1) O documento discute a formação de professores para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas escolas indígenas de Dourados/MS, analisando os impactos e desafios.
2) A pesquisa investiga as diretrizes políticas e operacionalização do AEE nas escolas indígenas, por meio das salas de recursos multifuncionais, e analisa os impactos dessas salas na cultura indígena e na formação continuada dos professores.
3) Os resultados parciais revelam incongruências na formação inicial e
A formação de professores para a educação inclusiva: legislação, diretrizes p...Temas para TCC
Trabalho acadêmico (TCC) que discute leis, políticas e educação inclusiva. Para mais temas de trabalhos na área, você pode consultar o artigo: https://temasparatcc.com/educacao-e-pedagogia/temas-para-tcc-em-educacao-especial-e-educacao-inclusiva/
Pesquisa em Educação do Campo: produção de conhecimento na diversidadeGustavo Araújo
Informamos que a Revista Brasileira de Educação do Campo acaba de publicar o seu primeiro número de 2017. Seguindo a política editorial e o escopo da revista, esta edição traz 20 artigos além de uma Resenha. Não podemos deixar de registrar a presença de 3 artigos e uma resenha em Espanhol neste número, todos de autoria de pesquisadores de outros países da América Latina, como Cuba, México e Colômbia, o que reforça a ampliação de pesquisas a respeito da Educação do Campo não apenas no Brasil, mas também em outros países.
Apresentação de trabalho politicas cópiaMariclei2011
O documento descreve uma pesquisa sobre as políticas educacionais da rede municipal de ensino de Dourados entre 1997-2005. A política de 1997-2000 seguiu diretrizes nacionais enquanto a de 2001-2005 priorizou a reorientação curricular e formação de professores com base na realidade local, aproximando-se mais da prática pedagógica. Os professores viram a política mais recente como mais benéfica aos estudantes de Dourados.
Este documento apresenta o projeto pedagógico de Biologia para o Ensino Médio de um colégio estadual na Bahia em 2007. O projeto visa ensinar os alunos de forma participativa e crítica, abordando temas como ecologia, saúde pública, célula, DNA e genética. O programa é organizado em unidades temáticas por série letiva, priorizando competências como compreensão dos ecossistemas, cuidados com a saúde e aprendizagem sobre a vida a nível molecular.
Este documento discute estratégias para educar alunos com necessidades educacionais especiais, propondo adaptações curriculares para atender a diversidade de alunos nas escolas. Defende a inclusão escolar de todos os alunos, reconhecendo a necessidade de capacitar professores e adequar recursos para atender às necessidades individuais.
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E DISC...ProfessorPrincipiante
O simpósio Práticas de alfabetização no Brasil: aspectos históricos, linguísticos e
discursivos reúne trabalhos de quatro pesquisadores brasileiros de universidades
públicas de diferentes estados da federação, apresentando resultados de investigações.
No Brasil, continuamos a enfrentar índices altos de analfabetismo absoluto (cerca de
10%) e índices também altos de alfabetismo funcional (cerca de 20%). A interdição social
de uma parcela grande da população brasileira ao mundo da cultura escrita, que
historicamente se perpetua, permanece ativa. O compromisso de professores em
trabalhar por mudanças estruturais na sociedade, levando em conta esta discussão no
seu projeto pedagógico, organizado em currículos e planejamentos, e, sobretudo, nas
ações cotidianas, continua sendo um desafio político neste país com tantas
desigualdades.
História das instituições escolares: responsabilidade do gestor escolarMarianaBauer
Este documento discute a importância da preservação da história das instituições escolares. Argumenta que a identidade institucional envolve uma dimensão formal relacionada à gestão e infraestrutura, e uma dimensão vinculada às experiências individuais de seus participantes. Defende que a preservação da história deve ser abordada na formação de educadores para que os gestores escolares atuem na preservação de documentos que expressam momentos significativos da vida institucional.
Este plano mensal descreve as atividades planejadas para o mês de Novembro numa sala de jardim-de-infância. As atividades incluem comemorações do Dia de São Martinho e Dia da Ciência, projetos sobre a preservação dos recursos hídricos, e experiências científicas sobre a água. Os objetivos são desenvolver competências sociais, conhecimento do mundo envolvente, e expressão e comunicação nas crianças.
A formação de professores para a educação inclusiva: legislação, diretrizes p...Temas para TCC
Trabalho acadêmico (TCC) que discute leis, políticas e educação inclusiva. Para mais temas de trabalhos na área, você pode consultar o artigo: https://temasparatcc.com/educacao-e-pedagogia/temas-para-tcc-em-educacao-especial-e-educacao-inclusiva/
Pesquisa em Educação do Campo: produção de conhecimento na diversidadeGustavo Araújo
Informamos que a Revista Brasileira de Educação do Campo acaba de publicar o seu primeiro número de 2017. Seguindo a política editorial e o escopo da revista, esta edição traz 20 artigos além de uma Resenha. Não podemos deixar de registrar a presença de 3 artigos e uma resenha em Espanhol neste número, todos de autoria de pesquisadores de outros países da América Latina, como Cuba, México e Colômbia, o que reforça a ampliação de pesquisas a respeito da Educação do Campo não apenas no Brasil, mas também em outros países.
Apresentação de trabalho politicas cópiaMariclei2011
O documento descreve uma pesquisa sobre as políticas educacionais da rede municipal de ensino de Dourados entre 1997-2005. A política de 1997-2000 seguiu diretrizes nacionais enquanto a de 2001-2005 priorizou a reorientação curricular e formação de professores com base na realidade local, aproximando-se mais da prática pedagógica. Os professores viram a política mais recente como mais benéfica aos estudantes de Dourados.
Este documento apresenta o projeto pedagógico de Biologia para o Ensino Médio de um colégio estadual na Bahia em 2007. O projeto visa ensinar os alunos de forma participativa e crítica, abordando temas como ecologia, saúde pública, célula, DNA e genética. O programa é organizado em unidades temáticas por série letiva, priorizando competências como compreensão dos ecossistemas, cuidados com a saúde e aprendizagem sobre a vida a nível molecular.
Este documento discute estratégias para educar alunos com necessidades educacionais especiais, propondo adaptações curriculares para atender a diversidade de alunos nas escolas. Defende a inclusão escolar de todos os alunos, reconhecendo a necessidade de capacitar professores e adequar recursos para atender às necessidades individuais.
PRÁTICAS DE ALFABETIZAÇÃO NO BRASIL: ASPECTOS HISTÓRICOS, LINGUÍSTICOS E DISC...ProfessorPrincipiante
O simpósio Práticas de alfabetização no Brasil: aspectos históricos, linguísticos e
discursivos reúne trabalhos de quatro pesquisadores brasileiros de universidades
públicas de diferentes estados da federação, apresentando resultados de investigações.
No Brasil, continuamos a enfrentar índices altos de analfabetismo absoluto (cerca de
10%) e índices também altos de alfabetismo funcional (cerca de 20%). A interdição social
de uma parcela grande da população brasileira ao mundo da cultura escrita, que
historicamente se perpetua, permanece ativa. O compromisso de professores em
trabalhar por mudanças estruturais na sociedade, levando em conta esta discussão no
seu projeto pedagógico, organizado em currículos e planejamentos, e, sobretudo, nas
ações cotidianas, continua sendo um desafio político neste país com tantas
desigualdades.
História das instituições escolares: responsabilidade do gestor escolarMarianaBauer
Este documento discute a importância da preservação da história das instituições escolares. Argumenta que a identidade institucional envolve uma dimensão formal relacionada à gestão e infraestrutura, e uma dimensão vinculada às experiências individuais de seus participantes. Defende que a preservação da história deve ser abordada na formação de educadores para que os gestores escolares atuem na preservação de documentos que expressam momentos significativos da vida institucional.
Este plano mensal descreve as atividades planejadas para o mês de Novembro numa sala de jardim-de-infância. As atividades incluem comemorações do Dia de São Martinho e Dia da Ciência, projetos sobre a preservação dos recursos hídricos, e experiências científicas sobre a água. Os objetivos são desenvolver competências sociais, conhecimento do mundo envolvente, e expressão e comunicação nas crianças.
O documento discute três pontos principais: 1) as tensões enfrentadas na educação entre o global e o local, o universal e o singular, a cultura local e a modernização; 2) a necessidade de a escola abordar questões sociais urgentes como ética, meio ambiente e saúde; 3) a visão dos Parâmetros Curriculares Nacionais de promover uma educação que desenvolva a autonomia e a participação cidadã.
Este documento apresenta o projeto político-pedagógico da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Ele descreve a estrutura organizacional da secretaria e sua concepção de educação, com foco em cidadania, diversidade e sustentabilidade humana. Também define os sujeitos do processo educativo, as etapas e modalidades de ensino, e as propostas e ações para a educação no Distrito Federal.
Este documento discute a evolução do ensino de ciências naturais no Brasil desde a década de 1960. Ele descreve como os parâmetros curriculares nacionais surgiram para integrar os conteúdos de ciências de forma interdisciplinar e relevante, enfatizando a construção do conhecimento científico e seu papel na cidadania. O documento também discute estratégias de ensino e avaliação para tornar a aprendizagem de ciências mais significativa.
