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ANÁLISE DAS SUBESCALAS DE BRADEN COMO
INDICATIVOS DE RISCO PARA ÚLCERA POR
PRESSÃO
  Dóris Menegon, Rossana Bercini, Suzana Scain, Cássia Santos,
   Amália de Fátima Lucena, Ana Gabriela Pereira


  A avaliação de risco para Úlcera por Pressão é o primeiro
 passo na prevenção:
 • Identifica os pacientes com maior vulnerabilidade
 • Auxilia no planejamento dos cuidados.

 Objetivo
 Identificar a pontuação das subescalas que avaliam o risco
 para UP na aplicação da Escala de Braden e, associá-las aos
 principais motivos de internação hospitalar, às
 comorbidades e às características demográficas de
                                                                 GPPG
 pacientes adultos hospitalizados com escore total ≤ 3           08-319
Método
 Tipo de estudo: transversal, recorte de um
estudo maior.

Amostra: pacientes adultos com risco para UP
Amostra
hospitalizados em unidades clínicas e cirúrgicas do HCPA,
no primeiro semestre/2008.

 Coleta de dados: retrospectiva, em fichas referentes à
escala de Braden e prontuário eletrônico.

Análise de dados: estatística descritiva (média, desvio
padrão, frequência e percentual) e analítica (teste de
Mann-Whitney e de Spearman)
Resultados
Amostra (n=187)                                  n
Mulheres                                    121 (65%)
Média de Idade (em anos)                    67 (+11.4)
Mediana do tempo de hospitalização (dias)      9 (5-
                                              17,25)
Motivos de internação (n=187)                 F (%)
Doença cerebrovascular                       43 (23)
Doença pulmonar                              30 (16)
Neoplasia Não houve diferença estatística significativa
                                             25(3,4)
Comorbidades comparação com as comorbidades, nem
           na (n=187)                         F (%)
                com os motivos de internação
Doença cerebrovascular                    72(38,5)
Doença cardiovascular                        72 (38,5)
Doenças metabólicas                          47 (25,1)
Escala de Braden (n=187)                                   F (%)
Escore 13        132 pacientes com risco 65 (34,8)
Escore 12                                35 (18,7)
               ALTO e MODERADO para UP
Escore 11                                                 32 (17,1)

                  Subescala                      Escore        n (%)
 * Atividade (acamado)                              1        156 (83)
 * Mobilidade (bastante limitada)                   1        156 (83)
 *Nutrição(provavelmente inadequada)                2        119 (64)
 # Fricção e cisalhamento (problema)                1         99 (53)
 *Percepção sensorial (muito limitada)              2         93 (53)
 * Umidade (ocasionalmente molhada)                 3         83 (44)
 *Escore varia de 1- 4, # Escore varia de 1-3.
Teste de Correlação (Sexo e Idade / Subescala de Braden                p
Homens menor umidade do que as mulheres                               0,032
Homens mais ativos que as mulheres                                    0,016
Idade e Mobilidade                                                    0,001
Discussão
 Doenças cerebrovasculares apresentaram
escores baixos com maior frequência na atividade,
mobilidade e umidade, o que denota a sua dificuldade de
mobilização e, possivelmente, de controle de
esfíncteres, aumentado à umidade e consequentemente
o risco à UP

 Subescala de nutrição, os escores mais baixos
                  nutrição
foram entre os pacientes com neoplasias, seja pela
                               neoplasias
evolução da doença e/ou ao tratamento da mesma, o
que interfere na sua nutrição e os torna suscetíveis à UP
Conclusões
 A estratificação dos escores, por subescala, pode
especificar a visão do paciente em risco para UP, e
direcionar os cuidados necessários à prevenção da UP
Neste estudo, identificou-se quais variáveis contribuíram
mais ou menos para o risco de UP
 As subescalas imobilidade e a atividade foram
identificadas com baixos escores, o que reforça a
importância do posicionamento e mobilização adequada dos
pacientes, a fim de evitar a UP
  Referências
Blanes L, Duarte IS, Calil JA, Ferreira LM. Avaliação clínica e epidemiológica das úlceras por pressão em
pacientes internados no Hospital São Camilo. Rev Assoc Med Bras 2004 Abr-Jan; 50(2):182-7.
2)Paranhos WY, Santos VLCG. Avaliação de risco para úlceras de pressão por meio da escala de Braden, na
língua portuguesa. Rev Esc Enferm USP. 1999; 33(Esp):191-206
3)Menegon DB, Bercini RR, Brambila MI, Scola ML, Jansen MM, Tanaka RY. Implantação do protocolo
assistencial de prevenção e tratamento de úlceras de pressão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Rev
HCPA. 2007; 27(2):61-4.

