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2 -
I -
Sumario das frases a revisar
Estilo impessoal f/
A) Emprego da passiva pronominal
- Descobriu-se novos elementos.
- Depois de se analisar tres amostras, chegou-
se a diversas conclusoes.
- Precisavam-se de maior numero de amostras.
B) Nominalizayoes 119
- A definiyao do conteudo e tarefa dificil.
- Seria necessaria uma nova escolha do pessoal
tecnico.
- Nao houve, .por parte de nossos engenheiros,
possibilidade de proceder ao acompanha-
mento da obra.
II- Fluencia e coerencia
A) Unidade dos paragrafos 120
B) Elementos de transiyao. 121
III- Objetividade, clareza e adequa9iio gramatical
A) Ideias correlatas .... . . . . . . . . . . . . . .. 122
- 0 produto apresenta excelente resistencia
a umidade e a altas temperaturas e pode ser
lanyado na praya a urn preyo consideravel-
mente baixo.
B) Ideias conflitantes 123
- Oempolamento observado pode ser atribui-
do a urn excesso de velocidade de aqueci-
mento, e a velocidade empregada foi a indi-
cada pelo fabricante.
C) Relayao de causalidade " 124
- A operayao foi suspensa porque as peyas
nao serviram porque estavam danificadas
porque foram mal embaladas.
D) Causalidade + condiyao ou hip6tese . . .. 125
- Se se quiser prosseguir a experiencia, deve-se
procurar outra alternativa.
- Caso se queira prosseguir a experiencia, nesse
caso, deve-se procurar outra alternativa.
E) Causa + proporyao .. . . . . . . . . . . . . . .. 125
- Na medida que as especificayoes iam sendo
Anexo 4
I - Apresen tay30
Este anexo constitui-se de frases e trechos que pas-
saram por revisao lingiiistica, seguidos das explicayoes
concernentes as correyoes realizadas. Para facilitar-lhe 0
manuseio, e precedido de urn sumario que transcreve,
sem as marcas da revisao, as frases que serao, logo a se-
guir, corrigidas e explicadas.
A escolha das frases foi guiada pela freqiiencia dos
erros encontrados no texto cientifico e pelo dano que
lhe causam por prejudicarem a adequayao gramatical,
clareza, fluencia e objetividade.
.;;. Convem observar que nem sempre a correyao apre-
------ sentada e a (mica possivel. Procuramos, no entanto, res-
peitando as limitayoes do espayo proprio a urn anexo,
oferecer alternativas quando se trata de aspectos que jul-
gamos mais urgentes ou mais complexos.
atendidas, os resultados iam ficando mais
promissores.
F) Causa + intensidade (ou conseqiiencia) " 126
- A velocidade do vento era tao grande a pon-
to de tornar impossivel a inspe<;ao.
G) Causa + inten<;ao (ou finalidade) 126
- Os engenheiros fizeram varias solicita<;oes
para 0 diretor para terminar a obra antes do
prazo.
- As amostras foram enviadas para 0 laborato-
rio para serem examinadas para nao haver
mais problemas operacionais.
H) Causa X explica<;ao " 127
- A experiencia nao deve ter dado certo por-
que havia muita gente no laboratorio.
l) Causalidade + oposi<;ao . . . . . . . . . . . . .. 128
- Apesar da temperatura nao estar homoge-
neamente distribuida, todos os CP sofreram
altera<;ao na cor.
1) Pronome relativo 129
- As amostras dos ,tub os que sofreram danos
durante 0 armazenamento ja estao no la-
borat6rio.
- As informa<;oes obtidas permitem calcular as
densidades e freqiiencias, que apresentam va-
lores vari<1veis.
- No verao, onde a temperatura ambiente se
eleva em demasia, os resultados sao outros.
- Nao utilizaram-se amostras que a taxa de
corrosao era superior a 10%.
- Os solventes que contcivamos para a expe-
riencia nao chegaram a tempo.
K) Precisao e adequa<;ao vocabular 130
- Uma alternativa para esse problema seria 0
uso de corrente alternada.
- Urn parametro disponivel com esse prop6si-
to parece ser 0 intervalo de tempo decorrido
entre ...
- Urn dos principais inconvenientes dessa tec-
nica e que esta limitada a pequenas trincas.
- Hci uma tendencia para a maior parcela da
corrente fIuir pelo caminho de menor resis-
tencia.
- As elevadas freqiiencias, decorrentes das ca-
madas de fIuxo de corrente muito pouco
profundas, sao enormemente dependentes da
geometria superficial.
- Os grandes custos envolvidos trazem grandes
problemas para a equipe.
- Os corpos de prova confeccionados para 0
teste continham trincas de muitas pro fundi-
dades.
- Quando se fala em inspe<;ao submarina, vem
a tona 0 elevado custo das embarca<;oes.
- Para pequenas profundidades 0 inspetor sub-
marino apresenta menor custo aliado a me-
lhores condi<;oes de inspe<;ao.
- Essa tecnica nao e empregada em profundi-
dades acima de SOm, POI' apresentar proble-
mas fisio16gicos.
- Outra fonte de imprecisao e que os entalhes
foram confeccionados a partir da zona termi-
camente afetada.
- Do ponto de vista dos dad os, a pesquisa teve
sucesso.
- Nao seria impossivel alguem deixar de consi-
derar esses dad os.
L) Paralelismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 133
- Durante nossa viagem, visitamos as plata-
form as, .os laborat6rios e 0 supervisor re-
gional.
- 0 tanque deve ser liberado para a inspe~!o
do fundo e 0 produto dessa regiao ser anali-
sado.
- A empilhadeira operava tanto com alcool
anidro como hidratado.
- As taxas de corrosao foram nao s6 extrema-
mente baixas como tambem contrariaram to-
das as expectativas.
- 0 trabalho trata das etapas do metoda e
quando ele deve ser utilizado.
- As amostras nao foram destruidas nem guar-
dadas.
- Forarn estes os principais incidentes:
* por dua~ vezes 0 umbilical do mergulha-
dor prendeu-se;
* principio de incendio, causado por curto-
circuito;
* a falha de uma v"aIvula,dificultando 0 su-
primento de ar.
- 0 produto do fundo e diferente do resto do
tanque.
- E uma velocidade extremamente baixa, se
comparada a quando esses filmes estao ex-
postos.
- A taxa de corros!o mostrou-se semelhante
ao restante da chapa.
- Causou surpresa 0 pior desempenho do ep6-
xi sem solvente em rela~ao ao betuminoso.
- Esse ganho deve ser corrigido em fun~!o das
perdas de superficies entre 0 bloco padrao e
a pe~a a ser examinada e da diferen~a de ate-
nua~ao s6nica entre 0 bloco padrao e a pe~a,
no percurso considerado.
M) Arnbigtiidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 135
- Os tetos que nao sao pintados frequentemen-
te oxidam.
- Para esses anodos somente a composi~ao
quimica e determinada em laborat6rio.
- Todos os tubos devolvidos sJo inspecionados
antes de serem colocados novamente no es-
toque, de acordo com os padrOes adotados.
- Eu apresentei os resultados para ele.
- Compramos 0 material desta finna.
- Os mergulhadores disseram aos engenheiros
que eles estavam com a razlo.
- Schmidt julga a critica que Paiva faz a esse
metodo (em fun~lo de sua preocupa~Jo com
o equilibrio) "palida e pouco convincente".
- Escolheu 0 secretc1rioaparentando calma.
- Essas sao ondas que se propagam mais na su-
perficie do que no interior do material, pos-
suindo vetores de vibra~Jo tanto perpendicu-
lares como paralelos a dire~ao .
N) Pontua~lo 137
- A pintura aplicada nos tanques expostos ao
sol, estava em perfeito estado.
- As avalia~Oespreliminares, os testes de labo-
rat6rio e os testes de campo, foram realiza-
dos na refinaria.
- Numa segunda etapa, procedeu-se ao levanta-
mento de dados, a avalia~ao do desempenho
dos anodos, ao estabelecimento das densida-
des de corrente, e a sele~ao do sistema.
- Os materiais ja estao todos providenciados:
areia, saibro, azulejos, piso, canos, e metais.
- 0 seu pedido ja foi atendido: os azulejos fo-
ram comprados na Frei Caneca, na loja reco-
mendada; a areia e 0 saibro, que foram difi-
ceis de achar, ja estao na obra. Os metais fo-
ram encomendados e a tinta, a 6leo, para du-
rar mais, chegara dentro de dois dias.
- No teto surgiram dois furos, no ultimo anel
tres.
- Os CP apresentaram diversas trincas que com
o passar do tempo, progrediram rapidamente.
- Para efeito de comparayao dispoe-se de ape-
nas seis leituras consideradas validas.
- As estruturas metalicas quando instaladas no
mar estao mais sujeitas a corrosao.
- A verificayao dos resultados deve ser feita se-
manalmente e sempre que possivel pelas
mesmas pessoas.
- Esses valores foram medidos em dois oleodu-
tos de claros ou seja, mantivemos as determi-
nayoes anteriores.
- A profundidade maxima era de O,3mm, os
CP mergulhados portanto, apresentaram ape-
nas urn inicio de formayao de pites.
- Os testes de laborat6rio, que mostraram in-
clusive que 0 produto nao resistiu ao ataque
de acido sulfurico a baixas concentrayoes,
nao podem ser considerados definitivos.
- 0 metodo mais simples, 0 que utiliza anodos
de zinco, deve, sempre que possivel, ser em-
pregado para a reduyao dos custos.
- Essa media e proveniente das duas regioes
onde a corrosao e,mais severa, a do suspiro e
a periferica ao costado.
- As principais qualidades do texto tecnico
san: cIareza, objetividade e precisao.
- Procura-se maximizar a utilizayao da fonte
de XXX. Essa fonte e a mais pratica e a mais
facil de manusear.
- As regras de pontuayao devem ser observa-
das. Elas sao fundamentais para a clareza do
texto.
- As solicitay~es dos engenheiros quesao jus-
tas, devem ser atendidas.
- Os trabalhadores, desiludidos pediram demis-
sao.
- Os implicados nesse caso, seriam punidos.
- 0 CP deve ter formato cilindrico e a analise
quimica pode ser determinada por especto-
metria.
- Essa mesma operayao sera repetida na peya a
ser inspecionada mas 0 ganho, em hip6tese
alguma, podera ser modificado.
- Nesse caso, deve-se fazer inspeyao visual pais
algum membro pode ter sido danificado.
- Isso nao aconteceria porque os resultados fo-
ram negativos.
- Os testes nao foram feitos com 0 rigor neces-
sario logo, seus resultados foram desprezados.
- Ou se aceitam essas provas como suficientes
ou se repetem todos os testes.
- A fiscalizayao exige a inspeyao peri6dica, e
comunica a sede os resultados.
0) Concordancia : . . . . . . . . . . . . .. 144
- Nao cabe aqui considerayoes a respeito do
processo adotado.
- 0 tesultado dos testes com os anodos pro-
varam ·que a hip6tese procedia.
- Bastou, para que se chegasse a uma decisao
favoravel a utilizayll'o desse metodo, algumas'
poucas provas de sua eficacia.
- Vma serie de fatores perturbaram 0 born an-
damento des trabalhos.
- A mediyao de espessura de parede ou a medi-
y[o de potencial eletroquimico apresentaram
resultado incorreto.
- Tanto 0 formato quanto as dimens5es e im-
portante para 0 calculo da resistencia de con-
tatoo
- 0 formato, bem como as dimens5es, saD im-
portantes para 0 ci:Hculo da resistencia de
contato.
- Os Estados Vnidos e 0 pais que mais investe
em tecnologia de ponta.
- Experiencias e inexperiencias saD 0 melhor
artigo que ele escreveu.
- Os problemas contabeis, que podem, de ini-
cio, parecerem enigmaticos, perdem impor-
tancia quando ...
- Para se investigar as conseqiiencias do fen6-
meno, seriam necessarios outros testes.
- Repetimos 0 teste que fizemos para chegar-
maS;;l urn resultado mais preciso.
- 1% dos tubos sofreram avaria.
- 40% da estrutura estava danificada.
- Mais de urn engenheiro foram promovidos.
- Menos de dois tubos estava danificado.
- Vma resma de papeis espalhavam-se sobre a
mesa.
- Nao haveriam problemas em relayao aos me-
todos empregados.
- Podiam haver melhores soluy5es para 0 caso.
- Tratavam-se de pormenores irrelevantes.
- Fazem tres meses que 0 documento foi enca-
minhado.
- Fica proibido, em qualquer circunstancias, a
devoluyao de peyas sem 0 recibo.
- Foi necessaria paciencia para desembarayar
os fios.
- As meio verdades nao cabem no discurso
cientffico.
- As placas ficaram meias mergulhadas em aci-
do.
P) - Regencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 149
- A certeza que os valores estavam corretos le-
YOU 0 teste ao insucesso.
- Os CP que se trabalhou estavam em perfeito
estado.
- Todos afirmaram de que 0 prazo seria cumpri-
do.
- Os testes foram assistidos por diversos cien-
tistas.
- A abertura de outras turmas implica em
maior numero de docentes.
- A nivel de diretoria, as decisOes sao bastante
lentas.
- 0 objeto do teste consiste de juntas de alu-
minio.
- 0 inspetor lhes avisou que a obra nao termi-
naria no prazo.
- Essa conclusao pode ter-se baseado na altera-
y[o de temperatura e cor dos CPo
- Seria recomendavel urn metodo mais preciso
para determinar 0 conteudo dos tanques.
- A qualidade dos lotes era controlada por di-
ferentes fatores.
- Sao danos da proteyao discriminada a indus-
tria thtil.
- Os resultados obtidas foram de encontro as
nossas previsOes.
- Eles lutam pelo problema da escassez de ver-
bas.
- Queriam que os estagiarios lhes auxiliassem
na tarefa.
- Abandonou-o por nao the querer mais.
- Nao tinha ainda 0 prazer de the conhecer.
- Ontem eu the vi perto do seu escrit6rio.
Q) Crase 154
- A partir das IOh, a sala foi se enchendo de
pessoas que queriam assistir aquele debate.
- Na sua viagem a Lisboa, referiu-se a essa si-
tuayao.
- Preferiu pagar a vista.
- Tratava de quest6es relativas a desgaste e a
corrosao.
;J t P ~"'·CA'(";.., Il9
D
'dr-~
- epOlS e serem analisadas tres amostras .
Depois de se analisarem tres amostras (ex. 2) l~IQ
--tMaior numero de amostras eram precisadas. ~J. £)
-Gi> (Frase inaceitavel, portanto :) ) J.J:."p/J--
Precisava-se de maior numero de amostras. -f"'
(ex. 3)
Obs. - 0 verbo, quando exige preposiyao (como preci-
sar de, no exemplo anterior), nao pode ser usado na pas-
siva, nem analitica, nem pronominal. Portanto, deve-se
escrever:
~
Descobrn(.:S; novos elementos
~
2 Depois de se analisar~s amostras, chegou-se
a diversas conclus6es.
- Chegou-se a diversas conclus6es. (E nao: Chega-
ram-se a diversas conclus6es.)
- Trata-se de diferentes abordagens. (E nilo: Tra-
tam-se de diferentes abordagens.)
Entretanto:
- Tratam-se as amostras de diferentes maneiras.
(Porque: As amostras silo tratadas de diferentes
maneiras).
A) Emprego da passiva pronominal (voz passiva com
se)
B) Nominalizafoes
Obs. - Chama-se de nominalizafao a transformayao do
verbo em um nome corresponderite, geralmente da mes-
ma familia morfol6gica, como por ex. encaminhar >
encaminhamento. Usar 0 nome e nao 0 verbo para a
expressao de uma ideia e um dos recursos do estilo im-
pessoal.Explicayao: Quando se tem duvida quanto a natureza de
um se - pronome apassivador ou Indice de indetermi-
nayao do sujeito -, deve-se procurar converter a frase
em passiva analitica (com ser + participio passado) para
saber qual e 0 seu sujeito:
- Novos elementos foram descobertos. (Portan-
to:)
Descobriram-se novos elementos. (ex. 1)
oD~
A definiyao 10 conteudo e tarefa dificil.
? 2 Seria necessaria uma nova escolha do pessoal
tecnico.
/II .
:>3 - Nao hOHve, por parte de nossos engenheirosy
~~. ,'fI-/
possibilidade de prooeder ao acompanha~
~ia obra.
aluno 0 desempenho lingilistico escrito: nao 0 leva
a ser capaz de passar para 0 papel urn raciocinio
coerentemente encadeado. De urn modo geral, 0
professor sempre espera de seu aluno qualidades de
literato, esquecendo que muito poucos sao - ou
serao - poetas e que todos precisarao da linguagem
escrita para a transmissao pura e simples de infor-
p~~~~
mar;oes. S~ Ysio poucas as pesso~s que adquirem
na escola 0 medo do papel em branco. Alguns pas-
sam a sofrer ate fisicamente quando tern de escre-
ver qualquer coisa.