Currículo referência ciências da natureza 6º ao 9º anotecnicossme
O documento apresenta os pressupostos teóricos para o ensino de Ciências da Natureza no Ensino Fundamental. Ele discute a evolução histórica do ensino de Ciências no Brasil e justifica a importância da área para a formação dos estudantes, visando torná-los cidadãos autônomos, críticos e capazes de intervir na transformação da sociedade. O documento também aborda os objetivos do ensino de Ciências da Natureza e sua relevância para a compreensão do mundo contemporâneo.
Construção da identidade docente na licenciatura dupla em Biologia e Química:...revistas - UEPG
Este documento discute como o currículo de um curso de licenciatura dupla em biologia e química contribui para a construção da identidade docente. O curso foi criado para atender a necessidade de professores com formação nessas áreas na região amazônica. O perfil profissional indica que os egressos irão atuar no ensino básico e em outros níveis como técnicos. Princípios como contextualização, interdisciplinaridade e articulação entre teoria e prática estão presentes, mas é necessária maior integração entre os
Este documento discute a implementação de temas transversais no currículo escolar brasileiro de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais. Os temas incluem ética, pluralidade cultural, saúde, orientação sexual e meio ambiente. O documento também apresenta exemplos de como essas questões transversais foram abordadas na prática em diferentes escolas brasileiras.
1. A deficiência mental é uma condição complexa que limita a capacidade de realizar atividades da vida diária. Sua definição enfrenta desafios devido à variedade de abordagens e falta de consenso.
2. A escola comum tem dificuldades em atender alunos com deficiência mental, permanecendo presa a mecanismos elitistas. Isso aumenta o preconceito contra esses alunos.
3. O Atendimento Educacional Especializado para a deficiência mental precisa ser reinterpretado para
Formação Docente, Culturas, Saberes E Práticas: Desafios Em Face Das Territor...curriculoemmovimentopara
Este documento discute os desafios da formação de professores na Amazônia em face da diversidade sociocultural e territorial da região. Argumenta-se que a formação deve preparar os professores para reconhecer as diferentes culturas e valorizar a diversidade, além de desenvolver competências para lidar com os contextos históricos, sociais e culturais únicos da Amazônia. Também defende-se que a formação deve ser contínua e contextualizada para capacitar os professores a promoverem a aprendizagem de todos os estudantes.
POR QUE PEDAGOGIA? ESCOLHA DO CURSO E VIDA ACADÊMICA DE ALUNOS SEM EXPERIÊNCI...ProfessorPrincipiante
Este trabalho versa sobre o processo de escolha do Curso de Pedagogia, por esses
alunos. Por que, sem experiência com educação, se dirigiram a um curso que prepara
para uma profissão que não é economicamente valorizada e que, nos dias de hoje,
não traz prestígio profissional e social?
Eixos estruturantes e transversais do currículoEunice Portela
O documento discute os eixos estruturantes do currículo da educação básica da Secretaria de Educação do Distrito Federal, incluindo cidadania, sustentabilidade humana, aprendizagens e diversidade. Ele também aborda a concepção de educação integral e como a psicologia histórico-cultural influencia o currículo.
Diretrizes politica nacional_educacao_inclusivaDaniela Gil
O documento discute a formação continuada de professores em tecnologias de informação e comunicação acessíveis. Ele descreve as diretrizes da política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, incluindo o fornecimento de atendimento educacional especializado e recursos para alunos com necessidades especiais em todas as etapas do ensino. Além disso, enfatiza a importância da acessibilidade e da eliminação de barreiras arquitetônicas e de comunicação nos sistemas educacionais.
As pesquisas acadêmicas sobre o ensino da evolução biológica no Brasil investigaram principalmente dissertações, teses, artigos de encontros científicos. Estas pesquisas mostraram que o tema recebeu muita atenção ao longo do tempo, privilegiando o ensino médio e abordagens conceituais. No entanto, recursos didáticos e fatores como visões religiosas ainda representam desafios para seu ensino.
Este documento resume um texto sobre indagações sobre currículo no Brasil. Ele discute a concepção de currículo e seu processo de elaboração, destacando a importância do debate sobre currículo nas escolas. O documento também aborda a necessidade de reflexão sobre currículo levando em conta o desenvolvimento humano, o conhecimento e a cultura.
Educação integral e as políticas públicas curriculares de ampliação do tempo...Ganga15
Este trabalho analisa as políticas públicas curriculares da escola fundamental pública de tempo integral no município de Bebedouro (SP). Estuda a história da educação integral no Brasil e as influências das políticas federais e estaduais. Analisa documentos oficiais do município para entender como as políticas nacionais impactaram a ampliação do tempo escolar local.
Este documento apresenta o projeto político pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental "Olegário Bueno" localizada em Chavantes, São Paulo. O documento descreve a história, características, objetivos, metodologias e perfil do aluno que a escola visa formar, tendo como base a pedagogia da organização coletiva, do trabalho e da escolha, com foco na formação de cidadãos críticos.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental nos terceiro e quarto ciclos, definindo os temas transversais a serem abordados, quais são Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde e Orientação Sexual. O documento descreve os objetivos de cada tema, critérios para seleção de conteúdos e blocos de conteúdos a serem trabalhados nas diferentes séries.
Este artigo analisa as políticas educacionais para jovens, adultos e idosos no ensino fundamental adotadas pela Bahia na década de 1990, especialmente a transição do Programa de Suplência (1993-1997) para o Programa de Aceleração I e II (1998-2005). A pesquisa buscou identificar os fatores que levaram à implantação do Programa de Aceleração, mas encontrou poucas mudanças significativas entre os programas, que parecem ter trocado apenas de nome para acessar verbas do Fundef.
Currículo referência matemática6º ao 9º anotecnicossme
O documento apresenta um currículo referência para o ensino de matemática no 6o ao 9o ano do ensino fundamental. Ele discute a importância histórica da matemática e como ela deve ser ensinada de forma contextualizada e significativa para os alunos. O currículo também descreve os pressupostos teóricos e a área da matemática, enfatizando a necessidade de valorizar os conhecimentos prévios dos alunos e garantir que eles atribuam sentido aos conceitos matemáticos.
1. O documento discute a política nacional de educação especial no Brasil e sua evolução rumo à educação inclusiva. Apresenta os marcos históricos e legais que orientaram a educação de pessoas com deficiência, inicialmente com foco na segregação e posteriormente na integração nas escolas regulares.
2. Detalha as leis e decretos mais relevantes sobre o tema, como a Constituição Federal de 1988, a LDB de 1996 e a Convenção da Guatemala de 1999, que passaram a defender o direito à educação de todos os alun
La historia de Ítalo Rincón, Meliza Arrunátegui y su hija, la pequeña Valeria, nos ha conmovido el corazón. A través de los medios de comunicación y las redes sociales, nos enteramos de que Valeria nació con una malformación del intestino delgado que requiere de una complicada operación que su familia no puede costear.
Este documento trata sobre la importancia de las competencias relacionadas con la informática. Resume cinco puntos clave sobre cómo estas competencias favorecen el autoaprendizaje, desarrollan habilidades con software y TIC, fortalecen la búsqueda de información, y desarrollan capacidades competitivas. También cubre temas como el sistema operativo, seguridad de la información, servicios de Internet, algoritmos, diagramas de flujo, software educativo y hojas de cálculo.
El documento habla sobre la importancia del buen uso de las escaleras en la universidad. Explica que las escaleras son un medio necesario para acceder a los pisos de trabajo y permiten subir y bajar. Recomienda evitar situaciones que puedan crear inconvenientes al usar las escaleras y mantenerse a la derecha para prevenir caídas y lesiones. Finalmente, invita a tomar conciencia sobre el adecuado uso de las escaleras para lograr un mejor acceso diario a las aulas.
O documento discute três pontos principais: 1) as tensões enfrentadas na educação entre o global e o local, o universal e o singular, a cultura local e a modernização; 2) a necessidade de a escola abordar questões sociais urgentes como ética, meio ambiente e saúde; 3) a visão dos Parâmetros Curriculares Nacionais de promover uma educação que desenvolva a autonomia e a participação cidadã.
Este documento apresenta o projeto político-pedagógico da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Ele descreve a estrutura organizacional da secretaria e sua concepção de educação, com foco em cidadania, diversidade e sustentabilidade humana. Também define os sujeitos do processo educativo, as etapas e modalidades de ensino, e as propostas e ações para a educação no Distrito Federal.
Este documento discute a evolução do ensino de ciências naturais no Brasil desde a década de 1960. Ele descreve como os parâmetros curriculares nacionais surgiram para integrar os conteúdos de ciências de forma interdisciplinar e relevante, enfatizando a construção do conhecimento científico e seu papel na cidadania. O documento também discute estratégias de ensino e avaliação para tornar a aprendizagem de ciências mais significativa.
Currículo referência ciências da natureza 6º ao 9º anotecnicossme
O documento apresenta os pressupostos teóricos para o ensino de Ciências da Natureza no Ensino Fundamental. Ele discute a evolução histórica do ensino de Ciências no Brasil e justifica a importância da área para a formação dos estudantes, visando torná-los cidadãos autônomos, críticos e capazes de intervir na transformação da sociedade. O documento também aborda os objetivos do ensino de Ciências da Natureza e sua relevância para a compreensão do mundo contemporâneo.
