A Europa sofreu grandes perdas humanas e destruição de infraestrutura durante a Primeira Guerra Mundial, levando a problemas demográficos, econômicos e sociais. Os Estados Unidos se beneficiaram economicamente do conflito e emergiram como a principal potência mundial enquanto a Europa enfrentava dívidas e inflação. Novos métodos de produção em massa como o taylorismo e o fordismo impulsionaram o crescimento industrial norte-americano.
2. A Europa perdeu cerca de 10 milhões de homens e perto de 20 milhões ficaram inválidos.
3.
4. Algumas das principais cidades europeias ficaram destruídas devido
aos bombardeamentos. As perdas materiais foram incalculáveis.
Uma quantidade enorme de edifícios históricos, construídos ao
longo de séculos, perderam-se irremediavelmente.
Os países envolvidos na guerra sofreram a destruição de casas,
hospitais, fábricas, vias de comunicação e meios de transporte;
campos de cultivo foram destruídos pela construção de trincheiras
ou pelos bombardeamentos.
Catedral de Reims destruída pela guerra.
5.
6.
7. A produção industrial desceu, havia muita carestia de bens e mercadorias, os preços
aumentaram e a inflação era incontrolável.
Alemanha; 1921
Na Alemanha a desvalorização monetária atingiu níveis extraordinários. Em 1914, uma
libra inglesa valia 20 marcos; em 1921, data da fotografia, eram já necessários 1200
marcos para comprar uma libra. Em 1923, um dólar americano, valia 4,2 milhões de
marcos e, cinco anos depoism 8,2 milhões. Em 1919, o dólar era a única moeda que
mantinha paridade com o ouro.
8. Viveu-se um clima de grande agitação social
e conflitualidade em toda a Europa
George Groz (1893 – 1959)
Amputado a pedir esmola aos que lucraram com a
Guerra.
Manifestação em Berlim; 1919
Enriquecimento de alguns
empresários
(«empresários de guerra»)
11. Europa no final da I Guerra Mundial
Graves problemas:
FIM DA HEGEMONIA EUROPEIA
DEMOGRÁFICOS
•Cerca de 10 milhões de
mortos;
• C. 20 milhões de
inválidos;
•C. 9 milhões de crianças
órfãs e viúvas;
• Envelhecimento da
população;
• Diminuição da
população activa.
ECONÓMICOS E FINANCEIROS
•Destruição de casas, hospitais, fábricas,
vias de comunicação, meios de transporte e
campos de cultivo;
•Falta de alimentos e de bens industriais;
•Perda de mercados internacionais a favor
do Japão e dos EUA;
•Desvalorização das moedas europeias face
ao dólar;
•Aumento da inflação (a subida dos preços
não era proporcional à subida dos salários);
• Endividamento em relação aos EUA, que
se tornaram nos grandes credores da
Europa.
SOCIAIS
•Fome, desemprego e
miséria;
• Empobrecimento das
classes médias;
• Enriquecimento dos
grandes industriais,
comerciantes.
12. Do outro lado do Atlântico, os EUA viveram um
período de prosperidade. O território americano
não foi atingido.
13. Os EUA aceleraram até o seu crescimento económico durante a Guerra, graças ao fornecimento
de matérias-primas, bens de consumo e armamento aos países envolvidos no conflito.
16. Os EUA tornam-se a primeira potência mundial e a Europa é
agora devedora, perdendo o estatuto que detinha
anteriormente de principal credora e investidora mundial.
18. Edifício Empire State
(1929 – 1931). A
construção de arranha-
céus nos EUA, neste
período, demonstra o
seu grande poder
económico.
19. Ascensão económica dos EUA
Crescimento
acentuado das
reservas de ouro
(resultantes das
exportações * e do
reembolso do dinheiro
emprestado à Europa)
Não sofreram os efeitos
devastadores da guerra
no seu território
Abastecedores da
Europa durante a
I Guerra Mundial
Aceleração do seu crescimento económico
OS EUA TORNAM-SE NA MAIOR POTÊNCIA ECONÓMICA DO MUNDO
Riqueza de recursos
naturais (carvão,
petróleo, minérios)
* De produtos agrícolas para mercados internacionais que, tradicionalmente, compravam no continente europeu.
20.
21. TAYLOR, Frederick (1856-
1915) Engenheiro norte-
americano. Deve-se-lhe um
novo método de
racionalização do trabalho
( taylorismo) que, com o
objectivo de obter o máximo
rendimento do trabalhador,
sujeita-o a tarefas repetitivas,
de gestos simples e
mecânicos.
22. Henry Ford
(1863 —1947) foi um
empreendedor norte-
americano fundador da Ford
Motor Company e o primeiro
empresário a aplicar um novo
modelo de organização do
trabalho - a produção em
série ou em massa, na
montagem de automóveis, que
fez baixar os preços dos
produtos e,
consequentemente, aumentar
o seu consumo.
FORDISMO
23. Henry Ford na primeira
pessoa…
“O cliente pode
escolher o seu
automóvel Ford da
cor que preferir,
desde que seja
preto.”
27. Entre 1909 e 1927 foram produzidas cerca de 15 007 003 unidades do Modelo Ford
T. Este número expressa bem o impacto que este automóvel teve.
23 Milhões de automóveis em circulação nos EUA, em 1929.
28. Linha de produção do Ford T.
(1913-1924)
http://www.youtube.com/watch?v=S4KrIMZpwCY
29. CHARLIE CHAPLIN - O filme Tempos Modernos satiriza a aplicação dos métodos
do taylorismo, ao representar um operário enlouquecido pela rotina e pela
velocidade imposta pelo trabalho em cadeia.
http://www.youtube.com/watch?v=-u2m8sSkt4A
http://www.youtube.com/watch?v=8ap7KZ_6uuU&feature=related
31. Aplicação de novos métodos e organização do trabalho
Taylorismo
(divisão do trabalho
em que cada operário
desempenhava uma
única tarefa, simples e
repetitiva, originando o
trabalho em cadeia *)
Fordismo
(baseava-se no modelo
de Frederick Taylor e,
consistiu na produção
em série ou em massa
de automóveis)
Estandardização
(os modelos dos
produtos
fabricados eram
uniformizados)
•Diminuição do tempo de fabrico
•Baixa dos custos de produção
•Baixa dos preços de venda
•Aumento do consumo
•Aumento dos lucros
•Subida dos salários