3. DEUS AO ENCONTRO DOHOMEM
Pela razão natural, o homem pode
conhecer Deus com certeza, a partir
das suas obras. Mas existe outra
ordem de conhecimento, que o
homem de modo nenhum pode
atingir por suas próprias forças: a da
Revelação divina.
4. Por uma vontade absolutamente
livre, Deus revela-Se e dá-Se ao
homem.
E fá-lo revelando o seu mistério, o
desígnio benevolente que, desde toda a
eternidade, estabeleceu em Cristo, em
favor de todos os homens.
Revela plenamente o seu desígnio,
enviando o seu Filho bem-amado,
nosso Senhor Jesus Cristo, e o Espírito
Santo
5. A REVELAÇÃO DE DEUS
O desígnio divino da Revelação realiza-se,
ao mesmo tempo, «por meio de acções e
palavras, intrinsecamente relacionadas
entre si» e esclarecendo-se mutuamente.
Comporta uma particular «pedagogia
divina»: Deus comunica-Se gradualmente
ao homem e prepara-o, por etapas, para
receber a Revelação sobrenatural que faz
de Si próprio e que vai culminar na
Pessoa e missão do Verbo encarnado,
6. AS ETAPAS DAREVELAÇÃO
A ALIANÇA COMNOÉ
Desfeita a unidade do género humano pelo
pecado, Deus procurou imediatamente,
salvar a humanidade intervindo com cada
uma das suas partes. A aliança com Noé,a
seguir ao dilúvio, exprime o princípio da
economia divina em relação às «nações»,
quer dizer, em relação aos homens
reagrupados «por países e línguas, por
7. DEUS ELEGE ABRAÃO
Para reunir a humanidade dispersa, Deus escolhe
Abrão, chamando-o para «deixar a sua terra, a sua
família e a casa de seu pai» (Gn 12, 1), para o
fazer Abraão, quer dizer, «pai de um grande
número de nações» (Gn 17, 5): «Em ti serão
abençoadas todas as nações da Terra» (Gn 12, 3).
O povo descendente de Abraão será o depositário da
promessa feita aos patriarcas, o povo eleito,
chamado a preparar a reunião, um dia, de todos os
filhos de Deus na unidade da Igreja. Será o tronco
em que serão enxertados os pagãos tornados
crentes.
8. DEUS FORMA O SEUPOVO
ISRAEL
Depois dos patriarcas, Deus formou Israel como
seu povo, salvando-o da escravidão do Egipto.
Concluiu com ele a aliança do Sinai e deu-lhe,
por Moisés, a sua Lei, para que Israel O
reconhecesse e O servisse como único Deus
vivo e verdadeiro, Pai providente e justo Juiz, e
vivesse na expectativa do Salvador prometido.
Israel é o povo sacerdotal de Deus, sobre o qual
«foi invocado o Nome do Senhor» (Dt 28, 10).
É o povo daqueles «a quem Deus falou em
primeiro lugar», o povo dos «irmãos mais
9. OS PROFETAS
Pelos profetas, Deus forma o seu povo na
esperança da salvação, na expectativa duma
aliança nova e eterna, destinada a todos os
homens, e que será gravada nos corações.
Os profetas anunciam uma redenção radical do
povo de Deus, a purificação de todas as suas
infidelidades, uma salvação que abrangerá
todas as nações. Serão sobretudo os pobres e
os humildes do Senhor os portadores desta
esperança.
10. PLENITUDE DE TODAA
REVELAÇÃO» NO SEU
VERBO, DEUS DISSE TUDO
«Muitas vezes e de muitos modos falou Deus
antigamente aos nossos pais, pelos Profetas.
Nestes dias, que são os últimos, falou-nos pelo
seu Filho» (Heb 1, 1-2). Cristo, Filho de Deus feito
homem, é a Palavra única, perfeita e insuperável
do Pai. N'Ele, o Pai disse tudo «Muitas vezes e de
muitos modos falou Deus antigamente aos nossos
pais, pelos Profetas. Nestes dias, que são os
últimos, falou-nos pelo seu Filho» (Heb 1, 1-2).
