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    A presença das IES do ABC Paulista: Um estudo de campo na rede
                                              social Orkut

                                                                            Claudemir Martins da Silva 1
                                                                                 Elias Estevão Goulart 2

Resumo:
         Este artigo discute a presença das Instituições de Ensino Superior do ABC
         Paulista na rede social Orkut, visando a analisar como esta rede contribui com
         essas instituições na promoção e discussão dos serviços prestados a sua
         comunidade acadêmica. Por meio de pesquisa empírica, o estudo busca
         identificar como os membros destas comunidades participam das temáticas que
         circulam nos fóruns, enquetes e discussões relacionadas às respectivas
         instituições.
         Palavras- chave: Comunicação; Ensino Superior; Orkut.
Abstract
         This article discusses the presence of ABC Paulista higher education institutions
         in Orkut social network in order to analyze how this network contributes to the
         promotion and discussion of the services provided by these institutions to its
         academic community. Through empirical research, the study seeks to identify
         how members of these communities participate of forums, polls and discussions
         related to the respective institutions.
         Keywords: Communication; Higher Education; Orkut.


Introdução
         O foco deste artigo está direcionado à análise da presença das Instituições de
Ensino Superior (IES’s), da região do ABC Paulista (que engloba as cidades de Mauá,
Santo André, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Rio Grande da serra,
Ribeirão Pires e Diadema), na rede social Orkut e propõe-se a verificar a possibilidade
de uso da rede na promoção das instituições para alunos, ex-alunos e público em geral.
Com esse enfoque e à luz dos fundamentos da comunicação, o estudo buscará analisar
se e como as instituições utilizam a rede.
         Partindo da premissa de que as IES’s são organizadas em grupos sociais físicos e
virtuais, o propósito será mostrar a potencialidade da rede na troca de informações com

1
  Publicitário, mestrando em Comunicação pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS),
Professor da Universidade do Grande ABC (UniABC) e da Faculdade de Tecnologia de São Paulo
(FATEC-SP).
2
  Doutor em Engenharia pela Escola Politécnica da USP, professor e pesquisador da Universidade
Municipal de São Caetano do Sul (USCS).
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sua comunidade acadêmica, com a investigação das participações dos membros em
fóruns, enquetes e posts na rede social Orkut.
         Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória, virtualmente, entre os dias
20/11 e 21/11/2009; tendo como objeto de estudo a maior comunidade presente na rede
social Orkut e relacionada às seguintes IES: Faculdade Anchieta (ANCHIETA),
Fundação Santo André (FSA), Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade
do Grande ABC (UNIABC), Universidade Metodista (UMESP), Universidade
Anhanguera (UNIA), Universidade Bandeirantes (UNIBAN) e Universidade Municipal
de São Caetano do Sul (IMES/USCS).
         Destarte, a estrutura do artigo tem início com a discussão da presença da
tecnologia de comunicação digital nos espaços educativos, a partir do advento das novas
tecnologias de informação e comunicação digital, visando a investigar seu papel
mediador nas relações sociais, especialmente em ambientes colaborativos. Em seguida,
apresenta-se a rede social Orkut e suas principais características. A finalização dar-se-á
com a apresentação da metodologia, técnica e procedimentos para realização do estudo
e discussão dos resultados.
         Ressalte-se que as opiniões e observações contidas no corpo do artigo são
resultado das análises do levantamento e tiveram como base os dados da pesquisa e os
fundamentos da comunicação, apresentados como subsídio, evitando prender-se a
discursos políticos ou mercadológicos das instituições analisadas.

         A influência das novas tecnologias nos espaços educativos


         O futuro já se iniciou com o novo milênio, tentamos deduzir, prever o futuro e
deparamo-nos com a velocidade da informação; o que era já não é mais. A evolução das
tecnologias de comunicação digitais tornou o ser humano mais consciente. O
ciberespaço já não pertence mais à realidade da ficção científica do cinema fantástico de
Hollywood, mas à de qualquer pessoa: basta saber ler.
         O fato é que o progresso da tecnologia e as possibilidades proporcionadas pelo
ciberespaço têm substituído, gradualmente, os modos de produção da comunicação, e
sabe-se que isto acontece e continuará acontecendo. Não se pode impedir esse processo,



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cabe, apenas, adaptar-se a ele. Na educação, não poderia ser diferente, como observa
Adilson Citelli, em Outras linguagens na Escola:
                              Ocorre que, hoje, tanto os meios de comunicação e tecnologias passaram a
                              funcionar como medidores dos processos educativos quer formais quer
                              informais – e não nos referimos apenas aos recursos a distância – como a
                              universidade de ser exclusiva agência de promoção educacional. (CITELLI,
                              2000, p. 22)

         As instituições, sejam elas privadas ou públicas, já perceberam a necessidade de
atualizar-se, não somente no campo do conhecimento, mas também nos aspectos
tecnológicos da transmissão do conhecimento, pois os mecanismos tradicionais,
aqueles consolidados com o tempo, não são mais diretamente aplicáveis ou estão em
franco declíneo. As relações tornaram-se mais maleáveis: o professor fala, o aluno
discute; o professor discursa, o aluno toma nota ou consulta em tempo real, na Internet;
o chefe pede, o colaborador pondera.
         Nessa perspectiva,           infere-se que a tecnologia                  mudou os processos
comunicativos, consequentemente os métodos de ensino dentro e fora da sala de aula,
sendo que esta mudança não será a única; as possibilidades comunicativas se
potencializaram com as novas tecnologias; o que era novidade já não é mais. Tudo
indica que a “nova” educação será sem escolas e, aos poucos, o processo de ensino e
aprendizagem migra para a virtualidade. Em breve, poderá predominar uma educação
formal não-escolar: no lar, na comunidade (mesmo que virtual), no trabalho, nas
atividades de lazer, nas organizações voluntárias, mediante os meios de comunicação,
via computadores interconectados em redes, em lugares e espaços nunca antes
imaginados. (CITELLI, 2000)
         Isso não significa o fim dos sistemas e das abordagens educativas, mas uma
nova forma de possibilidade e adaptação para visualizar as demandas e transformações
que os avanços tecnológicos produzem nos contextos educativos.                                  O acelerado
desenvolvimento tecnológico das últimas décadas contribui, cada vez mais, para que a
comunicação e a informação sejam potencializadas e disseminadas. De fato, as novas
tecnologias, por sua influência radical nas diferentes dimensões da sociedade,
estabelecem um novo paradigma sociocultutural. (MARTÍN-BARBERO, 2001)

         Nesse sentido, não se pode, também, desconsiderar os recursos computacionais
presentes no cotidiano dos indivíduos e suas possibilidades de incremento e ampliação

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das relações sociais com as novas formas de comunicação presentes na Web, tais como:
redes sociais, chats, fóruns, blogs, videoconferências entre outros. (LÉVY, 1999)

         A Web começou a ser delineada em meados 1969, mas que só ganhou maior
vigor a partir de 1994, quando foi criado o primeiro navegador (browser). Sem dúvida,
essa tecnologia é mais do que uma tecnologia. É um meio de comunicação, de interação
e de organização social. Em sua essência, ela é o meio de comunicação e de relação
sobre a qual se baseia uma nova forma de sociedade, chamada por Castells (1999) de
sociedade em rede.

