1) O documento resume o capítulo 14 do livro "A Total Depravação do Homem" por A. W. Pink, discutindo a entrada do pecado no mundo e a soberania de Deus.
2) Apresenta argumentos de que Deus decretou a queda de Adão e Eva, ainda que não seja o autor do pecado.
3) Explica que a redenção glorifica cada pessoa da Trindade e foi decretada no pacto da graça.
Sendo responsável das escolhas que tomamos somos capazes de compreender do tempo que tudo passa, como mordomos do tempo entendemos que a mudança primeiramente endurece corações, e como humanos ligado ao apego não conseguimos lidar com mudanças, devido vivermos rodando em círculos e ciclos, torna muito difícil deixar, passar costumes e crenças, para outras novas estabelecer, pois é da abundancia do coração, disso fala a boca, é do coração que se tira coisas novas e velhas para um novo mundo.
Sendo responsável das escolhas que tomamos somos capazes de compreender do tempo que tudo passa, como mordomos do tempo entendemos que a mudança primeiramente endurece corações, e como humanos ligado ao apego não conseguimos lidar com mudanças, devido vivermos rodando em círculos e ciclos, torna muito difícil deixar, passar costumes e crenças, para outras novas estabelecer, pois é da abundancia do coração, disso fala a boca, é do coração que se tira coisas novas e velhas para um novo mundo.
E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam. Isaías 58:11
É Necessária uma Devida Consideração De DeusSilvio Dutra
Para uma verdadeira análise de nossa real condição quanto à justificação faz-se necessário fazê-lo estando diante de Deus, e sob o julgamento da Sua Palavra.
Exposição da seguinte passagem bíblica:“1 Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
2 Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares.
3 Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi.” (Isaías 55.1-3)
E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca faltam. Isaías 58:11
É Necessária uma Devida Consideração De DeusSilvio Dutra
Para uma verdadeira análise de nossa real condição quanto à justificação faz-se necessário fazê-lo estando diante de Deus, e sob o julgamento da Sua Palavra.
Exposição da seguinte passagem bíblica:“1 Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
2 Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares.
3 Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi.” (Isaías 55.1-3)
O Estudo adicional e para as pessoas terem acesso aos trechos dos livros pedido na parte de sexta, da lição da Escola Sabatina.
Meu desejo é que você tenha uma boa semana, e um ótimo estudo da lição!
No grego, hamartia? (hamartiologia = doutrina do pecado). Significa: errar o alvo, fracassar.
Filósofos, psicólogos, teólogos, cientistas e muitos outros tem-se ocupado com o mistério da origem do pecado.
No grego, hamartia? (hamartiologia = doutrina do pecado). Significa: errar o alvo, fracassar.
Filósofos, psicólogos, teólogos, cientistas e muitos outros tem-se ocupado com o mistério da origem do pecado.
Os resultados das suas pesquisas diferem muito entre si, mas a Bíblia nos da uma definição correta.
Reconhecemos a pecaminosidade de todos os seres humanos, que os destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo podem restaurá-los a Deus.
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A Gloriosa Bem-Aventurança Proposta no Evangelho
Por Arthur Walkington Pink
[Capítulo 14 do livro The Total Depravity of Man • Editado]
A entrada do mal no domínio de Deus é, reconhecidamente, um profundo mistério, no en-
tanto, o suficiente é revelado nas Escrituras para nos prevenir de formar pontos de vista
errôneos em relação a isto. Por exemplo, é terminantemente contrário à Palavra da ver-
dade apoiar a noção de que a Queda de Satanás e seus anjos ou dos nossos primeiros
pais pegaram Deus de surpresa e arruinaram Seus planos. Desde toda a eternidade Deus
projetou esta terra como devendo ser o palco sobre o qual ele mostraria as Suas perfeições:
na criação, na providência e na redenção (1 Coríntios 4:9). Assim, Ele predestinou tudo o
que viria a acontecer neste cenário (Atos 15:18; Romanos 11:36; Efésios 1:11). Deus não
é um espectador ocioso, olhando à distância os acontecimentos deste mundo, mas é o pró-
prio Ordenador e Modelador de tudo para a promoção final de Sua glória, não só, apesar
da oposição dos homens e Satanás, mas por meio deles, tudo está sendo feito para servir
ao Seu propósito. Nem a introdução do mal no universo ocorre simplesmente pela simples
permissão do Altíssimo, pois nada pode acontecer em oposição à Sua vontade decretiva.