Cristo, Filho de Deus feito homem, é a Palavra
única, perfeita e insuperável do Pai. N'Ele, o Pai
13. AQUILO QUE A IGREJA NÃOÉ:
o Vaticano
um poder político, económico, financeiro, diplomático, moral
um grupo de pessoas, sobretudo frustradas, que se
encontram num certo lugar de oração para se
consolarem
um grupo de gente que tem pouco que fazer e vai ali
para passar o tempo
o Papa, os bispos, os padres, mesmo se o Papa, os bispos
e
os sacerdotes sejam membros da Igreja
aquele edifício no qual os cristãos se encontram para
pregar e celebrar a eucaristia, ainda que a Igreja se
14. O CATECISMO DA IGREJA CATÓLICADIZ:
“A Igreja” é o Povo que Deus reúne no
mundo inteiro. Existe nas comunidades
locais e se realiza como assembléia
litúrgica, sobretudo eucarística. Ela vive
da Palavra e do Corpo de Cristo e se
torna, assim, Corpo de Cristo. (CIC §
751-752)
15. São Paulo compara a Igreja a um templo.
Na 1ª Carta aos Coríntios escreve de facto:
“Não sabeis que sois templo de Deus e que o
Espírito Santo habita em vós?” (1ª Cor. 3,16).
Jesus é a pedra angular (que
a)
s
pedras
este templo, os apóstolos
fundamentais e todos
vivas, de modo a
consolid
as pedra
nós as
obter uma construção bem ordenada.
O QUE É A IGREJA
A Igreja é o Templo de Deus
16.
17.
18. pela imagem da vide
Faz-nos compreender o que é a Igreja:
intimamente unida a Cristo (a vide)
intimamente unidos aos outros (os ramos)
destinada a dar fruto, a qual assume uma missão a
favor dos outros
19. A Igreja é
a comunidade dos filhos de Deus
Se Deus nos transmite a sua vida divina, nós
tornamo-nos seus filhos. Todos os filhos de Deus,
unidos num só,formamos a Igreja:
“A quantos acolheram a Jesus, foi-lhes dado
o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo
1,12).
O QUE É AIGREJA
20. Deus é nosso Pai, nós somos seus filhos,
somos irmãos e irmãs entre nós.
São Paulo escreve aos Efésios:
“Portanto, já não sois estrangeiros nem
imigrantes, mas concidadãos dos santos e
membros da casa de Deus” (Ef 2,19)
A Igreja é a família de Deus
O QUE É AIGREJA
21. A Igreja é a comunidade
dos que seguem a Cristo.
Para ser uma só realidade com Cristo,
querer segui-Lo,
escutar a sua voz, amá-lo,
deixar-se guiar pelos seus
ensinamentos.
O QUE É AIGREJA
A Igreja é o rebanho de Cristo
22. O QUE É A IGREJA
A Igreja é a esposa de cristo
No A.T. a comunidade israelita é a esposa,
muitas vezes infiel ao Senhor.
No N.T. Jesus é apresentado como o
esposo e a igreja como a Esposa.
“Vede a cidade santa, a nova Jerusalém,
descendo do céu, de Deus,
como uma esposa adornada pelo seu esposo”
(Ap 21,2)
(Ef 5,25).
23.
24. s
A Igreja é o Corpo de Cristo
Na 1ª carta aos coríntios e nos outros textos São
Paulo apresenta a Igreja como Corpo de Cristo:
Jesus é a Cabeça
Nós somos os seus membros
Nós somos membros
uns dos outros e cada um de nó
recebe energia de todo o corpo
Cada um de nós
deve assumir o seu quinhão, a grande missão
para a edificação de todo o Corpo de Cristo.
O QUE É A IGREJA
25. A Igreja é o povo
de Deus
No A.T. a comunidade de Israel
aparece como o povo temente a
Deus, que Deus acompanhou, o
povo da Aliança.
Mas o Deus da Bíblia não é um
Deus racista, segregacionista.
Escolheu o povo hebreu como
primeiro interlocutor de um
diálogo que viria a estender-se
a todos os povos,
primeiro destinatário de uma
salvação que foi posta ao alcance
de todos os homens.
O QUE É A IGREJA
26. Por isso a Igreja, Povo de Deus, deve reunir
em si todos os povos da terra e da história
“Ide e anunciai a todas as nações,
baptizando-as em nome
do Pai e do Filho e do Espírito Santo”
(Mt 28,19)
27. A característica da Igreja
como povo de Deus:
o
É um povo em comunhã
A Igreja é um povo de pessoas chamadas a viver, através
de Cristo, uma comunhão sempre mais intensa com Deus
e com os outros.
