SlideShare uma empresa Scribd logo
..
Pamphl~tos r~v.olucionarios ..
. . .
NUM.ERO 5..
. .
. . .
. .
. .. . . .
.·..AS.QUADRAS.DO
· · .P O V O • Q U E.·A P~
PARECE.'-M. A·NO-
·NYMAS.•SÃO. FEi-. .
TAS. PE.LOS. PR 1-·
MEIROS. POETAS ..·
PORTUGUÊSES
. . . .
. Director:-HER.CULE5 SEVERO.. . ..
·• Proprietario:-A. DE ALMEIDA
Composto e impresso 1:1-ª typo-
graphia de Antonio Maria ·Antu-
nes, calçada da Gloria, 6 a 10.
. .
. .
'
.- ' .
.
. .
. .
.
.· .· PRfJ11
ESTO ·." ..
. . .
· . .·_DOS ·.. .. -:·. . .
'
. .
. . .
, .
.. .· POETAS. .
. . . . .
. . . .
. . .
·. ·P(lRTlJ(ilJEZES ..... . .
. .
.
:..-. . :l909 . . ' .. . .
. .. .
. . '
. '
. .
• •
'
COLLABORACÃO ·'
I~D:ÉIT.A
e expressamente escripta
para
"i9s Quadras do Povo"
· por ·
Guerra Junqueiro, Theophilo _:Sra-/
ga, ·:Bulhão Pato, Gomes Leal, Af-
.fonso Lo·pes-Vieira, Augusto Gil, Ri- .
beiro de Carvalho, Mayer Garçào,
Thomaz da Fonseca, Carlos Amaro,
Dias d'Oliveira, Carlos de Lemos e
Armando d'Araujo.
. .
.

