard resultam na formação de um intermidário alcoóxido
tetra-édrico
 Os elétrons π
π
π
π da carbonila deslocam para o oxigênio para dar o
alcoóxido
 O carbono carbonila muda de trigonal plana para tetraédrico
12
Um catalisador ácido é usado para facilitar a reação de nucleófilos
fracos com grupos carbonilas
 Protonação do oxigênio carbonila aumenta a eletrofilicidade do
carbono
13
 Reatividade Relativa: Aldeidos versus Cetonas
Aldeídos são geralmente mais reativos do que cetonas
 O carbono tetraédrico resultante da adição a um aldeído é menos
impedido estericamente do que o carbono tetraédrico resultante da
adição a uma cetona
 Grupos carbonila de aldeído são mais elétron-deficientes do que
apenas um grupo elétron-doador ligado ao carbono da carbonila
14
 A Adição de Alcoóis: Hemiacetais e Acetais
 Hemiacetais
Um aldeído ou cetona dissolvido em um álcool formará uma mistura de
equilíbrio contendo o hemiacetal correspondente
 Um hemiacetal tem um grupo hidroxila e alcoxila sobre o mesmo carbono
 Hemiacetais acíclicos são geralmente pouco estáveis, contudo, hemiacetais
cíclios de 5-mebros e de 6-membros são estáveis
Chapter 16 15
Forma acetal
16
Formação de Hemiacetal é catalisada tanto por ácido quanto por base
17
Dissolvendo aldeídos (ou cetonas) em água causa formação de um
equilíbrio entre o composto carbonila e seu hidrato
 O hidrato é chamado também de gem-diol (gem i.e. geminal, indica a presença
de dois substituintes idênticos sobre o mesmo carbono)
 O equílíbrio favorece uma cetona sobre seu hidrato pois o hidrato de cetona
tetraédrica é estericamente aglomerada
18
 Acetais
Um aldeído (ou cetona) na presença de excesso de álcool e um catalisador
ácido formará um hemicetal ou acetal
 Formação de um acetal procede via o correspondente hemiacetal
 Um acetal tem dois grupos alcosila ligados ao mesmo carbono
19
Acetais são estáveis quando isolados e purificados
Formação de acetal é reversível
 Um excesso de água na presença de um ácido vai hidrolisar um acetal
para o correspondente aldeído (ou cetona)
20
Formação de acetal a partir de cetonas e alcoóis simples é menos
favorável do que a formação a partir de aldeídos
 Formação de acetais ciclicos com anéis de 5- e 6-membros a partir de cetonas
é, contudo, favorável
 Tais acetáis cíclicos são muitas vezes usados como grupos protetores de
aldeídos e cetonas
 Estes grupos protetores podem ser removidos usando ácido aquoso diluído
21
 A Adição de Aminas Primárias e Secundárias
Aldeídos e cetonas reagem com aminas (e amônia) primárias para
dar iminas
 Eles reagem com aminas secundárias para dar enaminas
22
 Iminas
Estas reações ocorrem rápidas em pH 4-5
 Acidos moderados facilitam a saída do grupo hidroxila a partir do intermediário amino-
ácool sem a protonação do nitrogênio do material de partida amina
23
A Adição de Cianeto de Hidrogênio
Aldeídos e cetonas reagem com HCN para formar uma cianoidrina
 Uma quantidade catalítica de cianeto ajuda aumentar a velocidade da reação
O grupo ciano pode ser hidrolisado ou reduzido
 Hidrólise de uma cianoidrina produz um ácido α
α
α
α-hidroxicarboxílico
 Redução de uma cianoidrina produz um β
β
β
β-aminoálcool
uma cianidrina
24
 Oxidação de Aldeídos e Cetonas
Aldeídos são geralmente muito mais facilmente oxidados do que cetonas
 A Oxidação Baeyer-Villiger de Aldeídos e Cetonas
A reação Baeyer-Villeger resulta na inserção de um átomo de oxigênio
adjacente a uma carbonilka de cetona ou aldeído
 Oxidação de uma cetona resulta num éster
 É usado um peroxi-ácido tal como ácido m-cloroperbenzóico (MCPBA)
25
A aptidão migratória de um grupo ligado a uma carbonila é:
H  phenyl  3o alkyl  2o alkyl  1o alkyl  methyl
26
 A Acidez de α
α
α
α-Hidrogênios de Compostos Carbonila:
Ânions Enolatos
Hidrogênio sobre carbonos α
α
α
α a carbonilas são não usualmente acídicos
 O ânion resultante é estabilizado por ressonância com a carbonila
27
 O ânion enolato pode ser protonado no carbono ou no
