SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 50
Instrumentação Básica
              Aula 11
  Condicionadores e Transmissores de
               Sinais
Técnico Integrado Semestral
Período: 2012-1


Prof.: Guilherme P. Colnago
Assuntos

     Condicionamento de Sinais


        Conversores


     Transmissores


     Experiências
Assunto



Condicionamento
    de Sinais
Condicionamento de Sinais
Por que condicionar sinais?
Condicionamento de Sinais
Por que condicionar sinais?

Em muitas situações, um sensor produz um sinal de tensão da ordem
de microvolts ou milivolts.
Valores tão baixos são difíceis de serem lidos.

Em outros casos, é mesmo necessário converter uma grandeza em
outra.
Ex.: sinal pressão convertido em tensão.
Condicionamento de Sinais
Por que condicionar sinais?

Dois dispositivos devem se comunicar, porém, é como se um não
“entendesse” o outro...
Condicionamento de Sinais
São questões técnicas...
Condicionamento de Sinais
Por que condicionar sinais?
Logo, precisa-se de uma interface que faça a “tradução”.

                       Interface de condicionamento




Em vários casos uma interface é necessária para realizar a
conversão de um sinal.
Condicionamento de Sinais
Sistemas de Controle

A grande maioria dos sistemas de controle automático é composto
por controladores elétricos ou eletrônicos.

Esses dispositivos “reconhecem” apenas sinais elétricos de tensão e
corrente.

Alguns padrões da indústria:

•1 a 5V (ou outras faixas);

•4 a 20mA;

•Frequência (pulsos e sinais digitais em geral).
Condicionamento de Sinais
Objetivos básicos do Condicionamento

•Os sinais de muitos sensores e transdutores possuem baixa
amplitudes (baixa energia)  amplificação;

•Podem carregar ruído  filtragem;

•Alimentação do sensor;

•Padronizar a comunicação entre dispositivos.
Condicionamento de Sinais
Condicionador Analógico

Sinais analógicos devem ser condicionados para aquisição
adequada.

As etapas básicas de um condicionador eletrônico, por exemplo,
podem ser composta por:

•Amplificação

•Filtragem

Se o sinal deve ser digitalizado e enviado a um microprocessador, há
uma etapa de Conversão Analógica-Digital (CA/D).
Após a CA/D o sinal é digitalizado, i.e., cada amostra é convertida
em um conjunto de bits, formando bytes, que serão processados.
Condicionamento de Sinais
Condicionador: diagrama básico
Condicionamento de Sinais
Amplificação

Condicionamento mais comum.

Diversos sensores produzem sinais de pequena amplitude.
Tais sinais são ampliados para valores apropriados para serem lidos
ou processados pelo circuito.

O amplificador operacional é o dispositivo mais popular.
Condicionamento de Sinais
Filtragem

Basicamente, elimina parte do espectro de um sinal.

Anula ou atenua os possíveis ruídos do sinal.
Outra função é remover do espectro do sinal as altas frequências 
sinais lidos por CA/D tem essa necessidade técnica (antialiasing).

Os filtros podem ser passivos, com capacitores ou indutores, ou
ativos, compostos por amplificadores operacionais.




       Filtro Passa-baixas (FPB) de 1ª ordem.
Condicionamento de Sinais
Excitação

Vários sensores precisam de algum estímulo para funcionar, seja uma
alimentação ou alguma excitação (frequência, corrente, etc.).

Ex.: o LVDT precisa de uma tensão CA para operar; o RTD precisa de
uma corrente CC (fonte de corrente).




Circuito com fonte de corrente para RTD
Condicionamento de Sinais
Outras etapas

Linearização

Diversos sensores apresentam saída não-lineares. A linearização
condiciona o sinal para uma forma linear. Pode ser realizada com
amplificadores com ganho apropriado.

Ex.: saída exponencial de um sensor linearizada através de um
amplificador logarítmico.
           Vout = A . e-a.t      Vlin = k . ln Vout = k . (-a . t)
Condicionamento de Sinais
Outras etapas

Isolação

Em determinados casos o sinal tem valor acima do máximo (tensão
ou potência) tolerável no circuito. Nesse caso, usa-se isoladores
como interface.
Eles protegem o circuito eletrônico (mais caro).

Ex.: isoladores ópticos (MOC).
Condicionamento de Sinais
Outras etapas

Casamento de impedância

Evita que um sinal seja atenuado quando enviado de um dispositivo
a outro.

Quando a impedância de saída de um circuito é alta e a
impedância de entrada do receptor é baixa, o sinal transmitido é
atenuado. Evita-se isso através de uma interface para casar a
impedância. Um do exemplos mais comuns é o buffer.
Assunto


Condicionamento
    de Sinais

   Conversores
Conversores
Há a necessidade de conversores que alterem uma grandeza em
outra, sendo a final geralmente elétrica. Exemplos:

•Conversor tensão-corrente;
•Conversor corrente-tensão;
•Conversor frequência –tensão;
•Conversor D/A;
•Conversor A/D;
•Conversor I/P.
Conversores
Conversor tensão-corrente

A aquisição de dados de certos dispositivos de
automação, como o CLP, é feita no modo
corrente. As entrada operam na faixa de
4 a 20 mA – padrão industrial.

