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Prof. Luís Nodari
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
INDUSTRIAIS
1
Prof.: Luís M. Nodari
luis.nodari@ifsc.edu.br
http://www.joinville.ifsc.edu.br/~luis.nodari/
Prof. Luís Nodari
2
1- Revisão e Conceitos
2- Métodos de Fornecimento de Energia
3- Condutores Elétricos
4- Revisão de Fator de Potência
5- Cálculo de condutores Elétricos
6- Cálculos de Demanda
7- Projeto de Quadros de Distribuição
8- Aterramento Elétrico
9- SPDA
10- Bibliografia
Prof. Luís Nodari
3
Revisão
•O átomo é composto pelo seu núcleo e a eletrosfera.
•O núcleo é formado por prótons e elétrons
•A eletrosfera é o espaço de vácuo que compreende o núcleo e
possui elétrons vibrando.
•Os elétrons estão distantes do núcleo de acordo com o nível
de energia que possuem.).
Prof. Luís Nodari
4
Revisão
•Núcleo é 10000 vezes menor que a menor
camada da eletrosfera.
•O volume do núcleo equivale a
aproximadamente 0,01% do volume total do
átomo.
•99,95 % da massa atômica esta no núcleo.
•Toda a eletrosfera e formada por vácuo e
elétrons (muito pequenos).
O micro e o macro se repetem?
Prof. Luís Nodari
5
Revisão
•Materiais podem ser classificados como bons ou maus
condutores de corrente elétrica de acordo com sua
estrutura química.
•A diferença está na chamada camada de valência, bons
condutores elétricos possuem 1 a 2 elétrons em sua
camada de valência, que é a última camada a receber
elétrons em um átomo
•Quanto maior no número de camadas e por
consequência de elétrons melhor será o condutor,
desde que possuam 1 elétron na camada de valência.
•Corrente elétrica :
Fluxo ordenado de elétrons.
Precisa um caminho fechado
e uma DDP para que ocorra.
Prof. Luís Nodari
6
Revisão
•Todos os materiais isolantes elétricos apresentam um máximo de valor
de campo elétrico que podem suportar.
•Se esse valor máximo for ultrapassado, o material, mesmo sendo isolante,
passará a se comportar como condutor.
•Quando isso ocorre, dizemos que a rigidez dielétrica do material foi rompida.
ISOLANTES:
•Não conduzem corrente elétrica.
Exemplo: PVC
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7
Fios e Cabos Condutores Elétricos
Prof. Luís Nodari
8
Fios e Cabos Condutores Elétricos
DEFINIÇÕES:
Condutor Isolado:
Condutor dotado apenas de isolação.
Cabo Unipolar:
cabo constituído por um único condutor isolado e provido de
cobertura sobre a isolação.
Cabo Multipolar:
Cabo constituído por vários condutores isolados e provido de
cobertura sobre o conjunto dos condutores isolados.
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9
•Qual condutor é melhor?
•O rígido ou o flexível ?
•Qual oferece mais perdas?
•Qual tem a maior
resistividade por metro?
•Qual sofre mais com o
eleito pelicular?
•Efeito pelicular?...???
Fios e Cabos Condutores Elétricos
Prof. Luís Nodari
10
Efeito Skin
•Efeito Skin ou pelicular é o efeito que ocorre em condutores elétricos
quando percorridos por Corrente Alternada.
•Fenômeno baseado nos efeitos descobertos por Faraday e Lenz.
•Quanto maior a frequência elétrica, maiores serão os esforços resultantes e
portanto, maior será o efeito pelicular.
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11
•Variação da área de condução de corrente de um condutor em função da
variação da frequência da corrente que circula sobre o mesmo.
Efeito Skin
•Em função destes efeitos surgiram várias características e
tecnologias de cabos.
•Cabos ocos, com guia de onda, em aço com camada externa em
cobre, em alumínio com alma de aço...
Prof. Luís Nodari
12
Conectores Elétricos
Prof. Luís Nodari
13
Conectores Elétricos
Prof. Luís Nodari
14
Conectores e Emendas
Em Condutores Elétricos
Prof. Luís Nodari
15
Sistemas de Fornecimento de Energia
Extra Baixa Tensão: Tensão Inferior à 50 V (CA) e 120 V (CC)
Baixa tensão: Tensão superior a Extra Baixa Tensão e inferior a 1000 V
(CA) e 1500V (CC) – Exemplo: 127 V, 220 V, 380V.
Média tensão: Tensão superior a Baixa tensão e Inferior a Alta Tensão –
Exemplo: 13.8 kV, 23kV e 34.5kV.
Alta tensão: Tensão superior a Média Tensão – Exemplo: 69kV, 138kV,
250kV, 750kV.
Faixa de Tensão Elétrica
(IEC)
Corrente
Alternada - CA
Corrente
Contínua- CC
Risco
Alta Tensão > 1000 VRMS > 1500 Arco elétrico
Baixa Tensão 50 - 1000VRMS 120 – 1500V Choque elétrico
Extra Baixa Tensão < 50 VRMS < 120 Baixo risco
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16
Sistemas de Fornecimento de Energia
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FORNECIMENTO EM
TENSÃO – CELESC
Tensão primária de distribuição: tensão disponibilizada
no sistema elétrico da Celesc com valores padronizados
iguais ou superiores a 2,3 kV. Na Celesc as tensões
nominais são: 13,8 kV, 23 kV, 34,5 kV, 69 kV e 138 kV.
Tensão secundária de distribuição: tensão
disponibilizada no sistema elétrico da Celesc com valores
padronizados inferiores a 2,3 kV. Na Celesc as tensões
nominais são: 380/220V (urbana) e 440/220V (rural);