oxigênio
As resultantes formas enol e ceto da carbonila são formadas
reversivelmente e são interconvertíveis
28
 Tautômeros Ceto e Enol
Tautômeros ceto-enol são isômeros constitucionais que são facilmente
interconvertidos por traços de um ácido ou base
 Muitos aldeídos e cetonas existem primariamente na forma ceto devido á força
da forte ligação carbono-oxigênio relativa à ligação dupla carbono-oxigênio
29
 Halogenação de Cetonas
Cetonas podem ser halogenadas por X2 na posição α
α
α
α na presença
de ácido ou base
 Halogenação promovida por base ocorre via um enolato
30
 Halogenação catalisada por ácido procede via o enol
31
Isolation of Cholesterol from an Egg Yolk
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1 ovo contém 50-60 mg de
colesterol
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for High School or Introductory Chemistry or
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Anne M. Sousa and Walter R. Waldman
pp 103–106
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canela cravo da
índia
33
34
35
36
37
38
Cinnamomum verum
Canela
39
Craveiro da Índia
40
Rota da seda por mar e por
terra, a mesma rota das
especiarias.
Mapa da Indonésia.
41
Ilha Tidore com o vulcão Ternate ao centro, fazem parte das Ilhas
Molucas, um arquipélago com cerca de 13 mililhas, na Indonésia,
Colonizada por portugueses, holandeses e franceses, devido ao cravo
da índia e outra especiarias.

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  • 1. Aldeidos e Cetonas Adição Nucleofílica ao grupo Carbonila Aula 15 QO-427 Prof. José Augusto
  • 2. 2 Nomenclatura de Aldeídos e Cetonas Aldeído são nomeados pela troca ‘–o’ do correspondente alcano parental por ‘-al’ O grupo funcional aldeído é sempre o carbono 1 e não precisa ser numerado Alguns nomes comuns de aldeídos são mostrados entre parenteses Grupos funcionais aldeído ligados a um anel são meados usando o sufixo carbaldeído Benzaldeído é usado mais comumente do que benzenocarbaldeído Metanal (formaldeído) Etanal (acetaldeído) Propanal (propionaldeído) 5-cloropentanal Feniletanal (fenilacetaldeído)
  • 3. 3 Cetonas são nomeadas pela substituição do ‘-o’ do correspondente alcano parental por ‘-ona’ A cadeia parental é numerada pára dar à carbonila da cetona o menor número possível Na nomenclatura trivial cetonas simples são nomeadas pela precedente palavra ‘cetona’ seguida dos nomes de grupos ligados à carbonila da cetona em ordem alfabética separadas pela letra ‘e’ (cetona etílica e metílica) (cetona metílica e propílica) (cetona alílica e metílica) Nomes comuns de cetonas que também são usados: Acetofenona (1-feniletanona ou cetona metílica e fenílica) Benzofenona (difenilmetanona ou cetona difenílica)
  • 4. 4 Síntese de Aldeídos Aldeídos por Oxidação de Alcoóis 1o Alcoóis primários são oxidados a adeídos por PCC Aldeídos por Redução de Cloretos de Acilas, Ésteres e Nitrilas Redução de ácido carboxílico para aldeído é impossível de parar no estágio de aldeído Aldeídos são muito mais facilmente reduzidos do que ácidos carboxílicos
  • 5. 5 Redução de um aldeído pode ser conseguido pelo uso de um derivado de ácido carboxílico mais reativo tal como um cloreto de acila, éster ou nitrila e uma fonte de hidreto menos reativo É importante o uso de um hidreto estericamente impedido e portanto reativo hidreto de alumíno menos reativo Cloretos de ácidos reagem com hidreto tri-terc-butoxi-alumínio lítio em temperaturas baixas para dar aldeído
  • 6. 6 Hidreto é transfereido para o carbono da carbonila Asiim que a carbonila se re-forma, o cloreto (que é um bom grupo abandonador) vai embora
  • 7. 7 Redução de um éster para um aldeído pode ser conseguido a temperatura baixa usando DIBAL-H Assim que a carbonila se re-forma, um grupo abandonador alcóxido deixa o sistema LiAlH4 é um redutor forte, reduz derivado de ácido carboxílico a álcool. É impossível parar no aldeído intermediário.
