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DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DA PLANTA CITRONELA
COMO REPELENTE VEICULADO EM GEL CREME
DEVELOPMENT AND PHYSICAL-CHEMICAL ANALYSIS OF THE CITRONELA
PLANT AS REPELLENT VEICULATED BY CREAM GEL
LEÃO, P.V. S1
, FIGUEIREDO, E.C2
, SARAIVA, L. C. F3
, COSTA, A. K. C.4
; SANTANA, M. A.
A5
; SILVA, R. B.6
1
Pós-graduada em Análises Clinicas- UFPI. * e-mail: patriciavirna@hotmail.com;
2
Graduada em Nutrição – UFPI; 3
Graduada em Farmácia – FAESF; 4
Graduado em Farmácia –
FAESF; 5
Graduado em Farmácia – FAESF; 6
Orientador: Dr. Biotecnologia – UFPI
Introdução
Mais de 700 milhões de pessoas a cada ano são afetadas por mosquitos que transmitem
doenças (FRADIN, 2002). De acordo com a OMS, dois quintos da população estão sob risco de serem
infectados pelo vírus da dengue, sendo que mais de 100 países têm sido atingidos por epidemias de
dengue e dengue hemorrágica (CRUZ, 2002). A dengue é uma doença febril aguda causada por um
vírus de evolução benigna, na maioria dos casos, e seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti,
que se desenvolve em regiões tropicais e subtropicais. O vírus causador da doença é um arbovírus do
gênero Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: DEN -1, DEN
-2, DEN - 3 e DEN – 4 (BRASIL, 2006). O uso de repelentes contra picada de insetos é um dos
métodos utilizados na prevenção e minimização da incidência de doenças transmitidas por artrópodes,
como é o caso da dengue (THAVARA et al., 2001). Em muitas situações, o uso de repelentes
representa o único artifício capaz de impedir a transmissão da doença, sabendo que uma única picada
por mosquito infectado é capaz de contaminar o indivíduo (TUETUM et al. 2005; FRADIN, 2002).
A dengue é um dos principais problemas de saúde pública do mundo e, segundo a Organização
Mundial da Saúde (OMS), este problema só será resolvido quando houver uma mudança na
infraestrutura sanitária das grandes cidades. A cada ano se intensifica no verão os casos de incidência
da dengue e exige práticas e cuidados redobrados no seu combate. A urbanização demasiada, a falta
de rede de esgoto e outros aspectos sociais estão intimamente unidos à proliferação da dengue
(CHADE; KATTAH, 2007). A citronela é vista como um repelente natural e ecológico, devido
espantar os insetos sem matá-los. Sendo assim, se torna uma maneira de afastar a doença sem
prejudicar a natureza, uma vez que o Aedes aegypti faz parte do ecossistema e não pode ser extinto
sob a pena de causar um desequilíbrio ambiental (GIOPPO; SILVA; BARRA, 2006). O preparo da
formulação e avaliação físico-químico constituída pelo princípio ativo Citronela
(Cymbopogonwinterianus) na forma farmacêutica gel creme, foram realizadas no Laboratório de
Controle de Qualidade Farmacêutico Sobral, que fica localizado no município de Floriano-PI. O
resultado da formulação do gel-creme à base de Citronela como repelente, ficou dentro das
expectativas iniciais para o produto em questão sendo uma opção viável. A Citronela é um repelente
seguro por ser de origem natural, cujo curto período de proteção é compensado pela possibilidade de
várias reaplicações. Diante do exposto, o gel-creme Citronela formulado apresentou um pH,
densidade, centrifugação e viscosidade satisfatórios dentro do escopo estipulado os requisitos
farmacopeicos.
Objetivo
Este trabalho foi realizado com o objetivo de preparar um repelente em gel creme, a base do
óleo da planta Citronela e analisar os seus aspectos físico-químicos, lembrando que esta planta é
utilizada como repelente natural do mosquito transmissor da dengue e que não existe atualmente o
uso do mesmo veiculado em gel creme.
