O documento descreve uma história real de uma família que se mudou para um bairro tranquilo nos anos 1950. Uma forte chuva em 1966 causou o rompimento de um açude natural próximo, gerando uma enchente de lama e pedras que danificou a casa da família. Décadas depois, ao reformar a casa, descobriu-se uma grande cratera sob ela. O documento discute como eventos naturais podem causar tragédias e como o poder público deve planejar melhor para proteger as populações.
O documento descreve uma história real de uma família que se mudou para um bairro tranquilo nos anos 1950 e foi afetada por fortes chuvas décadas depois. A chuva causou o rompimento de um açude natural próximo, gerando uma enchente de lama e pedras que danificou a casa da família. O documento também discute como eventos naturais ainda causam tragédias devido à ocupação desordenada do solo e falta de planejamento urbano.
El documento resume las principales redes sociales, sus usos y herramientas educativas. Facebook es la red más usada en Colombia. Las redes sociales pueden utilizarse para intercambiar información e interactuar. Voki permite crear avatares para saludar o hablar e insertarlos en páginas o correos.
2010 05 04 pg sobre situación mercados. bruselas 040510PSOE Alaquàs
El presidente Zapatero resumió su reunión con los presidentes de la Comisión Europea y el Consejo Europeo. Expresó confianza en que el apoyo a Grecia fortalecerá la zona euro y que los datos económicos mostrarán la fortaleza de España. No cree en las especulaciones sobre España y pide compromiso al PP en apoyar a Grecia y agilizar la reestructuración bancaria.
El documento discute la necesidad de que los seres humanos vuelvan a establecer una relación de respeto y cuidado con el medio ambiente, como lo hacían las culturas indígenas. Argumenta que la independización del ser humano del medio ambiente ha provocado graves consecuencias ecológicas. Propone que los individuos tomen conciencia de su capacidad de aportar al cuidado del medio ambiente desde sus propias acciones, y que se reconcilie al ser humano con la naturaleza mediante la veneración del mundo natural, para evitar que se
O documento descreve uma história real de uma família que se mudou para um bairro tranquilo nos anos 1950 e foi afetada por fortes chuvas décadas depois. A chuva causou o rompimento de um açude natural próximo, gerando uma enchente de lama e pedras que danificou a casa da família. O documento também discute como eventos naturais ainda causam tragédias devido à ocupação desordenada do solo e falta de planejamento urbano.
El documento resume las principales redes sociales, sus usos y herramientas educativas. Facebook es la red más usada en Colombia. Las redes sociales pueden utilizarse para intercambiar información e interactuar. Voki permite crear avatares para saludar o hablar e insertarlos en páginas o correos.
2010 05 04 pg sobre situación mercados. bruselas 040510PSOE Alaquàs
El presidente Zapatero resumió su reunión con los presidentes de la Comisión Europea y el Consejo Europeo. Expresó confianza en que el apoyo a Grecia fortalecerá la zona euro y que los datos económicos mostrarán la fortaleza de España. No cree en las especulaciones sobre España y pide compromiso al PP en apoyar a Grecia y agilizar la reestructuración bancaria.
El documento discute la necesidad de que los seres humanos vuelvan a establecer una relación de respeto y cuidado con el medio ambiente, como lo hacían las culturas indígenas. Argumenta que la independización del ser humano del medio ambiente ha provocado graves consecuencias ecológicas. Propone que los individuos tomen conciencia de su capacidad de aportar al cuidado del medio ambiente desde sus propias acciones, y que se reconcilie al ser humano con la naturaleza mediante la veneración del mundo natural, para evitar que se
This document outlines the key concepts covered in a geography curriculum, including human geography which focuses on how people live and work in different areas of the world, physical geography which examines the natural environment including landforms, climate, and ecosystems, and environmental issues such as caring for the planet and developing environmental awareness. It groups these concepts into strands and sub-units ranging from local to global scales.
Electronic dictionaries in writing tools: user needs and models for user int...Carlos Valcarcel Riveiro
Here are some typical collocations for "advance" in a military context:
- rapid advance
- steady advance
- push forward/ahead/onward
- gain/make ground/territory
Reception
Form: push ahead
Meaning: to continue moving forward in a military operation
Notes: Typically used to describe continuing an attack or offensive. Implies maintaining momentum.
Este documento resume las principales preocupaciones sobre el Acuerdo de Asociación Económica UE-Canadá (CETA). Se centra en los tribunales de arbitraje inversor-Estado, la armonización de normas y su impacto en los derechos laborales, medioambientales y de los consumidores. También destaca los logros de la movilización social para que el acuerdo sea mixto y sometido a ratificación de los parlamentos nacionales.
Prospects and challenges of retail sector in india copyPreeti Gulati
The document discusses the prospects and challenges facing the retail sector in India. It notes that retail is one of India's largest industries, contributing 12% to GDP. However, the sector also faces several challenges including positioning products and services for the Indian market, finding suitable store locations, determining the best store formats, and developing skilled manpower. Allowing foreign direct investment in multi-brand retail could help address infrastructure and supply chain issues but may also increase competition for domestic retailers.
This document provides an introduction to architectural theory and elements. It begins by defining architecture and its origins. It then discusses the functional, aesthetic and psychological contexts for architecture in satisfying human needs. It introduces various functional aspects like site, structure, skin, services, use and circulation. It also introduces Gestalt ideas of visual perception. Finally, it discusses fundamental architectural elements like point, line, plane, form and space.
O documento descreve a história da Rua Caminho do Imperador em Petrópolis após uma tragédia em 2013 onde oito pessoas morreram devido a deslizamentos de terra causados por fortes chuvas. A rua foi quase completamente abandonada, com apenas duas famílias e uma senhora permanecendo. O documento conta as histórias dessas famílias que se recusam a deixar suas casas, apesar dos riscos, por sentimentos de pertencimento e falta de apoio do governo para realocação.
O documento descreve as casas ribeirinhas da Amazônia, construídas sobre pilares para evitar enchentes. São feitas de madeira e não têm serviços básicos. O rio é fundamental para a vida dos ribeirinhos, sendo usado para transporte, pesca e obtenção de água.
