Este estudo avalia a variação da dureza superficial do concreto em três alturas de dez pilares moldados em laboratório. Os pilares variaram em consistência do concreto (S100, S200 e autoadensável), adensamento (vibrado ou não) e altura no pilar (base, meio e topo). Os resultados indicam que a dureza superficial é maior na base dos pilares de concreto comum, enquanto não há diferença significativa nas alturas para o concreto autoadensável.
Este documento discute:
1) Os efeitos dependentes do tempo em vigas pré-moldadas compostas com lajes alveolares, como a redistribuição de esforços devido à retração, fluência e relaxação dos materiais.
2) Uma análise numérica usando elementos finitos para simular este comportamento ao longo do tempo.
3) As principais conclusões mostram alterações significativas nos momentos de flexão e deslocamentos axiais, com tensões de tração consideráveis na interface entre os concretos.
O documento apresenta os principais conceitos do curso de Concreto Armado I, incluindo: 1) introdução aos materiais e propriedades do concreto armado, 2) metodologia de cálculo estrutural, 3) concepção estrutural e elaboração de plantas de formas, 4) pré-dimensionamento de elementos estruturais e 5) verificação dos estados limites de serviço.
Este documento discute a adesão e ancoragem entre o aço e o concreto no concreto armado. Explica que a adesão impede o deslizamento entre os materiais e permite a transferência de esforços entre eles. Detalha os três tipos de adesão - adesão, atrito e adesão mecânica - e fatores que afetam a resistência de adesão. Também descreve situações de boa e má adesão e como calcular o comprimento necessário de ancoragem.
O documento discute tipos de fundações para edifícios, incluindo fundações rasas e profundas. Fundações rasas como sapatas isoladas, sapatas corridas e vigas de fundação são apropriadas quando o solo superficial tem resistência suficiente. Fundações profundas como estacas pré-moldadas são necessárias quando o solo é instável. É importante investigar as características do solo antes de escolher o tipo de fundação.
Este documento discute as tecnologias da construção civil, incluindo fundamentos, estruturas e materiais. Ele fornece definições de fundamentos e estruturas, classificações de solos e materiais estruturais, e detalhes sobre dimensionamento, projeto e execução de fundamentos rasos e profundos.
Este documento discute a concepção estrutural de edifícios de concreto armado. Ele descreve as etapas do projeto estrutural, incluindo concepção, análise, síntese e otimização. Também discute os elementos estruturais básicos como lajes, vigas e pilares, e fornece diretrizes para o dimensionamento preliminar destes elementos.
1. O documento discute tipos de estruturas de contenção como muros de arrimo, incluindo muros de gravidade feitos de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus, e também aborda a influência da água e a estabilidade desses muros.
2. São descritos vários tipos de muros de gravidade, como de pedra, concreto ciclópico, gabião, sacos de solo-cimento e pneus, assim como detalhes construtivos para cada um.
3. A estabilidade
Este documento descreve o estudo de estabilidade de um talude rochoso na rodovia Sau Mau Ping em Hong Kong. O talude de 60m de altura em granito apresentava processos de instabilidade devido a foliações paralelas à face. A solução adotada foi reduzir o ângulo de inclinação do talude para 35° para aumentar o fator de segurança e estabilizar o talude.
Este documento discute:
1) Os efeitos dependentes do tempo em vigas pré-moldadas compostas com lajes alveolares, como a redistribuição de esforços devido à retração, fluência e relaxação dos materiais.
2) Uma análise numérica usando elementos finitos para simular este comportamento ao longo do tempo.
3) As principais conclusões mostram alterações significativas nos momentos de flexão e deslocamentos axiais, com tensões de tração consideráveis na interface entre os concretos.
O documento apresenta os principais conceitos do curso de Concreto Armado I, incluindo: 1) introdução aos materiais e propriedades do concreto armado, 2) metodologia de cálculo estrutural, 3) concepção estrutural e elaboração de plantas de formas, 4) pré-dimensionamento de elementos estruturais e 5) verificação dos estados limites de serviço.
Este documento discute a adesão e ancoragem entre o aço e o concreto no concreto armado. Explica que a adesão impede o deslizamento entre os materiais e permite a transferência de esforços entre eles. Detalha os três tipos de adesão - adesão, atrito e adesão mecânica - e fatores que afetam a resistência de adesão. Também descreve situações de boa e má adesão e como calcular o comprimento necessário de ancoragem.
O documento discute tipos de fundações para edifícios, incluindo fundações rasas e profundas. Fundações rasas como sapatas isoladas, sapatas corridas e vigas de fundação são apropriadas quando o solo superficial tem resistência suficiente. Fundações profundas como estacas pré-moldadas são necessárias quando o solo é instável. É importante investigar as características do solo antes de escolher o tipo de fundação.
Este documento discute as tecnologias da construção civil, incluindo fundamentos, estruturas e materiais. Ele fornece definições de fundamentos e estruturas, classificações de solos e materiais estruturais, e detalhes sobre dimensionamento, projeto e execução de fundamentos rasos e profundos.
Este documento discute a concepção estrutural de edifícios de concreto armado. Ele descreve as etapas do projeto estrutural, incluindo concepção, análise, síntese e otimização. Também discute os elementos estruturais básicos como lajes, vigas e pilares, e fornece diretrizes para o dimensionamento preliminar destes elementos.
1. O documento discute tipos de estruturas de contenção como muros de arrimo, incluindo muros de gravidade feitos de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus, e também aborda a influência da água e a estabilidade desses muros.
2. São descritos vários tipos de muros de gravidade, como de pedra, concreto ciclópico, gabião, sacos de solo-cimento e pneus, assim como detalhes construtivos para cada um.
3. A estabilidade
Este documento descreve o estudo de estabilidade de um talude rochoso na rodovia Sau Mau Ping em Hong Kong. O talude de 60m de altura em granito apresentava processos de instabilidade devido a foliações paralelas à face. A solução adotada foi reduzir o ângulo de inclinação do talude para 35° para aumentar o fator de segurança e estabilizar o talude.
