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A Geoeconomia
   Brasileira
           Universidade Federal de Minas Gerais
                   Instituto de Geociências - IGC
      Geografia Bacharelado – Graduação – EAD
      Geografia do Brasil – Profª. Marly Nogueira
       Alunas: Márcia Fradico e Tatiana Lourenço

Conselheiro Lafaiete – Abril de 2011
Introdução:



           Essa apresentação, reúne oito artigos, extraídos de diferentes
mídias, com conotação sobretudo a respeito da Geoeconomia brasileira.
Cada artigo aborda um ponto importante sobre a Divisão Geoeconômica do
Brasil, suas particularidades, bem como o potencial agrícola e diversos
outros temas que possam exemplificar e caracterizar a atual posição e
importância geoeconômica do Brasil no Mundo Globalizado. Todos os
arquivos citados, são referenciados, e podem ser encontrados na íntegra
para consultas e maiores esclarecimentos nos endereços contidos na
bibliografia.




24/04/11                   Márcia Fradico e Tatiana Lourenço
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Artigos :
1.   Regiões geoeconômicas: Divisão do Brasil por critérios
     econômicos

2.   Secas X Enchentes. Quem causa maior dano a geoeconomia do
     RN

3.   Geoeconomia Agrícola

4.   Agronegócio Brasileiro: Uma Oportunidade de Investimentos

5.   A nova geoeconomia do emprego

6.   Os efeitos da globalização na economia: sua relação com o
     emprego, a educação e a família brasileira

7.   Economia Brasileira

8.    Geoeconomia do Brasil e China em contraste
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                                                     3
1- Regiões geoeconômicas: Divisão do Brasil por critérios econômicos
                                                          Adriana Furlan

         A divisão oficial do Brasil em 5 regiões foi criada, em 1969 pelo
    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mas, antes disso, em
    1967 o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger já havia proposto uma
    outra divisão regional do país, em três regiões geoeconômicas ou
    complexos regionais. Ela se baseia no processo histórico de formação
    do território brasileiro, levando em conta, especialmente, os efeitos da
    industrialização. Dessa forma, ela busca refletir a realidade do país e
    compreender seus mais profundos contrastes. De acordo com Geiger,
    são três as regiões geoeconômicas: Amazônia, Centro-Sul e
    Nordeste.Essa organização regional favorece a compreensão das
    relações sociais e políticas do país, pois associa os espaços de acordo
    com suas semelhanças econômicas, históricas e culturais.
24/04/11              Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 4
Diferentemente da divisão proposta pelo IBGE, os complexos
regionais não se limitam apenas às fronteiras entre os Estados. Nessa
regionalização, o norte de Minas Gerais, por exemplo, encontra-se no
Nordeste, enquanto o restante do território mineiro está localizado no Centro-
Sul.

Observe os três complexos no mapa abaixo:




                                                1)   Amazônia,
                                                2)   Centro-Sul
                                                3)   Nordeste




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Região geoeconômica Amazônia


           É a maior das três. Tem aproximadamente 5 milhões de km2,
extensão que corresponde a quase 60% do território brasileiro. Compreende
todos os Estados da região Norte (com exceção do extremo sul de Tocantins),
o oeste do Maranhão e praticamente todo o Mato Grosso.Apesar de sua
dimensão, possui o menor número de habitantes do país. Em muitos pontos da
região acontecem os chamados "vazios demográficos". A maioria da
população está localizada nas duas principais capitais do complexo, Manaus e
Belém.Na economia predominam o extrativismo animal, vegetal e mineral.
Destacam-se também o pólo petroquímico da Petrobras e a Zona Franca de
Manaus, que fabrica a maior parte dos produtos eletrônicos brasileiros.


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Região geoeconômica Centro-Sul
           Abrange as regiões Sul e Sudeste (exceto o norte de Minas
 Gerais), Mato Grosso do Sul Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e o sul de
 Tocantins. Compreende aproximadamente 2,2 milhões de km2.
           É a região mais dinâmica do ponto de vista econômico. São Paulo,
 Rio de Janeiro e Belo Horizonte são as cidades maior destaque. O Centro-
 Sul é o principal destino de migrantes de diversos pontos do país e onde se
 encontra cerca de 70% de toda a população brasileira.
           Possui a economia mais diversificada, baseada na agricultura de
 exportação e, principalmente, na indústria. É responsável pela produção da
 maior parte do Produto Interno Bruto nacional.



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Região geoeconômica Nordeste
           Com uma área de aproximadamente 1,5 milhões de quilômetros
quadrados, é a segunda do país em população. Inclui todo o Nordeste da
divisão oficial (com exceção do oeste do Maranhão) e o norte de Minas
Gerais, onde se localiza o Vale do Jequitinhonha.
           Historicamente, é a mais antiga do Brasil. É também a mais pobre
das regiões, com números elevados de mortalidade infantil, analfabetismo,
fome e subnutrição. Assim como acontece em grande parte do território
brasileiro, a população nordestina é mal distribuída. Cerca de 60% fica
concentrada na faixa litorânea e nas principais capitais. Já no sertão e no
interior, os níveis de densidade populacional são baixos, devido, em grande
parte, à seca.
           Contudo, possui muitas riquezas históricas e culturais, tanto do
ponto de vista arquitetônico, como de costumes e tradições.

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2- Secas X Enchentes. Quem causa maior dano a geoeconomia do RN
        Sinopse preliminar do aspecto geoeconômico do RN
                                          Eugênio Fonseca Pimentel
        A concepção antiga e ainda acreditada por muitos, de que a
   ocorrência periódica da “seca” é o principal entrave para o desenvolvimento
   do Rio Grande do Norte e também outros estados nordestinos, é uma
   concepção arcaica, errônea e deve ser modificada. De um modo simples e
   pragmático podemos deduzir que esta concepção não é correta
   respondendo de forma simples e resumida as seguintes indagações:
   O turismo no qual o nosso RN possui extraordinário potencial e que nos
   últimos anos tem contribuído bastante para o bom desempenho social e
   econômico do RN no cenário nordestino se coaduna com a presença de
   chuvas em período de tempo longo? Não. Chovendo muito as atividades
   turísticas em todo estado diminui consideravelmente. Assim sendo, a
   ocorrência periódica das secas não é o entrave para o desenvolvimento
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desta importante atividade econômica que é responsável, direta e
indiretamente pela geração de milhares de emprego e renda para a
população potiguar. Esta atividade econômica que distribui recursos
financeiros e cultura desponta como a de maior capacidade para se gerar
emprego e renda para o RN.A produção de Sal do qual o RN é responsável
por cerca de 90% da produção brasileira se coaduna com a presença de
chuvas? Também não. Nos períodos chuvosos, Janeiro a Abril na região, a
produção de sal diminui consideravelmente. Se chover muito e por um
período de tempo prolongado, a intensa insolação diminui
consideravelmente, acarretando com isso a diminuição da produção deste
produto que na sua produção gera emprego e renda muito maior em época
de estiagem. Por seguinte a ocorrência do fenômeno natural das secas
periódicas não é problema para o desenvolvimento desta importante
atividade econômica que gera expressivo volume de divisa para o RN.
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                                                         1
. Chovendo, as plantações de melões, principal fruto para exportação de
nossa região tem que ser pulverizadas com defensivos agrícolas,
principalmente fungicidas, aumentando com isso os custos de produção. A
seca não é o entrave para o desenvolvimento desta também importante
atividade econômica do RN. A produção de produtos cerâmicos tais como
tijolos, telhas, lajotas etc. da qual o RN exporta para outros Estados
nordestinos se coaduna com chuvas? Também não, em períodos chuvosos a
produção cai consideravelmente. Assim sendo a seca não constitui um
problema que possa inibir a produção de produtos cerâmicos. Muito pelo
contrario a produção anual aumenta quando da presença de uma estiagem.




