Este documento resume os principais pontos dos Capítulos I a VI do Livro Primeiro de "A Riqueza das Nações" de Adam Smith. O documento discute a divisão do trabalho e como ela aumenta a produtividade, limitada apenas pelo tamanho do mercado. Também explica que o princípio por trás da divisão do trabalho é o interesse próprio dos indivíduos em trocar bens e serviços, e não a benevolência. Por fim, aborda a origem e uso do dinheiro para superar os problemas da troca direta de mercadorias.
1. A RIQUEZA DAS NAÇÕES
ADAM SMITH
Livro Primeiro
Capítulo I a VI
PUBLICADO PELA PRIMEIRA
VEZ EM LONDRES EM MARÇO
DE 1776
2. ADAM SMITH
Foi um filósofo e economista britânico nascido
na Escócia em 5 de junho de 1723.
Filho de Adam Smith e Margaret Douglas.
3. ADAM SMITH
É o pai da economia moderna, e é considerado
o mais importante teórico do liberalismo
econômico;
Graduou-se em humanidades aos 17 anos na
Universidade de Glasgow, centro do iluminismo
escocês;
4. ADAM SMITH
Pós graduou-se em filosofia na Universidade de
Oxford;
Foi convidado para o cargo de tutor do duque de
Buccleuch.
5. ADAM SMITH
Aos 27 anos retornou a Universidade de
Glasgow como professor, lecionou lógica e
filosofia moral (teologia, ética, jurisprudências e
economia política);
6. ADAM SMITH
Aos 35 anos tornou-se reitor da Universidade de
Glasgow ;
Possuía um circulo de amizade composto por
pesquisadores como James Watt e David Hume;
Teve contato com iluministas Franceses como
Voltaire.
7. Teve como cenário para a sua vida/carreira o
atribulado Século das Luzes (Iluminismo
escocês), o século XVIII.
ADAM SMITH
8. CITAÇÃO MAIS CONHECIDA
“Não é da BENEVOLÊNCIA do açougueiro, do
cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso
jantar, mas da consideração que eles têm pelo
seu PRÓPRIO INTERESSE.”
10. CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO
TRABALHOEste capítulo dedica-se a analisar os efeitos
produzidos pela divisão do trabalho na economia
e na sociedade em geral.
11. CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO
TRABALHOO maior aprimoramento das forças produtivas do
trabalho, parecem ter sido resultados da divisão
do trabalho.
12. CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO
TRABALHOOBSERVAÇÕES E PERCEPÇÕES
13. CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
NECESSIDADE
DEMANDA
Em manufaturas menores, destinadas a suprir
as pequenas necessidades de um número
pequeno de pessoas o número total de
trabalhadores é menor.
14. CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
NECESSIDADE
DEMANDA
Nas grandes manufaturas, destinadas a suprir as
grandes necessidades, cada setor do trabalho
emprega um número grande de operários.
15. CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
NECESSIDADE
DEMANDA
DEMANDA X OFERTA X
PRODUÇÃO
NECESSIDADE
DEMANDA
16. 48.000
ALFINETES
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
FÁBRICA DE ALFINETES
DESENROLA O
ARAME
ENDIREITA O
ARAME
CORTA O ARAME FAZ AS PONTAS DO
ARAME
AFIA AS PONTAS PARA
A COLOCAÇÃO DA
CABEÇA DO ALFINETE
FAZER UMA CABEÇA DE ALFINETE AJUSTA A CABEÇA DO
ALFINETE
INSERE OS ALFINETES
NA CARTELA
EXP EXP EXP EXP EXP
EXP EXP EXP EXP EXP
17. DESENROLA O
ARAME
ENDIREITA O
ARAME
CORTA O ARAME FAZ AS PONTAS DO
ARAME
AFIA AS PONTAS PARA
A COLOCAÇÃO DA
CABEÇA DO ALFINETE
FAZER UMA CABEÇA DE ALFINETE AJUSTA A CABEÇA DO
ALFINETE
INSERE OS ALFINETES
NA CARTELA
EXP EXP EXP EXP EXP
EXP EXP EXP EXP EXP
48.500
ALFINETES
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
FÁBRICA DE ALFINETES
18. DESENROLA O
ARAME
ENDIREITA O
ARAME
CORTA O ARAME FAZ AS PONTAS DO
ARAME
AFIA AS PONTAS PARA
A COLOCAÇÃO DA
CABEÇA DO ALFINETE
FAZER UMA CABEÇA DE ALFINETE AJUSTA A CABEÇA DO
ALFINETE
INSERE OS ALFINETES
NA CARTELA
EXP EXP EXP EXP EXP
EXP EXP EXP EXP EXP
49.000
ALFINETES
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
FÁBRICA DE ALFINETES
19. 49.500
ALFINETES
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
FÁBRICA DE ALFINETES
DESENROLA O
ARAME
ENDIREITA O
ARAME
CORTA O ARAME FAZ AS PONTAS DO
ARAME
AFIA AS PONTAS PARA
A COLOCAÇÃO DA
CABEÇA DO ALFINETE
FAZER UMA CABEÇA DE ALFINETE AJUSTA A CABEÇA DO
ALFINETE
INSERE OS ALFINETES
NA CARTELA
EXP EXP EXP EXP EXP
EXP EXP EXP EXP EXP
20. CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
FÁBRICA DE ALFINETES
Se, tivessem trabalhado independentemente um
do outro, e sem que nenhum deles tivesse sido
treinado para esse ramo de atividade, certamente
cada um deles não teria conseguido fabricar 20
alfinetes por dia.