O documento discute as causas e consequências de deslizamentos de terra e aluviões na Ilha da Madeira, Portugal. 1) Chuvas intensas em combinação com declives acentuados causam deslizamentos de terra que bloqueiam cursos de água. 2) Isto pode levar a aluviões, onde fluxos detríticos se movimentam a alta velocidade, inundando áreas baixas. 3) Um grande aluvião em 1993 causou danos significativos, assim como deslizamentos em 2022 após fortes chuvas
O documento discute as causas e consequências de deslizamentos de terra e aluviões na Ilha da Madeira, Portugal. 1) Chuvas intensas em combinação com declives acentuados causam deslizamentos de terra que bloqueiam cursos de água. 2) Isto pode levar a aluviões, onde fluxos detríticos se movimentam a alta velocidade, inundando áreas baixas. 3) Um grande aluvião em 1993 causou danos significativos, assim como deslizamentos em 2022 após fortes chuvas
O documento discute as causas e consequências de deslizamentos de terra e aluviões na Ilha da Madeira, Portugal. 1) Chuvas intensas em combinação com declives acentuados causam deslizamentos de terra que bloqueiam cursos de água. 2) Isto pode levar a aluviões, onde fluxos detríticos se movimentam a alta velocidade, inundando áreas baixas. 3) Um grande aluvião em 1993 causou danos significativos, assim como deslizamentos em 2022 após fortes chuvas
A forte chuva em Ilhéus causou alagamentos generalizados na cidade. A urbanização e aterros de mangues ao longo dos anos reduziram a capacidade de drenagem natural da cidade. Embora sejam realizadas obras para melhorar a infraestrutura, grandes chuvas sempre causarão alagamentos temporários devido ao nível do solo estar próximo ao mar.
A forte chuva em Ilhéus causou alagamentos generalizados na cidade, que tem terreno plano e próximo ao nível do mar. A urbanização e o aterramento de mangues ao longo dos anos reduziram a capacidade de drenagem natural, tornando a cidade mais vulnerável a inundações quando chove por longos períodos. Soluções definitivas são difíceis devido às características geográficas da região, e eventos como esse sempre ocorrerão em períodos de chuva intensa.
- A aluvião de fevereiro de 2010 destacou as fragilidades das ilhas face às mudanças climáticas e ao aquecimento global.
- A história da Madeira é marcada por repetidos eventos de aluviões ao longo dos séculos que trouxeram danos, mas os madeirenses sempre reconstruíram.
- O trabalho hercúleo dos primeiros colonos para transformar a terra em solo cultivável através de poios, levadas e outros projetos hidráulicos moldou a paisagem da ilha.
O Vale dos Dinossauros na Paraíba é um importante sítio paleontológico com mais de 50 tipos de pegadas de dinossauros fossilizadas datadas de 65 a 250 milhões de anos atrás. O local atrai estudiosos e turistas interessados na história pré-histórica da região e abriga um centro de visitação com réplicas de dinossauros.
O documento apresenta informações sobre os mares e oceanos, explicando que eles cobrem a maior parte da superfície terrestre e influenciam o clima. Descreve como as marés, correntes e ondas funcionam e o que existe no fundo dos oceanos, como montanhas e fendas.
O documento apresenta informações sobre os mares e oceanos, explicando que eles cobrem a maior parte da superfície terrestre e influenciam o clima. Descreve como as marés e correntes se formam e movem a água, e o que existe no fundo dos oceanos, incluindo montanhas e fendas.
Este documento descreve a fazenda dos bisavós do autor no município de Bom Jesus do Galho. A fazenda continha uma casa principal, engenho, moinho d'água, currais, pastos e mata. O documento detalha as atividades realizadas na fazenda, como o processamento de cana-de-açúcar no engenho e moagem de milho no moinho, assim como a vida dos moradores da propriedade.
[1] Os primeiros portugueses encontraram um Brasil selvagem com rios sendo usados para alimentação, transporte e referência espacial; [2] O ouro trouxe prosperidade às margens dos rios que serviam como estradas para o transporte de mercadorias; [3] Ao longo dos séculos, as atividades econômicas se diversificaram dependendo dos recursos hídricos, mas a industrialização e o crescimento urbano poluíram gravemente os rios.
This document outlines the key concepts covered in a geography curriculum, including human geography which focuses on how people live and work in different areas of the world, physical geography which examines the natural environment including landforms, climate, and ecosystems, and environmental issues such as caring for the planet and developing environmental awareness. It groups these concepts into strands and sub-units ranging from local to global scales.
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Here are some typical collocations for "advance" in a military context:
- rapid advance
- steady advance
- push forward/ahead/onward
- gain/make ground/territory
Reception
Form: push ahead
Meaning: to continue moving forward in a military operation
Notes: Typically used to describe continuing an attack or offensive. Implies maintaining momentum.
Este documento resume las principales preocupaciones sobre el Acuerdo de Asociación Económica UE-Canadá (CETA). Se centra en los tribunales de arbitraje inversor-Estado, la armonización de normas y su impacto en los derechos laborales, medioambientales y de los consumidores. También destaca los logros de la movilización social para que el acuerdo sea mixto y sometido a ratificación de los parlamentos nacionales.
Prospects and challenges of retail sector in india copyPreeti Gulati
The document discusses the prospects and challenges facing the retail sector in India. It notes that retail is one of India's largest industries, contributing 12% to GDP. However, the sector also faces several challenges including positioning products and services for the Indian market, finding suitable store locations, determining the best store formats, and developing skilled manpower. Allowing foreign direct investment in multi-brand retail could help address infrastructure and supply chain issues but may also increase competition for domestic retailers.
This document provides an introduction to architectural theory and elements. It begins by defining architecture and its origins. It then discusses the functional, aesthetic and psychological contexts for architecture in satisfying human needs. It introduces various functional aspects like site, structure, skin, services, use and circulation. It also introduces Gestalt ideas of visual perception. Finally, it discusses fundamental architectural elements like point, line, plane, form and space.
O documento descreve a história da Rua Caminho do Imperador em Petrópolis após uma tragédia em 2013 onde oito pessoas morreram devido a deslizamentos de terra causados por fortes chuvas. A rua foi quase completamente abandonada, com apenas duas famílias e uma senhora permanecendo. O documento conta as histórias dessas famílias que se recusam a deixar suas casas, apesar dos riscos, por sentimentos de pertencimento e falta de apoio do governo para realocação.