  • 8. 8 Síntese de Cetonas Cetonas a partir de Alquenos, Arenos, e Alcoóis 2o Cetonas podem ser feitas a partir de alquenos por ozonólise Cetonas aromáticas podem ser feitas por Acilação de Friedel-Crafts Cetonas podem ser feitas a partir de alcoóis 2o por oxidação
  • 9. 9 Cetonas a partir de Alquinos Hidratação Markovnikov de um alquino dá inicialmente um álcool vinílico (enol) que então se rearranja rapidamente para uma cetona (ceto) O rearranjo é chamado tautomerização ceto-enol Este rearranjo é um equilíbrio que usualmente favorece a forma ceto
  • 10. 10 Alquinos terminais dão cetonas devido a hidratação Markovnikov regiosseletiva Etino forma acetaldeído Alquinos internos dão misturas de cetonas, a menos que eles sejam simétricos Etanal (acetaldeído) etino
  • 11. 11 Adição Nucleofílica a Grupos Carbonilas Adição de um nucleófilo a um carbono carbonila ocorre porque a carga δ δ δ δ+ está no carbono Adição de nucleófilos fortes tais como um hidreto ou reagentes de Grignard resultam na formação de um intermidário alcoóxido tetra-édrico Os elétrons π π π π da carbonila deslocam para o oxigênio para dar o alcoóxido O carbono carbonila muda de trigonal plana para tetraédrico
  • 12. 12 Um catalisador ácido é usado para facilitar a reação de nucleófilos fracos com grupos carbonilas Protonação do oxigênio carbonila aumenta a eletrofilicidade do carbono
  • 13. 13 Reatividade Relativa: Aldeidos versus Cetonas Aldeídos são geralmente mais reativos do que cetonas O carbono tetraédrico resultante da adição a um aldeído é menos impedido estericamente do que o carbono tetraédrico resultante da adição a uma cetona Grupos carbonila de aldeído são mais elétron-deficientes do que apenas um grupo elétron-doador ligado ao carbono da carbonila
  • 14. 14 A Adição de Alcoóis: Hemiacetais e Acetais Hemiacetais Um aldeído ou cetona dissolvido em um álcool formará uma mistura de equilíbrio contendo o hemiacetal correspondente Um hemiacetal tem um grupo hidroxila e alcoxila sobre o mesmo carbono Hemiacetais acíclicos são geralmente pouco estáveis, contudo, hemiacetais cíclios de 5-mebros e de 6-membros são estáveis
  • 16. 16 Formação de Hemiacetal é catalisada tanto por ácido quanto por base
  • 17. 17 Dissolvendo aldeídos (ou cetonas) em água causa formação de um equilíbrio entre o composto carbonila e seu hidrato O hidrato é chamado também de gem-diol (gem i.e. geminal, indica a presença de dois substituintes idênticos sobre o mesmo carbono) O equílíbrio favorece uma cetona sobre seu hidrato pois o hidrato de cetona tetraédrica é estericamente aglomerada
  • 18. 18 Acetais Um aldeído (ou cetona) na presença de excesso de álcool e um catalisador ácido formará um hemicetal ou acetal Formação de um acetal procede via o correspondente hemiacetal Um acetal tem dois grupos alcosila ligados ao mesmo carbono
  • 19. 19 Acetais são estáveis quando isolados e purificados Formação de acetal é reversível Um excesso de água na presença de um ácido vai hidrolisar um acetal para o correspondente aldeído (ou cetona)