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                                                           1
3- Geoeconomia Agrícola
                               Fernando Nogueira Costa




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                                           1
No gráfico apresentado Fernando Lopes (Valor, 13/04/2011), por
sua vez, apresenta mudança ocorrida na geoeconomia agrícola do País,
sobre a qual é bom também os “urbanoides” se atualizarem. Alavancado por
colheitas produtivas e rentáveis de soja e algodão, Mato Grosso caminha
para tirar de São Paulo em 2011, pela primeira vez, o posto de maior Estado
do país em valor bruto da produção (VBP) agrícola. Levantamento divulgado
pelo Ministério da Agricultura, que realiza esse estudo desde 1997, projeta o
VBP das principais lavouras mato-grossenses em R$ 33,4 bilhões neste ano,
55,9% mais que em 2010. Na comparação, o VBP paulista deverá diminuir
9,7%, para R$ 29,8 bilhões.Além de superar a tradicional liderança de São
Paulo, o fortalecimento de Mato Grosso deverá levar o Centro-Oeste ao
segundo lugar entre as regiões brasileiras de maior VBP, à frente do Sul e
ainda um pouco atrás do Sudeste, onde o café, em Minas Gerais e São
Paulo, continua tendo peso importante. Essas oscilações decorrem do
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                                                          1
comportamento de produção e dos preços dos principais produtos
  cultivados nos Estados e regiões. Ao mesmo tempo em que soja e algodão
  tendem a apresentar melhores VBPs em 2011, empurrando Mato Grosso e
  o Centro-Oeste, o VBP da cana, principal plantação de São Paulo e do
  Sudeste, tende a perder força, ainda que vá continuar em elevado patamar.
  Para a soja, líder do agronegócio do país, e cuja colheita nacional deverá
  superar 72 milhões de toneladas nesta safra 2010/11, o Ministério da
  Agricultura passou a estimar valor bruto da produção de R$ 53,4 bilhões no
  total em 2011, 14,2% mais que em 2010 e novo recorde histórico. A fatia
  de Mato Grosso deverá ficar em R$ 15,6 bilhões, salto de 33,3%.
           No caso do algodão, o crescimento previsto em relação ao ano
  passado é de 55,4%. O montante total previsto, de R$ 4,9 bilhões, perde
  apenas para o de 2004, quando colheita e preços também foram imensos.
  O Ministério leva em consideração em suas contas o algodão em caroço,
  cuja produção deverá atingir 3,2 milhões de toneladas, e não em pluma.
                         Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 41
24/04/11
Mato Grosso é o principal Estado produtor de soja e algodão do
Brasil. São Paulo abriga o maior polo sucroalcooleiro, mas o VBP nacional da
cana, apesar das elevadas cotações do açúcar e da recuperação do etanol,
deverá recuar 11,3% na comparação com 2010, para R$ 29,1 bilhões.
Cálculos das usinas indicam que a safra de cana que está começando será
menor que a anterior.Depois de Mato Grosso e São Paulo, aparecem no
ranking do ministério dos maiores VBPs os Estados do Paraná (R$ 25
bilhões, 5,4% mais que em 2010), puxado por soja e milho, e do Rio Grande
do Sul (R$ 21,1 bilhões, salto de 10,1%), beneficiado pela soja e pelo bom
desempenho do arroz.
        No total, o Ministério calcula o valor bruto da produção das 19
principais culturas agrícolas do país em R$ 193,2 bilhões neste ano, 7,3%
acima do resultado apurado em 2010 e novo recorde, superando o de 2008.
Eram 20 lavouras, mas não há previsões para a mamona entre os anos de
2009 e 2011.
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                                                         1
4- Agronegócio Brasileiro: Uma Oportunidade de Investimentos

                               Moderno, eficiente e competitivo, o agronegócio
                         brasileiro é uma atividade próspera, segura e rentável.
                         Com um clima diversificado, chuvas regulares, energia
                         solar abundante e quase 13% de toda a água doce
                         disponível no planeta, o Brasil tem 388 milhões de
                         hectares de terras agricultáveis férteis e de alta
                         produtividade, dos quais 90 milhões ainda não foram
                         explorados.


           Esses fatores fazem do país um lugar de vocação natural para a
agropecuária e todos os negócios relacionados à suas cadeias produtivas. O
agronegócio é hoje a principal locomotiva da economia brasileira e responde
por um em cada três reais gerados no país.
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                                                          1
O agronegócio é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB),
42% das exportações totais e 37% dos empregos brasileiros. Estima-se que
o PIB do setor chegue a US$ 180,2 bilhões em 2004, contra US$ 165,5
bilhões alcançados no ano passado. Entre 1998 e 2003, a taxa de
crescimento do PIB agropecuário foi de 4,67% ao ano. No ano passado, as
vendas externas de produtos agropecuários renderam ao Brasil US$ 36
bilhões, com superávit de US$ 25,8 bilhões.
      Nos últimos anos, poucos países tiveram um crescimento tão
expressivo no comércio internacional do agronegócio quanto o Brasil. Os
números comprovam: em 1993, as exportações do setor eram de US$ 15,94
bilhões, com um superávit de US$ 11,7 bilhões. Em dez anos, o país dobrou
o faturamento com as vendas externas de produtos agropecuários e teve um
crescimento superior a 100% no saldo comercial.


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                                                        1
Esses resultados levaram a Conferência das Nações Unidas para o
Comércio e Desenvolvimento (Unctad) a prever que o país será o maior
produtor mundial de alimentos na próxima década.
      O Brasil é um dos líderes mundiais na produção e exportação de vários
produtos agropecuários. É o primeiro produtor e exportador de café, açúcar,
álcool e sucos de frutas. Além disso, lidera o ranking das vendas externas de
soja, carne bovina, carne de frango, tabaco, couro e calçados de couro. As
projeções indicam que o país também será, em pouco tempo, o principal pólo
mundial de produção de algodão e biocombustíveis, feitos a partir de cana-de-
açúcar e óleos vegetais. Milho, arroz, frutas frescas, cacau, castanhas, nozes,
além de suínos e pescados, são destaques no agronegócio brasileiro, que
emprega atualmente 17,7 milhões de trabalhadores somente no campo.




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                                                           1
5- A nova geoeconomia do emprego
                                                          ÁLVARO KASSAB

         A região Sudeste deixou de ser o centro
privilegiado do movimento migratório, transformando-se
atualmente no principal pólo de expulsão de mão-de-
obra do Brasil, além de registrar um dos piores
indicadores da produção e do emprego no país. Essas
constatações estão na pesquisa "Nova geoeconomia do
emprego no Brasil: um balanço de 15 anos nos Estados
da federação", coordenada pelo economista Marcio
Pochmann, professor do Instituto de Economia (IE) e
pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de
Economia do Trabalho (Cesit) da Unicamp.
“Em quatro anos, 215 mil deixaram o Sudeste”
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                                                           1
De acordo com a pesquisa, o protagonismo de São Paulo e de
Estados vizinhos – sobretudo Rio de Janeiro e Minas Gerais – é hoje
desempenhado pelas regiões Centro-Oeste e Norte, onde estão as áreas de
fronteira agropecuária e de extrativismo mineral. Os novos Estados líderes –
Amazonas, Mato Grosso e Goiás à frente – detêm os melhores resultados na
evolução do PIB, e conseqüentemente, a maior absorção de migrantes de
todo o país.
         Pochmann revela que o estudo, de âmbito nacional, buscava
interpretar algumas hipóteses formuladas no Brasil ao longo da década de
1990. Uma das mais recorrentes dava conta de que os empregos não
estavam mais nas metrópoles, mas sim nas pequenas e nas médias cidades.
Para fundamentar a pesquisa, foram utilizadas fontes primárias de
informações, todas oficiais, que constam de levantamentos feitos pelo IBGE
 entre os anos de 1990 e 2005, tanto no que diz respeito à população
24/04/11                 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 02
como ao comportamento do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) dos
Estados. "A investigação tratou de analisar, de forma simultânea, o mercado
de trabalho e a economia dos Estados nas cinco grandes regiões", revela o
economista.A pesquisa mostra que, com a crise da dívida externa [início da
década de 1980], "o Brasil passou a dar sinais de abandono do longo ciclo de
rápida expansão econômica, que era acompanhado pelo movimento de
estruturação do mercado de trabalho". De acordo com o documento
formulado por Pochmann e sua equipe, "o que se verifica nos últimos 25
anos corresponde à fase de semi-estagnação econômica, simultaneamente
perseguida do movimento de desestruturação do mercado de trabalho". Para
exemplificar, Pochmann revela números emblemáticos: entre os anos de
1990 e 2005, o PIB brasileiro cresceu somente 2,41% (média anual),
enquanto a expansão média anual da População Economicamente Ativa
(PEA) foi de 2,76%.
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                                                         2
6- Os efeitos da globalização na economia: sua relação com o emprego,
   a educação e a família brasileira

