SlideShare uma empresa Scribd logo
7 – Mecanismos de gestão de
memória
Prof. Ricardo Silva
Introdução
• Um programa reside no disco sob a forma de ficheiro
executável
• Para ser executado, o programa tem de ser colocado em
memória e associado a um processo
• Em função da política de gestão de memória, o processo
poderá transitar entre o disco e a memória durante o seu
tempo de execução
• À medida que o processo é executado, este pode aceder ao
subsistema de gestão de memória para:
– aceder ao seu código
– aceder a dados
– requisitar espaço de memória
• Ao terminar, a memória por ele utilizada é libertada
2
Ricardo Silva - Sistemas Operativos e
Sistemas Distribuídos
Mecanismos de gestão de memória
• O módulo de gestão do SO faz:
– Gestão e optimização da memória física
– Suporta a memória virtual
– Implementa algoritmos de manipulação do espaço
de endereçamento dos processos
– Torna transparente a localização dos dados entre a
memória primária e secundária
3
Ricardo Silva - Sistemas Operativos e
Sistemas Distribuídos
Espaço de endereçamento de um processo
• É o conjunto de posições de memória que
esse processo pode referenciar
• Toda a informação relevante está associada ao
contexto do processo
• O espaço de endereçamento é imposto pelo
SO
• O espaço de endereçamento é dividido em:
– Secção de nível utilizador
– Secção de nível sistema
4
Ricardo Silva - Sistemas Operativos e
Sistemas Distribuídos
Espaço de endereçamento de um processo
• Stack
– Variáveis automáticas
(argumentos de funções,
variáveis locais)
• Heap
– Estruturas de dados
dinâmicas
• Data
– Variáveis globais e estáticas
• Text
– Texto e dados do programa
5
Ricardo Silva - Sistemas Operativos e
Sistemas Distribuídos
Referências de memória
• Os programas referenciam memória para:
– Ler instruções
– Ler e escrever dados
• A leitura ou escrita de dados implica a
transferência de múltiplos bytes entre o
processador e a memória
• Os endereços referenciam bytes
• Um endereço permite aceder a um byte
endereço -> valor
6
Ricardo Silva - Sistemas Operativos e
Sistemas Distribuídos
Modelo computacional
• O programador tem acesso a um conjunto de
instruções que pode usar para manipular o
espaço de memória de um processo
Operações
Alocar – reservar memória
Libertar – liberta a memória anteriormente reservada
Proteger – proteger dados contra escrita
Mapear – associar um espaço de memória ao conteúdo de um ficheiro
Desmapear – destruir a associação anterior
Associar – associar um espaço de memória a outro espaço de memória partilhado
Deassociar – destruir a associação anterior
7
Ricardo Silva - Sistemas Operativos e
Sistemas Distribuídos
Hierarquia de memória
volátil persistente
 Mais cara mais barata 
8
Ricardo Silva - Sistemas Operativos e
Sistemas Distribuídos
Endereços reais e virtuais
• Os primeiros computadores suportavam apenas endereçamento
real
– Os endereços gerados pelo programa têm uma relação directa com os
endereços da memória primária
• Um endereço real refere-se sempre à memória primária, nunca à
memória secundária
• Este método apresenta desvantagens
– A dimensão do programa é limitado pela dimensão da memória
primária
– Um programa só pode funcionar na máquina onde foi compilado, não
podendo executar noutra máquina com um diferente mapa de
memória
– A multiprogramação não é possível
• Dois programas podiam ser compilados para usar os mesmos endereços de
memória
• A resposta está no endereçamento virtual
9
Ricardo Silva - Sistemas Operativos e
Sistemas Distribuídos
Endereços reais e virtuais
• Um endereço virtual não se refere nem à memória primária nem à
memória secundária
• O hardware gere a gestão de memória
• O sistema operativo, através da UMG (Unidade Gestão Memória)
gere a correspondência entre endereços virtuais e reais
• O byte referenciado pelo endereço virtual pode estar na memória
primária ou secundária
– Se estiver na memória primária, o endereço virtual é traduzido para o
endereço físico e o byte é lido
– Se estiver na memória secundária, o SO é avisado e este carrega o
byte em causa em memória primária (afecta o desempenho)
• Assim é possível ter um espaço de endereçamento virtual maior
que a memória primária
10
Ricardo Silva - Sistemas Operativos e
Sistemas Distribuídos
UGM
Endereços reais e virtuais
Endereçamento em memória real Endereçamento em memória virtual
Espaço de endereçamento
Visto pelo programador
Memória física Memória física
Espaço de endereçamento
Visto pelo programador
11
Ricardo Silva - Sistemas Operativos e
Sistemas Distribuídos
Endereçamento virtual
12
Ricardo Silva - Sistemas Operativos e
Sistemas Distribuídos