Em vez disso, devemos acreditar que, por razões sábias e santas, Deus predestinou Suas
criaturas mutáveis a cair, e, assim, gerar uma ocasião para Ele demonstrar mais e plena-
mente os Seus atributos.
Partindo da perspectiva de Deus, o resultado da provação de Adão não deixa espaço para
nenhuma incerteza. Antes de formá-lo do pó da terra e de haver soprado o fôlego da vida
em suas narinas, Ele sabia exatamente como a referida provação sucederia. Sim, e ainda
mais: Ele decretou que ele deveria comer do fruto proibido. Está claro em 1 Pedro 1:19-20
que nos diz que o derramamento do sangue de Cristo foi, na verdade, “conhecido ainda
antes da fundação do mundo” (cf. Apocalipse 13:8). Como Witsius corretamente afirmou
emrelação ao pecado de Adão: “se ele foi conhecido foi tambémpredestinado, assimPedro
une 'determinado conselho e presciência de Deus’ (Atos 2:23)”. Em plena harmonia com
esta verdade, é preciso lembrar que foi o próprio Deus quem colocou no Éden a árvore do
conhecimento do bem e do mal! Além disso, o célebre Moderador da Assembleia de West-
minster perguntou: “O Diabo não incitou Adão e Eva contra Deusestando no Paraíso? Deus
não poderia ter mantido o Diabo fora do Paraíso? Por que Ele não fez isso? Porventura não
é manifestamente aparente que era a vontade de Deus que eles fossem tentados, e incita-
dos ao pecado? E por que não?” (W. Twisse, 1653). Deus negou-lhes uma maior manifesta-
ção da Sua glória. Assim como se não houvesse noite não poderíamos admirar a beleza
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do dia, este fundo era necessário escuro no qual a graça e misericórdia Divina pudessem
brilhar mais resplandecentes (Romanos 5:20).
Tem-se afirmado, mais dogmaticamente, por papistas e Arminianos, que Deus não poderia
ter impedido a Queda de nossos primeiros pais, sem reduzi-los a meras máquinas. Argu-
menta-se que uma vez que o Criador dotou o homem com uma vontade livre ele deve ser
deixado inteiramente às suas próprias volições, que ele não pode ser coagido, muito menos
compelido, sem destruir sua agência moral. Isso pode parecer um raciocínio sólido, no
entanto, é refutado pelas Sagradas Escrituras! Quando Deus declarou a Abimeleque sobre
a mulher de Abraão: “também eu te tenho impedido de pecar contra mim; por isso não te
permiti tocá-la” (Gênesis 20:6). Assimfica muito claro que não é impossível para Deus exer-
cer Seu poder sobre o homem, sem destruir a sua responsabilidade, pois aqui está um caso
onde Ele restringiu a liberdade do homem para fazer o mal e o impediu de cometer pecado.
Da mesma forma, Ele impediu Balaão de realizar os maus desejos do seu coração (Núme-
ros 22:38; 23:2, 20); sim, Ele impediu reinos de fazerem guerra contra Josafá (2 Crônicas
17:10). Por que, então, Deus não exerceu Seu poder para impedir que Adão e Eva pecas-
sem? Porque a Queda deles serviria melhor aos Seus próprios desígnios sábios e benditos.