... ~.
'
NUMER0 - -5
·o
Uni dos ccpapões D que a Grande
Cáfila dos Malandrins apre-
senta agora ao·Povo (n'uma ,,
suprema ironia) éa... t..Admz-
nistração Estrangeira!
Se o estrangeiro ameaça,
.Deixai-o ameaçar.
Se a reacção nos desgraça,,
~açamol-a recuar.
Não· consintamos jámais
Que nos imponham o jugo
As hostes clericaes,
De Loyolla9 o verdugo.
De ti, ó povo, se espera
O valor que não desmentes.
A.' Reàcção besta fera9
Fere-a, quebra-lhe os dentes!
.~., .... ...'1..,_ .
•
. .
•
0' Patria, do meu amor,
Despreza os vis estanhados,
Que te prégam o terror
Dos outros povos armados;
São fortes .os teus soldados,
Rudes, sem ser arrogantes,
· Capazes dos feitos cantados
Do Portugal que foi d'antes.
0' !llinha patria, tão bella,
Deixa fallar os traidores ...
Seja qual fôr tua estrella
Honrarás os teus maiores.
Nunca hespanhol ou inglez,
O nosso paiz hade ser.
Se já se viu uma vez, <1
)
Inda outra se póde var.
Se fôr preciso matar, .
Se for preéiso morrer,
Ninguem nos ha·de levar
A Mãe que nos deu o ser..
(1) Em 1~401. .•
'
.. .
Ninguem nos ha de, raivando,
Substituir a bandeira. .
Ninguem, rugindo. e gritando,
Te torna, ó .Patria, estrangeira! ·
*O' .Minho, verde-esperança,
E's um jardim encantado;
Onde o olhar se não cança, ·
No teu campo variado.
E tu, ó. Douro afamado,
Por teus .vinhos preciosos,
Melhor's que o Chypre doirado
E outros que taes, tão· famosos~ .
Traz-os..Morites, valentão,
Onde os homens são audazes,
Pulso rijo e coração
De feitos grandes capazes.
Agora vejo a ·Beira-AI ta,
Que tem a Serra d'Estrella,
Onde a neve nunca falta,
E a torna ao longe tão bella, . .
....
Bei ra-BaiJÇà ttccidentada, ··
· · · Coisas boas tens em ti:
. .
..
O ceu de ·eterna alvorada,
Aguas, que infante bebi.
Estremadura, adorada,: ·
Tens uma joia-. Lisboa, ·
Tão liberal tão ousada,
Todo o mundo te apregoa!
Alemtejo, que dás pão,
·Campos cheios de riqueza,
A mais rica da nação,
Um mimo da natureza. ·
...
Algarve, ó terra enfeitada,
Como a noiva de um·sultão,
E's uma joia lavrada, ·
E's uma rosa em botão!
Portugal! se, por má sorte,. .
Alguem vos espesinhar : · ·
Com medo ás garras da morte,
Deixar-vos-heis dominar?. ~ .
••
O amor, haveis de cantar,
Na lingu.a dos estr~ngeiros?
A honra, a fé, vosso lar,
Dareis por trinta dinheiros?
Isso nunca, que é morrer,
Coba1·demente vencido,
O jugo estranho soffrer,
Roubado e envilecido.
E' vêr~ a Mãe ultrajada,
o·Pae, sem ter sepulturai
E' vêr, a irmã desflorada,
Pelas ruas da Amargura.
··E' ver a terra, o infinito
Mar sem luzes e sem Deus! ·
E' cahir, sem dar um grito,
. Sem mortalha, néIÚ. troféus!
E' descer, á condição
·De paria, ilota algemado,
- Quem te renega é ladrão,
O' Portugal desgraçado!
.·. ..
1 •
Queremos a paz, o amor,
Livres d'estranha pressão,
Não é oterritorio maior
Q,ue faz. grande uma nação.
*. Andam unidos ClVando,
De·Portugal a ruina, .·
Os jesuítas que, rezando,
Enxovalh.am. a batina.
Mas nós, que vemos de perto,
s~·us manejos infernaes,
Pol-os.;.hemos no deserto,
A prégar nQs areaes. . . .
Julgam acaso que volta,
O governo. absoluto?.
Não volta que uma revo~ta,
Havia pôl-os de luto.
Fora os bandidos,. falsa1ios,
Inimigos de Jesus. .
Que profanam os s.acrarios,
E os povos prégam ~a cruz! · .
. . .
.. .
, .
*Patrià nossa, ó n1inha terra,
Tão formosa e peregrina,
Que sombra negra te aterra,
Que son1bra negra, ferina?
Picam-te os corvos sagrados
Jesuitas, frade~ e. freiras,
Esses carrascos malvados,
Que querem forcas, fogueiras?
Dá remedio ao mal, depressa,
A'lerta está, sem receio .. ~
A hydra levanta a cabeça,
Serve-lhe o throno de esteio.
Se os reis agora são fracos
. E tem o sangue estrangeiro,
Se acaso o inglez é negreiro,..
Que os compre por dois patacos.
Se escrevem ~o rei hespanhol
A pedir o seu·-auxilio ·
Pode ser que um dia ·o sol
Os aqueça no exílio ...
..
..
Padres e reis andam fóra
Da lei da graça de Deus
E querem que morram agora
Os. liberaes, os atheus!
.Mas ouço gritos de guerra~
Gritos de: fóra, ladrões! ,
- Que sois a peste da terra,
O veneno das nações! . ·
Emquanto o povo tressua,
Morto de fóme e desdita,
() Rei e a corte, na rua,
Defende~ .o jesuita!
Jesuitas, reis, ao Diabo, . ·
.Dê-lhes a benção Satan!
Da vil reacção demos cabo,
E não se espere áD}.anhã.
[)ias d'Oliveira.
. ..
. .,
•
•'
N11111eros
1~11blieados:
...N.º 1--Ao llovo! ..
N.º 2--Carla ao Rei, impondo-Jhe a
exp11lsão dos jesnila"·,
por Gomes Leal
N.º 3-A Sombra de Guilherme IJrng·a,
. por armando d'Araujo
N.º 4-Satyra aosjesuitas e aos liheraes,
por Aúgusto Gil
.
N.º 5-.--A' .1-'uz do Sol,"
por Dias d'Oliveira
. .
Os nossos agentes
nas
• •
(}f0VIDCl3S
sao:
I-'ort.o ·- A.Dias Pereira & C.a, Rua do Laranjal, i 57 e 1 59
Ooiml>rà - Antonio Ivlcndcs Pinto dos Santos, Rua da
Sophia, 13.
Figt"Ie ira da 11'oz --·- Joaquim da Silva e Sousa .Ju-
n10r.
V ize u - Herculano de Lcn·ios Figuci1 cdo
FJvora - Francisco Maria Nunes.
~:avas - José Antonio Pinheiro Martins.
C o v ilhã - Antonio José de Sousa.
Pórtale g'r e - Silvestre Ivlaria Bollou.
Abra:u:tes - Antonio Augusto Salgueiro.
B e ja - José Pinto Guedes de Paiva.
Alc oha~n. - José Narciso da Costa.
Cul.)n. -. José Bernardo Quaresma.
r.l..,orres N o v a s - João Caetano da Silva.
Cas t e llo Branco - Polycarpo do-s Santos Si! va
Kiosque Elegante.
•
•
..
.
. .
' .
ES TE.S ~ · F.OLHE­
TOS .• ·PUBLICAM-
SE. AOS • DOMIN-
GOS •.E.·CADA.FO-
L HETO. É. co·L-
LABORADO. POR
UM ·.• SÓ. POETA
. . .
. .
•- - · ..
.·
. . .
•.
. .
A' VENDA EM TODOS OS·LO·
CAES DO COSTUME - SERIE.
.· · . DE IQ FOLHETOS, POR ASSl-
GNATURA, .EN VlAD O·S PELO
CORREIO, 400 REIS, FRANCO
- -DE PORTE-· -
. PAGAMENTO ·ADEANTADO, PO.;
DENDO SER FEITO EM ES-
TAMPllHAS.
.
· E5CRl·PTORIO - ·.
Rua de D. ·Pedro V, 149
Ll5BOFI
..
...