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Aula Inicial - Operador de Microcomputador - SENAI
Aula Inicial - Operador de Microcomputador - SENAIAula Inicial - Operador de Microcomputador - SENAI
Aula Inicial - Operador de Microcomputador - SENAI
CEULJI/ULBRA Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
 
Aula 10 Software - sistema operacional e aplicativos
Aula 10 Software - sistema operacional e aplicativosAula 10 Software - sistema operacional e aplicativos
Aula 10 Software - sistema operacional e aplicativos
CEULJI/ULBRA Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
 
Sistemas operacionais aula 01
Sistemas operacionais   aula 01Sistemas operacionais   aula 01
Sistemas operacionais aula 01
Professor Douglas
 
Sistemas Operacionais aula 01
Sistemas Operacionais aula 01Sistemas Operacionais aula 01
Sistemas Operacionais aula 01
Diego Rodrigues
 
Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 2 - Conceitos Iniciais
Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 2 - Conceitos IniciaisFundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 2 - Conceitos Iniciais
Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 2 - Conceitos Iniciais
Helder Lopes
 
Sistemas Operativos (Operating Systems)
Sistemas Operativos (Operating Systems)Sistemas Operativos (Operating Systems)
Sistemas Operativos (Operating Systems)
Pepe Rocker
 
Sistemas operacionais
Sistemas operacionaisSistemas operacionais
Sistemas operacionais
Samira Magalhaes
 
Sistemas Operacionais - Introducao
Sistemas Operacionais - IntroducaoSistemas Operacionais - Introducao
Sistemas Operacionais - Introducao
Luiz Arthur
 
Introducao a Sistemas Operacionais
Introducao a Sistemas OperacionaisIntroducao a Sistemas Operacionais
Introducao a Sistemas Operacionais
Isaac Vieira
 
Sistemas operativos 10º
Sistemas operativos 10ºSistemas operativos 10º
Sistemas operativos 10º
teacherpereira
 
Componentes do Sistema operacional
Componentes do Sistema operacional Componentes do Sistema operacional
Componentes do Sistema operacional
Rodrigo Rodrigues
 
Aula 06 Internet, segurança e serviços gratuitos - Operador de Computador
Aula 06 Internet, segurança e serviços gratuitos - Operador de ComputadorAula 06 Internet, segurança e serviços gratuitos - Operador de Computador
Aula 06 Internet, segurança e serviços gratuitos - Operador de Computador
CEULJI/ULBRA Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
 
Introdução aos sistemas operacionais cap 01 (i unidade)
Introdução aos sistemas operacionais cap 01 (i unidade)Introdução aos sistemas operacionais cap 01 (i unidade)
Introdução aos sistemas operacionais cap 01 (i unidade)
Faculdade Mater Christi
 
Resumo de S.O.
Resumo de S.O.Resumo de S.O.
Resumo de S.O.
dannas_06
 
Sistemas Operacionais - 2 - Tipos de Sistemas Computacionais
Sistemas Operacionais - 2 - Tipos de Sistemas ComputacionaisSistemas Operacionais - 2 - Tipos de Sistemas Computacionais
Sistemas Operacionais - 2 - Tipos de Sistemas Computacionais
Mauro Duarte
 
Introdução a Sistemas Operacionais
Introdução a Sistemas OperacionaisIntrodução a Sistemas Operacionais
Introdução a Sistemas Operacionais
Labin2bpm
 
Sistema operacional
Sistema operacionalSistema operacional
Sistema operacional
Michael Soto
 
