2. Originalidade grega:
1. Retiraram o pavor e humanizaram os
deuses.
2. Transformaram o conhecimento prático em
ciência.
3. Na organização social criaram a política,
criaram instituições.
4. Pensamento sistemático que segue regras.
3. O que é? Uma narrativa sobre a origem de
alguma coisa. Um discurso que é recebido
como verdade pela confiança de quem narra.
O poeta rapsodo.
Como o mito narra a origem do mundo?
1. Geração dos seres, das coisas, das
qualidades, por outros seres, que são seus
pais e antepassados.
5. 2. Rivalidade ou aliança entre deuses.
Exemplos:
Vitoria dos troianos e/ou dos gregos.
A causa da guerra, Páris príncipe troiano
sequestra Helena, mulher de Menelau, general
grego.
6. 3. Recompensas ou castigos que os deuses
dão a quem os desobedece ou a quem os
obedece.
Prometeu
Pandora
7. COSMOGONIA: narrativa sobre o nascimento
e a organização do mundo, a partir de forças
geradoras (pai e mãe) divinas.
TEOGONIA: a narrativa da origem dos deuses,
a partir de seus pais e antepassados.
(A filosofia recebeu influência dos mitos ao
nascer, foi um rompimento gradual.)
8. MITO:
1. Narra sobre o passado e acredita que o presente
é igual.
2. Narra a origem pela genealogia ou rivalidade ou
alianças entre forças divinas.
3. Trabalha com contradições, pois a confiança vem
da autoridade religiosa.
FILOSOFIA:
1. Explica a totalidade do tempo.
2. Explica o surgimento desses seres por
composição, combinação e separação dos
elementos.
3. A filosofia não admite contradição.
9. As viagens marítima (desencantamento).
A invenção do calendário (abstração e percepção
do tempo).
A invenção da moeda (abstração e generalização, o
cálculo do valor).
O surgimento da vida urbana (estímulo as técnicas
e ao conhecimento).
A invenção da escrita alfabética (abstração, a ideia
da coisa que esta sendo dita).
A invenção da política:
1. a lei ( expressão da vontade de uma coletividade)
2. O surgimento do espaço público, com a polis, persuasão.
3. A política estimula um pensamento que todos podem
compreender e discutir.
10. Tendência a racionalidade
Tendência a oferecer respostas conclusivas
para os problemas.
Exigência que o pensamento apresente suas
regras de funcionamento. (não contradição)
Recusa de explicações pré-estabelecidas.
Tendência à generalização, uma explicação
tem validade para muitas coisas diferentes.
(água, mesma coisa, aparece de maneira diferente
e pensamento faz uma síntese.)
11. FILOSOFIA ANTIGA (a.C.):
pré-socrático – natureza
cosmologia
Demócrito – átomo
Pitágoras - números
15. Os pensadores concebem o Direito como
fênomeno natural.
Desenvolvem a ideia de imutabilidade do ser,
pois tudo é subordinado a justiça.
Pitágoras funda a justiça em números.
“Definem a justiça como igualdade entre o
fato e a conduta correspondente: um crime,
uma penalidade, uma tarefa, uma
retribuição.”
16. Explicação racional sobre a origem e as transformações da
natureza, da qual os seres humanos fazem parte.
Afirma que a Natureza é eterna e que tudo se transforma em
outra coisa sem jamais desaparecer.
O fundo eterno onde tudo nasce é invisível, para os olhos do
corpo.
Esse fundo de onde tudo brota e para onde tudo retorna
chama-se physis.
A physis é imortal e as coisas físicas são mortais.
Todos os seres gerados e mortais estão em contínua
transformação, mudando de qualidade e quantidade. A
mudança chama-se devir.
Devir é, portanto, a passagem contínua de uma coisa ao seu estado contrário e essa
passagem não é caótica, mas obedece as leis determinadas pela physis ou pelo princípio
fundamental do mundo.
17.
18. Século de Péricles – Democracia
Igualdade e garantia de participação para
todos os homens. Cidadão.
Virtude cívica – formação do bom orador –
retórica.
19. sophia ou sofisma
Protágoras -“O homem é a medida de todas
as coisas.” Relativismo
Górgias - Ceticismo
Caráter relativo da justiça e do Direito.
20. “Só sei que nada sei.”
“Conhece-te a ti mesmo.”
Doxa X Episteme
Método de ensino: Dialética – ironia e maiêutica
Racionalismo – obediência a lei. ( valor de
segurança)
Condenado a morte – veneno cicuta
21. Academia
26 diálogos
Epistemologia –
Mundo sensível
Mundo da ideias
Política - Sofocracia
Educação – alma de bronze
alma de prata
alma de ouro
22. Justiça ideal – valor a ser alcançado. Os
homens tem diferentes papéis, conforme
suas aptidões.
Estado sem lei – magistrados com sabedoria
para governar
O mito da caverna
Mauricio de Sousa
A ideologia e a alienação
23. O senso comum social, na verdade, é o resultado
de uma elaboração intelectual sobre a realidade,
feita pelos pensadores ou intelectuais da
sociedade – sacerdotes, filósofos, cientistas,
professores, escritores, jornalistas, artistas -,
que descrevem e explicam o mundo a partir do
ponto de vista da classe a que pertencem e que é
a classe dominante de uma sociedade. Essa
elaboração intelectual incorporada pelo senso
comum social é a ideologia. Por meio dela, o
ponto de vista, as opiniões e as idéias de uma
das classes sociais – a dominante e dirigente –
tornam-se o ponto de vista e a opinião de todas
as classes e de toda a sociedade.
24. IDEOLOGIA
A noção de ideologia veio mostrar que as teorias
e os sistemas filosóficos ou científicos,
aparentemente rigorosos e verdadeiros,
escondiam a realidade social, econômica e
política, e que a razão, em lugar de ser a busca e
o conhecimento da verdade, poderia ser um
poderoso instrumento de dissimulação da
realidade, a serviço da exploração e da
dominação dos homens sobre seus semelhantes.
A razão seria um instrumento da falsificação da
realidade e de produção de ilusões pelas quais
uma parte do gênero humano se deixa oprimir
pela outra.
25. A alienação é o fenômeno pelo qual os
homens criam ou produzem alguma coisa,
dão independência a essa criatura como se
ela existisse por si mesma e em si mesma,
deixam-se governar por ela como se ela
tivesse poder em si e por si mesma, não se
reconhecem na obra que criaram, fazendo-a
um ser-outro, separado dos homens,
superior a eles e com poder sobre eles.
27. Período sistemático
Lógica – silogismo – dedução
Ex:
Todo homem é mortal. Premissa maior
Sócrates é homem. Premissa menor
Logo, Sócrates é mortal. Conclusão
Silogismo é um processo jurídico.