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17
Sistemas de Fornecimento de Energia
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FORNECIMENTO EM
TENSÃO PRIMÁRIA
a) Subgrupo A1 - ≥ 230 kV;
b) Subgrupo A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;
c) Subgrupo A3 - tensão de fornecimento de 69 kV;
d) Subgrupo A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;
e) Subgrupo A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV;
f) Subgrupo AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV
atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição e
enquadradas neste Grupo em caráter opcional.
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18
Sistemas de Fornecimento de Energia
CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FORNECIMENTO EM
TENSÃO SECUNDÁRIA
 Limites de fornecimento: Unidades consumidoras com
potência instalada < 75kW;
 Tensão padronizada: Nas redes de distribuição secundária
da CELESC, as tensões padronizadas são de 380/220V
(urbana) e 440/220V (rural);
 Classificação dos tipos de fornecimento: Em função da
potência instalada declarada, o fornecimento de energia elétrica
à unidade consumidora será feita de acordo com a classificação
a seguir:
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19
Tipo A (monofásico):
• Alimentação em 2 fios (fase e neutro): 220V;
• Potência instalada menor que 15kW;
• Não é permitido motor monofásico maior que 3CV (HP);
• Não é permitido máquina de solda a transformador.
Sistemas de Fornecimento de Energia
Prof. Luís Nodari
20
Tipo B (bifásico):
• Alimentação em 3 fios (2 fases e neutro) 380/220V
urbana e 440/220V rural;
• Potência instalada entre 15 e 22kW urbana e até
25kW rural;
• Não é permitido motor monofásico maior que 3CV (HP)
em 220V ou maior que 7.5 CV em 440V;
• Não é permitido máquina de solda a transformador
Sistemas de Fornecimento de Energia
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21
Tipo C (trifásico):
• Fornecimento a 4 fios (3 fases e neutro) 380/220V
•potência instalada entre 22 e 75kW;
• Não é permitido motor monofásico maior que 3CV
(HP) em 220V ou motor trifásico maior que 25CV (HP) em
380V;
• Não é permitido máquina de solda a transformador
Observação: As unidades consumidoras que não se
enquadrarem nos tipos A, B, ou C serão atendidas em
tensão primária de distribuição.
Sistemas de Fornecimento de Energia
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22
Tipos de Instalações
INSTALAÇÕES AO AR LIVRE
São consideradas instalações ao ar livre, comumente instaladas em
bandejas, leitos entre outros.
Para este tipo somente é permitida a instalação de cabos
unipolares ou multipolares.
ELETRODUTOS
Podem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou
multipolares. Somente é admitido o uso de condutor nu em
eletrodutos não metálicos e com finalidade de aterramento.
ELETROCALHAS e BANDEJAS
Em eletrocalhas E bandejas podem ser instalados condutores
isolados, cabos unipolares ou multipolares.
Prof. Luís Nodari
23
CABOS DIRETAMENTE ENTERRADOS
Os cabos diretamente enterrados somente podem ser
unipolares ou multipolares e devem ser tomadas medidas para
protegê-los contra deteriorações causadas por movimentação
de terra, choque de ferramentas provenientes de escavações e
ataques químicos ou umidade.
CANALETAS NO SOLO
Os cabos instalados diretamente nas canaletas no solo
somente podem ser unipolares ou multipolares ou admite-se o
uso de condutores isolados desde que contidos em eletrodutos
no interior da canaleta.
SOBRE ISOLADORES
Sobre isoladores podem ser utilizados condutores nus,
isolados ou em feixes.
Tipos de Instalações
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24
Leitos de cabos
Tipos de Instalações
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25
Tipos de Instalações
Infraestrutura de eletrodutos
embutidos na alvenaria
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26
Tipos de Instalações
Infraestrutura de
Eletrodutos e
Eletrocalhas
Sobrepostos
Prof. Luís Nodari
27
Tipos de Instalações
Prof. Luís Nodari
28
Tipos de Instalações
Infraestrutura de Canaletas no Piso
Prof. Luís Nodari
29
Tipos de Instalações
Quadros e eletrocalhas sobrepostos.
Prof. Luís Nodari
30
Tipos de Instalações
Eletrodutos envelopados no solo.
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31
Tipos de Instalações
Inspira confiança?
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32
Tipos de Instalações
Inspira confiança?
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33
Tipos de Instalações
Inspira confiança?
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34
CURTO CIRCUITO:
Quando em um determinado circuito elétrico, existe DDP, existe um
caminho ou circuito fechado, com a resistência elétrica deste circuito
que tende a zero e, por tanto, corrente elétrica que tende ao infinito ou
até ao limite da fonte.
SOBRECARGA:
Quando a corrente consumida pelas cargas aplicadas a um circuito