21. O que, em uma sociedade em estágio primitivo, é
o trabalho de uma única pessoa, é o de várias
em uma sociedade mais evoluída.
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
22. A natureza da agricultura não comporta tantas
subdivisões do trabalho, nem uma diferenciação
tão grande de uma atividade para outra, quanto
ocorre nas manufaturas.
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
ATIVIDADE AGRÍCOLA VS MANUFATURAS
VS
23. Já que as oportunidades para esses diversos
tipos de trabalho só retornam com as diferentes
estações do ano, é impossível empregar
constantemente um único homem em cada uma
delas.
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
24. As nações mais ricas distinguem-se mais pela
superioridade na manufatura do que pela
superioridade na agricultura, mas ambas são
superiores aos dos seus vizinhos.
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
25. A produção agrícola aos moldes industriais só foi
possível no início do século XX, quando Fritz
Haber conseguiu, sintetizar amônia. A
descoberta aumentou a produtividade agrícola, já
que a amônia é a matéria-prima de todos os
fertilizantes nitrogenados.
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
26. A divisão do trabalho, na medida em que pode
ser introduzida, gera, em cada ofício, um
aumento proporcional das forças produtivas do
trabalho.
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
27. 1. APRIMORAMENTO DA DESTREZA;
2. ECONOMIA DE TEMPO QUE GERALMENTE SE PERDERIA
NO PASSAR DE UM TIPO DE TRABALHO PARA O OUTRO;
3. FACILIDADE PELA UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS
ADEQUADAS;
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
O AUMENTO DA QUANTIDADE DE TRABALHO/PRODUÇÃO SE
DEVE A TRÊS CIRCUNSTÂNCIAS DISTINTAS
EXPERIÊNCIA
28. Alguns desses aperfeiçoamentos foram obra de
pessoas denominadas filósofos ou
pesquisadores. Com o progresso da sociedade, a
filosofia ou pesquisa torna-se, como qualquer
ofício.
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
29. Como qualquer outro ofício, também esse está
subdividido em grande número de setores ou
áreas diferentes. Como em qualquer outra
ocupação, melhora e aperfeiçoa a destreza e
proporciona economia de tempo e maior
produção.
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
30. É a grande multiplicação das produções de todos
os diversos ofícios que gera, em uma sociedade
bem dirigida, aquela riqueza universal que se
estende até às camadas mais baixas do povo.
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
31. O casaco de lã, por exemplo, que o trabalhador usa
para agasalhar-se, por mais rude que seja, é o
produto do trabalho conjugado de uma grande
multidão de trabalhadores.
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
O CASACO DE LÃ
32. Se fizéssemos o exame das peças de roupa e de
mobília usadas pelo operário, da tosca camisa de
linho, dos sapatos que lhe protegem os pés [...]
perceberemos que sem a ajuda e cooperação de
muitos milhares não seria possível prover às
necessidades, nem mesmo de uma pessoa de
classe mais baixa de um país civilizado.
CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
O CASACO DE LÃ
34. CAPÍTULO II - O PRINCÍPIO QUE DÁ
ORIGEM À DIVISÃO DO TRABALHO
Essa divisão do trabalho, não é o efeito de uma
sabedoria humana qualquer. Ela é a
consequência necessária da propensão
existente na natureza humana de intercambiar,
permutar ou trocar uma coisa pela outra.
35. O homem, tem necessidade quase constante da
ajuda dos semelhantes, e é inútil esperar esta
ajuda simplesmente da BENEVOLÊNCIA alheia.
