1) Alfred Reginald Radcliffe-Brown foi um antropólogo britânico que desenvolveu a teoria do funcionalismo estrutural;
2) Ele realizou trabalho de campo pioneiro entre os nativos das Ilhas Andaman em 1906-1908, onde estudou principalmente o sistema de parentesco;
3) Radcliffe-Brown foi influenciado pelas teorias sociológicas de Durkheim e desenvolveu conceitos como estrutura social, função e sistema de parentesco para entender a organização de sociedades.
Definições de cultura / Etnocentrismo e Identidade Cultural
O Funcionalismo Estrutural de Radcliffe-Brown
1. Alfred Reginald Radcliffe-Brown (Birmingham, 17 de janeiro de 1881 — Londres, 24 de
outubro de 1955) foi um cientista social britânico, considerado um dos maiores expoentes
da Antropologia, tendo desenvolvido a teoria do funcionalismo estrutural
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UM POUCO SOBRE RADCLIFFE-BROWN
BIOGRAFIA
Alfred Reginald Radcliffe-Brown pertencia à geração de Malinowski, mas o seu contexto familiar não era
cosmopolita e intelectual, e sim da classe operária inglesa. Ele nasceu em Sparkbrook, Birmingham, em
1881. Quando tinha cinco anos, faleceu-lhe o pai, deixando sua mãe na penúria. Ela trabalhava como
“dama de companhia”, ficando as crianças aos cuidados da avó. “Rex” era aluno bolsista na King
Edward’s School, em Birmingham, mas antes dos 18 anos trocou a escola por um emprego na biblioteca
daquela cidade. Seu irmão mais velho, Herbert, encorajou-o a prosseguir nos estudos e sustentou-o
enquanto cumpria um ano de ciências pré-médicas na Universidade de Birmingham. Ganhou depois uma
bolsa de estudos do Trinity College, Cambridge, e em 1902 começou a preparar-se para os exames finais
em Ciências Morais. O desejo de Brown era fazer exames de Ciências Naturais em Cambridge, mas o
2. seu diretor de estudos insistiu em que era preferível apresentar-se em Ciências Mentais e Morais.
(KUPER, 1978, p. 52). Foi incentivado por seus professores, especialmente Rivers, a mudar-se para
Cambridge e estudar antropologia, tornando-se, em 1904, o primeiro aluno de Rivers em Antropologia.
[...] Em 1926 mudou o seu nome, por registro em cartório, para Radcliffe-Brown, incorporando o nome de
sua mãe; Estabeleceu a Antropologia Social na Cidade do Cabo e em Sidney, e recriou-a à sua própria
imagem e semelhança em Chicago e Oxford. A ocupação da cátedra em Oxford permitiu-lhe estabelecer
uma ascendência sobre a Antropologia Social britânica que durou até à sua morte em 1955 (KUPER,
1978, p. 53 e 56).
CRONOLOGIA
1881 – Nasce em Birmingham, Inglaterra, a 17 de janeiro.
1901 – Ganha uma bolsa (scholarship) no Trinity College em Cambridge.
1904 – Cola grau com honra de primeira classe e distinção especial.
1906 – É escolhido como Anthony Wilkin Student in Ethnology e nessa qualidade parte para fazer
pesquisa entre os nativos das ilhas Andaman, no golfo de Bengala.
1906/08 - Faz pesquisas entre os andamaneses.
1909/ 1910 – Trabalha como professor (reader) de Etnologia na London School of Economics. Nessa
época, visita a frança e entra em contato com Durkheim e Mauss.
1910 - Viaja para a Austrália com o fim de realizar pesquisa entre os aborígines.
1913 – Retorna à Inglaterra.
1914 – Participa de uma reunião da British Association for the Advancement of Science realizada na
Austrália, onde apresenta uma comunicação sobre o totemismo australiano.
1916/19 – Trabalha como Diretor de Educação no Reino de Tonga.
1921/26 – Cria o Departamento de Antropologia da Cidade do Cabo.
1922 – Publica The Andaman Islanders.