Como muitos dispositivos fornecem saídas em
tensão, é necessário interface de conversão.

A vantagem do uso de corrente está no fato de
que a atenuação na linha não tem efeito algum
sobre o resultado final da leitura

A corrente na entrada do dispositivo de leitura
se mantém constante independentemente da
resistência do cabo.
Conversores
Conversor corrente-tensão

O uso do sinal de corrente (4 a 20mA) é bem
difundido entre os dispositivos.

Aparelhos mais afastados do acabam
precisando usar sinal de corrente para se
comunicar, o que evita atenuação do sinal.

A interface de conversão mais simples é uma
resistência de 250Ω, valor padrão para
trabalhar na faixa de 4 a 20mA. O resultado é
convertido para tensões entre 1 a 5V – padrão
industrial.

Nota: pode-se identificar falhas com corrente.
Os sensores indicam valor mínimo com 4mA e
máximo com 20mA; falhas ou cabos rompidos
são indicados com 0A.
Conversores
Conversor frequência-tensão

Diversos sensores são alimentados por tensão, porém operam com
sinal de frequência. Uma interface deve condicionar os pulso para
que fiquem “adequados”.

Quanto maior a frequência, maior a grandeza medida.
Conversores
Conversor A/D e D/A

O diagrama básico do processamento digital de sinais (DSP) é




Entrada                          uC                     Saída


Um sinal é filtrado e amostrado. Cada amostra sofre um CA/D.
Cada amostra é digitalizada, i.e., transformada em um conjunto de
bits (número).

    Valor analógico = 3,567V  CA/D  Valor digital = 1001.1010

Esse valor digital é processado. Se necessário, o processador pode
enviá-lo para um CD/A para que o resultado torne-se analógico.
Conversores
Conversor A/D

O sinal é amostrado e digitalizado.
Este valor digital pode então ser processado ou armazenado.
Conversores
Conversor A/D

Funcionamento:
Amostragem  em pequenos períodos fixos, um circuito captura
uma amostra do sinal analógico.




Um sinal discreto vai sendo “construído” de forma similar ao original.
Por limitações, nunca serão iguais.
Existem um limite de faixas para representar as tensões.
Conversores
Conversor A/D

Faixas:
Quanto maior a resolução, ou número de bits, mais faixas podem ser
definidas  mais preciso ou próximo do sinal real será.


                                         Resolução: 4 bits
                                         Faixas: 24 = 16
                                          Vd = { 0 , 15 }
                                         = { 0000 a 1111}



                                         Resolução: 8 bits
                                         Faixas: 28 = 256
                                          Vd = { 0 , 255 }
                                         = {0000.0000 a 1111.1111}
Conversores
Conversor A/D

Cada valor discreto é digitalizado
                           Vdig              Sendo:
                     Van
Conversão A/D            = n          Vref: referência (5V)
                     Vref 2 − 1              n: número de bits



Para dado valor analógico amostrado, há um digital equivalente.

     1,72V Vdig
          =     ∴ Vdig = 351 (351,9) → Vbin = 01.0101.1111
     5,00V 1023
Conversores
Conversor D/A

O conversor digital-analógico (D/A) converte um sinal digital em
analógico. Cada bit altera uma “chave”. A combinação forma uma
determinada tensão. Os conjuntos de bits formarão um sinal
analógico.




                    Conversor D/A de Resistores ponderados
Conversores
Conversor I/P

Diversos dispositivos são controlados de forma pneumática. Válvulas
pneumáticas são mais baratas e tem boa resposta.

Outras razão são ambientes com fluidos inflamáveis. O uso de sinais
elétricos são restritos, pois centelhas podem provocar explosões.

Para se operar esses sistemas usa-se um conversor corrente-pressão
(conversor I/P). Ele converte um sinal analógico de corrente em um
sinal analógico pneumático.

A distância entre controlador e conversor pode ser grande, então um
sinal de corrente é enviado ao conversor I/P, que o converte em
sinal de pressão e o envia ao dispositivo.
Conversores
Conversor I/P

Vantagens
•Imunidade a ruído;
•Imunidade a queda de tensão na linha;
•Imunidade a termopares parasitas;
•Imunidade a tensão e resistência de contato;
•Diferenciar sinal “zero” (3psi) de um circuito aberto (0psi).


Desvantagens
•Mecanismos mais complexos.
Conversores
Conversor I/P
Conversores
Conversor I/P
Conversores
Conversor I/P

Sinal pneumático  válvula   Padrão industrial
                                Mínimo: 4mA  3psi
                                Máximo: 20mA  15psi



                                        Fonte de pressão:
                                              compressor




                                        Sinal de controle:
                                                  corrente
Conversores
Conversor I/P – Construção
Conversores
Conversor I/P – Construção
Conversores
Conversor I/P – Construção

Saída: 3psi
Conversores
Conversor I/P – Construção

Saída: 9psi
Assunto




Transmissores
Transmissores
O que é e o que faz um Transmissor?
Transmissores
O que é e o que faz um Transmissor?