         As tecnologias de informação e comunicação decretaram o fim da geografia
tradicional      e    permitiram       que     os     indivíduos       compartilhassem          informações,
independentemente de sua localização. Tornou possível trabalhar a partir de qualquer
lugar, não mais apenas do escritório, em uma espécie de circulação conectada. Novas
formas de negócios surgiram, modelos tradicionais de empresas se transformaram, os
mercados financeiros se interconectaram. Enfim, o mundo se tornou mais complexo e
interdependente, afetando as formas de interação social.
         Dessa maneira, a fusão dos meios de comunicação e das tecnologias
computacionais proporciona a formação de um novo contrato social nas relações
sociais. A comunicação e a cultura passaram a fazer parte dos princípios das relações
pelo fácil acesso e capacidade de interação entre as classes sociais, possibilitando a
manutenção de tradições outrora nunca imaginadas, nas palavras de Martín-Barbero.


                              Do lado da comunicação, o que hoje necessitamos pensar é um processo no
                              qual o que está em jogo já não é a dessublimação da arte, simulando, na
                              figura da indústria cultural, sua reconciliação com a vida, como pensavam os
                              frankfurtianos e, sim, a emergência de uma razão comunicacional, cujos
                              dispositivos agenciam as mudanças do mercado da sociedade. (MARTÍN-
                              BARBERO, 2001, p. 13)

         As transformações observadas pelo autor suplantam as lógicas tradicionais dos
processos comunicativos, em que o emissor controlava a mensagem enviada,
acompanhando e medindo sua performance no meio social. Com o advento das
tecnologias, esses princípios ficaram fragilizados face à interatividade e imediatismo
oferecido pela Web 2.0 e tecnologia hipermídia.


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         Segundo Lévy (1999, p.167), o alto grau de interconexões e interligações,
proporcionadas por essas ferramentas aumentam a elasticidade e a audiência da
informação, dependendo do tema em pauta ou do ambiente em que ele é discutido,
rompendo os paradigmas tradicionais da comunicação e criando um “novo” ambiente,
onde o indivíduo além de receptor passa a ser, também, o produtor da mensagem.

         O advento da sociedade informacional modificou as relações sociais nos
aspectos de produção, inovação e mediação de conhecimentos. Segundo Castells
(1999), as sociedades são caracterizadas por uma estrutura social organizada em redes
pessoais e virtuais, sendo esta segunda muito poderosa, em que inexistem fronteiras
geográficas e são incomporáveis com as ferramentas tradicionais.
         Antes do advento tecnológico, os processos comunicativos eram produzidos de
um para muitos; com o recurso computacional, esta lógica modificou-se, pois possibilita
a produção de um para um, de um para muitos e de muitos para muitos, lançando um
grande desafio para as instituições e organizações. O homem voltou a ser o centro do
processo.



Caracterização da rede social Orkut

         Segundo dados do IBOPE Inteligência, de 2009, atualmente, no Brasil, há cerca
de 15,96 milhões de pessoas que estão cadastradas na rede social Orkut, representando
cerca de 70,2% do total de membros em redes sociais.
         A rede social Orkut é uma aplicação para suporte a interações sociais,
funcionando sobre a Internet, e alcançou grande popularidade entre os internautas
brasileiros, a partir do ano de 2005; o sistema possibilita que as pessoas se agrupem a
partir dos interesses pessoais, culturais, sociais e até psicológicos. (RECUERO, 2004)
         No Orkut os perfis são criados pelas pessoas que, ao se cadastrarem, indicam
quem serão seus amigos e de quais comunidades querem participar. Entretanto, as
comunidades são criadas pelos indivíduos e podem agregar-se a outras comunidades, e
funcionam, basicamente, por meio de fóruns (painel de mensagens em que os membros
postam assuntos diversos), posts (onde cada um escreve o que deseja) e enquetes



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(pesquisa na qual as pessoas respondem a uma pergunta, escolhendo uma dentre
algumas alternativas pré-definidas). (RECUERO, 2009)
         Ora, considerando que o Orkut é um espaço colaborativo, organizado por
pessoas e comunidades que se agrupam para trocar informações, compartilhar valores e
percepções de mundo, os postulados teóricos citados no corpo do artigo, a propagação
da rede social Orkut entre os brasileiros e o fácil acesso aos recursos computacionais. É
possível afirmar que as IES do ABC podem utilizar essa rede social para aproximar-se
de sua comunidade acadêmica. Sendo assim, este estudo partirá do princípio que as IES
do ABC paulista têm subutilizado as redes sociais para potencializar o processo
comunicativo com sua comunidade acadêmica.



         Metodologia

         O procedimento metodológico envolverá o esforço de fazer convergir o
referencial teórico, as características da rede social Orkut e as motivações dos membros
das comunidades para a análise do objeto de estudo. Parafraseando uma respeitada
pesquisadora da comunicação, falar de metodologia implica sempre em falar
pedagógico, pois parte de uma inquietação envereda pela teoria e deságua na prática da
pesquisa. (LOPES, 2002, p.21)
         Entretanto, devido à multidisciplinaridade e transversalidade da investigação
com áreas como: comunicação, mediações sociais, novas tecnologias, espaço educativo,
entre outras, será realizada pesquisa de campo exploratória, essencialmente quantitativa
para validar as inferências qualitativas do pesquisador e subsidiar a discussão dos
resultados.
         Desse modo, por se tratar de uma pesquisa exploratória e empírica, o método
adotado, nessa investigação, teve como base o modelo metodológico proposto por
Lopes (2002) e estruturou-se em: problema de pesquisa, referencial teórico, hipóteses,
amostragem, técnicas de coletas de dados, análise descritiva, análise interpretativa,
conclusão e bibliografia.
         A escolha se deu por três motivos: a) segundo esse modelo, pode-se proceder a
inferências científicas e empíricas acerca do objeto pesquisado; b) pelas técnicas que


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serão aplicadas para realização da pesquisa (levantamento empírico) e c) pelo enfoque
do artigo (processos comunicativos).
         Para viabilizar o estudo, delimitou-se como objeto de validação do estudo as
instituições de ensino superior que estão localizadas no ABC Paulista que tenham mais
de 3000 alunos frequentes. Sabe-se que o corpus não é estatisticamente significativo,
porém devido à característica indicial do estudo, esse recorte possibilita inferências
qualitativas, atendendo ao objetivo proposto inicialmente.
         As instituições que atenderam ao pré-requisito inicial: Universidade Municipal
de São Caetano do Sul (IMES/USCS), Universidade do Grande ABC (UniABC),
Universidade Bandeirantes (UNIBAN), Universidade Metodista de São Paulo
(UMESP), Universidade Anhanguera (UNIA – campus Santo André), Universidade
Federal do Grande ABC (UFABC), Fundação Santo André (FSA) e Centro
Universitário Anchieta (ANCHIETA). Todas pertencentes à região do ABC Paulista.
Com a definição das instituições procedeu-se à identificação, de modo virtual, da maior
comunidade ativa e relacionada a IES na rede social Orkut. O procedimento foi
realizado entre os dias 20 e 21 de novembro de 2009.
         Delimitado o tema, o método, as instituições e a identificação das comunidades,
descreveu-se o problema da seguinte forma: Em que medida as instituições de ensino
superior do ABC paulista utiliza a rede social Orkut, para potencializar a comunicação
com sua comunidade acadêmica?
         Para fins de coleta, tratamento, análise e interpretação dos dados, foram
definidas as seguintes categorias: quantidade de usuários, data de criação, quantidade e
participação nos fóruns, quantidade e participação nas enquetes, quantidade e
participação nos posts, disponibilizados nas comunidades até o dia 21 novembro 2009.
         Sendo assim, todos os dados foram tratados em excel utilizando-se aritmética
simples e tendo como o critério de arredondamento uma casa percentual. A quantidade
de fóruns, enquetes e posts, foram representadas em números absolutos.
         Por fim, considerando a dinamicidade da rede social Orkut, foi necessário que os
dados fossem coletados no mesmo dia e horário, evitando variações no levantamento,
sendo assim, todos os dados foram extraídos, exatamente, às 13h30m do dia 21
novembro 2009. Conforme demonstrado na tabela a seguir:



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Tabela 1: Número de fóruns, enquetes e posts relacionados as IES ABC na rede social do Orkut.
Sigla da IES Criação Membros              Fóruns*              Enquetes*            Posts**
                                           Quantidade   Participação   Quantidade   Participação   Quantidade   Participação

ANCHIETA         08/10/04       1433           0           0%              0           0%              0           0%
FSA              13/07/04       6010           1           1%              0           0%              1           1%
UFABC            28/07/05       3787         139         388%              8          42%             52         260%
UMESP***         23/06/04       2262           9           9%              0           0%              9           9%
UNIA****         02/04/05       177            0           0%              0           0%              0           0%
UNIABC           12/06/04       4349          10           4%              5          12%              5           4%
UNIBAN           29/07/04       6504          19           4%              5          12%             10           2%
USCS             14/05/04       5167          20           5%              3          17%             12           5%
  TOTAIS                       29689         1%           53%            0%           13%            0%           36%
Fonte: Orkut, 21/11/09, acesso às 13h30.
* As informações sobre os fóruns, enquetes e posts foram levantadas no dia 21/11/09 às 13h30. Consideramos,
apenas, os temas relacionados às instituições.
** Foram considerados apenas os posts divulgados nos fóruns no período de coleta de dados. Posts de cunho
comercial foram desconsiderados no levantamento.
*** Consideramos apenas o polo localizado na cidade de São Bernardo do Campo.
**** Consideramos apenas o polo localizado na cidade de Santo André.




         Análise quantitativa dos resultados

         Número de membros que participam da comunidade: ao analisar-se a categoria
de participantes nas comunidades, pode-se afirmar que a distribuição dos partipantes é
relativamente expressiva, com exceção da UNIA que, por ter 177 membros, apresenta
baixa expressividade nas categorias se comparada às outras IES’s.
         Fóruns postados sobre a IES: com relação à quantidade de fóruns de discussão
acerca da realidade institucional das IES’s (assuntos ligados à vida acadêmica), a
distribuição dos números absolutos obedeceu à seguinte distribuição: 139 fóruns na
comunidade da UFABC; 20 fóruns na comunidade do IMES/USCS; 19 fóruns na
comunidade da UNIBAN; 10 fóruns na comunidade da UNIABC; 9 fóruns na
comunidade da UMESP e 1 fórum na comunidade da FSA. As demais IES não
apresentaram nenhum fórum em suas respectivas comunidades.
         Participações nos fóruns de discussão: no que se refere à participação dos
membros nos fóruns de discussão, os percentuais demonstram que 388% dos membros
da UFABC participou das discussões; 9% dos membros da UMESP, 5%                                                         da
IMES/USCS, 4% UNIABC e UNIBAN e 1% FSA. As IES ANCHIETA e UNIA não
apresentaram índices de participação relevantes, ou tiveram participação inferior a 1%.
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         Promoção de enquetes relacionada a IES: em relação à quantidade de enquetes
que tratam sobre assuntos relacionados às IES, a distribuição em números absolutos
obedeceu à seguinte ordem: 8 enquetes na comunidade da UFABC; 5 enquetes nas
comunidades da UNIABC e UNIBAN e 3 enquetes na comunidade da USCS. As
comunidades das IES’s ANCHIETA, UNIA, UMESP e FSA não apresentaram enquetes
em suas comunidades.
         Participação do alunado nas enquetes: a participação dos membros nas enquetes
obedeceu à seguinte distribuição: 42% da UFABC; 17% da USCS e 12% da UNIABC e
UNIBAN. As IES’s ANCHIETA, FSA, UMESP e UNIA não apresentaram índices de
participação relevantes, ou tiveram participação inferior a 1%.
         Promoção de posts relacionadas a IES: referente à quantidade em números
absolutos de posts, diretamente relacionados às IES, a distribuição obedeceu à seguinte
ordem: 52 UFABC; 12 USCS; 10 UNIBAN; 9 UMESP; 5 UNIABC e 1 FSA. As IES
ANCHIETA e UNIA não apresentaram nenhum post com o enfoque proposto na
investigação.
         Participação do alunado nas discussões nos posts relacionadas às IES: a
participação direta dos membros nas discussões sobre os posts obedeceu à seguinte
distribuição: 260% do alunado da UFABC participam das discussões propostas; 9% da
UMESP; 5% da USCS; 4% da UNIABC; 2% da UNIBAN e 1% FSA. As IES UNIA e
ANCHIETA apresentaram baixo índice de participação.




         Considerações empíricas do levantamento


         Com base nos dados descritos na análise quantitativa, e análise dos conteúdos
verificados no momento do levantamento, nas enquetes, nos fóruns e posts, pode-se
inferir da análise algumas considerações qualitativas sobre a investigação.
         Segundo o levantamento, as IES’s ANCHIETA e UNIA não apresentam nenhum
tipo de iniciativa nas comunidades, quer por meio dos membros, quer por meio das
IES’s, fato que mereceria um estudo mais aprofundado para um melhor entendimento
acerca desta ausência.



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         A FSA apresenta um único fórum, cujo tema, aparentemente, foi postado por
alguém que não pertence à instituição e busca mais informações sobre a FSA,
estimulando alguns membros a discutirem o assunto referenciado no post.
         Tudo indica que UNIABC utiliza esta rede social para promover discussões
relacionadas à sua realidade, porém ainda apresenta uma baixa adesão se comparada às
outras IES. Por outro lado, a IES apresenta uma participação, relativamente, expressiva
em suas enquetes cujos temas relacionam-se, diretamente, à sua realidade acadêmica.
         A UNIBAN apresenta participação expressiva em seus fóruns, enquetes e posts,
porém há de se considerar que esta instituição, recentemente, ocupou os principais
noticiários do país, por conta de uma aluna agredida moralmente pelos seus colegas.
Contudo desconsiderados os temas relacionados a esse incidente, pode-se perceber que
esta IES utiliza a rede social.
         A USCS também faz uso da rede social, apresentando participação expressiva
dos usuários, principalmente, nas enquetes, demonstrando que seus alunos se fazem
presentes, quando estimulados a opinar sobre algum assunto relacionado diretamente à
instituição. Já com relação aos fóruns e posts, a participação, ainda, mostra-se modesta,
de qualquer forma, é perceptível que esta IES também faz uso da rede social.
         Com relação à UFABC, cabe salientar que esta IES foi a que apresentou os
maiores índices de participação dos membros nos fóruns, enquetes e posts, e que é a
única gratuita (pública) e a mais nova (criada em 2004).