Materiais e Métodos
O tipo de abordagem metodológica é descritiva, quali-quantitativa e de forma experimental,
onde se reproduziu em laboratório uma formulação de gel-creme repelente a base de Citronela
utilizando matérias-primas onde se aplicaram métodos analíticos físico-químicos obtendo assim as
características que este tipo de produto apresenta. A pesquisa descritiva, por sua vez, possui como
objetivo descrever as características de uma população, fenômeno ou de uma experiência (GIL,
2008). O preparo da formulação e avaliação físico-químico constituída pelo princípio ativo Citronela
(Cymbopogonwinterianus) na forma farmacêutica gel creme, foram realizadas no Laboratório de
Controle de Qualidade Farmacêutico Sobral, que fica localizado no município de Floriano-PI. O
Laboratório Industrial Farmacêutico Sobral possui 105 anos de existência e é referência comercial
para a cidade e para as regiões Norte e Nordeste na fabricação de medicamentos, sendo único
Laboratório Industrial existente no estado do Piauí. O preparo da formulação e avaliação físico-
química da formulação gel creme constituída pelo princípio ativo do óleo Citronela (Cymbopogon
winterianus) consistiu em duas fases. Fase aquosa: Primeiramente misturou-se, sob aquecimento,
água purificada, metabissulfito de sódio, fosfato de sódio dibásico, metilparabeno e propilparabeno.
Em seguida, agitou-se por 10 minutos. Fase oleosa: Ainda sob agitação, adicionou-se à fase aquosa
o oleato de decila e o polawax®, deixando agitar até completa fusão dos excipientes. Completada a
fusão, adicionou-se o óleo de citronela e deixou-se a mistura em agitação por 30 minutos. Por fim,
adicionou-se o propilenoglicol, continuando a agitação por mais 10 minutos. Desligou-se o
aquecimento e foi dado início à etapa de resfriamento do creme. Em seguida, procedeu-se a avaliação
das características físico-químicas da preparação: pH, viscosidade, densidade, centrifugação e
avaliação macroscópica. Os dados coletados foram analisados à luz da literatura pertinente ao tema e
através do programa Microsoft Word 2010 e Microsoft Office Excel 2010 para maior compreensão
dos resultados e informações encontradas.
Resultados e Discussão
Este trabalho buscou avaliar as características do gel-creme como repelente a base de Citronela,
através de análises de pH, viscosidade e teste de centrifugação. Como estão descritos os resultados das
análises realizadas para o controle de qualidade, na tabela 1.
Tabela 1 – Resultado das análises
Aspecto Cor Odor pH Viscosidade Teste de
Centrifugação
Gel-Creme Branco Citronela 5,41 Padrão De acordo
Fonte: do autor.
Após a preparação, o produto apresentou um gel de coloração branca, de aspecto cremoso,
textura agradável, uniforme, de bom espalhamento e com odor característico de citronela. O gel-
creme são emulsões contendo alta porcentagem de fase aquosa e baixíssimo conteúdo óleos,
estabilizadas por colóide hidrofílico. São também chamados de cremes oil-free. Trata-se de uma
preparação que tem sido largamente utilizada, pois em um gel-creme é possível veicular substancias
lipossolúveis, tais como filtros solares, princípios ativos oleosos, sem que o produto final deixe na
pele uma sensação gordurosa. Podem ser usados em todos os tipos de pele (POLATO, 2003). Além
disso, o creme apresentou um pH de 5,42, estando dentro do pH fisiológico da pele que é de 4,0 a
6,5. A pele não possui pH neutro, e dependendo da região do corpo ou da idade, o pH varia, mas, no
geral, o chamado pH fisiológico da pele é entre (4,5 - 6,0), onde o mesmo, contribui para que ocorra
proteção bactericida e fungicida em sua superfície (LEONARDI; GASPAR; CAMPOS, 2002). O pH
do gel-creme repelente, apresentou-se dentro do escopo estipulado para o produto que fica entre (5,0
- 6,0) tornando assim um produto seguro para o uso. No ensaio de densidade, teve como resultado
um valor de 0,9818 g/cm³. Avaliando os resultados da viscosidade observa-se que o creme mostrou
uma queda acentuada de viscosidade com o aumento do gradiente de velocidade, o que o caracteriza
como um fluido não-newtoniano pseudoplástico (Um fluido não-newtoniano pseudoplástico, pode
ser definido como um fluido que varia sua viscosidade de acordo com o grau de deformação aplicado,
ou seja, sua viscosidade diminui com o aumento da tensão). A viscosidade aparente do gel-creme é
determinada em viscosímetro de Brookfield, aparelho utilizado na caracterização reológica precisa
de fluidos. Encontra-se em grande aplicação nos laboratórios de controle de qualidade das indústrias
químicas, alimentícias e de cosméticos (SILVEIRA, 1991). No teste de centrifugação submetido a
uma rotação de 3000 rpm por 30 minutos, a preparação permaneceu estável e homogênea, não
necessitando assim, de reformulação. Recomenda-se submeter o produto ao teste de centrifugação,
pois o produto deve permanecer estável e qualquer sinal de instabilidade indica a necessidade de
reformulação (DECCACHE, 2006).