Construção da identidade docente na licenciatura dupla em Biologia e Química:...revistas - UEPG
Este documento discute como o currículo de um curso de licenciatura dupla em biologia e química contribui para a construção da identidade docente. O curso foi criado para atender a necessidade de professores com formação nessas áreas na região amazônica. O perfil profissional indica que os egressos irão atuar no ensino básico e em outros níveis como técnicos. Princípios como contextualização, interdisciplinaridade e articulação entre teoria e prática estão presentes, mas é necessária maior integração entre os
Este documento discute a implementação de temas transversais no currículo escolar brasileiro de acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais. Os temas incluem ética, pluralidade cultural, saúde, orientação sexual e meio ambiente. O documento também apresenta exemplos de como essas questões transversais foram abordadas na prática em diferentes escolas brasileiras.
1. A deficiência mental é uma condição complexa que limita a capacidade de realizar atividades da vida diária. Sua definição enfrenta desafios devido à variedade de abordagens e falta de consenso.
2. A escola comum tem dificuldades em atender alunos com deficiência mental, permanecendo presa a mecanismos elitistas. Isso aumenta o preconceito contra esses alunos.
3. O Atendimento Educacional Especializado para a deficiência mental precisa ser reinterpretado para
Formação Docente, Culturas, Saberes E Práticas: Desafios Em Face Das Territor...curriculoemmovimentopara
Este documento discute os desafios da formação de professores na Amazônia em face da diversidade sociocultural e territorial da região. Argumenta-se que a formação deve preparar os professores para reconhecer as diferentes culturas e valorizar a diversidade, além de desenvolver competências para lidar com os contextos históricos, sociais e culturais únicos da Amazônia. Também defende-se que a formação deve ser contínua e contextualizada para capacitar os professores a promoverem a aprendizagem de todos os estudantes.
POR QUE PEDAGOGIA? ESCOLHA DO CURSO E VIDA ACADÊMICA DE ALUNOS SEM EXPERIÊNCI...ProfessorPrincipiante
Este trabalho versa sobre o processo de escolha do Curso de Pedagogia, por esses
alunos. Por que, sem experiência com educação, se dirigiram a um curso que prepara
para uma profissão que não é economicamente valorizada e que, nos dias de hoje,
não traz prestígio profissional e social?
Eixos estruturantes e transversais do currículoEunice Portela
O documento discute os eixos estruturantes do currículo da educação básica da Secretaria de Educação do Distrito Federal, incluindo cidadania, sustentabilidade humana, aprendizagens e diversidade. Ele também aborda a concepção de educação integral e como a psicologia histórico-cultural influencia o currículo.
Diretrizes politica nacional_educacao_inclusivaDaniela Gil
O documento discute a formação continuada de professores em tecnologias de informação e comunicação acessíveis. Ele descreve as diretrizes da política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, incluindo o fornecimento de atendimento educacional especializado e recursos para alunos com necessidades especiais em todas as etapas do ensino. Além disso, enfatiza a importância da acessibilidade e da eliminação de barreiras arquitetônicas e de comunicação nos sistemas educacionais.
As pesquisas acadêmicas sobre o ensino da evolução biológica no Brasil investigaram principalmente dissertações, teses, artigos de encontros científicos. Estas pesquisas mostraram que o tema recebeu muita atenção ao longo do tempo, privilegiando o ensino médio e abordagens conceituais. No entanto, recursos didáticos e fatores como visões religiosas ainda representam desafios para seu ensino.
Este documento resume um texto sobre indagações sobre currículo no Brasil. Ele discute a concepção de currículo e seu processo de elaboração, destacando a importância do debate sobre currículo nas escolas. O documento também aborda a necessidade de reflexão sobre currículo levando em conta o desenvolvimento humano, o conhecimento e a cultura.
Educação integral e as políticas públicas curriculares de ampliação do tempo...Ganga15
Este trabalho analisa as políticas públicas curriculares da escola fundamental pública de tempo integral no município de Bebedouro (SP). Estuda a história da educação integral no Brasil e as influências das políticas federais e estaduais. Analisa documentos oficiais do município para entender como as políticas nacionais impactaram a ampliação do tempo escolar local.
Este documento apresenta o projeto político pedagógico da Escola Municipal de Ensino Fundamental "Olegário Bueno" localizada em Chavantes, São Paulo. O documento descreve a história, características, objetivos, metodologias e perfil do aluno que a escola visa formar, tendo como base a pedagogia da organização coletiva, do trabalho e da escolha, com foco na formação de cidadãos críticos.
Este documento apresenta os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental nos terceiro e quarto ciclos, definindo os temas transversais a serem abordados, quais são Ética, Pluralidade Cultural, Meio Ambiente, Saúde e Orientação Sexual. O documento descreve os objetivos de cada tema, critérios para seleção de conteúdos e blocos de conteúdos a serem trabalhados nas diferentes séries.
Este artigo analisa as políticas educacionais para jovens, adultos e idosos no ensino fundamental adotadas pela Bahia na década de 1990, especialmente a transição do Programa de Suplência (1993-1997) para o Programa de Aceleração I e II (1998-2005). A pesquisa buscou identificar os fatores que levaram à implantação do Programa de Aceleração, mas encontrou poucas mudanças significativas entre os programas, que parecem ter trocado apenas de nome para acessar verbas do Fundef.
Currículo referência matemática6º ao 9º anotecnicossme
O documento apresenta um currículo referência para o ensino de matemática no 6o ao 9o ano do ensino fundamental. Ele discute a importância histórica da matemática e como ela deve ser ensinada de forma contextualizada e significativa para os alunos. O currículo também descreve os pressupostos teóricos e a área da matemática, enfatizando a necessidade de valorizar os conhecimentos prévios dos alunos e garantir que eles atribuam sentido aos conceitos matemáticos.
1. O documento discute a política nacional de educação especial no Brasil e sua evolução rumo à educação inclusiva. Apresenta os marcos históricos e legais que orientaram a educação de pessoas com deficiência, inicialmente com foco na segregação e posteriormente na integração nas escolas regulares.
2. Detalha as leis e decretos mais relevantes sobre o tema, como a Constituição Federal de 1988, a LDB de 1996 e a Convenção da Guatemala de 1999, que passaram a defender o direito à educação de todos os alun
La historia de Ítalo Rincón, Meliza Arrunátegui y su hija, la pequeña Valeria, nos ha conmovido el corazón. A través de los medios de comunicación y las redes sociales, nos enteramos de que Valeria nació con una malformación del intestino delgado que requiere de una complicada operación que su familia no puede costear.
Este documento trata sobre la importancia de las competencias relacionadas con la informática. Resume cinco puntos clave sobre cómo estas competencias favorecen el autoaprendizaje, desarrollan habilidades con software y TIC, fortalecen la búsqueda de información, y desarrollan capacidades competitivas. También cubre temas como el sistema operativo, seguridad de la información, servicios de Internet, algoritmos, diagramas de flujo, software educativo y hojas de cálculo.
El documento habla sobre la importancia del buen uso de las escaleras en la universidad. Explica que las escaleras son un medio necesario para acceder a los pisos de trabajo y permiten subir y bajar. Recomienda evitar situaciones que puedan crear inconvenientes al usar las escaleras y mantenerse a la derecha para prevenir caídas y lesiones. Finalmente, invita a tomar conciencia sobre el adecuado uso de las escaleras para lograr un mejor acceso diario a las aulas.
Este documento describe diferentes funciones de Excel como grabar macros, SI, CONSULTAR, PROMEDIO y formatos condicionales. La función SI devuelve un valor dependiendo de si una condición es verdadera o falsa. La función PROMEDIO calcula el promedio de valores numéricos. Los formatos condicionales aplican formatos a celdas basados en el cumplimiento de condiciones.
Europeans began exploring, expanding trade, and conquering other lands due to improvements in ship design and navigation technology, experience gained from wars and seafaring schools, and the desires for profit by controlling trade routes and accessing gold/silver in Asia as well as spreading Christianity and defeating Islamic forces.
The Ming Dynasty ruled China from 1368 to 1644 and rebuilt the government and economy after defeating the Mongols. By 1400, Ming China had reinstated its education system, developed gunpowder and other technologies, and established large armies and a favorable position in international trade. While the Ming Emperor Yongle launched naval expeditions to East Africa in the early 1400s, later Ming rulers focused on internal development, limiting foreign trade and prioritizing border security and agriculture over expansion.
O documento resume as principais etapas da história da Terra, dividindo-a em eons, eras e períodos. O Pré-Câmbrico foi a etapa mais longa, com as primeiras formas de vida unicelulares surgindo há 3,8 bilhões de anos. A Era Paleozóica viu a evolução de animais aquáticos como as trilobites. A Era Mesozóica foi dominada por dinossauros e répteis. A atual Era Cenozóica testemunhou o desenvolvimento dos mamíferos e aves
O documento descreve as propriedades e características das rochas e minerais. Apresenta informações sobre as propriedades físicas, óticas e químicas dos minerais e discute a origem, classificação e exemplos de rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas.