Mais conteúdo relacionado

Destaque

Taller de comunicació i Internet
Taller de comunicació i InternetTaller de comunicació i Internet
Taller de comunicació i Internet
SCMedia
 
Presentacion de graficas
Presentacion de graficasPresentacion de graficas
Presentacion de graficas
María de Guadalupe González Bocanegra
 
Weber a ciencia_como_vocacao
Weber a ciencia_como_vocacaoWeber a ciencia_como_vocacao
Weber a ciencia_como_vocacao
Januário Esteves
 
Chimport 2014 Versão Portuguesa
Chimport 2014 Versão PortuguesaChimport 2014 Versão Portuguesa
Chimport 2014 Versão Portuguesa
CHIMPORT IBÉRICA
 
Review Module 4
Review Module 4Review Module 4
Review Module 4szeron1
 
FCTEweb 2015 - 1º semestre
FCTEweb 2015 - 1º semestreFCTEweb 2015 - 1º semestre
FCTEweb 2015 - 1º semestre
Adeilma Costa
 
El agua oxigenada
El agua oxigenadaEl agua oxigenada
El agua oxigenadayaritza151
 
Memórias de um Tempo_Palmas _ Bagé_ Obras no interior do município
Memórias de um Tempo_Palmas _ Bagé_ Obras no interior do municípioMemórias de um Tempo_Palmas _ Bagé_ Obras no interior do município
Memórias de um Tempo_Palmas _ Bagé_ Obras no interior do municípioLuiz Fernando Mainardi
 
Chimport BROCHURA PORTUGUÊS
Chimport BROCHURA PORTUGUÊSChimport BROCHURA PORTUGUÊS
Chimport BROCHURA PORTUGUÊS
CHIMPORT IBÉRICA
 
Antonio jorge dias
Antonio jorge diasAntonio jorge dias
Antonio jorge dias
Januário Esteves
 
Opengarments Ppt
Opengarments PptOpengarments Ppt
Opengarments PptMarnic Bos
 
Effie09 Csob Eurobalicek
Effie09 Csob EurobalicekEffie09 Csob Eurobalicek
Effie09 Csob EurobalicekStrategieSK
 

Destaque (20)

Taller de comunicació i Internet
Taller de comunicació i InternetTaller de comunicació i Internet
Taller de comunicació i Internet
 
Presentacion de graficas
Presentacion de graficasPresentacion de graficas
Presentacion de graficas
 