Esta comunhão realiza-se:
Seguindo Cristo como discípulos fiés e permanentes
Amando Deus mais que tudo, mais que todos e mais que a
si mesmo
Amando-nos como Cristo nos amou
Escutando, assimilando e vivendo a Palavra de Deus
Sentando-nos juntos à volta da mesa eucarística
Estando unidos aos ministros da Igreja
Esforçando-nos por alargar sempre mais os horizontes da
28. Portanto os que não estão
em comunhão com Cristo
Não podem ser Igreja
29. É um povo em missão
Numa casa cada pedra
tem que estar no seu lugar,
numa videira cada ramo deve dar fruto, num
corpo cada órgão deve assumir a sua função.
Na Igreja cada um deve fazer a sua parte, deve
assumir a sua pequena missão, deve cumprir o
seu pequeno ministério para o bem de toda a
Igreja, de toda a sociedade, de todo o
A característica da Igreja
como povo de Deus:
30. A santidade consiste no viver em comunhão perfeita
com Deus e com os outros e no desempenho da própria
missão de alargar os horizontes até aos confins da
terra.
Pois bem, se a Igreja deve ser um povo em
comunhão e em missão, é um povo no
caminho da santificação.
A característica da Igreja
como povo de Deus:
É um povo a caminho a santificação
31. «Até que o Senhor venha no seu esplendor com todos
os seus anjos e, destruida a morte, tenha submetido
todas as coisas,
• alguns seus discípulos peregrinam na terra,
• outros, já defuntos, purificam-se,
• outros estão glorificados, contemplando
"claramente Deus uno e trino, tal qual Ele é"»
AcomunhãodaIgrejadocéuedaterra Os
trêsestadosdaIgreja(CIC954)
32. «Todos, porém, em grau e modo diversos,
participamos no mesmo amor a Deus e ao próximo e
cantamos o mesmo hino de louvor ao nosso Deus.
De facto, todos os que são de Cristo,
que têm o seu Espírito, formam uma e mesma Igreja
e estão unidos entre si e n’Ele».(LG 49)
33. «A união dos membros da Igreja peregrina
com os irmãos que adormeceram na paz de
Cristo não se interrompe, mas reforça-se,
segundo a fé constante, com a comunhão
dos bens espirituais».
Todos juntos formamos em Cristo uma
só família, a IGREJA,
para louvor e glória da Trindade
A comunhão da Igreja do céu
e da terra Os três estados da
Igreja (CIC 955)
34. O homem é sacramento: de facto, o homem é um
corpo visível através do qual o seu espírito se exprime e
comunica afectos, sensações, sentimentos.
Algumas partes do corpo têm um papel privilegiado
nesta comunicação:
o rosto exprime e comunica respeito, simpatia,
antipatia, ódio, amor, rancor, alegria, etc.
os olhos exprimem amor, desprezo, pena,
incredibilidade, admiração, etc.
a boca exprime a realidade interior sobretudo através
da palavra, do beijo, etc.
os gestos da mão, da cabeça, são entre outros os mais
usuais da comunicação interpessoal
A IGREJA SACRAMENTO DE CRISTO
35. Sacramentosignificasinaleficaz
sinal : Porque comunica uma realidade
através de um sinal, palavra, gesto;
eficaz : Porque incarna a realidade que
significa
A IGREJA SACRAMENTO DE
CRISTO
36. Portanto o homem exprime a sua
interioridade através da palavra, dos gestos
subjectivos do rosto, da mão, da cabeça,
do olhar, através dos sinais objectivos
como são a escrita , a música, a
literatura,etc.
A IGREJA SACRAMENTO DE CRISTO
37. A IGREJA SACRAMENTO DE CRISTO
Deus, para entrar em relação com os homens adequou-se
ao nosso modo de comunicar: por isso enviou o seu Filho
Jesus
assumindo a natureza humana.
Jesus é sacramento de Deus, pois é sinal de Deus porque o
mostra visível, histórico,aferível, comunicável;
logo é sinal eficaz de Deus pois Ele próprio é Deus.
Jesus é o gesto vivente através do qual Deus comunicou
aos homens o seu perdão e a sua salvação (a sua
Santidade)
Odia daAscensão em que Jesus voltou para o Pai, conclui a sua
experiência terrena;
Para continuar a sua obra de salvação deixou a Igreja;
a salvação vem, portanto, de Jesus através da Igreja.
38. A Igreja é, portanto, sacramento de Jesus Cristo no
sentido em que representa o próprio Senhor Jesus.