El documento contiene oraciones de acción de gracias antes de comer, en las que se pide la bendición de Dios sobre los alimentos y los que los prepararon, y se pide pan para los hambrientos y justicia para los oprimidos. Se concluye pidiendo que el Espíritu Santo consuma sus vidas con el fuego del amor de Dios.
Cérémonie de signature entre l'Union Européenne et Haiti des conventions de financement du programme d'Appui à la prise en compte du changement climatique et le programme Thématique de Sécurité Alimentaire 2013
CV Ingeniero Civil Industrial Daniel Venegas 2016Daniel Venegas
Daniel Venegas tiene 20 años de experiencia en proyectos mineros e ingeniería civil. Ha trabajado como inspector técnico, proyectista senior y administrador de contratos en proyectos de infraestructura para mineras como Antofagasta Minerals, Bechtel y Ausenco. Actualmente trabaja como inspector técnico para Sierra y Plaza, supervisando proyectos de obras civiles y montaje electromecánico.
AVALIAÇÃO DO CURSO SUPERIOR INDÍGENA DA UFAC- CAMPUS FLORESTA: A VOZ DOS (FUT...ProfessorPrincipiante
1) O documento descreve uma pesquisa sobre o Curso Superior de Formação Docente para Indígenas da UFAC, oferecido desde 2007.
2) A pesquisa entrevistou 5 alunos do curso para compreender sua perspectiva sobre a formação recebida e contribuição para a prática docente.
3) Os alunos relataram que o curso foi relevante por promover o contato com diferentes culturas e estratégias de ensino voltadas para as comunidades.
Artigo a escolarização de indígenas com deficiência nas aldeias indígenas d...Joao Henrique da Silva
Este documento discute os desafios da educação especial nas escolas indígenas de Dourados, MS. Analisa a oferta do Atendimento Educacional Especializado (AEE) em quatro escolas, identificando a falta de acessibilidade, espaços inadequados e poucos professores especializados. Realizou encontros com professores para debater o tema e propor formação continuada, visando melhorar a inclusão de alunos indígenas com deficiência.
1. O documento propõe a implantação de salas de recursos multifuncionais na rede municipal de ensino de Barro Alto/BA para organizar o atendimento educacional especializado.
2. Ele apresenta um plano de trabalho com ações como mapeamento de alunos, construção de diagnósticos, seleção de educadores, oficinas de formação e atendimentos individuais.
3. O objetivo é garantir atendimento educacional especializado às crianças com necessidades especiais nas escolas contempladas com as salas de recursos multifuncionais.
1. O documento propõe a implantação de salas de recursos multifuncionais na rede municipal de ensino de Barro Alto/BA para organizar o atendimento educacional especializado.
2. Ele apresenta um plano de trabalho com ações como mapeamento de alunos, construção de diagnósticos, seleção de educadores, oficinas de formação e atendimentos individuais.
3. O objetivo é garantir atendimento educacional especializado às crianças com necessidades especiais nas escolas contempladas com as salas de recursos multifuncionais.
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino regular. A pesquisa analisou os apoios fornecidos na Sala de Recursos de uma escola municipal para alunos com deficiência visual e professores das classes comuns. A Sala de Recursos é vista como facilitadora no processo de inclusão, fornecendo materiais e atendimento especializado. Os resultados esperam auxiliar no atendimento desses alunos no ensino regular.
O documento discute a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino regular. A pesquisa analisou os apoios fornecidos na Sala de Recursos de uma escola municipal para alunos com deficiência visual e professores das classes comuns. A Sala de Recursos é vista como facilitadora no processo de inclusão, fornecendo materiais e atendimento especializado. A pesquisa conclui que a inclusão de alunos com deficiência visual no ensino regular é benéfica quando há apoio adequado.
A InclusãO Escolar Do Ponto De Vista Dos Professoresneesufpa
O documento discute a inclusão escolar do ponto de vista dos professores. Os professores expressam concepções sobre deficiência, normalidade e inclusão, descrevem seu papel no processo de inclusão e suas expectativas em relação aos alunos. Suas falas revelam diferentes compreensões sobre o tema, influenciadas por fatores como formação e experiências anteriores.
Este documento descreve o Programa de Pós-Graduação em Educação/Mestrado em Educação da Universidade Federal do Maranhão. Ele apresenta informações sobre o programa, incluindo seus objetivos, estrutura, linhas de pesquisa e grupos de pesquisa. O documento fornece detalhes sobre a organização e foco do mestrado em educação.
Este documento discute como a pesquisa em sala de aula está representada na Base Nacional Comum Curricular para o Ensino Fundamental brasileiro. Analisa criticamente que a BNCC não promove de fato a pesquisa em sala de aula, focando mais em uma lista de conteúdos a serem ensinados do que no protagonismo estudantil. Defende que a pesquisa em sala de aula deve partir das perguntas e interesses dos alunos.
POLÍTICAS DE INCENTIVO À DOCÊNCIA - UMA ANÁLISE DAS IMPLICAÇÕES FORMATIVAS NO...UBIRAJARA COUTO LIMA
Este documento analisa as implicações do programa PIBID na formação acadêmica e profissional de licenciandos em pedagogia. O programa oferece oportunidades valiosas como novas perspectivas sobre docência e pesquisa, envolvimento com mudanças na escola, e fortalecimento dos vínculos entre universidade e escolas. O estudo conclui que o PIBID contribui positivamente para a compreensão do trabalho pedagógico e a formação de pesquisadores reflexivos.
Este documento resume os resultados de uma pesquisa sobre a prática pedagógica de professores que ensinam nas séries iniciais do ensino fundamental em uma escola pública em Inhumas, Goiás, Brasil. A pesquisa descobriu que a formação dos professores não prepara adequadamente para uma abordagem interdisciplinar, resultando em ensino fragmentado por disciplinas. Os professores reconhecem a importância da interdisciplinaridade, mas têm dificuldades em implementá-la devido à sua própria formação.
1) O documento descreve uma pesquisa sobre as concepções de gestores da educação e saúde sobre inclusão escolar em uma cidade do Mato Grosso.
2) Os participantes apresentaram visões diferentes sobre inclusão, com educadores focando na presença física de alunos com necessidades especiais e profissionais de saúde levantando questões sobre saúde mental e física.
3) A pesquisa identificou que as respostas dos participantes focalizaram apenas alguns aspectos do conceito de inclusão e parecem estar mais relacionadas
AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NUMA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVAMaryanne Monteiro
1. O documento discute práticas pedagógicas na educação especial e inclusiva, destacando a necessidade de formação contínua dos educadores e flexibilização do currículo para focar na aprendizagem.
2. A educação inclusiva é o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais em todas as etapas educacionais, enquanto a escola inclusiva não segrega alunos.
3. Há necessidade de redefinir modelos pedagógicos para evitar discriminação e incluir todos os alunos.
1) O documento discute a formação de professores no contexto escolar por meio da reconstrução curricular utilizando a Abordagem Temática. 2) Dois processos de reconstrução curricular são analisados: Situações de Estudo e o movimento de Chapecó/SC. 3) O estudo busca identificar como a participação dos professores nesses processos contribuiu para sua formação contínua, com foco na superação de práticas tradicionais e na reflexão sobre a prática pedagógica.
Este documento descreve uma pesquisa sobre a prática pedagógica no Atendimento Educacional Especializado com alunos surdos no processo de aprendizagem bilíngue em uma escola municipal. A pesquisa analisa como o ensino bilíngue é trabalhado para proporcionar uma educação efetiva aos alunos surdos, valorizando a cultura surda e a Língua Brasileira de Sinais. O documento apresenta o referencial teórico, a metodologia de pesquisa com questionários e entrevistas, e os resultados da
Sônia Regina Sena de Souza, aluna do Brasil bolsista pela FUNIBER do Mestrado em Educação, apresenta o trabalho "A formação de professores de educação especial de crianças surdas e sua visão sobre a inclusão no ensino regular".
Nadal 0 cultura escolar e conselho de classe gestão democrática do trabalho...Beatriz Nadal
O documento discute a cultura escolar em relação ao conselho de classe como instância de gestão do trabalho pedagógico em duas escolas públicas no Paraná. A pesquisa mostra que, apesar da política educacional configurar o conselho como momento democrático, a cultura escolar o vê como etapa burocrática. A institucionalização do conselho se deu nas reformas da década de 1970, mas pesquisas indicam que ele muitas vezes atua de modo contraditório aos interesses sociais.
Este documento discute o Atendimento Educacional Especializado (AEE) para alunos com autismo na perspectiva de professores. O objetivo é entender a visão dos professores sobre o autismo e identificar as ações realizadas no AEE para esses alunos. Foram entrevistadas cinco professoras especializadas em AEE que atendiam nove alunos com autismo. Os resultados mostraram que as professoras possuíam conhecimento sobre autismo e realizavam atividades diferenciadas de acordo com as necessidades de cada aluno, apoi
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Historicamente, a Educação Ambiental (EA) obteve enormes avanços e, tornou-se importante para a busca de valores e princípios, passando a fazer parte dos currículos educacionais brasileiros. É pertinente que a EA constitui um assunto que se faz necessário em todas as etapas de ensino, tanto na educação formal como na não formal, começando em casa, mesmo antes do contato da criança com a escola. Nesse contexto, surge a necessidade do professor trabalhar este tema com os alunos e buscar metodologias que satisfaçam as necessidades dos educandos.