Weber a ciencia_como_vocacao
Weber a ciencia_como_vocacaoWeber a ciencia_como_vocacao
Weber a ciencia_como_vocacao
 
Webtest
WebtestWebtest
Webtest
 
Semantic markup
Semantic markupSemantic markup
Semantic markup
 
Escupa 2
Escupa 2Escupa 2
Escupa 2
 
Chimport 2014 Versão Portuguesa
Chimport 2014 Versão PortuguesaChimport 2014 Versão Portuguesa
Chimport 2014 Versão Portuguesa
 
Review Module 4
Review Module 4Review Module 4
Review Module 4
 
FCTEweb 2015 - 1º semestre
FCTEweb 2015 - 1º semestreFCTEweb 2015 - 1º semestre
FCTEweb 2015 - 1º semestre
 
El agua oxigenada
El agua oxigenadaEl agua oxigenada
El agua oxigenada
 
Memórias de um Tempo_Palmas _ Bagé_ Obras no interior do município
Memórias de um Tempo_Palmas _ Bagé_ Obras no interior do municípioMemórias de um Tempo_Palmas _ Bagé_ Obras no interior do município
Memórias de um Tempo_Palmas _ Bagé_ Obras no interior do município
 
Chimport BROCHURA PORTUGUÊS
Chimport BROCHURA PORTUGUÊSChimport BROCHURA PORTUGUÊS
Chimport BROCHURA PORTUGUÊS
 
73 210-1-p burbanismo caos
73 210-1-p burbanismo caos73 210-1-p burbanismo caos
73 210-1-p burbanismo caos
 
Antonio jorge dias
Antonio jorge diasAntonio jorge dias
Antonio jorge dias
 
Silabo informatica
Silabo informaticaSilabo informatica
Silabo informatica
 
Opengarments Ppt
Opengarments PptOpengarments Ppt
Opengarments Ppt
 
Musica Enpp
Musica EnppMusica Enpp
Musica Enpp
 
Chucat
ChucatChucat
Chucat
 
Tb
TbTb
Tb
 
Effie09 Csob Eurobalicek
Effie09 Csob EurobalicekEffie09 Csob Eurobalicek
Effie09 Csob Eurobalicek
 

Semelhante a As quadrasdopovo n05

A lâmpada marinha pablo neruda a álvaro cunhal
A lâmpada marinha   pablo neruda a álvaro cunhalA lâmpada marinha   pablo neruda a álvaro cunhal
A lâmpada marinha pablo neruda a álvaro cunhal
Isabel Cunha Lopes
 
11.2.17_Cena I, Ato II + Lusíadas (Teste).pdf
11.2.17_Cena I, Ato II + Lusíadas (Teste).pdf11.2.17_Cena I, Ato II + Lusíadas (Teste).pdf
11.2.17_Cena I, Ato II + Lusíadas (Teste).pdf
franciscasoares29
 
25 de Abril PS Alvalade
25 de Abril PS Alvalade25 de Abril PS Alvalade
25 de Abril PS Alvalade
Paulo Ferreira
 
Nos mares do fim do mundo, de Bernardo Santareno
Nos mares do fim do mundo, de Bernardo SantarenoNos mares do fim do mundo, de Bernardo Santareno
Primeiro livro de poesia.pdf
Primeiro livro de poesia.pdfPrimeiro livro de poesia.pdf
Primeiro livro de poesia.pdf
Ana Matias
 
Despojos de Aljubarrota, o brilho das estórias
Despojos de Aljubarrota, o brilho das estóriasDespojos de Aljubarrota, o brilho das estórias
Despojos de Aljubarrota, o brilho das estórias
Constantino Alves
 
Retrato da Sertã e das gentes da Sertã nos meses quentes
Retrato da Sertã e das gentes da Sertã nos meses quentesRetrato da Sertã e das gentes da Sertã nos meses quentes
Retrato da Sertã e das gentes da Sertã nos meses quentes
Ilda Bicacro
 
Gente da terceira_classe[1]
Gente da terceira_classe[1]Gente da terceira_classe[1]
Gente da terceira_classe[1]bibjcm
 