CAPÍTULO II - O PRINCÍPIO QUE DÁ
ORIGEM À DIVISÃO DO TRABALHO
36. Ele terá maior probabilidade de obter o que quer,
se conseguir interessar a seu favor a
autoestima dos outros, mostrando-lhes que é
vantajoso para eles fazer-lhe ou dar-lhe aquilo
de que ele precisa.
CAPÍTULO II - O PRINCÍPIO QUE DÁ
ORIGEM À DIVISÃO DO TRABALHO
37. Não é da BENEVOLÊNCIA do açougueiro, do
cervejeiro ou do padeiro que esperamos nosso
jantar, mas da consideração que eles têm pelo
seu PRÓPRIO INTERESSE.
CAPÍTULO II - O PRINCÍPIO QUE DÁ
ORIGEM À DIVISÃO DO TRABALHO
38. LIBERALISMO
CAPÍTULO II - O PRINCÍPIO QUE DÁ
ORIGEM À DIVISÃO DO TRABALHO
SOCIALISMO
MÁQUINA DE
PRODUÇÃO
HUMANO
CONDIÇÕES/DIGNIDADE DE TRABALHO
39. LIBERALISMO
CAPÍTULO II - O PRINCÍPIO QUE DÁ
ORIGEM À DIVISÃO DO TRABALHO
SOCIALISMO
SENTIMENTO
HUMANO
UTÓPICO
NATUREZA HUMANA
40. Ninguém, a não ser o mendigo, sujeita-se a
depender sobretudo da benevolência dos
semelhantes. Mesmo o mendigo não depende
inteiramente dessa benevolência.
CAPÍTULO II - O PRINCÍPIO QUE DÁ
ORIGEM À DIVISÃO DO TRABALHO
41. CAPÍTULO II - O PRINCÍPIO QUE DÁ
ORIGEM À DIVISÃO DO TRABALHO
O EXEMPLO DA TRIBO DE CAÇADORES
Interesse pessoal
Armeiro fazer arcos e
flechas ocupação
principal
A parte excedente
da produção de
seu próprio
trabalho que
ultrapasse seu
consumo pessoal
Permutando com
seus companheiros,
por carne de caça;
conseguirá muito
mais mantimentos do
que se ele mesmo
fosse à procura deles
no campo.
42. CAPÍTULO II - O PRINCÍPIO QUE DÁ
ORIGEM À DIVISÃO DO TRABALHO
Os caracteres e habilidades mais diferentes são
úteis uns aos outros; no qual cada um pode
comprar qualquer parcela da produção dos
talentos dos outros.
43. CAPÍTULO II - O PRINCÍPIO QUE DÁ
ORIGEM À DIVISÃO DO TRABALHO
Assim como é essa propensão que gera essa
diferença de talentos, tão notável entre pessoas
de profissões diferentes, da mesma forma, é
essa mesma propensão que faz com que a
diferença seja útil.
MASTIM SPANIEL
45. CAPÍTULO I - A DIVISÃO DO TRABALHO
NECESSIDADE
DEMANDA
DEMANDA X PRODUÇÃO
NECESSIDADE
DEMANDA
46. CAPÍTULO III - A DIVISÃO DO TRABALHO
LIMITADA PELA EXTENSÃO DO MERCADO
Como é o poder de troca que leva à divisão do
trabalho, assim a extensão dessa divisão deve
sempre ser limitada pela extensão desse poder,
ou, em outros termos, pela extensão do
mercado.
TRABALH
47. CAPÍTULO III - A DIVISÃO DO TRABALHO
LIMITADA PELA EXTENSÃO DO MERCADO
Existem certos tipos de trabalho, mesmo da
categoria mais baixa, que só podem ser
executados em uma cidade grande.
48. CAPÍTULO III - A DIVISÃO DO TRABALHO
LIMITADA PELA EXTENSÃO DO MERCADO
Nas casas isoladas e nas minúsculas aldeias
espalhadas pelas regiões montanhosas da
Escócia, dificilmente podemos esperar encontrar
sequer um ferreiro.
49. CAPÍTULO III - A DIVISÃO DO TRABALHO
LIMITADA PELA EXTENSÃO DO MERCADO
Produzindo 1000 pregos por dia, e com 300 dias
de trabalho no ano, produzirá 300 mil pregos por
ano. Acontece que, nessa região, seria
impossível vender 1000 pregos, ou seja, a
produção de apenas um dia de trabalho.
51. CAPÍTULO IV - A ORIGEM E O USO DO
DINHEIRO
PROBLEMÁTICA DA PERMUTA
A grande maioria das necessidades são supridas
através da permuta, contudo esta possui
obstáculos.