É um dispositivo que transforma o sinal de um sensor em um sinal
padronizado, adequado para ser transmitido ao controlador.

Existe algumas etapas básicas ne processo:
•Aquisição do sinal;
•Condicionamento: amplificação, linearização, equalização, etc.;
•Transmissão.

Linearização e Equalização
As saídas dos sensores usualmente são não-lineares.
Normalmente, estabelecer uma relação linear entre a variável de
processo e sua representação por um sinal padronizado. Isso é feito
com a linearização ou equalização.

Com o sinal linearizado, o valor de saída pode ser padronizado.

Ex.: vazão  raiz quadrada  transmissor calcula e lineariza
Transmissores
Basicamente, o transmissor é um conjunto de dispositivos
interligados.
Transmissores
Tipos

Existem diversos tipos de transmissores. Alguns deles:

•Corrente (4mA a 20mA);

•Tensão (1V a 5V);

•Pneumático (3psi a 15psi);

•Digital
   o RS-485 (protocolo MODBUS);
   o RS-232 (protocolo HART);
   o RS-422;
   o FoudantionTM Fieldbus.
Transmissores
Transmissor de corrente
Malha de Controle completa
Exemplo: vazão  converte sinal de frequência em corrente.
Transmissores
Transmissor de corrente

Exemplo: termopar  converte temperatura em corrente.
Transmissores
Transmissor
Transmissores
Transmissor




LVDT
Assunto




Experiências
Experiências
Realizar experimentos com condicionamento de sinal:

Conversor A/D do kit Minipa.

Conversor I/P da miniplanta Amatrol (avulso).



Realizar experimentos de Vazão e Transmissão:

Transmissor de Vazão da miniplanta Amatrol (Manual 12).
      Escolher sensor não usado no experimento de vazão.
Fim




  Prof.: Guilherme P. Colnago


Dúvidas: gpcolnago@ifes.edu.br

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Classe dos instrumentos - Instrumentação Básica
Classe dos instrumentos - Instrumentação BásicaClasse dos instrumentos - Instrumentação Básica
Classe dos instrumentos - Instrumentação BásicaLuiz Bertevello
 
Exercícios pneumática solução
Exercícios pneumática    soluçãoExercícios pneumática    solução
Exercícios pneumática soluçãoCynthia Janei
 
Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)
Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)
Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)Ivanir Silva
 
Pneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosPneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosAnderson Pontes
 
indrodução automação industrial
indrodução automação industrialindrodução automação industrial
indrodução automação industrialelliando dias
 
eletrônica de potência
eletrônica de potênciaeletrônica de potência
eletrônica de potênciaJohn Kennedy
 
Instrumentação industrial
Instrumentação industrialInstrumentação industrial
Instrumentação industrialArtenisia Costa
 
PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas ElétricasPROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricascarlos ars
 
Resolução da prova p/ Técnico de operação júnior (Petrobras)
Resolução da prova p/ Técnico de operação júnior (Petrobras)Resolução da prova p/ Técnico de operação júnior (Petrobras)
Resolução da prova p/ Técnico de operação júnior (Petrobras)Victor Sousa e Silva
 
57768 1289 21.04.2012 20.58.43_09_telemetria_r2 (2)
57768 1289 21.04.2012 20.58.43_09_telemetria_r2 (2)57768 1289 21.04.2012 20.58.43_09_telemetria_r2 (2)
57768 1289 21.04.2012 20.58.43_09_telemetria_r2 (2)Tuane Paixão
 
Instrumentação Industrial - Medição de Vazão
Instrumentação Industrial - Medição de VazãoInstrumentação Industrial - Medição de Vazão
Instrumentação Industrial - Medição de VazãoAnderson Pontes
 
Capitulo 004 logica ladder - logica combinacional
Capitulo 004   logica ladder - logica combinacionalCapitulo 004   logica ladder - logica combinacional
Capitulo 004 logica ladder - logica combinacionalYasmim Morais
 

Mais procurados (20)

Classe dos instrumentos - Instrumentação Básica
Classe dos instrumentos - Instrumentação BásicaClasse dos instrumentos - Instrumentação Básica
Classe dos instrumentos - Instrumentação Básica
 
Eletronica de potencia
Eletronica de potenciaEletronica de potencia
Eletronica de potencia
 
instrumentação industrial
instrumentação industrialinstrumentação industrial
instrumentação industrial
 
Exercícios pneumática solução
Exercícios pneumática    soluçãoExercícios pneumática    solução
Exercícios pneumática solução
 
Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)
Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)
Exercicios diodo-e-retificadores-v (1)
 