PROCESSO INCLUSIVO E A FORMAÇÃO INICIAL DO(A) PEDAGOGO(A) FRENTE AO ATENDIMEN...ProfessorPrincipiante
Este estudo decorre da necessidade em implementar pesquisas sobre o processo inclusivo, visando a formação incial do(a) pedagogo(a) com relevante aprofundamento teórico-metodológico, por intermédio do qual críticamente pretendemos estabelecer relação entre conhecimentos científicos, que são resultantes do contato com base em um referencial adequado e a prática de ensino. A investigação apresenta como objeto o desvelamento de algumas das políticas educacionais e normas vigentes em relação ao atendimento educacional especializado, realizado nas salas de recursos. Como objetivo maior, pretendemos contribuir para a construção da práxis pedagógica dos profissionais que atuam junto aos serviços de apoio às crianças com necessidades educacionais especiais. Especificamente, buscamos evidenciar que o processo de inclusão escolar se efetivará com a participação de todos os envolvidos no contexto educacional de maneira contínua e exaustiva. É um trabalho de análise permanente sobre as práticas docentes estabelecidas, concebendo a educação especial com os mesmos objetivos da educação geral, incluída em todos os níveis e modalidades da educação. Nesse sentido realizaremos uma investigação documental e bibliográfica, fundamentada no materialismo histórico e dialético. No transcorrer dessa pequisa conseguimos desenvolver o aprimoramento de conhecimentos e, nessa andança, produziu-se o “novo” para contribuir com o aprofundamento teórico-metodológico no cenário educacional.
PROCESSO INCLUSIVO E A FORMAÇÃO INICIAL DO(A) PEDAGOGO(A) FRENTE AO ATENDIMEN...
Anais artigo usp
1. 1
A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O AEE NAS ESCOLAS
INDÍGENAS DE DOURADOS/MS: IMPACTOS E DESAFIOS
JOÃO HENRIQUE DA SILVA*
DRA. MARILDA MORAES GARCIA BRUNO**
Resumo: O presente estudo apresenta dados de pesquisa em andamento sobre as diretrizes
políticas e a operacionalização do Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas escolas da
Reserva Indígena de Dourados/MS, no modelo das salas de recursos multifuncionais (SRMs).
Traz reflexões sobre os impactos dessas salas para a cultura indígena e sobre as ações orientadas
para a formação de professores do AEE. Os estudos culturais fundamentam as reflexões e os
procedimentos metodológicos da pesquisa colaborativa. Os resultados parciais revelam as
incongruências na formação inicial e continuada dos professores do AEE. Apontam as
possibilidades, as dificuldades e as lacunas no desenvolvimento do trabalho docente.
Palavras-chave: Educação Especial. Educação Indígena. Formação de professores. Estudos
Culturais.
1. INTRODUÇÃO
A política de Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva tem se tornado
alvo de debates no campo acadêmico, social, político e cultural. As alterações decorrentes de
um projeto de uma escola inclusiva instigaram e continuam a suscitar algumas
problematizações, dúvidas e incertezas. No contexto da Educação Escolar Indígena o debate é
bastante recente e, implica em ter como referência para as discussões o fato de constituir-se
em educação escolar comunitária, intercultural, bilíngue/multilíngue, específica e diferenciada
(BRASIL, 1998:24-25).
Contudo, a interface entre essas duas modalidades, Educação Especial e Educação
Escolar Indígena, está ainda por ser construída, pois ainda há pouco diálogo e convergências.
A Política Nacional da Educação Especial apresenta que a finalidade dessa interface é de “[...]
assegurar que os recursos, serviços e atendimentos educacionais especializados estejam
presentes nos projetos pedagógicos construídos com base nas diferenças socioculturais desses
grupos” (BRASIL, 2008:22-23).
Tais propostas estão articuladas com a forma de se pensar a concretização da
Educação Especial, própria da cultura não indígena, exigindo uma organização adequada para
receber o aluno com deficiência num Atendimento Educacional Especializado (AEE),
sobretudo através da criação de salas com recursos multifuncionais, com equipamentos, e
formação de professores especializados para a execução dessa política (BRASIL, 2008).
Anais do I Simpósio Internacional de Estudos sobre a Deficiência – SEDPcD/Diversitas/USP Legal – São Paulo,
* Mestrando em Educação na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD). Bolsista CAPES/PROESP.
junho/2013
jhsilva1@yahoo.com.br
** Docente do PPGEdu – UFGD. marildabruno@ufgd.edu.br
2. 2
No estudo dessa política educacional, percebe-se a necessidade dos legisladores
esclarecerem o papel da educação especial na educação escolar indígena segundo o projeto de
uma escola inclusiva. Na questão de formação de educadores, a perspectiva jurídica é
incipiente para produzir as mudanças necessárias no atendimento especializado. Os
dispositivos jurídicos são omissos quanto a real importância dos educadores capacitados e
especializados em educação especial, bem como não esclarecem os papeis a serem
desempenhados pelos professores na área da educação especial. O ordenamento jurídico
deveria trazer regulamentações capazes de produzir, efetivamente, significados importantes
para a vida escolar dos indígenas com deficiência que têm acesso à educação para que possa
ser garantida a permanência dos mesmos no sistema escolar. Ações que se estendem ao
âmbito das universidades e das instituições da educação básica.
Tendo em conta essas considerações, o presente artigo apresenta resultados parciais
de uma pesquisa em andamento, no mestrado em educação de uma universidade pública
brasileira. A pesquisa investiga as diretrizes políticas e a operacionalização do Atendimento
Educacional Especializado, por meio das salas de recursos multifuncionais, nas escolas
indígenas da Reserva Indígena Francisco Horta Barbosa, localizadas no município de
Dourados/MS. Também visa desenvolver análises sobre os impactos dessas salas na cultura
indígena e na realização da formação continuada dos professores no Atendimento
Educacional Especializado.
A relevância deste estudo justifica-se pelo fato de existirem poucas pesquisas que
façam uma análise da formação dos professores indígenas que atuam nas escolas
diferenciadas, bem como a análise da proposta de criação das SRMs nas escolas indígenas, já
que esta forma de atendimento é recente na configuração da política educacional atual. Além
disso, estudos encontrados apresentam impactos, desafios e possibilidades na construção da
interface entre a educação especial e educação indígena.
Portanto, primeiramente, serão apresentados os procedimentos metodológicos da
pesquisa com o propósito de situar os caminhos a serem percorridos na realização desta
pesquisa. Posteriormente, delinear-se-ão alguns dados da pesquisa, por meio de uma revisão
da literatura. E, por último, articularam-se os dados com as propostas da política nacional,
com os autores que discutem a formação de professores e a base epistemológica do estudo.
2. CAMINHOS PERCORRIDOS NA PESQUISA
Anais do I Simpósio Internacional de Estudos sobre a Deficiência – SEDPcD/Diversitas/USP Legal – São Paulo,
junho/2013
3. 3
A pesquisa concentra-se numa realidade complexa e marginalizada pela sociedade. O
esforço foi fazer uma análise das diretrizes políticas para o AEE nas escolas indígenas, das
formas utilizadas pelo sistema municipal de educação para a formação de professores e
organização da prática pedagógica nas SRMs, de forma a ouvir os professores da própria
comunidade quanto à efetivação da articulação entre a educação indígena diferenciada e a
educação especial.
Nesse sentido, as questões que problematizam o objeto de pesquisa são: Qual a
formação dos professores para o atendimento educacional especializado? Como os alunos
indígenas com deficiência são atendidos nas escolas indígenas diferenciada? Como o
Atendimento Educacional Especializado têm se organizado, por meio das salas de recurso
multifuncionais, nas escolas indígenas de Dourados/MS?
A pesquisa está investigando, em conjunto com os professores indígenas, as
diretrizes políticas e operacionais do Atendimento Educacional Especializado (AEE) no que
diz respeito à formação de professores e aos impactos para as escolas indígenas de
Dourados/MS. Os objetivos específicos são: a) analisar em conjunto com os professores a
organização e o atendimento nas SRMs nas escolas das aldeias Jaguapiru e Bororó; b)
identificar o perfil e o nível de formação dos professores que atuam nas salas de recursos
multifuncionais (SRMs) das escolas indígenas; c) avaliar e propor estratégias para formação
de professores indígenas para o AEE por meio da pesquisa colaborativa; e) investigar como se
dá a formação dos professores do ensino comum para o processo de inclusão de educandos
com deficiência.
A proposta da pesquisa relaciona-se a uma abordagem qualitativa1, realizando uma
observação participante e uma pesquisa colaborativa no objeto de estudo. A primeira etapa do
estudo dedica-se ao estudo documental, revisão bibliográfica e levantamento com os
professores sobre as temáticas relevantes para a formação continuada. Já a segunda etapa
refere-se aos estudos e reflexões, por meio do grupo focal 2 sobre os temas elencados pelos
professores, além da utilização da observação e entrevista aberta, fundamentando-se numa
postura etnográfica3.
1
Assenta-se nos princípios e diretrizes para a pesquisa qualitativa descrita por Esteban (2010).
Técnica de coleta de dados baseada nas orientações de Gatti (2005).