O documento descreve as casas ribeirinhas da Amazônia, construídas sobre pilares para evitar enchentes. São feitas de madeira e não têm serviços básicos. O rio é fundamental para a vida dos ribeirinhos, sendo usado para transporte, pesca e obtenção de água.
O documento discute as causas e consequências de deslizamentos de terra e aluviões na Ilha da Madeira, Portugal. 1) Chuvas intensas em combinação com declives acentuados causam deslizamentos de terra que bloqueiam cursos de água. 2) Isto pode levar a aluviões, onde fluxos detríticos se movimentam a alta velocidade, inundando áreas baixas. 3) Um grande aluvião em 1993 causou danos significativos, assim como deslizamentos em 2022 após fortes chuvas
O documento discute as causas e consequências de deslizamentos de terra e aluviões na Ilha da Madeira, Portugal. 1) Chuvas intensas em combinação com declives acentuados causam deslizamentos de terra que bloqueiam cursos de água. 2) Isto pode levar a aluviões, onde fluxos detríticos se movimentam a alta velocidade, inundando áreas baixas. 3) Um grande aluvião em 1993 causou danos significativos, assim como deslizamentos em 2022 após fortes chuvas
O documento discute as causas e consequências de deslizamentos de terra e aluviões na Ilha da Madeira, Portugal. 1) Chuvas intensas em combinação com declives acentuados causam deslizamentos de terra que bloqueiam cursos de água. 2) Isto pode levar a aluviões, onde fluxos detríticos se movimentam a alta velocidade, inundando áreas baixas. 3) Um grande aluvião em 1993 causou danos significativos, assim como deslizamentos em 2022 após fortes chuvas
A forte chuva em Ilhéus causou alagamentos generalizados na cidade. A urbanização e aterros de mangues ao longo dos anos reduziram a capacidade de drenagem natural da cidade. Embora sejam realizadas obras para melhorar a infraestrutura, grandes chuvas sempre causarão alagamentos temporários devido ao nível do solo estar próximo ao mar.
A forte chuva em Ilhéus causou alagamentos generalizados na cidade, que tem terreno plano e próximo ao nível do mar. A urbanização e o aterramento de mangues ao longo dos anos reduziram a capacidade de drenagem natural, tornando a cidade mais vulnerável a inundações quando chove por longos períodos. Soluções definitivas são difíceis devido às características geográficas da região, e eventos como esse sempre ocorrerão em períodos de chuva intensa.
- A aluvião de fevereiro de 2010 destacou as fragilidades das ilhas face às mudanças climáticas e ao aquecimento global.
- A história da Madeira é marcada por repetidos eventos de aluviões ao longo dos séculos que trouxeram danos, mas os madeirenses sempre reconstruíram.
- O trabalho hercúleo dos primeiros colonos para transformar a terra em solo cultivável através de poios, levadas e outros projetos hidráulicos moldou a paisagem da ilha.
O Vale dos Dinossauros na Paraíba é um importante sítio paleontológico com mais de 50 tipos de pegadas de dinossauros fossilizadas datadas de 65 a 250 milhões de anos atrás. O local atrai estudiosos e turistas interessados na história pré-histórica da região e abriga um centro de visitação com réplicas de dinossauros.
O documento apresenta informações sobre os mares e oceanos, explicando que eles cobrem a maior parte da superfície terrestre e influenciam o clima. Descreve como as marés, correntes e ondas funcionam e o que existe no fundo dos oceanos, como montanhas e fendas.
O documento apresenta informações sobre os mares e oceanos, explicando que eles cobrem a maior parte da superfície terrestre e influenciam o clima. Descreve como as marés e correntes se formam e movem a água, e o que existe no fundo dos oceanos, incluindo montanhas e fendas.
Este documento descreve a fazenda dos bisavós do autor no município de Bom Jesus do Galho. A fazenda continha uma casa principal, engenho, moinho d'água, currais, pastos e mata. O documento detalha as atividades realizadas na fazenda, como o processamento de cana-de-açúcar no engenho e moagem de milho no moinho, assim como a vida dos moradores da propriedade.
[1] Os primeiros portugueses encontraram um Brasil selvagem com rios sendo usados para alimentação, transporte e referência espacial; [2] O ouro trouxe prosperidade às margens dos rios que serviam como estradas para o transporte de mercadorias; [3] Ao longo dos séculos, as atividades econômicas se diversificaram dependendo dos recursos hídricos, mas a industrialização e o crescimento urbano poluíram gravemente os rios.
Os habitantes da Ilha de Páscoa desmataram as florestas da ilha para construir estátuas e plantações, esgotando os recursos naturais mais rápido do que podiam ser renovados. Isso levou ao colapso da população e da civilização, com fome e guerras entre os clãs rivais pelo controle dos escassos recursos restantes. A história serve como lição para a humanidade viver de forma mais sustentável com os recursos finitos da Terra.
O documento discute os problemas causados por enchentes em grandes cidades devido às fortes chuvas e mudanças climáticas. Apresenta São Paulo como exemplo, onde a ocupação desordenada dos fundos de vale e margens de rios piora os alagamentos. Defende ações coletivas e do poder público para resolver o problema, como limpeza de bueiros, criação de parques lineares e áreas verdes.
1) O documento discute as correntes marítimas, especialmente a Corrente do Golfo, e como elas influenciam o clima em diferentes regiões do mundo.
2) São descritos os impactos das correntes frias e quentes na formação de desertos e em locais específicos como a costa oeste da Europa e a América do Sul.
3) Exemplos de desastres climáticos em 2010 e suas causas naturais e antrópicas são analisados, assim como suas consequências.
O documento descreve o terremoto de 1755 em Lisboa, Portugal, que matou cerca de 60.000 pessoas. O terremoto foi tão forte que causou danos em todo o país e foi sentido até no sul da França e norte da África. A cidade de Lisboa incendiou-se após o terremoto derrubar velas e lareiras acesas, e abalos subsequentes destruíram grande parte da cidade baixa.