1926/31 – Ocupa a primeira “cátedra” de Antropologia Social na Universidade Nacional Australiana em
Sidney.
1930 - Publica The Social Organisation of Australian Tribes.
1931/37 – Leciona na Universidade de Chicago.
1935/1936 – Interrompe sua permanência nos Estados Unidos por um certo tempo, passando a ser
professor visitante em Yenching, na China.
1937/46 – Ocupa a cadeira de Antropologia em Oxford.
1942/1944 – Professor visitante em São Paulo.
3. 1946 – Renuncia à cadeira de Antropologia Social de Oxford e é imediatamente convidado para
estabelecer o Departamento de Sociologia da Universidade de Faruk I, em Alexandria.
1950 – É escolhido Simon Visiting Professor da Universidade de Manchester.
1954 – Já doente dos pulmões, agrava sua moléstia com um tombo que quebra algumas costelas.
Retorna à Inglaterra.
1955 – Em janeiro deste ano, levanta-se do leito de um hospital para presidir uma reunião realizada pela
Association of Social Anthropologists, onde emociona-se com a ovação que recebe dos antropólogos,
entre os quais se encontrava grande número de jovens com quem nunca tivera contato. Morre em 24 de
outubro, em Londres.
FONTES TEÓRICAS
Entre os seus professores estavam Myers e Rivers, ambos psicólogos médicos e veteranos da expedição
aos Estreitos de Torres, o empreendimento pioneiro em Cambridge na área da pesquisa antropológica de
campo. O curso abrangia Psicologia e Filosofia, incluindo a Filosofia da Ciência, que era lecionada em
parte por Alfred North Whitehead. [...] Guiado por Rivers e Haddon, Brown realizou um estudo das Ilhas
Andaman em 1906-8. [...] A sua monografia inicial sobre Andaman concentrou-se em problemas
etnológicos e refletia as propensões difusionistas de Rivers. Entretanto, não tardou em converter-se à
concepção durkheimiana da sociologia [...] ao voltar-se para Durkheim, ele fazia parte de um movimento
bastante generalizado na Grã-Bretanha nessa época. [...] Tal como o anarquismo de Kropotkine, para o
qual Brown fora atraído enquanto estudante, a sociologia de Durkheim continua uma visão
essencialmente otimista da possibilidade de auto-realização do homem numa sociedade metodicamente
ordenada (KUPER, 1978, pp.52-54);
Radcliffe-Brown foi seguidor de Durkheim ao considerar o indivíduo principalmente como produto da
sociedade. Enquanto Malinowski preparava seus alunos para irem a campo e procurarem as motivações
humanas e a lógica da ação, Radcliffe-Brown pedia aos seus que descobrissem princípios estruturais
abstratos e mecanismos de integração social [...]. Os “mecanismos” que Radcliffe-Brown esperava
identificar eram de origem durkheimiana, análogos talvez às representações coletivas de Durkheim. Mas
Radcliffe-Brown alimentava esperanças explícitas de transformar a antropologia numa ciência “real”, um
objetivo que provavelmente não fazia parte dos planos de Durkheim. Em A Natural Science of Society,
seu último livro (baseado numa série de palestras proferidas em Chicago em 1937 e publicado
postumamente em 1957), ele explica a natureza dessa esperança (ERIKSEM e NIELSEN, 2010, p. 59);
4. Desde de Morgan os antropólogos estavam conscientes de que o parentesco era uma chave para
compreender a organização social em sociedades de pequena escala. O que ainda não estava muito
claro era o que essa chave abria. O uso durkheimiano, por parte de Radcliffe-Brown, da antiga idéia de
Maine do parentesco como sistema “jurídico” de normas e regras tornou possível explorar cabalmente o
potencial analítico do parentesco (ERIKSEM e NIELSEN, 2010, p. 60).
