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VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS:
DAS RUAS PARA A SALA DE AULA
A violência nas escolas, infelizmente, é apenas um dos aspectos da
violência no país. Outros já foram abordados aqui no passado.
Desses, selecionamos dois relativamente recentes, que vale a pena
rever, para contextualizar o problema escolar no âmbito nacional. É
importante também relembrar a questão do bullying, para saber com
precisão o que isso significa e como o assunto é tratado no Brasil.
O crime mais marcante ocorreu em 7 de abril de 2011, quando doze
adolescentes com idades entre 12 e 14 anos foram mortos a tiros na
escola municipal Tasso da Silveira, localizada no bairro do
Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. O atirador, Wellington
Menezes de Oliveira, era um ex-aluno que teria sido vítima de bullying.

Segundo a pesquisa mais recente sobre o assunto, divulgada em 9 de
maio, quatro em cada dez professores já sofreram algum tipo de
violência em escolas do Estado de São Paulo. O levantamento, realizado
pelo Instituto Data Popular e a Apeoesp (Sindicato dos Professores do
Ensino Oficial do Estado de São Paulo), entrevistou 1.400 docentes da
rede estadual de 167 cidades.
Violência na escola… Quem

quebra o silêncio?
Os dados comprovam o que educadores já sabiam: a fronteira entre a
escola e a violência das ruas deixou de existir.
Vandalismo, agressões, confronto entre gangues, roubos, tráfico e até
assassinatos passaram a fazer parte da rotina escolar.
De acordo com a pesquisa, intitulada “Violência nas escolas: o olhar dos
professores”, 72% dos professores já presenciaram briga de alunos, 62%
foram xingados, 35% ameaçados e 24% roubados ou furtados. A situação é
pior em bairros de periferia, onde 63% dos profissionais consideram a
escola um espaço violento. A insegurança no trabalho, de acordo com os
coordenadores do estudo, é comum entre os docentes.
“Medo e covardia”
“É este espírito de medo, falta de princípios e cobardia que se incute
diariamente nas escolas aos nossos filhos? É. ”Uma menina de 10 anos
teve que receber tratamento depois de ter sido espancada. Agressão foi
praticada na própria escola [Escola Básica Integrada do Monte da Caparica,
em Almada] e os agressores apontados pela garota são quatro alunos, seus
colegas. A GNR investiga o caso.” Jornal de Notícias, 8 de Fevereiro
“A PSP vai comunicar ao Ministério Público a agressão sofrida, esta terçafeira, por um professor de Inglês da Escola Básica 2-3 Dr. Francisco
Sanches, de Braga, que ficou a sangrar abundantemente depois de
esmurrado pelo tio de um aluno, disse à Lusa fonte da corporação.”11 de
Fevereiro
Drogas
Mas, porque a escola deixou de ser uma referência de segurança e
de futuro melhor para crianças e adolescentes para se tornar um
ambiente de medo?
Na opinião dos professores entrevistados (42%), as razões estariam
no uso de drogas por parte dos alunos. O tráfico, muitas
vezes, acontece dentro dos próprios estabelecimentos de ensino.
Psicólogos e pedagogos apontam ainda a educação recebida em
casa. Os pais são muito permissíveis em relação o comportamento
dos filhos ou muito agressivos. De qualquer forma, de acordo com
especialistas, a falta de valores familiares seria um dos motivos da
violência.
Apontam-se, também, fatores como a exclusão social a falta de
perspectiva em relação ao futuro profissional e acadêmico. A
educação, nesse sentido, deixou de ser uma alternativa ao ciclo de
pobreza e desagregação familiar vivido por estudantes de periferias.
Entretanto, uma pesquisa mais abrangente, publicada pela Unesco em
2003, concluiu que nenhuma dessas
explicações, isoladas, respondem à questão. É preciso, de acordo
com a Unesco, analisar um conjunto de causas externas (como o fácil
acesso a armas e drogas no entorno das unidades de ensino) e
internas, que interagem entre si.
Entre os aspectos internos são apontados a falta de segurança nas
escolas e o descontentamento de alunos com a disciplina, a
estrutura e a qualidade de ensino. Segundo a Unesco, a violência
é uma das principais razões para o abandono dos estudos.
Para especialistas, programas educativos que envolvam a
comunidade e discutam o tema com alunos e familiares
apresentam resultados positivos na redução da violência nas
escolas. Os governos investiram, ao longo dos anos, em rondas
escolares, sistema de vigilância por câmeras e proteção dos
prédios com muros altos, grades e cadeados. Também são
promovidos eventos, palestras e oferecidos cursos de mediação de
conflitos em escolas públicas para educador
DIRETO AO PONTO
A pesquisa “Violência nas escolas: o olhar dos professores”, divulgada em 9 de
maio, revelou que quatro em cada dez professores já sofreram algum tipo de
violência em escolas do Estado de São Paulo. O levantamento foi feito pelo
Instituto Data Popular e a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino
Oficial do Estado de São Paulo).
De acordo com os dados, 72% dos professores já presenciaram briga de
alunos, 62% foram xingados, 35% ameaçados e 24% roubados ou furtados. A
situação é pior em bairros de periferia, onde 63% dos profissionais
consideram a escola um espaço violento.
Na opinião dos professores entrevistados (42%), as razões estariam no uso de
drogas por parte dos alunos. O tráfico, muitas vezes, ocorre dentro dos
próprios estabelecimentos. Psicólogos e pedagogos apontam também como
motivos a desestruturação familiar e a exclusão social.
Para especialistas, programas educativos que envolvam a comunidade e
discutam o assunto com os alunos e a família apresentam resultados positivos
na redução da violência nas escolas.
E.E. PROFESSOR BENEDITO TOLOSA
8ª D