Explicar;ao: Muitas vezes a nominalizar;ao traz uma alte-
rar;ao do significado (ex. 1: 'definir;ao' nao tern .0 signifi-
cado de 'definir'). Em outras, faz surgir ambiguidades
(ex. 2: 0 pessoal t6cnico pode fazer a nova escolha ou
ser novamente escolhido). A preferencia pela nomina-
lizayao pode acarretar excesso de palavras (ex. 3). Explicar;ao: A partir do ponto marcado, iniciou-se uma
nova id6ia central: os problemas de ordem psicol6gica -
decorrentes da falha do ensino mencionada no paragra-
fo anterior - tomam 0 centro da cena. A expressao inse-
rida faz a transiyaode urn paragrafo para outro, esclare-
cendo a relayao existente entre eles.
Urn panigrafo bem estruturado deve girar em
tomo de uma (mica id6ia central.
Deve comer;ar com urn topico frasal de uma
ou duas frases, ao qual se seguira urn desenvolvi-
mento contendo uma explanayao da id6ia ~
Glguns paragrafos apresentam uma conclusao, .
mas esta nao 6 obrigat6ria.
o ensino de redar;ao nas escolas falha na con-
secur;ao do seu objetivo maior. Nao desenvolve no
As instalayoes maritimas de produyao de pe-
~
troleo, alcm de sofrerem esforyos ciclicos e sobre-
cargas decorrentes de sua localizar;ao em ambiente
desfavof<ivel, exigem acompanhamento periodicol
~ ~
o aoompanhamento peri6dioo reduz~s probabili-
dades de falhas nas estruturas.
··.M.~,'
Dsssa mansi:ra,se VtilizamVas tecnicas e pro-
cedimentos mais atuais e aperfeiyoados para a ins-
peyao submarina.
Explicayao: Os tres paragrafos devem ser reduzidos a urn
....;, so por girarem em torno de uma (mica id6ia: a de como
se deve estruturar 0 par~grafo.
Explicac;ao: A relac;ao entre a orac;ao que tern 0 verbo
'sofrer' e a que tern 0 verbo 'exigir' e de causa e efeito, 0
que explica a troca de alem de pela preposic;ao·po"r. j
expressao alem de une id6ias correlatas.
'Reduzir as probabilidades de falhas' 6 finalidade
do 'acompanhamento peri6dico', e isso deve ser expresso
lingUisticamente, ~traves de conectivos como para, para
que, a Jim de que. 0 elemento de transic;ao que inicia 0
segundo panlgrafo nao esta adequado: nlIo houve ne-
nhum 'modo' ou 'maneira' expresso anteriormente que
devesse ser ali retomado.
_~ Obs. - Para maiores esclarecimentos sobre estrutura de
u-ut"OI . paragrafos e elementos de transic;ao, indicamos 0 livro
-G..,'t;t ,q''1.1
<- de Othon Moacyr Garcia, Comunicafao em prosa mo-
--0VVV
)f""""'lA"J derna.
III - Objetividade, clareza e adequafao gramatical
A) Ideias correlatas
o produto apresenta excelente resistencia a
,#!
umidade e a altas temperaturas.11 pOd~r
Janc;ado na prac;a a urn prec;o consideravel-
mente baixo.
Explicac;ao: 0 uso excessivo de e pode tomar as frases
pouco claras. Os exemplos que se seguem apresentam
outras maneiras de se transmitir a id6ia de adiyao ou jun-
ylIo sem 0 usa de e:
- 0 produto, alem de apresentar excelente resis-
tencia a umidade e a altas temperaturas, pode ser lanya-
do na praya ...
- 0 produto apresenta excelente resistencia a urn i-
dade bem como a altas temperaturas e pode ser lanya-
do na praya ...
- 0 produto apresenta excelente resistencia nao so
a umidade como tambem a altas temperaturas e pode
ser lanyado ...
- 0 produto, que apresenta excelente resistencia
a umidade e altas temperaturas, pode ser lanc;ado na
prac;a ...
Observe-se, no entanto, a frase abaixo, em que tam-
bem se usa 0 gerundio:
- 0 produto, apresentando excelente resistencia
a umidade e a altas temperaturas, pode ser lanc;ado na '00'
-i'
praya. . . v/ do'
Nesse caso, parece que 0 produto p6de ser lanyado ~jJ v?)J
-:')a prec;o baixo porque apresenta excelente resistencia ... , :~~ ~
o que nao e a ideia transmitida nas frases anteriores. ~".
E preciso tomar cuidado quando se usa 0 gerundio, para
nao gerar ambigUidades. No exemplo que se segue, a
relac;ao e de adiyao, sem possibilidade de ser interpreta-
da de outra forma. Em tais casos, pode-se usar 0 gerun-
dio, sem prejuizo para a clareza:
- 0 6leo vazava do tanque, espalhando-se pelo
chao. (0 6leo vazava do tanque e espalhava-se pelo
chao.)
- 0 empolamento observado po de ser atribuido a
urn excesso de velocidade de aqUeCimento,~
,.~t", /4-L;.,t~
cidade empregada~dicad~ pelo fabricante.
Explicar;:ao: A conjunr;:ao e nao traduz a oposir;:ao que
ha entre as duas ideias. E preciso escolher uma constru-
r;:ao que explicite 0 sentido de adversidade, oposir;:ao,
conflito:
- Apesar de se ter empregado a velocidade indica-
da pelo fabricante, observou-se urn empolamento que
pode ser atribuido ...
- 0 empolamento observado aquecimento; foi,
no entanto, utilizada a velocidade .
- Utilizou-se a velocidade i~dica~a pelo fabrican-
te e, mesmo assim (apesar disso), observou-se urn em-
polamento ...
_~I '~~e=;ProssegUir a experiencia, deve-se
procurar outra alternativa.
2 - Caso se queira prosseguir a experiencia, -£08S6-
-€aS&, deve-se procurar outra alternativa.
- A operar;:ao foi suspensa porque as per;:as nao
serviram porque estavam danificadas ~ foram
mal embaladas.
Explicar;:ao: Por questao de eufonia, e melhor nao usar a
conjunr;:ao condicional se quando ela esta imediatamente
seguida do pro nome se, como no exemplo I.
No exemplo 2, a conjunr;:ao caso nao poderia per-
manecer jUhtamente com 0 substantivo hom6nimo.
Apresentam-se, a seguir, outras possibilidades de corre-
r;:aopara a frase I:
- Se, no entanto, se quiser prosseguir a experien-
cia, deve-se ...
- Se for desejavel 0 prosseguimento da experien-
cia, deve-se ...
Explicar;:ao: A relar;:ao de causalidade pode ser expressa
de diversas maneiras diferentes:
- Como as per;:as nao serviram 'por estarem danifi-
cadas em conseqtiencia de terem side mal embaladas, a
operar;:ao foi suspensa.
- A operar;:ao foi suspensa porque as per;:as, tendo
side mal embaladas, estavam danificadas e, por isso, nao
serviram.
- As per;:as nao serviram porque, tendo sido mal
embaladas, estavam danificadas. Conseqtientemente, a
operar;:ao foi suspensa.
- ~ medida que as especificar;:oes iam sendo aten-
did as, os resultados iam ficando mais promisso-
res.
__ ,->[EXPlica,.a: a medida q~e tern vala: J'ro arcianal, e na
medida em que tern sentIdo explIcatIvo ou .£ausal~
- Na medida em que - ou jd que - as especifica-
Explica9ao: A rela9ao e de causa e conseqUencia, e, na
ora9ao que expressa a causa, ha um intensificador do
tipo tilo, tal, tanto, tamanho. A segunda ora9[0 - a que
contem a conseqUencia - inicia-se, nesse caso, necessa-
riamente com que.
Nos exemplos que se seguem, ao contrario, 0 que
nao pode ser usado: nao h<ital, tanto, tamanho na pri-
meira frase:
- 0 vento estava muito forte, a ponto de (ou: ao
ponto de) impossibilitar a inspe9ao.
- 0 vento estava muito forte, de modo que a ins-
pe9ao se tornou impossivel.
Explica¢o: Para e uma preposi9ao de muitos valores.
Por isso mesmo e fonte constante de ambigUidades e de
erros. Na 1~ frase, pode-se entender que os engenhei-
ros 'solicitaram ao diretor que a obra fosse concluida
antes do prazo'. au, entao, pode-se pensar que 0 autor,
ao escrever 'para acabar a obra antes do prazo', teve a
inten9ao de expressar uma finalidade: os engenheiros
teriam feito varias solicita90es ao diretor (no sentido de
lhes ser enviada verba extra, ou de receberem equipa-
mentos mais modernos, ou de obterem refor90 de pes-
soal) para (aJim de) terminar a obra antes do prazo.
A segunda frase contem duas finalidades que nao
devem ser expressas da mesma maneira. A ideia de fina-
lidade pode tambem ser transmitida atraves de expres-
soes como porque (se) queria, porque (se) tencionava,
com a intenfiio de, etc:
- A macrografia da regiao foi feita porque se pre-
tendia testar essll hip6tese.
- A macrografia da regiao foi feita no intuito de
tcstar cssa Itip6tese.
90es haviam sido atendidas, os resultados eram mais pro-
missores.
As vezes se fundem, erroneamente, as duas formas,
resultando em 'na medida que' ou '( medida em que'.
- A velocidade do vento era tao grande a pciirt'a d~
torn:t'impossivel a inspe9ao.
?.:..-- A experiencia nao deve ter dado certo porque
havia muita gente no laborat6rio.
G) Causa + intenfiio (ou finalidade)
? 1 - Os engenheiros fizeram v<iriassolicita90es para
o diretor para terminar a obra antes do prazo.
2 - As amostras foram enviadas -para-~aborat6-
,:: f-:.dz/ . d
flla pam serem examma as para nao haver
mais problemas operacionais.
Explica9ao: Num contexto como esse, 0 revisor deve
procurar saber 0 que 0 autor quis de fato dizer. Se era
que a experiencia nao deu certo por haver muita gente
no laborat6rio, ou seja, que 0 excesso de pessoas foi a
causa do insucesso, a frase esta certa. Mas se 0 autor,
pelo fato de haver muita gente no laborat6rio, pOde co -
~luir ,que a experiencia nao deu certo, e indispensavel a
129
peryao, apesar de ter. .. , era absolutamente ... ' e 'Esses tu-
bos, mesm~ nao estando ... , devem ser ... ') e, muitas ve-
zes, essencial para a clareza.
colocaryao de uma virgula:
I
/. _ A experiencia nao deve ter dado certo, porque
havia muita gente no laborat6rio.
,~o.h
_ Apesar ~ temperatura nao estar homogenea-
mente distrlbuida, todos os CP sofreram altera-
ryaona cor.
- As amostras dos tubos que sofreram danos
d~~ante 0 armazenamento ja estao no labora-
tono.
Explicaryao: Nesse caso, nao se deve juntar a preposiryao
de ao artigo a porque apesar de esta colocado em fun-
yao da frase inteira ('a temperatura nao estar homoge-
neamente distribufda'), e nao da palavra 'temperatura'.
A contraryao iria existir se a frase fosse assirn:
_ Apesar da temperatura elevada, os CP nao muda-
ram de cor.
As diversas frases que se seguem - que exprirnem
relaryao de causa inesperada ou contraria - servem para
exemplificar os diferentes meios de exp essar essa ideia.
_ Embora 0 custo da insperyao fosse elevado, foi
unanirne a decisilo de leva-la adiante.
_ A insperyao, apesar de ter urn custo elevado, era
absolutamente indispensclvel.
_ Esses tubos, mesmo nao estando submetidos a
esforryos, devem ser constantemente inspecionados.
_ Por mais que se protejam as estruturas metalicas
instaladas no mar, elas estarao sempre sujeitas a corro-
silo.
As i~formary5es obtidas permitem calcular as
denSIdades e frequencias, que apresentam
valores variaveis.
~
No verao)~emperatura ambiente se ele-
va em demasia, os resultados sao outros.
Nao.}utilizaram~ amostras¢taxa de cor-
rosao era superior a 10%.
~s sOlvente~ contavamos para a experi,;n-
Cia nao chegaram a tempo.
~---
Obs. _ A anteposiryao do sujeito quando ele e 0 mesmo
para as duas oraryoes (como ocorre nos exemplos: 'A ins-
Explicaryao: Quanto a frase I, cabe a pergunta: 0 que foi
que sofreu danos durante 0 armazenamento, as amostras
ou ~s ~ubos? Se foram as amostras, deve-se usar as quais
ao mves de que; se foram os tubos, use-se os quais. Essa
forma do pronome relativo - 0 qual e flex6es - serve
para .desfazer ambiguidades quanto ao seu antecedente,
ou se]a, quanto a palavra a que ele se refere.
Na frase 2, 0 uso de as quais nao daria conta de
desf~zer a ambiguidade, pois os antecedentes possiveis -
denSIdades e frequencias - silo ambos femininos. De-
ve-se, nesse caso, recorrer a repetiryao do antecedente
seguido de urn demonstrativo e do relativo que ('fre-
quencias essas que .. .' ou 'densidades essas que .. .')
o 3? e 0 4? exemplos mostram 0 uso especifico
" de determinados relativos. Como 'verao' indica epoca e
I nao lugar, nao se deve usar onde, e sim quando, ou sim-
plesmente em que. 0 relativo que traduz posse e cujo,
./
com suas flexOes.
E comum 0 apagamento da preposic;;ao que precede
o pronome relativo (ex. 5), muito embora isso nao deva
ocorrer na linguagem escrita formal. A melhor maneira
de "recuperar" a preposic;;ao e procurar refazer a frase
sem 0 pronome relativo, como nos exemplos que se
seguem:
_ Os metodos que tratamos estao descritos em
qualquer manual. (Tratamos dos metodos, portanto:)
Os metodos de que tratamos estao descritos ...
_ Os resultados que nos baseamos estavam errados.
(Baseamo-nos nos resultados, portanto:)
Os resultados em que nos baseamos ...
_ A precisao que foi feita a inspeC;;aodemonstra a
seriedade da firma. (A inspec;;ao foi feita com precisao,
portanto:)
A precisao com que foi feita a inspec;;ao demons-
tra ...
_ 0 funciomirio que as chaves estao sob a respon-
sabilidade dele faltou.
o funciomirio sobcuja responsabilidade estao as
chaves faltou.
uso de corrente alternada.
~~O--
2 - Urn parametro disPOnive~~ito
parece ser 0 intervalo de tempo decorrido
entre ...
~~~
3 - Un: dos principais inconven~ tecni-
ca e que esta limitada a pequenas trincas.
4 - IIa ulna tettdeneia
corren~O-- pelo
tencia.
A
para a maior parcela da
~
5 - As eleyadas freqiH~nCias~ deeOffettte~as ca-
madas de fluxo de corrente muito pouco pro-
fund~s, sao enormemente dependentes da geo-
metna superficial.
Os grand s custos cnvolviclos trazem grandes
problemas para a equipe. .
K) Precisiio e adequar;iio vocabular
7 - Os corpos de prova confeccionados para 0 tes-
te continham trincas de muitas profundidades.
8 - Quando se fala em inspeyao submarina, vem a
~a 0 elevado custo das embarcac;;oes. --
9 - Para pe~undidades 0 inspetor sub-
. ~ ~7
manna fl'~-Rp'F4re"""s""ett...,tamenor custo aliado a melho-
res condlyoes de inspeyao.
I _ um~tiva para esse problem~ sena 0
10- Essa tecnica nao e empregada em profundida-
~~ ~
de~ aeilila de~m, por apreseftta~rob1emas
fisiol6gicos. ~ YLO' ~ c1.L
11 - Outra fonte de imprec~lhes
foram confeccionados a partir da zona termi-
camente afetada.
~~~
12 Do ponto de vista dOiil dados, a pesquisa teve
sucesso.
~<>r/o""", ~ ~
13
~1~ T~-"-'_~ ' .-l' d .
!'Iao sena lffiPoSSI~guem uelXare conSl-
~esses dados.
1 - Durante nossa viagem, visitamos as p1atafor-
~ ~,~,CA!Im
mas.•...os laborat6rios .t).?sUpervisor regional.
2 - 0 tanque deve ser liberado para .i'inspec;;ao do
~&x
fundo ~~ dessa regiao. seT analisado.
~
3 - A empilhadeira operava tafthrcom:11 ~
~dt:.?-como ~i~ratad.-Cl. ---.:;_ / - j
n.o..e- /).&'
4 - As taxas de corro~m nao s6 extrema-
mente baixas como tambem contrariaram to-
das as expectativas.