Comportamento de concreto armado com adição de resíduosJennifer Souza
Este documento analisa o comportamento de concretos armados com a substituição parcial do cimento por resíduos de tijolo cerâmico moído (RTM) em relação à corrosão por cloretos. Foram produzidos corpos de prova com substituições de 0%, 10% e 30% de RTM e submetidos a ciclos de imersão em solução de cloreto de sódio. Os resultados indicam que embora haja pequena redução na resistência mecânica e no teor crítico de cloretos, os concretos com RTM
A experiência brasileira na utilização do ensaio de integridade através da pe...Felipe Souza Cruz
Este documento descreve a primeira aplicação do teste de integridade térmica no Brasil, realizado em 2013 em obras para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. O teste forneceu resultados sobre a integridade das estacas, deslocamento da armadura e alargamento da seção transversal. O teste de integridade térmica pode mapear defeitos ao longo de toda a estaca, fornecendo uma avaliação mais completa da qualidade da fundação do que outros métodos disponíveis.
Este documento discute diferentes tipos de muros de contenção, incluindo muros de gravidade feitos de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus. Também aborda sistemas de drenagem para muros, estabilidade de muros, cálculos de esforços e segurança, e exemplos de dimensionamento de muros.
1) O documento discute as propriedades mecânicas e reológicas do concreto, incluindo resistência à compressão, módulo de elasticidade, resistência à tração e retração. 2) É dado destaque para a evolução da resistência do concreto com a idade, o efeito da carga de longa duração, e os diagramas tensão-deformação. 3) A retração do concreto devido à perda de água é abordada, assim como seus efeitos potenciais na fissuração da estrutura.
O documento discute a concepção estrutural de edifícios, descrevendo os principais elementos estruturais como lajes, vigas e pilares e as etapas do projeto estrutural, incluindo a concepção estrutural, análise estrutural e síntese estrutural. Também fornece diretrizes gerais para o posicionamento adequado desses elementos estruturais.
O documento descreve ensaios mecânicos realizados em aço, incluindo ensaio de tração e dobragem. No ensaio de tração, determinou-se as tensões de cedência, ruptura e limite de proporcionalidade do aço. O ensaio de dobragem avaliou a capacidade do aço em suportar deformações plásticas.
O documento discute diferentes tipos de estruturas de contenção, incluindo muros de arrimo por gravidade, flexão e com contrafortes. Ele fornece detalhes sobre como projetar estruturas de contenção, garantindo sua estabilidade contra deslizamento, tombamento e tensões no solo na base. Um exemplo mostra o projeto e análise de um muro de arrimo de gravidade.
O documento descreve as estruturas dos prédios que compõem o complexo do Memorial da América Latina, incluindo a biblioteca com a maior viga livre do mundo, o salão de atos com uma audaciosa viga de 60 metros e o auditório formado por três cascas de concreto sustentadas por vigas. Cada prédio possui soluções estruturais originais decorrentes dos projetos arquitetônicos.
1. O documento apresenta um modelo para cálculo de flechas em vigas de concreto armado considerando estádio I e II. É descrito como calcular a rigidez equivalente, momentos de inércia e posição da linha neutra.
2. É apresentada uma equação para calcular a flecha adicional devido à fluência do concreto ao longo do tempo.
3. É fornecido um exemplo numérico para verificar o estado limite de serviço de deformação excessiva (flecha) em uma viga biapoiada de edifício residencial.
O documento descreve as propriedades e aplicações do concreto armado. Discorre sobre como o concreto e o aço interagem para formar vigas de concreto armado capazes de resistir a tensões de tração e compressão. Também aborda o concreto pré-esforçado e suas vantagens em relação ao concreto armado convencional, permitindo a construção de estruturas mais resistentes e complexas.
Este documento discute as propriedades e o comportamento da borracha sob diferentes tipos de solicitações. Ele descreve as características da borracha como dureza, módulos, tensão de ruptura e deformação. Também analisa o comportamento da borracha sob tração, compressão e cisalhamento, ilustrando com gráficos tensão-deformação e discutindo como fatores como geometria e superfície afetam a relação tensão-deformação.
Este documento apresenta conceitos relacionados a fundações de acordo com a norma NBR 6122, incluindo:
1) Tipos de fundações como sapatas, blocos, sapatas associadas, vigas de fundação e estacas broca.
2) Critérios para determinação da pressão admissível do solo como métodos empíricos, semi-empíricos e teóricos.
3) Fatores que influenciam a pressão admissível como classe do solo, profundidade e área da fundação.
Este documento discute parâmetros de projeto para fundações, incluindo ensaios de campo e laboratoriais para determinar características de resistência e deformação do solo. Correlações entre resultados de ensaios são apresentadas, como a correlação entre o número de pancadas SPT corrigido e a densidade relativa de areias. O documento também fornece correlações entre densidade e ângulo de atrito interno para areias.
O documento analisa um banco de dados de 131 lajes de concreto armado buscando observar a precisão e recomendações de normas como NBR, Eurocode, ACI e fib model 2010 sobre a resistência de punção de ligação laje-pilar. Os resultados obtidos foram consistentes com as questões de segurança estabelecidas pelas normas.
AULA 1 - FUNDAMENTOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO.pdfeduardomtoledo
Este documento apresenta os fundamentos das estruturas de concreto armado, discutindo as propriedades do concreto e do aço, classificação dos materiais, resistência à compressão e tração, módulo de elasticidade e conceitos relacionados ao concreto armado. O objetivo é fornecer aos alunos uma introdução aos principais aspectos do concreto armado.
O documento discute a resistência característica do concreto à compressão (fck), que é um dado importante utilizado no cálculo estrutural de obras de concreto. O fck é medido em megapascais e representa a resistência máxima que o concreto pode suportar sob compressão. Além disso, o documento explica como o fck é determinado por meio de ensaios de resistência e como este valor é usado em diferentes etapas da construção de uma obra.