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Quality care indicators - 20/09/2012
 

Apresentação Oral - Trabalho 88 (19/09/2012 - Tarde)

  • 1. ANÁLISE DAS SUBESCALAS DE BRADEN COMO INDICATIVOS DE RISCO PARA ÚLCERA POR PRESSÃO Dóris Menegon, Rossana Bercini, Suzana Scain, Cássia Santos, Amália de Fátima Lucena, Ana Gabriela Pereira A avaliação de risco para Úlcera por Pressão é o primeiro passo na prevenção: • Identifica os pacientes com maior vulnerabilidade • Auxilia no planejamento dos cuidados. Objetivo Identificar a pontuação das subescalas que avaliam o risco para UP na aplicação da Escala de Braden e, associá-las aos principais motivos de internação hospitalar, às comorbidades e às características demográficas de GPPG pacientes adultos hospitalizados com escore total ≤ 3 08-319
  • 2. Método Tipo de estudo: transversal, recorte de um estudo maior. Amostra: pacientes adultos com risco para UP Amostra hospitalizados em unidades clínicas e cirúrgicas do HCPA, no primeiro semestre/2008. Coleta de dados: retrospectiva, em fichas referentes à escala de Braden e prontuário eletrônico. Análise de dados: estatística descritiva (média, desvio padrão, frequência e percentual) e analítica (teste de Mann-Whitney e de Spearman)
  • 3. Resultados Amostra (n=187) n Mulheres 121 (65%) Média de Idade (em anos) 67 (+11.4) Mediana do tempo de hospitalização (dias) 9 (5- 17,25) Motivos de internação (n=187) F (%) Doença cerebrovascular 43 (23) Doença pulmonar 30 (16) Neoplasia Não houve diferença estatística significativa 25(3,4) Comorbidades comparação com as comorbidades, nem na (n=187) F (%) com os motivos de internação Doença cerebrovascular 72(38,5) Doença cardiovascular 72 (38,5) Doenças metabólicas 47 (25,1)
  • 4. Escala de Braden (n=187) F (%) Escore 13 132 pacientes com risco 65 (34,8) Escore 12 35 (18,7) ALTO e MODERADO para UP Escore 11 32 (17,1) Subescala Escore n (%) * Atividade (acamado) 1 156 (83) * Mobilidade (bastante limitada) 1 156 (83) *Nutrição(provavelmente inadequada) 2 119 (64) # Fricção e cisalhamento (problema) 1 99 (53) *Percepção sensorial (muito limitada) 2 93 (53) * Umidade (ocasionalmente molhada) 3 83 (44) *Escore varia de 1- 4, # Escore varia de 1-3. Teste de Correlação (Sexo e Idade / Subescala de Braden p Homens menor umidade do que as mulheres 0,032 Homens mais ativos que as mulheres 0,016 Idade e Mobilidade 0,001
  • 5. Discussão  Doenças cerebrovasculares apresentaram escores baixos com maior frequência na atividade, mobilidade e umidade, o que denota a sua dificuldade de mobilização e, possivelmente, de controle de esfíncteres, aumentado à umidade e consequentemente o risco à UP  Subescala de nutrição, os escores mais baixos nutrição foram entre os pacientes com neoplasias, seja pela neoplasias evolução da doença e/ou ao tratamento da mesma, o que interfere na sua nutrição e os torna suscetíveis à UP
  • 6. Conclusões  A estratificação dos escores, por subescala, pode especificar a visão do paciente em risco para UP, e direcionar os cuidados necessários à prevenção da UP Neste estudo, identificou-se quais variáveis contribuíram mais ou menos para o risco de UP  As subescalas imobilidade e a atividade foram identificadas com baixos escores, o que reforça a importância do posicionamento e mobilização adequada dos pacientes, a fim de evitar a UP Referências Blanes L, Duarte IS, Calil JA, Ferreira LM. Avaliação clínica e epidemiológica das úlceras por pressão em pacientes internados no Hospital São Camilo. Rev Assoc Med Bras 2004 Abr-Jan; 50(2):182-7. 2)Paranhos WY, Santos VLCG. Avaliação de risco para úlceras de pressão por meio da escala de Braden, na língua portuguesa. Rev Esc Enferm USP. 1999; 33(Esp):191-206 3)Menegon DB, Bercini RR, Brambila MI, Scola ML, Jansen MM, Tanaka RY. Implantação do protocolo assistencial de prevenção e tratamento de úlceras de pressão do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Rev HCPA. 2007; 27(2):61-4.