elétrico excede ou ultrapassa o limite de corrente pré-determinado
para o funcionamento correto e seguro do mesmo, ocasionando
principalmente perdas por aquecimento.
MAU CONTATO:
Quando as conexões elétricas de um determinado circuito não estão
“adequadamente” ajustadas, a corrente que irá circular ou circula
pelo mesmo oferece queda de tensão e dissipação térmica.
Definições
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35
Definições – Exemplos
Ambos os fenômenos, curto circuito, sobrecarga e mau contato, podem
causar sérios danos a instalação elétrica, danificando componentes,
condutores, podendo causar incêndios.
Estes fenômenos devem sempre ser evitados.
Prof. Luís Nodari
36
Definições – Exemplos
Prof. Luís Nodari
37
Definições – Exemplos
Prof. Luís Nodari
38
Definições – Exemplos
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39
Revisão Corrente Alternada
A tensão alternada tem 3 dimensões ou variáveis; o tempo, a amplitude
e a fase.
Seno
Coseno
Polar
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40
A representação gráfica em duas dimensões pode ser feita com uma
senoide ou com um diagrama polar.
Revisão Corrente Alternada
Prof. Luís Nodari
41
Um gerador trifásico gera simultaneamente as 3 tensões de fase, Va,
Vb e Vc, que em função de sua construção física, são defasadas de
120º.
Revisão Corrente Alternada
Prof. Luís Nodari
42
Cada tensão gerada pode ser descrita ou representada como:
Revisão Corrente Alternada
Prof. Luís Nodari
43
Ligação em estrela:
Revisão Corrente Alternada
A tensão no centro da
estrela do gerador pode
ser calculada da
seguinte forma:
Para cargas equilibradas a corrente na carga pode ser analisada da
mesma forma.
Prof. Luís Nodari
44
Ligação em triângulo:
Revisão Corrente Alternada
Na ligação em triângulo
pode-se dizer que a
tensão de fase e linha
são iguais.
A corrente de cada fase
pode ser obtida da
seguinte forma:
Prof. Luís Nodari
45
Circuitos Trifásicos - Relação entre a tensão de fase e tensão de linha.
Revisão Corrente Alternada
Tensão de Fase: tensão sobre uma das
bobinas do gerador tifásico ou tensão
entre fase e neutro em uma ligação em
estrela. (equivale ao raio no circulo
fasorial ao lado)
Tensão de Linha: diferença de potencial
entre duas fases.
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46
Relação entre tensão de fase e linha:
Pode-se obter a relação entre as tensões de fase e linha considerando
que a diferença de potencial entre duas fases pode ser formada por
dois triângulos retângulos.
O cateto adjacente de cada um somados corresponde-rá a tensão de
linha, e daí pode-se obter a relação entre a tensão de linha e de fase.
Revisão Corrente Alternada
Prof. Luís Nodari
47
Relação entre tensão de fase e linha:
Outra forma de obter a relação entre as tensões de fase e linha pode
ser a consideração do comprimento da corda de um circulo. Onde a
corda coresponde a diferença de potencial entre duas fases.
Revisão Corrente Alternada
Sendo:
E por tanto,
arco
flecha
corda
Prof. Luís Nodari
48
Revisão de Fator de Potência
Considerando cargas lineares, o FP
pode ser interpretado como a
diferença de fase entre a tensão e a
corrente
FP Indutivo corrente atrasada em
relação a tensão
FP Capacitivo corrente adiantada
em relação a tensão
Prof. Luís Nodari
49
Revisão de Fator de Potência
Prof. Luís Nodari
50
Revisão de Fator de Potência
O Fator de Potência para cargas lineares pode ser calculado da
seguinte forma:
(
Prof. Luís Nodari
51
Revisão de Fator de Potência
De uma forma mais simplificada, para cargas lineares, o FP pode
ser calculado como se apresenta:
(
Prof. Luís Nodari
52
Revisão de Fator de Potência
O Fator de Potência também pode ser afetado pela forma de onda da
corrente consumida pela carga, quando comparada com a forma de
onda da tensão senoidal em sua frequência fundamental. A diferença
na forma de onda da corrente pode ser medida pela sua Taxa de
Distorção Harmônica ou THD.
A THD pode ser descrita como relação entre a forma de onda real da
corrente consumida e uma senoide na frequência fundamental.
(
Assim, Fator de Potência pode ser
obtido da seguinte forma:
Prof. Luís Nodari
53
Revisão de Fator de Potência
Atualmente existem vários equipamentos disponíveis no
mercado para automatizar a correção de Fator de Potência.
Assim como equipamentos eletrônicos para corrigir ou ajustar a
THD do consumo de corrente.
Prof. Luís Nodari
54
Revisão de Rendimento Elétrico
O rendimento elétrico pode ser descrito como a relação entre a
potência elétrica consumida e a fornecida por um determinado
sistema.
Exemplo: para um motor elétrico o rendimento é a relação entre a
energia elétrica consumida e a potência mecânica, convertida em
elétrica, que é fornecida na ponta do eixo.
Prof. Luís Nodari
55
Potência em sistema monofásico (F+N):
Potência em sistema bifásicos (F+F):
Potência em sistema trifásicos(3F):
1
1
( ) * ( ) :
( ) * ( )
F L
F F
P W S Fp W onde S V I
P W V I Fp W