Revista moderna. afonso c
Revista moderna. afonso cRevista moderna. afonso c
Revista moderna. afonso cKarina Schil
 

Semelhante a As quadrasdopovo n05 (13)

Portugal
PortugalPortugal
Portugal
 
Portugal
PortugalPortugal
Portugal
 
A lâmpada marinha pablo neruda a álvaro cunhal
A lâmpada marinha   pablo neruda a álvaro cunhalA lâmpada marinha   pablo neruda a álvaro cunhal
A lâmpada marinha pablo neruda a álvaro cunhal
 
11.2.17_Cena I, Ato II + Lusíadas (Teste).pdf
11.2.17_Cena I, Ato II + Lusíadas (Teste).pdf11.2.17_Cena I, Ato II + Lusíadas (Teste).pdf
11.2.17_Cena I, Ato II + Lusíadas (Teste).pdf
 
25 de Abril PS Alvalade
25 de Abril PS Alvalade25 de Abril PS Alvalade
25 de Abril PS Alvalade
 
Nos mares do fim do mundo, de Bernardo Santareno
Nos mares do fim do mundo, de Bernardo SantarenoNos mares do fim do mundo, de Bernardo Santareno
Nos mares do fim do mundo, de Bernardo Santareno
 
Primeiro livro de poesia.pdf
Primeiro livro de poesia.pdfPrimeiro livro de poesia.pdf
Primeiro livro de poesia.pdf
 
Despojos de Aljubarrota, o brilho das estórias
Despojos de Aljubarrota, o brilho das estóriasDespojos de Aljubarrota, o brilho das estórias
Despojos de Aljubarrota, o brilho das estórias
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Retrato da Sertã e das gentes da Sertã nos meses quentes
Retrato da Sertã e das gentes da Sertã nos meses quentesRetrato da Sertã e das gentes da Sertã nos meses quentes
Retrato da Sertã e das gentes da Sertã nos meses quentes
 
Gente da terceira_classe[1]
Gente da terceira_classe[1]Gente da terceira_classe[1]
Gente da terceira_classe[1]
 
Revista moderna. afonso c
Revista moderna. afonso cRevista moderna. afonso c
Revista moderna. afonso c
 

Mais de Januário Esteves

O essencial sobre bernardim ribeiro
O essencial sobre bernardim ribeiroO essencial sobre bernardim ribeiro
O essencial sobre bernardim ribeiro
Januário Esteves
 
I1 a07alcroeweylferna
I1 a07alcroeweylfernaI1 a07alcroeweylferna
I1 a07alcroeweylferna
Januário Esteves
 
Presença e ausenciua do divino
Presença e ausenciua do divinoPresença e ausenciua do divino
Presença e ausenciua do divino
Januário Esteves
 
1223290786 u1mkk3no2zu36nc6
1223290786 u1mkk3no2zu36nc61223290786 u1mkk3no2zu36nc6
1223290786 u1mkk3no2zu36nc6
Januário Esteves
 
433598
433598433598
248255 334309-1-pb
248255 334309-1-pb248255 334309-1-pb
248255 334309-1-pb
Januário Esteves
 
10430
1043010430
7756
77567756
6177
61776177
I1 a07alcroeweylferna
I1 a07alcroeweylfernaI1 a07alcroeweylferna
I1 a07alcroeweylferna
Januário Esteves
 
Na esteira da liberdade
Na esteira da liberdadeNa esteira da liberdade
Na esteira da liberdade
Januário Esteves
 
Urbe 4768
Urbe 4768Urbe 4768
Tzara d1
Tzara d1Tzara d1
Binary overview
Binary overviewBinary overview
Binary overview
Januário Esteves
 
Binary numbers-7-12-2011
Binary numbers-7-12-2011Binary numbers-7-12-2011
Binary numbers-7-12-2011
Januário Esteves
 
Appendix
AppendixAppendix
Kpasaesivolii
KpasaesivoliiKpasaesivolii
Kpasaesivolii
Januário Esteves
 
V30n4a07
V30n4a07V30n4a07
Vol iii n1_213-228
Vol iii n1_213-228Vol iii n1_213-228
Vol iii n1_213-228
Januário Esteves
 