SOLIDEZ
SOLIDEZ
SOLIDEZ
52. CAPÍTULO IV - A ORIGEM E O USO DO
DINHEIRO
PROBLEMÁTICA DA PERMUTAO ferreiro quer comprar pães em troca de seus
alfinetes, todavia, o ferreiro não possuir nada
daquilo que o padeiro necessita. Diante disto
não poderá haver nenhuma troca.
53. CAPÍTULO IV - A ORIGEM E O USO DO
DINHEIRO
PROBLEMÁTICA DA PERMUTAA pessoa que desejasse comprar sal e não
tivesse outra coisa para dar em troca senão
gado, estava obrigada a comprar de uma só vez
sal na quantidade correspondente ao valor de
um boi inteiro.
54. CAPÍTULO IV - A ORIGEM E O USO DO
DINHEIRO
Em todos os países as pessoas acabaram
sendo levadas por motivos irresistíveis a atribuir
essa função de instrumento de troca
preferivelmente aos metais, acima de qualquer
outra mercadoria.
55. CAPÍTULO IV - A ORIGEM E O USO DO
DINHEIRODe início, os metais eram utilizados para esse
fim em barras brutas, sem gravação e sem
cunhagem.
Até à época de Sérvio Túlio (entre 578
a.C. e 539 a.C.)
56. CAPÍTULO IV - A ORIGEM E O USO DO
DINHEIRO
Foi dessa maneira que em todas as nações
civilizadas o dinheiro se transformou no
instrumento universal de comércio.
O DENÁRIO ROMANO CORRESPONDIA AO SALÁRIO DIÁRIO DE UM TRABALHADOR
57. CAPÍTULO IV - A ORIGEM E O USO DO
DINHEIRO
MEDIDA REAL DO VALOR
VALOR DE USO - Água
VALOR DE TROCA - Diamante
58. CAPÍTULO V
O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
OU SEU PREÇO EM TRABALHO
SEU PREÇO EM DINHEIRO
59. CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
1. A medida real do valor de troca, ou seja, em
que consiste o preço real de todas as
mercadorias.
2. Quais são as diferentes partes ou
componentes que constituem esse preço real.
3. Quais são as causas que impedem o preço de
mercado, de coincidir exatamente com o que
se pode chamar de preço natural.
60. Uma vez implantada plenamente a divisão do
trabalho, são muito poucas as necessidades que
o homem consegue atender com o produto de
seu próprio trabalho.
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
61. O trabalho foi o primeiro preço, o “dinheiro” de
compra original que foi pago por todas as coisas.
Não foi por ouro, mas pelo trabalho, que foi
originalmente comprada toda a riqueza do
mundo;
QUANT. DE RIQUEZAS = QUANT. DE
TRABALHO
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
62. Riqueza é poder, como diz Hobbes. Mas a
pessoa que adquire ou herda uma grande fortuna
não necessariamente adquire ou herda, com isto,
qualquer poder político, seja civil ou militar.
PODER DA RIQUEZA LIMITA-SE AO PODER DE COMPRA
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
63. O valor de qualquer mercadoria, é igual à
quantidade de trabalho que essa mercadoria lhe
dá condições de comprar ou comandar.
VALOR DA MERCADORIA
=
QUANTIDADE DE TRABALHO
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
64. O preço real de cada coisa é o trabalho e o
incômodo que custa a sua aquisição.
PREÇO REAL DA MERCADORIA
=
TRABALHO/INCÔMODO PARA SUA AQUISIÇÃO
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
65. Os bens e o dinheiro contêm o valor de uma
certa quantidade de trabalho que permutamos
por aquilo que, na ocasião, supomos conter o
valor de uma quantidade igual.
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
66. Embora o trabalho seja a medida real do valor de
troca de todas as mercadorias, não é essa a
medida pela qual geralmente se avalia o valor
das mercadorias.
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
67. Além do tempo gasto na execução do trabalho,
deve-se levar em conta também os graus
diferentes de dificuldade e de engenho
empregados nos respectivos trabalhos.
TEMPO / DIFICULDADE / ENGENHO EMPREGADO
Diante da dificuldade de estabelecer um critério...
PECHINCHA OU REGATEIO DO MERCADO
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
68. Estando o trabalhador em seu estado normal, ele
deverá aplicar sempre o mesmo contingente de
seu desembaraço.
QUANTIDADES IGUAIS DE TRABALHO SEMPRE
TEM VALOR IGUAL PARA O TRABALHADOR
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
=
TRABALHADOR
69. Para o empregador, o preço do trabalho parece
variar, da mesma forma como muda o valor de
todas as outras coisas. Em um caso, o trabalho
alheio se apresenta ao empregador como caro,
em outro barato.