O documento discute sismos, definindo-os como vibrações resultantes de movimentos de placas tectônicas que liberam energia sob a forma de ondas sísmicas. Explica que, embora não se possa prever sismos, é possível minimizar seus efeitos identificando áreas de risco e promovendo educação sobre medidas de segurança. Relata alguns grandes sismos históricos em Portugal, incluindo o devastador terremoto de 1755 em Lisboa.
1) Os sismos ocorrem devido à liberação de energia nas falhas e fraturas das placas tectónicas, gerando ondas sísmicas. 2) Um sismo causa vibrações na superfície da Terra que variam de poucos segundos a um minuto, podendo causar danos em estruturas. 3) Embora não se possa prever exatamente, é possível identificar áreas de maior risco sísmico e preparar planos de emergência.
O documento descreve três tipos de inundações: 1) inundações repentinas causadas por chuvas fortes em áreas montanhosas, 2) inundações lentas em planícies causadas por rios que transbordam gradualmente, e 3) inundações urbanas causadas por sistemas de drenagem deficientes em cidades durante chuvas fortes. O documento também lista danos comuns causados por inundações e fornece respostas a perguntas frequentes sobre como se preparar para e lidar com inundações.
No tienes información e investigación fiable que habilitan o ninguna idea de la relación, que puede existir entre el uso de Equipos de Protección Individual (EPI) y colectiva (EPC) por los trabajadores y el porcentaje de accidentes porque los trabajadores no hacen uso de estos dispositivos. Este artículo no pretende entrar en los méritos de la ausencia de información completa, obtenida en la investigación de las causas de los accidentes, pero trae los resultados de una investigación realizada con los trabajadores sobre este tema.
The article deals with the identification through field research in the understanding of the workers about the risks and how these may be protected by individual protection equipment.
A água é o alvo das bussolas de todas as organizações e mesmo da população em geral. Com o mau uso da água e as eventuais dificuldades de reposição nos reservatórios devido a mudanças climáticas e interferências humanas nos ambientes naturais, passará a ser um bem de consumo de elevado valor econômico.
O documento discute o crescimento do mercado de seguros de responsabilidade civil para executivos (D&O) no Brasil devido a exigências legais mais rigorosas e aumento de processos judiciais contra empresas. Um professor explica que esses seguros cobrem erros e omissões não intencionais de executivos, mas não cobririam escândalos financeiros intencionais. As coberturas podem ser personalizadas para cada cliente, mas os preços aumentam com maior exposição ao risco.
A associação entre a liderança e os acidentes é muito maior do que se imagina. Empresas onde há liderança pró-ativa apresenta níveis de segurança do trabalho sempre maiores.
O documento discute a percepção, compreensão e avaliação de riscos com base nos resultados de pesquisas de campo com trabalhadores de construção civil e indústrias de óleo e gás. As pesquisas analisaram como os trabalhadores percebem, compreendem e avaliam os riscos por meio de questionários. Os resultados mostraram que os trabalhadores estão cientes dos riscos, mas muitas vezes se expõem a eles em troca de benefícios financeiros. A compreensão dos riscos e avaliação precisa deles é importante para a prevenção
Trata o artigo de considerações emitidas a respeito do incêndio que atingiu uma área de depósito de produtos químicos junto ao Porto de Santos, em Alemoa. O artigo foi redigido e publicado antes que o incêndio tivesse sido considerado extinto pelo Corpo de Bombeiros.
O artigo traz a discussão a respeito da importância do conhecimento dos cenários, positivos e negativos, com os quais os empresários se defrontam continuamente, para ajustar as bússolas de seus empreendimentos e investimentos.
Este documento apresenta uma metodologia para compor cenários críticos que ampliam riscos. A metodologia envolve identificar perigos e, com base na experiência, estimar cenários futuros e os riscos associados. O documento também discute como determinar as consequências e perdas financeiras de cada cenário crítico.
Através da Editora Roncarati, na Revista Opinião.Seg, apresenta-se artigo extremamente relavante identificando os níveis de insegurança existentes em hotéis e similares que podem por em risco a segurança dos hóspedes.
O documento discute considerações gerais sobre autovistoria de edificações de acordo com a Lei Estadual do Rio de Janeiro no 6.400/2013. Aborda a importância da qualidade técnica das vistorias para o sucesso da avaliação e fatores que podem comprometer a estrutura de edifícios ao longo do tempo, como alterações no entorno ou uso indevido. Também descreve brevemente requisitos do Código de Segurança contra Incêndio e Pânico do Rio de Janeiro.
Este documento analisa a utilidade social e a eficiência no setor mutualista português. Discute os conceitos de utilidade social e eficiência, e como medir cada um. Aplica um modelo de fronteira estocástica para medir a eficiência de custos de associações mutualistas portuguesas. Conclui que a utilidade social fundamenta a existência das mutualidades, enquanto a eficiência viabiliza-a, e que ambos são importantes para o desenvolvimento do mutualismo em Portugal.
O documento discute a evolução dos programas de gerenciamento de riscos. Inicialmente, as avaliações de risco eram intuitivas, baseadas na experiência do avaliador. Posteriormente, passou-se a exigir relatórios de engenheiros, melhorando a cultura de aceitação de riscos. Nos EUA, em 1963, surgiu a gerência de riscos com foco na análise, quantificação e redução de perdas. No Brasil, foi importada como gerência de seguros, focando nos custos de cobertura.
Este documento fornece respostas a perguntas frequentes sobre o Teste de Adequação de Passivos estabelecido na Circular Susep no 457/12. As respostas abordam questões como compensações entre fluxos de caixa, segregação de provisões, atualização de valores e utilização de premissas alternativas. O documento esclarece os procedimentos a serem seguidos no cálculo e registro do TAP.
Este documento discute a teoria do risco e métodos de precificação de seguros. Aborda conceitos como prêmio de risco, prêmio esperado e prêmio comercial, além de exemplos ilustrativos. Também apresenta métodos de tarifação como julgamento, sinistralidade e prêmio puro. Por fim, discute o modelo do risco individual anual e suas hipóteses.
Esta tese explora o uso de transformadas de Fourier e Laplace na teoria do risco coletivo. A tese descreve modelos clássicos de risco e modelos de renovação, e apresenta resultados sobre distribuições agregadas de sinistros e probabilidades de ruína nesses modelos usando transformadas. A tese também discute métodos para inverter transformadas e calcular probabilidades de ruína numericamente.