Conclusão
Diante do exposto, nas análises realizadas neste gel-creme, concluiu-se que apresentou um
pH, densidade, centrifugação e viscosidade satisfatórios dentro do escopo estipulado segundo os
requisitos farmacopeicos. O produto possuiu uma boa espalhabilidade, não se apresentando muito
oleoso e com coloração branca, fatores estes essenciais quando se pensa em aceitação pelo
consumidor, onde o mesmo deverá sentir uma sensação agradável ao aplicar o produto sobre a pele,
usufruindo assim dos seus efeitos benéficos. O resultado da formulação do gel-creme a base de
Citronela como repelente, ficou dentro das expectativas iniciais para o produto em questão sendo uma
opção viável com potencial de aplicabilidade na área farmacêutica.
Referências
BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância
Epidemiológica. Guia de vigilância Epidemiológica. 6 ed. Série A. Normas e Manuais Técnicos.
Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
CHADE J.: KATTAH E. Surto de dengue no Brasil preocupa muito, diz OMS, ABIN, set. 2007.
Disponível em: http://www.abin.gov.br/modules/articles/article.php?id=937. Acesso em: 12 set.
2016.
CRUZ, R. R. Estratégias para elcontroldel dengue e delAedes aegypti em las Américas. Revista
Cubana de Medicina Tropical, Havana 54(3): 189-201, 2002.
DECCACHE, Daniela Soares. Formulação dermocosmética contendo DMAE glicolato e filtros
solares: desenvolvimento de metodologia analítica, estudo de estabilidade e ensaio biometria
cutânea. Rio de Janeiro: UFRJ/ Faculdade de Farmácia, 2006. Disponível em:
<http://teses2.ufrj.br/59/teses/670780.pdf> Acesso em: 02 de novembro de 2016.
FRADIN, M. S. Insect repellents. E-medicine. USA, 2002.
<http://www.emedicine.com/derm/topic540.htm > Acesso em: 02 de novembro de 2016.
GIOPPO, C.; SILVA, R.V.; BARRA, V.M.M. A avaliação em ciências naturais no ensino
fundamental. Curitiba: Ed. UFPR, 2006.
LEONARDI, Gislaine Ricci; GASPAR, Lorena Rigo; Campos, Patrícia M.B.G Maia. Estudo da
variação do pH da pele humana exposta à formulação cosmética acrescida ou não das vitaminas
A, E ou de ceramida, por metodologia não invasiva. Anais Brasileiros de Dermatologia. Rio de
Janeiro, set/out-2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abd/v77n5/en_v77n5a06.pdf>
Acesso em: 20 de setembro de 2016.
POLATO, D. Cremes, loções, emulsões, géis, formulações. Disponível em:
<http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com.br/2008/06/cremes-loces-emulses-gis-
formulaes.html> Acesso em: 15 de setembro de 2016.
THAVARA, U.; TAWATSIN, A.; CHOMPOOSRI, J.; SUWONKERD, W.; CHANSANG, U.;
ASAVADACHANUKORN, P. Laboratory and field evaluations of the insect repellent 3535 (ethyl
butylacetylaminopropionate) and DEET against mosquito vectors in Thailand. Journal of the
American Mosquito Control Association, Fresno, v. 17, n. 3, p.190-195, 2001.
TUETUN, B.; CHOOCHOTE, W.; KANJANAPOTHI, D.; RATTANACHANPICHAI, E.;
CHAITHONG, U.,CHAIWONG, P.; JITPAKDI, A.; TIPPAWANGKOSOL, P., RIYONG, D.;
PITASAWAT, B. Comparative repellency of A. graveolens and commercial products. Tropical
medicine & international health: TM & IH, Oxford, v. 10, n. 11, p. 1190-1198, 2005.