Explicac;;ao: A inadequac;;ao vocabular pode ser fruto de
urn "salto" de raciocinio, que faz 0 autor suprimir algu-
ma palavra-e10. E 0 caso dos exemplos de 1 a 3.
Outras vezes, se usam muito mais pa1avras que 0
necessario (ex. 4). A adjetivac;;ao irnprecisa (ex. 5,6 e 7)
deve ser evitada no texto tecnico. Algumas express6es
nao se coadunam com 0 contexto (ex. 8), e 0 autor deve
estar atento a esse fato. E bastante comum a troca de
pa1avras de sentido semelhante (ex. 9 e 10).
A expressao a fato de pode dar mais clareza ao
texto, alem de ser, em muitos casos, ate mesmo indis-
pensavel (ex. 11). Uma inadequac;;ao bastante freqiiente
e 0 emprego de express6es que atribuem caracteristicas
humanas a fatos ou a seres inanimados (ex. 12).
Falar por negativas (ex. 13) chega a ser uma carae-
teristica de estilo de varios autores; e, inegave1, no en-
tanto, a dificu1dade de entendirnento que traz para
o leitor.
5 - 0 t:aba1ho trata das etapas do metodo e ~
~MYV~ '1~~"
~ d-e-~ ser utilizado.
"Y.VYY':::
6 - As amostras nao fo~ruidas nem guar-
dadas.
7 - Foram estes os principais incidentes:
* por duas vezes 0 umbilical do mergu1hador
prendeu-se'
~ '
~iPiO de incendio, causado por curto-
circuito;
I9'U-
* a fa1ha de uma va1vu10ificultan-de 0 supri-
mento de ar.
8 - 0 produto do fundo e diferente d~O do
tanque.
0-E uma velocidade extremamente baixa, se
comparada 'a~ando esses filmes estao ex-
postos.
<::c.d-m
@A taxa de corrosao mostrou-se semelhan~=
restante da chapa.
~ oU. 9'
11 - Causou surpresa 0 pior deSernpeflftO do epoxi
:t:vL ~~~~~e-:!!:
sem~'betuminoso.
~r.Jr
12 - Esse ganho deve ser corrigido em fU~
perdas de superficie entre 0 bloco padrao e a
~~
peqa a ser examinad~t/Cfidiferenqa de ate-
nuaqao s6nica entre 0 bloco padrao e a peqa,
no percurso considerado.
Explicaq5es: Ideias semelhantes devem ser apresentadas
em estruturas sintaticas semelhantes: a essa convenqao se
denomina "paralclismo"~Por outro lado, ideias de natu-
reza diversa nao devem vir com a mesma estruturaqao
sintatica, como ocorre no 19 exemplo, em que 0 'super-
visor' esta lado a lado com 'plataformas e laboratorios'.
Pode-se observar pelas correq5es feitas nas frases-exem-
plo que os "pedaqos" de estrutura que estao paralelos
devem conter os mesmos elementos sintiiticos.
Examinemos 0 exemplo 4: depois de como tam-
bem havia urn verba e seu complemento. Foi, entao,
r
I. / I
I
necessario deslocar 0 niio so para antes do outro verbo.
Se 0 paralelismo fosse engendrado a partir de 'nao so
extremamente baixas', a frase deveria continuar deste
modo: 'mas tambem contrarias a todas as expectati-
---vas', pois ambos os "pedaqos" ficariam ligados a 'foram'.
No ex. 12, pode-se constatar que a introduqao da
correlaqao respeitando 0 paralelismo traz maior clareza -JAp!'
para a comunicaqao. 0 cuidado com 0 paralelismo nos D:::..~_.,
ajuda a nao comparar elementos totalmente dispares • •.:'" "J
X""
bem como a dizer exatamente 0 que queremos. Tome-
mos como exemplo a frase:
- A carga que urn caminhao transporta geralmente
e mais pesada que urn carro.
o autor pode ter querido dizer isso mesmo: 0 peso
da carga transportada pelo caminhao geralmente e supe-
rior ao peso de urn carro. Mas pode tambem ter tencio-
nado dizer que a carga transportada por urn caminhao
e mais pesada que a carga transportada por urn carro.
Nesse caso, a construqao adequada seria:
- A carga transportada por urn caminhao e geral-
mente mais pesada (do) que a transportada por urn
carro.
? 1 - Os tetos que nao sao pintados freqiientemente
oxidam.
cJ)h~~~~~~-
~~. 9.u.:
La~~ a..u..o.n.cMY ~ ~ ~ fu--
~?
? 2 - Para esses anodos somente a composiqao qui-
~e determinad~oratorio. . ....
~~~.o~: , ~~yae
~ OJ ~ ~~' pc:vva...
£MV>.-~, ~ ....
Os mergulhadores disseram aos engenheiros
que eles estavam com a razao.
~,~ ~ IOU,~~-
~?
Todos os tubos devolvidos sao inspecionados
antes de serem colocados novamente no es-
togue de acordo com os padroes adotados.
J9L ~ CA9n'v ~ ~ 1~ ~:W.-
~~~ ... 9(.(.,:
1'~~~~~dJ..,
~~~~ ... ?
Explica<;:ao: Em todos esses casos seria necessario que 0
revisor consultasse 0 autor antes de corrigir a frase. Nos
tres primeiros exemplos, a ambigtiidade se forma por se
usarem expressoes adverbiais ('freqiientemente', 'somen-
te' e 'de acordo com os padroes adotados') que pode-
riam, pelo sentido e posi<;:ao na frase, estar relacionadas
a mais de urn elemento.
As frases 4 e 5 trazem exemplos de ambigtiidade
gerada por preposi<;:oes; nos exemplos 6 e 7 0 leitor nao
poderia saber, sem consulta ao autor, a quem se referem
os pronomes 'eles' e 'sua', respectivamente.
Nas frases 8 e 9, a ambigtiidade e criada pelo uso
do gerundio: na 8 - em que a ora<;:aogerundiva tern urn
emprego nitidamente adjetivo - 0 leitor nao poderia
saber quem aparentava calma; na 9, 0 gerundio poderia
estar 'expressando tanto uma correla<;:ao como uma rela-
<;:aode causa e efeito.
Eu apresentei os resultados para elen
~~~QJU.Lou..p9t-
L&?
Compramos 0 material desta firma.
~e-~~~
~ ~ lS)(.(; ~?
~7 - Schmidt julga a critica que Paiva faz a esse
metoda (em fun<;:ao de sua preocupa<;:ao com
o equilibrio) "palida e p'ouco convincente".
lhu.-Ov' J:R., ~ a., ~,~f.J~
<9U- ClA9' ~?
Escolheu 0 secretario aparentando calIlla.
~ ~ ~,.t1tL IOU-
9'~?
? 9 - Essas sao ondas que se propagam mais na su-
perficie do que no interior do material, pos-
suindo vetores de vibra<;:ao tanto perpen-
dic»lar_es £P_IJ.10'p.~~alelosa dire<;:ao...
jxi:&~~~~~
~ ,ou,., ~ ~ ~J:Il- ~
P ~ 1.rif~7
A pintura aplicada nos tanques expostos ao
soyestava em perfeito estado.
2 - As avalia<;:oes preliminares, os testes de labo-
ratario e os testes de campo! foram realiza-
dos na refinaria. I
'xplica<;:ao: Nao se pode colocar virgula entre 0 sujei-
to - ou 0 ultimo de uma serie de sujeitos - e 0 verbo.
3 - Numa segunda etapa, procedeu-se ao levanta-
mento de dados, a avalia<;:aodo desempenho
dos anodos, ao estabelecimento das densida-
des de corrente; e a sele<;:aodo sistema.
4 - Os materiais ja estao todos providenciados:
areia, saibro, azulejos, piso, canos/e metais.
9 - As estruturas metalicas I quando instaladas no
maiyestao mais sujeitas a c0l!0sao.
5 - 0 seu pedido ja foi atendido: os azulejos fo-
ram comprados na Frei Caneca, na loja reco-
mendada; a areia e 0 saibro, que foram difi-
e-
ceis de achar, ja estao na obraji Ris metais
foram encomendados; e a tintaj)( 61eo, para
durar maiy~egani dentro de dois dias.
6 - No teto surgiram dois fUro~o ultimo aneL
tres.
10- A verificayao dos resultados deve ,,e~,feita se-
manalmente ¥empre que possivelrPelas mes-
mas pessoas.
11 - Esses valoresJo/am medidos em dois oleodu-
tos de clarosYou seja, mantivemos as deter-
minayoes anteriores.
12 -A profundidade maxima era de O,3mmj10S
CP mergulhados, portanto, apresentaram ape-
nas urn inicio de formayao de pites.
Explicayao: Sempre que houver uma serie de termos
com mesma funyao, as virgulas funcionam como barras
que separam esses termos uns dos outros. Se antes do
ultimo elemento da serie for colocado urn e, nao se colo-
ca a virgula e passa-se a ideia de que a serie esta com-
pleta (ex. 3).
Quando se quer dar a ideia de que a serie poderia
continuar, poe-se a virgula sem 0 e. Se os itens da serie
jf!. contem virgulas, deve-se usar 0 ponto e virgula, que
vai funcionar como colchetes (ex. 5). Nesse caso, 0 sinal
de pontuayao vai permanecer mesmo quando 0 e esta na
frase. Na frase 6, a virgula deve ser colocada para marcar
a supressao de urn verbo.
13 - Os testes de laboratorioyque mostraram inclu-
sive que 0 produto nao resistiu ao ataque de
acido sulfUrico a baixas concentrayoespn[o
podem ser considerados definitivos.
14 - 0 metodo mais simples~que utiliza anodos
de zinco%ve, sempre que possivel, ser em-
pregado para a reduyao dos custos.
7 - Os CP apresentaram diversas trincas que com
o passar do tempo, progrediram rapidamente.
8 - Para efeito de comparay~t1ispoe-se de ape-
nas seis leituras consideradas validas.
Explicayao: A pOSlyaO "normal" de expressoes adver-
biais e depois do verba e de seus eventuais complemen-
tos. Quando essas expressoes estiverem deslocadas para
o inicio ou para 0 meio das orayoes, e necessario marcar
o deslocamento com virgulas, que sao como parenteses
(ex. 7, 8, 9,10).
As vezes, 0 deslocamento e mesmo necessario para
desfazer uma ambigiiidade (ex. 8). As virgulas que mar-
16 - As principais qualidades do texto tecnico sao)<
clareza, objetividade e precisao.
predicativo: para usar dois pontos em enumerayOes
como a desse exemp10, e preciso que, antes dos dois
pontos, a frase tenha uma pa1avra que a complete sinta-
ticamente e esteja re1acionada a serie que vira depois
desse sinal de pontuayao. Exemp1ificamos:
- Comprei diversos m6veis: uma mesa, tres cadei-
ras, urn armario, dois bancos. (Mas nao poderia ser: Com-
prei: uma mesa, tres cadeiras, etc ...)
- As principais qualidades do texto tecnico sac
estas: c1areza, objetividade e precisao.
As frases 17 e 18 n[o est[o erradas, muito embora
os periodos de uma sO oray[o, se empregados abusiva-
mente, comprometam 0 texto em term os de estilo tor-,
nando-o, conseqiientemente, menos comunicativo. Nes-
ses exemp10s, a segunda ora¢o expressa a causa ou ex-
plicayao do que se afirmou na primeira. Outra possibi-
lidade de pontuayao para esse caso e 0 ponto e virgu1a:
- Nao se deve usar sempre frases curtas; e1as po-
dem tomar 0 texto enfadonho.
earn deslocamentos sao dispensaveis quando a expres-
sao adverbial e de pequena extensao (ontem, hoje, aqui).
Expressoes que servem para reiterar, explicar, in-
troduzir series, tais como ou seja, ou melhor, isto e, a
saber, devem vir entre virgulas (ex. 11),0 mesmo ocor-
rendo com adversativas e conclusivas como pon!m, no
entanto, en tretan to, todavia, logo, po is, portanto, por
conseguinte (ex. 12).
Quando a expressao que se intercala e tao longa
que pode dificultar 0 entendimento, os travessoes SaD
preferiveis as virgu1as (ex. 13). Alias, os travessoes tam-
bem podem substituir as virgulas quando se quer dar
maior destaque a urn dos elementos deslocados (ex. 14)
ou quando ja foram empregadas varias vezes as virgulas
duplas.
15 - Essa media e proveniente das duas regioes on-
de a corrosao e mais several: a do suspiro e a
periferica ao costado.
17 - Procura-se maximizar a utilizayao da fonte de
L
XXX;:Vssa fonte e a mais pratica e a mais facil
de manusear.
? 19 - As solicitayoes dos engenheiros que SaDjus.-
tas, devem ser atendidas.
? 20 - Os trabalhadores, desiludidos pediram demis-
sao.
18 - As regras de pontuayao devem ser observadasj:
Il.
E1as sao fundamentais para a clareza do texto. Explicayao: A pontuay[o e essencial para a definiyao do
sentido nessas tres frases. 0 revisor n[o poderia corri-
gi-Ias sem antes certificar-se da informayao que 0 autor
pretendia passaro No exemp10 19, a co10cayao de uma
virgula (mica separa 0 sujeito do verbo, deixando a frase
errada e com dois sentidos possiveis:
Explicayao: Na frase 15, tamMm caberia, ao inves dos
dois pontos, a inc1usao da expressao 'a saber' (entre vir-
gulas, naturalmente). Os dois pontos da frase 16 estao
indevidamente colocados porque separam 0 verba do
1~) Todas as solicitayoes sao justas; portanto, todas
devem ser atendidas.
22 - 0 CP deve ter formato cilfndrico, e a analise
qufmica pode ser determinada por especto-
metria.
2~ ) Das solicitayoes, so devem ser atendidas as que
sao justas.
Se 0 sentido eo primeiro, devem ser colocadasduas
vfrgulas:
- As solicitayoes dos engenheiros, que sao justas,
devem ser atendidas.
Caso 0 sentido desejado pelo autor seja 0 segundo,
a orayao nao podera ter nenhuma vfrgula:
- As solicitayoes dos engenheiros que sao justas
devem ser atendidas.
Vejamos outro exemplo:
- Os CP que estavam a mais de meio metro de
profundidade sofreramcorrosao. (Ou seja, os que esta-
yam a menos de meio metro ou nao sofreram corrosao
ou se desconhece se sofreram.)
- Os CP, que estavam a mais de meio metro de
profundidade, sofreram corrosao. (Ou seja, todos os CP
em questao ~ofreram corrosao, e todos estavam a mais
de meio metro de profundidade.)
Na frase 20, 0 revisor teria de procurar saber se so
pediram demissao os 'desiludidos' - caso em que nao
se colocaria nenhuma virgula -, ou se os trabalhadores
pediram demissao por estarem 'desiludidos' - quando
seriam necessarias duas vfrgulas. Nessa ultima hipotese,
tambem se poderia escrever:
- Desiludidos, os trabalhadores pediram demissao.
Tam bem a frase 21 exige correyao: ha uma virgu-
la separando 0 sujeito do verbo. 0 revisor devera pro-
curar saber se a expressao 'nesse caso' se refere a toda a
orayao - e entao deveria estar entre vfrgulas - ou se
esta diretamente relacionada a 'implicados' - quando
nao se deveria colocar qualquer vfrgula na frase.
23 - Essa mesma operayao sera repetida na peya a
ser inspecionadaynas 0 ganho, em hip6tese
alguma, podeni ser modificado.
24 - Nesse caso, deve-se fazer inspeyao visua~is
algum membro pode ter sido danificado.
25 - Isso nao aconteceria,porque os resultados fo-
ram negativos.
26 - Os tes}es nao foram feitos '€Dm 0 rigor neces-
sario)1ogo, seus resultados foram desprezados.
27 - Ou se aceitam essas provas como suficientes
ou se repetem todos os testes.
28 - A fiscalizayao exige a inspeyao periodica.re co- .
munica a sede os resultados.
Explicayao: Duas orayoes coordenadas devem ser sepa-
radas uma da outra por virgula, pois sao sintaticamente
independentes. A segunda pode expressar id6ia de adi-
yao (ex. 22); de oposiyao - muitas vezes na forma de
ressalva - (ex. 23); de explicayao (ex. 24 e 25); de con-
clusao (ex. 26); ou de alternativa (ex. 27). Observe-se
que, na frase 25, a eliminayao da virgula muda significa-
tivamente a mensagem transmitida, pois 0 sentido fica
sendo:
- Isso nao aconteceria em decorrencia de os resul-
tados terem sido negativos. (Ou seja, a causa de tal fato
acontecer seria outra que nao essa explicitada na frase).