3
Tem como pressuposto fundamental: “[...] a interação direta com as pessoas na sua vida cotidiana [que] pode
auxiliar a compreender melhor suas concepções, práticas, motivações, comportamentos e procedimentos, e os
significados que atribuem a essas práticas” (CHIZZOTTI, 2010:65). Fundamenta-se principalmente na
antropologia hermenêutica de Geertz (2008).
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2
4. 4
O cenário da investigação focaliza as quatro salas de recursos multifuncionais das
escolas da reserva indígena de Dourados/MS: uma sala na aldeia Jaguapiru (Escola A) e na
Missão Caiuá (Escola D); e na aldeia Bororó, há duas salas (Escola B e C). Os interlocutores
da pesquisa são os professores de SRMs da reserva indígena de Dourados e também os
professores do ensino regular que atendem alunos com deficiência que se manifestarem
interessados em participar.
Quanto à fundamentação epistemológica, deve-se esclarecer que a forma de se
pesquisar, de interagir com a comunidade indígena, requer reflexões dos pensadores da área
da antropologia e sociologia, com ênfase nos estudos culturais que podem ser representados
por: Garcia Canclini (2008), Hall (2003), Bhabha (1998).
O ápice da pesquisa será o desenvolvimento da pesquisa colaborativa com o objetivo
de proporcionar “[...] condições para que os docentes reflitam sobre sua atividade e cria [sic]
situações que propiciam o questionamento de aspectos da prática profissional que preocupam
os professores” (IBIAPINA, 2008:20). Além de contribuir para a formação, reflexão e
desenvolvimento profissional, por meio da interação entre professores e pesquisadores
possibilita a coprodução de saberes visando o diálogo e a negociação de valores e crenças
para melhorar a prática educativa4 (IBIAPINA, 2008).
Tais contribuições são necessárias nesta pesquisa devido à recente criação das salas
de recursos nos ambientes escolares indígenas, requerendo um conhecimento e análise do que
se tem feito nesses espaços: sobre a organização da prática pedagógica e do funcionamento do
AEE, bem como a formação de professores para trabalhar neste espaço. Desse modo, a
pesquisa colaborativa nas escolas da reserva possibilita fortalecer a prática docente.
No âmbito da pesquisa empírica, estão acontecendo nove encontros voltados para a
discussão de três temas: a) Formação de professores das salas de recursos multifuncionais; b)
Avaliação do estudante com necessidades educacionais especiais para encaminhamento às
salas de recursos multifuncionais; c) Organização do Atendimento educacional especializado
nas salas de recursos multifuncionais. Cada tema será desenvolvido em três passos: descritivo,
informativo e reflexão.
4
A colaboração nessa pesquisa funda-se nas interações entre os participantes (professores) e o pesquisador. O
primeiro tem a habilidade de analisar as práticas pedagógicas, já o segundo tem a capacidade de ser formador e
organizador das etapas formais da pesquisa. Assim, ambos colaboram na produção de saberes e no
compartilhamento de estratégias, objetivando resolver os problemas que preocupam o trabalho escolar,
corroborando para o desenvolvimento profissional e instigar a mudança da realidade escolar. (IBIAPINA, 2008).
Anais do I Simpósio Internacional de Estudos sobre a Deficiência – SEDPcD/Diversitas/USP Legal – São Paulo,
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5. 5
A finalidade desses encontros é de descrever, conhecer, refletir sobre a oferta do
atendimento educacional especializado nas aldeias está dialogando com as especificidades da
cultura indígena, investigando também como que aconteceu a formação de professores dessas
salas (e ao mesmo tempo perceber como está se realizando a sua formação continuada por
meio da pesquisa colaborativa) e ouvir as necessidades dos professores com relação ao
desenvolvimento do seu trabalho pedagógico.
3. CONSIDERAÇÕES SOBRE O AEE EM DOURADOS/MS
O presente tópico discorrerá sobre a implementação do AEE nas escolas indígenas
no município de Dourados, apesar de algumas pesquisas terem ampliado a discussão de dados
sobre tal tema na região da Grande Dourados. Abordará a avaliação dos estudantes, a
organização e o funcionamento do AEE por meio dessas pesquisas, com destaque para o
estudo de Costa de Sousa5 (2012). A formação de professores será discutida posteriormente.
A presença da educação especial nas escolas indígenas de Dourados/MS é um fato
recente, encontrando-se presente em quatro escolas (A, B, C, D). As três primeiras são
reconhecidas como escolas indígenas, ao passo que a escola C não é reconhecida como tal,
mas atende 99% de alunos indígenas. Nas escolas visitadas, das quatro professoras que atuam
em sala de recursos multifuncionais, três são indígenas não falantes da língua indígena, ao
passo que a quarta professora não é indígena. E elas possuem duas coordenadoras
pedagógicas, uma sendo indígena e outra não. (COSTA DE SOUSA, 2012).
A Escola (A) possui uma sala de recursos multifuncionais criada há mais de 3 anos,
num espaço pequeno e pouco arejado. Na escola indígena (B) a sala fica numa parte cedida
dentro de uma parte da secretaria, criada em 2011. E a escola (C) tem uma sala criada em
fevereiro de 2011. Por último, a escola indígena (D) atende numa sala de recursos
improvisada, criada em março do ano de 2012. (COSTA DE SOUSA, 2012).
Quanto à avaliação educacional dos alunos suspeitos com deficiência, a pesquisa
tomou conhecimento de que inicialmente o encaminhamento para o AEE é da
responsabilidade imediata do professor da classe comum, que observa no seu aluno alguma
deficiência ou dificuldade no aprendizado. Mas nas salas de recursos surgem dúvidas e
dificuldades na avaliação inicial e continuada do aluno, principalmente quando não se
consegue marcar uma consulta média para obter o laudo, ou quando ainda desconhece a
condição apresentada nesse documento. (COSTA DE SOUSA, 2012).
5
O trabalho da pesquisadora subsidiará na elaboração, sistematização e realização da pesquisa empírico do autor
do artigo, uma vez que fazem parte de um mesmo macro projeto de pesquisa.
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6. 6
No que concerne à organização e o funcionamento do AEE nas escolas indígenas,
este ocorre no contraturno do horário dos estudos na classe comum. Só que em cada escola
existem horários diferenciados para o trabalho dos professores, pois os alunos com alguma
deficiência estudam em horários diferentes dos demais colegas. Nas escolas indígenas,
verificou-se que ambas as escolas atendem diferentes tipos de deficiência, com maior
predomínio para a área da surdez e da deficiência intelectual. (COSTA DE SOUSA, 2012).
Nas escolas, não foram constatadas acessibilidade arquitetônica urbanística para
aqueles que apresentam alguma deficiência na aldeia. Ou seja, não há instalações,
equipamentos e mobiliário que eliminem as barreiras de locomoção. E a salas de recursos
multifuncionais, de uma forma geral, sugerem uma inadequação dos espaços e “[...] pouca
preocupação com as questões ambientais e eliminação das barreiras físicas que permitam às
pessoas com restrição na locomoção de irem e virem com segurança”. Além de observar que
faltam materiais pedagógicos, equipamentos, recursos e mobiliários adequados às
deficiências. (COSTA DE SOUSA, 2012).
As professoras entrevistadas apontam a necessidade de maior preparação para
avaliação, o ensino de Libras e maior entendimento sobre as deficiências. Também relatam a
falta de recursos específicos e materiais pedagógicos para garantir um aprendizado de melhor
qualidade. No geral, os dados indicam a acolhida dos professores, porque há certo esforço
para se comunicarem com seus alunos surdos e atenderem suas necessidades específicas.
Inclusive, apenas um professor é intérprete de Libra e indígena, e outros professores da SRMs
têm dificuldade com a Libras, o que pode concorrer para que os alunos surdos encontrem
barreiras linguísticas e culturais no processo de escolarização. (COSTA DE SOUSA, 2012).
Tais considerações não são diferentes dos dados das pesquisas acadêmicas que foram
realizadas com a finalidade de conhecer a escolarização dos índios com deficiência na região
da Grande Dourados/MS e de saber como está sendo realizada a oferta do atendimento
educacional
especializado.
Na
verdade,
as
pesquisas
buscaram
investigar
se
a
interculturalidade e as diferenças estão ou não sendo respeitadas. Alude-se aos estudos de
Coelho (2011)6, Sá (2011)7, Souza (2011)8, Vilhalva (2009)9 que apresentam diversas
6
A pesquisa de Coelho (2011) analisou os processos culturais de comunicação e interação dos estudantes
indígenas surdos nas comunidades Guarani-Kaiowá na região sul de MS.
7
A segunda pesquisa buscou identificar a deficiência visual entre os escolares indígenas Guarani e Kaiowá da
região sul do MS, bem como “[...] identificar as ações de gestão escolar para a efetivação da inclusão
educacional dessa população” (SÁ, 2011:82).
Anais do I Simpósio Internacional de Estudos sobre a Deficiência – SEDPcD/Diversitas/USP Legal – São Paulo,
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7. 7
barreiras e dificuldades atitudinais, linguísticas, no desenvolvimento dos indígenas com
deficiência e no processo educacional e na interação com a comunidade. Elas também
mostram que a implementação do AEE é muito recente, quando não há ausência desse
atendimento em alguma das escolas ou quando ainda não há acesso do índio com deficiência à
escola. Há inclusive uma formação generalista do professor que atua nas salas de recursos.