Mas isso faz de Deus o autor do pecado? O Autor culpado, não, pois, como Piscator há
muito tempo apontou: “A culpabilidade é uma falha em fazer o que deve ser feito”. É eviden-
te que era a vontade Divina que o pecado entrasse neste mundo, ou ele não teria entrado,
pois Deus não somente tinha o poder de evitar isto, mas também nada disso aconteceria,
exceto o que Ele decretou. “Ainda que o decreto de Deus fez a Queda de Adão infalivelmen-
te necessária como um evento, contudo isso não se deu por meio de eficiência, ou pela for-
ça e coerção sobre a vontade” (John Gill). Nem o decreto de Deus de forma alguma descul-
pou a maldade dos nossos primeiros pais nem os isentou do castigo. Eles foram deixados
inteiramente livres para o exercício da sua natureza, e, portanto, plenamente responsáveis
e culpados por suas ações. Enquanto a árvore do conhecimento do bem e do mal e as ten-
tações da serpente para que comessem do fruto foram as ocasiões de seu pecado, contudo
eles não foram a causa do mesmo, que estava em seu abandono voluntário da sujeição à
vontade de seu Criador e verdadeiro Senhor. Deus não é o autor eficiente dos pecados dos
homens, assim como Ele o é naqueles que Ele opera a santidade.
Que Deus decretou que o pecado deveria entrar neste mundo foi um segredo oculto em Si
mesmo. A respeito disso, os nossos pais nada sabiam, e isso fez toda a diferença no que
concerne à sua responsabilidade, pois tivessem sido informados sobre o propósito Divino
e a certeza de seu cumprimento por suas ações, o caso havia sido radicalmente alterado.
Eles estavam bastante familiarizados com os conselhos secretos do Criador. O que lhes
dizia respeito era a vontade revelada de Deus, e esta era totalmente clara. Ele os havia
proibido de comer de uma certa árvore, e isso era o suficiente. Porém Ele foi mais longe, o
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Senhor mesmo advertiu a Adão das consequências terríveis que sucederiam a sua deso-
bediência, a morte seria a penalidade. Assim, a transgressão de sua parte era inteiramente
indesculpável. Deus o criou moralmente “vertical”, sem qualquer inclinação para o mal. Ele
também não injetou qualquer mau pensamento ou desejo em Eva. Não, “Deus não pode
ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta” (Tiago 1:13). Em vez disso, quando a serpente ve-
io e tentou a Eva, Deus fez com que ela se lembrasse de Sua proibição! Admire, então, a
maravilhosa sabedoria de Deus, pois tendo Ele predestinado a Queda de nossos primeiros
pais, ainda assim, em nenhum sentido, era Ele o instigador ou aprovador de seus pecados
e sua prestação de contas não sofreu nenhum dano.
Nós devemos acreditar nestas duas coisas se não quisermos repudiar a verdade: que Deus
predestinou tudo o que venha a acontecer e que de forma alguma Ele é responsável por
qualquer maldade um homem, a criminalidade deste sendo de sua total responsabilidade.
O decreto de Deus não infringe de modo algum a agência moral do homem, pois nem força
nem impede a vontade do homem, embora as ordene e limite suas ações. Tanto a exis-
tência e as operações do pecado são subservientes aos conselhos da vontade de Deus,
mas isso não diminui o mal da sua natureza ou a culpa do transgressor. “Ainda que Ele não
estime o mal como bem, contudo Ele considera bom que o mal exista” (William Perkins,
1587); no entanto, o pecado é “essa coisa abominável” (Jeremias 44:4), que o Santo sem-
pre odiou. Em relação à crucificação de Cristo houve a agência de Deus (João 19:11, Atos
4:27-28), a agência de Satanás (Gênesis 3:13; Lucas 22:53), e a agênciados homens; con-
tudo, Deus não concordou nem cooperou com as ações internas de suas vontades, e Deus
cobrou depois a maldade de seus atos (Atos 2:23). Deus governa mal o para o bem (Gêne-
sis 44:8, Salmo 76:10), e, portanto, Ele é tão verdadeiramente soberano sobre o pecado e
o Inferno como Ele é sobre a santidade e o Céu.