O documento discute a resistência característica do concreto à compressão (fck), que é um dado importante utilizado no cálculo estrutural de obras de concreto. O fck é medido em megapascais e representa a resistência máxima que o concreto pode suportar sob compressão. Além disso, o documento explica como o fck é determinado por meio de ensaios e é usado em diferentes etapas dos projetos e da construção.
O documento descreve vários tipos de concreto, incluindo suas características e aplicações. É apresentado o concreto convencional e outros tipos como pré-moldado, projetado, armado, bombeável, rolado, resfriado, colorido, auto-adensável e leve.
O relatório apresenta resultados de ensaios de determinação da consistência de concreto fresco através do teste de abatimento do tronco de cone (Slump test) e de ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos de concreto endurecido. Foram realizados dois Slump tests com diferentes teores de água e moldados quatro corpos-de-prova para ensaios de compressão futuras.
A aula aborda a qualidade e durabilidade das estruturas de concreto armado, definindo três grupos de requisitos mínimos de qualidade durante a construção e utilização: capacidade resistente, desempenho em serviço e durabilidade. Também explica os estados limites último e de serviço, e a importância de determinar a classe de agressividade ambiental para assegurar a durabilidade da estrutura.
1. O documento apresenta um método não-linear para calcular deflexões em vigas de concreto armado, considerando fatores como taxa de armadura e propriedades do concreto.
2. Um algoritmo numérico foi desenvolvido e mostrou que as prescrições brasileiras para deflexão máxima são insuficientes para evitar problemas estruturais decorrentes de deflexão excessiva.
3. O método leva em conta fenômenos como retração e fluência do concreto, ao contrário do cálculo usual da resistência dos mater
Trata-se da solução de um problema de excesso de carga em estrutura existente, a ser carregada por uma carga pontual muito alta sobre uma das lajes, o que provocaria falência estrutural localizada. O reforço foi realizado com fibra de carbono, aumentando a espessura da laje e altura da viga, garantindo segurança estrutural. O reforço foi executado rapidamente em menos de um dia para não atrasar a instalação do equipamento.
Comportamento de concreto armado com adição de resíduosJennifer Souza
Este documento analisa o comportamento de concretos armados com a substituição parcial do cimento por resíduos de tijolo cerâmico moído (RTM) em relação à corrosão por cloretos. Foram produzidos corpos de prova com substituições de 0%, 10% e 30% de RTM e submetidos a ciclos de imersão em solução de cloreto de sódio. Os resultados indicam que embora haja pequena redução na resistência mecânica e no teor crítico de cloretos, os concretos com RTM
A experiência brasileira na utilização do ensaio de integridade através da pe...Felipe Souza Cruz
Este documento descreve a primeira aplicação do teste de integridade térmica no Brasil, realizado em 2013 em obras para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. O teste forneceu resultados sobre a integridade das estacas, deslocamento da armadura e alargamento da seção transversal. O teste de integridade térmica pode mapear defeitos ao longo de toda a estaca, fornecendo uma avaliação mais completa da qualidade da fundação do que outros métodos disponíveis.
Este documento discute diferentes tipos de muros de contenção, incluindo muros de gravidade feitos de alvenaria, concreto, gabiões ou pneus. Também aborda sistemas de drenagem para muros, estabilidade de muros, cálculos de esforços e segurança, e exemplos de dimensionamento de muros.
1) O documento discute as propriedades mecânicas e reológicas do concreto, incluindo resistência à compressão, módulo de elasticidade, resistência à tração e retração. 2) É dado destaque para a evolução da resistência do concreto com a idade, o efeito da carga de longa duração, e os diagramas tensão-deformação. 3) A retração do concreto devido à perda de água é abordada, assim como seus efeitos potenciais na fissuração da estrutura.
O documento discute a concepção estrutural de edifícios, descrevendo os principais elementos estruturais como lajes, vigas e pilares e as etapas do projeto estrutural, incluindo a concepção estrutural, análise estrutural e síntese estrutural. Também fornece diretrizes gerais para o posicionamento adequado desses elementos estruturais.
O documento descreve ensaios mecânicos realizados em aço, incluindo ensaio de tração e dobragem. No ensaio de tração, determinou-se as tensões de cedência, ruptura e limite de proporcionalidade do aço. O ensaio de dobragem avaliou a capacidade do aço em suportar deformações plásticas.
O documento discute diferentes tipos de estruturas de contenção, incluindo muros de arrimo por gravidade, flexão e com contrafortes. Ele fornece detalhes sobre como projetar estruturas de contenção, garantindo sua estabilidade contra deslizamento, tombamento e tensões no solo na base. Um exemplo mostra o projeto e análise de um muro de arrimo de gravidade.
O documento descreve as estruturas dos prédios que compõem o complexo do Memorial da América Latina, incluindo a biblioteca com a maior viga livre do mundo, o salão de atos com uma audaciosa viga de 60 metros e o auditório formado por três cascas de concreto sustentadas por vigas. Cada prédio possui soluções estruturais originais decorrentes dos projetos arquitetônicos.
1. O documento apresenta um modelo para cálculo de flechas em vigas de concreto armado considerando estádio I e II. É descrito como calcular a rigidez equivalente, momentos de inércia e posição da linha neutra.
2. É apresentada uma equação para calcular a flecha adicional devido à fluência do concreto ao longo do tempo.
3. É fornecido um exemplo numérico para verificar o estado limite de serviço de deformação excessiva (flecha) em uma viga biapoiada de edifício residencial.
O documento descreve as propriedades e aplicações do concreto armado. Discorre sobre como o concreto e o aço interagem para formar vigas de concreto armado capazes de resistir a tensões de tração e compressão. Também aborda o concreto pré-esforçado e suas vantagens em relação ao concreto armado convencional, permitindo a construção de estruturas mais resistentes e complexas.