Rfc43 artigo8
Rfc43 artigo8Rfc43 artigo8
Rfc43 artigo8
Januário Esteves
 

Mais de Januário Esteves (20)

O essencial sobre bernardim ribeiro
O essencial sobre bernardim ribeiroO essencial sobre bernardim ribeiro
O essencial sobre bernardim ribeiro
 
I1 a07alcroeweylferna
I1 a07alcroeweylfernaI1 a07alcroeweylferna
I1 a07alcroeweylferna
 
Presença e ausenciua do divino
Presença e ausenciua do divinoPresença e ausenciua do divino
Presença e ausenciua do divino
 
1223290786 u1mkk3no2zu36nc6
1223290786 u1mkk3no2zu36nc61223290786 u1mkk3no2zu36nc6
1223290786 u1mkk3no2zu36nc6
 
433598
433598433598
433598
 
248255 334309-1-pb
248255 334309-1-pb248255 334309-1-pb
248255 334309-1-pb
 
10430
1043010430
10430
 
7756
77567756
7756
 
6177
61776177
6177
 
I1 a07alcroeweylferna
I1 a07alcroeweylfernaI1 a07alcroeweylferna
I1 a07alcroeweylferna
 
Na esteira da liberdade
Na esteira da liberdadeNa esteira da liberdade
Na esteira da liberdade
 
Urbe 4768
Urbe 4768Urbe 4768
Urbe 4768
 
Tzara d1
Tzara d1Tzara d1
Tzara d1
 
Binary overview
Binary overviewBinary overview
Binary overview
 
Binary numbers-7-12-2011
Binary numbers-7-12-2011Binary numbers-7-12-2011
Binary numbers-7-12-2011
 
Appendix
AppendixAppendix
Appendix
 
Kpasaesivolii
KpasaesivoliiKpasaesivolii
Kpasaesivolii
 
V30n4a07
V30n4a07V30n4a07
V30n4a07
 
Vol iii n1_213-228
Vol iii n1_213-228Vol iii n1_213-228
Vol iii n1_213-228
 
Rfc43 artigo8
Rfc43 artigo8Rfc43 artigo8
Rfc43 artigo8
 

Último

Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Letras Mágicas
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
Escola Municipal Jesus Cristo
 
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
goncalopecurto
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
andressacastro36
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
CarlosEduardoSola
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Bibliotecas Infante D. Henrique
 
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
BarbaraBeatriz15
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
JulianeMelo17
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 

Último (20)

Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdfEJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
EJA -livro para professor -dos anos iniciais letramento e alfabetização.pdf
 
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões"Está o lascivo e   doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
"Está o lascivo e doce passarinho " de Luís Vaz de Camões
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
 
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptxSlides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
Slides Lição 9, Central Gospel, As Bodas Do Cordeiro, 1Tr24.pptx
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdfAPOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
APOSTILA JUIZ DE PAZ capelania cristã.pdf
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
2021-7o-ano-PPt-Oracoes-coordenadas..pptx
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 