3612 puc automação_parte5
3612 puc automação_parte53612 puc automação_parte5
3612 puc automação_parte5
 
Pneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosPneumática - Principios
Pneumática - Principios
 
indrodução automação industrial
indrodução automação industrialindrodução automação industrial
indrodução automação industrial
 
Introdução à pneumática
Introdução à pneumáticaIntrodução à pneumática
Introdução à pneumática
 
eletrônica de potência
eletrônica de potênciaeletrônica de potência
eletrônica de potência
 
Instrumentação industrial
Instrumentação industrialInstrumentação industrial
Instrumentação industrial
 
PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas ElétricasPROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
PROMINP: Apresentação sobre Medidas Elétricas
 
Diodo
DiodoDiodo
Diodo
 
Aula motores elétricos
Aula motores elétricosAula motores elétricos
Aula motores elétricos
 
3 sensores-e-atuadores
3 sensores-e-atuadores3 sensores-e-atuadores
3 sensores-e-atuadores
 
Resolução da prova p/ Técnico de operação júnior (Petrobras)
Resolução da prova p/ Técnico de operação júnior (Petrobras)Resolução da prova p/ Técnico de operação júnior (Petrobras)
Resolução da prova p/ Técnico de operação júnior (Petrobras)
 
57768 1289 21.04.2012 20.58.43_09_telemetria_r2 (2)
57768 1289 21.04.2012 20.58.43_09_telemetria_r2 (2)57768 1289 21.04.2012 20.58.43_09_telemetria_r2 (2)
57768 1289 21.04.2012 20.58.43_09_telemetria_r2 (2)
 
Instrumentação Industrial - Medição de Vazão
Instrumentação Industrial - Medição de VazãoInstrumentação Industrial - Medição de Vazão
Instrumentação Industrial - Medição de Vazão
 
Capitulo 004 logica ladder - logica combinacional
Capitulo 004   logica ladder - logica combinacionalCapitulo 004   logica ladder - logica combinacional
Capitulo 004 logica ladder - logica combinacional
 
Transdutores
TransdutoresTransdutores
Transdutores
 

Destaque (20)

02 aula - simbologia
02   aula - simbologia02   aula - simbologia
02 aula - simbologia
 
Instrumentao e Controle
Instrumentao e ControleInstrumentao e Controle
Instrumentao e Controle
 
Aula 9 vazão
Aula 9   vazãoAula 9   vazão
Aula 9 vazão
 
Instrumentação Industrial Básica
Instrumentação Industrial BásicaInstrumentação Industrial Básica
Instrumentação Industrial Básica
 
Aula 12 atuadores e elementos finais
Aula 12   atuadores e elementos finaisAula 12   atuadores e elementos finais
Aula 12 atuadores e elementos finais
 
Simbolos ISA
Simbolos ISASimbolos ISA
Simbolos ISA
 
Apostila compressores
Apostila  compressoresApostila  compressores
Apostila compressores
 
Ventiladores
VentiladoresVentiladores
Ventiladores
 
5. Condicionadores de Sinais
5. Condicionadores de Sinais5. Condicionadores de Sinais
5. Condicionadores de Sinais
 
pneu-hidr-fascicul
pneu-hidr-fasciculpneu-hidr-fascicul
pneu-hidr-fascicul
 
Tabela de aplicaçao_variado_es_kgm
Tabela de aplicaçao_variado_es_kgmTabela de aplicaçao_variado_es_kgm
Tabela de aplicaçao_variado_es_kgm
 
Fundam. controle processo
Fundam. controle processoFundam. controle processo
Fundam. controle processo
 
Compressores parafuso
Compressores parafusoCompressores parafuso
Compressores parafuso
 
Instrumentação Basica
Instrumentação BasicaInstrumentação Basica
Instrumentação Basica
 
Manutenção de uma válvula de controle direcional 1
Manutenção de uma válvula de controle direcional   1Manutenção de uma válvula de controle direcional   1
Manutenção de uma válvula de controle direcional 1
 
Compressores
Compressores Compressores
Compressores
 
Compressor tabela de aplicação (2)
Compressor   tabela de aplicação (2)Compressor   tabela de aplicação (2)
Compressor tabela de aplicação (2)
 
Apostila de eletropneumáticaesse
Apostila de eletropneumáticaesseApostila de eletropneumáticaesse
Apostila de eletropneumáticaesse
 
06a compressores
06a compressores06a compressores
06a compressores
 
Compressores embraco aspera tabela aplicação
Compressores embraco aspera tabela aplicaçãoCompressores embraco aspera tabela aplicação
Compressores embraco aspera tabela aplicação
 

Semelhante a Instrumentação Básica: Condicionadores e Transmissores de Sinais

Aula 25-Teoria-ED2-Conversor_AD_Aluno_20161S.pdf
Aula 25-Teoria-ED2-Conversor_AD_Aluno_20161S.pdfAula 25-Teoria-ED2-Conversor_AD_Aluno_20161S.pdf
Aula 25-Teoria-ED2-Conversor_AD_Aluno_20161S.pdfCarlos Alexandre Ferri
 