Discussão dos resultados

         Considerando os dados dispostos na tabela 1 e as observações empíricas no
levantamento, pode-se afirmar que as IES’s da região do ABC Paulista estão presentes
na rede social Orkut, em média, há cerca de cinco anos; porém, o tempo de existência
de cada comunidade não caracteriza sua performance enquanto ferramenta
comunicativa interativa, pois ao analisar-se com mais rigor, pode-se observar que a
UFABC foi a última a ser criada, em 28/07/05, e a que apresenta a maior participação
dos membros nas categorias analisadas, superando as outras IES’s em quase todos os
quesitos, exceto no número de membros, quesito em que ocupa a quarta posição.


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         Pode-se atribuir esta performance ao processo de consolidação que a UFABC
vive na região, sendo criada no ano de 2004 e com seus alunos oriundos de diversas
regiões do país, infere-se que os membros utilizam os recursos computacionais com
maior frequência, a fim de contatarem suas comunidades físicas de origem.
         A fraca performance das comunidades ANCHIETA, UMESP, FSA e UNIA,
também deixa evidente que essas instituições fazem pouco uso da rede social Orkut. Se
somadas, as quatro contemplam 9.882 membros ou 33% do total, os motivos dessa
ausência não são objetos de análise neste artigo, mas não se pode deixar de considerar
que essas instituições podem estar “perdendo terreno” para as outras IES’s localizadas
na mesma região e que disputam o mesmo nicho de mercado.
         As IES’s USCS, UMESP, UniABC e UNIBAN apresentam índices poucos
expressivos nas categorias apresentadas em alguns casos, atingem índices inexpressivos
de participação como no caso da FSA e UNIA. De qualquer forma, os dados revelam,
também, que essas instituições atentaram para o potencial desta rede social e,
aparentemente, têm buscado aperfeiçoar sua presença, promovendo enquetes e
estimulando posts em fóruns.
         Os baixos índices de participação, principalmente nos fóruns de discussão da
maioria das IES’s, sinalizam pouco entendimento em relação às expectativas e anseios
de sua comunidade acadêmica, fato que pode ser crucial para um mercado que,
ultimamente, tem sido forçado a alcançar indicadores qualitativos nos serviços
prestados.
         Por outro lado, pode-se perceber, também, por meio do levantamento realizado,
que as enquetes postadas nas comunidades têm uma receptividade considerável entre os
seus membros. Se analisadas com mais cuidado, percebe-se que os assuntos
“enquetados” estão diretamente relacionados aos interesses imediatos dos membros,
fato que não acontece nos fóruns da maioria das IES’s, exceto UFABC.
         Na maioria das comunidades, exceto a UFABC, não há ou são muito
inexpressivas postagens, cujo tema refere-se, academicamente, às IES’s pesquisadas.
Outro aspecto observado é, aparentemente não há presença de docentes ou
coordenadores de curso nas discussões promovidas nos fóruns das comunidades.
Considera-se esta ausência estranha, pois essas instituições possuem o calendário
acadêmico, no qual as datas e eventos são planejados com muita antecedência e há

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casos em que se oferecem cursos ou disciplinas na modalidade a distância (EaD), ou
seja, possuem a infraestrutura para uma total participação de toda a comunidade
acadêmica.
         Já com relação aos posts que mobilizam essas comunidades, no que se refere à
UFABC, percebeu-se, empiricamente, que os assuntos estão, intrinsecamente,
relacionados ao cotidiano do estudante na instituição, estimulando a participação de
outros membros que partilham da mesma experiência.


Considerações finais

         Por se tratar de um estudo exploratório de uma rede social, cuja dinamicidade e
imediatismo são marca registrada, pode-se afirmar que a pesquisa atingiu os objetivos
propostos inicialmente, investigando, mesmo que de forma empírica e quantitativa, o
comportamento dos membros em temas relacionados às IES’s, visando a demonstrar o
potencial da rede social como ferramenta comunicacional.
         Por meio dos resultados e discussões procedidas neste estudo, podemos observar
que a infinidade de informações disponíveis nas redes sociais, utilizando como exemplo
o Orkut, representa um canal a ser explorado por docentes, discentes e corpo técnico
administrativo de uma IES, com a tendência de crescer cada vez mais, auxiliando a vida
acadêmica na forma de uma poderosa ferramenta de pesquisa educacional.
         Verifica-se, ainda, por meio do estudo que, embora as comunidades virtuais
estejam ao alcance de todos, ainda existe uma receptividade discreta na maioria delas,
faltando, talvez, maior entendimento de todos que participam dessas redes, sejam
alunos, ex-alunos ou dirigentes, pois cada público possui sua motivação para interagir,
contribuir ou se manifestar nesses espaços.
         Por outro lado, percebemos também que para haver participação generalizada
dos membros, os temas postados devem estar alinhados às necessidades e desejos
coletivos, relacionados à vivência acadêmica dos membros nas IES e interligados entre
si. Portanto, estes princípios devem ser a base para as IES’s da região do ABC paulista
otimizarem esta rede social.
         O estudo permite concluir que para as IES’s melhorarem sua performance na
rede social Orkut, não bastará, apenas, realizarem posts nos fóruns, divulgarem posts


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ou promoverem enquetes, mas precisarão se fazer presentes participando, agregando e
contribuindo na retroalimentação do sistema comunicativo.

Referências bibliográficas

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Presença das IES do ABC Paulista na rede social Orkut