Este documento discute as propriedades e o comportamento da borracha sob diferentes tipos de solicitações. Ele descreve as características da borracha como dureza, módulos, tensão de ruptura e deformação. Também analisa o comportamento da borracha sob tração, compressão e cisalhamento, ilustrando com gráficos tensão-deformação e discutindo como fatores como geometria e superfície afetam a relação tensão-deformação.
Este documento apresenta conceitos relacionados a fundações de acordo com a norma NBR 6122, incluindo:
1) Tipos de fundações como sapatas, blocos, sapatas associadas, vigas de fundação e estacas broca.
2) Critérios para determinação da pressão admissível do solo como métodos empíricos, semi-empíricos e teóricos.
3) Fatores que influenciam a pressão admissível como classe do solo, profundidade e área da fundação.
Este documento discute parâmetros de projeto para fundações, incluindo ensaios de campo e laboratoriais para determinar características de resistência e deformação do solo. Correlações entre resultados de ensaios são apresentadas, como a correlação entre o número de pancadas SPT corrigido e a densidade relativa de areias. O documento também fornece correlações entre densidade e ângulo de atrito interno para areias.
O documento analisa um banco de dados de 131 lajes de concreto armado buscando observar a precisão e recomendações de normas como NBR, Eurocode, ACI e fib model 2010 sobre a resistência de punção de ligação laje-pilar. Os resultados obtidos foram consistentes com as questões de segurança estabelecidas pelas normas.
AULA 1 - FUNDAMENTOS DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO.pdfeduardomtoledo
Este documento apresenta os fundamentos das estruturas de concreto armado, discutindo as propriedades do concreto e do aço, classificação dos materiais, resistência à compressão e tração, módulo de elasticidade e conceitos relacionados ao concreto armado. O objetivo é fornecer aos alunos uma introdução aos principais aspectos do concreto armado.
O documento discute a resistência característica do concreto à compressão (fck), que é um dado importante utilizado no cálculo estrutural de obras de concreto. O fck é medido em megapascais e representa a resistência máxima que o concreto pode suportar sob compressão. Além disso, o documento explica como o fck é determinado por meio de ensaios de resistência e como este valor é usado em diferentes etapas da construção de uma obra.
O documento discute a resistência característica do concreto à compressão (fck), que é um dado importante utilizado no cálculo estrutural de obras de concreto. O fck é medido em megapascais e representa a resistência máxima que o concreto pode suportar sob compressão. Além disso, o documento explica como o fck é determinado por meio de ensaios e é usado em diferentes etapas dos projetos e da construção.
O documento descreve vários tipos de concreto, incluindo suas características e aplicações. É apresentado o concreto convencional e outros tipos como pré-moldado, projetado, armado, bombeável, rolado, resfriado, colorido, auto-adensável e leve.
O relatório apresenta resultados de ensaios de determinação da consistência de concreto fresco através do teste de abatimento do tronco de cone (Slump test) e de ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos de concreto endurecido. Foram realizados dois Slump tests com diferentes teores de água e moldados quatro corpos-de-prova para ensaios de compressão futuras.
A aula aborda a qualidade e durabilidade das estruturas de concreto armado, definindo três grupos de requisitos mínimos de qualidade durante a construção e utilização: capacidade resistente, desempenho em serviço e durabilidade. Também explica os estados limites último e de serviço, e a importância de determinar a classe de agressividade ambiental para assegurar a durabilidade da estrutura.
1. O documento apresenta um método não-linear para calcular deflexões em vigas de concreto armado, considerando fatores como taxa de armadura e propriedades do concreto.
2. Um algoritmo numérico foi desenvolvido e mostrou que as prescrições brasileiras para deflexão máxima são insuficientes para evitar problemas estruturais decorrentes de deflexão excessiva.
3. O método leva em conta fenômenos como retração e fluência do concreto, ao contrário do cálculo usual da resistência dos mater
Trata-se da solução de um problema de excesso de carga em estrutura existente, a ser carregada por uma carga pontual muito alta sobre uma das lajes, o que provocaria falência estrutural localizada. O reforço foi realizado com fibra de carbono, aumentando a espessura da laje e altura da viga, garantindo segurança estrutural. O reforço foi executado rapidamente em menos de um dia para não atrasar a instalação do equipamento.
1. O documento descreve o projeto estrutural de sapatas, que são fundações superficiais utilizadas para transmitir cargas de pilares ou paredes ao solo. 2. Aborda a classificação de sapatas quanto à rigidez e posição, e os aspectos geotécnicos importantes para o projeto como investigações do solo e níveis freáticos. 3. Explica que sapatas podem ser isoladas, corridas ou associadas, dependendo da distribuição das cargas na estrutura.
1. O documento descreve o projeto estrutural de sapatas, que são fundações superficiais utilizadas para transmitir cargas de pilares ou paredes ao solo. 2. As sapatas podem ser classificadas como flexíveis ou rígidas dependendo da relação entre suas dimensões, e podem ser isoladas, corridas ou associadas dependendo do número de elementos estruturais que suportam. 3. O projeto de sapatas envolve considerações geotécnicas sobre o solo e a escolha do tipo de fundação mais adequada levando em conta vários fatores técnicos
1. O documento descreve o projeto estrutural de sapatas, que são fundações superficiais utilizadas para transmitir cargas de pilares ou paredes ao solo. 2. Aborda a classificação de sapatas quanto à rigidez e posição, e os aspectos geotécnicos importantes para o projeto como investigações do solo e níveis freáticos. 3. Explica que o dimensionamento de sapatas considera a resistência do solo, rigidez, e verificação de flexão, cisalhamento e punção.
Este documento fornece informações sobre fundações e estruturas de construção civil. Discute definições, exames de terreno, equipamentos de sondagem, tipos de solos, especificações e classificações de fundações, considerações sobre dimensionamento, alicerces, estacas e outros tópicos relevantes.