                                           Valdec Romero Castelo Branco
   Em relação à globalização, podemos preliminarmente afirmar que vêm se
   atribuindo a determinados fatos proporções maiores do que as reais, isto
   é, alguns fatos aparentam ou são classificados como maiores do que
   realmente são. A partir disto, podemos nos referir ao excessivo crédito que
   o fenômeno da globalização exerce sobre as economias dos diferentes
   países. No Brasil, a partir da década de 1990, com maior
   intensidade.Compreender o atual processo de globalização das economias
   e seus efeitos, em especial nos países em desenvolvimento, é na verdade
   procurar desvendar, não só ao público acadêmico, mas para a sociedade,
   a concepção do papel do Estado nesta nova fase do capitalismo pós-
   Segunda Grande Guerra, representada pelos agentes econômicos: as
   famílias, as empresas e o governo. e Tatiana Lourenço 2
24/04/11                 Márcia Fradico                2
Tendo em vista as transformações econômicas e sociais em curso,
promovidas pelo processo de internacionalização das economias,
procuraremos discutir neste artigo os efeitos da globalização e sua relação
com o emprego, a educação e a família contemporânea no Brasil. O
agravamento da exclusão social no País pode ser inicialmente creditado ao
modelo capitalista hegemônico, acentuado nas últimas décadas do século
XX. O objetivo geral deste artigo é procurar esclarecer os efeitos da
globalização na economia brasileira nas décadas de 1980 e 1990 e sua
relação com o emprego, a educação e a família no Brasil. As discussões
sobre a organização econômica mundial estão em pauta, principalmente a
questão da internacionalização das economias, incorporando neste objeto
de estudo o mercado de trabalho, a educação brasileira e os grupos
familiares, estudando os problemas econômicos, sociais e políticos, e
engendrando uma influente reflexão sobre suas causas e conseqüências
 para a sociedade brasileira.
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                                                           2
24/04/11
A globalização privilegia a intensificação dos valores e vantagens
individuais, tornando- se as pessoas resumidas a um sistema que consideram
todos os acontecimentos como irrevogavelmente fixados de antemão por uma
causa única e irreversível. O cotidiano das pessoas consiste em adquirir cada
vez mais o poder de consumo, capacitando-as a obterem mais e mais
quinquilharias tecnológicas, caminho do sucesso e felicidade.
           A sociedade da maneira como está hoje articulada não poderá
sobreviver sem formas mais avançadas de organização social, capazes de
alterar os interesses corporativos sob o rótulo de economia de mercado ou,
como preferem alguns, neoliberalismo, aí sim, podemos afirmar que os
resultados dessa destruição têm um impacto universal e irreversível.




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7- Economia Brasileira
     O Brasil possui atualmente uma economia forte e sólida. O país é um
grande produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente
commodities minerais, agrícolas e manufaturados. As áreas de agricultura,
indústria e serviços são bem desenvolvidas e encontram-se, atualmente, em
bom momento de expansão. Considerado um país emergente, o Brasil ocupa o
10º lugar no ranking das maiores economias do mundo (dados de 2007). O
Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalização.

 Principais produtos importados pelo Brasil (2009): petróleo bruto;
 circuitos eletrônicos; transmissores/receptores; peças para veículos,
 medicamentos; automóveis, óleos combustíveis; ulhas em pó, gás natural e
 motores para aviação.
 Organizações comerciais que o Brasil pertence: Mercosul, Unasul e OMC
 (Organização Mundial de Comércio)
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                                                         2
Principais produtos agrícolas produzidos: café, laranja, cana-de-
açúcar (produção de açúcar e álcool), soja, tabaco, milho, mate.
           Principais produtos da pecuária: carne bovina, carne de frango,
carne suína
           Principais minérios produzidos: ferro, alumínio, manganês,
Magnesita e estanho.
           Principais setores de serviços: telecomunicações, transporte
rodoviário, técnico-profissionais prestados à empresas, transporte de cargas,
limpeza predial e domiciliar, informática, transportes aéreos e alimentação.
           Principais setores industriais: alimentos e bebidas, produtos
químicos, veículos, combustíveis, produtos metalúrgicos básicos, máquinas e
equipamentos, produtos de plástico e borracha, eletrônicos e produtos de papel
e celulose.


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8- Geoeconomia do Brasil e China em contraste

                                                Corival Alves do Carmo

 Comparativamente, o Brasil possui condições geoeconômicas muito mais
 favoráveis para disputar o controle de uma fatia da economia mundial e para
 liderar uma agenda política. A oferta de recursos naturais para o país é
 abundante, não apenas internamente, mas também nos seus vizinhos. As
 diferenças nas dimensões geográficas e econômicas entre o Brasil e seus
 vizinhos fazem com que estes não concorram por recursos com o Brasil. A
 capacidade de crescimento do Brasil não é limitada por razões naturais, ao
 contrário, comparativamente aos países em estágio similar de
 desenvolvimento o Brasil possui uma situação muito confortável.
 Na concorrência por IED, apesar de todos os países da região serem
 carentes de investimentos e procurarem atrair o capital internacional, o


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Brasil evidentemente tem as melhores condições para receber este capital
seja pela infra-estrutura seja pela perspectiva de rentabilidade. Entretanto
do ponto de vista do Estado, o Brasil não tem uma política coerente em
relação ao IED . O país ainda não foi capaz de definir uma política coerente
sobre como utilizar o grande afluxo de recursos externos para a promoção
de um desenvolvimento acelerado e para a consolidação de sua posição
como potência econômica. Isto ocorre, porque o governo brasileiro não foi
capaz, ou melhor sequer tentou, definir quais os setores em que o Brasil é
mais competitivo e que demandam maior volume de investimentos para
que o país possa assumir a liderança e o controle destes setores
econômicos. O governo Lula se perdeu neste aspecto numa política
externa voltada para liberalização dos mercados mundiais de produtos
agrícolas, que pode dar um certo fôlego ao país temporariamente. Mas
para competir com China, Índia, México, ou mesmo Rússia, o Brasil
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precisa controlar setores de ponta intensivos em tecnologia. O controle e o
acesso às riquezas naturais no jogo mundial da disputa do controle do capital
são apenas um pré-requisito e não o alvo a ser alcançado. O crescimento
das exportações brasileiras nos últimos anos ocorreu fundamentalmente em
setores não-intensivos em tecnologia como em vários momentos apontou o
IEDI.Esta ausência de uma política de desenvolvimento se reflete na política
cambial adotada. Não se pede que o Brasil tenha uma política de
desvalorização como a China. Mas a aceitação relativamente passiva da
valorização do real é um equívoco. Em termos de propaganda pode soar
bem afirmar que há uma elevação da demanda por reais. Entretanto, esta
maior demanda por reais se restringe ao mercado interno, não torna o Real
uma moeda conversível internacionalmente. Ou seja, ficamos com o ônus da
desvalorização do dólar em escala mundial sem obter qualquer bônus neste
processo.
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Por fim, ainda um fator que não permite o Brasil aproveitar das vantagens em
relação à China nesta disputa geoeconômica - a infra-estrutura de
transportes. Tanto a exploração das vantagens internas quanto as regionais
dependem de uma sólida infra-estrutura de transporte. De fato, um pacote de
investimentos no setor de transportes representaria tanto um estímulo para o
crescimento econômico de curto prazo quanto a viabilização de condições
estruturais para o crescimento de longo prazo. O Brasil não tem condições de
fazer pacotes de investimento como a China seja pelas características do
sistema político seja pelas do sistema econômico. Mas com planejamento
possui condições de realizar uma aceleração da modernização da infra-
estrutura de transportes.




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Conclusão:
       Os artigos selecionados para este trabalho fazem referência à
 Geoeconomia do Brasil. Buscamos por artigos com temas mais atuais
 sobre o Brasil e sua economia refletida no mundo. O Brasil por ser um país
 emergente, que está na periferia do mundo capitalista, representa uma
 economia dinâmica, que atrai os países que hoje ocupam o centro e que
 formam o oligopólio, países desenvolvidos tecnologicamente, mais que
 precisam de mão de obra e recursos naturais, ambos encontrados nos
 países periféricos, no caso em questão, o Brasil.
       A Geoeconomia do Brasil, como colocada num dos artigos
 apresentados está bem desenvolvida, contudo, precisa desenvolver mais
 tecnologia e passar a exportar mais produtos industrializados ou semi-
 industrulializados, para de fato, avançar geoeconomicamente e
 geopoliticamente.