  • 1. Fasci-Tech A presença das IES do ABC Paulista: Um estudo de campo na rede social Orkut Claudemir Martins da Silva 1 Elias Estevão Goulart 2 Resumo: Este artigo discute a presença das Instituições de Ensino Superior do ABC Paulista na rede social Orkut, visando a analisar como esta rede contribui com essas instituições na promoção e discussão dos serviços prestados a sua comunidade acadêmica. Por meio de pesquisa empírica, o estudo busca identificar como os membros destas comunidades participam das temáticas que circulam nos fóruns, enquetes e discussões relacionadas às respectivas instituições. Palavras- chave: Comunicação; Ensino Superior; Orkut. Abstract This article discusses the presence of ABC Paulista higher education institutions in Orkut social network in order to analyze how this network contributes to the promotion and discussion of the services provided by these institutions to its academic community. Through empirical research, the study seeks to identify how members of these communities participate of forums, polls and discussions related to the respective institutions. Keywords: Communication; Higher Education; Orkut. Introdução O foco deste artigo está direcionado à análise da presença das Instituições de Ensino Superior (IES’s), da região do ABC Paulista (que engloba as cidades de Mauá, Santo André, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Rio Grande da serra, Ribeirão Pires e Diadema), na rede social Orkut e propõe-se a verificar a possibilidade de uso da rede na promoção das instituições para alunos, ex-alunos e público em geral. Com esse enfoque e à luz dos fundamentos da comunicação, o estudo buscará analisar se e como as instituições utilizam a rede. Partindo da premissa de que as IES’s são organizadas em grupos sociais físicos e virtuais, o propósito será mostrar a potencialidade da rede na troca de informações com 1 Publicitário, mestrando em Comunicação pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), Professor da Universidade do Grande ABC (UniABC) e da Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC-SP). 2 Doutor em Engenharia pela Escola Politécnica da USP, professor e pesquisador da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS). Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.
  • 2. Fasci-Tech sua comunidade acadêmica, com a investigação das participações dos membros em fóruns, enquetes e posts na rede social Orkut. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória, virtualmente, entre os dias 20/11 e 21/11/2009; tendo como objeto de estudo a maior comunidade presente na rede social Orkut e relacionada às seguintes IES: Faculdade Anchieta (ANCHIETA), Fundação Santo André (FSA), Universidade Federal do ABC (UFABC), Universidade do Grande ABC (UNIABC), Universidade Metodista (UMESP), Universidade Anhanguera (UNIA), Universidade Bandeirantes (UNIBAN) e Universidade Municipal de São Caetano do Sul (IMES/USCS). Destarte, a estrutura do artigo tem início com a discussão da presença da tecnologia de comunicação digital nos espaços educativos, a partir do advento das novas tecnologias de informação e comunicação digital, visando a investigar seu papel mediador nas relações sociais, especialmente em ambientes colaborativos. Em seguida, apresenta-se a rede social Orkut e suas principais características. A finalização dar-se-á com a apresentação da metodologia, técnica e procedimentos para realização do estudo e discussão dos resultados. Ressalte-se que as opiniões e observações contidas no corpo do artigo são resultado das análises do levantamento e tiveram como base os dados da pesquisa e os fundamentos da comunicação, apresentados como subsídio, evitando prender-se a discursos políticos ou mercadológicos das instituições analisadas. A influência das novas tecnologias nos espaços educativos O futuro já se iniciou com o novo milênio, tentamos deduzir, prever o futuro e deparamo-nos com a velocidade da informação; o que era já não é mais. A evolução das tecnologias de comunicação digitais tornou o ser humano mais consciente. O ciberespaço já não pertence mais à realidade da ficção científica do cinema fantástico de Hollywood, mas à de qualquer pessoa: basta saber ler. O fato é que o progresso da tecnologia e as possibilidades proporcionadas pelo ciberespaço têm substituído, gradualmente, os modos de produção da comunicação, e sabe-se que isto acontece e continuará acontecendo. Não se pode impedir esse processo, Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.
  • 3. Fasci-Tech cabe, apenas, adaptar-se a ele. Na educação, não poderia ser diferente, como observa Adilson Citelli, em Outras linguagens na Escola: Ocorre que, hoje, tanto os meios de comunicação e tecnologias passaram a funcionar como medidores dos processos educativos quer formais quer informais – e não nos referimos apenas aos recursos a distância – como a universidade de ser exclusiva agência de promoção educacional. (CITELLI, 2000, p. 22) As instituições, sejam elas privadas ou públicas, já perceberam a necessidade de atualizar-se, não somente no campo do conhecimento, mas também nos aspectos tecnológicos da transmissão do conhecimento, pois os mecanismos tradicionais, aqueles consolidados com o tempo, não são mais diretamente aplicáveis ou estão em franco declíneo. As relações tornaram-se mais maleáveis: o professor fala, o aluno discute; o professor discursa, o aluno toma nota ou consulta em tempo real, na Internet; o chefe pede, o colaborador pondera. Nessa perspectiva, infere-se que a tecnologia mudou os processos comunicativos, consequentemente os métodos de ensino dentro e fora da sala de aula, sendo que esta mudança não será a única; as possibilidades comunicativas se potencializaram com as novas tecnologias; o que era novidade já não é mais. Tudo indica que a “nova” educação será sem escolas e, aos poucos, o processo de ensino e aprendizagem migra para a virtualidade. Em breve, poderá predominar uma educação formal não-escolar: no lar, na comunidade (mesmo que virtual), no trabalho, nas atividades de lazer, nas organizações voluntárias, mediante os meios de comunicação, via computadores interconectados em redes, em lugares e espaços nunca antes imaginados. (CITELLI, 2000) Isso não significa o fim dos sistemas e das abordagens educativas, mas uma nova forma de possibilidade e adaptação para visualizar as demandas e transformações que os avanços tecnológicos produzem nos contextos educativos. O acelerado desenvolvimento tecnológico das últimas décadas contribui, cada vez mais, para que a comunicação e a informação sejam potencializadas e disseminadas. De fato, as novas tecnologias, por sua influência radical nas diferentes dimensões da sociedade, estabelecem um novo paradigma sociocultutural. (MARTÍN-BARBERO, 2001) Nesse sentido, não se pode, também, desconsiderar os recursos computacionais presentes no cotidiano dos indivíduos e suas possibilidades de incremento e ampliação Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.