Ademais, as salas de recursos multifuncionais tornaram-se espaço fundamental para
desempenhar o atendimento educacional especializado para os alunos com deficiência. Tratase de um lugar onde se constrói um novo fazer pedagógico para a construção dos
conhecimentos, subsidiar no desenvolvimento do currículo e participar da vida escolar.
(BRASIL, 2006:13).
Porém, tal espaço encontra-se não efetivado nas aldeias, conforme relatam as
pesquisas apresentadas, comprometendo o desenvolvimento educacional das pessoas com
deficiência, levando-as a possível situação de “fracasso escolar” e desigualdade escolar (não
acompanha o ritmo escolar, currículo e conhecimento no nível e etapa estudada).
Dessa forma, todas essas pesquisas, além de retratarem a realidade dura e desafiadora
das escolas indígenas, também mostram os obstáculos que os projetos de uma educação
escolar indígena inclusiva, diferenciada e intercultural vêm sofrendo. Como considera Tuxá
(2011:283), há uma inoperância dos agentes governamentais para com a Educação Escolar
Indígena, que requer providências sejam tomadas para superar os entraves e os bloqueios no
gerenciamento das políticas públicas de Educação Escolar Indígena.
Até hoje, nas escolas indígenas, não foi efetivada uma autonomia administrativa,
pedagógica, curricular e organizacional, mesmo sendo assegurada no ordenamento jurídico e
exigida continuadamente pelos movimentos de professores indígenas (TUXÁ, 2011:283). De
acordo com Nascimento e Vinha, os indígenas sofrem com a carência da “[...] consolidação
de um espaço no Sistema Nacional de Educação, que se mostra muitas vezes engessado, com
poucas alternativas que contemplem as complexidades dos sistemas próprios de avaliação, de
ensino, aprendizagem e de metodologias próprias [...]” (2012:70).
4. A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O AEE NO MUNICÍPIO DE
8
A terceira dissertação procurou [...] investigar a infância e as condições de vida da criança indígena Kaiowá e
Guarani, com deficiência, [...], buscando mapear as políticas sociais, de saúde e educação, implementadas nas
aldeias de Dourados e de Paranhos (SOUZA, 2011).
9
Na quarta pesquisa foi realizado um mapeamento sobre a existência de surdos e a existência de Línguas de
Sinais emergentes nas comunidades indígenas do estado do MS. (VILHALVA, 2009).
Anais do I Simpósio Internacional de Estudos sobre a Deficiência – SEDPcD/Diversitas/USP Legal – São Paulo,
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8. 8
DOURADOS: REFLEXÕES E DESAFIOS
O presente item relatará as pesquisas que abordam à formação de professores
indígenas que atuam no AEE e nas classes comuns (apenas aqueles que possuem alunos com
deficiência em sua sala). Para Costa de Sousa (2012), a formação inicial da maioria dos
professores que atuam no AEE nas escolas indígenas de Dourados é a pedagogia. Já a
formação continuada, no que concerne a Educação Especial, duas professoras fizeram uma
especialização e um terceira está cursando. As professoras também fizeram cursos de
aperfeiçoamento ofertados pela secretaria municipal da educação de Dourados/MS. (COSTA
DE SOUSA, 2012).
Além do mais, dentre estas professoras, duas são intérpretes, e as únicas bilíngues,
atuando como professoras itinerantes para atender alunos surdos em outra escola. Aliás, o
tempo de serviço das professoras na área da educação especial não excedem 3 anos (COSTA
DE SOUSA, 2012).
No que diz respeito à formação continuada, várias professoras apresentam a
necessidade de uma melhor formação em serviço para trabalharem no AEE. Também expõem
o interesse de uma formação continuada na área da educação especial com objetivo de se
sentirem mais aptas ao trabalho porque faltam conhecimentos específicos sobre as
deficiências, uma vez que no AEE há diferentes condições dos estudantes. (COSTA DE
SOUSA, 2012).
Na pesquisa de Lima e Bruno (2012)10, os quatro professores indígenas que
trabalham ou já trabalharam com crianças indígenas surdas incluídas em classe comum
possuem formação para o magistério e apenas dois com formação específica para a educação
indígena Licenciatura Teko Arandu e Ara Vera. Estes trabalham com português/guarani nas
séries iniciais. Dos quatro professores, apenas um deles possui especialização na área da
surdez com 360h de Libras. Outros dois professores não tiveram nenhuma formação em
Libras ou para a educação de pessoas surdas. E o terceiro teve uma formação aligeirada com
40h de Libras, mas não suficiente para a comunicação nessa língua. (LIMA; BRUNO, 2012).
No que se refere à inclusão da criança surda no espaço escolar, os professores
demonstram dificuldades e lacunas no seu trabalho, principalmente diante de uma formação
A pesquisa de Lima intitula-se: “Infância Indígena Guarani e Kaiowá: um estudo sobre a inclusão da criança
surda na família e escola”. Tem por objetivo analisar o processo de comunicação e inclusão de crianças surdas
no contexto escolar e familiar da cultura Guarani-Kaiowá.
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9. 9
que não potencializa suas práticas pedagógicas. Mas reconhecem a urgência da Libras para o
desenvolvimento dos educandos. (LIMA; BRUNO, 2012).
Em outras pesquisas se constatam também as mesmas dificuldades apontadas: a
formação inicial generalista para atuar no AEE e uma formação continuada não suficiente que
não atinge as necessidades da demanda. Coelho (2011) analisa que secretarias de educação
dos munícipios e os núcleos de educação especial do estado desconhecem a realidade
enfrentada pelo professor, além do fato de que os professores não conseguem/não sabem
identificar as deficiências ou dificuldades dos alunos, bem como falta de orientações e de
recursos materiais e pedagógicos. Para a maioria dos professores, a responsabilidade pelo
fracasso escolar dos alunos surdos justifica-se mais pela surdez do estudante do que pelas
barreiras impostas pelo ambiente escolar. Observou-se que muitos professores não conhecem
a língua de sinais e os recursos indicados para o ensino de pessoas surdas, que ajudariam na
superação das dificuldades de comunicação. “Os professores reconhecem que parte desta
dificuldade está em sua formação (ou na falta de formação específica) e no desconhecimento
sobre o assunto”. Mas dizem que os cursos de formação continuada realizados pela secretaria
da educação não atendem as suas necessidades. (COELHO, 2011:106).
De acordo com Sá, a Secretaria da Educação Especial (SEESP) tem ações escassas
nas escolas indígenas para ofertar o AEE. Os cursos de formação continuada, oferecidas pela
SEESP, para os professores das classes comuns e aqueles que começaram a atender no AEE,
consistem em formações generalizadas, padronizadas, rápidas e impostas. Na verdade, não
condizem com as exigências particulares da comunidade. Os espaços escolares necessitam de
formação de professores indígenas da própria comunidade para atuarem na educação especial
e contribuir para uma formação sociocultural e política dos alunos indígenas. (SÁ, 2011).
Segundo Souza (2011:127), “a formação de professores indígenas para atuarem no
campo da educação especial é uma questão nova e ainda pouco debatida pelos Órgãos
responsáveis pela educação indígena e pelas comunidades indígenas de abrangência”
(SOUZA, 2011:113). Pontua que a formação profissional desses professores correspondem ao
modelo do não-indígena. Também noticia que para a promoção da inclusão da criança
indígena surda, a SEESP realizou ações paralelas de capacitação docente como um curso de
Libras para professores indígenas, a formação de um profissional no curso à distância de
Atendimento Educacional Especializado. Mas Souza (2011) esclarece que os professores da
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classe comum que lecionavam para deficientes almejam novas formações continuada para
atender melhor os alunos.
Com efeito, percebe-se que a formação dos professores indígenas que atendam os
deficientes na classe comum e na sala de recursos possuem limites e lacunas. Diante do
cenário descrito, são problematizados os seguintes aspectos: Como a política educacional
pensa a formação dos professores para a modalidade educação especial? Como é a formação
para o professor intérprete? Ambas as formações contribuem para o projeto de uma escola
inclusiva? E quanto à formação para professores indígenas para trabalhar com a crianças
indígenas com deficiência? Corresponde aos anseios de uma educação intercultural e
sustentável?
Conforme Kassar (2011:53), ganham força, após os anos de 2000, as políticas, os
programas e as ações para efetivar um sistema educacional inclusivo. Pereira et all (2012) e
Santos et all (2012) descrevem os diferentes tipos de cursos na área de formação continuada
realizados para professores por meio da Política Nacional da Educação Especial, bem como
apresenta as suas ações implementadas em âmbito nacional.
Entretanto, discutindo o documento “Política Nacional da Educação Especial”
(BRASIL, 2008), observa-se uma formação genérica dos professores para atender crianças
com deficiência no AEE. Não dispõe com melhor profundidade as exigências para a formação
inicial e continuada do professor, nem sobre as atribuições e as funções a serem
desempenhadas nas salas comuns e salas de recursos. O decreto 7.611/2011, reforçado pela
Nota Técnica 62/2011, mantém um aspecto generalista na formação do professor.