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
EMPREGADOR
70. Em tal acepção popular, portanto, pode-se dizer
que o trabalho, da mesma forma que as
mercadorias, tem um preço real e um preço
nominal.
PREÇO REAL: É O VALOR DE UMA MERCADORIA DESCONTADO OS
FATORES INTERNOS E O EFEITO DA INFLAÇÃO.
PREÇO NOMINAL: É SEU PREÇO ABSOLUTO, DE MERCADO, OU SEJA,
O PREÇO SOB A INTERFERÊNCIA DE FATORES EXTERNOS.
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
71. Acontece porém que, quando cessa o comércio
mediante troca de bens e o dinheiro se torna o
instrumento comum, É MAIS FREQUENTE TROCAR
CADA MERCADORIA ESPECÍFICA POR DINHEIRO,
do que por qualquer outro bem.
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
72. Enquanto perdurar alguma proporção
regulamentada entre os respectivos valores dos
diferentes metais em dinheiro, o valor dos metais
mais preciosos determina o valor de todo o
dinheiro.
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
73. O ouro e a prata, como qualquer outra
mercadoria, também variam em seu valor, são
ora mais baratos, ora mais caros, e ora são mais
fáceis de comprar, ora mais difíceis.
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
74. A descoberta das minas da América diminuiu o
valor do ouro e da prata na Europa.
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
75. DIFERENTES VALORES DO DINHEIRO ENTRE
OS PAISES E A REFORMA DA MOEDA-OURO
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
76. DIFERENTES VALORES DO DINHEIRO ENTRE
OS PAISES
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
77. DIFERENTES VALORES DO DINHEIRO ENTRE
OS PAISES
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
78. REFORMA DA MOEDA-OURO
CONSIDEROU-SE CONVENIENTE, NA MAIORIA DOS, FIXAR COM
SEGURANÇA ESSA PROPORÇÃO, SANCIONANDO POR LEI, POR
EXEMPLO, QUE 1 GUINÉU (MOEDA CUNHADA EM OURO) DE TAL PESO E
TAL QUILATE EQÜIVALE A 21 XELINS (MOEDA CUNHADA EM PRATA) .
CAPÍTULO V - O PREÇO REAL E O PREÇO
NOMINAL DAS MERCADORIAS
80. CAPÍTULO VI - FATORES QUE
COMPÕEM O PREÇO DAS MERCADORIAS
TEMPO / DIFICULDADE / ENGENHO EMPREGADO
Diante da dificuldade de estabelecer um critério...
PECHINCHA OU REGATEIO DO MERCADO
81. CAPÍTULO VI - FATORES QUE
COMPÕEM O PREÇO DAS MERCADORIAS
Em sociedades desenvolvidas, essa
compensação pela maior dureza de trabalho ou
pela maior habilidade costuma ser feita através
dos salários pagos pelo trabalho.
82. CAPÍTULO VI - FATORES QUE
COMPÕEM O PREÇO DAS MERCADORIAS
Nessa situação, todo o produto do trabalho
pertence ao trabalhador.
83. CAPÍTULO VI - FATORES QUE
COMPÕEM O PREÇO DAS MERCADORIAS
A quantidade de trabalho empregada em adquirir
ou produzir uma mercadoria é a única
circunstância capaz de regular a quantidade de
trabalho que ela normalmente deve comprar,
comandar ou pela qual deve ser trocada.
84. CAPÍTULO VI - FATORES QUE
COMPÕEM O PREÇO DAS MERCADORIAS
O produto acabado, troca-se por dinheiro, além
de quitar o preço dos materiais e os salários dos
trabalhadores, deverá resultar algo para pagar os
LUCROS DO EMPRESÁRIO, pelo seu trabalho e
pelo risco que ele assume ao empreender esse
negócio.
85. CAPÍTULO VI - FATORES QUE COMPÕEM O
PREÇO DAS MERCADORIAS
Com o progresso
da manufatura,
não somente
cresce o volume
de lucros, mas
cada lucro
subsequente é
maior do que o
anterior.
CUSTO VENDA
86. CAPÍTULO VI - FATORES QUE
COMPÕEM O PREÇO DAS MERCADORIAS
A renda auferida do trabalho denomina-se
salário. A renda auferida do patrimônio ou
capital, pela pessoa que o administra, chama-se
lucro. A renda auferida por uma pessoa que o
empresta a outra, denomina-se juros ou uso do
dinheiro.
87. CAPÍTULO VI - FATORES QUE
COMPÕEM O PREÇO DAS MERCADORIAS
FIM
MARCOS VINÍCIUS DE MATTOS EMERICK