  • 4. Fasci-Tech das relações sociais com as novas formas de comunicação presentes na Web, tais como: redes sociais, chats, fóruns, blogs, videoconferências entre outros. (LÉVY, 1999) A Web começou a ser delineada em meados 1969, mas que só ganhou maior vigor a partir de 1994, quando foi criado o primeiro navegador (browser). Sem dúvida, essa tecnologia é mais do que uma tecnologia. É um meio de comunicação, de interação e de organização social. Em sua essência, ela é o meio de comunicação e de relação sobre a qual se baseia uma nova forma de sociedade, chamada por Castells (1999) de sociedade em rede. As tecnologias de informação e comunicação decretaram o fim da geografia tradicional e permitiram que os indivíduos compartilhassem informações, independentemente de sua localização. Tornou possível trabalhar a partir de qualquer lugar, não mais apenas do escritório, em uma espécie de circulação conectada. Novas formas de negócios surgiram, modelos tradicionais de empresas se transformaram, os mercados financeiros se interconectaram. Enfim, o mundo se tornou mais complexo e interdependente, afetando as formas de interação social. Dessa maneira, a fusão dos meios de comunicação e das tecnologias computacionais proporciona a formação de um novo contrato social nas relações sociais. A comunicação e a cultura passaram a fazer parte dos princípios das relações pelo fácil acesso e capacidade de interação entre as classes sociais, possibilitando a manutenção de tradições outrora nunca imaginadas, nas palavras de Martín-Barbero. Do lado da comunicação, o que hoje necessitamos pensar é um processo no qual o que está em jogo já não é a dessublimação da arte, simulando, na figura da indústria cultural, sua reconciliação com a vida, como pensavam os frankfurtianos e, sim, a emergência de uma razão comunicacional, cujos dispositivos agenciam as mudanças do mercado da sociedade. (MARTÍN- BARBERO, 2001, p. 13) As transformações observadas pelo autor suplantam as lógicas tradicionais dos processos comunicativos, em que o emissor controlava a mensagem enviada, acompanhando e medindo sua performance no meio social. Com o advento das tecnologias, esses princípios ficaram fragilizados face à interatividade e imediatismo oferecido pela Web 2.0 e tecnologia hipermídia. Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.
  • 5. Fasci-Tech Segundo Lévy (1999, p.167), o alto grau de interconexões e interligações, proporcionadas por essas ferramentas aumentam a elasticidade e a audiência da informação, dependendo do tema em pauta ou do ambiente em que ele é discutido, rompendo os paradigmas tradicionais da comunicação e criando um “novo” ambiente, onde o indivíduo além de receptor passa a ser, também, o produtor da mensagem. O advento da sociedade informacional modificou as relações sociais nos aspectos de produção, inovação e mediação de conhecimentos. Segundo Castells (1999), as sociedades são caracterizadas por uma estrutura social organizada em redes pessoais e virtuais, sendo esta segunda muito poderosa, em que inexistem fronteiras geográficas e são incomporáveis com as ferramentas tradicionais. Antes do advento tecnológico, os processos comunicativos eram produzidos de um para muitos; com o recurso computacional, esta lógica modificou-se, pois possibilita a produção de um para um, de um para muitos e de muitos para muitos, lançando um grande desafio para as instituições e organizações. O homem voltou a ser o centro do processo. Caracterização da rede social Orkut Segundo dados do IBOPE Inteligência, de 2009, atualmente, no Brasil, há cerca de 15,96 milhões de pessoas que estão cadastradas na rede social Orkut, representando cerca de 70,2% do total de membros em redes sociais. A rede social Orkut é uma aplicação para suporte a interações sociais, funcionando sobre a Internet, e alcançou grande popularidade entre os internautas brasileiros, a partir do ano de 2005; o sistema possibilita que as pessoas se agrupem a partir dos interesses pessoais, culturais, sociais e até psicológicos. (RECUERO, 2004) No Orkut os perfis são criados pelas pessoas que, ao se cadastrarem, indicam quem serão seus amigos e de quais comunidades querem participar. Entretanto, as comunidades são criadas pelos indivíduos e podem agregar-se a outras comunidades, e funcionam, basicamente, por meio de fóruns (painel de mensagens em que os membros postam assuntos diversos), posts (onde cada um escreve o que deseja) e enquetes Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.
  • 6. Fasci-Tech (pesquisa na qual as pessoas respondem a uma pergunta, escolhendo uma dentre algumas alternativas pré-definidas). (RECUERO, 2009) Ora, considerando que o Orkut é um espaço colaborativo, organizado por pessoas e comunidades que se agrupam para trocar informações, compartilhar valores e percepções de mundo, os postulados teóricos citados no corpo do artigo, a propagação da rede social Orkut entre os brasileiros e o fácil acesso aos recursos computacionais. É possível afirmar que as IES do ABC podem utilizar essa rede social para aproximar-se de sua comunidade acadêmica. Sendo assim, este estudo partirá do princípio que as IES do ABC paulista têm subutilizado as redes sociais para potencializar o processo comunicativo com sua comunidade acadêmica. Metodologia O procedimento metodológico envolverá o esforço de fazer convergir o referencial teórico, as características da rede social Orkut e as motivações dos membros das comunidades para a análise do objeto de estudo. Parafraseando uma respeitada pesquisadora da comunicação, falar de metodologia implica sempre em falar pedagógico, pois parte de uma inquietação envereda pela teoria e deságua na prática da pesquisa. (LOPES, 2002, p.21) Entretanto, devido à multidisciplinaridade e transversalidade da investigação com áreas como: comunicação, mediações sociais, novas tecnologias, espaço educativo, entre outras, será realizada pesquisa de campo exploratória, essencialmente quantitativa para validar as inferências qualitativas do pesquisador e subsidiar a discussão dos resultados. Desse modo, por se tratar de uma pesquisa exploratória e empírica, o método adotado, nessa investigação, teve como base o modelo metodológico proposto por Lopes (2002) e estruturou-se em: problema de pesquisa, referencial teórico, hipóteses, amostragem, técnicas de coletas de dados, análise descritiva, análise interpretativa, conclusão e bibliografia. A escolha se deu por três motivos: a) segundo esse modelo, pode-se proceder a inferências científicas e empíricas acerca do objeto pesquisado; b) pelas técnicas que Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.
  • 7. Fasci-Tech serão aplicadas para realização da pesquisa (levantamento empírico) e c) pelo enfoque do artigo (processos comunicativos). Para viabilizar o estudo, delimitou-se como objeto de validação do estudo as instituições de ensino superior que estão localizadas no ABC Paulista que tenham mais de 3000 alunos frequentes. Sabe-se que o corpus não é estatisticamente significativo, porém devido à característica indicial do estudo, esse recorte possibilita inferências qualitativas, atendendo ao objetivo proposto inicialmente. As instituições que atenderam ao pré-requisito inicial: Universidade Municipal de São Caetano do Sul (IMES/USCS), Universidade do Grande ABC (UniABC), Universidade Bandeirantes (UNIBAN), Universidade Metodista de São Paulo (UMESP), Universidade Anhanguera (UNIA – campus Santo André), Universidade Federal do Grande ABC (UFABC), Fundação Santo André (FSA) e Centro Universitário Anchieta (ANCHIETA). Todas pertencentes à região do ABC Paulista. Com a definição das instituições procedeu-se à identificação, de modo virtual, da maior comunidade ativa e relacionada a IES na rede social Orkut. O procedimento foi realizado entre os dias 20 e 21 de novembro de 2009. Delimitado o tema, o método, as instituições e a identificação das comunidades, descreveu-se o problema da seguinte forma: Em que medida as instituições de ensino superior do ABC paulista utiliza a rede social Orkut, para potencializar a comunicação com sua comunidade acadêmica? Para fins de coleta, tratamento, análise e interpretação dos dados, foram definidas as seguintes categorias: quantidade de usuários, data de criação, quantidade e participação nos fóruns, quantidade e participação nas enquetes, quantidade e participação nos posts, disponibilizados nas comunidades até o dia 21 novembro 2009. Sendo assim, todos os dados foram tratados em excel utilizando-se aritmética simples e tendo como o critério de arredondamento uma casa percentual. A quantidade de fóruns, enquetes e posts, foram representadas em números absolutos. Por fim, considerando a dinamicidade da rede social Orkut, foi necessário que os dados fossem coletados no mesmo dia e horário, evitando variações no levantamento, sendo assim, todos os dados foram extraídos, exatamente, às 13h30m do dia 21 novembro 2009. Conforme demonstrado na tabela a seguir: Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.
