3. Empreendedores sociais são agentes de mudança focados em identificar e
resolver problemas sociais.(DRAYTON, 2006).
Ferramentas para o empreendedor social:
1. Propósito social
2. Mentalidade de mudança
3. Ferramentas de mudança
4. Ecossistema
5. Mudança
6. Relações com outros agentes de mudança
4. • Um empreendedor social tem como propósito buscar melhores níveis de
bem-estar, tanto social como ecológico. O que diferencia um
empreendedor tradicional de um empreendedor social não está só no
propósito ou motivação, mas também na proposta de valor.
5. • INTRAEMPREENDEDOR SOCIAL
O empreendedor social sempre foi visto como uma pessoa que empreende uma
nova aventura em uma estrutura que cria para estes fins. Existem pessoas,
entretanto, que empreendem novas aventuras em organizações que já iniciaram
um processo previamente. Essas são chamadas de intraempreendedores sociais.
“The Social Intrapreneur: A Field Guide for Corporate Changemakers” (2008),
elaborado por Skoll Foundation e a empresa IDEO, define-se intraempreendedor
social como alguém que trabalha dentro de uma empresa ou organização maior
para desenvolver e promover soluções práticas aos desafios sociais e do meio
ambiente em que o progresso está estancado por falhas de mercado
(SUSTAINABILITY, 2008).
6. A Ashoka define alguns elementos que fazem a aventura desta nova
espécie bem-sucedida. Declara que essas pessoas passam boa parte de
seu tempo aprendendo novas habilidades para materializar a mudança e
entender melhor o entorno e empregam o tempo necessário para entender
melhor como funciona o negócio da organização na qual trabalham e como
é a cultura interna da organização. (ASHOKA, 2014).
7. ❖Hélice quádrupla de sistemas de inovação: universidade, estado,
organizações da sociedade civil e empresas.(ARNKIL, 2010).
Hélice quádrupla: o ecossistema do intraempreendedor social.
Fonte: Adaptado de Arnkil et al. (2010).
8. FERRAMENTAS DE REFLEXÃO E AÇÃO QUE PODEM CONTRIBUIR PARA
UMA JORNADA INTRAEMPREENDEDORA.
Realizar a intersecção de propósitos
Diagrama de interseção de propósitos.
Fonte: Os autores.
9. MAPA DE ATORES
• Ter uma boa dose de autoconhecimento e de conhecimento do sistema interno da
organização.
• Mapear os atores internos na organização que podem incidir na criação que se
pretende gerar, sugere-se realizar um mapeamento de atores.
Mapa de atores.
Fonte: Tapella (2007).
10. MAPA DE EMPATIA
Exercitar a empatia - o mapa de empatia é uma boa ferramenta que permite
entender o que ocorre com uma pessoa diante de determinada situação.
Mapa de empatia.
Fonte: Thinkersco (2013), traduzido do original.
11. QUADRO DE VALIDAÇÃO DE HIPÓTESES
Gerar pequenas mudanças, observar como evoluem - quadro de validação
de hipótese. Inspirado nas técnicas de Lean Startup desenvolvidas por Eris
Ries (2011), vê-se que uma boa alternativa é levantar hipóteses antes de
realizar as micromudanças.
Quadro de validação de hipóteses.
Fonte: Adaptado de Ries (2011).
12. WORLD CAFÉ
Cocriar com atores internos e externos - Para fomentar a cocriação,
recomenda-se ter sessões de cocriação com atores internos e externos da
organização.
Atividade World Café.
Fonte: Adaptado de Barth (2016).
13. TEORIA DA MUDANÇA
Sustentar a mudança, uma vez que foi iniciada - Uma boa técnica é ter a
Teoria de Mudança da proposta que se pretende implementar. Uma vez
avaliadas e descritas as necessidades que se pretende atender, seu
contexto e objetivos relacionados, a Teoria de Mudança pode ser
elaborada.
Teoria de Mudança
Fonte: Paulo Cruz Filho, baseado em EVPA (2013), FIS (2015) e MOVE-ICE (2014).
14. • O SOCIAL - significa que é preciso abordar certa necessidade da
sociedade, dos humanos que a integram.
• “Cada sistema econômico, social e político pode adotar estilos diferentes
para satisfazer as mesmas necessidades humanas fundamentais” (MAX
NEEF et al., 1993, p. 42, traduzido do original).
• Os desafios são tão complexos e as mudanças tão urgentes que não é
possível dar-se ao luxo de entender o social somente como a pobreza ou
as carências como são vistas de forma clássica.
• Hoje, requer-se uma nova abordagem mais sistêmica, voltada a
elaboração de soluções complexas e inclusivas, contemplando elementos
distintos como mudanças climáticas e resiliência de comunidades, entre
outros. Empreendedores e intraempreendedores sociais e ambientais
estão contidos na mesma definição.
15. ANASTACIO, Mari Regina...[et al.] Empreendedorismo social e inovação no
contexto brasileiro; prefácio de: Mirella. — Curitiba : PUCPRESS, 2018.
REFERÊNCIAS