   
  
2 ( ) ( )
L L
P W V I Fp W
 
   
3 ( ) 3 ( )
L L
P W V I Fp W
 
    
Onde:
•P1ϕ = Potência Monofásica
•P2 ϕ= Potência Bifásica
•P3 ϕ=Potência Trifásica
•S = Potência Aparente (VA)
•VF=Tensão de Fase
•VL=Tensão de Linha
•IL=Corrente de Linha
•η = rendimento
•Fp=Fator de Potência
3 ( ) 3* * * ( )
F L
P W V I Fp W
 
  3*
L F
V V

3 L L
S V I
  
Potência Elétrica Em CA
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56
Corrente em sistema monofásico (F+N):
Corrente em sistema bifásicos (F+F):
Corrente em sistema trifásicos(3F):
1 ( )
( )
* *
F
P W
I A
V Fp



2 ( )
( )
* *
L
P W
I A
V Fp



3 ( )
( )
3* * *
L
P W
I A
V Fp



• Para cargas resistivas puras
(Lâmpadas incandescente,
chuveiros elétricos, resistências
elétricas, etc) o Fator de
potência é unitário (Fp=1)
( )*736
( )
3* * *
L
P CV
I A
V Fp


Para Motores:
3 ( )
( )
3* * *
F
P W
I A
V Fp


 3*
L F
V V

Potência Elétrica Em CA
Prof. Luís Nodari
57
Energia Elétrica Consumida Em CA
A energia elétrica consumida pode ser
representada pela potência consumida
durante um determinado intervalo de tempo.
Em Joules:
Em Watt-hora:
Considerando um chuveiro que possua 5500W de potência elétrica, a
energia consumida pode ser obtida de duas formas:
E = Pot . t
(1J = 1Ws)
Prof. Luís Nodari
58
Exercícios
Calcule:
Potência em CA
Corrente em CA
Cargas em Estrela
Cargas em Triângulo
Prof. Luís Nodari
59
BIBLIOGRAFIA
 MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. 8ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro,
2010.
 CREDER, Hélio. Instalações Elétricas , 15ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2007.
 COTRIM, Ademaro. Instalações Elétricas, 5ª Edição. Editora Pearson Prentice-Hall, São Paulo,
2009.
 LIMA FILHO, Domingos Leite. Projeto de Instalações Elétricas Prediais, 11ª Edição , Editora Érica
, São Paulo, 2007.
 CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas , 21ª Edição, Editora Érica , São
Paulo, 2006.
 NISKIER, Julio. Manual de Instalações Elétricas, 1ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2005.
 Norma Técnica ABNT NBR ISSO 8995-1.
 Catálogos e sites das empresas: SYLVANIA, PHILIPS, PRYSMIAN.
 Luz , Jeanine Marchiori da, Luminotécnica, Apostila de Disciplina.
 Pereira, Fernando O. Ruttkay; Souza, Marcos Barros de. Iluminação - Apostila de conforto
Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Florianópolis 2005.