Como vimos anteriormente, antes da explieativa
tambem se pode usar dois pontos ou ponto e v{rgula:
- Isso nao aeonteceria: os resultados foram nega-
tivos.
- Nesse caso, deve-se fazer uma inspeyao visual; al-
gum membra pode ter sido danificado.
Antes da eonclusiva vira ponto e virgula se a con-
junyao nao estiver no in{cio da orayao que expressa a
conclusao. E, por ter sido deslocada da posiyao de in(-
cio de frase, a expressao eonjuntiva ficara entre v{r-
gulas:
- Algum membro pode ter sido danificado; e pre-
eiso, portanto, fazer uma inspeyao visual.
No ex. 28, a virgula nao deve ser usada: s6 ha urn
sujeito - 'a fiscalizayao' - para dois predicados unidos
por e ('exige inspeyao peri6dica' e 'comunica a sede os
resultados' ).
freqiientes quando 0 sujeito esta posposto ao verba (nos
exemplos I e 3, 'considera<;oes' e 'provas', respectiva-
mente).
Nos exemplos 2 e 4, a concordancia foi feita com
outro termo que nao 0 nucleo do sujeito: isso se explica
nao sOpelo fato de esses termos - 'anodos', na frase 2, e
'fatores', na 4 - estarem mais pr6ximos do verba do que
a palavra que representa 0 nueleo sintatico do sujeito,
como tamb~m pela possibilidade semantica de eles serem
sujeitos das a<;oes expressas nos verbos: 'os testes com
anodos provaram' e 'fatores perturbaram'.
I - Nao cab~ui eonsiderayoes a respeito do
praeesso adotado.
5 - A medi<;ao de espessura de parede ou a medi-
yao de potencial eletroquimico apresenta::t
resultado incorreto.
;#
6 - Tanto 0 formato quanto as dimensi5eU im-
portantV para 0 cllCulo da resistencia de con-
tatoo
o formato, bem como as dimensOeS~ im-
portante,t para 0 ccUculoda resistencia de con-
·tato.
9U..
o resultado dos testes com os anodos provfa.ffi-.I
que a hip6tese praeedia.
~
Bas~ra que se ehegasse a uma decisao fa-
voravel a utilizayao desse metodo, algum'ls
poueas provas de sua efieacia.
4 -- Uma serie de fatores perturb~ born an-
damento dos trabalhos.
Explicayao: Nesses tres casos, esta em jogo a interpret a-
yao do sujeito como simples· ou como composto. No ex.
5, a escolha da conjun<;ao altemativa ou ao inv~s da adi-
tiva e pode levar 0 revisor aconcluir que ruro se tratava
de urn sujeito composto, uma vez que haveria uma
exclusa-o: s6 uma das duas mediy5es teria apresentado
resultado incorreto.
Na frase 6, a ausencia de sinais de pontua<;ao -
duas v{rgulas ou dois travessOes - separando 'quanto as
dimensOes' leva a crer que 0 sujeito ~ composto: 0 verba
deveria estar no plural. No ex. 7, ocorre justamente 0
inverso: 'bem como as dimens5es' esta entre vfrgulas, 0
que indica que 0 autor certamente pretendeu "destituir"
esse elemento de sua funy[o de sujeito, atribuindo mais
importancia ao 'formato'. 0 verba deveria, entao, estar
no singular.
~
8 - Os Estados Unido~~ais que mais investe
em tecnologia de ponta:.
Nao ha necessidade de flexionar 0 infinitivo que
nao esteja precedido de seu sujeito (ex. 12). Recorre-se
a flexao no caso de haver ambiguidade ou quando se
deseja dar enfase ao sujeito da ayao, expressando-o na
desinencia verbal:
- Segundo ele, seria preciso urn longo periodo de
tempo para analisarmos os resultados com precisao.
/
9 - Experiencias e inexperiencias :0/0 melhor
artigo que ele escreveu.
_...,.r;::-- e'>
14 - 40% da estrutura estavaYdanificad,i.
Explicayao: Quando 0 sujeito e uma expressao cristaliza-
da no plural (geralmente nomes e tftulos) que contem
urn artigo ('Os', no ex. 8), 0 verba ira para 0 plural. Se
nao ha 0 artigo, 0 verbo fica no singular (ex. 9).
15 - Mais de urn engenheiro foimlPromovido,i
_-«/ p...
16 - Menos de dois tubos estavaYdanificadoV
10- Os problemas contabeis, que podem, de Inl-
cio, parecer~i){ enigmaticos, perdem importan-
cia quando ...
~
II - Para se investiga~onsequencias do fenome-
no, seriam necessarios outros testes.
17 - Uilla resma de papeis espalhava~se sobre a
mesa.
12 - Repetirnos 0 teste que fizemos para chegar
a urn resultado mais preciso.
Explicayao: Hit uma preferencia no sentido de fazer.
a concordancia com 0 numero gramatical do termo para
o qual 0 percentual foi usado (ex. 13 e 14). No entan-
to, diz a norma que a concordancia deve ser feita com
o numeral.
Pelas correyoes feitas nos exemplos 15 e 16, ve-se
que a lingua nem sempre segue uma 16gica matema-
tica: mais de um, que, necessariamente, perfaz urn nu-
mero plural, leva 0 verba para 0 singular, 0 inverso OCOf-
rendo com menos de dois.
Quando 0 sujeito contem uma expressao partitiva
como um dos que, uma porriio de, 0 restante dos, a me-
tade das, a terra parte dos, 0 verba podera estar no singu-
lar ou no plural, indiferentemente:
Explicayao: Na frase la, 0 infinitivo nao poderia estar
flexionado, uma vez que faz parte de uma locuyao ver-
bal ('podem parecer').
Na frase II, a expressao 'as conseql1encias do fen6-
meno' funciona como sujeito de 'se investigar', que e
uma construyao passiva. Por isso foi feita a correy[o
para 'se investigarem' (equivalente a 'serem investiga-
das').
- A maioria dos CP mudou de cor (ou: mudaram
de cor).
- Esta junta foi uma das que mais sofreram (ou:
sofreu) danos pela corrosao.
Entretanto, quando a expressao se forma com urn
termo de sentido coletivo (ex. 17), 0 verbo deve perma-
necer no singular.
18 - Nao haveriap( problemas em relac;ao aos me-
todos empregados.
19 - Podiap(haver melhores soluc;oes para 0 caso.
21- FazMM-tres meses que 0 documento foi e.nca- I
minhado. .
Explicac;ao: as verbos haver, tratar-se de e fazer sao,
aqui, impessoais e nao podem estar senao na terceira
pessoa do singular.
22 - Fica proibid~ em<!;:1~tfircunstancias, a
devoluc;ao de pec;as sem 0 recibo.
&'
23 - Foi necessarV paciencia para desembarac;ar os
fios.
ah.
24 - As meist'verdades nao cabem no discurso cien-
tifico.
&'
25 - As placas ficaram m~ mergulhadas em acido.
Explicac;ao: Quando ha urn verbo como ser, estar, ficar
seguido de particlpio passado (ex. 22) a concordancia
com 0 sujeito deve ser feita. Se, no entanto, entre 0
adjetivo e 0 nome for possivel intercalar 0 verba ter,
como no ex. 23, nao se realiza a regra de concord an-
cia. a pronome 'qualquer' (ex. 22) varia de acordo com
o numero do substantivo que determina.
A palavra meio, quando modifica urn substantivo
('verdades', no ex. 24), recebe flexao de genero e de
numero. Mas, se e modificadora de adjetivos ('mergu-
lhadas', no ex. 25) ou de verbos, nao pode ser flexiona-
da, pois tern natureza adverbial.
~
- A certez~e os valores estavam corretos le-
YOU 0 teste ao insucesso.
~
2 - as CpVq;e se trabalhou estavam em perfeito
estado.
3 - Todos afirmaram M que 0 prazo seria cum-
prido.
Explicac;ao: Ha uma tendencia bastante forte a supres-
sao da preposic;ao que antecede 0 pronome relativo ou
a conjunc;ao integrante que (ex. 1 e 2).
Num movimento inverso, pode acontecer 0 acres-
cimo de preposic;oes, talvez por hipercorrec;ao (ex. 3).
elf)
4 Os testes for8:FHassistiaos por 6W.versoscien-
tistas/ ~ a.e- ~
/
5 - A abertura de outras turmas implica~maior
numero de docentes.
6 -~~vel de diretoria, as decis6es sac bastante
Ientas.
o objeto do teste consiste4:'~ntas de aIu-
minio.
~ ~/
o inspetorJaesla"visouYque a obra nao termi-
naria no prazo.
Explica9ao: Algumas das regencias preconizadas par
nossa gramatica tradicional vem sendo constantemente
alteradas: assistir, de acordo com a norma, e assistir a e
nao pode estar na passiva por nao ser transitivo direto
(ex. 4).
o verba implicar parece ja ter incorporado a prepo-
si9ao em: muitas vezes textos sao "corrigidos" com a
coIoca9ao do em. A norma, no entanto, ainda persiste.
o verbo implicar, na aceP9ao da frase 5, e transitivo
direto.
Ao nfvel de (ex. 6) e uma expressao que denota
lugar:
- 0 terre no ficava ao nivel do mar.
A preposi9ao correta para a expressao no sentido
em que e usada no exemplo 6 e em, a mesma que inte-
gra a expressao analoga em termos de.
Segundo a norma, a preposi9ao correta para 0 ver-
bo consistir na acep9ao em que e utilizado no ex. 7 e
em. Pode-se explicar a usa bastante freqiiente da pre-
posi9ao de com esse verbo pelo cruzamento com outros
de sentido semelhante, como constar de, compor-se de.
A regencia preconizada pela gramatica para 0 verbo
avisar e avisar alguem de algo, e nao avisar algo a alguem.
Observe-se que, para 0 verbo informar, as duas regen-
.cias sao possiveis: informar alguem de algo ou informar
algo a alguem. Essa possibilidade explica que tantas
vezes sejam empregadas, para verbos dessa familia se-
mantica, regencias consideradas erradas.
? 9 - Essa conclusao pode ter-se baseado na altera-
9ao de temperatura e cor dos CPo
? 10- Seria recomendavel urn metodo mais preciso
para determinar 0 conteudo dos tanques.
? II - A qualidade dos lotes era controlada por dife-
rentes fatores.
? 12 - Sao danos da prote9ao discrirninada a indus-
tria textil.
Explica9ao: A ambigiiidade da frase 9 se cria pela au-
sencia de preposi9ao antes da palavra 'cor', tornando
possiveis as duas leituras que se seguem:
- Essa conclusao pode ter-se baseado na altera9ao
de temperatura e na cor dos CPo
- Essa conclusao pode ter-se baseado na altera9ao
de temperatura e de cor dos CPo
A ambigUid·ade oriunda da supressao de preposi-
95es em contextos como esse e fen6meno bastante fre-
qUente em tradu90es do ingles para 0 portugues.
Na frase 10, nao se pode saber exatamente 0 que 0
autor quis dizer: a ora9[0 'para determinar 0 conteudo
dos tanques' pode indicar uma finalidade de 'seria acon-
selhavel urn metodo mais preciso', mas pode, tambem,
expressar a propria natureza do metodo. A frase devera
ser reescrita de uma das maneiras seguintes, conforme 0
significado que 0 autor !he queira atribuir:
- Para (ou a fim de) determinar 0 conteudo dos
tanques, seria aconseIhavei urn metodo mais preciso .
- Seria aconse1have1 urn metodo mais preciso de
determinayao do (ou 'de determinar 0') conteudo dos
tanques.
A frase 11 exemp1ifica 0 problema que se cria com
o uso da preposiyao por (pelo, -s, -a, -as) logo depois de
urn adjetivo a que se possa atribuir sentido passivo: 0
termo que a ela se segue pode ser percebido como agen-
te, 0 verdadeiro realizador da ayao expressa na forma
verbal, ou simplesmente como urn circunstancial de cau-
sa, meio, modo, instrumento. No exemplo em questao,
pode-se entender que:
- POI' (pOI' causa de, em decorrencia de) diversos
fatores, a qualidade dos lotes era controlada.
ou que:
- Diversos fatores controlavam a quaiidade dos
lotes.
Na frase 12, pode-se entender tanto que a 'prote-
yao discriminada a industria textil' causa os danos que
foram ou serao mencionados, quanto que urn sistema
de proteyao discriminadacausa danos a industria textil.
~
15 - Queriam que os estagiarios~ auxiliassem na
tarefa.
8"
16 - Abandonou-o pOI' nao~querer mais.
e-
17 - Nao tinha ainda 0 prazer de ~ conhecer.
9'
18 - Ontem eu~vi perto do seu escrit6rio.
0.&- d.aA.
13 - Os resultados obtidos foram 4e- encontro fts--
nossas previs6es.
~e-
14 - E1es lutam~b1ema da escassez de ver-
bas.
Explicayao: Nem sempre urn verbo e imediatamente re-
conhecido como transitivo direto. Ha dois "testes" que
evitam a troca err6nea de 0 e flexoes POI' lhe, lhes. 0
primeiro consiste em procurar fazer uma construyao pas-
siva com 0 verbo em questao:
- Eles foram auxiliados pelos estagiarios.
Sendo possivel a apassivayao, 0 pronome a ser usa-'
do eo, como se ve na correyao feita no exemplo 15.
Para 0 segundo teste, faz-se uma outra frase com 0 verba
em questao, complementando-o com urn nome substan-
tivo em lugar do pronome. Se nao houver necessidade da
preposiyao a, trata-se de objeto direto, e 0 pronome eo;
se a preposiyao for necessaria, 0 pronome correto e mes-
mo 0 lhe:
- Nao quero mais esse sujeito como meu chefe.
(Portanto: Nao 0 quero mais como meu chefe.)
mas:
- Eu quero urn bem enorme a esse sujeito.
(Portanto: Eu the quero urn bem enorme.)
o erro de regencia muitas vezes decorre de uma
certa rejeiyao ao pronome 0 (e flexoes), rejeiyao essa
explicavel ate pelo fato de ele ser fonte de ambiguida-
de: e urn pronome que se aplica tanto a pessoa de quem
se fala quanto aquela com quem se fala, como se po de
vel' pela correyao feita nas frases 17 e 18. Parece haver
Explicayao: Algumas vezes, a preposiyao usada significa
exatamente 0 contrario do que 0 autor pretendia dizer.
11' de encontro a quer dizer ir na direyao contraria (ex,
13). Lutar por algo significa lutar a favor de algo, 0 que
certamente nao era 0 que se queria expressar na frase 14.
I - { partir das IOh, a sala foi se enchendo de
pessoas que queriam assistir aquele debate.
s6 ha a preposlc;ao a, necessaria a complementac;ao do
nome 'viagem', 0 que torna errada a indicaC;ao de crase.
Demonstrativos (esse, este, isso) nao se usam juntamente
com artigos: nao se diz, em portugues '0 esse menino',
'a esta casa', 'a essa situac;ao' (ex. 2), 0 que impede a
crase. 0 pronome possessivo, por sua vez, nao exige a
exclusao do artigo. Por isso, estaria certo escrever tanto:
- Referiu-se a minha situac;ao.
quanto:
- Referiu-se a minha situac;ao.
I:sabido que ha crase em express6es indicativas de
modo ou instrumento quando elas estao no plural: as
pressas, as escuras, as escondidas. Quando a expressao
circunstancial e feminina e esta no singular, deve haver
crase para evitar possiveis ambiguidades. 'Pagar a vista'
(ex. 3) pode ser 'pagar pela vista' (panorama), e, por
isso, deve haver a indicac;ao de crase, que tambem e ne-
cessaria numa frase como:
- Resolvemos furar a maquina.
Em frases como:
- 0 teto foi pintado a mao,
u crase nao existe: alem de nao haver ambiguidade, 0
ntexto nao demanda artigo, como se pode ver ao tro-
'ar a palavra 'mao' por uma outra no masculino como
'pincer, por exemplo. Nao se diria 'fOl pintado ao pin-
t' '1', mas 'a pincer.
No exemplo 4, pode-se observar que 'desgaste' esta
sem artigo: por questao de paralelismo, 'corrosao' tam-
b m nao deveria ter artigo, e, portanto, na correC;ao, foi
I 'tirada a crase. Compare-se, no entanto, a frase 4, de-
l' lis de corrigida, com esta que se segue - tambem cor-
r' a m a crase:
Tratava de quest6es relativas ao desgaste e a cor-
uma preferencia pelo uso de the para a segunda pessoa
- que, no portugu~s carioca, P. ex. , e nao tu - ficando
o pronome 0 para indicar que se trata de uma terceira
pessoa, e nao do interlocutor. No entanto, esse uso de
lhe complementando verbos transitivos diretos nao tern
a aceitac;ao dos gramaticos.