  • 20. 20 Formação de acetal a partir de cetonas e alcoóis simples é menos favorável do que a formação a partir de aldeídos Formação de acetais ciclicos com anéis de 5- e 6-membros a partir de cetonas é, contudo, favorável Tais acetáis cíclicos são muitas vezes usados como grupos protetores de aldeídos e cetonas Estes grupos protetores podem ser removidos usando ácido aquoso diluído
  • 21. 21 A Adição de Aminas Primárias e Secundárias Aldeídos e cetonas reagem com aminas (e amônia) primárias para dar iminas Eles reagem com aminas secundárias para dar enaminas
  • 22. 22 Iminas Estas reações ocorrem rápidas em pH 4-5 Acidos moderados facilitam a saída do grupo hidroxila a partir do intermediário amino- ácool sem a protonação do nitrogênio do material de partida amina
  • 23. 23 A Adição de Cianeto de Hidrogênio Aldeídos e cetonas reagem com HCN para formar uma cianoidrina Uma quantidade catalítica de cianeto ajuda aumentar a velocidade da reação O grupo ciano pode ser hidrolisado ou reduzido Hidrólise de uma cianoidrina produz um ácido α α α α-hidroxicarboxílico Redução de uma cianoidrina produz um β β β β-aminoálcool uma cianidrina
  • 24. 24 Oxidação de Aldeídos e Cetonas Aldeídos são geralmente muito mais facilmente oxidados do que cetonas A Oxidação Baeyer-Villiger de Aldeídos e Cetonas A reação Baeyer-Villeger resulta na inserção de um átomo de oxigênio adjacente a uma carbonilka de cetona ou aldeído Oxidação de uma cetona resulta num éster É usado um peroxi-ácido tal como ácido m-cloroperbenzóico (MCPBA)
  • 25. 25 A aptidão migratória de um grupo ligado a uma carbonila é: H phenyl 3o alkyl 2o alkyl 1o alkyl methyl
  • 26. 26 A Acidez de α α α α-Hidrogênios de Compostos Carbonila: Ânions Enolatos Hidrogênio sobre carbonos α α α α a carbonilas são não usualmente acídicos O ânion resultante é estabilizado por ressonância com a carbonila
  • 27. 27 O ânion enolato pode ser protonado no carbono ou no oxigênio As resultantes formas enol e ceto da carbonila são formadas reversivelmente e são interconvertíveis
  • 28. 28 Tautômeros Ceto e Enol Tautômeros ceto-enol são isômeros constitucionais que são facilmente interconvertidos por traços de um ácido ou base Muitos aldeídos e cetonas existem primariamente na forma ceto devido á força da forte ligação carbono-oxigênio relativa à ligação dupla carbono-oxigênio
  • 29. 29 Halogenação de Cetonas Cetonas podem ser halogenadas por X2 na posição α α α α na presença de ácido ou base Halogenação promovida por base ocorre via um enolato
  • 30. 30 Halogenação catalisada por ácido procede via o enol
  • 31. 31 Isolation of Cholesterol from an Egg Yolk J. Chem. Educ. 2011, 88, 1580–1581 1 ovo contém 50-60 mg de colesterol
  • 32. 32 Antimicrobial Properties of Spices: An Activity for High School or Introductory Chemistry or Biology Anne M. Sousa and Walter R. Waldman pp 103–106 J, Chem. Educ. 2014, 91(1), 103−106 canela cravo da índia
  • 33. 33
  • 34. 34
  • 35. 35
  • 36. 36
  • 37. 37
  • 40. 40 Rota da seda por mar e por terra, a mesma rota das especiarias. Mapa da Indonésia.
  • 41. 41 Ilha Tidore com o vulcão Ternate ao centro, fazem parte das Ilhas Molucas, um arquipélago com cerca de 13 mililhas, na Indonésia, Colonizada por portugueses, holandeses e franceses, devido ao cravo da índia e outra especiarias.