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O Primeiro artigo divide o país em três regiões geoeconômicas. Esta divisão busca
compreende e refletir sobre as realidades e os contrastes do Brasil refletidos em
sua economia. Partindo da evolução geoeconômico da sociedade brasileira tem-se
um país contemporâneo com suas disparidades sociais num processo de
industrialização evidenciados após a 2º guerra mundial. As regiões Geoeconômicas
do Brasil são: 1ª) Amazônia, é a mais extensa, corresponde a 60% do território
brasileiro, contudo possui o menor número de habitantes por km².
Economicamente predominam o extrativismo mineral, vegetal e animal. Além de
ser um pólo petroquímico da Petrobrás e por sediar a Zona Franca de Manaus,
local onde são produzidos maioria dos aparelhos eletrodomésticos do país. 2ª) A
Centro Sul é a região geoeconomia que abrange as regiões Sul, Sudeste e parte
do Centro Oeste do Brasil. É a região mais dinâmica do ponto de vista da produção
econômica do país. É também é a mais populosa. 3ª) A Nordeste é a região
Geoeconômicas que abrange a região nordeste do Brasil, é a segunda em número
de população. Economicamente, suas riquezas estão mais relacionadas às
riquezas históricas e culturais de sua população.
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O segundo artigo procura explicitar os verdadeiros danos à
Geoeconomia do Estado do rio Grande do Norte frente ao mito da “seca”, que
seria a principal vilã, para o não crescimento econômico do Estado. Neste
artigo, Eugênio Fonseca Pimentel, diz que forma bem clara que ao contrário
do que dizem políticos e outros, a seca não é a principal entrave para o
desenvolvimento do Rio Grande do Norte e dos outros Estados da Região
Nordeste do Brasil. Ele revela que a Geoeconomia do Estado, está ligada aos
seguintes ramos: turismo, produção de sal (representa 90% da produção
brasileira), produção de frutas tropicais, produção de produtos cerâmicos, a
carcinicultura, produção pesqueira, a produção de petróleo e de gás natural.
Ambas independem de fatores como chuva ou seca para se desenvolverem.
Daí conclui que estas atividades merecem total atenção e planejamento, pois
representam à economia de uma região que deve ser mais bem desenvolvida.
Já a agricultura e a pecuária depende da água da chuva, contudo,
representam no Estado apenas 9,44% do PIB do RN.


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O terceiro artigo selecionado,coloca em evidência, mais uma vez,
a Geoeconomia a partir da produção agrícola do país, seu desenvolvimento
e crescimento a partir da produção agrícola. Segundo o Ministério da
Agricultura, a lavoura é o setor da agricultura que mais vem desenvolvendo
no país e o Estado do Mato Grosso é o principal cultivador de algodão e
soja no Brasil. O país vem mostrando sinais de sua evolução, mostrando
competência no plantio de grãos, contudo, é preciso ficar atento ao meio
ambiente e buscar desenvolver tecnologias.

O quarto artigo fala do Agronegócio. O Brasil Geoeconômico falando,
dispõe de todas as características para investir e desenvolver a agricultura.
Possuem clima diversificado, chuvas regulares, energia solar abundante,
água doce disponível e mais de 388 milhões de hectares de terras
agricultáveis férteis e de alta produtividade, sendo que 90 milhões destas
terras ainda não foram exploradas. Hoje o agronegócio é a maior
locomotiva da economia brasileira. O Brasil é líder mundial na exportação
de produtos como: café, açúcar, álcool e sucos de frutas. Além de liderar o
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                                                           3
ranking das vendas externas de soja, carne bovina, carne de frango, tabaco,
couro e calçados de couro. Existem projeções de tornar em pouco tempo o
principal pólo mundial de algodão e biocombustíveis feitos a partir da cana de
açúcar e de óleos vegetais.
         O quinto artigo Álvaro Kassab refere-se à nova Geoeconomia do
Emprego. Segundo o autor houve uma transferência do movimento
migratório da Região Sudeste, para a Região Centro-Oeste do Brasil, na qual
foram registrados os maiores índices de produção e emprego. A Região
Sudeste deixa de ser o centro da mão-de-obra no Brasil e a Região Centro-
Oeste e Norte passam a criar maiores quantidades de emprego e
evidentemente a produzir mais. As razões para este crescimento vêm do fato
destas duas regiões estarem nas áreas de fronteira agropecuária e de
extrativismo mineral, áreas que mais vêem se desenvolvendo no país. Os
Estados da Amazônia, Mato Grosso e principalmente Goiás são os que têm
os melhores resultados do PIB (Produto Interno Bruto). Analiso esta evolução
como sendo decorrente do avanço e crescimento que o país vem
registrando,
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principalmente na área da agropecuária. Atualmente são estas também as
regiões que dispõe de espaço e condições favoráveis para o desenvolvimento
dessas culturas.
O sexto artigo trata dos aspectos econômicos, em especial do atual processo
de globalização das economias e de seus efeitos na economia brasileira nas
décadas de 1980 e 1990. Contudo concluímos que o atual processo de
globalização internacionalizou as economias, porém não há um poder capaz
de organizar uma compensação efetiva para a demanda social dos países
periféricos .
O sétimo artigo intitulado Economia Brasileira, nos apresenta dados reais, da
situação econômica do Brasil que se firma como uma grande potência
emergente.
Por fim o último artigo faz uma comparação do desenvolvimento da China X
Brasil. A situação do Brasil atual o coloca numa posição de destaque tanto
econômica quanto geográfica, por possuir maiores recursos naturais e não
estar limitada sua capacidade de crescimento por razões naturais, o país
 mantém vantagem junto aos vizinhos sul-americanos. Esta condição de
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                                                         3
destaque torna-o mais favorável para poder disputar parte do controle da
economia mundial e ainda liderar uma agenda política no cenário atual, como
vem fazendo a China. Segundo o artigo, falta no país uma maturidade em
reconhecer e definir políticas coerentes sobre como utilizar os recursos externos,
para a promoção de um crescimento mais acelerado, consolidando por vez como
“potência econômica”. Na verdade, o que está faltando é um maior controle dos
setores de tecnologias, para poder competir com a China, Índia e Rússia. Uma
vez que a exportação onde foram medidos crescimentos consideráveis, estão
registrados nos setores primários e secundários. Outro ponto de relevância no
artigo, refere-se à questão da ausência de uma política cambial. Vê-se
atualmente a valorização do real, moeda nacional e a desvalorização do dólar,
moeda estrangeira. Segundo o artigo, esta situação em escala mundial, em nada
melhora nossa economia. A exemplo da China, houve uma desvalorização da
moeda nacional, contudo, no Brasil esta também não seria a melhor estratégia.
O artigo propõe mais planejamento, acreditamos ser este o primeiro passo.


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                                                          3
E o que temos ao final deste trabalho, é o retrato de um Brasil que
precisa explorar de forma sustentável seus recursos naturais, desenvolver
tecnologias para exportar produtos acabados e não manter esta exportação de
minérios e produtos agrícolas. Passos tem sido dada, como a construção de
navios, na indústria naval e a tecnologia desenvolvida pela Petrobrás, para
extração de petróleo em águas profundas, porém, deve-se fazer mais. Investir
em pesquisas, em educação, dentre outros planejamentos, porque só desta
forma a geoeconomia do Brasil irá realmente crescer e desenvolver
explorando de forma correta toda esta potência em recurso natural, humano e
geográfico.




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Referências Bibliográficas:
1 - Regiões geoeconômicas:Divisão do Brasil por critérios econômicos -
 Adriana Furlan* - Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
  http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u384.jhtm
 2- Secas X Enchentes. Quem causa maior dano a geo economia do RN -
 SINOPSE PRELIMINAR DO ASPECTO GEO ECONOMICO DO RN-
 Eugênio Fonseca Pimentel- Geólogo pesquisador da Agenda 21 Local e
 Semi árido do Brasil.
 http://blogln.ning.com/forum/topics/secas-x-enchentes-37
3- Geoeconomia Agrícola
 http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2011/04/21/geoeconomia-
 agricola/
4- Agronegócio Brasileiro: Uma Oportunidade de Investimentos
http://www.geomundo.com.br/geografia-30105.htm
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5- A nova geoeconomia do emprego - ÁLVARO KASSAB
http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/fevereiro2007/ju349pag
   03.html
6- Os efeitos da globalização na economia: sua relação com o emprego,
   a educação e a família brasileira
Artigo Científico Publicado na Revista Eletrônica do Programa Interdisciplinar
   em Educação, Administração e Comunicação. Pesquisa em Debate -
   Universidade São Marcos. Os efeitos da globalização na economia: sua
   relação com o emprego, a educação e a família brasileira. São Paulo: Ano
   I, n. 1, jul-dez 2004, p. 25-37.
http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/os-
   efeitos-da-globalizacao-na-economia-sua-relacao-com-o-emprego-a-
   educacao-e-a-familia-brasileira/3231/
7- Economia Brasileira
http://www.suapesquisa.com/geografia/economia_brasileira.htm