Palavras-chave: Citronela; Repelente; Gel Creme.

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9 leão, p.v.s - desenvolvimento e análise físico-química da planta citronela como repelente veiculado em gel creme

  • 1. DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DA PLANTA CITRONELA COMO REPELENTE VEICULADO EM GEL CREME DEVELOPMENT AND PHYSICAL-CHEMICAL ANALYSIS OF THE CITRONELA PLANT AS REPELLENT VEICULATED BY CREAM GEL LEÃO, P.V. S1 , FIGUEIREDO, E.C2 , SARAIVA, L. C. F3 , COSTA, A. K. C.4 ; SANTANA, M. A. A5 ; SILVA, R. B.6 1 Pós-graduada em Análises Clinicas- UFPI. * e-mail: patriciavirna@hotmail.com; 2 Graduada em Nutrição – UFPI; 3 Graduada em Farmácia – FAESF; 4 Graduado em Farmácia – FAESF; 5 Graduado em Farmácia – FAESF; 6 Orientador: Dr. Biotecnologia – UFPI Introdução Mais de 700 milhões de pessoas a cada ano são afetadas por mosquitos que transmitem doenças (FRADIN, 2002). De acordo com a OMS, dois quintos da população estão sob risco de serem infectados pelo vírus da dengue, sendo que mais de 100 países têm sido atingidos por epidemias de dengue e dengue hemorrágica (CRUZ, 2002). A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus de evolução benigna, na maioria dos casos, e seu principal vetor é o mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em regiões tropicais e subtropicais. O vírus causador da doença é um arbovírus do gênero Flavivirus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: DEN -1, DEN -2, DEN - 3 e DEN – 4 (BRASIL, 2006). O uso de repelentes contra picada de insetos é um dos métodos utilizados na prevenção e minimização da incidência de doenças transmitidas por artrópodes, como é o caso da dengue (THAVARA et al., 2001). Em muitas situações, o uso de repelentes representa o único artifício capaz de impedir a transmissão da doença, sabendo que uma única picada por mosquito infectado é capaz de contaminar o indivíduo (TUETUM et al. 2005; FRADIN, 2002). A dengue é um dos principais problemas de saúde pública do mundo e, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), este problema só será resolvido quando houver uma mudança na infraestrutura sanitária das grandes cidades. A cada ano se intensifica no verão os casos de incidência da dengue e exige práticas e cuidados redobrados no seu combate. A urbanização demasiada, a falta de rede de esgoto e outros aspectos sociais estão intimamente unidos à proliferação da dengue (CHADE; KATTAH, 2007). A citronela é vista como um repelente natural e ecológico, devido espantar os insetos sem matá-los. Sendo assim, se torna uma maneira de afastar a doença sem prejudicar a natureza, uma vez que o Aedes aegypti faz parte do ecossistema e não pode ser extinto sob a pena de causar um desequilíbrio ambiental (GIOPPO; SILVA; BARRA, 2006). O preparo da formulação e avaliação físico-químico constituída pelo princípio ativo Citronela (Cymbopogonwinterianus) na forma farmacêutica gel creme, foram realizadas no Laboratório de Controle de Qualidade Farmacêutico Sobral, que fica localizado no município de Floriano-PI. O resultado da formulação do gel-creme à base de Citronela como repelente, ficou dentro das expectativas iniciais para o produto em questão sendo uma opção viável. A Citronela é um repelente seguro por ser de origem natural, cujo curto período de proteção é compensado pela possibilidade de várias reaplicações. Diante do exposto, o gel-creme Citronela formulado apresentou um pH, densidade, centrifugação e viscosidade satisfatórios dentro do escopo estipulado os requisitos farmacopeicos.