Conversores analógico digital
Conversores analógico digitalConversores analógico digital
Conversores analógico digitaldiogoflavia
 
Conversores analógico digital
Conversores analógico digitalConversores analógico digital
Conversores analógico digitaldiogoflavia
 
CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...
CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...
CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...Ciro Marcus
 
Analisador paramétrico de Transístores com controlo de temperatura
Analisador paramétrico de Transístores com controlo de temperaturaAnalisador paramétrico de Transístores com controlo de temperatura
Analisador paramétrico de Transístores com controlo de temperaturaFernando Rui Campos
 
Inversor de frequencia
Inversor de frequenciaInversor de frequencia
Inversor de frequenciaAdemir Santos
 
Amplificadores de potência
Amplificadores de potênciaAmplificadores de potência
Amplificadores de potênciaBruna Consuelo
 
Aula 09 eletrônica - circuitos especiais
Aula 09   eletrônica - circuitos especiaisAula 09   eletrônica - circuitos especiais
Aula 09 eletrônica - circuitos especiaisRenaldo Adriano
 
Eletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.ppt
Eletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.pptEletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.ppt
Eletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.pptLuVita4
 
Medição de Energia Elétrica - Jornada de Engenharia Elétrica 2015
Medição de Energia Elétrica - Jornada de Engenharia Elétrica 2015Medição de Energia Elétrica - Jornada de Engenharia Elétrica 2015
Medição de Energia Elétrica - Jornada de Engenharia Elétrica 2015Haroldo Amaral
 
Arduino UNO.conversor AD.docx
Arduino UNO.conversor AD.docxArduino UNO.conversor AD.docx
Arduino UNO.conversor AD.docxRudnei Barbosa
 
Projetos de fonte de alimentação
Projetos de fonte de alimentaçãoProjetos de fonte de alimentação
Projetos de fonte de alimentaçãoAlexandre Mazzei
 
Guia de utilização Apresentacao_ADC_PIC16F877A.pdf
Guia de utilização Apresentacao_ADC_PIC16F877A.pdfGuia de utilização Apresentacao_ADC_PIC16F877A.pdf
Guia de utilização Apresentacao_ADC_PIC16F877A.pdfSilvanildoManoeldaSi
 
Aula 3 e 4 - TEÓRICA - Engenharia Elétrica 6NA - Sinais e Sistemas
Aula 3 e 4 - TEÓRICA - Engenharia Elétrica 6NA - Sinais e SistemasAula 3 e 4 - TEÓRICA - Engenharia Elétrica 6NA - Sinais e Sistemas
Aula 3 e 4 - TEÓRICA - Engenharia Elétrica 6NA - Sinais e SistemasCloves da Rocha
 

Semelhante a Instrumentação Básica: Condicionadores e Transmissores de Sinais (20)

Aula 25-Teoria-ED2-Conversor_AD_Aluno_20161S.pdf
Aula 25-Teoria-ED2-Conversor_AD_Aluno_20161S.pdfAula 25-Teoria-ED2-Conversor_AD_Aluno_20161S.pdf
Aula 25-Teoria-ED2-Conversor_AD_Aluno_20161S.pdf
 
Conversores D/A
Conversores D/AConversores D/A
Conversores D/A
 
09 adc
09 adc09 adc
09 adc
 
09 adc (1)
09 adc (1)09 adc (1)
09 adc (1)
 
Aula 4 conversor ad e pwm
Aula 4   conversor ad e pwmAula 4   conversor ad e pwm
Aula 4 conversor ad e pwm
 
Conversores analógico digital
Conversores analógico digitalConversores analógico digital
Conversores analógico digital
 
Conversores analógico digital
Conversores analógico digitalConversores analógico digital
Conversores analógico digital
 
Aula pid analogico_interfaces_processo
Aula pid analogico_interfaces_processoAula pid analogico_interfaces_processo
Aula pid analogico_interfaces_processo
 
CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...
CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...
CONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL COM SAMPLE AND HOLDCONVERSOR ANALÓGICO/DIGITAL CO...
 
Analisador paramétrico de Transístores com controlo de temperatura
Analisador paramétrico de Transístores com controlo de temperaturaAnalisador paramétrico de Transístores com controlo de temperatura
Analisador paramétrico de Transístores com controlo de temperatura
 
Inversor de frequencia
Inversor de frequenciaInversor de frequencia
Inversor de frequencia
 
Amplificadores de potência
Amplificadores de potênciaAmplificadores de potência
Amplificadores de potência
 
Aula 09 eletrônica - circuitos especiais
Aula 09   eletrônica - circuitos especiaisAula 09   eletrônica - circuitos especiais
Aula 09 eletrônica - circuitos especiais
 
Eletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.ppt
Eletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.pptEletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.ppt
Eletrônica Analógica -- Aula 004 -- Diodos 1.ppt
 