Nº 28

PROFESSORA ELISABETE

STHEFANIE DOS SANTOS

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Apresentação2 pronta sthefanie

  • 1. VIOLÊNCIA NAS ESCOLAS: DAS RUAS PARA A SALA DE AULA
  • 2. A violência nas escolas, infelizmente, é apenas um dos aspectos da violência no país. Outros já foram abordados aqui no passado. Desses, selecionamos dois relativamente recentes, que vale a pena rever, para contextualizar o problema escolar no âmbito nacional. É importante também relembrar a questão do bullying, para saber com precisão o que isso significa e como o assunto é tratado no Brasil.
  • 3. O crime mais marcante ocorreu em 7 de abril de 2011, quando doze adolescentes com idades entre 12 e 14 anos foram mortos a tiros na escola municipal Tasso da Silveira, localizada no bairro do Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro. O atirador, Wellington Menezes de Oliveira, era um ex-aluno que teria sido vítima de bullying. Segundo a pesquisa mais recente sobre o assunto, divulgada em 9 de maio, quatro em cada dez professores já sofreram algum tipo de violência em escolas do Estado de São Paulo. O levantamento, realizado pelo Instituto Data Popular e a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), entrevistou 1.400 docentes da rede estadual de 167 cidades.
  • 4. Violência na escola… Quem quebra o silêncio?
  • 5. Os dados comprovam o que educadores já sabiam: a fronteira entre a escola e a violência das ruas deixou de existir. Vandalismo, agressões, confronto entre gangues, roubos, tráfico e até assassinatos passaram a fazer parte da rotina escolar. De acordo com a pesquisa, intitulada “Violência nas escolas: o olhar dos professores”, 72% dos professores já presenciaram briga de alunos, 62% foram xingados, 35% ameaçados e 24% roubados ou furtados. A situação é pior em bairros de periferia, onde 63% dos profissionais consideram a escola um espaço violento. A insegurança no trabalho, de acordo com os coordenadores do estudo, é comum entre os docentes.
  • 6. “Medo e covardia” “É este espírito de medo, falta de princípios e cobardia que se incute diariamente nas escolas aos nossos filhos? É. ”Uma menina de 10 anos teve que receber tratamento depois de ter sido espancada. Agressão foi praticada na própria escola [Escola Básica Integrada do Monte da Caparica, em Almada] e os agressores apontados pela garota são quatro alunos, seus colegas. A GNR investiga o caso.” Jornal de Notícias, 8 de Fevereiro “A PSP vai comunicar ao Ministério Público a agressão sofrida, esta terçafeira, por um professor de Inglês da Escola Básica 2-3 Dr. Francisco Sanches, de Braga, que ficou a sangrar abundantemente depois de esmurrado pelo tio de um aluno, disse à Lusa fonte da corporação.”11 de Fevereiro
  • 7.
  • 8.