A Igreja comunica o perdão, a salvação, a santidade
através dos sacramentos os quais se traduzem em ritos,
isto é um conjunto de sinais, de gestos e de palavras
através dos quais Jesus e n’Ele a Igreja salvam os
homens.
O rito serve para nos ajudar a compreender o efeito que
o Sacramento produz na alma e significa-o porque
também o produz realmente.
A IGREJA SACRAMENTO DE CRISTO
39. De quem parte a vontade
de constituir a Igreja
A vontade de constituir a Igreja parte do próprio Senhor
Jesus, o qual no dia da sua Ascensão ao céu deixou
aos discípulos este encargo:
“Ide, pois, fazei discípulos de todos os povos,
baptizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo ensinando-os a cumprir tudo quanto vos mandei.
E sabei que Eu estarei sempre convosco
até ao fim dos tempos”
(Mt 28, 18b-20)
40. Quando nasceu a Igreja
A Igreja nasceu oficialmente há cerca de vinte séculos
atrás e permanecerá até ao fim dos tempos.
À luz da palavra de Jesus ressuscitado, os apóstolos
compreenderam da maneira mais profunda a Sagrada
Escritura e, no dia de Pentecostes, o Espírito Santo, fez
com que tivessem consciência da sua missão:
testemunhar a ressurreição de Jesus anunciar a todos
os povos a salvação.
41. :
.
DISTINGUIMOS, NA VERDADEIRA IGREJA(CATÓLICA),
QUATRO SINAIS DE SUAAUTENTICIDADE:
Una
A Igreja verdadeira só pode ser uma
uma em seu chefe e uma em sua fé
"Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo“
(Ef 4, 5).
O Papa é o sucessor direto de S. Pedro. Afé
católica é a mesma em qualquer parte do
mundo. A Igreja Católica tem um só chefe,
uma só fé, um só culto (missa e
sacramentos).
42. SANTA
A Igreja é santa em sua doutrina.
A santificação dos homens é a sua finalidade. Se
todos os seus membros não são santos, é porque
não observam, como devem, a sua doutrina. A
hierarquia da Igreja, os padres, bispos e o Papa,
como nós, são humanos e fracos - todos somos
pecadores.
Por isso, não é no homem que nos devemos firmar e
sim em Deus. A santidade da Igreja está em sua
doutrina. (divina) - e santos são os que a vivem
integralmente. A vontade de Deus é a nossa
43. CATÓLICA
cada época.
porém, jama
encontro ao
dogmas
roc
fun
Catolicidade significa universalidade - AIgreja
de Cristo destina-se a todos os homens, de
todos os tempos. A Igreja é acima de
governos e de costumes, embora procure
adaptar-se à mentalidade de cada país e de
Esta adaptação,
is poderá ir de
s seus
- porque estes são as
has que constituem o seu
damento
44. APOSTÓLICA
Isto é, conserva a doutrina dos apóstolos. "Assim
como meu Pai me enviou, também eu vos envio" (Jo
20, 21). "Quem vos ouve, a mim ouve" (Lc 10, 16).
Para cumprir a sua missão, Jesus deu à Sua Igreja o
poder de:
1 - Ensinar - "Ide por todo o mundo, pregai o
Evangelho a toda a criatura" (Mc 16, 15). "Ide, ensinai
a todas as gentes (...) ensinando a observar todas as
coisas que eu vos mandei" (Mt 28, 19-20)
2 - Reger - "Tudo o que ligardes na terra, será ligado
no Céu, e tudo o que desligardes na terra, será
desligado no Céu" (Mt 18, 18).
3 - Santificar - pelos sacramentos, fontes de graça
45. "Ide, pois ensinai (...) batizando em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo" (Mt 28, 19).
"Recebei o Espírito Santo: aqueles a quem
perdoastes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e
aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão
retidos"(Jo 20, 21-23).
"Fazei isto em memória de Mim" (Lc 22, 19) - a
Eucaristia, o Sacrifício redentor, o sacramento da
mais íntima união com Deus, a grande fonte de
santidade.
48. Na Igreja há lugar para todos. Porque todos são
chamados desde o baptismo a assumir a missão
profética, sacerdotal e real que é própria de Cristo, com
base nos próprios carismas.
Os ministérios são os serviços estáveis, publicamente
reconhecidos assumidos na Igreja.
