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AEDES AEGYPTI
O MOSQUITO - VETOR
A dengue pode ser transmitida por duas
espécies de mosquitos (Aedes aegypti e Aedes
albopictus), que picam durante o dia e a noite, ao
contrário do mosquito comum, que pica durante a
noite. Os transmissores de dengue, principalmente
o Aedes aegypti, proliferam-se dentro ou nas
proximidades de habitações (casas, apartamentos,
hotéis), em recipientes onde se acumula água
limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas
etc.).
O MOSQUITO - VETOR
 O Mosquito Aedes aegypti mede menos de um
centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou
preta e listras brancas no corpo e nas pernas.
 Costuma picar nas primeiras horas da manhã e
nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas,
mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à
sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de
que alguns ataquem também durante a noite.
 O indivíduo não percebe a picada, pois no
momento não dói e nem coça.
O MOSQUITO – CICLO DE VIDA
 Do ovo à forma adulta, o ciclo de vida do A. aegypti
varia de acordo com a temperatura, disponibilidade
de alimentos e quantidade de larvas existentes no
mesmo criadouro.
 Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão
do ovo, o desenvolvimento do mosquito até a forma
adulta pode levar um período de 10 dias.
 O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro
fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se
desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase
do acasalamento, em que as fêmeas precisam de
sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos,
ocorre a transmissão da doença.
O MOSQUITO – CICLO DE VIDA
O MOSQUITO - ALIMENTAÇÃO
 Machos e fêmeas do Aedes aegypti alimentam-
se de substâncias açucaradas, como néctar e
seiva. Somente a fêmea pica o homem para
sugar sangue (hematofagia), alimento necessário
à maturação dos ovos. Geralmente, a
hematofagia é mais voraz a partir do segundo ou
terceiro dia depois da emergência da pupa e da
cópula com o macho.
A fêmea do Aedes aegypti
se torna infectiva entre 10 e
12 dias
depois de se alimentar com
o sangue de uma pessoa
infectada
O MOSQUITO – DESOVA
 É preciso somente uma cópula para a
reprodução ser concretizada. Após a cópula, as
fêmeas precisam realizar a hematofogia,
importante para o desenvolvimento completo dos
ovos e sua maturação nos ovários Normalmente,
as fêmeas do Aedes aegypti encontram-se aptas
para a postura de ovos três dias após a ingestão
de sangue.
 A desova acontece, preferencialmente, em
criadouros com água limpa e parada. Os ovos
são depositados nas paredes do criadouro, bem
próximo à superfície da água, porém não
diretamente sobre o líquido.
O MOSQUITO – OVOS
 Uma fêmea pode dar origem a 1.500 mosquitos
durante a sua vida. Os ovos são distribuídos por
diversos criadouros – estratégia que garante a
dispersão e preservação da espécie. Se a fêmea
estiver infectada pelo vírus da dengue quando
realizar a postura de ovos, há a possibilidade de
as larvas filhas já nascerem com o vírus, no
processo chamado de transmissão vertical.
 Inicialmente, os ovos possuem cor branca e, com
o passar do tempo, escurecem devido ao contato
com o oxigênio. O ovo do A. aegypti mede
aproximadamente 0,4 mm de comprimento e é
difícil de ser observado.
O MOSQUITO – OVOS
Na natureza, os ovos do A. aegypti podem
sobreviver até 450 dias fora d’água.
O MOSQUITO – TRANSMISSÃO
 Para que a transmissão ocorra, são necessários
três componentes:
 O vírus;
 O mosquito;
 Uma pessoa susceptível.
 Para que a transmissão da doença aconteça, é
preciso que o vetor esteja infectado e infectivo
– o que são coisas diferentes.
O MOSQUITO – TRANSMISSÃO
 O mosquito fêmea se torna infectado quando
suga o sangue de alguém doente. Neste
momento o mosquito terá o vírus em seu
“estômago”, mas ainda não é capaz de transmiti-
lo!
 Entre 10 e 12 dias depois, as partículas do vírus
dengue se disseminam pelo organismo do A.
aegypti, se multiplicam e invadem suas glândulas
salivares: neste momento, o mosquito fêmea se
torna infectivo e, somente a partir daí, poderá
transmitir o vírus a outra pessoa.