As quadrasdopovo n05

  • 2. . . . . . . .. . . . .·..AS.QUADRAS.DO · · .P O V O • Q U E.·A P~ PARECE.'-M. A·NO- ·NYMAS.•SÃO. FEi-. . TAS. PE.LOS. PR 1-· MEIROS. POETAS ..· PORTUGUÊSES . . . . . Director:-HER.CULE5 SEVERO.. . .. ·• Proprietario:-A. DE ALMEIDA Composto e impresso 1:1-ª typo- graphia de Antonio Maria ·Antu- nes, calçada da Gloria, 6 a 10. . . . . ' .- ' .
  • 3. . . . . . . .· .· PRfJ11 ESTO ·." .. . . . · . .·_DOS ·.. .. -:·. . . ' . . . . . , . .. .· POETAS. . . . . . . . . . . . . . ·. ·P(lRTlJ(ilJEZES ..... . . . . . :..-. . :l909 . . ' .. . . . .. . . . ' . ' . . • •
  • 4. ' COLLABORACÃO ·' I~D:ÉIT.A e expressamente escripta para "i9s Quadras do Povo" · por · Guerra Junqueiro, Theophilo _:Sra-/ ga, ·:Bulhão Pato, Gomes Leal, Af- .fonso Lo·pes-Vieira, Augusto Gil, Ri- . beiro de Carvalho, Mayer Garçào, Thomaz da Fonseca, Carlos Amaro, Dias d'Oliveira, Carlos de Lemos e Armando d'Araujo. . . . ... ~.
  • 5. ' NUMER0 - -5 ·o Uni dos ccpapões D que a Grande Cáfila dos Malandrins apre- senta agora ao·Povo (n'uma ,, suprema ironia) éa... t..Admz- nistração Estrangeira! Se o estrangeiro ameaça, .Deixai-o ameaçar. Se a reacção nos desgraça,, ~açamol-a recuar. Não· consintamos jámais Que nos imponham o jugo As hostes clericaes, De Loyolla9 o verdugo. De ti, ó povo, se espera O valor que não desmentes. A.' Reàcção besta fera9 Fere-a, quebra-lhe os dentes! .~., .... ...'1..,_ . • . .
  • 6. • 0' Patria, do meu amor, Despreza os vis estanhados, Que te prégam o terror Dos outros povos armados; São fortes .os teus soldados, Rudes, sem ser arrogantes, · Capazes dos feitos cantados Do Portugal que foi d'antes. 0' !llinha patria, tão bella, Deixa fallar os traidores ... Seja qual fôr tua estrella Honrarás os teus maiores. Nunca hespanhol ou inglez, O nosso paiz hade ser. Se já se viu uma vez, <1 ) Inda outra se póde var. Se fôr preciso matar, . Se for preéiso morrer, Ninguem nos ha·de levar A Mãe que nos deu o ser.. (1) Em 1~401. .•
  • 7. ' .. . Ninguem nos ha de, raivando, Substituir a bandeira. . Ninguem, rugindo. e gritando, Te torna, ó .Patria, estrangeira! · *O' .Minho, verde-esperança, E's um jardim encantado; Onde o olhar se não cança, · No teu campo variado. E tu, ó. Douro afamado, Por teus .vinhos preciosos, Melhor's que o Chypre doirado E outros que taes, tão· famosos~ . Traz-os..Morites, valentão, Onde os homens são audazes, Pulso rijo e coração De feitos grandes capazes. Agora vejo a ·Beira-AI ta, Que tem a Serra d'Estrella, Onde a neve nunca falta, E a torna ao longe tão bella, . . ....
  • 8. Bei ra-BaiJÇà ttccidentada, ·· · · · Coisas boas tens em ti: . . .. O ceu de ·eterna alvorada, Aguas, que infante bebi. Estremadura, adorada,: · Tens uma joia-. Lisboa, · Tão liberal tão ousada, Todo o mundo te apregoa! Alemtejo, que dás pão, ·Campos cheios de riqueza, A mais rica da nação, Um mimo da natureza. · ... Algarve, ó terra enfeitada, Como a noiva de um·sultão, E's uma joia lavrada, · E's uma rosa em botão! Portugal! se, por má sorte,. . Alguem vos espesinhar : · · Com medo ás garras da morte, Deixar-vos-heis dominar?. ~ . ••