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8- Geoeconomia do Brasil e China em contraste
Seg, 31 de Agosto de 2009 21:00 | Author: Corival Alves do Carmo
http://www.revistaautor.com/portal/index.php?
option=com_content&view=article&id=494:geoeconomia-do-brasil-e-china-
em-contraste&catid=13:economia&Itemid=40




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A geoeconomia brasileira apresentação

  • 1. A Geoeconomia Brasileira Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Geociências - IGC Geografia Bacharelado – Graduação – EAD Geografia do Brasil – Profª. Marly Nogueira Alunas: Márcia Fradico e Tatiana Lourenço Conselheiro Lafaiete – Abril de 2011
  • 2. Introdução: Essa apresentação, reúne oito artigos, extraídos de diferentes mídias, com conotação sobretudo a respeito da Geoeconomia brasileira. Cada artigo aborda um ponto importante sobre a Divisão Geoeconômica do Brasil, suas particularidades, bem como o potencial agrícola e diversos outros temas que possam exemplificar e caracterizar a atual posição e importância geoeconômica do Brasil no Mundo Globalizado. Todos os arquivos citados, são referenciados, e podem ser encontrados na íntegra para consultas e maiores esclarecimentos nos endereços contidos na bibliografia. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 2
  • 3. Artigos : 1. Regiões geoeconômicas: Divisão do Brasil por critérios econômicos 2. Secas X Enchentes. Quem causa maior dano a geoeconomia do RN 3. Geoeconomia Agrícola 4. Agronegócio Brasileiro: Uma Oportunidade de Investimentos 5. A nova geoeconomia do emprego 6. Os efeitos da globalização na economia: sua relação com o emprego, a educação e a família brasileira 7. Economia Brasileira 8. Geoeconomia do Brasil e China em contraste 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 3
  • 4. 1- Regiões geoeconômicas: Divisão do Brasil por critérios econômicos Adriana Furlan A divisão oficial do Brasil em 5 regiões foi criada, em 1969 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Mas, antes disso, em 1967 o geógrafo brasileiro Pedro Pinchas Geiger já havia proposto uma outra divisão regional do país, em três regiões geoeconômicas ou complexos regionais. Ela se baseia no processo histórico de formação do território brasileiro, levando em conta, especialmente, os efeitos da industrialização. Dessa forma, ela busca refletir a realidade do país e compreender seus mais profundos contrastes. De acordo com Geiger, são três as regiões geoeconômicas: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste.Essa organização regional favorece a compreensão das relações sociais e políticas do país, pois associa os espaços de acordo com suas semelhanças econômicas, históricas e culturais. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 4
  • 5. Diferentemente da divisão proposta pelo IBGE, os complexos regionais não se limitam apenas às fronteiras entre os Estados. Nessa regionalização, o norte de Minas Gerais, por exemplo, encontra-se no Nordeste, enquanto o restante do território mineiro está localizado no Centro- Sul. Observe os três complexos no mapa abaixo: 1) Amazônia, 2) Centro-Sul 3) Nordeste 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 5
  • 6. Região geoeconômica Amazônia É a maior das três. Tem aproximadamente 5 milhões de km2, extensão que corresponde a quase 60% do território brasileiro. Compreende todos os Estados da região Norte (com exceção do extremo sul de Tocantins), o oeste do Maranhão e praticamente todo o Mato Grosso.Apesar de sua dimensão, possui o menor número de habitantes do país. Em muitos pontos da região acontecem os chamados "vazios demográficos". A maioria da população está localizada nas duas principais capitais do complexo, Manaus e Belém.Na economia predominam o extrativismo animal, vegetal e mineral. Destacam-se também o pólo petroquímico da Petrobras e a Zona Franca de Manaus, que fabrica a maior parte dos produtos eletrônicos brasileiros. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 6
  • 7. Região geoeconômica Centro-Sul Abrange as regiões Sul e Sudeste (exceto o norte de Minas Gerais), Mato Grosso do Sul Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal e o sul de Tocantins. Compreende aproximadamente 2,2 milhões de km2. É a região mais dinâmica do ponto de vista econômico. São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte são as cidades maior destaque. O Centro- Sul é o principal destino de migrantes de diversos pontos do país e onde se encontra cerca de 70% de toda a população brasileira. Possui a economia mais diversificada, baseada na agricultura de exportação e, principalmente, na indústria. É responsável pela produção da maior parte do Produto Interno Bruto nacional. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 7
  • 8. Região geoeconômica Nordeste Com uma área de aproximadamente 1,5 milhões de quilômetros quadrados, é a segunda do país em população. Inclui todo o Nordeste da divisão oficial (com exceção do oeste do Maranhão) e o norte de Minas Gerais, onde se localiza o Vale do Jequitinhonha. Historicamente, é a mais antiga do Brasil. É também a mais pobre das regiões, com números elevados de mortalidade infantil, analfabetismo, fome e subnutrição. Assim como acontece em grande parte do território brasileiro, a população nordestina é mal distribuída. Cerca de 60% fica concentrada na faixa litorânea e nas principais capitais. Já no sertão e no interior, os níveis de densidade populacional são baixos, devido, em grande parte, à seca. Contudo, possui muitas riquezas históricas e culturais, tanto do ponto de vista arquitetônico, como de costumes e tradições. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 8
  • 9. 2- Secas X Enchentes. Quem causa maior dano a geoeconomia do RN Sinopse preliminar do aspecto geoeconômico do RN Eugênio Fonseca Pimentel A concepção antiga e ainda acreditada por muitos, de que a ocorrência periódica da “seca” é o principal entrave para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte e também outros estados nordestinos, é uma concepção arcaica, errônea e deve ser modificada. De um modo simples e pragmático podemos deduzir que esta concepção não é correta respondendo de forma simples e resumida as seguintes indagações: O turismo no qual o nosso RN possui extraordinário potencial e que nos últimos anos tem contribuído bastante para o bom desempenho social e econômico do RN no cenário nordestino se coaduna com a presença de chuvas em período de tempo longo? Não. Chovendo muito as atividades turísticas em todo estado diminui consideravelmente. Assim sendo, a ocorrência periódica das secas não é o entrave para o desenvolvimento 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 9
  • 10. desta importante atividade econômica que é responsável, direta e indiretamente pela geração de milhares de emprego e renda para a população potiguar. Esta atividade econômica que distribui recursos financeiros e cultura desponta como a de maior capacidade para se gerar emprego e renda para o RN.A produção de Sal do qual o RN é responsável por cerca de 90% da produção brasileira se coaduna com a presença de chuvas? Também não. Nos períodos chuvosos, Janeiro a Abril na região, a produção de sal diminui consideravelmente. Se chover muito e por um período de tempo prolongado, a intensa insolação diminui consideravelmente, acarretando com isso a diminuição da produção deste produto que na sua produção gera emprego e renda muito maior em época de estiagem. Por seguinte a ocorrência do fenômeno natural das secas periódicas não é problema para o desenvolvimento desta importante atividade econômica que gera expressivo volume de divisa para o RN. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 0 1
  • 11. . Chovendo, as plantações de melões, principal fruto para exportação de nossa região tem que ser pulverizadas com defensivos agrícolas, principalmente fungicidas, aumentando com isso os custos de produção. A seca não é o entrave para o desenvolvimento desta também importante atividade econômica do RN. A produção de produtos cerâmicos tais como tijolos, telhas, lajotas etc. da qual o RN exporta para outros Estados nordestinos se coaduna com chuvas? Também não, em períodos chuvosos a produção cai consideravelmente. Assim sendo a seca não constitui um problema que possa inibir a produção de produtos cerâmicos. Muito pelo contrario a produção anual aumenta quando da presença de uma estiagem. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 1 1
  • 12. 3- Geoeconomia Agrícola Fernando Nogueira Costa 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 2 1