Medição de Energia Elétrica - Jornada de Engenharia Elétrica 2015
Medição de Energia Elétrica - Jornada de Engenharia Elétrica 2015Medição de Energia Elétrica - Jornada de Engenharia Elétrica 2015
Medição de Energia Elétrica - Jornada de Engenharia Elétrica 2015
 
Arduino UNO.conversor AD.docx
Arduino UNO.conversor AD.docxArduino UNO.conversor AD.docx
Arduino UNO.conversor AD.docx
 
Projetos de fonte de alimentação
Projetos de fonte de alimentaçãoProjetos de fonte de alimentação
Projetos de fonte de alimentação
 
Guia de utilização Apresentacao_ADC_PIC16F877A.pdf
Guia de utilização Apresentacao_ADC_PIC16F877A.pdfGuia de utilização Apresentacao_ADC_PIC16F877A.pdf
Guia de utilização Apresentacao_ADC_PIC16F877A.pdf
 
Aula 3 e 4 - TEÓRICA - Engenharia Elétrica 6NA - Sinais e Sistemas
Aula 3 e 4 - TEÓRICA - Engenharia Elétrica 6NA - Sinais e SistemasAula 3 e 4 - TEÓRICA - Engenharia Elétrica 6NA - Sinais e Sistemas
Aula 3 e 4 - TEÓRICA - Engenharia Elétrica 6NA - Sinais e Sistemas
 
Amp op lab1 (1)
Amp op lab1 (1)Amp op lab1 (1)
Amp op lab1 (1)
 

Mais de Joao Pedro Turibio (20)

Instalaçoes
InstalaçoesInstalaçoes
Instalaçoes
 
Cilindros
CilindrosCilindros
Cilindros
 
Contexto histórico ford
Contexto histórico fordContexto histórico ford
Contexto histórico ford
 
Nr 12
Nr 12Nr 12
Nr 12
 
Aula 13 simbologia
Aula 13   simbologiaAula 13   simbologia
Aula 13 simbologia
 
Belo monte
Belo monteBelo monte
Belo monte
 
Aspectos históricos
Aspectos históricosAspectos históricos
Aspectos históricos
 
Steres (1)
Steres (1)Steres (1)
Steres (1)
 
Steres
SteresSteres
Steres
 
The web celebrities
The web celebritiesThe web celebrities
The web celebrities
 
The web celebrities (1) (1)
The web celebrities (1) (1)The web celebrities (1) (1)
The web celebrities (1) (1)
 
Clonagem humana
Clonagem humanaClonagem humana
Clonagem humana
 
Clonagem
ClonagemClonagem
Clonagem
 
Amplificadores valvulados
Amplificadores  valvuladosAmplificadores  valvulados
Amplificadores valvulados
 
Amplificadores de audio
Amplificadores de audioAmplificadores de audio
Amplificadores de audio
 
Amplificadores de udio classes d e e atualizado
Amplificadores de udio  classes d e e atualizadoAmplificadores de udio  classes d e e atualizado
Amplificadores de udio classes d e e atualizado
 
Circuitos integrados
Circuitos integradosCircuitos integrados
Circuitos integrados
 
Caractersticas dos amplificadores
Caractersticas dos amplificadoresCaractersticas dos amplificadores
Caractersticas dos amplificadores
 
Valvula funcionamento
Valvula funcionamentoValvula funcionamento
Valvula funcionamento
 