  • 8. Fasci-Tech Tabela 1: Número de fóruns, enquetes e posts relacionados as IES ABC na rede social do Orkut. Sigla da IES Criação Membros Fóruns* Enquetes* Posts** Quantidade Participação Quantidade Participação Quantidade Participação ANCHIETA 08/10/04 1433 0 0% 0 0% 0 0% FSA 13/07/04 6010 1 1% 0 0% 1 1% UFABC 28/07/05 3787 139 388% 8 42% 52 260% UMESP*** 23/06/04 2262 9 9% 0 0% 9 9% UNIA**** 02/04/05 177 0 0% 0 0% 0 0% UNIABC 12/06/04 4349 10 4% 5 12% 5 4% UNIBAN 29/07/04 6504 19 4% 5 12% 10 2% USCS 14/05/04 5167 20 5% 3 17% 12 5% TOTAIS 29689 1% 53% 0% 13% 0% 36% Fonte: Orkut, 21/11/09, acesso às 13h30. * As informações sobre os fóruns, enquetes e posts foram levantadas no dia 21/11/09 às 13h30. Consideramos, apenas, os temas relacionados às instituições. ** Foram considerados apenas os posts divulgados nos fóruns no período de coleta de dados. Posts de cunho comercial foram desconsiderados no levantamento. *** Consideramos apenas o polo localizado na cidade de São Bernardo do Campo. **** Consideramos apenas o polo localizado na cidade de Santo André. Análise quantitativa dos resultados Número de membros que participam da comunidade: ao analisar-se a categoria de participantes nas comunidades, pode-se afirmar que a distribuição dos partipantes é relativamente expressiva, com exceção da UNIA que, por ter 177 membros, apresenta baixa expressividade nas categorias se comparada às outras IES’s. Fóruns postados sobre a IES: com relação à quantidade de fóruns de discussão acerca da realidade institucional das IES’s (assuntos ligados à vida acadêmica), a distribuição dos números absolutos obedeceu à seguinte distribuição: 139 fóruns na comunidade da UFABC; 20 fóruns na comunidade do IMES/USCS; 19 fóruns na comunidade da UNIBAN; 10 fóruns na comunidade da UNIABC; 9 fóruns na comunidade da UMESP e 1 fórum na comunidade da FSA. As demais IES não apresentaram nenhum fórum em suas respectivas comunidades. Participações nos fóruns de discussão: no que se refere à participação dos membros nos fóruns de discussão, os percentuais demonstram que 388% dos membros da UFABC participou das discussões; 9% dos membros da UMESP, 5% da IMES/USCS, 4% UNIABC e UNIBAN e 1% FSA. As IES ANCHIETA e UNIA não apresentaram índices de participação relevantes, ou tiveram participação inferior a 1%. Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.
  • 9. Fasci-Tech Promoção de enquetes relacionada a IES: em relação à quantidade de enquetes que tratam sobre assuntos relacionados às IES, a distribuição em números absolutos obedeceu à seguinte ordem: 8 enquetes na comunidade da UFABC; 5 enquetes nas comunidades da UNIABC e UNIBAN e 3 enquetes na comunidade da USCS. As comunidades das IES’s ANCHIETA, UNIA, UMESP e FSA não apresentaram enquetes em suas comunidades. Participação do alunado nas enquetes: a participação dos membros nas enquetes obedeceu à seguinte distribuição: 42% da UFABC; 17% da USCS e 12% da UNIABC e UNIBAN. As IES’s ANCHIETA, FSA, UMESP e UNIA não apresentaram índices de participação relevantes, ou tiveram participação inferior a 1%. Promoção de posts relacionadas a IES: referente à quantidade em números absolutos de posts, diretamente relacionados às IES, a distribuição obedeceu à seguinte ordem: 52 UFABC; 12 USCS; 10 UNIBAN; 9 UMESP; 5 UNIABC e 1 FSA. As IES ANCHIETA e UNIA não apresentaram nenhum post com o enfoque proposto na investigação. Participação do alunado nas discussões nos posts relacionadas às IES: a participação direta dos membros nas discussões sobre os posts obedeceu à seguinte distribuição: 260% do alunado da UFABC participam das discussões propostas; 9% da UMESP; 5% da USCS; 4% da UNIABC; 2% da UNIBAN e 1% FSA. As IES UNIA e ANCHIETA apresentaram baixo índice de participação. Considerações empíricas do levantamento Com base nos dados descritos na análise quantitativa, e análise dos conteúdos verificados no momento do levantamento, nas enquetes, nos fóruns e posts, pode-se inferir da análise algumas considerações qualitativas sobre a investigação. Segundo o levantamento, as IES’s ANCHIETA e UNIA não apresentam nenhum tipo de iniciativa nas comunidades, quer por meio dos membros, quer por meio das IES’s, fato que mereceria um estudo mais aprofundado para um melhor entendimento acerca desta ausência. Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.
  • 10. Fasci-Tech A FSA apresenta um único fórum, cujo tema, aparentemente, foi postado por alguém que não pertence à instituição e busca mais informações sobre a FSA, estimulando alguns membros a discutirem o assunto referenciado no post. Tudo indica que UNIABC utiliza esta rede social para promover discussões relacionadas à sua realidade, porém ainda apresenta uma baixa adesão se comparada às outras IES. Por outro lado, a IES apresenta uma participação, relativamente, expressiva em suas enquetes cujos temas relacionam-se, diretamente, à sua realidade acadêmica. A UNIBAN apresenta participação expressiva em seus fóruns, enquetes e posts, porém há de se considerar que esta instituição, recentemente, ocupou os principais noticiários do país, por conta de uma aluna agredida moralmente pelos seus colegas. Contudo desconsiderados os temas relacionados a esse incidente, pode-se perceber que esta IES utiliza a rede social. A USCS também faz uso da rede social, apresentando participação expressiva dos usuários, principalmente, nas enquetes, demonstrando que seus alunos se fazem presentes, quando estimulados a opinar sobre algum assunto relacionado diretamente à instituição. Já com relação aos fóruns e posts, a participação, ainda, mostra-se modesta, de qualquer forma, é perceptível que esta IES também faz uso da rede social. Com relação à UFABC, cabe salientar que esta IES foi a que apresentou os maiores índices de participação dos membros nos fóruns, enquetes e posts, e que é a única gratuita (pública) e a mais nova (criada em 2004). Discussão dos resultados Considerando os dados dispostos na tabela 1 e as observações empíricas no levantamento, pode-se afirmar que as IES’s da região do ABC Paulista estão presentes na rede social Orkut, em média, há cerca de cinco anos; porém, o tempo de existência de cada comunidade não caracteriza sua performance enquanto ferramenta comunicativa interativa, pois ao analisar-se com mais rigor, pode-se observar que a UFABC foi a última a ser criada, em 28/07/05, e a que apresenta a maior participação dos membros nas categorias analisadas, superando as outras IES’s em quase todos os quesitos, exceto no número de membros, quesito em que ocupa a quarta posição. Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.