O documento apresenta breves noções sobre a teoria da utilidade e sua aplicação em seguros. Discutem-se conceitos como funções de utilidade para explicar por que agentes podem pagar mais do que o valor esperado de perdas para fazer seguro. Exemplos ilustram como funções de utilidade não lineares podem afetar a preferência entre jogos de azar com iguais ganhos esperados. A teoria da utilidade fornece uma abordagem para tomada de decisões sob incerteza.
O documento apresenta uma introdução sobre técnicas atuariais de seguros, abordando conceitos básicos como os elementos essenciais de um contrato de seguro, classificações de seguros, análise de riscos, prêmios, indenizações e fundamentos técnicos.
1) O documento descreve as tábuas de mortalidade, que são tabelas estatísticas que estimam a probabilidade de morte de acordo com a idade com base em dados históricos de mortalidade.
2) A primeira tábua de mortalidade calculada cientificamente foi publicada pelo astrônomo Halley em 1693. Atualmente nos EUA, a tábua mais usada é a "American Experience Table of Mortality" de 1868.
3) As tábuas de mortalidade seguem 100.000 pessoas desde os 10 anos até a morte da última,
Neste livro me dediquei a falar mais sobre o dromedário que é da família dos camelos, também chamado de camelo árabe ou camelo de uma corcunda. O camelo de duas corcundas é comum na Ásia. Como estive em Dubai, Egito e em Israel onde reina absoluto os dromedários e foi com esta espécie que tive bastante contato em maio de 2023. Animal domesticável, forte, resistente, útil para transporte de pessoas e carga, fornece leite para alimentação humana e também carne e pele para confecção de roupas ou tendas. Sem o auxílio destes animais seria muito mais difícil a vida humana nos desertos.
Camelos são maquinas criadas por Deus com todos os equipamentos biológicos completíssimos para as condições do deserto. Suas patas, olhos, pele, estômago, palato e cada detalhe foram pensados por Deus para colocar esta máquina biológica em atividade no deserto.
representações gráficas que apresentam dados climáticos climogramas .pdfEVERALDODEOLIVEIRA2
CLIMOGRAMAS - Os climogramas são representações gráficas que apresentam dados
climáticos, combinando informações sobre temperatura e precipitação
ao longo de um determinado período de tempo. Esses gráficos são
ferramentas valiosas para entender e comparar os padrões climáticos
de diferentes regiões.
Um climograma típico tem duas escalas verticais, uma para a
temperatura e outra para a precipitação, enquanto a escala horizontal
representa os meses do ano. A temperatura é frequentemente
representada por barras ou linhas, enquanto a precipitação é indicada por barras ou colunas.
Jornada da Sustentabilidade - Encontro ESG - SETCESP
Antigas ou novas tragédias
1. 1 de 16
Antigas ou novas tragédias?
Porque a população vive sempre desassistida?
Antonio Fernando Navarro1
Introdução
Nossa história, real, começa nos idos dos anos cinquenta, quando uma família composta pelo casal e mais
quatro filhos resolve mudar-se para uma casa. Escolheram um bairro tranquilo da cidade. Na época, o
bairro comportava aproximadamente 1.000 casas, e, talvez, uns quatro ou cinco prédios de até três
andares. Tratava-se de um bairro de classe média alta, com moradias de alto padrão para a época. Apesar
de distante do centro da cidade, a beleza do local e a proximidade do mar atraia pessoas que queriam
residir em um local aprazível.
O local escolhido distava, aproximadamente, 700 metros da praia. Era plano e aprazível. A casa ficava em
uma esquina. A rua da frente, com extensão correspondente a duas quadras, tinha na primeira quadra
pavimentação com pedras (paralelepípedos). No segundo trecho não havia pavimentação. A dona da casa
resolveu plantar grama na frente de sua casa, de modo que naquele trecho a rua passou a ser gramada. Na
lateral havia um trecho de rua sem pavimentação. Esse trecho era cortado, 70 metros adiante, por uma rua
mais movimentada. Atravessando a rua seu seguimento começava em um aclive suave, terminando na
metade de uma encosta até cerca 100 metros de altitude, em relação ao nível do mar, ou seja, na frente do
terreno havia um trecho de rua gramado e na lateral uma rua que seguia em direção a um morro.
Quis por um capricho que a natureza formasse um pequeno açude no alto dessa encosta, com o
represamento natural de uma depressão do terreno e algumas rochas que se soltaram. Um pouco mais
acima havia uma nascente de um riacho que alimentava o açude. Para se chegar ao açude natural, os
moradores, como daquela casa, teriam de andar mais de um quilômetro, sendo obrigados a escalar certos
trechos, o que não era do interesse de ninguém, porque pouquíssimos sabiam da existência do açude.
Os tempos foram passando, novas casas sendo construídas, o bairro urbanizado, com um traçado regular
de ruas em toda a área central, até hoje existente. Da praia para o interior do bairro saiam duas avenidas
laterais que margeavam as encostas laterais. Para melhor exemplificar, o bairro tinha uma forma de
ferradura. Na frente, uma praia com setecentos metros de extensão. Entrando bairro adentro corriam duas
avenidas laterais, e ao centro a área urbanizada. Na década de 50 poucas eram as casas existentes nos
morros laterais, construídas por pessoas de mais posse, aproveitando a vista do mar. Para chegar a elas
subiam encostas acima pequenas ruas, que foram sendo ampliadas com a construção de novas moradias.
1
Antonio Fernando Navarro é Engenheiro Civil, Engenheiro de Segurança do Trabalho e Mestre em Saúde e Meio
Ambiente, tendo atuado em atividades industriais por mais de 30 anos. Também é professor da Universidade Federal
Fluminense – UFF.
2. 2 de 16
Os novos moradores tinham como opção, ou adquirir moradias na região central do bairro ou adquiri
terrenos mais baratos e construírem suas casas nos morros circundantes.