Deus não deseja nada que seja errado: “Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, e
santo em todas as suas obras” (Salmo 145:17). Ele, desta forma, não permanece em qual-
quer necessidade de vindicação por nenhuma de Suas insignificantescriaturas. No entanto,
mesmo a mente finita, quando iluminada pelo Espírito da verdade, pode-se perceber como
essa admissão de Deus do mal neste mundo provoca ocasião, para Ele demonstrar Suas
perfeições inefáveis de uma maneira e em um grau que de outra forma Ele não poderia
magnificar a Si mesmo por trazer uma coisa pura de uma impura, e por assegurar a Si mes-
mo o louvor dos pecadores redimidos, como Ele não recebe dos anjos não caídos. Horrível
e terrível além do que se pode descrever foi a revolta do homem contra o seu Criador, tão
terrível e total foi a ruína que ele trouxe consigo toda a sua posteridade. No entanto, a
sabedoria de Deus planejou uma maneira de salvar uma parte da raça humana, de tal
maneira que Ele é mais glorificado neles do que por todas as suas obras da criação e da
providência, e é assim que a miséria dos pecadores torna-se a ocasião à sua maior felicida-
de; tal é uma maravilha sem fim.
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Esse caminho de salvação foi determinado e definido nos termos do eterno Pacto da Graça.
Era aquele pelo qual cada uma das pessoas Divinas é extremamente honrada. Como o
famoso Jonathan Edwards há muito tempo apontou: “Aqui a obra da redenção se distingue
de todas as outras obras de Deus. Os atributos de Deus são gloriosos em suas outras o-
bras; mas as três Pessoas da Santíssima Trindade claramente não são glorificadas em ne-
nhuma outra obra como nesta da redenção. Nesta obra cada Pessoa distinta tem Suas par-
tes e ofícios distintos atribuídos a Si. Cada umtemsua importância especial nela agradável-
mente às Suas próprias distinções pessoais, relações e organização. O redimido tem um
igual interesse e dependência em relação a cada Pessoa nesta questão, e deve igual honra
e louvor a cada um dEles. O Pai nomeia e provê o Redentor, e aceita o preço da redenção.
O Filho é o Redentor e o preço, Ele redime, oferecendo-se a Si mesmo. O Espírito Santo
nos comunica imediatamente ao que foi comprado; sim, e Ele é o bem adquirido. A suma
do que Cristo comprou para nós é a santidade e a felicidade. ‘Cristo foi feito maldição por
nós... Para que a bênção de Abraão chegasse aos gentios por Jesus Cristo, e para que
pela fé nós recebamos a promessa do Espírito’ (Gálatas 3:13-14). A bem-aventurança dos
redimidos consiste na participação da plenitude de Cristo, que consiste na participação na-
quele Espírito que não é dado por medida a Ele. Este é o óleo que foi derramado sobre a
Cabeça da Igreja, que correu para os membros do seu corpo (Salmo 133:2)”.
É um grave erro considerar o Senhor Jesus como nosso Salvador, excluindo as operações
salvíficas do Pai e do Espírito. Se o Pai não houvesse eternamente proposto a salvação de
Seu povo, escolhendo-os em Cristo dando lhes a Ele, se Ele não tivesse entrado em um
Pacto eterno com Ele, encarregando-Lhe a encarnar-Se, e os redimir, Seu Amado nunca
teria deixado o Céu a fim de poder morrer, o Justo pelos injustos. Assim, vemos que Ele a-
mou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho unigênito e atribuiu a Ele a salvação da
Igreja: “Que nos salvou... segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito
e graça que nos foi dada em Cristo Jesus antes dos tempos dos séculos” (2 Timóteo 1:9).
Igualmente necessárias são as operações do Espírito Santo para realmente aplicar aos co-
rações dos eleitos de Deus o bem que Cristo realizou por eles: Ele é quem convence do
pecado e lhes concede a fé. Por isso, a sua salvação também é atribuída a Ele: “Mas deve-
mos sempre dar graçasa Deus por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido
desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito, e fé da verdade” (2 Tessalo-
nicenses 2:13). Uma leitura cuidadosa de Tito 3:4-6, mostra as três Pessoas agindo em
conjunto, segundo este propósito: “Deus, nosso Salvador” no versículo 4 é claramente o
Pai, e “nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo” (v.5),
“Que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo nosso Salvador” (v. 6);
compare a doxologia de 2 Coríntios 13:14!