O MOSQUITO – TRANSMISSÃO
 Ao mesmo tempo em que pica para sugar o
sangue, o Aedes cospe saliva, que tem uma série
de substâncias analgésicas e anticoagulantes,
que o ajudam a não ser notado e a conseguir
sugar o maior volume possível de sangue. Neste
processo, as partículas de vírus são injetadas na
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  • 2. O MOSQUITO - VETOR A dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aedes aegypti e Aedes albopictus), que picam durante o dia e a noite, ao contrário do mosquito comum, que pica durante a noite. Os transmissores de dengue, principalmente o Aedes aegypti, proliferam-se dentro ou nas proximidades de habitações (casas, apartamentos, hotéis), em recipientes onde se acumula água limpa (vasos de plantas, pneus velhos, cisternas etc.).
  • 3. O MOSQUITO - VETOR  O Mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas.  Costuma picar nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem também durante a noite.  O indivíduo não percebe a picada, pois no momento não dói e nem coça.
  • 4. O MOSQUITO – CICLO DE VIDA  Do ovo à forma adulta, o ciclo de vida do A. aegypti varia de acordo com a temperatura, disponibilidade de alimentos e quantidade de larvas existentes no mesmo criadouro.  Em condições ambientais favoráveis, após a eclosão do ovo, o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar um período de 10 dias.  O ciclo do Aedes aegypti é composto por quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. As larvas se desenvolvem em água parada, limpa ou suja. Na fase do acasalamento, em que as fêmeas precisam de sangue para garantir o desenvolvimento dos ovos, ocorre a transmissão da doença.
  • 5. O MOSQUITO – CICLO DE VIDA
  • 6. O MOSQUITO - ALIMENTAÇÃO  Machos e fêmeas do Aedes aegypti alimentam- se de substâncias açucaradas, como néctar e seiva. Somente a fêmea pica o homem para sugar sangue (hematofagia), alimento necessário à maturação dos ovos. Geralmente, a hematofagia é mais voraz a partir do segundo ou terceiro dia depois da emergência da pupa e da cópula com o macho. A fêmea do Aedes aegypti se torna infectiva entre 10 e 12 dias depois de se alimentar com o sangue de uma pessoa infectada
  • 7. O MOSQUITO – DESOVA  É preciso somente uma cópula para a reprodução ser concretizada. Após a cópula, as fêmeas precisam realizar a hematofogia, importante para o desenvolvimento completo dos ovos e sua maturação nos ovários Normalmente, as fêmeas do Aedes aegypti encontram-se aptas para a postura de ovos três dias após a ingestão de sangue.  A desova acontece, preferencialmente, em criadouros com água limpa e parada. Os ovos são depositados nas paredes do criadouro, bem próximo à superfície da água, porém não diretamente sobre o líquido.
  • 8. O MOSQUITO – OVOS  Uma fêmea pode dar origem a 1.500 mosquitos durante a sua vida. Os ovos são distribuídos por diversos criadouros – estratégia que garante a dispersão e preservação da espécie. Se a fêmea estiver infectada pelo vírus da dengue quando realizar a postura de ovos, há a possibilidade de as larvas filhas já nascerem com o vírus, no processo chamado de transmissão vertical.  Inicialmente, os ovos possuem cor branca e, com o passar do tempo, escurecem devido ao contato com o oxigênio. O ovo do A. aegypti mede aproximadamente 0,4 mm de comprimento e é difícil de ser observado.
  • 9. O MOSQUITO – OVOS Na natureza, os ovos do A. aegypti podem sobreviver até 450 dias fora d’água.
  • 10. O MOSQUITO – TRANSMISSÃO  Para que a transmissão ocorra, são necessários três componentes:  O vírus;  O mosquito;  Uma pessoa susceptível.  Para que a transmissão da doença aconteça, é preciso que o vetor esteja infectado e infectivo – o que são coisas diferentes.
  • 11. O MOSQUITO – TRANSMISSÃO  O mosquito fêmea se torna infectado quando suga o sangue de alguém doente. Neste momento o mosquito terá o vírus em seu “estômago”, mas ainda não é capaz de transmiti- lo!  Entre 10 e 12 dias depois, as partículas do vírus dengue se disseminam pelo organismo do A. aegypti, se multiplicam e invadem suas glândulas salivares: neste momento, o mosquito fêmea se torna infectivo e, somente a partir daí, poderá transmitir o vírus a outra pessoa.
  • 12. O MOSQUITO – TRANSMISSÃO  Ao mesmo tempo em que pica para sugar o sangue, o Aedes cospe saliva, que tem uma série de substâncias analgésicas e anticoagulantes, que o ajudam a não ser notado e a conseguir sugar o maior volume possível de sangue. Neste processo, as partículas de vírus são injetadas na corrente sanguínea da pessoa, junto com a saliva do mosquito.
  • 13. O MOSQUITO – TRANSMISSÃO