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Instalações elétricas industriais

  • 1. Prof. Luís Nodari INSTALAÇÕES ELÉTRICAS INDUSTRIAIS 1 Prof.: Luís M. Nodari luis.nodari@ifsc.edu.br http://www.joinville.ifsc.edu.br/~luis.nodari/
  • 2. Prof. Luís Nodari 2 1- Revisão e Conceitos 2- Métodos de Fornecimento de Energia 3- Condutores Elétricos 4- Revisão de Fator de Potência 5- Cálculo de condutores Elétricos 6- Cálculos de Demanda 7- Projeto de Quadros de Distribuição 8- Aterramento Elétrico 9- SPDA 10- Bibliografia
  • 3. Prof. Luís Nodari 3 Revisão •O átomo é composto pelo seu núcleo e a eletrosfera. •O núcleo é formado por prótons e elétrons •A eletrosfera é o espaço de vácuo que compreende o núcleo e possui elétrons vibrando. •Os elétrons estão distantes do núcleo de acordo com o nível de energia que possuem.).
  • 4. Prof. Luís Nodari 4 Revisão •Núcleo é 10000 vezes menor que a menor camada da eletrosfera. •O volume do núcleo equivale a aproximadamente 0,01% do volume total do átomo. •99,95 % da massa atômica esta no núcleo. •Toda a eletrosfera e formada por vácuo e elétrons (muito pequenos). O micro e o macro se repetem?
  • 5. Prof. Luís Nodari 5 Revisão •Materiais podem ser classificados como bons ou maus condutores de corrente elétrica de acordo com sua estrutura química. •A diferença está na chamada camada de valência, bons condutores elétricos possuem 1 a 2 elétrons em sua camada de valência, que é a última camada a receber elétrons em um átomo •Quanto maior no número de camadas e por consequência de elétrons melhor será o condutor, desde que possuam 1 elétron na camada de valência. •Corrente elétrica : Fluxo ordenado de elétrons. Precisa um caminho fechado e uma DDP para que ocorra.
  • 6. Prof. Luís Nodari 6 Revisão •Todos os materiais isolantes elétricos apresentam um máximo de valor de campo elétrico que podem suportar. •Se esse valor máximo for ultrapassado, o material, mesmo sendo isolante, passará a se comportar como condutor. •Quando isso ocorre, dizemos que a rigidez dielétrica do material foi rompida. ISOLANTES: •Não conduzem corrente elétrica. Exemplo: PVC
  • 7. Prof. Luís Nodari 7 Fios e Cabos Condutores Elétricos
  • 8. Prof. Luís Nodari 8 Fios e Cabos Condutores Elétricos DEFINIÇÕES: Condutor Isolado: Condutor dotado apenas de isolação. Cabo Unipolar: cabo constituído por um único condutor isolado e provido de cobertura sobre a isolação. Cabo Multipolar: Cabo constituído por vários condutores isolados e provido de cobertura sobre o conjunto dos condutores isolados.
  • 9. Prof. Luís Nodari 9 •Qual condutor é melhor? •O rígido ou o flexível ? •Qual oferece mais perdas? •Qual tem a maior resistividade por metro? •Qual sofre mais com o eleito pelicular? •Efeito pelicular?...??? Fios e Cabos Condutores Elétricos
  • 10. Prof. Luís Nodari 10 Efeito Skin •Efeito Skin ou pelicular é o efeito que ocorre em condutores elétricos quando percorridos por Corrente Alternada. •Fenômeno baseado nos efeitos descobertos por Faraday e Lenz. •Quanto maior a frequência elétrica, maiores serão os esforços resultantes e portanto, maior será o efeito pelicular.
  • 11. Prof. Luís Nodari 11 •Variação da área de condução de corrente de um condutor em função da variação da frequência da corrente que circula sobre o mesmo. Efeito Skin •Em função destes efeitos surgiram várias características e tecnologias de cabos. •Cabos ocos, com guia de onda, em aço com camada externa em cobre, em alumínio com alma de aço...
  • 14. Prof. Luís Nodari 14 Conectores e Emendas Em Condutores Elétricos
  • 15. Prof. Luís Nodari 15 Sistemas de Fornecimento de Energia Extra Baixa Tensão: Tensão Inferior à 50 V (CA) e 120 V (CC) Baixa tensão: Tensão superior a Extra Baixa Tensão e inferior a 1000 V (CA) e 1500V (CC) – Exemplo: 127 V, 220 V, 380V. Média tensão: Tensão superior a Baixa tensão e Inferior a Alta Tensão – Exemplo: 13.8 kV, 23kV e 34.5kV. Alta tensão: Tensão superior a Média Tensão – Exemplo: 69kV, 138kV, 250kV, 750kV. Faixa de Tensão Elétrica (IEC) Corrente Alternada - CA Corrente Contínua- CC Risco Alta Tensão > 1000 VRMS > 1500 Arco elétrico Baixa Tensão 50 - 1000VRMS 120 – 1500V Choque elétrico Extra Baixa Tensão < 50 VRMS < 120 Baixo risco