  • 9. Drogas Mas, porque a escola deixou de ser uma referência de segurança e de futuro melhor para crianças e adolescentes para se tornar um ambiente de medo? Na opinião dos professores entrevistados (42%), as razões estariam no uso de drogas por parte dos alunos. O tráfico, muitas vezes, acontece dentro dos próprios estabelecimentos de ensino. Psicólogos e pedagogos apontam ainda a educação recebida em casa. Os pais são muito permissíveis em relação o comportamento dos filhos ou muito agressivos. De qualquer forma, de acordo com especialistas, a falta de valores familiares seria um dos motivos da violência.
  • 10. Apontam-se, também, fatores como a exclusão social a falta de perspectiva em relação ao futuro profissional e acadêmico. A educação, nesse sentido, deixou de ser uma alternativa ao ciclo de pobreza e desagregação familiar vivido por estudantes de periferias. Entretanto, uma pesquisa mais abrangente, publicada pela Unesco em 2003, concluiu que nenhuma dessas explicações, isoladas, respondem à questão. É preciso, de acordo com a Unesco, analisar um conjunto de causas externas (como o fácil acesso a armas e drogas no entorno das unidades de ensino) e internas, que interagem entre si.
  • 11. Entre os aspectos internos são apontados a falta de segurança nas escolas e o descontentamento de alunos com a disciplina, a estrutura e a qualidade de ensino. Segundo a Unesco, a violência é uma das principais razões para o abandono dos estudos. Para especialistas, programas educativos que envolvam a comunidade e discutam o tema com alunos e familiares apresentam resultados positivos na redução da violência nas escolas. Os governos investiram, ao longo dos anos, em rondas escolares, sistema de vigilância por câmeras e proteção dos prédios com muros altos, grades e cadeados. Também são promovidos eventos, palestras e oferecidos cursos de mediação de conflitos em escolas públicas para educador
  • 12.
  • 13.
  • 14. DIRETO AO PONTO A pesquisa “Violência nas escolas: o olhar dos professores”, divulgada em 9 de maio, revelou que quatro em cada dez professores já sofreram algum tipo de violência em escolas do Estado de São Paulo. O levantamento foi feito pelo Instituto Data Popular e a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo). De acordo com os dados, 72% dos professores já presenciaram briga de alunos, 62% foram xingados, 35% ameaçados e 24% roubados ou furtados. A situação é pior em bairros de periferia, onde 63% dos profissionais consideram a escola um espaço violento. Na opinião dos professores entrevistados (42%), as razões estariam no uso de drogas por parte dos alunos. O tráfico, muitas vezes, ocorre dentro dos próprios estabelecimentos. Psicólogos e pedagogos apontam também como motivos a desestruturação familiar e a exclusão social. Para especialistas, programas educativos que envolvam a comunidade e discutam o assunto com os alunos e a família apresentam resultados positivos na redução da violência nas escolas.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. E.E. PROFESSOR BENEDITO TOLOSA 8ª D Nº 28 PROFESSORA ELISABETE STHEFANIE DOS SANTOS