  • 2. Objetivo Este trabalho foi realizado com o objetivo de preparar um repelente em gel creme, a base do óleo da planta Citronela e analisar os seus aspectos físico-químicos, lembrando que esta planta é utilizada como repelente natural do mosquito transmissor da dengue e que não existe atualmente o uso do mesmo veiculado em gel creme. Materiais e Métodos O tipo de abordagem metodológica é descritiva, quali-quantitativa e de forma experimental, onde se reproduziu em laboratório uma formulação de gel-creme repelente a base de Citronela utilizando matérias-primas onde se aplicaram métodos analíticos físico-químicos obtendo assim as características que este tipo de produto apresenta. A pesquisa descritiva, por sua vez, possui como objetivo descrever as características de uma população, fenômeno ou de uma experiência (GIL, 2008). O preparo da formulação e avaliação físico-químico constituída pelo princípio ativo Citronela (Cymbopogonwinterianus) na forma farmacêutica gel creme, foram realizadas no Laboratório de Controle de Qualidade Farmacêutico Sobral, que fica localizado no município de Floriano-PI. O Laboratório Industrial Farmacêutico Sobral possui 105 anos de existência e é referência comercial para a cidade e para as regiões Norte e Nordeste na fabricação de medicamentos, sendo único Laboratório Industrial existente no estado do Piauí. O preparo da formulação e avaliação físico- química da formulação gel creme constituída pelo princípio ativo do óleo Citronela (Cymbopogon winterianus) consistiu em duas fases. Fase aquosa: Primeiramente misturou-se, sob aquecimento, água purificada, metabissulfito de sódio, fosfato de sódio dibásico, metilparabeno e propilparabeno. Em seguida, agitou-se por 10 minutos. Fase oleosa: Ainda sob agitação, adicionou-se à fase aquosa o oleato de decila e o polawax®, deixando agitar até completa fusão dos excipientes. Completada a fusão, adicionou-se o óleo de citronela e deixou-se a mistura em agitação por 30 minutos. Por fim, adicionou-se o propilenoglicol, continuando a agitação por mais 10 minutos. Desligou-se o aquecimento e foi dado início à etapa de resfriamento do creme. Em seguida, procedeu-se a avaliação das características físico-químicas da preparação: pH, viscosidade, densidade, centrifugação e avaliação macroscópica. Os dados coletados foram analisados à luz da literatura pertinente ao tema e através do programa Microsoft Word 2010 e Microsoft Office Excel 2010 para maior compreensão dos resultados e informações encontradas. Resultados e Discussão Este trabalho buscou avaliar as características do gel-creme como repelente a base de Citronela, através de análises de pH, viscosidade e teste de centrifugação. Como estão descritos os resultados das análises realizadas para o controle de qualidade, na tabela 1. Tabela 1 – Resultado das análises Aspecto Cor Odor pH Viscosidade Teste de Centrifugação Gel-Creme Branco Citronela 5,41 Padrão De acordo Fonte: do autor. Após a preparação, o produto apresentou um gel de coloração branca, de aspecto cremoso, textura agradável, uniforme, de bom espalhamento e com odor característico de citronela. O gel-
  • 3. creme são emulsões contendo alta porcentagem de fase aquosa e baixíssimo conteúdo óleos, estabilizadas por colóide hidrofílico. São também chamados de cremes oil-free. Trata-se de uma preparação que tem sido largamente utilizada, pois em um gel-creme é possível veicular substancias lipossolúveis, tais como filtros solares, princípios ativos oleosos, sem que o produto final deixe na pele uma sensação gordurosa. Podem ser usados em todos os tipos de pele (POLATO, 2003). Além disso, o creme apresentou um pH de 5,42, estando dentro do pH fisiológico da pele que é de 4,0 a 6,5. A pele não possui pH neutro, e dependendo da região do corpo ou da idade, o pH varia, mas, no geral, o chamado pH fisiológico da pele é entre (4,5 - 6,0), onde o mesmo, contribui para que ocorra proteção bactericida e fungicida em sua superfície (LEONARDI; GASPAR; CAMPOS, 2002). O pH do gel-creme repelente, apresentou-se dentro do escopo estipulado para o produto que fica entre (5,0 - 6,0) tornando assim um produto seguro para o uso. No ensaio de densidade, teve como resultado um