  • 16. Prof. Luís Nodari 16 Sistemas de Fornecimento de Energia CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FORNECIMENTO EM TENSÃO – CELESC Tensão primária de distribuição: tensão disponibilizada no sistema elétrico da Celesc com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV. Na Celesc as tensões nominais são: 13,8 kV, 23 kV, 34,5 kV, 69 kV e 138 kV. Tensão secundária de distribuição: tensão disponibilizada no sistema elétrico da Celesc com valores padronizados inferiores a 2,3 kV. Na Celesc as tensões nominais são: 380/220V (urbana) e 440/220V (rural);
  • 17. Prof. Luís Nodari 17 Sistemas de Fornecimento de Energia CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FORNECIMENTO EM TENSÃO PRIMÁRIA a) Subgrupo A1 - ≥ 230 kV; b) Subgrupo A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV; c) Subgrupo A3 - tensão de fornecimento de 69 kV; d) Subgrupo A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV; e) Subgrupo A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV; f) Subgrupo AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição e enquadradas neste Grupo em caráter opcional.
  • 18. Prof. Luís Nodari 18 Sistemas de Fornecimento de Energia CLASSIFICAÇÃO DOS TIPOS DE FORNECIMENTO EM TENSÃO SECUNDÁRIA  Limites de fornecimento: Unidades consumidoras com potência instalada < 75kW;  Tensão padronizada: Nas redes de distribuição secundária da CELESC, as tensões padronizadas são de 380/220V (urbana) e 440/220V (rural);  Classificação dos tipos de fornecimento: Em função da potência instalada declarada, o fornecimento de energia elétrica à unidade consumidora será feita de acordo com a classificação a seguir:
  • 19. Prof. Luís Nodari 19 Tipo A (monofásico): • Alimentação em 2 fios (fase e neutro): 220V; • Potência instalada menor que 15kW; • Não é permitido motor monofásico maior que 3CV (HP); • Não é permitido máquina de solda a transformador. Sistemas de Fornecimento de Energia
  • 20. Prof. Luís Nodari 20 Tipo B (bifásico): • Alimentação em 3 fios (2 fases e neutro) 380/220V urbana e 440/220V rural; • Potência instalada entre 15 e 22kW urbana e até 25kW rural; • Não é permitido motor monofásico maior que 3CV (HP) em 220V ou maior que 7.5 CV em 440V; • Não é permitido máquina de solda a transformador Sistemas de Fornecimento de Energia
  • 21. Prof. Luís Nodari 21 Tipo C (trifásico): • Fornecimento a 4 fios (3 fases e neutro) 380/220V •potência instalada entre 22 e 75kW; • Não é permitido motor monofásico maior que 3CV (HP) em 220V ou motor trifásico maior que 25CV (HP) em 380V; • Não é permitido máquina de solda a transformador Observação: As unidades consumidoras que não se enquadrarem nos tipos A, B, ou C serão atendidas em tensão primária de distribuição. Sistemas de Fornecimento de Energia
  • 22. Prof. Luís Nodari 22 Tipos de Instalações INSTALAÇÕES AO AR LIVRE São consideradas instalações ao ar livre, comumente instaladas em bandejas, leitos entre outros. Para este tipo somente é permitida a instalação de cabos unipolares ou multipolares. ELETRODUTOS Podem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou multipolares. Somente é admitido o uso de condutor nu em eletrodutos não metálicos e com finalidade de aterramento. ELETROCALHAS e BANDEJAS Em eletrocalhas E bandejas podem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares ou multipolares.
  • 23. Prof. Luís Nodari 23 CABOS DIRETAMENTE ENTERRADOS Os cabos diretamente enterrados somente podem ser unipolares ou multipolares e devem ser tomadas medidas para protegê-los contra deteriorações causadas por movimentação de terra, choque de ferramentas provenientes de escavações e ataques químicos ou umidade. CANALETAS NO SOLO Os cabos instalados diretamente nas canaletas no solo somente podem ser unipolares ou multipolares ou admite-se o uso de condutores isolados desde que contidos em eletrodutos no interior da canaleta. SOBRE ISOLADORES Sobre isoladores podem ser utilizados condutores nus, isolados ou em feixes. Tipos de Instalações
  • 24. Prof. Luís Nodari 24 Leitos de cabos Tipos de Instalações