Este documento fornece informações sobre fundações e estruturas para construção civil. Discute definições, exames de terreno, equipamentos de sondagem, tipos de solos, especificações e classificações de fundações, considerações sobre dimensionamento, alicerces, estacas e outros tópicos relevantes.
Este documento analisa a influência do método de preparação das superfícies dos corpos-de-prova cilíndricos no resultado dos testes de resistência à compressão do concreto. Foram testados métodos de capeamento como enxofre, retífica, politriz e borracha com flange metálico. Os resultados indicaram diferenças significativas nos valores de resistência à compressão e na dispersão dos dados, demonstrando que o método de capeamento influencia fortemente os resultados dos testes.
1. A dissertação analisa a influência da rigidez das ligações viga-pilar no comportamento estrutural de edifícios de concreto armado.
2. Foram variados os valores de restrição à rotação das ligações para observar os impactos em parâmetros como deslocamentos, momentos e armaduras.
3. Dois modelos analíticos foram utilizados para determinar a rigidez das ligações deformáveis e comparar os resultados.
O documento descreve os principais conceitos sobre concreto estrutural, incluindo: (1) definição de concreto, cimento e agregados; (2) tipos de concreto como simples, armado e protendido; (3) vantagens e desvantagens do concreto armado.
Este documento apresenta um estudo comparativo entre três métodos de fundação - estacas, sapatas e radier - para uma pequena residência. Inclui conceitos sobre fundações, tipos de fundações rasas e profundas, equipamentos de sondagem do solo e um quadro comparativo dos sistemas. O objetivo é analisar qual o método mais economicamente viável para cada caso, considerando o solo e as condições da obra.
Este documento apresenta um resumo sobre diferentes tipos de fundações para construções civis, comparando métodos como sapatas, estacas e radier. Inclui conceitos sobre fundações superficiais e profundas, classificação de sistemas, tipos de estacas e equipamentos de sondagem de solo.
Estruturas de Madeiras: Dimensionamento e formas de classificaçãocaduelaia
Apresentação completa sobre origem da madeira até os critérios de dimensionamento de acordo com as normas de mercado. Nesse material tem as formas e regras de dimensionamento
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL INDÚSTRIA E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ...Consultoria Acadêmica
“O processo de inovação envolve a geração de ideias para desenvolver projetos que podem ser testados e implementados na empresa, nesse sentido, uma empresa pode escolher entre inovação aberta ou inovação fechada” (Carvalho, 2024, p.17).
CARVALHO, Maria Fernanda Francelin. Estudo contemporâneo e transversal: indústria e transformação digital. Florianópolis, SC: Arqué, 2024.
Com base no exposto e nos conteúdos estudados na disciplina, analise as afirmativas a seguir:
I - A inovação aberta envolve a colaboração com outras empresas ou parceiros externos para impulsionar ainovação.
II – A inovação aberta é o modelo tradicional, em que a empresa conduz todo o processo internamente,desde pesquisa e desenvolvimento até a comercialização do produto.
III – A inovação fechada é realizada inteiramente com recursos internos da empresa, garantindo o sigilo dasinformações e conhecimento exclusivo para uso interno.
IV – O processo que envolve a colaboração com profissionais de outras empresas, reunindo diversasperspectivas e conhecimentos, trata-se de inovação fechada.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I e III, apenas.
I, III e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
Entre em contato conosco
54 99956-3050
O presente trabalho consiste em realizar um estudo de caso de um transportador horizontal contínuo com correia plana utilizado em uma empresa do ramo alimentício, a generalização é feita em reserva do setor, condições técnicas e culturais da organização
Introdução ao GNSS Sistema Global de PosicionamentoGeraldoGouveia2
Este arquivo descreve sobre o GNSS - Globas NavigationSatellite System falando sobre os sistemas de satélites globais e explicando suas características
AE03 - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL ENGENHARIA DA SUSTENTABILIDADE UNIC...Consultoria Acadêmica
Os termos "sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" só ganharam repercussão mundial com a realização da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Rio 92. O encontro reuniu 179 representantes de países e estabeleceu de vez a pauta ambiental no cenário mundial. Outra mudança de paradigma foi a responsabilidade que os países desenvolvidos têm para um planeta mais sustentável, como planos de redução da emissão de poluentes e investimento de recursos para que os países pobres degradem menos. Atualmente, os termos
"sustentabilidade" e "desenvolvimento sustentável" fazem parte da agenda e do compromisso de todos os países e organizações que pensam no futuro e estão preocupados com a preservação da vida dos seres vivos.
Elaborado pelo professor, 2023.
Diante do contexto apresentado, assinale a alternativa correta sobre a definição de desenvolvimento sustentável:
ALTERNATIVAS
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Desenvolvimento sustantável é o desenvolvimento que supre as necessidades momentâneas das pessoas.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento incapaz de garantir o atendimento das necessidades da geração futura.
Desenvolvimento sustentável é um modelo de desenvolvimento econômico, social e político que esteja contraposto ao meio ambiente.
Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração anterior, comprometendo a capacidade de atender às necessidades das futuras gerações.
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Se você possui smartphone há mais de 10 anos, talvez não tenha percebido que, no início da onda da
instalação de aplicativos para celulares, quando era instalado um novo aplicativo, ele não perguntava se
podia ter acesso às suas fotos, e-mails, lista de contatos, localização, informações de outros aplicativos
instalados, etc. Isso não significa que agora todos pedem autorização de tudo, mas percebe-se que os
próprios sistemas operacionais (atualmente conhecidos como Android da Google ou IOS da Apple) têm
aumentado a camada de segurança quando algum aplicativo tenta acessar os seus dados, abrindo uma
janela e solicitando sua autorização.
CASTRO, Sílvio. Tecnologia. Formação Sociocultural e Ética II. Unicesumar: Maringá, 2024.
Considerando o exposto, analise as asserções a seguir e assinale a que descreve corretamente.
ALTERNATIVAS
I, apenas.