Who the f2
Who the f2Who the f2
Who the f2
 

Instrumentação Básica: Condicionadores e Transmissores de Sinais

  • 1. Instrumentação Básica Aula 11 Condicionadores e Transmissores de Sinais Técnico Integrado Semestral Período: 2012-1 Prof.: Guilherme P. Colnago
  • 2. Assuntos Condicionamento de Sinais Conversores Transmissores Experiências
  • 4. Condicionamento de Sinais Por que condicionar sinais?
  • 5. Condicionamento de Sinais Por que condicionar sinais? Em muitas situações, um sensor produz um sinal de tensão da ordem de microvolts ou milivolts. Valores tão baixos são difíceis de serem lidos. Em outros casos, é mesmo necessário converter uma grandeza em outra. Ex.: sinal pressão convertido em tensão.
  • 6. Condicionamento de Sinais Por que condicionar sinais? Dois dispositivos devem se comunicar, porém, é como se um não “entendesse” o outro...
  • 7. Condicionamento de Sinais São questões técnicas...
  • 8. Condicionamento de Sinais Por que condicionar sinais? Logo, precisa-se de uma interface que faça a “tradução”. Interface de condicionamento Em vários casos uma interface é necessária para realizar a conversão de um sinal.
  • 9. Condicionamento de Sinais Sistemas de Controle A grande maioria dos sistemas de controle automático é composto por controladores elétricos ou eletrônicos. Esses dispositivos “reconhecem” apenas sinais elétricos de tensão e corrente. Alguns padrões da indústria: •1 a 5V (ou outras faixas); •4 a 20mA; •Frequência (pulsos e sinais digitais em geral).
  • 10. Condicionamento de Sinais Objetivos básicos do Condicionamento •Os sinais de muitos sensores e transdutores possuem baixa amplitudes (baixa energia)  amplificação; •Podem carregar ruído  filtragem; •Alimentação do sensor; •Padronizar a comunicação entre dispositivos.
  • 11. Condicionamento de Sinais Condicionador Analógico Sinais analógicos devem ser condicionados para aquisição adequada. As etapas básicas de um condicionador eletrônico, por exemplo, podem ser composta por: •Amplificação •Filtragem Se o sinal deve ser digitalizado e enviado a um microprocessador, há uma etapa de Conversão Analógica-Digital (CA/D). Após a CA/D o sinal é digitalizado, i.e., cada amostra é convertida em um conjunto de bits, formando bytes, que serão processados.
  • 13. Condicionamento de Sinais Amplificação Condicionamento mais comum. Diversos sensores produzem sinais de pequena amplitude. Tais sinais são ampliados para valores apropriados para serem lidos ou processados pelo circuito. O amplificador operacional é o dispositivo mais popular.
  • 14. Condicionamento de Sinais Filtragem Basicamente, elimina parte do espectro de um sinal. Anula ou atenua os possíveis ruídos do sinal. Outra função é remover do espectro do sinal as altas frequências  sinais lidos por CA/D tem essa necessidade técnica (antialiasing). Os filtros podem ser passivos, com capacitores ou indutores, ou ativos, compostos por amplificadores operacionais. Filtro Passa-baixas (FPB) de 1ª ordem.
  • 15. Condicionamento de Sinais Excitação Vários sensores precisam de algum estímulo para funcionar, seja uma alimentação ou alguma excitação (frequência, corrente, etc.). Ex.: o LVDT precisa de uma tensão CA para operar; o RTD precisa de uma corrente CC (fonte de corrente). Circuito com fonte de corrente para RTD
  • 16. Condicionamento de Sinais Outras etapas Linearização Diversos sensores apresentam saída não-lineares. A linearização condiciona o sinal para uma forma linear. Pode ser realizada com amplificadores com ganho apropriado. Ex.: saída exponencial de um sensor linearizada através de um amplificador logarítmico. Vout = A . e-a.t  Vlin = k . ln Vout = k . (-a . t)
  • 17. Condicionamento de Sinais Outras etapas Isolação Em determinados casos o sinal tem valor acima do máximo (tensão ou potência) tolerável no circuito. Nesse caso, usa-se isoladores como interface. Eles protegem o circuito eletrônico (mais caro). Ex.: isoladores ópticos (MOC).
  • 18. Condicionamento de Sinais Outras etapas Casamento de impedância Evita que um sinal seja atenuado quando enviado de um dispositivo a outro. Quando a impedância de saída de um circuito é alta e a impedância de entrada do receptor é baixa, o sinal transmitido é atenuado. Evita-se isso através de uma interface para casar a impedância. Um do exemplos mais comuns é o buffer.
  • 19. Assunto Condicionamento de Sinais Conversores
  • 20. Conversores Há a necessidade de conversores que alterem uma grandeza em outra, sendo a final geralmente elétrica. Exemplos: •Conversor tensão-corrente; •Conversor corrente-tensão; •Conversor frequência –tensão; •Conversor D/A; •Conversor A/D; •Conversor I/P.
  • 21. Conversores Conversor tensão-corrente A aquisição de dados de certos dispositivos de automação, como o CLP, é feita no modo corrente. As entrada operam na faixa de 4 a 20 mA – padrão industrial. Como muitos dispositivos fornecem saídas em tensão, é necessário interface de conversão. A vantagem do uso de corrente está no fato de que a atenuação na linha não tem efeito algum sobre o resultado final da leitura A corrente na entrada do dispositivo de leitura se mantém constante independentemente da resistência do cabo.