  • 25. Prof. Luís Nodari 25 Tipos de Instalações Infraestrutura de eletrodutos embutidos na alvenaria
  • 26. Prof. Luís Nodari 26 Tipos de Instalações Infraestrutura de Eletrodutos e Eletrocalhas Sobrepostos
  • 27. Prof. Luís Nodari 27 Tipos de Instalações
  • 28. Prof. Luís Nodari 28 Tipos de Instalações Infraestrutura de Canaletas no Piso
  • 29. Prof. Luís Nodari 29 Tipos de Instalações Quadros e eletrocalhas sobrepostos.
  • 30. Prof. Luís Nodari 30 Tipos de Instalações Eletrodutos envelopados no solo.
  • 31. Prof. Luís Nodari 31 Tipos de Instalações Inspira confiança?
  • 32. Prof. Luís Nodari 32 Tipos de Instalações Inspira confiança?
  • 33. Prof. Luís Nodari 33 Tipos de Instalações Inspira confiança?
  • 34. Prof. Luís Nodari 34 CURTO CIRCUITO: Quando em um determinado circuito elétrico, existe DDP, existe um caminho ou circuito fechado, com a resistência elétrica deste circuito que tende a zero e, por tanto, corrente elétrica que tende ao infinito ou até ao limite da fonte. SOBRECARGA: Quando a corrente consumida pelas cargas aplicadas a um circuito elétrico excede ou ultrapassa o limite de corrente pré-determinado para o funcionamento correto e seguro do mesmo, ocasionando principalmente perdas por aquecimento. MAU CONTATO: Quando as conexões elétricas de um determinado circuito não estão “adequadamente” ajustadas, a corrente que irá circular ou circula pelo mesmo oferece queda de tensão e dissipação térmica. Definições
  • 35. Prof. Luís Nodari 35 Definições – Exemplos Ambos os fenômenos, curto circuito, sobrecarga e mau contato, podem causar sérios danos a instalação elétrica, danificando componentes, condutores, podendo causar incêndios. Estes fenômenos devem sempre ser evitados.
  • 39. Prof. Luís Nodari 39 Revisão Corrente Alternada A tensão alternada tem 3 dimensões ou variáveis; o tempo, a amplitude e a fase. Seno Coseno Polar
  • 40. Prof. Luís Nodari 40 A representação gráfica em duas dimensões pode ser feita com uma senoide ou com um diagrama polar. Revisão Corrente Alternada
  • 41. Prof. Luís Nodari 41 Um gerador trifásico gera simultaneamente as 3 tensões de fase, Va, Vb e Vc, que em função de sua construção física, são defasadas de 120º. Revisão Corrente Alternada
  • 42. Prof. Luís Nodari 42 Cada tensão gerada pode ser descrita ou representada como: Revisão Corrente Alternada
  • 43. Prof. Luís Nodari 43 Ligação em estrela: Revisão Corrente Alternada A tensão no centro da estrela do gerador pode ser calculada da seguinte forma: Para cargas equilibradas a corrente na carga pode ser analisada da mesma forma.
  • 44. Prof. Luís Nodari 44 Ligação em triângulo: Revisão Corrente Alternada Na ligação em triângulo pode-se dizer que a tensão de fase e linha são iguais. A corrente de cada fase pode ser obtida da seguinte forma:
  • 45. Prof. Luís Nodari 45 Circuitos Trifásicos - Relação entre a tensão de fase e tensão de linha. Revisão Corrente Alternada Tensão de Fase: tensão sobre uma das bobinas do gerador tifásico ou tensão entre fase e neutro em uma ligação em estrela. (equivale ao raio no circulo fasorial ao lado) Tensão de Linha: diferença de potencial entre duas fases.
  • 46. Prof. Luís Nodari 46 Relação entre tensão de fase e linha: Pode-se obter a relação entre as tensões de fase e linha considerando que a diferença de potencial entre duas fases pode ser formada por dois triângulos retângulos. O cateto adjacente de cada um somados corresponde-rá a tensão de linha, e daí pode-se obter a relação entre a tensão de linha e de fase. Revisão Corrente Alternada
  • 47. Prof. Luís Nodari 47 Relação entre tensão de fase e linha: Outra forma de obter a relação entre as tensões de fase e linha pode ser a consideração do comprimento da corda de um circulo. Onde a corda coresponde a diferença de potencial entre duas fases. Revisão Corrente Alternada Sendo: E por tanto, arco flecha corda
  • 48. Prof. Luís Nodari 48 Revisão de Fator de Potência Considerando cargas lineares, o FP pode ser interpretado como a diferença de fase entre a tensão e a corrente FP Indutivo corrente atrasada em relação a tensão FP Capacitivo corrente adiantada em relação a tensão