I e III, apenas.
II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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Os nanomateriais são materiais com dimensões na escala nanométrica, apresentando propriedades únicas devido ao seu tamanho reduzido. Eles são amplamente explorados em áreas como eletrônica, medicina e energia, promovendo avanços tecnológicos e aplicações inovadoras.
Sobre os nanomateriais, analise as afirmativas a seguir:
-6
I. Os nanomateriais são aqueles que estão na escala manométrica, ou seja, 10 do metro.
II. O Fumo negro é um exemplo de nanomaterial.
III. Os nanotubos de carbono e o grafeno são exemplos de nanomateriais, e possuem apenas carbono emsua composição.
IV. O fulereno é um exemplo de nanomaterial que possuí carbono e silício em sua composição.
É correto o que se afirma em:
ALTERNATIVAS
I e II, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II e IV, apenas.
II, III e IV, apenas.
I, II, III e IV.
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AE03 - MATERIAIS DA CONSTRUÇÃO MECÂNICA UNICESUMAR 52/2024
57 cbc0270
1. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 1
ESTUDO DA DUREZA SUPERFICIAL DO CONCRETO EM DIFERENTES ALTURAS DE
PILARES
Study of the surface hardness in concrete in different heights of pillars
PESCA, Ivo Dadalto (1); PAIGEL, Gabriel Agrisi (1); CINTRA, Danielli Cristina Borelli (2); VIEIRA,
Geilma Lima (3); HELENE, Paulo (4)
(1) Graduando em Engenharia Civil, MULTIVIX - Vitória (ivodadaltopesca@gmail.com; g.agrisi@gmail.com)
(2) Doutoranda PUC-Rio - Departamento de Engenharia Civil (daniellicbc@gmail.com);
(3) Professora Doutora do PPGEC - UFES - Brasil (geilma.vieira@gmail.com);
(4) Professor Doutor USP. PhD Engenharia (paulo.helene@concretophd.com.br)
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil - Universidade Federal do Espírito Santo - Av. Fernando
Ferrari, 514, prédio CT-1, sala 101, Goiabeiras, Vitória ES/Brasil. CEP: 29075-910
Resumo
A dureza superficial do concreto pode ser determinada pelo ensaio de esclerômetro de reflexão, de acordo
com a ABNT NBR 7584:2012, um método não destrutivo e de fácil execução, que fornece elementos para
avaliação da qualidade do concreto e estimativa de sua resistência à compressão. Neste estudo avalia-se
estatisticamente a variação da dureza superficial do concreto em três diferentes alturas de 10 pilares de
seção transversal de 19 cm x 19 cm e 170 cm de altura, sem armadura. Os pilares foram moldados em
laboratório, utilizando-se concretos de classe de consistência S100 e S200, vibrados ou não, e também
concreto autoadensável, lançados a uma altura de queda de 2m, totalizando duas réplicas de cada tipo de
pilar. Cerca de 100 dias após as concretagens, foram realizados os ensaios de dureza superficial do
concreto na base, no meio e no topo dos pilares. A análise dos resultados indica que os valores de dureza
superficial para os concretos com consistência têm significativa variação ao longo da altura dos pilares,
sendo que o concreto da base possui maior dureza superficial do que as demais alturas, portanto uma
melhor qualidade do material. Já para o concreto autoadensável, a variação da dureza superficial nas
diferentes alturas de pilares não é significativa.
Palavra-Chave: esclerometria, pilar, concreto
Abstract
The surface hardness of the concrete can be determined by rebound hammer test according to ABNT NBR
7584:2012 a non-destructive and easy to perform method, which provides guidance for assessing the quality
of concrete and estimation of its compressive strength. This study evaluates statistically the variation of the
surface hardness of the concrete in three different heights of 10 pillars of cross section of 19cm x 19cm and
170cm in height without reinforcement. The pillars were cast in the laboratory, using consistency concrete
class S100 e S200, vibrated or not, and also self-compacting concrete, cast a fall height of 2m, totaling two
replicas of each type of pillar. About 100 days after the concreting were carried out the surface hardness by
rebound hammer test in the base, middle and top of the pillars. Analysis of the results indicates that the
surface hardness values for concrete with consistency has significant variation along the height of the pillars,
and the concrete base has further surface hardness than other heights, thus a better quality of material. For
the self-compacting concrete, the variation of the surface hardness in different heights of the pillars is not
significant.
Keywords: rebound hammer, pillar, concrete
2. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 2
1 Introdução
Pilares são elementos estruturais responsáveis pela transferência dos esforços oriundos
das vigas, ou diretamente das lajes, para as fundações, estando sujeitos
preponderantemente a esforços de compressão. A região da base dos pilares tende a ser
o ponto mais vulnerável à ocorrência de manifestações patológicas em pilares, que
podem comprometer a capacidade resistente e a durabilidade da estrutura (MEDEIROS et
al, 2010, 2113 e QUINTANA, 2005). A base de pilares é prejudicada, desde a etapa de
concretagem, pela alta concentração de armadura nas emendas de barras, pela altura
elevada de lançamento e pela dificuldade de acesso para o adensamento do concreto.
Durante a fase de utilização da estrutura, é uma região de alta concentração de esforços
e geralmente exposta a agentes agressivos, como o acúmulo de resíduos de produtos
químicos, de limpeza e umidade.
Segundo a NBR 7584 (ABNT, 2012), esclerometria é um método de ensaio não destrutivo
que mede a dureza superficial do concreto, fornecendo elementos para a avaliação da
qualidade do concreto endurecido e estimativa de sua resistência à compressão. Neste
ensaio é utilizado um equipamento denominado esclerômetro de reflexão, também
conhecido como Martelo de Schmidt. O equipamento é composto por um sistema massa-
martelo impulsionado por uma mola, que se choca com a superfície do concreto através
de um pistão de impacto que possui uma ponta esférica. Depois de solta, a massa
martelo sofre uma reflexão pelo pistão ainda em contato com a superfície do material. A
energia do impacto é, em parte, utilizada na deformação permanente provocada na área
de ensaio e, em parte, conservada elasticamente propiciando o retorno da massa-martelo.