A especificidade de Radcliffe-Brown era o sistema de parentesco e foi esse o campo em que teve maior
liberdade para desenvolver os seus próprios insights, uma vez que Morgan e Rivers tinham-se baseado
em explicações históricas de parentesco e a escola de L’Année Sociologique negligenciara inteiramente o
tópico [...] O eixo central do sistema de parentesco era a família – uma noção que Radcliffe-Brown tomou
de Westermarck (KUPER, 1978, p.74 e 75);
Radcliffe-Brown sofreu a influência das teorias sociológicas de Durkheim antes da I Guerra Mundial, e os
anos produtivos de sua carreira foram dedicados à aplicação dessa teoria às descobertas dos etnógrafos;
uma atividade que ele compartilhou durante a maior parte de sua vida com Mauss, sobrinho de Durkheim
[...] mas ele também permaneceu um evolucionista na tradição de Spencer (KUPER, 1978, p. 52 e 65);
Radcliffe-Brown compartilhou sempre do ponto de vista de Durkheim e Roscoe Pound, um ponto de vista
relacionado “não com as funções biológicas mas com as funções sociais, não com o ‘indivíduo’ biológico
abstrato mas com ‘pessoas’ concretas de uma sociedade (KUPER, 1978, p. 82).
CONCEITOS
Para Radcliffe-Brown, a antropologia é a “ciência natural da sociedade”: as sociedades são sistemas
naturais que devem ser estudados segundo os métodos comprovados pelas ciências da natureza e a
antropologia social não é profundamente diferente da sociologia, mas sim uma “sociologia comparativa”.
[...] a “estrutura social” [...] não é uma abstração. Ela consiste na “soma total das relações sociais de
5. todos os indivíduos num dado momento do tempo. Embora não possa ser naturalmente vista em sua
integridade em qualquer momento dado, podemos observá-la; toda a realidade fenomenal aí está”. [...] A
forma estrutural está explícita em “usos sociais”, ou normas sociais, os quais se reconhece geralmente
como obrigatórias e são largamente observados. [...] Um uso ou norma social “não é estabelecido pelo
antropólogo... é caracterizado pelo que as pessoas dizem sobre as regras numa dada sociedade e pelo
que fazem a respeito delas”. [...] Nascem novos membros da sociedade, o velho chefe morre e é
substituído, pessoas se divorciam e voltam a casar; mas persistem os usos sociais. A estabilidade da
forma estrutural depende da integração de suas partes e do desempenho por essas partes de
determinadas tarefas que são necessárias à manutenção da forma. São essas as “funções” das partes do
sistema. (KUPER, 1978, pp. 68-70);
[...] função é a contribuição que determinada atividade proporciona à atividade total da qual é parte
(RADCLIFFE-BROWN, 1973, p. 224);
A sociedade se mantém coesa por força de uma estrutura de regras jurídicas, estatutos sociais e normas
que circunscrevem e regulam o comportamento. Na obra de Radcliffe- Brown a estrutura social existe
independentemente dos atores individuais que a reproduzem. As pessoas reais e suas relações são
meras agenciações da estrutura, e o objetivo último do antropólogo é descobrir sob o verniz de situações
empiricamente existentes os princípios que regem essa estrutura. [...] A articulação feita por Radcliffe-
Brown entre teoria social durkheimiana e materiais etnográficos e suas ambições no interesse da
disciplina geraram um programa de pesquisa novo e atraente a quem afluíram pesquisadores talentosos,
fato que por sua vez aumentou o prestígio da teoria (ERIKSEM e NIELSEN, 2010, p. 59 e 60);
Radcliffe-Brown concebeu um sistema de parentesco e casamento como um conjunto de usos sociais
interligados que se baseavam no reconhecimento de certas relações biológicas para fins sociais. Ao
investigar esse sistema concentrou-se em dois de seus aspectos: 1) os usos que governam as relações
entre parentes e 2) os termos usados para se dirigir a parentes ou fazer-lhes referências. Todo e qualquer
sistema classificatório funcionava segundo uma combinação de três princípios básicos: 1) princípio de “a
unidade do grupo sibling”: irmãos e irmãs compartilhavam de um sentimento de solidariedade e eram
tratados como uma unidade pelas pessoas de fora; 2) princípio de unidade do grupo de linhagem: as
sociedades que operam com terminologias classificatórias de parentesco também possuem comumente
linhagens (grupos solidários formados pelos descendentes numa linha de um só ancestral); 3) princípio de
geração. A análise desses princípios pode ser vista em seu estudo das relações de gracejo (KUPER,
1978, p. 75-77).