Em meados da década seguinte, no ano de 1966, fortíssimas chuvas atingiram a cidade. O pequeno açude
natural não conseguiu conter o volume de água que corria para lá pelas encostas logo acima, e pelo
aumento do volume de água do pequeno riacho. Ocorreu o rompimento do açude, pela pressão exercida
pela água. Como resultado, as pedras que compunham o açude se soltaram e deslizaram rua abaixo,
formando uma torrente de lama, água, pedaços de árvores e galhos e pedras e rochas. O caminho natural
foi o da rua existente. Ao atravessar a rua mais abaixo, a torrente mudou de direção e passou ao lado da
residência daquela família e seguiu outro caminho.
Naquela madrugada as crianças foram acordadas com suas camas boiando sobre as águas. A família se
amarrou a uma corda e atravessou a rua, seguindo em direção a um pequeno morro na calçada oposta,
aliás, o único morro no centro do bairro, onde existiam cinco ou seis casas, a mais de 12 metros de altura.
Lá de cima as crianças puderam assistir a torrente seguir seu caminho em direção ao mar, juntando-se a
várias outras torrentes que desciam de ruas que nasciam no alto daquele morro.
Quando as águas baixaram, após um ou dois dias, restou uma grossa camada de lama, com lixo, pedras e
pedaços de árvores. Os moradores, não só daquela casa como os de outras afetadas pela mesma causa,
passaram para uma fase pior ainda. A de observar a perda do que tinham, de terem de remover toda a
lama e, em algumas residências, reconstruírem pedaços de suas moradias levados pelo choque com as
pedras que rolavam facilmente conduzidas pelas torrentes de água e lama. Mas, as famílias são insistentes
e resistem, pois ali é o local de suas moradias, ou melhor, de seus lares.
Três décadas depois, a família, ou melhor, os filhos, já que os pais haviam falecido, resolveram vender a
casa, solidamente construída, uma das poucas do local com estacas em suas fundações e estrutura toda em
concreto armado. O novo morador resolveu reformar um cômodo. Para sua surpresa, retirado o piso,
descobriu que havia uma cratera por debaixo da casa. Foram necessários muitos e muitos caminhões de
aterro para repor aquilo que havia sido removido pela natureza, durante um evento ocorrido trinta anos
antes. O riacho, que foi represado naturalmente no morro do outro lado da rua, o deixou de ser, pois
ninguém se atreveu a refazer aquilo que tinha sido feito pela própria natureza, e canalizado rua abaixo.
Ocorre que, lá no fundo do terreno o encaminhamento das águas havia mudado e passava próximo às
fundações da casa daquela família que para ali se dirigiu em meados da década de cinquenta. Essa
mudança de curso, não incomum, às vezes provoca cavernas ou crateras que não são perceptíveis, a menos
quando há o desabamento de uma casa. Em terrenos com subsolo calcário as cavernas são mais comuns do
que em terrenos argilosos.
Discussão da Questão
Essa história real é muito semelhante à de tantas outras famílias mais sofridas, já que naquela ocasião, a
presença de espírito dos pais fez com que todos se salvassem, ao atravessarem a rua amarrados por uma
corda para se refugiarem em um local mais elevado. Até os cachorros foram salvos.
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Mas nem sempre os finais são menos infelizes. Sempre que há chuvas de maior intensidade do que a
capacidade do solo de reter essas águas, e conforme o nível de impermeabilização dos terrenos pelas ruas,
calçadas, construções, praças e tudo o mais, sabe-se pelos jornais de novas tragédias, quase sempre com
dezenas ou centenas de mortos e centenas ou milhares de desabrigados.
Essa história poderia ter ocorrido nos Estados Unidos, no México, na Itália, na África ou no Oriente. As
chuvas poderiam ser substituídas ou transformadas em furacões, ciclones ou tufões. Cidades como as de
Bangladesh são assoladas periodicamente com as monções com milhares de mortos, periodicamente. O
pequeno tem uma área de 144.000km2
e uma população de cerca de 170 milhões de pessoas. Em termos
de área Bangladesh se assemelha ao Estado do Amapá.
Voltando à nossa história inicial, felizmente sem vítimas, há algumas coincidências com muitas outras
histórias reais, como por exemplo:
• Existência de riscos potenciais nas proximidades, muitos dos quais imperceptíveis aos olhos humanos,
seja pela distância, seja porque estão disfarçados pela própria natureza, sob vegetações frondosas ou
debaixo do solo. Sob esse mesmo solo, onde há árvores de grande porte acima, podem se encontrar
grandes blocos rochosos de centenas de toneladas. Tombadas as árvores pelo vento, ou removidas pelo
solo, pela ação das águas, os blocos rochosos passam a ficar expostos e muitos descem dos morros,
atingindo velocidades tais que destroem muito facilmente moradias inteiras, e, algumas vezes, partes de
edifícios.
• O retorno das populações aos locais, ou aos seus ambientes, ou às suas moradias, muitas vezes mais por
apego ao local (parentes residindo nas proximidades, local onde nasceram, familiaridade com o
ambiente, etc.), do que pelos resultados das tragédias. Se assim o fosse, locais como Bangladesh não
seriam habitados. Regiões ao redor dos vulcões italianos, como Etna e Vesúvio também não o seriam.
• Manutenção das características das moradias.
• Não aprofundamento das causas das tragédias.
Dois depoimentos nos chamaram a atenção nesses poucos anos. O primeiro foi uma entrevista que
realizamos com uma família que teve sua casa destruída com o rolamento de um bloco rochoso no Bairro
do Viçoso Jardim na cidade de Niterói/RJ, quando os questionamos sobre as razões que os levaram a
construir uma pequena moradia sob um bloco rochoso. A resposta obtida foi a seguinte: lá foi o lugar que
nós conseguimos pagar para construir nosso barraco. Então perguntamos por que? Porque era melhor
morar lá do que no asfalto. Nós temos duas meninas e não queremos que o pessoal do asfalto as bulinem.
Nossa próxima pergunta foi se a família não tinha medo de morar sob uma rocha. Nós tínhamos medo.
Todas as vezes que chovia um de nós ficava acordado prestando atenção ao barulho. Naquele dia eu estava
de plantão. Quando ouví o primeiro estalido saímos todos. Logo depois a pedra amassou nossa casa.