  • 13. No gráfico apresentado Fernando Lopes (Valor, 13/04/2011), por sua vez, apresenta mudança ocorrida na geoeconomia agrícola do País, sobre a qual é bom também os “urbanoides” se atualizarem. Alavancado por colheitas produtivas e rentáveis de soja e algodão, Mato Grosso caminha para tirar de São Paulo em 2011, pela primeira vez, o posto de maior Estado do país em valor bruto da produção (VBP) agrícola. Levantamento divulgado pelo Ministério da Agricultura, que realiza esse estudo desde 1997, projeta o VBP das principais lavouras mato-grossenses em R$ 33,4 bilhões neste ano, 55,9% mais que em 2010. Na comparação, o VBP paulista deverá diminuir 9,7%, para R$ 29,8 bilhões.Além de superar a tradicional liderança de São Paulo, o fortalecimento de Mato Grosso deverá levar o Centro-Oeste ao segundo lugar entre as regiões brasileiras de maior VBP, à frente do Sul e ainda um pouco atrás do Sudeste, onde o café, em Minas Gerais e São Paulo, continua tendo peso importante. Essas oscilações decorrem do 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 3 1
  • 14. comportamento de produção e dos preços dos principais produtos cultivados nos Estados e regiões. Ao mesmo tempo em que soja e algodão tendem a apresentar melhores VBPs em 2011, empurrando Mato Grosso e o Centro-Oeste, o VBP da cana, principal plantação de São Paulo e do Sudeste, tende a perder força, ainda que vá continuar em elevado patamar. Para a soja, líder do agronegócio do país, e cuja colheita nacional deverá superar 72 milhões de toneladas nesta safra 2010/11, o Ministério da Agricultura passou a estimar valor bruto da produção de R$ 53,4 bilhões no total em 2011, 14,2% mais que em 2010 e novo recorde histórico. A fatia de Mato Grosso deverá ficar em R$ 15,6 bilhões, salto de 33,3%. No caso do algodão, o crescimento previsto em relação ao ano passado é de 55,4%. O montante total previsto, de R$ 4,9 bilhões, perde apenas para o de 2004, quando colheita e preços também foram imensos. O Ministério leva em consideração em suas contas o algodão em caroço, cuja produção deverá atingir 3,2 milhões de toneladas, e não em pluma. Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 41 24/04/11
  • 15. Mato Grosso é o principal Estado produtor de soja e algodão do Brasil. São Paulo abriga o maior polo sucroalcooleiro, mas o VBP nacional da cana, apesar das elevadas cotações do açúcar e da recuperação do etanol, deverá recuar 11,3% na comparação com 2010, para R$ 29,1 bilhões. Cálculos das usinas indicam que a safra de cana que está começando será menor que a anterior.Depois de Mato Grosso e São Paulo, aparecem no ranking do ministério dos maiores VBPs os Estados do Paraná (R$ 25 bilhões, 5,4% mais que em 2010), puxado por soja e milho, e do Rio Grande do Sul (R$ 21,1 bilhões, salto de 10,1%), beneficiado pela soja e pelo bom desempenho do arroz. No total, o Ministério calcula o valor bruto da produção das 19 principais culturas agrícolas do país em R$ 193,2 bilhões neste ano, 7,3% acima do resultado apurado em 2010 e novo recorde, superando o de 2008. Eram 20 lavouras, mas não há previsões para a mamona entre os anos de 2009 e 2011. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 5 1
  • 16. 4- Agronegócio Brasileiro: Uma Oportunidade de Investimentos Moderno, eficiente e competitivo, o agronegócio brasileiro é uma atividade próspera, segura e rentável. Com um clima diversificado, chuvas regulares, energia solar abundante e quase 13% de toda a água doce disponível no planeta, o Brasil tem 388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade, dos quais 90 milhões ainda não foram explorados. Esses fatores fazem do país um lugar de vocação natural para a agropecuária e todos os negócios relacionados à suas cadeias produtivas. O agronegócio é hoje a principal locomotiva da economia brasileira e responde por um em cada três reais gerados no país. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 6 1
  • 17. O agronegócio é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB), 42% das exportações totais e 37% dos empregos brasileiros. Estima-se que o PIB do setor chegue a US$ 180,2 bilhões em 2004, contra US$ 165,5 bilhões alcançados no ano passado. Entre 1998 e 2003, a taxa de crescimento do PIB agropecuário foi de 4,67% ao ano. No ano passado, as vendas externas de produtos agropecuários renderam ao Brasil US$ 36 bilhões, com superávit de US$ 25,8 bilhões. Nos últimos anos, poucos países tiveram um crescimento tão expressivo no comércio internacional do agronegócio quanto o Brasil. Os números comprovam: em 1993, as exportações do setor eram de US$ 15,94 bilhões, com um superávit de US$ 11,7 bilhões. Em dez anos, o país dobrou o faturamento com as vendas externas de produtos agropecuários e teve um crescimento superior a 100% no saldo comercial. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 7 1
  • 18. Esses resultados levaram a Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad) a prever que o país será o maior produtor mundial de alimentos na próxima década. O Brasil é um dos líderes mundiais na produção e exportação de vários produtos agropecuários. É o primeiro produtor e exportador de café, açúcar, álcool e sucos de frutas. Além disso, lidera o ranking das vendas externas de soja, carne bovina, carne de frango, tabaco, couro e calçados de couro. As projeções indicam que o país também será, em pouco tempo, o principal pólo mundial de produção de algodão e biocombustíveis, feitos a partir de cana-de- açúcar e óleos vegetais. Milho, arroz, frutas frescas, cacau, castanhas, nozes, além de suínos e pescados, são destaques no agronegócio brasileiro, que emprega atualmente 17,7 milhões de trabalhadores somente no campo. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 8 1
  • 19. 5- A nova geoeconomia do emprego ÁLVARO KASSAB A região Sudeste deixou de ser o centro privilegiado do movimento migratório, transformando-se atualmente no principal pólo de expulsão de mão-de- obra do Brasil, além de registrar um dos piores indicadores da produção e do emprego no país. Essas constatações estão na pesquisa "Nova geoeconomia do emprego no Brasil: um balanço de 15 anos nos Estados da federação", coordenada pelo economista Marcio Pochmann, professor do Instituto de Economia (IE) e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit) da Unicamp. “Em quatro anos, 215 mil deixaram o Sudeste” 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 9 1
  • 20. De acordo com a pesquisa, o protagonismo de São Paulo e de Estados vizinhos – sobretudo Rio de Janeiro e Minas Gerais – é hoje desempenhado pelas regiões Centro-Oeste e Norte, onde estão as áreas de fronteira agropecuária e de extrativismo mineral. Os novos Estados líderes – Amazonas, Mato Grosso e Goiás à frente – detêm os melhores resultados na evolução do PIB, e conseqüentemente, a maior absorção de migrantes de todo o país. Pochmann revela que o estudo, de âmbito nacional, buscava interpretar algumas hipóteses formuladas no Brasil ao longo da década de 1990. Uma das mais recorrentes dava conta de que os empregos não estavam mais nas metrópoles, mas sim nas pequenas e nas médias cidades. Para fundamentar a pesquisa, foram utilizadas fontes primárias de informações, todas oficiais, que constam de levantamentos feitos pelo IBGE entre os anos de 1990 e 2005, tanto no que diz respeito à população 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 02
  • 21. como ao comportamento do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados. "A investigação tratou de analisar, de forma simultânea, o mercado de trabalho e a economia dos Estados nas cinco grandes regiões", revela o economista.A pesquisa mostra que, com a crise da dívida externa [início da década de 1980], "o Brasil passou a dar sinais de abandono do longo ciclo de rápida expansão econômica, que era acompanhado pelo movimento de estruturação do mercado de trabalho". De acordo com o documento formulado por Pochmann e sua equipe, "o que se verifica nos últimos 25 anos corresponde à fase de semi-estagnação econômica, simultaneamente perseguida do movimento de desestruturação do mercado de trabalho". Para exemplificar, Pochmann revela números emblemáticos: entre os anos de 1990 e 2005, o PIB brasileiro cresceu somente 2,41% (média anual), enquanto a expansão média anual da População Economicamente Ativa (PEA) foi de 2,76%. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 1 2
  • 22. 6- Os efeitos da globalização na economia: sua relação com o emprego, a educação e a família brasileira Valdec Romero Castelo Branco Em relação à globalização, podemos preliminarmente afirmar que vêm se atribuindo a determinados fatos proporções maiores do que as reais, isto é, alguns fatos aparentam ou são classificados como maiores do que realmente são. A partir disto, podemos nos referir ao excessivo crédito que o fenômeno da globalização exerce sobre as economias dos diferentes países. No Brasil, a partir da década de 1990, com maior intensidade.Compreender o atual processo de globalização das economias e seus efeitos, em especial nos países em desenvolvimento, é na verdade procurar desvendar, não só ao público acadêmico, mas para a sociedade, a concepção do papel do Estado nesta nova fase do capitalismo pós- Segunda Grande Guerra, representada pelos agentes econômicos: as famílias, as empresas e o governo. e Tatiana Lourenço 2 24/04/11 Márcia Fradico 2