  • 22. Conversores Conversor corrente-tensão O uso do sinal de corrente (4 a 20mA) é bem difundido entre os dispositivos. Aparelhos mais afastados do acabam precisando usar sinal de corrente para se comunicar, o que evita atenuação do sinal. A interface de conversão mais simples é uma resistência de 250Ω, valor padrão para trabalhar na faixa de 4 a 20mA. O resultado é convertido para tensões entre 1 a 5V – padrão industrial. Nota: pode-se identificar falhas com corrente. Os sensores indicam valor mínimo com 4mA e máximo com 20mA; falhas ou cabos rompidos são indicados com 0A.
  • 23. Conversores Conversor frequência-tensão Diversos sensores são alimentados por tensão, porém operam com sinal de frequência. Uma interface deve condicionar os pulso para que fiquem “adequados”. Quanto maior a frequência, maior a grandeza medida.
  • 24. Conversores Conversor A/D e D/A O diagrama básico do processamento digital de sinais (DSP) é Entrada uC Saída Um sinal é filtrado e amostrado. Cada amostra sofre um CA/D. Cada amostra é digitalizada, i.e., transformada em um conjunto de bits (número). Valor analógico = 3,567V  CA/D  Valor digital = 1001.1010 Esse valor digital é processado. Se necessário, o processador pode enviá-lo para um CD/A para que o resultado torne-se analógico.
  • 25. Conversores Conversor A/D O sinal é amostrado e digitalizado. Este valor digital pode então ser processado ou armazenado.
  • 26. Conversores Conversor A/D Funcionamento: Amostragem  em pequenos períodos fixos, um circuito captura uma amostra do sinal analógico. Um sinal discreto vai sendo “construído” de forma similar ao original. Por limitações, nunca serão iguais. Existem um limite de faixas para representar as tensões.
  • 27. Conversores Conversor A/D Faixas: Quanto maior a resolução, ou número de bits, mais faixas podem ser definidas  mais preciso ou próximo do sinal real será. Resolução: 4 bits Faixas: 24 = 16  Vd = { 0 , 15 } = { 0000 a 1111} Resolução: 8 bits Faixas: 28 = 256  Vd = { 0 , 255 } = {0000.0000 a 1111.1111}
  • 28. Conversores Conversor A/D Cada valor discreto é digitalizado Vdig Sendo: Van Conversão A/D = n Vref: referência (5V) Vref 2 − 1 n: número de bits Para dado valor analógico amostrado, há um digital equivalente. 1,72V Vdig = ∴ Vdig = 351 (351,9) → Vbin = 01.0101.1111 5,00V 1023
  • 29. Conversores Conversor D/A O conversor digital-analógico (D/A) converte um sinal digital em analógico. Cada bit altera uma “chave”. A combinação forma uma determinada tensão. Os conjuntos de bits formarão um sinal analógico. Conversor D/A de Resistores ponderados
  • 30. Conversores Conversor I/P Diversos dispositivos são controlados de forma pneumática. Válvulas pneumáticas são mais baratas e tem boa resposta. Outras razão são ambientes com fluidos inflamáveis. O uso de sinais elétricos são restritos, pois centelhas podem provocar explosões. Para se operar esses sistemas usa-se um conversor corrente-pressão (conversor I/P). Ele converte um sinal analógico de corrente em um sinal analógico pneumático. A distância entre controlador e conversor pode ser grande, então um sinal de corrente é enviado ao conversor I/P, que o converte em sinal de pressão e o envia ao dispositivo.
  • 31. Conversores Conversor I/P Vantagens •Imunidade a ruído; •Imunidade a queda de tensão na linha; •Imunidade a termopares parasitas; •Imunidade a tensão e resistência de contato; •Diferenciar sinal “zero” (3psi) de um circuito aberto (0psi). Desvantagens •Mecanismos mais complexos.
  • 34. Conversores Conversor I/P Sinal pneumático  válvula Padrão industrial Mínimo: 4mA  3psi Máximo: 20mA  15psi Fonte de pressão: compressor Sinal de controle: corrente
  • 37. Conversores Conversor I/P – Construção Saída: 3psi
  • 38. Conversores Conversor I/P – Construção Saída: 9psi
  • 40. Transmissores O que é e o que faz um Transmissor?
  • 41. Transmissores O que é e o que faz um Transmissor? É um dispositivo que transforma o sinal de um sensor em um sinal padronizado, adequado para ser transmitido ao controlador. Existe algumas etapas básicas ne processo: •Aquisição do sinal; •Condicionamento: amplificação, linearização, equalização, etc.; •Transmissão. Linearização e Equalização As saídas dos sensores usualmente são não-lineares. Normalmente, estabelecer uma relação linear entre a variável de processo e sua representação por um sinal padronizado. Isso é feito com a linearização ou equalização. Com o sinal linearizado, o valor de saída pode ser padronizado. Ex.: vazão  raiz quadrada  transmissor calcula e lineariza
  • 42. Transmissores Basicamente, o transmissor é um conjunto de dispositivos interligados.
  • 43. Transmissores Tipos Existem diversos tipos de transmissores. Alguns deles: •Corrente (4mA a 20mA); •Tensão (1V a 5V); •Pneumático (3psi a 15psi); •Digital o RS-485 (protocolo MODBUS); o RS-232 (protocolo HART); o RS-422; o FoudantionTM Fieldbus.
  • 44. Transmissores Transmissor de corrente Malha de Controle completa Exemplo: vazão  converte sinal de frequência em corrente.
  • 45. Transmissores Transmissor de corrente Exemplo: termopar  converte temperatura em corrente.
  • 49. Experiências Realizar experimentos com condicionamento de sinal: Conversor A/D do kit Minipa. Conversor I/P da miniplanta Amatrol (avulso). Realizar experimentos de Vazão e Transmissão: Transmissor de Vazão da miniplanta Amatrol (Manual 12).  Escolher sensor não usado no experimento de vazão.
  • 50. Fim Prof.: Guilherme P. Colnago Dúvidas: gpcolnago@ifes.edu.br