A distância percorrida no retorno pela massa chama-se índice esclerométrico (IE). Vale
frisar que o ensaio esclerométrico apenas mede propriedades da região superficial do
concreto. A grande vantagem do esclerômetro se deve ao fato de ser um equipamento
leve, barato e de fácil manuseio.
Este trabalho apresenta um programa experimental, cujo objetivo é estudar a qualidade
do concreto em diferentes alturas de pilares, por meio da avaliação da dureza superficial,
sob a possível influência dos fatores consistência do concreto, adensamento e altura do
pilar, além da interação entre estes fatores. A análise dos resultados é feita
estatisticamente através de planejamento fatorial para concretos de classe de
consistência S100 e S200, e concreto autoadensável. Pretende-se contribuir para uma
definição de procedimentos mais eficientes de concretagem de pilares, com mais
vantagens do ponto de vista econômico, construtivo e de desempenho estrutural. Os
resultados dos ensaios realizados também podem servir como parâmetros em pesquisas
posteriores.
3. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 3
2 METODOLOGIA
2.1 Planejamento fatorial
Considerando os fatores controláveis variando conjuntamente, através de combinações
entre seus níveis, o planejamento fatorial busca a eficiência e economia do processo
experimental, desde que os seguintes princípios sejam adotados: a replicação, a
aleatoriedade e a blocagem, conforme Montgomery (2005). A variável resposta é a dureza
superficial do concreto. Os fatores controláveis são: a consistência do concreto, que varia
em dois níveis (classes de consistência S100 e de S200); altura do pilar, variando em três
níveis (base, meio e topo) e o adensamento interno mecânico, que varia em dois níveis
(vibrado e não-vibrado). Os demais fatores relevantes são considerados constantes. As
variáveis aplicadas ao planejamento fatorial para concretos com abatimento estão
indicadas na Tabela 1.
Tabela 1 – Variáveis aplicadas ao planejamento fatorial para concretos com consistência
Variável
resposta
Fatores controláveis Fatores constantes
Dureza
superficial do
concreto
Consistência
do concreto
S100 Características geométricas
dos pilares;
altura de lançamento;
origem dos componentes
do concreto;
equipe de concretagem;
idade das amostras.
S200
Altura no pilar
Base (0)
Meio (𝓁/2)
Topo (𝓁)
Adensamento
mecânico
Sim (V)
Não (NV)
A variável resposta também é avaliada para as diferentes alturas de pilar com concreto
autoadensável, porém analisada estatisticamente em separado, pelo fato do material
possuir características físicas, mecânicas e componentes consideravelmente distintos dos
concretos de maior consistência.
2.2 Pilares
O programa experimental é composto por cinco tipos de pilares diferentes, com duas
réplicas de cada pilar, totalizando dez pilares, com seção transversal de 19cm x 19cm,
altura de 170cm e sem armadura para evitar a interferência das barras de aço nas
propriedades do concreto a serem estudadas. Todo trabalho experimental foi
4. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 4
desenvolvido no Laboratório de Ensaios em Materiais de Construção da Universidade
Federal do Espírito Santo (UFES).
Figura 1: Geometria dos pilares
2.2.1 Materiais
O concreto utilizado na fabricação dos pilares foi preparado em betoneira estacionária de
eixo inclinado. A cada betonada, cerca de 175 litros, moldou-se dois pilares e doze corpos
de prova cilíndricos de diâmetro Φ100mm. Em todas as betonadas foram realizados os
ensaios de controle e aceitação do concreto conforme a ABNT NBR 12655 (2015), que
são ensaios de consistência em estado fresco e ensaio de resistência à compressão, em
estado endurecido, este realizado conforme a ABNT NBR 5739 (2007). Para os concretos
com consistência S100 e S200 foram feitos ensaios de abatimento do tronco de cone,
conforme a ABNT NBR NM 67 (1998), realizados após o final da mistura e também antes
da moldagem dos corpos de prova, que ocorreu entre as concretagens do primeiro e do
segundo pilar. No caso do concreto autoadensável foram realizados os ensaios para
controle de qualidade e aceitação no estado fresco prescritos no item 6.3 da ABNT NBR
15823-1 (2010). No total foram executadas cinco betonadas de concreto. Os traços
adotados foram testados antecipadamente e estão apresentados na Tabela 2, sendo que
5. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 5
o traço do concreto autoadensável é o mesmo utilizado em obras de grande porte em
região de alta agressividade ambiental, em Vitória-ES.
Tabela 2 – Composição dos concretos produzidos
Consistência
do concreto
Relação
água
cimento
a/c
Consumo de materiais em massa (kg) por m
3
de concreto
Ciment
o CP III
– 40
RS
Areia
de
jazida
Brita 0 Brita 1 Água
Plastifican
-te
Superplas
-tificante
Sílica
ativa
S 100 0,52 350 822,85 299,95 819,98 182 - - -
S 200 0,52 350 822,85 299,95 819,98 182 3,50 - -
Autoadensável 0,40 550 776,00 750,00 - 220 2,75 3,20 50,00
2.2.2 Concretagem
Os pilares foram moldados com dois conjuntos idênticos de formas de madeira
compensada plastificada de 20 mm de espessura, enrijecidas com gravatas de madeira e
tirantes metálicos. O lançamento do concreto na forma foi feito com baldes de 10 litros,
despejados sobre uma calha de madeira previamente umedecida, posicionada no topo da
forma, conferindo uma altura de queda do concreto de 2m. Durante o lançamento do
concreto autoadensável, uma das formas se abriu na região inferior do pilar, devido à alta
pressão do concreto mais fluido, que acabou alargando a base de um dos pilares
concretados e demandou reforço lateral na base das formas.