  • 9. O amor, haveis de cantar, Na lingu.a dos estr~ngeiros? A honra, a fé, vosso lar, Dareis por trinta dinheiros? Isso nunca, que é morrer, Coba1·demente vencido, O jugo estranho soffrer, Roubado e envilecido. E' vêr~ a Mãe ultrajada, o·Pae, sem ter sepulturai E' vêr, a irmã desflorada, Pelas ruas da Amargura. ··E' ver a terra, o infinito Mar sem luzes e sem Deus! · E' cahir, sem dar um grito, . Sem mortalha, néIÚ. troféus! E' descer, á condição ·De paria, ilota algemado, - Quem te renega é ladrão, O' Portugal desgraçado!
  • 10. .·. .. 1 • Queremos a paz, o amor, Livres d'estranha pressão, Não é oterritorio maior Q,ue faz. grande uma nação. *. Andam unidos ClVando, De·Portugal a ruina, .· Os jesuítas que, rezando, Enxovalh.am. a batina. Mas nós, que vemos de perto, s~·us manejos infernaes, Pol-os.;.hemos no deserto, A prégar nQs areaes. . . . Julgam acaso que volta, O governo. absoluto?. Não volta que uma revo~ta, Havia pôl-os de luto. Fora os bandidos,. falsa1ios, Inimigos de Jesus. . Que profanam os s.acrarios, E os povos prégam ~a cruz! · . . . .
  • 11. .. . , . *Patrià nossa, ó n1inha terra, Tão formosa e peregrina, Que sombra negra te aterra, Que son1bra negra, ferina? Picam-te os corvos sagrados Jesuitas, frade~ e. freiras, Esses carrascos malvados, Que querem forcas, fogueiras? Dá remedio ao mal, depressa, A'lerta está, sem receio .. ~ A hydra levanta a cabeça, Serve-lhe o throno de esteio. Se os reis agora são fracos . E tem o sangue estrangeiro, Se acaso o inglez é negreiro,.. Que os compre por dois patacos. Se escrevem ~o rei hespanhol A pedir o seu·-auxilio · Pode ser que um dia ·o sol Os aqueça no exílio ... ..
  • 12. .. Padres e reis andam fóra Da lei da graça de Deus E querem que morram agora Os. liberaes, os atheus! .Mas ouço gritos de guerra~ Gritos de: fóra, ladrões! , - Que sois a peste da terra, O veneno das nações! . · Emquanto o povo tressua, Morto de fóme e desdita, () Rei e a corte, na rua, Defende~ .o jesuita! Jesuitas, reis, ao Diabo, . · .Dê-lhes a benção Satan! Da vil reacção demos cabo, E não se espere áD}.anhã. [)ias d'Oliveira. . .. . ., •
  • 13. •' N11111eros 1~11blieados: ...N.º 1--Ao llovo! .. N.º 2--Carla ao Rei, impondo-Jhe a exp11lsão dos jesnila"·, por Gomes Leal N.º 3-A Sombra de Guilherme IJrng·a, . por armando d'Araujo N.º 4-Satyra aosjesuitas e aos liheraes, por Aúgusto Gil . N.º 5-.--A' .1-'uz do Sol," por Dias d'Oliveira . .
  • 14. Os nossos agentes nas • • (}f0VIDCl3S sao: I-'ort.o ·- A.Dias Pereira & C.a, Rua do Laranjal, i 57 e 1 59 Ooiml>rà - Antonio Ivlcndcs Pinto dos Santos, Rua da Sophia, 13. Figt"Ie ira da 11'oz --·- Joaquim da Silva e Sousa .Ju- n10r. V ize u - Herculano de Lcn·ios Figuci1 cdo FJvora - Francisco Maria Nunes. ~:avas - José Antonio Pinheiro Martins. C o v ilhã - Antonio José de Sousa. Pórtale g'r e - Silvestre Ivlaria Bollou. Abra:u:tes - Antonio Augusto Salgueiro. B e ja - José Pinto Guedes de Paiva. Alc oha~n. - José Narciso da Costa. Cul.)n. -. José Bernardo Quaresma. r.l..,orres N o v a s - João Caetano da Silva. Cas t e llo Branco - Polycarpo do-s Santos Si! va Kiosque Elegante. • • ..
  • 15. . . . ' . ES TE.S ~ · F.OLHE­ TOS .• ·PUBLICAM- SE. AOS • DOMIN- GOS •.E.·CADA.FO- L HETO. É. co·L- LABORADO. POR UM ·.• SÓ. POETA . . . . . •- - · .. .· . . .
  • 16. •. . . A' VENDA EM TODOS OS·LO· CAES DO COSTUME - SERIE. .· · . DE IQ FOLHETOS, POR ASSl- GNATURA, .EN VlAD O·S PELO CORREIO, 400 REIS, FRANCO - -DE PORTE-· - . PAGAMENTO ·ADEANTADO, PO.; DENDO SER FEITO EM ES- TAMPllHAS. . · E5CRl·PTORIO - ·. Rua de D. ·Pedro V, 149 Ll5BOFI .. ...