Na localidade de Campo Grande em Teresópolis, muito afetada pelas chuvas de janeiro do ano passado,
entrevistamos uma moradora e ouvimos dela algumas respostas como: o local era bonito, tinha muitas
casas e comércio e os morros nos protegiam; nunca tinha ocorrido nada semelhante quando havia chuvas;
todo o mundo se ajudava; não tínhamos medo porque não tinha ocorrido nada antes.
No dia 11 de janeiro de 2011 fortes chuvas caindo sobre as encostas da região Serrana do Estado do Rio de
Janeiro provocaram mortes, feridos e destruição. Foi uma das maiores tragédias naturais até então. Até
então? Passados mais de 13 meses o cenário continua dantesco, com partes de residências destruídas,
blocos de rocha de enormes proporções apoiadas no leito do rio, em encostas e sobre casas destruídas.
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Passado todo esse tempo e até mesmo em função dos recursos financeiros disponibilizados, ainda há um
elevado risco de novos deslizamentos e mais mortes.
Em uma visita a um dos locais da tragédia, na localidade de Campo Grande, Cidade de Teresópolis, no
período do carnaval, verificamos que o descaso para com os moradores ainda é grande. Houve algumas
intervenções do Município no local e muitas promessas. Mas, pelas proporções da tragédia verificou-se que
a localidade como um todo ainda representa elevado risco de novas ocorrências fatais, caso mais chuvas
caiam sobre a localidade.
Um ditado popular diz que o raio nunca cai no mesmo lugar duas vezes. Talvez não, mas fortes chuvas
sobre encostas desprotegidas certamente terão potencial de causar vítimas. Neste momento nos vem à
mente uma questão envolvendo as responsabilidades pelas novas tragédias. Os responsáveis serão os
próprios moradores que retornaram ao seu bairro, ou será o Poder Público que não providenciou as
medidas de contenção adequadas, ou quem sabe, por se tratar de um evento da natureza não se poderá
apontar os culpados?
Discussão Técnica
Cabe ao Poder Público legalmente representado seguir os ditames legais pertinentes em várias áreas. Uma
dessas é a que trata do Planejamento Ambiental, respaldado pela Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001,
que regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana
e dá outras providências. Esta Lei passou a ser conhecida como Estatuto da Cidade.
Seção VIII Do direito de preempção
Art. 25.O direito de preempção confere ao Poder Público Municipal preferência para aquisição de imóvel
urbano objeto de alienação onerosa entre particulares.
§ 1º Lei municipal, baseada no plano diretor, delimitará as áreas em que incidirá o direito de preempção e
fixará prazo de vigência, não superior a cinco anos, renovável a partir de um ano após o decurso do prazo
inicial de vigência.
Art. 26. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público necessitar de áreas para:
I – regularização fundiária;
II – execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;
III – constituição de reserva fundiária;
IV – ordenamento e direcionamento da expansão urbana;
V – implantação de equipamentos urbanos e comunitários;
VI – criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;
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VII – criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental;
VIII – proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico;
IX – (VETADO)
Parágrafo único. A lei municipal prevista no § 1º do art. 25 desta Lei deverá enquadrar cada área em que
incidirá o direito de preempção em uma ou mais das finalidades enumeradas por este artigo.
Seção XII Do estudo de impacto de vizinhança
Art. 36.Lei municipal definirá os empreendimentos e atividades privados ou públicos em área urbana que
dependerão de elaboração de estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV) para obter as licenças ou
autorizações de construção, ampliação ou funcionamento a cargo do Poder Público municipal.
Art. 37. O EIV será executado de forma a contemplar os efeitos positivos e negativos do empreendimento
ou atividade quanto à qualidade de vida da população residente na área e suas proximidades, incluindo a
análise, no mínimo, das seguintes questões:
I – adensamento populacional;
II – equipamentos urbanos e comunitários;
III – uso e ocupação do solo;
IV – valorização imobiliária;
V – geração de tráfego e demanda por transporte público;
VI – ventilação e iluminação;
VII – paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.
Parágrafo único. Dar-se-á publicidade aos documentos integrantes do EIV, que ficarão disponíveis para
consulta, no órgão competente do Poder Público municipal, por qualquer interessado.
Art. 38. A elaboração do EIV não substitui a elaboração e a aprovação de estudo prévio de impacto
ambiental (EIA), requeridas nos termos da legislação ambiental.
CAPÍTULO III DO PLANO DIRETOR
Art. 39. A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de
ordenação da cidade expressas no plano diretor, assegurando o atendimento das necessidades dos
cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e ao desenvolvimento das atividades econômicas,
respeitadas as diretrizes previstas no art. 2º desta Lei.
Art. 40. O plano diretor, aprovado por lei municipal, é o instrumento básico da política de desenvolvimento
e expansão urbana.
§ 1º O plano diretor é parte integrante do processo de planejamento municipal, devendo o plano
plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento anual incorporar as diretrizes e as prioridades nele
contidas.
§ 2º O plano diretor deverá englobar o território do Município como um todo.
Art. 41. O plano diretor é obrigatório para cidades:
I – com mais de vinte mil habitantes;
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II – integrantes de regiões metropolitanas e aglomerações urbanas;
III – onde o Poder Público municipal pretenda utilizar os instrumentos previstos no § 4º do art. 182 da
Constituição Federal;
IV – integrantes de áreas de especial interesse turístico;
V – inseridas na área de influência de empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental
de âmbito regional ou nacional.
§ 1º No caso da realização de empreendimentos ou atividades enquadrados no inciso V do caput, os
recursos técnicos e financeiros para a elaboração do plano diretor estarão inseridos entre as medidas de
compensação adotadas.
§ 2º No caso de cidades com mais de quinhentos mil habitantes, deverá ser elaborado um plano de
transporte urbano integrado, compatível com o plano diretor ou nele inserido.
Art. 42. O plano diretor deverá conter no mínimo:
I – a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, edificação ou utilização
compulsórios, considerando a existência de infra-estrutura e de demanda para utilização, na forma do art.
5º desta Lei;
II – disposições requeridas pelos arts. 25, 28, 29, 32 e 35 desta Lei;
III – sistema de acompanhamento e controle.