É muito abençoador refletir sobre as muitas promessas que o Pai fez a respeito de Cristo.
8. Issuu.com/oEstandarteDeCristo
Após a aceitação do Filho dos termos exatos do Pacto da Graça, o Pai concordou em in-
vestir Ele com um tríplice ofício, autenticando grandemente assim a Sua missão com o selo
do Céu: o profético (Deuteronômio 18:15, 18. Veja também Atos 3:22), o sacerdócio (He-
breus 5:5; 6:20), e o reinado (Jeremias 22:5; Salmos 89:27). Assim, Cristo não veio sem
ser enviado. Ele prometeu suprir e preparar o Mediador com o derramamento abundante
das graças e dons do Espírito Santo (Isaías 42:1-2. Veja Atos 10:38; Mateus 12:27-28). Ele
prometeu fortalecer a Cristo, apoiando-O e protegendo-O na realização da Sua grande obra
da redenção (Isaías 42:1, 6; Salmo 89:21). Seu compromisso seria marcado com tais dificul-
dades que o poder da criatura, ainda que não prejudicado pelo pecado, teria sido inapro-
priado para Ele: por isso o Pai Lhe assegurou de tudo que lhe era necessário para ajuda e
socorro, para conduzi-lO atravésda oposição e aflições que Ele encontraria. É muito precio-
so observar como o Filho encarnado repousou sobre essas promessas: Salmo 22:10; Isaías
69:4-7; Salmo 16:1; Isaías 1:6-9.
O Pai prometeu levantar o Messias dos mortos (Salmo 21:8; 102:23, 24; Isaías 53:10), e
mais abençoado é observar como Cristo lançou mão disto (Salmo 16:8-11). A promessa de
Sua ascensão também lhe foi feita (Salmo 24:3, 7; 67:18; 89:27; Isaías 52:13.), da qual o
Salvador também se apropriou enquanto ainda na terra (Lucas 24:26). Tendo cumprido fiel-
mente os termos da Aliança, Cristo foi sumamente exaltado por Deus, e feito Senhor e
Cristo (Atos 2:36), Deus O assentou à Sua mão direita. Essa é uma salvação por senhorio,
uma dispensação comprometida com Ele como o Deus-homem. Aquele a quem os homens
coroaram de espinhos, Deus tem coroado de glória e honra. O “governo” está sobre os
Seus ombros.
Cristo foi assegurado de uma “posteridade” (Isaías 53:10), Sua crucificação não deve ser
considerada como uma infâmia a Ele, já que era o próprio meio ordenado por Deus, pela
qual Ele deveria propagar uma numerosa descendência espiritual, a isto até Ele se referiu
em João 12:24. A “posteridade”, prometida a Cristo ocupa um lugar de destaque no Salmo
89, veja os versos 3, 4, 31-36 e cf. 22:30. Assim, desde o início, Cristo foi assegurado do
sucesso de seu empreendimento. Posto que havia duas partes no Pacto, então os eleitos
foram dados a Cristo de uma forma dupla. Assim Ele estava a cumprir os seus termos, que
foram confiados a Ele como uma carga; mas no cumprimento dos mesmos, o Pai prometeu
conceder-lhes a Ele como uma recompensa. No primeiro sentido, eles são considerados
como caídos, e Cristo foi responsável por sua salvação, eles estavam comprometidos com
Ele, como ovelhas perdidas e desgarradas (Isaías 53:6), a quem Ele deveria buscar e trazer
para o rebanho (João 10:16). Neste último sentido, eles são vistos como fruto de Sua ago-
nia, os troféus de Sua vitória sobre o pecado, Satanás e a morte; como Sua coroa de rego-
zijo no dia vindouro (quando Ele deverá ser “glorificado nos seus santos, e para se fazer
admirável naquele dia em todos os que creem”, 2 Tessalonicenses 1:10); como a esposa
amada do Cordeiro.