  • 23. Tendo em vista as transformações econômicas e sociais em curso, promovidas pelo processo de internacionalização das economias, procuraremos discutir neste artigo os efeitos da globalização e sua relação com o emprego, a educação e a família contemporânea no Brasil. O agravamento da exclusão social no País pode ser inicialmente creditado ao modelo capitalista hegemônico, acentuado nas últimas décadas do século XX. O objetivo geral deste artigo é procurar esclarecer os efeitos da globalização na economia brasileira nas décadas de 1980 e 1990 e sua relação com o emprego, a educação e a família no Brasil. As discussões sobre a organização econômica mundial estão em pauta, principalmente a questão da internacionalização das economias, incorporando neste objeto de estudo o mercado de trabalho, a educação brasileira e os grupos familiares, estudando os problemas econômicos, sociais e políticos, e engendrando uma influente reflexão sobre suas causas e conseqüências para a sociedade brasileira. Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 3 2 24/04/11
  • 24. A globalização privilegia a intensificação dos valores e vantagens individuais, tornando- se as pessoas resumidas a um sistema que consideram todos os acontecimentos como irrevogavelmente fixados de antemão por uma causa única e irreversível. O cotidiano das pessoas consiste em adquirir cada vez mais o poder de consumo, capacitando-as a obterem mais e mais quinquilharias tecnológicas, caminho do sucesso e felicidade. A sociedade da maneira como está hoje articulada não poderá sobreviver sem formas mais avançadas de organização social, capazes de alterar os interesses corporativos sob o rótulo de economia de mercado ou, como preferem alguns, neoliberalismo, aí sim, podemos afirmar que os resultados dessa destruição têm um impacto universal e irreversível. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 4 2
  • 25. 7- Economia Brasileira O Brasil possui atualmente uma economia forte e sólida. O país é um grande produtor e exportador de mercadorias de diversos tipos, principalmente commodities minerais, agrícolas e manufaturados. As áreas de agricultura, indústria e serviços são bem desenvolvidas e encontram-se, atualmente, em bom momento de expansão. Considerado um país emergente, o Brasil ocupa o 10º lugar no ranking das maiores economias do mundo (dados de 2007). O Brasil possui uma economia aberta e inserida no processo de globalização. Principais produtos importados pelo Brasil (2009): petróleo bruto; circuitos eletrônicos; transmissores/receptores; peças para veículos, medicamentos; automóveis, óleos combustíveis; ulhas em pó, gás natural e motores para aviação. Organizações comerciais que o Brasil pertence: Mercosul, Unasul e OMC (Organização Mundial de Comércio) 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 5 2
  • 26. Principais produtos agrícolas produzidos: café, laranja, cana-de- açúcar (produção de açúcar e álcool), soja, tabaco, milho, mate. Principais produtos da pecuária: carne bovina, carne de frango, carne suína Principais minérios produzidos: ferro, alumínio, manganês, Magnesita e estanho. Principais setores de serviços: telecomunicações, transporte rodoviário, técnico-profissionais prestados à empresas, transporte de cargas, limpeza predial e domiciliar, informática, transportes aéreos e alimentação. Principais setores industriais: alimentos e bebidas, produtos químicos, veículos, combustíveis, produtos metalúrgicos básicos, máquinas e equipamentos, produtos de plástico e borracha, eletrônicos e produtos de papel e celulose. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 6 2
  • 27. 8- Geoeconomia do Brasil e China em contraste Corival Alves do Carmo Comparativamente, o Brasil possui condições geoeconômicas muito mais favoráveis para disputar o controle de uma fatia da economia mundial e para liderar uma agenda política. A oferta de recursos naturais para o país é abundante, não apenas internamente, mas também nos seus vizinhos. As diferenças nas dimensões geográficas e econômicas entre o Brasil e seus vizinhos fazem com que estes não concorram por recursos com o Brasil. A capacidade de crescimento do Brasil não é limitada por razões naturais, ao contrário, comparativamente aos países em estágio similar de desenvolvimento o Brasil possui uma situação muito confortável. Na concorrência por IED, apesar de todos os países da região serem carentes de investimentos e procurarem atrair o capital internacional, o 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 7 2
  • 28. Brasil evidentemente tem as melhores condições para receber este capital seja pela infra-estrutura seja pela perspectiva de rentabilidade. Entretanto do ponto de vista do Estado, o Brasil não tem uma política coerente em relação ao IED . O país ainda não foi capaz de definir uma política coerente sobre como utilizar o grande afluxo de recursos externos para a promoção de um desenvolvimento acelerado e para a consolidação de sua posição como potência econômica. Isto ocorre, porque o governo brasileiro não foi capaz, ou melhor sequer tentou, definir quais os setores em que o Brasil é mais competitivo e que demandam maior volume de investimentos para que o país possa assumir a liderança e o controle destes setores econômicos. O governo Lula se perdeu neste aspecto numa política externa voltada para liberalização dos mercados mundiais de produtos agrícolas, que pode dar um certo fôlego ao país temporariamente. Mas para competir com China, Índia, México, ou mesmo Rússia, o Brasil 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 8 2
  • 29. precisa controlar setores de ponta intensivos em tecnologia. O controle e o acesso às riquezas naturais no jogo mundial da disputa do controle do capital são apenas um pré-requisito e não o alvo a ser alcançado. O crescimento das exportações brasileiras nos últimos anos ocorreu fundamentalmente em setores não-intensivos em tecnologia como em vários momentos apontou o IEDI.Esta ausência de uma política de desenvolvimento se reflete na política cambial adotada. Não se pede que o Brasil tenha uma política de desvalorização como a China. Mas a aceitação relativamente passiva da valorização do real é um equívoco. Em termos de propaganda pode soar bem afirmar que há uma elevação da demanda por reais. Entretanto, esta maior demanda por reais se restringe ao mercado interno, não torna o Real uma moeda conversível internacionalmente. Ou seja, ficamos com o ônus da desvalorização do dólar em escala mundial sem obter qualquer bônus neste processo. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 9 2
  • 30. Por fim, ainda um fator que não permite o Brasil aproveitar das vantagens em relação à China nesta disputa geoeconômica - a infra-estrutura de transportes. Tanto a exploração das vantagens internas quanto as regionais dependem de uma sólida infra-estrutura de transporte. De fato, um pacote de investimentos no setor de transportes representaria tanto um estímulo para o crescimento econômico de curto prazo quanto a viabilização de condições estruturais para o crescimento de longo prazo. O Brasil não tem condições de fazer pacotes de investimento como a China seja pelas características do sistema político seja pelas do sistema econômico. Mas com planejamento possui condições de realizar uma aceleração da modernização da infra- estrutura de transportes. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 0 3
  • 31. Conclusão: Os artigos selecionados para este trabalho fazem referência à Geoeconomia do Brasil. Buscamos por artigos com temas mais atuais sobre o Brasil e sua economia refletida no mundo. O Brasil por ser um país emergente, que está na periferia do mundo capitalista, representa uma economia dinâmica, que atrai os países que hoje ocupam o centro e que formam o oligopólio, países desenvolvidos tecnologicamente, mais que precisam de mão de obra e recursos naturais, ambos encontrados nos países periféricos, no caso em questão, o Brasil. A Geoeconomia do Brasil, como colocada num dos artigos apresentados está bem desenvolvida, contudo, precisa desenvolver mais tecnologia e passar a exportar mais produtos industrializados ou semi- industrulializados, para de fato, avançar geoeconomicamente e geopoliticamente. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 1 3
  • 32. O Primeiro artigo divide o país em três regiões geoeconômicas. Esta divisão busca compreende e refletir sobre as realidades e os contrastes do Brasil refletidos em sua economia. Partindo da evolução geoeconômico da sociedade brasileira tem-se um país contemporâneo com suas disparidades sociais num processo de industrialização evidenciados após a 2º guerra mundial. As regiões Geoeconômicas do Brasil são: 1ª) Amazônia, é a mais extensa, corresponde a 60% do território brasileiro, contudo possui o menor número de habitantes por km². Economicamente predominam o extrativismo mineral, vegetal e animal. Além de ser um pólo petroquímico da Petrobrás e por sediar a Zona Franca de Manaus, local onde são produzidos maioria dos aparelhos eletrodomésticos do país. 2ª) A Centro Sul é a região geoeconomia que abrange as regiões Sul, Sudeste e parte do Centro Oeste do Brasil. É a região mais dinâmica do ponto de vista da produção econômica do país. É também é a mais populosa. 3ª) A Nordeste é a região Geoeconômicas que abrange a região nordeste do Brasil, é a segunda em número de população. Economicamente, suas riquezas estão mais relacionadas às riquezas históricas e culturais de sua população. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 2 3