Para Júnior (2010) ainda faltam orientações claras sobre a formação de professores
de educação especial. A questão permanece em aberto. Na visão da Secretaria da Educação
Especial, reconhece a necessidade de material para a formação dos educadores considere as
realidades socioculturais, bem como é preciso qualidade na formação dos professores para o
avanço da reforma educacional (BRASIL, 2005).
O fato é que o processo de formação de educadores propicia um momento de
apropriação de conhecimento, incorporação de valores e hábitos, bem como o
desenvolvimento de capacidades e de habilidades para trabalhar na escola. Como pensa Silva
e Tavares (2009), “[...] uma boa formação reflete nas experiências em sala de aula e na
atuação docente [...]”. A formação de um docente habilitado em educação especial propiciará
Anais do I Simpósio Internacional de Estudos sobre a Deficiência – SEDPcD/Diversitas/USP Legal – São Paulo,
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11. 11
um cuidado maior com o nível de desenvolvimento cognitivo dos alunos, pois há uma grande
diversificação de nível maturacional numa sala de aula. (SILVA; TAVARES, 2009).
E a formação continuada contribui para “[...] criar condições de reflexividade-crítica
individuais e coletivas que ultrapassam a dimensão pedagógica e apontam na direção de
mudanças11 mais amplas” (JESUS, 2006, p. 208, apud MIRANDA, 2011:129).
Essa
formação para professores das salas de recursos ajuda a examinar os trabalhos pedagógicos
desenvolvidos e os impactos da política educacional contemporânea, além de exigir mudanças
das práticas convencionais e instigar o professor a ser questionador, pesquisador e reflexivo
sobre o seu saber-fazer pedagógico. (MIRANDA, 2011:138).
No contexto descrito nas escolas indígenas de Dourados, verifica-se: a) a
dependência na oferta de cursos de formação continuada pela Secretaria Municipal da
Educação; b) os cursos ofertados não potencializam as práticas pedagógicas, requerem uma
profundidade diante da demanda; c) poucos professores que atuam nas classes comuns
tiveram conhecimentos gerais acerca da educação especial na sua formação inicial; d) os
professores que atuam no AEE não tem um domínio da prática pedagógica diante das
especificidades das condições dos alunos; e) ausência de cursos de formação que trabalhe a
partir dos princípios de uma educação escolar indígena.
Além do mais, a formação do professor indígena não pode corresponder ao modelo
do não-índio, porque ele possui o papel de um profissional multifacetado, tendo em vista que
está diretamente na escola e dentro da aldeia. Desse modo, o exercício da sua função contém
um importante significado no processo de ensino/aprendizagem do discente, na formação
política da comunidade, e também o papel de socializador de conhecimentos próprios de suas
vivências como um sujeito indígena. (CARVALHO et al, 2012). Benites (2012) apresenta que
o professor indígena ocupou uma função política da aldeia, que antes não existia. Trata-se de
uma organização escolar do não-índio imposto nas aldeias. Por isso, informa que a formação
inicial do professor indígena acontece sob contextos adversos, desrespeitando a lógicas e os
significados da cultura kaiowá (BENITES, 2012).
No que concerne à formação de professores instrutores de LIBRAS e profissionais
intérpretes, no estudo do Decreto 5.626/2005, percebe-se que é recente no Brasil. Em nível
“O profissional que trabalha com Educação Especial deve ser, em primeiro lugar, bom professor: qualificado,
dono de um saber reconhecido socialmente, e competente na sua profissão. Além disso, há de ser também um
profissional voltado para as práticas sociais vigentes, dotado de uma consciência lúcida de sua realidade histórica
e dos problemas dela emergentes. Somente dessa maneira poderá contribuir para a diminuição da segregação e
da exclusão dos diferentes pela sociedade capitalista moderna”. (MIRANDA, 2011:133).
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nacional, formaram-se duas turmas: uma iniciada em 2006 e outra em 2008, em 16 polos em
curso de EAD em convênio com a UFSC/MEC/UAB. A Universidade Federal da Grande
Dourados formou uma turma em 2012 e realizará o curso regular Português/Libras a partir de
2013. (COSTA DE SOUSA, 2012).
No ambiente retratado neste artigo, analisa-se que: é urgente a oferta de cursos de
Libras para os professores, tendo em vista que a maioria dos alunos são surdos; as barreiras
linguísticas sofridas pelos alunos surdos tem como uma das causas o despreparo dos
professores e a falta de formação em Libras; a escola e a família precisam entender a
condição da pessoa surdas, buscando estratégias para o desenvolvimento do seu aprendizado
se efetive; é necessário discutir o papel do professor intérprete e a posição do indígena surdo
na comunidade, uma vez que a oralidade é um dos elementos centrais da cultura guarani.
Ademais, a formação continuada do professor indígena precisa levar em
consideração as diferentes deficiências no AEE, além de respeitar e valorizar a cultura12
indígena. Revela que o grande desafio que se impõe à escola na contemporaneidade tem sido:
como incluir as diferenças étnicas, culturais, sociais, linguísticas e intelectuais, entre outras?
Nesse campo de contradições e tensões, nesse entre-lugares, encontram-se as pessoas
indígenas com deficiência.
Para Tassinari (2001), a escola indígena situa-se num intercâmbio entre práticas e
teorias, além de ser um espaço de encontro de múltiplas formas de conhecer o mundo. Ela se
encontra em situações intersticiais, podendo ser considerada como “fronteira”13, propiciando
entender o seu funcionamento, suas dificuldades e impasses baseados pelas propostas de uma
“educação diferenciada” (TASSINARI, 2001:47).
Essas questões relativas às especificidades e o direito à diferença ocorrem de forma
semelhante no contexto da educação especial que foi proposto pela Política Nacional de
Educação Especial (2008) que, por sua vez, dispõe sobre a necessidade da interface entre a
educação especial e educação indígena. As pesquisas nessa área indicam pouca orientação
nesse sentido, talvez seja necessário pensarmos essa interface como espaços de fronteiras que
significam “[...] espaços de trânsito, articulação e troca de conhecimentos, assim como
Segundo Geertz, as culturas são as “[...] estruturas de sentido em que as pessoas vivem e formam suas
convicções, suas individualidades e seus estilos de solidariedade” e uma “força ordenadora das questões
humanas” (2001:215).
13
Quanto à questão da fronteira, Bhabha (1998:27) diz que o homem vive nos interstícios (a sobreposição e o
deslocamento de domínios da diferença através dos quais as relações entre os indivíduos e interesses diversos
são negociados. O homem sobrevive se “[...] operar nos interstícios de uma gama de práticas, se conseguir
transitar entre os as diferenças sociais e culturais [...]” (BHABHA, 1998:28-29).
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espaços de incompreensões e de redefinições identitárias dos grupos envolvidos nesse
processo, índio e não-índios” (TASSINARI, 2001:50).
Assim, Tassinari nos alerta que as escolas indígenas devem ser pensadas como um
espaço de contato, “[...] onde as diferenças interétnicas emergem e adquirem novos contornos
e onde técnicas e conhecimentos provenientes de diferentes tradições podem ser trocadas e,
assim reinventadas” (2001:56). Faz alusão a um espaço de interação e contato, de troca e
intercâmbio de conhecimentos, um lugar onde as diferenças sociais são construídas, um “[...]
espaço de índios e de não-índios e, assim, um espaço de angústias, incertezas, mas também de
oportunidade e de criatividade”. (TASSINARI, 2001:68). Quem sabe um espaço de índios
com e sem deficiência?
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os dados evidenciam que o processo de formação docente seja inicial e/ou
continuada necessita ter condições teóricas e práticas condizentes com as demandas de
escolarização de todos, considerando as especificidades das diferentes formas de deficiências,
bem como ouvir os anseios dos professores diante da sua realidade.
Fundamentando-se nos estudos culturais, descobre-se que é preciso respeitar as
lógicas e as ressignificações dos processos de hibridação culturais e dos saberes indígenas.
Meditar e agir nesses espaços fronteiriços (culturais e sociais) no que tange a formação de
professores e na interface entre a educação especial e educação indígena. É necessário
interpelar o contexto educacional para sair em busca dos “entre-lugares”, ouvir diferentes
vozes, construir um espaço de traduções inesgotáveis de significado nas escolas indígenas. É
imprescindível também realizar um estudo sobre a formação de professores indígenas para o
AEE buscando compreender quais são os espaços intersticiais em que se encontram os
professores, como pensar uma formação de professores que seja intercultural e interétnicas,
analisando como que a política educacional implementa suas mudanças na realidade e as suas
consequências in lócus.
Portanto, a formação dos professores para o AEE e a escolarização de indígenas com
deficiência exige um diálogo intercultural diante de práticas políticas e de gestão escolar e
municipal que desconhecem as especificidades culturais e a realidade enfrentada pelo
professor. Os limites e as lacunas na formação inicial e/ou continuada dos professores
indígenas, além do processo educacional, podem ser superados, na medida em que se
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promova o reconhecimento de diferenças culturais, econômicas e sociais, tendo em vista a
garantia de uma educação comunitária, bilíngue/multilíngue, específica, diferenciada,
intercultural e sustentável.
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