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Finalmente, Deus fez a promessa do Espírito Santo a Cristo. Ele repousou sobre Esse
durante os dias da Sua carne, ungindo-O para pregar o Evangelho (Isaías 61:1) e operar
milagres (Mateus 12:28). Ele, porém, recebeu o Espírito depois de outra forma (Salmo 45:7,
Atos 2:33) e para uma finalidade diferente após Sua ascensão, ou seja, este o Deus-
Homem Mediador foi dado a administração das atividades e operações do Espírito em
relação ao mundo na providência e em relação à Igreja na graça, João 16:7 deixa claro que
o advento do Espírito era dependente da exaltação de Cristo. Cristo também se apropriou
dessa garantia antes de partir deste mundo, em Sua partida, Ele disse aos seus discípulos:
“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai” (Lucas 24:49), o qual foi devidamente
cumprida 10 dias mais tarde. Em pleno acordo com o que acaba de ser apontado, ouvimos
o Salvador do Céu dizendo: “Isto diz o que tem os sete espíritos de Deus” (Apocalipse 3:1),
“tem” para comunicar ao Seu resgatado individualmente, e às Suas igrejas coletivamente.
O grande desígnio da descida do Espírito a esta terra é glorificar a Cristo (João 16:14). Ele
está aqui para testemunhar-vos a exaltação do Salvador, sendo o Pentecostes o selo de
Deus sobre a Messianidade de Jesus. O Espírito está aqui para substituir a Cristo. Isso é
inferido de Suas próprias palavras aos Apóstolos: “E eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro
Consolador, para que fique convosco para sempre” (João 14:16). Até então, o Senhor Jesus
tinha sido o seu Consolador, mas Ele estava às vésperas de voltar ao Céu; no entanto, Ele
graciosamente lhes assegurou: “Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós” (João 14:18),
isto foi cumprido plenamente no advento se Seu sucessor. O Espírito está aqui para pro-
mover a causa de Cristo. A palavra Paráclito (traduzida como “Consolador”, no Evangelho
de João) é traduzida como “advogado”, no início do segundo capítulo de sua primeira Epís-
tola, e um advogado é aquele que aparece como representante de outro. O Espírito está
aqui para interpretar e reivindicar a Cristo, para administrar por Cristo o Seu Reino e a Sua
Igreja. Ele está aqui para fazer bem sucedido o Seu propósito redentor, aplicando os bene-
fícios de Seu sacrifício àqueles em nome dos quais foi oferecido. Ele está aqui para revestir
os servos de Cristo (Lucas 24:49).
É de primeira importância reconhecer e entender que o Senhor Jesus não só obteve para
o povo de Deus a redenção das consequências penais do pecado, mas também garantiu a
sua santificação pessoal. Ai! quão pouco isso é enfatizado hoje. Em muitos casos aqueles
que pensam e falam da “salvação” que Cristo comprou não acrescentam mais nenhuma
ideia à mesma do que a de libertação da condenação, omitindo a libertação do amor, domí-
nio e poder do pecado. Porém este último não é menos essencial, e é uma bênção tão ne-
cessária quanto a primeira. É tão necessário para criaturas caídas serem libertas da polui-
ção e impotência moral que elas contraíram, como é o ser liberto das penalidades que te-
nham incorrido; para que, quando forem reintegradas ao favor de Deus, elas possam ao
mesmo tempo ser capacitadas para amar, servir e deleitar-se nEle para sempre. A este res-
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peito o remédio Divino também preenche todos os requisitos de nossa doença pecaminosa
(veja 2 Coríntios 5:15; Efésios 5:25-27; Tito 2:14; Hebreus 9:14). Isto é obtido através das
operações graciosas do Espírito de Cristo: iniciado na regeneração, continuado ao longo
de suas vidas terrenas e consumado no Céu.
Não somente o Deus triuno é mais honrado pela redenção que Ele foi desonrado pela
deserção de Suas criaturas, como os do Seu povo também se tornam maiores ganhadores.