Visão geral do sistema operacional
Visão geral do sistema operacionalVisão geral do sistema operacional
Visão geral do sistema operacional
Luciano Crecente
 
Apresentação Final Ambientes Operacionais - Biblio's Fanatic
Apresentação Final Ambientes Operacionais - Biblio's FanaticApresentação Final Ambientes Operacionais - Biblio's Fanatic
Apresentação Final Ambientes Operacionais - Biblio's Fanatic
Jordan Claussen
 
Sistemas Operacionais e Mercado de Trabalho
Sistemas Operacionais e Mercado de TrabalhoSistemas Operacionais e Mercado de Trabalho
Sistemas Operacionais e Mercado de Trabalho
Carl Edwin Antonio Nascimento
 

Mais procurados (20)

Aula Inicial - Operador de Microcomputador - SENAI
Aula Inicial - Operador de Microcomputador - SENAIAula Inicial - Operador de Microcomputador - SENAI
Aula Inicial - Operador de Microcomputador - SENAI
 
Aula 10 Software - sistema operacional e aplicativos
Aula 10 Software - sistema operacional e aplicativosAula 10 Software - sistema operacional e aplicativos
Aula 10 Software - sistema operacional e aplicativos
 
Sistemas operacionais aula 01
Sistemas operacionais   aula 01Sistemas operacionais   aula 01
Sistemas operacionais aula 01
 
Sistemas Operacionais aula 01
Sistemas Operacionais aula 01Sistemas Operacionais aula 01
Sistemas Operacionais aula 01
 
Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 2 - Conceitos Iniciais
Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 2 - Conceitos IniciaisFundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 2 - Conceitos Iniciais
Fundamentos de Sistemas Operacionais - Aula 2 - Conceitos Iniciais
 
Sistemas Operativos (Operating Systems)
Sistemas Operativos (Operating Systems)Sistemas Operativos (Operating Systems)
Sistemas Operativos (Operating Systems)
 
Sistemas operacionais
Sistemas operacionaisSistemas operacionais
Sistemas operacionais
 
Sistemas Operacionais - Introducao
Sistemas Operacionais - IntroducaoSistemas Operacionais - Introducao
Sistemas Operacionais - Introducao
 
Introducao a Sistemas Operacionais
Introducao a Sistemas OperacionaisIntroducao a Sistemas Operacionais
Introducao a Sistemas Operacionais
 
Sistemas operativos 10º
Sistemas operativos 10ºSistemas operativos 10º
Sistemas operativos 10º
 
Componentes do Sistema operacional
Componentes do Sistema operacional Componentes do Sistema operacional
Componentes do Sistema operacional
 
Aula 06 Internet, segurança e serviços gratuitos - Operador de Computador
Aula 06 Internet, segurança e serviços gratuitos - Operador de ComputadorAula 06 Internet, segurança e serviços gratuitos - Operador de Computador
Aula 06 Internet, segurança e serviços gratuitos - Operador de Computador
 
Introdução aos sistemas operacionais cap 01 (i unidade)
Introdução aos sistemas operacionais cap 01 (i unidade)Introdução aos sistemas operacionais cap 01 (i unidade)
Introdução aos sistemas operacionais cap 01 (i unidade)
 
Resumo de S.O.
Resumo de S.O.Resumo de S.O.
Resumo de S.O.
 
Sistemas Operacionais - 2 - Tipos de Sistemas Computacionais
Sistemas Operacionais - 2 - Tipos de Sistemas ComputacionaisSistemas Operacionais - 2 - Tipos de Sistemas Computacionais
Sistemas Operacionais - 2 - Tipos de Sistemas Computacionais
 
Introdução a Sistemas Operacionais
Introdução a Sistemas OperacionaisIntrodução a Sistemas Operacionais
Introdução a Sistemas Operacionais
 
Sistema operacional
Sistema operacionalSistema operacional
Sistema operacional
 
Visão geral do sistema operacional
Visão geral do sistema operacionalVisão geral do sistema operacional
Visão geral do sistema operacional
 
Apresentação Final Ambientes Operacionais - Biblio's Fanatic
Apresentação Final Ambientes Operacionais - Biblio's FanaticApresentação Final Ambientes Operacionais - Biblio's Fanatic
Apresentação Final Ambientes Operacionais - Biblio's Fanatic
 