OSMINISTÉRIOS
49. Os ministérios ordenados
Bispos, Presbíteros e Diáconos
Os ministérios instituídos
Leitores e os Acólitos (que
dependem do bispo) e o Ministro
extraordinário da eucaristia (que
depende do Pároco)
Os ministérios pontuais são
todos os que servem de uma
maneira ou de outra a Igreja ( do
catequista aos que limpam a
OSMINISTÉRIOS
50. A Paróquia
O termo deriva do grego “paroikìa” (para + oìkos) isto é
“a casa provisória do forasteiro”. Significará, portanto,
“uma demora temporária”. De facto, para os cristãos é
uma comunidade de passagem.
A paróquia é o lugar
onde os cristãos se
juntam para rezar,
celebrar os
momentos do culto,
viver a caridade
escutar a Palavra de
Deus.
51. 1. Quais foram as alianças que Deus
fez com a humanidade?
2. Qual é a definitiva revelação
divina?
3. Como surge a Igreja?
4. Quem é a Igreja?
PARA PENSAR:
53. 1. “PARTICIPARDAMISSAINTEIRANOS
DOMINGOSEOUTRASFESTASDEGUARDAE
ABSTER-SEDEOCUP
AÇÕESDETRABALHO”.
Ordena aos fiéis que santifiquem o dia em que
se comemora a ressurreição do Senhor, e as
festas litúrgicas em honra dos mistérios do
Senhor, da santíssima Virgem Maria e dos
santos, em primeiro lugar participando da
celebração eucarística, em que se reúne a
comunidade cristã, e se abstendo de trabalhos
e negócios que possam impedir tal santificação
desses dias (Código de Direito Canônico-CDC ,
cân. 1246-1248) (§2042).
54. OS DIAS SANTOS
–comobrigação de participar da missa, são
esses, conforme o Catecismo: “Devem ser
guardados [além dos domingos] o dia do Natal
de Nosso Senhor Jesus Cristo, da Epifania
(domingo), da Ascensão (domingo) e do
Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo (Corpus
Christi), de Santa Maria, Mãe de Deus (1º de
janeiro), de sua Imaculada Conceição (8 de
dezembro) e Assunção (domingo), de São José
(19 de março), dos Santos Apóstolos Pedro e
Paulo (domingo), e por fim, de Todos os Santos
55. 2. “CONFESSAR-SEAOMENOS
UMAVEZPORANO”
Assegura a preparação para a Eucaristia
pela recepção do Sacramento da
Reconciliação, que continua a obra de
conversão e perdão do Batismo (CDC,
cân. 989). É claro que é pouco se
confessar uma vez ao ano, seria bom
que cada um se confessasse ao menos
uma vez por mês, pois fica mais fácil de
se recordar dos pecados e de ter a graça
56. 3. “RECEBEROSACRAMENTODAEUCARISTIA
AOMENOSPELAPÁSCOADARESSURREIÇÃO”
(O período pascal vai da Páscoa até
festa da Ascenção) e garante um mínimo
na recepção do Corpo e do Sangue do
Senhor em ligação com as festas
pascais, origem e centro da Liturgia cristã
(CDC, cân. 920).
Também é muito pouco comungar ao
menos uma vez ao ano. A Igreja
recomenda (não obriga) a comunhão
57. 4. “JEJUAREABSTER-SEDECARNE,CONFORME
MANDAASANTAMÃEIGREJA”
festas
fazer
coração (CDC,
(Isso deve ser feito na Quarta-feira de Cinzas e na
Sexta-feira Santa).
Os que já tem mais de 60 anos ou doentes estão
dispensados da obrigatoriedade, mas podem fazê-
lo se desejarem.
Diz o Catecismo que o jejum “Determina os tempos
de ascese e penitência que nos preparam para as
litúrgicas; contribuem para nos
adquirir o domínio sobre nossos
instintos e a liberdade de
cân. 882)”.
58. alegria”(cf. 2Cor 9,
des
5. “AJUDARAIGREJAEMSUASNECESSIDADES”
Recorda aos fiéis que devem ir ao encontro das
necessidades materiais da Igreja, cada um
conforme as próprias possibilidades (CDC,
222). Não é obrigatório que o dízimo seja de
10% do salário, nem o CIC nem o CDC
obrigam esta porcentagem, mas é bom e bonito
se assim o for.
Deus ama aquele que dá com
7). Esta ajuda às necessida
da Igreja pode ser dada uma
parte na paróquia