  • 49. Prof. Luís Nodari 49 Revisão de Fator de Potência
  • 50. Prof. Luís Nodari 50 Revisão de Fator de Potência O Fator de Potência para cargas lineares pode ser calculado da seguinte forma: (
  • 51. Prof. Luís Nodari 51 Revisão de Fator de Potência De uma forma mais simplificada, para cargas lineares, o FP pode ser calculado como se apresenta: (
  • 52. Prof. Luís Nodari 52 Revisão de Fator de Potência O Fator de Potência também pode ser afetado pela forma de onda da corrente consumida pela carga, quando comparada com a forma de onda da tensão senoidal em sua frequência fundamental. A diferença na forma de onda da corrente pode ser medida pela sua Taxa de Distorção Harmônica ou THD. A THD pode ser descrita como relação entre a forma de onda real da corrente consumida e uma senoide na frequência fundamental. ( Assim, Fator de Potência pode ser obtido da seguinte forma:
  • 53. Prof. Luís Nodari 53 Revisão de Fator de Potência Atualmente existem vários equipamentos disponíveis no mercado para automatizar a correção de Fator de Potência. Assim como equipamentos eletrônicos para corrigir ou ajustar a THD do consumo de corrente.
  • 54. Prof. Luís Nodari 54 Revisão de Rendimento Elétrico O rendimento elétrico pode ser descrito como a relação entre a potência elétrica consumida e a fornecida por um determinado sistema. Exemplo: para um motor elétrico o rendimento é a relação entre a energia elétrica consumida e a potência mecânica, convertida em elétrica, que é fornecida na ponta do eixo.
  • 55. Prof. Luís Nodari 55 Potência em sistema monofásico (F+N): Potência em sistema bifásicos (F+F): Potência em sistema trifásicos(3F): 1 1 ( ) * ( ) : ( ) * ( ) F L F F P W S Fp W onde S V I P W V I Fp W            2 ( ) ( ) L L P W V I Fp W       3 ( ) 3 ( ) L L P W V I Fp W        Onde: •P1ϕ = Potência Monofásica •P2 ϕ= Potência Bifásica •P3 ϕ=Potência Trifásica •S = Potência Aparente (VA) •VF=Tensão de Fase •VL=Tensão de Linha •IL=Corrente de Linha •η = rendimento •Fp=Fator de Potência 3 ( ) 3* * * ( ) F L P W V I Fp W     3* L F V V  3 L L S V I    Potência Elétrica Em CA
  • 56. Prof. Luís Nodari 56 Corrente em sistema monofásico (F+N): Corrente em sistema bifásicos (F+F): Corrente em sistema trifásicos(3F): 1 ( ) ( ) * * F P W I A V Fp    2 ( ) ( ) * * L P W I A V Fp    3 ( ) ( ) 3* * * L P W I A V Fp    • Para cargas resistivas puras (Lâmpadas incandescente, chuveiros elétricos, resistências elétricas, etc) o Fator de potência é unitário (Fp=1) ( )*736 ( ) 3* * * L P CV I A V Fp   Para Motores: 3 ( ) ( ) 3* * * F P W I A V Fp    3* L F V V  Potência Elétrica Em CA
  • 57. Prof. Luís Nodari 57 Energia Elétrica Consumida Em CA A energia elétrica consumida pode ser representada pela potência consumida durante um determinado intervalo de tempo. Em Joules: Em Watt-hora: Considerando um chuveiro que possua 5500W de potência elétrica, a energia consumida pode ser obtida de duas formas: E = Pot . t (1J = 1Ws)
  • 58. Prof. Luís Nodari 58 Exercícios Calcule: Potência em CA Corrente em CA Cargas em Estrela Cargas em Triângulo
  • 59. Prof. Luís Nodari 59 BIBLIOGRAFIA  MAMEDE FILHO, João. Instalações Elétricas Industriais. 8ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2010.  CREDER, Hélio. Instalações Elétricas , 15ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2007.  COTRIM, Ademaro. Instalações Elétricas, 5ª Edição. Editora Pearson Prentice-Hall, São Paulo, 2009.  LIMA FILHO, Domingos Leite. Projeto de Instalações Elétricas Prediais, 11ª Edição , Editora Érica , São Paulo, 2007.  CAVALIN, Geraldo; CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas , 21ª Edição, Editora Érica , São Paulo, 2006.  NISKIER, Julio. Manual de Instalações Elétricas, 1ª Edição, Editora LTC, Rio de Janeiro, 2005.  Norma Técnica ABNT NBR ISSO 8995-1.  Catálogos e sites das empresas: SYLVANIA, PHILIPS, PRYSMIAN.  Luz , Jeanine Marchiori da, Luminotécnica, Apostila de Disciplina.  Pereira, Fernando O. Ruttkay; Souza, Marcos Barros de. Iluminação - Apostila de conforto Ambiental, Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Florianópolis 2005.