Sistemas Operacionais e Mercado de Trabalho
Sistemas Operacionais e Mercado de TrabalhoSistemas Operacionais e Mercado de Trabalho
Sistemas Operacionais e Mercado de Trabalho
 

Semelhante a 7 – mecanismos de gestão de memória

Gestao de Memoria_SLIDE.pptx
Gestao de Memoria_SLIDE.pptxGestao de Memoria_SLIDE.pptx
Gestao de Memoria_SLIDE.pptx
AlbertoFilomenoCipri
 
Gerência de Memória: Memória Principal
Gerência de Memória: Memória PrincipalGerência de Memória: Memória Principal
Gerência de Memória: Memória Principal
Alexandre Duarte
 
Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 03
Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 03Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 03
Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 03
thomasdacosta
 
Lecture 4-Processos e Threads pt mz.pptx
Lecture 4-Processos e Threads pt mz.pptxLecture 4-Processos e Threads pt mz.pptx
Lecture 4-Processos e Threads pt mz.pptx
cassamo2
 
Sistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e Exercícios
Sistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e ExercíciosSistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e Exercícios
Sistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e Exercícios
Charles Fortes
 
Curso openmp
Curso openmpCurso openmp
Curso openmp
Devel Desenvolvimento
 
Sistemas operativos de grande porte
Sistemas operativos de grande porteSistemas operativos de grande porte
Sistemas operativos de grande porte
teacherpereira
 
Sistemas operativos de grande porte
Sistemas operativos de grande porteSistemas operativos de grande porte
Sistemas operativos de grande porte
teacherpereira
 
Gerenciamento memoria
Gerenciamento memoriaGerenciamento memoria
Gerenciamento memoria
Rodrigo Piovesana
 
Sistema Operativo 2
Sistema Operativo 2Sistema Operativo 2
Sistema Operativo 2
Carlos Pereira
 
TA1 - Slides Acessibilidade.pdf
TA1 - Slides Acessibilidade.pdfTA1 - Slides Acessibilidade.pdf
TA1 - Slides Acessibilidade.pdf
SandroPolizelLaurent
 
2. conceito de processos
2. conceito de processos2. conceito de processos
2. conceito de processos
vini_campos
 
Aula 5a - Sistemas Operacionais
Aula 5a - Sistemas OperacionaisAula 5a - Sistemas Operacionais
Aula 5a - Sistemas Operacionais
Jocelma Rios
 
Resumos sobre tecnologias de informação e conceitos basicos
Resumos sobre tecnologias de informação e conceitos basicosResumos sobre tecnologias de informação e conceitos basicos
Resumos sobre tecnologias de informação e conceitos basicos
Joo200
 
Memoria Virtual - Gerenciamento
Memoria Virtual - GerenciamentoMemoria Virtual - Gerenciamento
Memoria Virtual - Gerenciamento
ErichBraganca
 
Sistemas Operacionais
Sistemas OperacionaisSistemas Operacionais
Sistemas Operacionais
Newarney da Costa
 
12/03/2010 - Sistemas Operacionais Aula3
12/03/2010 - Sistemas Operacionais Aula312/03/2010 - Sistemas Operacionais Aula3
12/03/2010 - Sistemas Operacionais Aula3
Universal.org.mx
 
Apresentação1.pptx
Apresentação1.pptxApresentação1.pptx
Apresentação1.pptx
Geovany Vieira Couto
 
Programação Concorrente - Introdução
Programação Concorrente - IntroduçãoProgramação Concorrente - Introdução
Programação Concorrente - Introdução
Fabio Moura Pereira
 
Joaopinheiro
JoaopinheiroJoaopinheiro
Joaopinheiro
joaopinheiro7
 

Semelhante a 7 – mecanismos de gestão de memória (20)

Gestao de Memoria_SLIDE.pptx
Gestao de Memoria_SLIDE.pptxGestao de Memoria_SLIDE.pptx
Gestao de Memoria_SLIDE.pptx
 
Gerência de Memória: Memória Principal
Gerência de Memória: Memória PrincipalGerência de Memória: Memória Principal
Gerência de Memória: Memória Principal
 
Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 03
Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 03Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 03
Programação de Sistemas Distribuídos - Aula 03
 
Lecture 4-Processos e Threads pt mz.pptx
Lecture 4-Processos e Threads pt mz.pptxLecture 4-Processos e Threads pt mz.pptx
Lecture 4-Processos e Threads pt mz.pptx
 
Sistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e Exercícios
Sistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e ExercíciosSistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e Exercícios
Sistemas Operacionais - Aula 4 - Revisão e Exercícios
 
Curso openmp
Curso openmpCurso openmp
Curso openmp
 
Sistemas operativos de grande porte
Sistemas operativos de grande porteSistemas operativos de grande porte
Sistemas operativos de grande porte
 
Sistemas operativos de grande porte
Sistemas operativos de grande porteSistemas operativos de grande porte
Sistemas operativos de grande porte
 
Gerenciamento memoria
Gerenciamento memoriaGerenciamento memoria
Gerenciamento memoria
 
Sistema Operativo 2
Sistema Operativo 2Sistema Operativo 2
Sistema Operativo 2
 
TA1 - Slides Acessibilidade.pdf
TA1 - Slides Acessibilidade.pdfTA1 - Slides Acessibilidade.pdf
TA1 - Slides Acessibilidade.pdf
 
2. conceito de processos
2. conceito de processos2. conceito de processos
2. conceito de processos
 
Aula 5a - Sistemas Operacionais
Aula 5a - Sistemas OperacionaisAula 5a - Sistemas Operacionais
Aula 5a - Sistemas Operacionais
 
Resumos sobre tecnologias de informação e conceitos basicos
Resumos sobre tecnologias de informação e conceitos basicosResumos sobre tecnologias de informação e conceitos basicos
Resumos sobre tecnologias de informação e conceitos basicos
 
Memoria Virtual - Gerenciamento
Memoria Virtual - GerenciamentoMemoria Virtual - Gerenciamento
Memoria Virtual - Gerenciamento
 
Sistemas Operacionais
Sistemas OperacionaisSistemas Operacionais
Sistemas Operacionais
 
12/03/2010 - Sistemas Operacionais Aula3
12/03/2010 - Sistemas Operacionais Aula312/03/2010 - Sistemas Operacionais Aula3
12/03/2010 - Sistemas Operacionais Aula3
 
Apresentação1.pptx
Apresentação1.pptxApresentação1.pptx
Apresentação1.pptx
 
Programação Concorrente - Introdução
Programação Concorrente - IntroduçãoProgramação Concorrente - Introdução
Programação Concorrente - Introdução
 
Joaopinheiro
JoaopinheiroJoaopinheiro
Joaopinheiro
 

Último

Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
wagnermorais28
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
AdrianoMontagna1
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
sthefanydesr
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmenteeducação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
DeuzinhaAzevedo
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
Manuais Formação
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
DECIOMAURINARAMOS
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
joseanesouza36
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
djincognito
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 

Último (20)

Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números RacionaisPotenciação e Radiciação de Números Racionais
Potenciação e Radiciação de Números Racionais
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmenteeducação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
educação inclusiva na atualidade como ela se estabelece atualmente
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdfUFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
UFCD_10949_Lojas e-commerce no-code_índice.pdf
 
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptxRedação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
Redação e Leitura_7º ano_58_Produção de cordel .pptx
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
Educação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideiaEducação  trabalho HQ em sala de aula uma excelente  ideia
Educação trabalho HQ em sala de aula uma excelente ideia
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
Funções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prismaFunções e Progressões - Livro completo prisma
Funções e Progressões - Livro completo prisma
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 