2 - Na sua viagem aLisboa, referiu-se aessa si-
tuac;ao.
4 Tratava .de questoes relativas a desgaste e -(
corrosao.
Explicac;ao: Crase significa fusao de duas vogais. Em por-
tugues coloca-se urn acento indicativo de crase quando
se fundem dois a: 0 primeiro, uma preposi~ao; 0 segun-
do, urn artigo, urn pronome ou a vogal que inicia 0 de-
monstrativo aquele, -s, -a, -as.
No ex. I, a crase foi colocada erradamente antes de
urn verbo ('partir'): nessa expressao, a preposic;ao exis-
te, mas nao se pode empregar 0 artigo feminino. 0 ver-
bo 'assistir', por sua vez, exige a preposi~ao a, que se
funde a vogal inicial da palavra 'aquele', fen(')meno que
deve ser indicado com 0 uso do acento grave.
Alguns topOnimos podem vir precedidos de artigo:
a Bahia, 0 Recife, a Franc;a. Nifo e 0 caso de 'Lisboa':
nunca se vai dizer 'moro na Lisboa'. Assim, na frase 2,

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Anexo 4 (revisão linguística norma culta)

  • 1. 2 - I - Sumario das frases a revisar Estilo impessoal f/ A) Emprego da passiva pronominal - Descobriu-se novos elementos. - Depois de se analisar tres amostras, chegou- se a diversas conclusoes. - Precisavam-se de maior numero de amostras. B) Nominalizayoes 119 - A definiyao do conteudo e tarefa dificil. - Seria necessaria uma nova escolha do pessoal tecnico. - Nao houve, .por parte de nossos engenheiros, possibilidade de proceder ao acompanha- mento da obra. II- Fluencia e coerencia A) Unidade dos paragrafos 120 B) Elementos de transiyao. 121 III- Objetividade, clareza e adequa9iio gramatical A) Ideias correlatas .... . . . . . . . . . . . . . .. 122 - 0 produto apresenta excelente resistencia a umidade e a altas temperaturas e pode ser lanyado na praya a urn preyo consideravel- mente baixo. B) Ideias conflitantes 123 - Oempolamento observado pode ser atribui- do a urn excesso de velocidade de aqueci- mento, e a velocidade empregada foi a indi- cada pelo fabricante. C) Relayao de causalidade " 124 - A operayao foi suspensa porque as peyas nao serviram porque estavam danificadas porque foram mal embaladas. D) Causalidade + condiyao ou hip6tese . . .. 125 - Se se quiser prosseguir a experiencia, deve-se procurar outra alternativa. - Caso se queira prosseguir a experiencia, nesse caso, deve-se procurar outra alternativa. E) Causa + proporyao .. . . . . . . . . . . . . . .. 125 - Na medida que as especificayoes iam sendo Anexo 4 I - Apresen tay30 Este anexo constitui-se de frases e trechos que pas- saram por revisao lingiiistica, seguidos das explicayoes concernentes as correyoes realizadas. Para facilitar-lhe 0 manuseio, e precedido de urn sumario que transcreve, sem as marcas da revisao, as frases que serao, logo a se- guir, corrigidas e explicadas. A escolha das frases foi guiada pela freqiiencia dos erros encontrados no texto cientifico e pelo dano que lhe causam por prejudicarem a adequayao gramatical, clareza, fluencia e objetividade. .;;. Convem observar que nem sempre a correyao apre- ------ sentada e a (mica possivel. Procuramos, no entanto, res- peitando as limitayoes do espayo proprio a urn anexo, oferecer alternativas quando se trata de aspectos que jul- gamos mais urgentes ou mais complexos.
  • 2. atendidas, os resultados iam ficando mais promissores. F) Causa + intensidade (ou conseqiiencia) " 126 - A velocidade do vento era tao grande a pon- to de tornar impossivel a inspe<;ao. G) Causa + inten<;ao (ou finalidade) 126 - Os engenheiros fizeram varias solicita<;oes para 0 diretor para terminar a obra antes do prazo. - As amostras foram enviadas para 0 laborato- rio para serem examinadas para nao haver mais problemas operacionais. H) Causa X explica<;ao " 127 - A experiencia nao deve ter dado certo por- que havia muita gente no laboratorio. l) Causalidade + oposi<;ao . . . . . . . . . . . . .. 128 - Apesar da temperatura nao estar homoge- neamente distribuida, todos os CP sofreram altera<;ao na cor. 1) Pronome relativo 129 - As amostras dos ,tub os que sofreram danos durante 0 armazenamento ja estao no la- borat6rio. - As informa<;oes obtidas permitem calcular as densidades e freqiiencias, que apresentam va- lores vari<1veis. - No verao, onde a temperatura ambiente se eleva em demasia, os resultados sao outros. - Nao utilizaram-se amostras que a taxa de corrosao era superior a 10%. - Os solventes que contcivamos para a expe- riencia nao chegaram a tempo. K) Precisao e adequa<;ao vocabular 130 - Uma alternativa para esse problema seria 0 uso de corrente alternada. - Urn parametro disponivel com esse prop6si- to parece ser 0 intervalo de tempo decorrido entre ... - Urn dos principais inconvenientes dessa tec- nica e que esta limitada a pequenas trincas. - Hci uma tendencia para a maior parcela da corrente fIuir pelo caminho de menor resis- tencia. - As elevadas freqiiencias, decorrentes das ca- madas de fIuxo de corrente muito pouco profundas, sao enormemente dependentes da geometria superficial. - Os grandes custos envolvidos trazem grandes problemas para a equipe. - Os corpos de prova confeccionados para 0 teste continham trincas de muitas pro fundi- dades. - Quando se fala em inspe<;ao submarina, vem a tona 0 elevado custo das embarca<;oes. - Para pequenas profundidades 0 inspetor sub- marino apresenta menor custo aliado a me- lhores condi<;oes de inspe<;ao. - Essa tecnica nao e empregada em profundi- dades acima de SOm, POI' apresentar proble- mas fisio16gicos. - Outra fonte de imprecisao e que os entalhes foram confeccionados a partir da zona termi- camente afetada. - Do ponto de vista dos dad os, a pesquisa teve sucesso. - Nao seria impossivel alguem deixar de consi- derar esses dad os. L) Paralelismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 133 - Durante nossa viagem, visitamos as plata- form as, .os laborat6rios e 0 supervisor re- gional.
  • 3. - 0 tanque deve ser liberado para a inspe~!o do fundo e 0 produto dessa regiao ser anali- sado. - A empilhadeira operava tanto com alcool anidro como hidratado. - As taxas de corrosao foram nao s6 extrema- mente baixas como tambem contrariaram to- das as expectativas. - 0 trabalho trata das etapas do metoda e quando ele deve ser utilizado. - As amostras nao foram destruidas nem guar- dadas. - Forarn estes os principais incidentes: * por dua~ vezes 0 umbilical do mergulha- dor prendeu-se; * principio de incendio, causado por curto- circuito; * a falha de uma v"aIvula,dificultando 0 su- primento de ar. - 0 produto do fundo e diferente do resto do tanque. - E uma velocidade extremamente baixa, se comparada a quando esses filmes estao ex- postos. - A taxa de corros!o mostrou-se semelhante ao restante da chapa. - Causou surpresa 0 pior desempenho do ep6- xi sem solvente em rela~ao ao betuminoso. - Esse ganho deve ser corrigido em fun~!o das perdas de superficies entre 0 bloco padrao e a pe~a a ser examinada e da diferen~a de ate- nua~ao s6nica entre 0 bloco padrao e a pe~a, no percurso considerado. M) Arnbigtiidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 135 - Os tetos que nao sao pintados frequentemen- te oxidam. - Para esses anodos somente a composi~ao quimica e determinada em laborat6rio. - Todos os tubos devolvidos sJo inspecionados antes de serem colocados novamente no es- toque, de acordo com os padrOes adotados. - Eu apresentei os resultados para ele. - Compramos 0 material desta finna. - Os mergulhadores disseram aos engenheiros que eles estavam com a razlo. - Schmidt julga a critica que Paiva faz a esse metodo (em fun~lo de sua preocupa~Jo com o equilibrio) "palida e pouco convincente". - Escolheu 0 secretc1rioaparentando calma. - Essas sao ondas que se propagam mais na su- perficie do que no interior do material, pos- suindo vetores de vibra~Jo tanto perpendicu- lares como paralelos a dire~ao . N) Pontua~lo 137 - A pintura aplicada nos tanques expostos ao sol, estava em perfeito estado. - As avalia~Oespreliminares, os testes de labo- rat6rio e os testes de campo, foram realiza- dos na refinaria. - Numa segunda etapa, procedeu-se ao levanta- mento de dados, a avalia~ao do desempenho dos anodos, ao estabelecimento das densida- des de corrente, e a sele~ao do sistema. - Os materiais ja estao todos providenciados: areia, saibro, azulejos, piso, canos, e metais. - 0 seu pedido ja foi atendido: os azulejos fo- ram comprados na Frei Caneca, na loja reco- mendada; a areia e 0 saibro, que foram difi-
  • 4. ceis de achar, ja estao na obra. Os metais fo- ram encomendados e a tinta, a 6leo, para du- rar mais, chegara dentro de dois dias. - No teto surgiram dois furos, no ultimo anel tres. - Os CP apresentaram diversas trincas que com o passar do tempo, progrediram rapidamente. - Para efeito de comparayao dispoe-se de ape- nas seis leituras consideradas validas. - As estruturas metalicas quando instaladas no mar estao mais sujeitas a corrosao. - A verificayao dos resultados deve ser feita se- manalmente e sempre que possivel pelas mesmas pessoas. - Esses valores foram medidos em dois oleodu- tos de claros ou seja, mantivemos as determi- nayoes anteriores. - A profundidade maxima era de O,3mm, os CP mergulhados portanto, apresentaram ape- nas urn inicio de formayao de pites. - Os testes de laborat6rio, que mostraram in- clusive que 0 produto nao resistiu ao ataque de acido sulfurico a baixas concentrayoes, nao podem ser considerados definitivos. - 0 metodo mais simples, 0 que utiliza anodos de zinco, deve, sempre que possivel, ser em- pregado para a reduyao dos custos. - Essa media e proveniente das duas regioes onde a corrosao e,mais severa, a do suspiro e a periferica ao costado. - As principais qualidades do texto tecnico san: cIareza, objetividade e precisao. - Procura-se maximizar a utilizayao da fonte de XXX. Essa fonte e a mais pratica e a mais facil de manusear. - As regras de pontuayao devem ser observa- das. Elas sao fundamentais para a clareza do texto. - As solicitay~es dos engenheiros quesao jus- tas, devem ser atendidas. - Os trabalhadores, desiludidos pediram demis- sao. - Os implicados nesse caso, seriam punidos. - 0 CP deve ter formato cilindrico e a analise quimica pode ser determinada por especto- metria. - Essa mesma operayao sera repetida na peya a ser inspecionada mas 0 ganho, em hip6tese alguma, podera ser modificado. - Nesse caso, deve-se fazer inspeyao visual pais algum membro pode ter sido danificado. - Isso nao aconteceria porque os resultados fo- ram negativos. - Os testes nao foram feitos com 0 rigor neces- sario logo, seus resultados foram desprezados. - Ou se aceitam essas provas como suficientes ou se repetem todos os testes. - A fiscalizayao exige a inspeyao peri6dica, e comunica a sede os resultados. 0) Concordancia : . . . . . . . . . . . . .. 144 - Nao cabe aqui considerayoes a respeito do processo adotado. - 0 tesultado dos testes com os anodos pro- varam ·que a hip6tese procedia. - Bastou, para que se chegasse a uma decisao favoravel a utilizayll'o desse metodo, algumas' poucas provas de sua eficacia. - Vma serie de fatores perturbaram 0 born an- damento des trabalhos. - A mediyao de espessura de parede ou a medi-
  • 5. y[o de potencial eletroquimico apresentaram resultado incorreto. - Tanto 0 formato quanto as dimens5es e im- portante para 0 calculo da resistencia de con- tatoo - 0 formato, bem como as dimens5es, saD im- portantes para 0 ci:Hculo da resistencia de contato. - Os Estados Vnidos e 0 pais que mais investe em tecnologia de ponta. - Experiencias e inexperiencias saD 0 melhor artigo que ele escreveu. - Os problemas contabeis, que podem, de ini- cio, parecerem enigmaticos, perdem impor- tancia quando ... - Para se investigar as conseqiiencias do fen6- meno, seriam necessarios outros testes. - Repetimos 0 teste que fizemos para chegar- maS;;l urn resultado mais preciso. - 1% dos tubos sofreram avaria. - 40% da estrutura estava danificada. - Mais de urn engenheiro foram promovidos. - Menos de dois tubos estava danificado. - Vma resma de papeis espalhavam-se sobre a mesa. - Nao haveriam problemas em relayao aos me- todos empregados. - Podiam haver melhores soluy5es para 0 caso. - Tratavam-se de pormenores irrelevantes. - Fazem tres meses que 0 documento foi enca- minhado. - Fica proibido, em qualquer circunstancias, a devoluyao de peyas sem 0 recibo. - Foi necessaria paciencia para desembarayar os fios. - As meio verdades nao cabem no discurso cientffico. - As placas ficaram meias mergulhadas em aci- do. P) - Regencia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 149 - A certeza que os valores estavam corretos le- YOU 0 teste ao insucesso. - Os CP que se trabalhou estavam em perfeito estado. - Todos afirmaram de que 0 prazo seria cumpri- do. - Os testes foram assistidos por diversos cien- tistas. - A abertura de outras turmas implica em maior numero de docentes. - A nivel de diretoria, as decisOes sao bastante lentas. - 0 objeto do teste consiste de juntas de alu- minio. - 0 inspetor lhes avisou que a obra nao termi- naria no prazo. - Essa conclusao pode ter-se baseado na altera- y[o de temperatura e cor dos CPo - Seria recomendavel urn metodo mais preciso para determinar 0 conteudo dos tanques. - A qualidade dos lotes era controlada por di- ferentes fatores. - Sao danos da proteyao discriminada a indus- tria thtil. - Os resultados obtidas foram de encontro as nossas previsOes. - Eles lutam pelo problema da escassez de ver- bas. - Queriam que os estagiarios lhes auxiliassem na tarefa. - Abandonou-o por nao the querer mais.
  • 6. - Nao tinha ainda 0 prazer de the conhecer. - Ontem eu the vi perto do seu escrit6rio. Q) Crase 154 - A partir das IOh, a sala foi se enchendo de pessoas que queriam assistir aquele debate. - Na sua viagem a Lisboa, referiu-se a essa si- tuayao. - Preferiu pagar a vista. - Tratava de quest6es relativas a desgaste e a corrosao. ;J t P ~"'·CA'(";.., Il9 D 'dr-~ - epOlS e serem analisadas tres amostras . Depois de se analisarem tres amostras (ex. 2) l~IQ --tMaior numero de amostras eram precisadas. ~J. £) -Gi> (Frase inaceitavel, portanto :) ) J.J:."p/J-- Precisava-se de maior numero de amostras. -f"' (ex. 3) Obs. - 0 verbo, quando exige preposiyao (como preci- sar de, no exemplo anterior), nao pode ser usado na pas- siva, nem analitica, nem pronominal. Portanto, deve-se escrever: ~ Descobrn(.:S; novos elementos ~ 2 Depois de se analisar~s amostras, chegou-se a diversas conclus6es. - Chegou-se a diversas conclus6es. (E nao: Chega- ram-se a diversas conclus6es.) - Trata-se de diferentes abordagens. (E nilo: Tra- tam-se de diferentes abordagens.) Entretanto: - Tratam-se as amostras de diferentes maneiras. (Porque: As amostras silo tratadas de diferentes maneiras). A) Emprego da passiva pronominal (voz passiva com se) B) Nominalizafoes Obs. - Chama-se de nominalizafao a transformayao do verbo em um nome corresponderite, geralmente da mes- ma familia morfol6gica, como por ex. encaminhar > encaminhamento. Usar 0 nome e nao 0 verbo para a expressao de uma ideia e um dos recursos do estilo im- pessoal.Explicayao: Quando se tem duvida quanto a natureza de um se - pronome apassivador ou Indice de indetermi- nayao do sujeito -, deve-se procurar converter a frase em passiva analitica (com ser + participio passado) para saber qual e 0 seu sujeito: - Novos elementos foram descobertos. (Portan- to:) Descobriram-se novos elementos. (ex. 1) oD~ A definiyao 10 conteudo e tarefa dificil. ? 2 Seria necessaria uma nova escolha do pessoal tecnico.