Como isso também magnifica a Sabedoria Divina! Seria maravilhoso, de fato, se tivessem
sido apenas restaurados ao seu estado original, mas é muito mais maravilhoso que eles
sejam levados a um estado muito mais elevado de bem-aventurança, que a Queda seja a
ocasião de sua exaltação! Seu pecado merecia desgraça, poréma eterna bem-aventurança
tornou-se a sua porção. Eles agora são favorecidos com uma maior manifestação da glória
de Deus e a um pleno conhecimento do Seu amor do que de outra forma teriam tido, e é
nessas duas coisas a sua felicidade consiste principalmente. Eles são levados para uma
relação muito mais próxima e afetuosa para comDeus. Eles são agora não apenas criaturas
santas, mas herdeiros de Deus e coerdeiros com Cristo. O Filho tomou a sua natureza so-
bre Ele, e vocês tornaram-se seus “irmãos”, os membros do Seu corpo, sim, Sua esposa.
Eles são, assim, providos dos mais poderosos motivos e incentivos para amá-lO e servi-lO
do que tinham em sua condição não caída. Quanto mais apreendemos do amor de Deus,
mais O amamos em retribuição, por toda a eternidade o conhecimento do amor de Deus
em dar Seu Filho amado por nós, e de Cristo ao morrer em nosso lugar, fixará os nossos
corações nEle de uma forma que os Seus favores a Adão nunca teriam feito.
Agora é no Evangelho que o remédio maravilhoso para todos os nossos males é revelado.
Este glorioso Evangelho proclama que Cristo é capaz de salvar perfeitamente aqueles que
se achegam a Deus por meio dEle. Ele nos diz que o Filho do homem veio buscar e salvar
o que estava perdido. Ele anuncia que os pecadores, até mesmo o maior dos pecadores,
são os únicos que são livremente convidados a vir. Ele proclama a libertação aos cativos
de Satanás e a abertura das portas para os prisioneiros do pecado. Ele revela que Deus
escolheu os maiores pecadores para serem os monumentos eternos da Sua misericórdia.
Ele declara que o sangue de Jesus Cristo, Filho de Deus, purifica os crentes de todo o pe-
cado. Ele fornece esperança para os casos mais desesperados. Os prodígios que Cristo
realizou sobre os corpos dos homens eram tipos de Seus milagres de graça sobre as almas
dos pecadores. Nenhum caso estava além de poder para curar. Ele não somente deu a
vista aos cegos e purificou o leproso, mas libertou o endemoninhado e deu vida aos mortos.
Ele nunca recusou um único apelo feito à Sua compaixão. Qualquer que seja o passado do
leitor, se ele confiar no sacrifício expiatório de Cristo, ele será salvo, agora e para sempre.
11.
10 Sermões — R. M. M’Cheyne
Adoração — A. W. Pink
Agonia de Cristo — J. Edwards
Batismo, O — John Gill
Batismo de Crentes por Imersão, Um Distintivo
Neotestamentário e Batista — William R. Downing
Bênçãos do Pacto — C. H. Spurgeon
Biografia de A. W. Pink, Uma — Erroll Hulse
Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a
Doutrina da Eleição
Cessacionismo, Provando que os Dons Carismáticos
Cessaram — Peter Masters
Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepção da
Eleição — A. W. Pink
Como Ser uma Mulher de Deus? — Paul Washer
Como Toda a Doutrina da Predestinação é corrompida
pelos Arminianos — J. Owen
Confissão de Fé Batista de 1689
Conversão — John Gill
Cristo É Tudo Em Todos — Jeremiah Burroughs
Cristo, Totalmente Desejável — John Flavel
Defesa do Calvinismo, Uma — C. H. Spurgeon
Deus Salva Quem Ele Quer! — J. Edwards
Discipulado no T empo dos Puritanos, O — W. Bevins
Doutrina da Eleição, A — A. W. Pink
Eleição & Vocação — R. M. M’Cheyne
Eleição Particular — C. H. Spurgeon
Especial Origem da Instituição da Igreja Evangélica, A —
J. Owen
Evangelismo Moderno — A. W. Pink
Excelência de Cristo, A — J. Edwards
Gloriosa Predestinação, A — C. H. Spurgeon
Guia Para a Oração Fervorosa, Um — A. W. Pink
Igrejas do Novo Testamento — A. W. Pink
In Memoriam, a Canção dos Suspiros — Susannah
Spurgeon
Incomparável Excelência e Santidade de Deus, A —
Jeremiah Burroughs
Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvação
dos Pecadores, A — A. W. Pink
Jesus! – C. H. Spurgeon
Justificação,PropiciaçãoeDeclaração —C.H.Spurgeon
Livre Graça, A — C. H. Spurgeon
Marcas de Uma Verdadeira Conversão — G. Whitefield
Mito do Livre-Arbítrio, O — Walter J. Chantry
Natureza da Igreja Evangélica, A — John Gill
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Sola Scriptura • Sola Fide • Sola Gratia • Solus Christus • Soli Deo Gloria —
Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a —
John Flavel
Necessário Vos é Nascer de Novo — Thomas Boston
Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A — C. H.