Art. 42-A. Os municípios que possuam áreas de expansão urbana deverão elaborar Plano de Expansão
Urbana no qual constarão, no mínimo: (Incluído pela Medida Provisória nº547, de 2011)
I - demarcação da área de expansão urbana; (Incluído pela Medida Provisória nº547, de 2011)
II - delimitação dos trechos com restrições à urbanização e dos trechos sujeitos a controle especial em
função de ameaça de desastres naturais; (Incluído pela Medida Provisória nº547, de 2011)
III - definição de diretrizes específicas e de áreas que serão utilizadas para infraestrutura, sistema viário,
equipamentos e instalações públicas, urbanas e sociais; (Incluído pela Medida Provisória nº547, de 2011)
IV - definição de parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo, de modo a promover a diversidade
de usos e contribuir para a geração de emprego e renda; (Incluído pela Medida Provisória nº 547, de 2011)
V - a previsão de áreas para habitação de interesse social por meio da demarcação de zonas especiais de
interesse social e de outros instrumentos de política urbana, quando o uso habitacional for permitido;
(Incluído pela Medida Provisória nº547, de 2011)
VI - definição de diretrizes e instrumentos específicos para proteção ambiental e do patrimônio histórico e
cultural; e (Incluído pela Medida Provisória nº547, de 2011)
VII - definição de mecanismos para garantir a justa distribuição dos ônus e benefícios decorrentes do
processo de urbanização do território de expansão urbana e a recuperação para a coletividade da
valorização imobiliária resultante da ação do Poder Público. (Incluído pela Medida Provisória nº547, de
2011)
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§ 1º Consideram-se áreas de expansão urbana aquelas destinadas pelo Plano Diretor ou lei municipal ao
crescimento ordenado das cidades, vilas e demais núcleos urbanos, bem como aquelas que forem incluídas
no perímetro urbano a partir da publicação desta Medida Provisória. (Incluído pela Medida Provisória
nº547, de 2011)
§ 2º O Plano de Expansão Urbana deverá atender às diretrizes do Plano Diretor, quando houver. (Incluído
pela Medida Provisória nº547, de 2011)
§ 3º A aprovação de projetos de parcelamento do solo urbano em áreas de expansão urbana ficará
condicionada à existência do Plano de Expansão Urbana. (Incluído pela Medida Provisória nº547, de 2011)
(Vigência)
§ 4º Quando o Plano Diretor contemplar as exigências estabelecidas no caput, o Município ficará
dispensado da elaboração do Plano de Expansão Urbana. (Incluído pela Medida Provisória nº547, de 2011)
Art. 50. Os Municípios que estejam enquadrados na obrigação prevista nos incisos I e II do caput do art. 41
desta Lei e que não tenham plano diretor aprovado na data de entrada em vigor desta Lei deverão aprová-
lo até 30 de junho de 2008. (Redação dada pela Lei nº11.673, 2008) Vigência
Art. 52. Sem prejuízo da punição de outros agentes públicos envolvidos e da aplicação de outras sanções
cabíveis, o Prefeito incorre em improbidade administrativa, nos termos da Lei nº 8.429, de 2 de junho de
1992, quando:
I – (VETADO)
II – deixar de proceder, no prazo de cinco anos, o adequado aproveitamento do imóvel incorporado ao
patrimônio público, conforme o disposto no § 40
do art. 80
desta Lei;
III – utilizar áreas obtidas por meio do direito de preempção em desacordo com o disposto no art. 26 desta
Lei;
IV – aplicar os recursos auferidos com a outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso em
desacordo com o previsto no art. 31 desta Lei;
V – aplicar os recursos auferidos com operações consorciadas em desacordo com o previsto no § 10
do art.
33 desta Lei;
VI – impedir ou deixar de garantir os requisitos contidos nos incisos I a III do § 4º do art. 40 desta Lei;
VII – deixar de tomar as providências necessárias para garantir a observância do disposto no § 30
do art. 40
e no art. 50 desta Lei;
No recorte à Lei, que estipula prazos para o desenvolvimento dos planos municipais são citadas as
obrigações e deveres dos governantes municipais, que têm a obrigação de não só assegurar a adequada
ocupação do solo de modo coerente, como também impedir que essas populações vem a se assentar em
áreas degradadas ou com elevado potencial de riscos à suas vidas. Assim, ao permitir que o cidadão
construa um imóvel na beira de um rio, erra primeiro o legislador que não oriente e não impede a
construção. Da mesma maneira que também o erra ao permitir o desmatamento em encostas para o
assentamento populacional ou outros fins, como agricultura. O cidadão comum não tem a obrigação de
saber o que há no subsolo do local onde construirá sua residência. Mas, o legislador tem o dever de o
saber, até para que possa definir as áreas de riscos.
8. 8 de 16
Longe de este artigo ser uma análise mais aprofundada para a discussão de um tema de alta relevância,
destinam-se a apresentar fotografias recentes, tiradas neste carnaval de 2012, apresentando o estado geral
de uma localidade afetada profundamente por deslizamentos de encostas, escorregamentos, rolamento de
blocos rochosos e transbordamento de rio, afetando milhares de pessoas. As fotografias, de AFANP,
expressam muito melhor os problemas existentes. As causas pode-se deixar para outro momento, mais
oportuno. Porém, pelas imagens percebe-se que ainda há muito que se fazer e o que já foi feito,
principalmente a limpeza dos acessos à localidade, não foram suficientes para assegurar a proteção das
pessoas.
Apresentação fotográfica
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Conclusão
Não há conclusões e sim conclusão, a de que recursos públicos foram investidos e o que se percebe, mais
de um ano depois, é que a preocupação foi a de remover as pedras do caminho, e assegurar o vai e vem
dos moradores. Se o risco não foi eliminado, ou seja, as encostas não foram protegidas, permitir-se o vai e
vem dos moradores é o mesmo que compactuar-se com o ilícito. No Direito há uma distinção entre a Culpa
e o Dolo. Se os problemas são de conhecimento de todos, inclusive dos especialistas, se as áreas não são
interditadas e se há mais acidentes, deixa-se de ser um ato culposo para ser um ato doloso, já que na
limpeza das pedras do caminho, termina-se permitindo que as mortes continuem a ocorrer.