  • 7. /II . :>3 - Nao hOHve, por parte de nossos engenheirosy ~~. ,'fI-/ possibilidade de prooeder ao acompanha~ ~ia obra. aluno 0 desempenho lingilistico escrito: nao 0 leva a ser capaz de passar para 0 papel urn raciocinio coerentemente encadeado. De urn modo geral, 0 professor sempre espera de seu aluno qualidades de literato, esquecendo que muito poucos sao - ou serao - poetas e que todos precisarao da linguagem escrita para a transmissao pura e simples de infor- p~~~~ mar;oes. S~ Ysio poucas as pesso~s que adquirem na escola 0 medo do papel em branco. Alguns pas- sam a sofrer ate fisicamente quando tern de escre- ver qualquer coisa. Explicar;ao: Muitas vezes a nominalizar;ao traz uma alte- rar;ao do significado (ex. 1: 'definir;ao' nao tern .0 signifi- cado de 'definir'). Em outras, faz surgir ambiguidades (ex. 2: 0 pessoal t6cnico pode fazer a nova escolha ou ser novamente escolhido). A preferencia pela nomina- lizayao pode acarretar excesso de palavras (ex. 3). Explicar;ao: A partir do ponto marcado, iniciou-se uma nova id6ia central: os problemas de ordem psicol6gica - decorrentes da falha do ensino mencionada no paragra- fo anterior - tomam 0 centro da cena. A expressao inse- rida faz a transiyaode urn paragrafo para outro, esclare- cendo a relayao existente entre eles. Urn panigrafo bem estruturado deve girar em tomo de uma (mica id6ia central. Deve comer;ar com urn topico frasal de uma ou duas frases, ao qual se seguira urn desenvolvi- mento contendo uma explanayao da id6ia ~ Glguns paragrafos apresentam uma conclusao, . mas esta nao 6 obrigat6ria. o ensino de redar;ao nas escolas falha na con- secur;ao do seu objetivo maior. Nao desenvolve no As instalayoes maritimas de produyao de pe- ~ troleo, alcm de sofrerem esforyos ciclicos e sobre- cargas decorrentes de sua localizar;ao em ambiente desfavof<ivel, exigem acompanhamento periodicol ~ ~ o aoompanhamento peri6dioo reduz~s probabili- dades de falhas nas estruturas. ··.M.~,' Dsssa mansi:ra,se VtilizamVas tecnicas e pro- cedimentos mais atuais e aperfeiyoados para a ins- peyao submarina. Explicayao: Os tres paragrafos devem ser reduzidos a urn ....;, so por girarem em torno de uma (mica id6ia: a de como se deve estruturar 0 par~grafo.
  • 8. Explicac;ao: A relac;ao entre a orac;ao que tern 0 verbo 'sofrer' e a que tern 0 verbo 'exigir' e de causa e efeito, 0 que explica a troca de alem de pela preposic;ao·po"r. j expressao alem de une id6ias correlatas. 'Reduzir as probabilidades de falhas' 6 finalidade do 'acompanhamento peri6dico', e isso deve ser expresso lingUisticamente, ~traves de conectivos como para, para que, a Jim de que. 0 elemento de transic;ao que inicia 0 segundo panlgrafo nao esta adequado: nlIo houve ne- nhum 'modo' ou 'maneira' expresso anteriormente que devesse ser ali retomado. _~ Obs. - Para maiores esclarecimentos sobre estrutura de u-ut"OI . paragrafos e elementos de transic;ao, indicamos 0 livro -G..,'t;t ,q''1.1 <- de Othon Moacyr Garcia, Comunicafao em prosa mo- --0VVV )f""""'lA"J derna. III - Objetividade, clareza e adequafao gramatical A) Ideias correlatas o produto apresenta excelente resistencia a ,#! umidade e a altas temperaturas.11 pOd~r Janc;ado na prac;a a urn prec;o consideravel- mente baixo. Explicac;ao: 0 uso excessivo de e pode tomar as frases pouco claras. Os exemplos que se seguem apresentam outras maneiras de se transmitir a id6ia de adiyao ou jun- ylIo sem 0 usa de e: - 0 produto, alem de apresentar excelente resis- tencia a umidade e a altas temperaturas, pode ser lanya- do na praya ... - 0 produto apresenta excelente resistencia a urn i- dade bem como a altas temperaturas e pode ser lanya- do na praya ... - 0 produto apresenta excelente resistencia nao so a umidade como tambem a altas temperaturas e pode ser lanyado ... - 0 produto, que apresenta excelente resistencia a umidade e altas temperaturas, pode ser lanc;ado na prac;a ... Observe-se, no entanto, a frase abaixo, em que tam- bem se usa 0 gerundio: - 0 produto, apresentando excelente resistencia a umidade e a altas temperaturas, pode ser lanc;ado na '00' -i' praya. . . v/ do' Nesse caso, parece que 0 produto p6de ser lanyado ~jJ v?)J -:')a prec;o baixo porque apresenta excelente resistencia ... , :~~ ~ o que nao e a ideia transmitida nas frases anteriores. ~". E preciso tomar cuidado quando se usa 0 gerundio, para nao gerar ambigUidades. No exemplo que se segue, a relac;ao e de adiyao, sem possibilidade de ser interpreta- da de outra forma. Em tais casos, pode-se usar 0 gerun- dio, sem prejuizo para a clareza: - 0 6leo vazava do tanque, espalhando-se pelo chao. (0 6leo vazava do tanque e espalhava-se pelo chao.) - 0 empolamento observado po de ser atribuido a urn excesso de velocidade de aqUeCimento,~ ,.~t", /4-L;.,t~ cidade empregada~dicad~ pelo fabricante.
  • 9. Explicar;:ao: A conjunr;:ao e nao traduz a oposir;:ao que ha entre as duas ideias. E preciso escolher uma constru- r;:ao que explicite 0 sentido de adversidade, oposir;:ao, conflito: - Apesar de se ter empregado a velocidade indica- da pelo fabricante, observou-se urn empolamento que pode ser atribuido ... - 0 empolamento observado aquecimento; foi, no entanto, utilizada a velocidade . - Utilizou-se a velocidade i~dica~a pelo fabrican- te e, mesmo assim (apesar disso), observou-se urn em- polamento ... _~I '~~e=;ProssegUir a experiencia, deve-se procurar outra alternativa. 2 - Caso se queira prosseguir a experiencia, -£08S6- -€aS&, deve-se procurar outra alternativa. - A operar;:ao foi suspensa porque as per;:as nao serviram porque estavam danificadas ~ foram mal embaladas. Explicar;:ao: Por questao de eufonia, e melhor nao usar a conjunr;:ao condicional se quando ela esta imediatamente seguida do pro nome se, como no exemplo I. No exemplo 2, a conjunr;:ao caso nao poderia per- manecer jUhtamente com 0 substantivo hom6nimo. Apresentam-se, a seguir, outras possibilidades de corre- r;:aopara a frase I: - Se, no entanto, se quiser prosseguir a experien- cia, deve-se ... - Se for desejavel 0 prosseguimento da experien- cia, deve-se ... Explicar;:ao: A relar;:ao de causalidade pode ser expressa de diversas maneiras diferentes: - Como as per;:as nao serviram 'por estarem danifi- cadas em conseqtiencia de terem side mal embaladas, a operar;:ao foi suspensa. - A operar;:ao foi suspensa porque as per;:as, tendo side mal embaladas, estavam danificadas e, por isso, nao serviram. - As per;:as nao serviram porque, tendo sido mal embaladas, estavam danificadas. Conseqtientemente, a operar;:ao foi suspensa. - ~ medida que as especificar;:oes iam sendo aten- did as, os resultados iam ficando mais promisso- res. __ ,->[EXPlica,.a: a medida q~e tern vala: J'ro arcianal, e na medida em que tern sentIdo explIcatIvo ou .£ausal~ - Na medida em que - ou jd que - as especifica-
  • 10. Explica9ao: A rela9ao e de causa e conseqUencia, e, na ora9ao que expressa a causa, ha um intensificador do tipo tilo, tal, tanto, tamanho. A segunda ora9[0 - a que contem a conseqUencia - inicia-se, nesse caso, necessa- riamente com que. Nos exemplos que se seguem, ao contrario, 0 que nao pode ser usado: nao h<ital, tanto, tamanho na pri- meira frase: - 0 vento estava muito forte, a ponto de (ou: ao ponto de) impossibilitar a inspe9ao. - 0 vento estava muito forte, de modo que a ins- pe9ao se tornou impossivel. Explica¢o: Para e uma preposi9ao de muitos valores. Por isso mesmo e fonte constante de ambigUidades e de erros. Na 1~ frase, pode-se entender que os engenhei- ros 'solicitaram ao diretor que a obra fosse concluida antes do prazo'. au, entao, pode-se pensar que 0 autor, ao escrever 'para acabar a obra antes do prazo', teve a inten9ao de expressar uma finalidade: os engenheiros teriam feito varias solicita90es ao diretor (no sentido de lhes ser enviada verba extra, ou de receberem equipa- mentos mais modernos, ou de obterem refor90 de pes- soal) para (aJim de) terminar a obra antes do prazo. A segunda frase contem duas finalidades que nao devem ser expressas da mesma maneira. A ideia de fina- lidade pode tambem ser transmitida atraves de expres- soes como porque (se) queria, porque (se) tencionava, com a intenfiio de, etc: - A macrografia da regiao foi feita porque se pre- tendia testar essll hip6tese. - A macrografia da regiao foi feita no intuito de tcstar cssa Itip6tese. 90es haviam sido atendidas, os resultados eram mais pro- missores. As vezes se fundem, erroneamente, as duas formas, resultando em 'na medida que' ou '( medida em que'. - A velocidade do vento era tao grande a pciirt'a d~ torn:t'impossivel a inspe9ao. ?.:..-- A experiencia nao deve ter dado certo porque havia muita gente no laborat6rio. G) Causa + intenfiio (ou finalidade) ? 1 - Os engenheiros fizeram v<iriassolicita90es para o diretor para terminar a obra antes do prazo. 2 - As amostras foram enviadas -para-~aborat6- ,:: f-:.dz/ . d flla pam serem examma as para nao haver mais problemas operacionais. Explica9ao: Num contexto como esse, 0 revisor deve procurar saber 0 que 0 autor quis de fato dizer. Se era que a experiencia nao deu certo por haver muita gente no laborat6rio, ou seja, que 0 excesso de pessoas foi a causa do insucesso, a frase esta certa. Mas se 0 autor, pelo fato de haver muita gente no laborat6rio, pOde co - ~luir ,que a experiencia nao deu certo, e indispensavel a
  • 11. 129 peryao, apesar de ter. .. , era absolutamente ... ' e 'Esses tu- bos, mesm~ nao estando ... , devem ser ... ') e, muitas ve- zes, essencial para a clareza. colocaryao de uma virgula: I /. _ A experiencia nao deve ter dado certo, porque havia muita gente no laborat6rio. ,~o.h _ Apesar ~ temperatura nao estar homogenea- mente distrlbuida, todos os CP sofreram altera- ryaona cor. - As amostras dos tubos que sofreram danos d~~ante 0 armazenamento ja estao no labora- tono. Explicaryao: Nesse caso, nao se deve juntar a preposiryao de ao artigo a porque apesar de esta colocado em fun- yao da frase inteira ('a temperatura nao estar homoge- neamente distribufda'), e nao da palavra 'temperatura'. A contraryao iria existir se a frase fosse assirn: _ Apesar da temperatura elevada, os CP nao muda- ram de cor. As diversas frases que se seguem - que exprirnem relaryao de causa inesperada ou contraria - servem para exemplificar os diferentes meios de exp essar essa ideia. _ Embora 0 custo da insperyao fosse elevado, foi unanirne a decisilo de leva-la adiante. _ A insperyao, apesar de ter urn custo elevado, era absolutamente indispensclvel. _ Esses tubos, mesmo nao estando submetidos a esforryos, devem ser constantemente inspecionados. _ Por mais que se protejam as estruturas metalicas instaladas no mar, elas estarao sempre sujeitas a corro- silo. As i~formary5es obtidas permitem calcular as denSIdades e frequencias, que apresentam valores variaveis. ~ No verao)~emperatura ambiente se ele- va em demasia, os resultados sao outros. Nao.}utilizaram~ amostras¢taxa de cor- rosao era superior a 10%. ~s sOlvente~ contavamos para a experi,;n- Cia nao chegaram a tempo. ~--- Obs. _ A anteposiryao do sujeito quando ele e 0 mesmo para as duas oraryoes (como ocorre nos exemplos: 'A ins- Explicaryao: Quanto a frase I, cabe a pergunta: 0 que foi que sofreu danos durante 0 armazenamento, as amostras ou ~s ~ubos? Se foram as amostras, deve-se usar as quais ao mves de que; se foram os tubos, use-se os quais. Essa forma do pronome relativo - 0 qual e flex6es - serve para .desfazer ambiguidades quanto ao seu antecedente, ou se]a, quanto a palavra a que ele se refere. Na frase 2, 0 uso de as quais nao daria conta de desf~zer a ambiguidade, pois os antecedentes possiveis - denSIdades e frequencias - silo ambos femininos. De- ve-se, nesse caso, recorrer a repetiryao do antecedente
  • 12. seguido de urn demonstrativo e do relativo que ('fre- quencias essas que .. .' ou 'densidades essas que .. .') o 3? e 0 4? exemplos mostram 0 uso especifico " de determinados relativos. Como 'verao' indica epoca e I nao lugar, nao se deve usar onde, e sim quando, ou sim- plesmente em que. 0 relativo que traduz posse e cujo, ./ com suas flexOes. E comum 0 apagamento da preposic;;ao que precede o pronome relativo (ex. 5), muito embora isso nao deva ocorrer na linguagem escrita formal. A melhor maneira de "recuperar" a preposic;;ao e procurar refazer a frase sem 0 pronome relativo, como nos exemplos que se seguem: _ Os metodos que tratamos estao descritos em qualquer manual. (Tratamos dos metodos, portanto:) Os metodos de que tratamos estao descritos ... _ Os resultados que nos baseamos estavam errados. (Baseamo-nos nos resultados, portanto:) Os resultados em que nos baseamos ... _ A precisao que foi feita a inspeC;;aodemonstra a seriedade da firma. (A inspec;;ao foi feita com precisao, portanto:) A precisao com que foi feita a inspec;;ao demons- tra ... _ 0 funciomirio que as chaves estao sob a respon- sabilidade dele faltou. o funciomirio sobcuja responsabilidade estao as chaves faltou. uso de corrente alternada. ~~O-- 2 - Urn parametro disPOnive~~ito parece ser 0 intervalo de tempo decorrido entre ... ~~~ 3 - Un: dos principais inconven~ tecni- ca e que esta limitada a pequenas trincas. 4 - IIa ulna tettdeneia corren~O-- pelo tencia. A para a maior parcela da ~ 5 - As eleyadas freqiH~nCias~ deeOffettte~as ca- madas de fluxo de corrente muito pouco pro- fund~s, sao enormemente dependentes da geo- metna superficial. Os grand s custos cnvolviclos trazem grandes problemas para a equipe. . K) Precisiio e adequar;iio vocabular 7 - Os corpos de prova confeccionados para 0 tes- te continham trincas de muitas profundidades. 8 - Quando se fala em inspeyao submarina, vem a ~a 0 elevado custo das embarcac;;oes. -- 9 - Para pe~undidades 0 inspetor sub- . ~ ~7 manna fl'~-Rp'F4re"""s""ett...,tamenor custo aliado a melho- res condlyoes de inspeyao. I _ um~tiva para esse problem~ sena 0
  • 13. 10- Essa tecnica nao e empregada em profundida- ~~ ~ de~ aeilila de~m, por apreseftta~rob1emas fisiol6gicos. ~ YLO' ~ c1.L 11 - Outra fonte de imprec~lhes foram confeccionados a partir da zona termi- camente afetada. ~~~ 12 Do ponto de vista dOiil dados, a pesquisa teve sucesso. ~<>r/o""", ~ ~ 13 ~1~ T~-"-'_~ ' .-l' d . !'Iao sena lffiPoSSI~guem uelXare conSl- ~esses dados. 1 - Durante nossa viagem, visitamos as p1atafor- ~ ~,~,CA!Im mas.•...os laborat6rios .t).?sUpervisor regional. 2 - 0 tanque deve ser liberado para .i'inspec;;ao do ~&x fundo ~~ dessa regiao. seT analisado. ~ 3 - A empilhadeira operava tafthrcom:11 ~ ~dt:.?-como ~i~ratad.-Cl. ---.:;_ / - j n.o..e- /).&' 4 - As taxas de corro~m nao s6 extrema- mente baixas como tambem contrariaram to- das as expectativas. Explicac;;ao: A inadequac;;ao vocabular pode ser fruto de urn "salto" de raciocinio, que faz 0 autor suprimir algu- ma palavra-e10. E 0 caso dos exemplos de 1 a 3. Outras vezes, se usam muito mais pa1avras que 0 necessario (ex. 4). A adjetivac;;ao irnprecisa (ex. 5,6 e 7) deve ser evitada no texto tecnico. Algumas express6es nao se coadunam com 0 contexto (ex. 8), e 0 autor deve estar atento a esse fato. E bastante comum a troca de pa1avras de sentido semelhante (ex. 9 e 10). A expressao a fato de pode dar mais clareza ao texto, alem de ser, em muitos casos, ate mesmo indis- pensavel (ex. 11). Uma inadequac;;ao bastante freqiiente e 0 emprego de express6es que atribuem caracteristicas humanas a fatos ou a seres inanimados (ex. 12). Falar por negativas (ex. 13) chega a ser uma carae- teristica de estilo de varios autores; e, inegave1, no en- tanto, a dificu1dade de entendirnento que traz para o leitor. 5 - 0 t:aba1ho trata das etapas do metodo e ~ ~MYV~ '1~~" ~ d-e-~ ser utilizado. "Y.VYY'::: 6 - As amostras nao fo~ruidas nem guar- dadas. 7 - Foram estes os principais incidentes: * por duas vezes 0 umbilical do mergu1hador prendeu-se' ~ ' ~iPiO de incendio, causado por curto- circuito; I9'U- * a fa1ha de uma va1vu10ificultan-de 0 supri- mento de ar.