Spurgeon
Objeções à Soberania de Deus Respondidas — A. W.
Pink
Oração — Thomas Watson
Pacto da Graça, O — Mike Renihan
Paixão de Cristo, A — Thomas Adams
Pecadores nas Mãos de Um Deus Irado — J. Edwards
Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural —
Thomas Boston
Plenitude do Mediador, A — John Gill
Porção do Ímpios, A — J. Edwards
Pregação Chocante — Paul Washer
Prerrogativa Real, A — C. H. Spurgeon
Queda, a Depravação Total do Homem em seu Estado
Natural..., A, Edição Comemorativa de Nº 200
Quem Deve Ser Batizado? — C. H. Spurgeon
Quem São Os Eleitos? — C. H. Spurgeon
Reformação Pessoal & na Oração Secreta — R. M.
M'Cheyne
Regeneração ou Decisionismo? — Paul Washer
Salvação Pertence Ao Senhor, A — C. H. Spurgeon
Sangue, O — C. H. Spurgeon
Semper Idem — Thomas Adams
Sermões de Páscoa — Adams, Pink, Spurgeon, Gill,
Owen e Charnock
Sermões Graciosos (15 Sermões sobre a Graça de
Deus) — C. H. Spurgeon
Soberania da Deus na Salvação dos Homens, A — J.
Edwards
Sobre aNossa Conversão a Deuse Como Essa Doutrina
é Totalmente Corrompida Pelos Arminianos — J. Owen
Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos
Propósitos de Cristo na Instituição de Sua Igreja — J.
Owen
Supremacia e o Poder de Deus, A — A. W. Pink
Teologia Pactual e Dispensacionalismo — William R.
Downing
Tratado Sobre a Oração, Um — John Bunyan
Tratado Sobre o Amor de Deus, Um — Bernardo de
Claraval
Um Cordão de Pérolas Soltas, Uma Jornada Teológica
no Batismo de Crentes — Fred Malone
12. Issuu.com/oEstandarteDeCristo
2 Coríntios 4
1
2
Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem
falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem,
3
4
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória
5
Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.
6
Porque Deus,
que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações,
7
este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
8
Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9
Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10
Trazendo sempre
por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus
se manifeste também nos nossos corpos;
11
E assim nós, que vivemos, estamos sempre
entregues à morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste também na
nossa carne mortal.
12
De maneira que em nós opera a morte, mas em vós a vida.
13
E temos
portanto o mesmo espírito de fé, como está escrito: Cri, por isso falei; nós cremos também,
por isso também falamos.
14
Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará
também por Jesus, e nos apresentará convosco.
15
Porque tudo isto é por amor de vós, para
que a graça, multiplicada por meio de muitos, faça abundar a ação de graças para glória de
Deus.
16
Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o
interior, contudo, se renova de dia em dia.
17
Porque a nossa leve e momentânea tribulação
produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
18
Não atentando nós nas coisas
que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se
não veem são eternas.