7 – mecanismos de gestão de memória

  • 1. 7 – Mecanismos de gestão de memória Prof. Ricardo Silva
  • 2. Introdução • Um programa reside no disco sob a forma de ficheiro executável • Para ser executado, o programa tem de ser colocado em memória e associado a um processo • Em função da política de gestão de memória, o processo poderá transitar entre o disco e a memória durante o seu tempo de execução • À medida que o processo é executado, este pode aceder ao subsistema de gestão de memória para: – aceder ao seu código – aceder a dados – requisitar espaço de memória • Ao terminar, a memória por ele utilizada é libertada 2 Ricardo Silva - Sistemas Operativos e Sistemas Distribuídos
  • 3. Mecanismos de gestão de memória • O módulo de gestão do SO faz: – Gestão e optimização da memória física – Suporta a memória virtual – Implementa algoritmos de manipulação do espaço de endereçamento dos processos – Torna transparente a localização dos dados entre a memória primária e secundária 3 Ricardo Silva - Sistemas Operativos e Sistemas Distribuídos
  • 4. Espaço de endereçamento de um processo • É o conjunto de posições de memória que esse processo pode referenciar • Toda a informação relevante está associada ao contexto do processo • O espaço de endereçamento é imposto pelo SO • O espaço de endereçamento é dividido em: – Secção de nível utilizador – Secção de nível sistema 4 Ricardo Silva - Sistemas Operativos e Sistemas Distribuídos
  • 5. Espaço de endereçamento de um processo • Stack – Variáveis automáticas (argumentos de funções, variáveis locais) • Heap – Estruturas de dados dinâmicas • Data – Variáveis globais e estáticas • Text – Texto e dados do programa 5 Ricardo Silva - Sistemas Operativos e Sistemas Distribuídos
  • 6. Referências de memória • Os programas referenciam memória para: – Ler instruções – Ler e escrever dados • A leitura ou escrita de dados implica a transferência de múltiplos bytes entre o processador e a memória • Os endereços referenciam bytes • Um endereço permite aceder a um byte endereço -> valor 6 Ricardo Silva - Sistemas Operativos e Sistemas Distribuídos
  • 7. Modelo computacional • O programador tem acesso a um conjunto de instruções que pode usar para manipular o espaço de memória de um processo Operações Alocar – reservar memória Libertar – liberta a memória anteriormente reservada Proteger – proteger dados contra escrita Mapear – associar um espaço de memória ao conteúdo de um ficheiro Desmapear – destruir a associação anterior Associar – associar um espaço de memória a outro espaço de memória partilhado Deassociar – destruir a associação anterior 7 Ricardo Silva - Sistemas Operativos e Sistemas Distribuídos
  • 8. Hierarquia de memória volátil persistente  Mais cara mais barata  8 Ricardo Silva - Sistemas Operativos e Sistemas Distribuídos
  • 9. Endereços reais e virtuais • Os primeiros computadores suportavam apenas endereçamento real – Os endereços gerados pelo programa têm uma relação directa com os endereços da memória primária • Um endereço real refere-se sempre à memória primária, nunca à memória secundária • Este método apresenta desvantagens – A dimensão do programa é limitado pela dimensão da memória primária – Um programa só pode funcionar na máquina onde foi compilado, não podendo executar noutra máquina com um diferente mapa de memória – A multiprogramação não é possível • Dois programas podiam ser compilados para usar os mesmos endereços de memória • A resposta está no endereçamento virtual 9 Ricardo Silva - Sistemas Operativos e Sistemas Distribuídos
  • 10. Endereços reais e virtuais • Um endereço virtual não se refere nem à memória primária nem à memória secundária • O hardware gere a gestão de memória • O sistema operativo, através da UMG (Unidade Gestão Memória) gere a correspondência entre endereços virtuais e reais • O byte referenciado pelo endereço virtual pode estar na memória primária ou secundária – Se estiver na memória primária, o endereço virtual é traduzido para o endereço físico e o byte é lido – Se estiver na memória secundária, o SO é avisado e este carrega o byte em causa em memória primária (afecta o desempenho) • Assim é possível ter um espaço de endereçamento virtual maior que a memória primária 10 Ricardo Silva - Sistemas Operativos e Sistemas Distribuídos
  • 11. UGM Endereços reais e virtuais Endereçamento em memória real Endereçamento em memória virtual Espaço de endereçamento Visto pelo programador Memória física Memória física Espaço de endereçamento Visto pelo programador 11 Ricardo Silva - Sistemas Operativos e Sistemas Distribuídos
  • 12. Endereçamento virtual 12 Ricardo Silva - Sistemas Operativos e Sistemas Distribuídos