  • 14. 8 - 0 produto do fundo e diferente d~O do tanque. 0-E uma velocidade extremamente baixa, se comparada 'a~ando esses filmes estao ex- postos. <::c.d-m @A taxa de corrosao mostrou-se semelhan~= restante da chapa. ~ oU. 9' 11 - Causou surpresa 0 pior deSernpeflftO do epoxi :t:vL ~~~~~e-:!!: sem~'betuminoso. ~r.Jr 12 - Esse ganho deve ser corrigido em fU~ perdas de superficie entre 0 bloco padrao e a ~~ peqa a ser examinad~t/Cfidiferenqa de ate- nuaqao s6nica entre 0 bloco padrao e a peqa, no percurso considerado. Explicaq5es: Ideias semelhantes devem ser apresentadas em estruturas sintaticas semelhantes: a essa convenqao se denomina "paralclismo"~Por outro lado, ideias de natu- reza diversa nao devem vir com a mesma estruturaqao sintatica, como ocorre no 19 exemplo, em que 0 'super- visor' esta lado a lado com 'plataformas e laboratorios'. Pode-se observar pelas correq5es feitas nas frases-exem- plo que os "pedaqos" de estrutura que estao paralelos devem conter os mesmos elementos sintiiticos. Examinemos 0 exemplo 4: depois de como tam- bem havia urn verba e seu complemento. Foi, entao, r I. / I I necessario deslocar 0 niio so para antes do outro verbo. Se 0 paralelismo fosse engendrado a partir de 'nao so extremamente baixas', a frase deveria continuar deste modo: 'mas tambem contrarias a todas as expectati- ---vas', pois ambos os "pedaqos" ficariam ligados a 'foram'. No ex. 12, pode-se constatar que a introduqao da correlaqao respeitando 0 paralelismo traz maior clareza -JAp!' para a comunicaqao. 0 cuidado com 0 paralelismo nos D:::..~_., ajuda a nao comparar elementos totalmente dispares • •.:'" "J X"" bem como a dizer exatamente 0 que queremos. Tome- mos como exemplo a frase: - A carga que urn caminhao transporta geralmente e mais pesada que urn carro. o autor pode ter querido dizer isso mesmo: 0 peso da carga transportada pelo caminhao geralmente e supe- rior ao peso de urn carro. Mas pode tambem ter tencio- nado dizer que a carga transportada por urn caminhao e mais pesada que a carga transportada por urn carro. Nesse caso, a construqao adequada seria: - A carga transportada por urn caminhao e geral- mente mais pesada (do) que a transportada por urn carro. ? 1 - Os tetos que nao sao pintados freqiientemente oxidam. cJ)h~~~~~~- ~~. 9.u.: La~~ a..u..o.n.cMY ~ ~ ~ fu-- ~? ? 2 - Para esses anodos somente a composiqao qui- ~e determinad~oratorio. . .... ~~~.o~: , ~~yae ~ OJ ~ ~~' pc:vva... £MV>.-~, ~ ....
  • 15. Os mergulhadores disseram aos engenheiros que eles estavam com a razao. ~,~ ~ IOU,~~- ~? Todos os tubos devolvidos sao inspecionados antes de serem colocados novamente no es- togue de acordo com os padroes adotados. J9L ~ CA9n'v ~ ~ 1~ ~:W.- ~~~ ... 9(.(.,: 1'~~~~~dJ.., ~~~~ ... ? Explica<;:ao: Em todos esses casos seria necessario que 0 revisor consultasse 0 autor antes de corrigir a frase. Nos tres primeiros exemplos, a ambigtiidade se forma por se usarem expressoes adverbiais ('freqiientemente', 'somen- te' e 'de acordo com os padroes adotados') que pode- riam, pelo sentido e posi<;:ao na frase, estar relacionadas a mais de urn elemento. As frases 4 e 5 trazem exemplos de ambigtiidade gerada por preposi<;:oes; nos exemplos 6 e 7 0 leitor nao poderia saber, sem consulta ao autor, a quem se referem os pronomes 'eles' e 'sua', respectivamente. Nas frases 8 e 9, a ambigtiidade e criada pelo uso do gerundio: na 8 - em que a ora<;:aogerundiva tern urn emprego nitidamente adjetivo - 0 leitor nao poderia saber quem aparentava calma; na 9, 0 gerundio poderia estar 'expressando tanto uma correla<;:ao como uma rela- <;:aode causa e efeito. Eu apresentei os resultados para elen ~~~QJU.Lou..p9t- L&? Compramos 0 material desta firma. ~e-~~~ ~ ~ lS)(.(; ~? ~7 - Schmidt julga a critica que Paiva faz a esse metoda (em fun<;:ao de sua preocupa<;:ao com o equilibrio) "palida e p'ouco convincente". lhu.-Ov' J:R., ~ a., ~,~f.J~ <9U- ClA9' ~? Escolheu 0 secretario aparentando calIlla. ~ ~ ~,.t1tL IOU- 9'~? ? 9 - Essas sao ondas que se propagam mais na su- perficie do que no interior do material, pos- suindo vetores de vibra<;:ao tanto perpen- dic»lar_es £P_IJ.10'p.~~alelosa dire<;:ao... jxi:&~~~~~ ~ ,ou,., ~ ~ ~J:Il- ~ P ~ 1.rif~7 A pintura aplicada nos tanques expostos ao soyestava em perfeito estado. 2 - As avalia<;:oes preliminares, os testes de labo- ratario e os testes de campo! foram realiza- dos na refinaria. I 'xplica<;:ao: Nao se pode colocar virgula entre 0 sujei- to - ou 0 ultimo de uma serie de sujeitos - e 0 verbo. 3 - Numa segunda etapa, procedeu-se ao levanta- mento de dados, a avalia<;:aodo desempenho dos anodos, ao estabelecimento das densida- des de corrente; e a sele<;:aodo sistema.
  • 16. 4 - Os materiais ja estao todos providenciados: areia, saibro, azulejos, piso, canos/e metais. 9 - As estruturas metalicas I quando instaladas no maiyestao mais sujeitas a c0l!0sao. 5 - 0 seu pedido ja foi atendido: os azulejos fo- ram comprados na Frei Caneca, na loja reco- mendada; a areia e 0 saibro, que foram difi- e- ceis de achar, ja estao na obraji Ris metais foram encomendados; e a tintaj)( 61eo, para durar maiy~egani dentro de dois dias. 6 - No teto surgiram dois fUro~o ultimo aneL tres. 10- A verificayao dos resultados deve ,,e~,feita se- manalmente ¥empre que possivelrPelas mes- mas pessoas. 11 - Esses valoresJo/am medidos em dois oleodu- tos de clarosYou seja, mantivemos as deter- minayoes anteriores. 12 -A profundidade maxima era de O,3mmj10S CP mergulhados, portanto, apresentaram ape- nas urn inicio de formayao de pites. Explicayao: Sempre que houver uma serie de termos com mesma funyao, as virgulas funcionam como barras que separam esses termos uns dos outros. Se antes do ultimo elemento da serie for colocado urn e, nao se colo- ca a virgula e passa-se a ideia de que a serie esta com- pleta (ex. 3). Quando se quer dar a ideia de que a serie poderia continuar, poe-se a virgula sem 0 e. Se os itens da serie jf!. contem virgulas, deve-se usar 0 ponto e virgula, que vai funcionar como colchetes (ex. 5). Nesse caso, 0 sinal de pontuayao vai permanecer mesmo quando 0 e esta na frase. Na frase 6, a virgula deve ser colocada para marcar a supressao de urn verbo. 13 - Os testes de laboratorioyque mostraram inclu- sive que 0 produto nao resistiu ao ataque de acido sulfUrico a baixas concentrayoespn[o podem ser considerados definitivos. 14 - 0 metodo mais simples~que utiliza anodos de zinco%ve, sempre que possivel, ser em- pregado para a reduyao dos custos. 7 - Os CP apresentaram diversas trincas que com o passar do tempo, progrediram rapidamente. 8 - Para efeito de comparay~t1ispoe-se de ape- nas seis leituras consideradas validas. Explicayao: A pOSlyaO "normal" de expressoes adver- biais e depois do verba e de seus eventuais complemen- tos. Quando essas expressoes estiverem deslocadas para o inicio ou para 0 meio das orayoes, e necessario marcar o deslocamento com virgulas, que sao como parenteses (ex. 7, 8, 9,10). As vezes, 0 deslocamento e mesmo necessario para desfazer uma ambigiiidade (ex. 8). As virgulas que mar-
  • 17. 16 - As principais qualidades do texto tecnico sao)< clareza, objetividade e precisao. predicativo: para usar dois pontos em enumerayOes como a desse exemp10, e preciso que, antes dos dois pontos, a frase tenha uma pa1avra que a complete sinta- ticamente e esteja re1acionada a serie que vira depois desse sinal de pontuayao. Exemp1ificamos: - Comprei diversos m6veis: uma mesa, tres cadei- ras, urn armario, dois bancos. (Mas nao poderia ser: Com- prei: uma mesa, tres cadeiras, etc ...) - As principais qualidades do texto tecnico sac estas: c1areza, objetividade e precisao. As frases 17 e 18 n[o est[o erradas, muito embora os periodos de uma sO oray[o, se empregados abusiva- mente, comprometam 0 texto em term os de estilo tor-, nando-o, conseqiientemente, menos comunicativo. Nes- ses exemp10s, a segunda ora¢o expressa a causa ou ex- plicayao do que se afirmou na primeira. Outra possibi- lidade de pontuayao para esse caso e 0 ponto e virgu1a: - Nao se deve usar sempre frases curtas; e1as po- dem tomar 0 texto enfadonho. earn deslocamentos sao dispensaveis quando a expres- sao adverbial e de pequena extensao (ontem, hoje, aqui). Expressoes que servem para reiterar, explicar, in- troduzir series, tais como ou seja, ou melhor, isto e, a saber, devem vir entre virgulas (ex. 11),0 mesmo ocor- rendo com adversativas e conclusivas como pon!m, no entanto, en tretan to, todavia, logo, po is, portanto, por conseguinte (ex. 12). Quando a expressao que se intercala e tao longa que pode dificultar 0 entendimento, os travessoes SaD preferiveis as virgu1as (ex. 13). Alias, os travessoes tam- bem podem substituir as virgulas quando se quer dar maior destaque a urn dos elementos deslocados (ex. 14) ou quando ja foram empregadas varias vezes as virgulas duplas. 15 - Essa media e proveniente das duas regioes on- de a corrosao e mais several: a do suspiro e a periferica ao costado. 17 - Procura-se maximizar a utilizayao da fonte de L XXX;:Vssa fonte e a mais pratica e a mais facil de manusear. ? 19 - As solicitayoes dos engenheiros que SaDjus.- tas, devem ser atendidas. ? 20 - Os trabalhadores, desiludidos pediram demis- sao. 18 - As regras de pontuayao devem ser observadasj: Il. E1as sao fundamentais para a clareza do texto. Explicayao: A pontuay[o e essencial para a definiyao do sentido nessas tres frases. 0 revisor n[o poderia corri- gi-Ias sem antes certificar-se da informayao que 0 autor pretendia passaro No exemp10 19, a co10cayao de uma virgula (mica separa 0 sujeito do verbo, deixando a frase errada e com dois sentidos possiveis: Explicayao: Na frase 15, tamMm caberia, ao inves dos dois pontos, a inc1usao da expressao 'a saber' (entre vir- gulas, naturalmente). Os dois pontos da frase 16 estao indevidamente colocados porque separam 0 verba do
  • 18. 1~) Todas as solicitayoes sao justas; portanto, todas devem ser atendidas. 22 - 0 CP deve ter formato cilfndrico, e a analise qufmica pode ser determinada por especto- metria. 2~ ) Das solicitayoes, so devem ser atendidas as que sao justas. Se 0 sentido eo primeiro, devem ser colocadasduas vfrgulas: - As solicitayoes dos engenheiros, que sao justas, devem ser atendidas. Caso 0 sentido desejado pelo autor seja 0 segundo, a orayao nao podera ter nenhuma vfrgula: - As solicitayoes dos engenheiros que sao justas devem ser atendidas. Vejamos outro exemplo: - Os CP que estavam a mais de meio metro de profundidade sofreramcorrosao. (Ou seja, os que esta- yam a menos de meio metro ou nao sofreram corrosao ou se desconhece se sofreram.) - Os CP, que estavam a mais de meio metro de profundidade, sofreram corrosao. (Ou seja, todos os CP em questao ~ofreram corrosao, e todos estavam a mais de meio metro de profundidade.) Na frase 20, 0 revisor teria de procurar saber se so pediram demissao os 'desiludidos' - caso em que nao se colocaria nenhuma virgula -, ou se os trabalhadores pediram demissao por estarem 'desiludidos' - quando seriam necessarias duas vfrgulas. Nessa ultima hipotese, tambem se poderia escrever: - Desiludidos, os trabalhadores pediram demissao. Tam bem a frase 21 exige correyao: ha uma virgu- la separando 0 sujeito do verbo. 0 revisor devera pro- curar saber se a expressao 'nesse caso' se refere a toda a orayao - e entao deveria estar entre vfrgulas - ou se esta diretamente relacionada a 'implicados' - quando nao se deveria colocar qualquer vfrgula na frase. 23 - Essa mesma operayao sera repetida na peya a ser inspecionadaynas 0 ganho, em hip6tese alguma, podeni ser modificado. 24 - Nesse caso, deve-se fazer inspeyao visua~is algum membro pode ter sido danificado. 25 - Isso nao aconteceria,porque os resultados fo- ram negativos. 26 - Os tes}es nao foram feitos '€Dm 0 rigor neces- sario)1ogo, seus resultados foram desprezados. 27 - Ou se aceitam essas provas como suficientes ou se repetem todos os testes. 28 - A fiscalizayao exige a inspeyao periodica.re co- . munica a sede os resultados. Explicayao: Duas orayoes coordenadas devem ser sepa- radas uma da outra por virgula, pois sao sintaticamente independentes. A segunda pode expressar id6ia de adi- yao (ex. 22); de oposiyao - muitas vezes na forma de ressalva - (ex. 23); de explicayao (ex. 24 e 25); de con- clusao (ex. 26); ou de alternativa (ex. 27). Observe-se que, na frase 25, a eliminayao da virgula muda significa- tivamente a mensagem transmitida, pois 0 sentido fica sendo: - Isso nao aconteceria em decorrencia de os resul- tados terem sido negativos. (Ou seja, a causa de tal fato acontecer seria outra que nao essa explicitada na frase).