  • 33. O segundo artigo procura explicitar os verdadeiros danos à Geoeconomia do Estado do rio Grande do Norte frente ao mito da “seca”, que seria a principal vilã, para o não crescimento econômico do Estado. Neste artigo, Eugênio Fonseca Pimentel, diz que forma bem clara que ao contrário do que dizem políticos e outros, a seca não é a principal entrave para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte e dos outros Estados da Região Nordeste do Brasil. Ele revela que a Geoeconomia do Estado, está ligada aos seguintes ramos: turismo, produção de sal (representa 90% da produção brasileira), produção de frutas tropicais, produção de produtos cerâmicos, a carcinicultura, produção pesqueira, a produção de petróleo e de gás natural. Ambas independem de fatores como chuva ou seca para se desenvolverem. Daí conclui que estas atividades merecem total atenção e planejamento, pois representam à economia de uma região que deve ser mais bem desenvolvida. Já a agricultura e a pecuária depende da água da chuva, contudo, representam no Estado apenas 9,44% do PIB do RN. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 3 3
  • 34. O terceiro artigo selecionado,coloca em evidência, mais uma vez, a Geoeconomia a partir da produção agrícola do país, seu desenvolvimento e crescimento a partir da produção agrícola. Segundo o Ministério da Agricultura, a lavoura é o setor da agricultura que mais vem desenvolvendo no país e o Estado do Mato Grosso é o principal cultivador de algodão e soja no Brasil. O país vem mostrando sinais de sua evolução, mostrando competência no plantio de grãos, contudo, é preciso ficar atento ao meio ambiente e buscar desenvolver tecnologias. O quarto artigo fala do Agronegócio. O Brasil Geoeconômico falando, dispõe de todas as características para investir e desenvolver a agricultura. Possuem clima diversificado, chuvas regulares, energia solar abundante, água doce disponível e mais de 388 milhões de hectares de terras agricultáveis férteis e de alta produtividade, sendo que 90 milhões destas terras ainda não foram exploradas. Hoje o agronegócio é a maior locomotiva da economia brasileira. O Brasil é líder mundial na exportação de produtos como: café, açúcar, álcool e sucos de frutas. Além de liderar o 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 4 3
  • 35. ranking das vendas externas de soja, carne bovina, carne de frango, tabaco, couro e calçados de couro. Existem projeções de tornar em pouco tempo o principal pólo mundial de algodão e biocombustíveis feitos a partir da cana de açúcar e de óleos vegetais. O quinto artigo Álvaro Kassab refere-se à nova Geoeconomia do Emprego. Segundo o autor houve uma transferência do movimento migratório da Região Sudeste, para a Região Centro-Oeste do Brasil, na qual foram registrados os maiores índices de produção e emprego. A Região Sudeste deixa de ser o centro da mão-de-obra no Brasil e a Região Centro- Oeste e Norte passam a criar maiores quantidades de emprego e evidentemente a produzir mais. As razões para este crescimento vêm do fato destas duas regiões estarem nas áreas de fronteira agropecuária e de extrativismo mineral, áreas que mais vêem se desenvolvendo no país. Os Estados da Amazônia, Mato Grosso e principalmente Goiás são os que têm os melhores resultados do PIB (Produto Interno Bruto). Analiso esta evolução como sendo decorrente do avanço e crescimento que o país vem registrando, 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 5 3
  • 36. principalmente na área da agropecuária. Atualmente são estas também as regiões que dispõe de espaço e condições favoráveis para o desenvolvimento dessas culturas. O sexto artigo trata dos aspectos econômicos, em especial do atual processo de globalização das economias e de seus efeitos na economia brasileira nas décadas de 1980 e 1990. Contudo concluímos que o atual processo de globalização internacionalizou as economias, porém não há um poder capaz de organizar uma compensação efetiva para a demanda social dos países periféricos . O sétimo artigo intitulado Economia Brasileira, nos apresenta dados reais, da situação econômica do Brasil que se firma como uma grande potência emergente. Por fim o último artigo faz uma comparação do desenvolvimento da China X Brasil. A situação do Brasil atual o coloca numa posição de destaque tanto econômica quanto geográfica, por possuir maiores recursos naturais e não estar limitada sua capacidade de crescimento por razões naturais, o país mantém vantagem junto aos vizinhos sul-americanos. Esta condição de 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 6 3
  • 37. destaque torna-o mais favorável para poder disputar parte do controle da economia mundial e ainda liderar uma agenda política no cenário atual, como vem fazendo a China. Segundo o artigo, falta no país uma maturidade em reconhecer e definir políticas coerentes sobre como utilizar os recursos externos, para a promoção de um crescimento mais acelerado, consolidando por vez como “potência econômica”. Na verdade, o que está faltando é um maior controle dos setores de tecnologias, para poder competir com a China, Índia e Rússia. Uma vez que a exportação onde foram medidos crescimentos consideráveis, estão registrados nos setores primários e secundários. Outro ponto de relevância no artigo, refere-se à questão da ausência de uma política cambial. Vê-se atualmente a valorização do real, moeda nacional e a desvalorização do dólar, moeda estrangeira. Segundo o artigo, esta situação em escala mundial, em nada melhora nossa economia. A exemplo da China, houve uma desvalorização da moeda nacional, contudo, no Brasil esta também não seria a melhor estratégia. O artigo propõe mais planejamento, acreditamos ser este o primeiro passo. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 7 3
  • 38. E o que temos ao final deste trabalho, é o retrato de um Brasil que precisa explorar de forma sustentável seus recursos naturais, desenvolver tecnologias para exportar produtos acabados e não manter esta exportação de minérios e produtos agrícolas. Passos tem sido dada, como a construção de navios, na indústria naval e a tecnologia desenvolvida pela Petrobrás, para extração de petróleo em águas profundas, porém, deve-se fazer mais. Investir em pesquisas, em educação, dentre outros planejamentos, porque só desta forma a geoeconomia do Brasil irá realmente crescer e desenvolver explorando de forma correta toda esta potência em recurso natural, humano e geográfico. 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 8 3
  • 39. Referências Bibliográficas: 1 - Regiões geoeconômicas:Divisão do Brasil por critérios econômicos - Adriana Furlan* - Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação http://educacao.uol.com.br/geografia/ult1694u384.jhtm 2- Secas X Enchentes. Quem causa maior dano a geo economia do RN - SINOPSE PRELIMINAR DO ASPECTO GEO ECONOMICO DO RN- Eugênio Fonseca Pimentel- Geólogo pesquisador da Agenda 21 Local e Semi árido do Brasil. http://blogln.ning.com/forum/topics/secas-x-enchentes-37 3- Geoeconomia Agrícola http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2011/04/21/geoeconomia- agricola/ 4- Agronegócio Brasileiro: Uma Oportunidade de Investimentos http://www.geomundo.com.br/geografia-30105.htm 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 9 3
  • 40. 5- A nova geoeconomia do emprego - ÁLVARO KASSAB http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/fevereiro2007/ju349pag 03.html 6- Os efeitos da globalização na economia: sua relação com o emprego, a educação e a família brasileira Artigo Científico Publicado na Revista Eletrônica do Programa Interdisciplinar em Educação, Administração e Comunicação. Pesquisa em Debate - Universidade São Marcos. Os efeitos da globalização na economia: sua relação com o emprego, a educação e a família brasileira. São Paulo: Ano I, n. 1, jul-dez 2004, p. 25-37. http://www.administradores.com.br/informe-se/producao-academica/os- efeitos-da-globalizacao-na-economia-sua-relacao-com-o-emprego-a- educacao-e-a-familia-brasileira/3231/ 7- Economia Brasileira http://www.suapesquisa.com/geografia/economia_brasileira.htm 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 0 4
  • 41. 8- Geoeconomia do Brasil e China em contraste Seg, 31 de Agosto de 2009 21:00 | Author: Corival Alves do Carmo http://www.revistaautor.com/portal/index.php? option=com_content&view=article&id=494:geoeconomia-do-brasil-e-china- em-contraste&catid=13:economia&Itemid=40 24/04/11 Márcia Fradico e Tatiana Lourenço 1 4