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AT8 - Fratura de costela
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA
Quando suspeitar ou critérios de inclusão
História de trauma torácico associado a alguns dos seguintes sinais e sintomas
abaixo:
 • lesões externas na região torácica (equimose, hiperemia ou ferimento local)
 • dispneia (desconforto respiratório);
 • dor torácica à inspiração ou expiração, bem como à palpação;
 • crepitação óssea ou enfisema subcutâneo à palpação.
Conduta
 1. Realizar avaliação primária (Protocolo AT1) com ênfase para:
 • presença de dificuldade respiratória: dispneia (desconforto
respiratório);
 • presença de murmúrio vesicular alterado;
 • avaliação do tórax (crepitação e presença de sensibilidade/dor).
 2. Administrar O2 para manter SatO2 ≥ 94%.
 3. Monitorizar a oximetria de pulso.
 4. Realizar avaliação secundária (Protocolo AT2).
Conduta
 5. Considerar acesso venoso.
 6. Considerar analgesia (Protocolo AC37).
 7. Imobilizar usando o braço do paciente, tipoia e faixas.
 8. Encorajar a inspiração profunda ou a tosse, apesar da dor, para
prevenção de atelectasias, pneumonias e alcalose respiratória.
 9. Realizar a mobilização cuidadosa e considerar a necessidade de
imobilização adequada da coluna cervical, tronco e membros em
prancha longa com alinhamento anatômico, sem atraso para o
transporte.
 10. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do
encaminhamento e/ou unidade de saúde de destino.
Observações
 • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).
 • Considerar a cinemática do trauma e sempre buscar lesões associadas em
outros segmentos.
 • Considerar a possibilidade de lesões osteomusculares, pulmonares,
cardíacas e grandes vasos.
 • Avaliar criteriosamente as lesões de transição tóraco-abdominal pela
possibilidade de lesões abdominais associadas.
Observações
 • Avaliar criteriosamente o dorso, pesquisando lesões torácicas ocultas.
 • Considerar o tórax instável quando houver dois ou mais arcos costais
adjacentes fraturados em pelo menos dois pontos (Protocolo AT9).
 • Considerar que inicialmente pode não haver dificuldade respiratória ou
mesmo hipóxia.
 • Não estabilizar com enfaixamento, bandagens ou ataduras circundando o
tórax.
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  • 5. Quando suspeitar ou critérios de inclusão História de trauma torácico associado a alguns dos seguintes sinais e sintomas abaixo:  • lesões externas na região torácica (equimose, hiperemia ou ferimento local)  • dispneia (desconforto respiratório);  • dor torácica à inspiração ou expiração, bem como à palpação;  • crepitação óssea ou enfisema subcutâneo à palpação.
  • 6. Conduta  1. Realizar avaliação primária (Protocolo AT1) com ênfase para:  • presença de dificuldade respiratória: dispneia (desconforto respiratório);  • presença de murmúrio vesicular alterado;  • avaliação do tórax (crepitação e presença de sensibilidade/dor).  2. Administrar O2 para manter SatO2 ≥ 94%.  3. Monitorizar a oximetria de pulso.  4. Realizar avaliação secundária (Protocolo AT2).
  • 7. Conduta  5. Considerar acesso venoso.  6. Considerar analgesia (Protocolo AC37).  7. Imobilizar usando o braço do paciente, tipoia e faixas.  8. Encorajar a inspiração profunda ou a tosse, apesar da dor, para prevenção de atelectasias, pneumonias e alcalose respiratória.  9. Realizar a mobilização cuidadosa e considerar a necessidade de imobilização adequada da coluna cervical, tronco e membros em prancha longa com alinhamento anatômico, sem atraso para o transporte.  10. Realizar contato com a Regulação Médica para definição do encaminhamento e/ou unidade de saúde de destino.
  • 8. Observações  • Considerar os 3 “S” (Protocolos PE1, PE2, PE3).  • Considerar a cinemática do trauma e sempre buscar lesões associadas em outros segmentos.  • Considerar a possibilidade de lesões osteomusculares, pulmonares, cardíacas e grandes vasos.  • Avaliar criteriosamente as lesões de transição tóraco-abdominal pela possibilidade de lesões abdominais associadas.
  • 9. Observações  • Avaliar criteriosamente o dorso, pesquisando lesões torácicas ocultas.  • Considerar o tórax instável quando houver dois ou mais arcos costais adjacentes fraturados em pelo menos dois pontos (Protocolo AT9).  • Considerar que inicialmente pode não haver dificuldade respiratória ou mesmo hipóxia.  • Não estabilizar com enfaixamento, bandagens ou ataduras circundando o tórax.