valor de 0,9818 g/cm³. Avaliando os resultados da viscosidade observa-se que o creme mostrou uma queda acentuada de viscosidade com o aumento do gradiente de velocidade, o que o caracteriza como um fluido não-newtoniano pseudoplástico (Um fluido não-newtoniano pseudoplástico, pode ser definido como um fluido que varia sua viscosidade de acordo com o grau de deformação aplicado, ou seja, sua viscosidade diminui com o aumento da tensão). A viscosidade aparente do gel-creme é determinada em viscosímetro de Brookfield, aparelho utilizado na caracterização reológica precisa de fluidos. Encontra-se em grande aplicação nos laboratórios de controle de qualidade das indústrias químicas, alimentícias e de cosméticos (SILVEIRA, 1991). No teste de centrifugação submetido a uma rotação de 3000 rpm por 30 minutos, a preparação permaneceu estável e homogênea, não necessitando assim, de reformulação. Recomenda-se submeter o produto ao teste de centrifugação, pois o produto deve permanecer estável e qualquer sinal de instabilidade indica a necessidade de reformulação (DECCACHE, 2006). Conclusão Diante do exposto, nas análises realizadas neste gel-creme, concluiu-se que apresentou um pH, densidade, centrifugação e viscosidade satisfatórios dentro do escopo estipulado segundo os requisitos farmacopeicos. O produto possuiu uma boa espalhabilidade, não se apresentando muito oleoso e com coloração branca, fatores estes essenciais quando se pensa em aceitação pelo consumidor, onde o mesmo deverá sentir uma sensação agradável ao aplicar o produto sobre a pele, usufruindo assim dos seus efeitos benéficos. O resultado da formulação do gel-creme a base de Citronela como repelente, ficou dentro das expectativas iniciais para o produto em questão sendo uma opção viável com potencial de aplicabilidade na área farmacêutica. Referências BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância Epidemiológica. 6 ed. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. CHADE J.: KATTAH E. Surto de dengue no Brasil preocupa muito, diz OMS, ABIN, set. 2007. Disponível em: http://www.abin.gov.br/modules/articles/article.php?id=937. Acesso em: 12 set. 2016.
  • 4. CRUZ, R. R. Estratégias para elcontroldel dengue e delAedes aegypti em las Américas. Revista Cubana de Medicina Tropical, Havana 54(3): 189-201, 2002. DECCACHE, Daniela Soares. Formulação dermocosmética contendo DMAE glicolato e filtros solares: desenvolvimento de metodologia analítica, estudo de estabilidade e ensaio biometria cutânea. Rio de Janeiro: UFRJ/ Faculdade de Farmácia, 2006. Disponível em: <http://teses2.ufrj.br/59/teses/670780.pdf> Acesso em: 02 de novembro de 2016. FRADIN, M. S. Insect repellents. E-medicine. USA, 2002. <http://www.emedicine.com/derm/topic540.htm > Acesso em: 02 de novembro de 2016. GIOPPO, C.; SILVA, R.V.; BARRA, V.M.M. A avaliação em ciências naturais no ensino fundamental. Curitiba: Ed. UFPR, 2006. LEONARDI, Gislaine Ricci; GASPAR, Lorena Rigo; Campos, Patrícia M.B.G Maia. Estudo da variação do pH da pele humana exposta à formulação cosmética acrescida ou não das vitaminas A, E ou de ceramida, por metodologia não invasiva. Anais Brasileiros de Dermatologia. Rio de Janeiro, set/out-2002. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/abd/v77n5/en_v77n5a06.pdf> Acesso em: 20 de setembro de 2016. POLATO, D. Cremes, loções, emulsões, géis, formulações. Disponível em: <http://boaspraticasfarmaceuticas.blogspot.com.br/2008/06/cremes-loces-emulses-gis- formulaes.html> Acesso em: 15 de setembro de 2016. THAVARA, U.; TAWATSIN, A.; CHOMPOOSRI, J.; SUWONKERD, W.; CHANSANG, U.; ASAVADACHANUKORN, P. Laboratory and field evaluations of the insect repellent 3535 (ethyl butylacetylaminopropionate) and DEET against mosquito vectors in Thailand. Journal of the American Mosquito Control Association, Fresno, v. 17, n. 3, p.190-195, 2001. TUETUN, B.; CHOOCHOTE, W.; KANJANAPOTHI, D.; RATTANACHANPICHAI, E.; CHAITHONG, U.,CHAIWONG, P.; JITPAKDI, A.; TIPPAWANGKOSOL, P., RIYONG, D.; PITASAWAT, B. Comparative repellency of A. graveolens and commercial products. Tropical medicine & international health: TM & IH, Oxford, v. 10, n. 11, p. 1190-1198, 2005. Palavras-chave: Citronela; Repelente; Gel Creme.