6. TRABALHO DE CAMPO
Ele realizou trabalho de campo de 1906-1908, nas Ilhas Andaman, a leste da Índia, e publicou um
relatório de campo, muito bem recebido, no estilo difusionista (ERIKSEM e NIELSEN, 2010, p. 58); [...] a
observação direta era de escassa utilidade, e tinha que depender das recordações dos informantes. [...]
Na época em que a sua monografia foi publicada (1922), [...] no que dizia respeito à pesquisa de campo,
contentou-se em descrever o trabalho como um estudo de aprendizado, e apoiou-se maciçamente nos
relatos etnográficos de um antigo residente das ilhas, E. H. Man, embora divergindo de suas
interpretações especulativas. Foi para o campo como etnólogo e seu objetivo inicial, refletido em seu
primeiro relato, era reconstituir a história dos andamaneses e dos negritos em geral (KUPER, 1978, p.58);
Quando Radcliffe-Brown partiu para a Austrália em 1910 [...] ficou uma vez mais evidente que o seu
trabalho era etnografia “de levantamento e de aproveitamento de salvados”, [...] era estéril em
comparação com o tipo de trabalho de campo de que Malinowski estava realizando nas Trobriand. [...] A
preocupação central de Radcliffe-Brown em seu trabalho australiano foi com o sistema de parentesco e
casamento, algo que ele não tratara com muita autoridade em seu estudo de Andaman (KUPER, 1978, p.
60 e 61).
CONTEXTO ETNOGRÁFICO
A maioria do trabalho de Radcliffe-Brown nas Ilhas Andaman foi realizado na Grande Andaman, isto por
razões de dificuldade linguística. Acampou durante três meses na Pequena Andaman e fez um grande
esforço para aprender a língua, até que finalmente desistiu, desesperado. Na Grande Andaman trabalhou
inicialmente em indostânico, o qual era geralmente – ainda que de modo imperfeito – entendido pelos
adultos mais jovens, e, depois de certo tempo, nos dialetos locais. Contudo, considerou que só
conseguira realizar progressos substanciais na parte final de sua estada, quando descobriu um
informante inteligente que falava inglês. [...] O arquipélago de Andaman tinha então uma população
inferior a 1.300 habitantes e na época do estudo de Radcliffe-Brown já tinha sido tristemente afetado por
epidemias de sarampo e sífilis, após a instalação de uma colônia penal e o início da colonização européia
(KUPER, 1978, p.57);
7. Quando Radcliffe-Brown partiu para a Austrália em 1910 levou Grant Watson com ele, [...] a Sra. Daisy
bates, etnógrafa amadora e filantropista, [...] e um marinheiro sueco, Olsen, que seguia como criado. [...]
O primeiro destino da expedição era o local de um corroboree a leste de Sandstone, e o grupo estava
começando a instalar-se para “iniciar a parte principal dessa tarefa, que consistia em organizar
sistematicamente os fatos pertinentes ao sistema matrimonial de quatro classes”, quando foi interrompido
por uma batida policial. Entretanto, depois desse incidente, os aborígenes mostraram-se relutantes em
continuar suas cerimônias.
Radcliffe-Brown decidiu partir e, depois de uma altecação acalorada, abandonou a Sra. Bates, deixando-a
entregue a sua sorte. Levou o resto do grupo para a Ilha Bernier, local de um hospital em regime de
isolamento sanitário para aborígenes contaminados por doenças venéreas. Os ocupantes tinham sido em
sua grande maioria seqüestrados e removidos à força para à ilha, e Radcliffe-Brown prosseguiu com
esses infelizes informantes as suas pesquisas sobre os tradicionais sistemas matrimoniais aborígenes.