  • 11. Fasci-Tech Pode-se atribuir esta performance ao processo de consolidação que a UFABC vive na região, sendo criada no ano de 2004 e com seus alunos oriundos de diversas regiões do país, infere-se que os membros utilizam os recursos computacionais com maior frequência, a fim de contatarem suas comunidades físicas de origem. A fraca performance das comunidades ANCHIETA, UMESP, FSA e UNIA, também deixa evidente que essas instituições fazem pouco uso da rede social Orkut. Se somadas, as quatro contemplam 9.882 membros ou 33% do total, os motivos dessa ausência não são objetos de análise neste artigo, mas não se pode deixar de considerar que essas instituições podem estar “perdendo terreno” para as outras IES’s localizadas na mesma região e que disputam o mesmo nicho de mercado. As IES’s USCS, UMESP, UniABC e UNIBAN apresentam índices poucos expressivos nas categorias apresentadas em alguns casos, atingem índices inexpressivos de participação como no caso da FSA e UNIA. De qualquer forma, os dados revelam, também, que essas instituições atentaram para o potencial desta rede social e, aparentemente, têm buscado aperfeiçoar sua presença, promovendo enquetes e estimulando posts em fóruns. Os baixos índices de participação, principalmente nos fóruns de discussão da maioria das IES’s, sinalizam pouco entendimento em relação às expectativas e anseios de sua comunidade acadêmica, fato que pode ser crucial para um mercado que, ultimamente, tem sido forçado a alcançar indicadores qualitativos nos serviços prestados. Por outro lado, pode-se perceber, também, por meio do levantamento realizado, que as enquetes postadas nas comunidades têm uma receptividade considerável entre os seus membros. Se analisadas com mais cuidado, percebe-se que os assuntos “enquetados” estão diretamente relacionados aos interesses imediatos dos membros, fato que não acontece nos fóruns da maioria das IES’s, exceto UFABC. Na maioria das comunidades, exceto a UFABC, não há ou são muito inexpressivas postagens, cujo tema refere-se, academicamente, às IES’s pesquisadas. Outro aspecto observado é, aparentemente não há presença de docentes ou coordenadores de curso nas discussões promovidas nos fóruns das comunidades. Considera-se esta ausência estranha, pois essas instituições possuem o calendário acadêmico, no qual as datas e eventos são planejados com muita antecedência e há Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.
  • 12. Fasci-Tech casos em que se oferecem cursos ou disciplinas na modalidade a distância (EaD), ou seja, possuem a infraestrutura para uma total participação de toda a comunidade acadêmica. Já com relação aos posts que mobilizam essas comunidades, no que se refere à UFABC, percebeu-se, empiricamente, que os assuntos estão, intrinsecamente, relacionados ao cotidiano do estudante na instituição, estimulando a participação de outros membros que partilham da mesma experiência. Considerações finais Por se tratar de um estudo exploratório de uma rede social, cuja dinamicidade e imediatismo são marca registrada, pode-se afirmar que a pesquisa atingiu os objetivos propostos inicialmente, investigando, mesmo que de forma empírica e quantitativa, o comportamento dos membros em temas relacionados às IES’s, visando a demonstrar o potencial da rede social como ferramenta comunicacional. Por meio dos resultados e discussões procedidas neste estudo, podemos observar que a infinidade de informações disponíveis nas redes sociais, utilizando como exemplo o Orkut, representa um canal a ser explorado por docentes, discentes e corpo técnico administrativo de uma IES, com a tendência de crescer cada vez mais, auxiliando a vida acadêmica na forma de uma poderosa ferramenta de pesquisa educacional. Verifica-se, ainda, por meio do estudo que, embora as comunidades virtuais estejam ao alcance de todos, ainda existe uma receptividade discreta na maioria delas, faltando, talvez, maior entendimento de todos que participam dessas redes, sejam alunos, ex-alunos ou dirigentes, pois cada público possui sua motivação para interagir, contribuir ou se manifestar nesses espaços. Por outro lado, percebemos também que para haver participação generalizada dos membros, os temas postados devem estar alinhados às necessidades e desejos coletivos, relacionados à vivência acadêmica dos membros nas IES e interligados entre si. Portanto, estes princípios devem ser a base para as IES’s da região do ABC paulista otimizarem esta rede social. O estudo permite concluir que para as IES’s melhorarem sua performance na rede social Orkut, não bastará, apenas, realizarem posts nos fóruns, divulgarem posts Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.
  • 13. Fasci-Tech ou promoverem enquetes, mas precisarão se fazer presentes participando, agregando e contribuindo na retroalimentação do sistema comunicativo. Referências bibliográficas BRAMBILLA , Ana Maria Estratégia de atuação institucional em mídias sociais. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009. BAIO, César & OLIVEIRA, P. Marcelo. Interatividade e Convergência das Mídias. Disponível em: http://www.iar.unicamp.br/. Acesso em: 27 /07/2009. BASANELA, Daniele. Internet: novos formatos na geração e disseminação de conteúdo. Disponível em: http://www.iar.unicamp.br/. Acesso em: 27 /07/2009. CASTTELS, Manuel. A galáxia Internet. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. _______________. Sociedade em rede. A era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo. Paz e Terra, 1999. CITELLI, Adilson. Outras Linguagens na Escola. São Paulo: Cortez, 2000. CAPRINO, Mônica Pegurer (org.). Comunicação e Inovação: Reflexões contemporâneas. São Paulo: Paulus, 2008. – (Coleção Comunicação) COSTA, Maria Cristina Castilho. Ficção, Comunicação e Mídias. São Paulo: Senac, 2002. (Série Ponto Futuro; 12) FISCHER, Luciana. Redes Sociais como ambiente de comunicação institucional participativa: análise de IES na Região Metropolitana de Campinas. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009. FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. JÚNIOR, Wilson Corrêa da Fonseca. Análise do conteúdo, in; DUARTE, Jorge e BARROS, Antônio (org). Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. São Paulo: Atlas, 2005, pp. 281 – 303. LÉVY, Pierre. As tecnologias da Inteligência. São Paulo: ed. 34, 1990. __________. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. LIMA, A. Alexandre. Multimídia: Meio de comunicação facilitando o aprendizado. Disponível em: http://www.iar.unicamp.br/. Acesso em: 29 /07/ 2009. Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.
  • 14. Fasci-Tech LEMOS, André. Cibercultura, tecnologia e vida social. Porto Alegre: Sulina, 2002. LOPES, Maria Immacolata V. Pesquisa em Comunicação.São Paulo: Loyola, 2002. MACHADO, Rejane. Comunidade virtual e sua inserção no processo educacional como forma de ampliação do campo das relações. Disponível em: http://www.fae.unicamp.br/. Acesso em: 05/08/ 2009. MARTÍN-BARBERO, Jesus. Dos Meios as Mediações. Rio de Janeiro: UFRJ, 2001. RECUERO, Raquel. Redes sociais na Internet. Porto Alegre: Sulina, 2009. _____________. Redes Sociais na Internet: Considerações Iniciais. E Compós, v. 2, 2005. _____________. Um estudo do Capital Social gerado a partir de Redes Sociais no Orkut e nos Weblogs. Trabalho apresentado no GT de Tecnologias Informacionais da Comunicação da Compós. Niterói, RJ, 2005. Disponível em: http://www.intercom.org.br/papers/regionais/nordeste2009/. Acesso em: 27/07/2009. RUFINO, G. F. Carina, A sociedade em rede e a segunda geração da internet: reflexões para o campo da comunicação organizacional. Disponível em: http://www.abrapcorp.org.br/anais2009/c.html. Acesso em: 27/07/ 2009. SANTOS. C. Antônio & OMENA DOS SANTOS. C. Adriana. Educação, educadores e Internet na sociedade do conhecimento. Disponível em: http://encipecom.metodista.br/mediawiki/images/c/c9/ . Acesso em: 27/07/2009. SIMÕES. G. A. Isabella. Sociedade em Rede e a Cibercultura: dialogando com o pensamento de Manuel Castells e de Pierre Lévy na era das novas tecnologias de comunicação. Disponível em: http://www.insite.pro.br/ Acesso em: 27/07/2009. TERRA, Carolina Frazon. A comunicação organizacional em tempos de redes sociais online e de usuários-mídia. Intercom – Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação XXXII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação – Curitiba, PR – 4 a 7 de setembro de 2009. Fasci-Tech – Periódico Eletrônico da FATEC-São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, v.1, n. 2, Jan./Jun. 2010, p. 6 a 19.