  • 19. Como vimos anteriormente, antes da explieativa tambem se pode usar dois pontos ou ponto e v{rgula: - Isso nao aeonteceria: os resultados foram nega- tivos. - Nesse caso, deve-se fazer uma inspeyao visual; al- gum membra pode ter sido danificado. Antes da eonclusiva vira ponto e virgula se a con- junyao nao estiver no in{cio da orayao que expressa a conclusao. E, por ter sido deslocada da posiyao de in(- cio de frase, a expressao eonjuntiva ficara entre v{r- gulas: - Algum membro pode ter sido danificado; e pre- eiso, portanto, fazer uma inspeyao visual. No ex. 28, a virgula nao deve ser usada: s6 ha urn sujeito - 'a fiscalizayao' - para dois predicados unidos por e ('exige inspeyao peri6dica' e 'comunica a sede os resultados' ). freqiientes quando 0 sujeito esta posposto ao verba (nos exemplos I e 3, 'considera<;oes' e 'provas', respectiva- mente). Nos exemplos 2 e 4, a concordancia foi feita com outro termo que nao 0 nucleo do sujeito: isso se explica nao sOpelo fato de esses termos - 'anodos', na frase 2, e 'fatores', na 4 - estarem mais pr6ximos do verba do que a palavra que representa 0 nueleo sintatico do sujeito, como tamb~m pela possibilidade semantica de eles serem sujeitos das a<;oes expressas nos verbos: 'os testes com anodos provaram' e 'fatores perturbaram'. I - Nao cab~ui eonsiderayoes a respeito do praeesso adotado. 5 - A medi<;ao de espessura de parede ou a medi- yao de potencial eletroquimico apresenta::t resultado incorreto. ;# 6 - Tanto 0 formato quanto as dimensi5eU im- portantV para 0 cllCulo da resistencia de con- tatoo o formato, bem como as dimensOeS~ im- portante,t para 0 ccUculoda resistencia de con- ·tato. 9U.. o resultado dos testes com os anodos provfa.ffi-.I que a hip6tese praeedia. ~ Bas~ra que se ehegasse a uma decisao fa- voravel a utilizayao desse metodo, algum'ls poueas provas de sua efieacia. 4 -- Uma serie de fatores perturb~ born an- damento dos trabalhos. Explicayao: Nesses tres casos, esta em jogo a interpret a- yao do sujeito como simples· ou como composto. No ex. 5, a escolha da conjun<;ao altemativa ou ao inv~s da adi- tiva e pode levar 0 revisor aconcluir que ruro se tratava de urn sujeito composto, uma vez que haveria uma exclusa-o: s6 uma das duas mediy5es teria apresentado resultado incorreto. Na frase 6, a ausencia de sinais de pontua<;ao - duas v{rgulas ou dois travessOes - separando 'quanto as dimensOes' leva a crer que 0 sujeito ~ composto: 0 verba deveria estar no plural. No ex. 7, ocorre justamente 0
  • 20. inverso: 'bem como as dimens5es' esta entre vfrgulas, 0 que indica que 0 autor certamente pretendeu "destituir" esse elemento de sua funy[o de sujeito, atribuindo mais importancia ao 'formato'. 0 verba deveria, entao, estar no singular. ~ 8 - Os Estados Unido~~ais que mais investe em tecnologia de ponta:. Nao ha necessidade de flexionar 0 infinitivo que nao esteja precedido de seu sujeito (ex. 12). Recorre-se a flexao no caso de haver ambiguidade ou quando se deseja dar enfase ao sujeito da ayao, expressando-o na desinencia verbal: - Segundo ele, seria preciso urn longo periodo de tempo para analisarmos os resultados com precisao. / 9 - Experiencias e inexperiencias :0/0 melhor artigo que ele escreveu. _...,.r;::-- e'> 14 - 40% da estrutura estavaYdanificad,i. Explicayao: Quando 0 sujeito e uma expressao cristaliza- da no plural (geralmente nomes e tftulos) que contem urn artigo ('Os', no ex. 8), 0 verba ira para 0 plural. Se nao ha 0 artigo, 0 verbo fica no singular (ex. 9). 15 - Mais de urn engenheiro foimlPromovido,i _-«/ p... 16 - Menos de dois tubos estavaYdanificadoV 10- Os problemas contabeis, que podem, de Inl- cio, parecer~i){ enigmaticos, perdem importan- cia quando ... ~ II - Para se investiga~onsequencias do fenome- no, seriam necessarios outros testes. 17 - Uilla resma de papeis espalhava~se sobre a mesa. 12 - Repetirnos 0 teste que fizemos para chegar a urn resultado mais preciso. Explicayao: Hit uma preferencia no sentido de fazer. a concordancia com 0 numero gramatical do termo para o qual 0 percentual foi usado (ex. 13 e 14). No entan- to, diz a norma que a concordancia deve ser feita com o numeral. Pelas correyoes feitas nos exemplos 15 e 16, ve-se que a lingua nem sempre segue uma 16gica matema- tica: mais de um, que, necessariamente, perfaz urn nu- mero plural, leva 0 verba para 0 singular, 0 inverso OCOf- rendo com menos de dois. Quando 0 sujeito contem uma expressao partitiva como um dos que, uma porriio de, 0 restante dos, a me- tade das, a terra parte dos, 0 verba podera estar no singu- lar ou no plural, indiferentemente: Explicayao: Na frase la, 0 infinitivo nao poderia estar flexionado, uma vez que faz parte de uma locuyao ver- bal ('podem parecer'). Na frase II, a expressao 'as conseql1encias do fen6- meno' funciona como sujeito de 'se investigar', que e uma construyao passiva. Por isso foi feita a correy[o para 'se investigarem' (equivalente a 'serem investiga- das').
  • 21. - A maioria dos CP mudou de cor (ou: mudaram de cor). - Esta junta foi uma das que mais sofreram (ou: sofreu) danos pela corrosao. Entretanto, quando a expressao se forma com urn termo de sentido coletivo (ex. 17), 0 verbo deve perma- necer no singular. 18 - Nao haveriap( problemas em relac;ao aos me- todos empregados. 19 - Podiap(haver melhores soluc;oes para 0 caso. 21- FazMM-tres meses que 0 documento foi e.nca- I minhado. . Explicac;ao: as verbos haver, tratar-se de e fazer sao, aqui, impessoais e nao podem estar senao na terceira pessoa do singular. 22 - Fica proibid~ em<!;:1~tfircunstancias, a devoluc;ao de pec;as sem 0 recibo. &' 23 - Foi necessarV paciencia para desembarac;ar os fios. ah. 24 - As meist'verdades nao cabem no discurso cien- tifico. &' 25 - As placas ficaram m~ mergulhadas em acido. Explicac;ao: Quando ha urn verbo como ser, estar, ficar seguido de particlpio passado (ex. 22) a concordancia com 0 sujeito deve ser feita. Se, no entanto, entre 0 adjetivo e 0 nome for possivel intercalar 0 verba ter, como no ex. 23, nao se realiza a regra de concord an- cia. a pronome 'qualquer' (ex. 22) varia de acordo com o numero do substantivo que determina. A palavra meio, quando modifica urn substantivo ('verdades', no ex. 24), recebe flexao de genero e de numero. Mas, se e modificadora de adjetivos ('mergu- lhadas', no ex. 25) ou de verbos, nao pode ser flexiona- da, pois tern natureza adverbial. ~ - A certez~e os valores estavam corretos le- YOU 0 teste ao insucesso. ~ 2 - as CpVq;e se trabalhou estavam em perfeito estado. 3 - Todos afirmaram M que 0 prazo seria cum- prido. Explicac;ao: Ha uma tendencia bastante forte a supres- sao da preposic;ao que antecede 0 pronome relativo ou a conjunc;ao integrante que (ex. 1 e 2). Num movimento inverso, pode acontecer 0 acres- cimo de preposic;oes, talvez por hipercorrec;ao (ex. 3). elf) 4 Os testes for8:FHassistiaos por 6W.versoscien- tistas/ ~ a.e- ~ / 5 - A abertura de outras turmas implica~maior numero de docentes.
  • 22. 6 -~~vel de diretoria, as decis6es sac bastante Ientas. o objeto do teste consiste4:'~ntas de aIu- minio. ~ ~/ o inspetorJaesla"visouYque a obra nao termi- naria no prazo. Explica9ao: Algumas das regencias preconizadas par nossa gramatica tradicional vem sendo constantemente alteradas: assistir, de acordo com a norma, e assistir a e nao pode estar na passiva por nao ser transitivo direto (ex. 4). o verba implicar parece ja ter incorporado a prepo- si9ao em: muitas vezes textos sao "corrigidos" com a coIoca9ao do em. A norma, no entanto, ainda persiste. o verbo implicar, na aceP9ao da frase 5, e transitivo direto. Ao nfvel de (ex. 6) e uma expressao que denota lugar: - 0 terre no ficava ao nivel do mar. A preposi9ao correta para a expressao no sentido em que e usada no exemplo 6 e em, a mesma que inte- gra a expressao analoga em termos de. Segundo a norma, a preposi9ao correta para 0 ver- bo consistir na acep9ao em que e utilizado no ex. 7 e em. Pode-se explicar a usa bastante freqiiente da pre- posi9ao de com esse verbo pelo cruzamento com outros de sentido semelhante, como constar de, compor-se de. A regencia preconizada pela gramatica para 0 verbo avisar e avisar alguem de algo, e nao avisar algo a alguem. Observe-se que, para 0 verbo informar, as duas regen- .cias sao possiveis: informar alguem de algo ou informar algo a alguem. Essa possibilidade explica que tantas vezes sejam empregadas, para verbos dessa familia se- mantica, regencias consideradas erradas. ? 9 - Essa conclusao pode ter-se baseado na altera- 9ao de temperatura e cor dos CPo ? 10- Seria recomendavel urn metodo mais preciso para determinar 0 conteudo dos tanques. ? II - A qualidade dos lotes era controlada por dife- rentes fatores. ? 12 - Sao danos da prote9ao discrirninada a indus- tria textil. Explica9ao: A ambigiiidade da frase 9 se cria pela au- sencia de preposi9ao antes da palavra 'cor', tornando possiveis as duas leituras que se seguem: - Essa conclusao pode ter-se baseado na altera9ao de temperatura e na cor dos CPo - Essa conclusao pode ter-se baseado na altera9ao de temperatura e de cor dos CPo A ambigUid·ade oriunda da supressao de preposi- 95es em contextos como esse e fen6meno bastante fre- qUente em tradu90es do ingles para 0 portugues. Na frase 10, nao se pode saber exatamente 0 que 0 autor quis dizer: a ora9[0 'para determinar 0 conteudo dos tanques' pode indicar uma finalidade de 'seria acon- selhavel urn metodo mais preciso', mas pode, tambem, expressar a propria natureza do metodo. A frase devera ser reescrita de uma das maneiras seguintes, conforme 0 significado que 0 autor !he queira atribuir: - Para (ou a fim de) determinar 0 conteudo dos tanques, seria aconseIhavei urn metodo mais preciso .
  • 23. - Seria aconse1have1 urn metodo mais preciso de determinayao do (ou 'de determinar 0') conteudo dos tanques. A frase 11 exemp1ifica 0 problema que se cria com o uso da preposiyao por (pelo, -s, -a, -as) logo depois de urn adjetivo a que se possa atribuir sentido passivo: 0 termo que a ela se segue pode ser percebido como agen- te, 0 verdadeiro realizador da ayao expressa na forma verbal, ou simplesmente como urn circunstancial de cau- sa, meio, modo, instrumento. No exemplo em questao, pode-se entender que: - POI' (pOI' causa de, em decorrencia de) diversos fatores, a qualidade dos lotes era controlada. ou que: - Diversos fatores controlavam a quaiidade dos lotes. Na frase 12, pode-se entender tanto que a 'prote- yao discriminada a industria textil' causa os danos que foram ou serao mencionados, quanto que urn sistema de proteyao discriminadacausa danos a industria textil. ~ 15 - Queriam que os estagiarios~ auxiliassem na tarefa. 8" 16 - Abandonou-o pOI' nao~querer mais. e- 17 - Nao tinha ainda 0 prazer de ~ conhecer. 9' 18 - Ontem eu~vi perto do seu escrit6rio. 0.&- d.aA. 13 - Os resultados obtidos foram 4e- encontro fts-- nossas previs6es. ~e- 14 - E1es lutam~b1ema da escassez de ver- bas. Explicayao: Nem sempre urn verbo e imediatamente re- conhecido como transitivo direto. Ha dois "testes" que evitam a troca err6nea de 0 e flexoes POI' lhe, lhes. 0 primeiro consiste em procurar fazer uma construyao pas- siva com 0 verbo em questao: - Eles foram auxiliados pelos estagiarios. Sendo possivel a apassivayao, 0 pronome a ser usa-' do eo, como se ve na correyao feita no exemplo 15. Para 0 segundo teste, faz-se uma outra frase com 0 verba em questao, complementando-o com urn nome substan- tivo em lugar do pronome. Se nao houver necessidade da preposiyao a, trata-se de objeto direto, e 0 pronome eo; se a preposiyao for necessaria, 0 pronome correto e mes- mo 0 lhe: - Nao quero mais esse sujeito como meu chefe. (Portanto: Nao 0 quero mais como meu chefe.) mas: - Eu quero urn bem enorme a esse sujeito. (Portanto: Eu the quero urn bem enorme.) o erro de regencia muitas vezes decorre de uma certa rejeiyao ao pronome 0 (e flexoes), rejeiyao essa explicavel ate pelo fato de ele ser fonte de ambiguida- de: e urn pronome que se aplica tanto a pessoa de quem se fala quanto aquela com quem se fala, como se po de vel' pela correyao feita nas frases 17 e 18. Parece haver Explicayao: Algumas vezes, a preposiyao usada significa exatamente 0 contrario do que 0 autor pretendia dizer. 11' de encontro a quer dizer ir na direyao contraria (ex, 13). Lutar por algo significa lutar a favor de algo, 0 que certamente nao era 0 que se queria expressar na frase 14.
  • 24. I - { partir das IOh, a sala foi se enchendo de pessoas que queriam assistir aquele debate. s6 ha a preposlc;ao a, necessaria a complementac;ao do nome 'viagem', 0 que torna errada a indicaC;ao de crase. Demonstrativos (esse, este, isso) nao se usam juntamente com artigos: nao se diz, em portugues '0 esse menino', 'a esta casa', 'a essa situac;ao' (ex. 2), 0 que impede a crase. 0 pronome possessivo, por sua vez, nao exige a exclusao do artigo. Por isso, estaria certo escrever tanto: - Referiu-se a minha situac;ao. quanto: - Referiu-se a minha situac;ao. I:sabido que ha crase em express6es indicativas de modo ou instrumento quando elas estao no plural: as pressas, as escuras, as escondidas. Quando a expressao circunstancial e feminina e esta no singular, deve haver crase para evitar possiveis ambiguidades. 'Pagar a vista' (ex. 3) pode ser 'pagar pela vista' (panorama), e, por isso, deve haver a indicac;ao de crase, que tambem e ne- cessaria numa frase como: - Resolvemos furar a maquina. Em frases como: - 0 teto foi pintado a mao, u crase nao existe: alem de nao haver ambiguidade, 0 ntexto nao demanda artigo, como se pode ver ao tro- 'ar a palavra 'mao' por uma outra no masculino como 'pincer, por exemplo. Nao se diria 'fOl pintado ao pin- t' '1', mas 'a pincer. No exemplo 4, pode-se observar que 'desgaste' esta sem artigo: por questao de paralelismo, 'corrosao' tam- b m nao deveria ter artigo, e, portanto, na correC;ao, foi I 'tirada a crase. Compare-se, no entanto, a frase 4, de- l' lis de corrigida, com esta que se segue - tambem cor- r' a m a crase: Tratava de quest6es relativas ao desgaste e a cor- uma preferencia pelo uso de the para a segunda pessoa - que, no portugu~s carioca, P. ex. , e nao tu - ficando o pronome 0 para indicar que se trata de uma terceira pessoa, e nao do interlocutor. No entanto, esse uso de lhe complementando verbos transitivos diretos nao tern a aceitac;ao dos gramaticos. 2 - Na sua viagem aLisboa, referiu-se aessa si- tuac;ao. 4 Tratava .de questoes relativas a desgaste e -( corrosao. Explicac;ao: Crase significa fusao de duas vogais. Em por- tugues coloca-se urn acento indicativo de crase quando se fundem dois a: 0 primeiro, uma preposi~ao; 0 segun- do, urn artigo, urn pronome ou a vogal que inicia 0 de- monstrativo aquele, -s, -a, -as. No ex. I, a crase foi colocada erradamente antes de urn verbo ('partir'): nessa expressao, a preposic;ao exis- te, mas nao se pode empregar 0 artigo feminino. 0 ver- bo 'assistir', por sua vez, exige a preposi~ao a, que se funde a vogal inicial da palavra 'aquele', fen(')meno que deve ser indicado com 0 uso do acento grave. Alguns topOnimos podem vir precedidos de artigo: a Bahia, 0 Recife, a Franc;a. Nifo e 0 caso de 'Lisboa': nunca se vai dizer 'moro na Lisboa'. Assim, na frase 2,