Após um ano no campo, Watson partiu; acompanhado de Olsen, Radcliffe-Brown continuou estudando
outras comunidades aborígenes estabelecidas em redor de postos missionários ao longo do Rio
Gascoyne. As suas investigações na Austrália Ocidental foram guiadas em parte por sua conclusão,
decorrente de um estudo da literatura, de que seria lícito esperar o aparecimento na área de uma certa
variação de estrutura típica e essa conjectura foi recompensada por sua descoberta do sistema Kariera
em 1911 (KUPER, 1978, p.59 e 60).
PRODUÇÃO BIBLIOGRÁFICA
The Andaman Islanders (1922)
The Social Organisation of Australian Tribes (1930-31)
Structure and Function in Primitive Society (1952)
A Natural Science of Society (1957)
RADCLIFFE-BROWN NO BRASIL
8. Em 1942, Radcliffe-Brown interrompe suas atividades na Inglaterra para vir ao Brasil como professor
visitante da Universidade de São Paulo (na Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo). Tratava-se
de uma missão empreendida sob os auspícios do Conselho Britânico para manter uma ligação cultural
entre a Grã-Bretanha e a América do Sul. Essa missão por pouco não se teria realizado, pois o comboio
em que Radcliffe-Brown embarcara foi atacado por forças inimigas, tendo de voltar à Inglaterra pouco
depois de sair (MELATTI, 1978).
Em 1944, Radcliffe-Brown, à época residente em São Paulo, concedeu uma entrevista ao jornal Diário da
Noite (27 de maio de 1944), opinando no sentido de retalhamento da Alemanha, e Antonio Candido, que
escrevia regularmente para a Folha da Manhã, viu-se compelido a publicar uma resposta, dedicando uma
coluna a contradizer as opiniões do mestre inglês. Nesse período, Radcliffe-Brown tinha 63 anos e
Antonio Candido 26. A função de Radcliffe-Brown no Brasil era de diretor da Cultura Inglesa, mas também
dava aulas na Escola Livre de Sociologia e Política de São Paulo, na Divisão de Estudos Pós-graduados,
onde era assistido por Antônio Rubbo-Muller (em 1939, Radcliffe-Brown recebeu Rubbo-Muller na
Universidade de Oxford para fazer seu doutorado, solicitando-lhe que redigisse um trabalho sobre os
índios da América do Sul). Antonio Candido era assistente de Ciências Sociais na USP, apesar de ter
feito sua Livre-Docência em Literatura Brasileira. O jovem conheceu pessoalmente o mestre quando quis
ter acesso à biblioteca da Cultura Inglesa, mas apesar de o ter vislumbrado várias vezes passando pelas
ruas da cidade, Antonio Candido não voltou a encontrar-se com Radcliffe-Brown. Segundo Thomaz e
Cabral (2011), na tese de doutoramento de Antonio Candido, Os parceiros do Rio Bonito, a inspiração do
estrutural-funcionalismo de Radcliffe-Brown é patente. Tanto a entrevista com Radcliffe-Brown como a de
Antonio Candido encontram-se no artigo Radcliffe-Brown v. Antonio Candido: um debate inacabado,
disponível nesse blog.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ERIKSEM, Thomas Hylland Eriksen; NIELSEN, Finn Nielsen. História da Antropologia. 4 ed. Petrópoles:
Vozes, 2010.
KUPER, Adam. Radcliffe-Brown. In: Antropólogos e Antropologia. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1978.
LAPLANTINE, F. Aprender antropologia. São Paulo: Brasiliense, 1988.
MELATTI, J. C. (Org.). Radcliffe-Brown: Antropologia. São Paulo: Ática, 1978.
RADCLIFFE-BROWN, Alfred R. Estrutura e Função na Sociedade Primitiva. Rio de Janeiro: Vozes, 1973.
THOMAZ, O. R.; CABRAL, J. P. Radcliffe-Brown v. Antonio Candido: um debate inacabado. Mana, Rio de
janeiro, v. 17, n. 1, p. 187-204, 2011