Para os concretos de consistência S100 e S200, a moldagem do primeiro pilar de cada
betonada foi feita com o lançamento do concreto em camadas de aproximadamente 25cm
de altura, totalizando sete camadas, atendendo à prescrição do item 9.6 da ABNT NBR
14931 (2004) sobre a altura máxima de camadas para vibração de concreto, que é ¾ do
comprimento da agulha do vibrador ou 50cm, o que for menor. Cada camada de concreto
foi adensada durante 12 segundos por vibrador de imersão, agulha com diâmetro de 25
mm e 33 cm de comprimento. Foram feitas marcações no mangote do vibrador para
controlar a profundidade de penetração da agulha nas camadas de concreto, já que o
operador do vibrador praticamente não tinha visibilidade das camadas inferiores dentro da
forma, considerando-se que a ponta da agulha penetrasse cerca de 5 cm na camada
inferior, a fim de promover a costura de aderência entre as camadas, procedimento
chamado de revibração do concreto (ANDRIOLO,1984 e CINTRA et al, 2013). A
moldagem do segundo pilar de cada betonada foi feita com o lançamento contínuo do
6. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 6
concreto, sem nenhum tipo de adensamento, procedimento adotado também para ambos
os pilares de concreto autoadensável.
Por fim os pilares foram cobertos com lona plástica para evitar a perda de água do
concreto por evaporação precoce e para facilitar seu endurecimento. No terceiro dia após
sua concretagem os pilares foram transportados com um guincho para o local de
armazenamento e em seguida desformados.
2.2.3 Ensaio Esclerométrico
O método que consiste em submeter a superfície do concreto a um impacto de uma forma
padronizada é conhecido como "rebound hammer method". Usando-se uma determinada
massa com uma dada energia, mede-se o valor do ricochete, sendo este o índice
esclerométrico (IE). O ricochete depende do valor da energia cinética antes do impacto e
quanto desta energia é absorvida durante o impacto, sendo a energia absorvida
relacionada à resistência e à rigidez do concreto (ACI 228, 2003).
Figura 2: Esquema do ensaio de esclerometria (ACI 228,2003).
Cerca de cem dias após as concretagens dos pilares, foram realizados os testes de
esclerometria, conforme ABNT NBR 7584 (2012). Antes de qualquer ensaio, a superfície
dos pilares foi lixada, limpa e seca. Em seguida foram marcadas as referências para
medição como é apresentado na Figura 3.
7. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 7
Figura 3: Malha de referência de pontos de medição na superfície do pilar
As medições de dureza superficial foram feitas na base, no meio e no topo do pilar, na
face frontal e também na face posterior, sempre pelo mesmo operador de equipamento. A
Figura 4 ilustra os pilares ensaiados.
Figura 4: Pilares moldados em laboratório
8. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 8
3 Resultados
3.1 Concretos
Na Tabela 3 são apresentados os resultados dos seguintes ensaios: consistência do
concreto pelo abatimento do tronco de cone, conforme a ABNT NBR NM 67 (1998);
ensaio de tempo de escoamento (T500) e espalhamento (SF), conforme a ABNT NBR
15823-2; habilidade passante, conforme a ABNT NBR 15823-3 (Anel J) e ABNT NBR
15823-4 (HP); viscosidade (Funil V), conforme a ABNT NBR 15823-5; e resistência à
compressão do concreto, conforme a ABNT NBR 5739 (2007) realizados em corpos de
prova cilíndricos de diâmetro Φ100mm.
Tabela 3 – Resultados dos ensaios para controle e aceitação do concreto
Betonadas
Estado fresco Estado endurecido
Parâmetro de
referência
Consistência
obtida
Idade
(dias)
Resistência
média - fcm
(MPa)
Desvio padrão -
s (MPa)
1
Consistência
S100
Abatimentos:
90mm/90mm
28 39 0,2
100 46 1,5
2
Abatimentos:
95mm/95mm
28 34 1,0
100 39 0,9
3
Consistência
S200
Abatimentos:
200mm/195mm
28 36 0,6
100 41 1,4
4
Abatimentos:
185mm/180mm
28 34 0,6
100 35 0,8
5
T500: > 2 s T500: 2,5 s
28 65 0,9
SF: 550 a 650 SF: 635mm
Anel J: ≥
25mm
Anel J: 25mm
100 71 0,9HP: ≥ 0,8 HP: 0,8
Funil V:9 a 25
s
Funil V: 9 s
9. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 9
De acordo com os resultados obtidos considera-se que as propriedades requeridas para
os diferentes concretos da pesquisa foram atendidas, tanto no estado fresco como no
endurecido.
3.2 Pilares
A média dos resultados dos índices esclerométricos para as diferentes alturas de pilares
com concreto de abatimento está representada na Figura 5 Observa-se que o concreto da
região da base dos pilares apresenta os maiores valores de índices esclerométrico e,
portanto, de dureza superficial do concreto, exceto para o concreto S200 não vibrado. Tal
fenômeno é atribuído à maior pressão sofrida nessa região durante a concretagem,
conferindo uma compactação mais efetiva do concreto, considerado um efeito de
revibração.
Figura 5: Valores médios de índice esclerométrico em diferentes alturas de pilares, concretos de classe de
consistência S100 e S200, vibrado e não vibrado - barras horizontais denotam 0,95 de intervalo de
confiança
10. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 10
Na Tabela 4 é apresentada a análise de variância (ANOVA), feita no programa Statistica,
versão 10, que avalia estatisticamente a importância que cada fator tem nos resultados e
quais combinações entre fatores exercem maior influência, adotando-se um nível de
significância estatística α = 0,05. Observa-se que a altura do pilar, além da interação entre
os fatores consistência e altura influenciaram significativamente os resultados dos índices
esclerométricos do concreto.
Tabela 4 – Análise de variância (ANOVA) do índice esclerométrico do concreto em relação aos fatores
controláveis e suas interações, nível de significância α = 0,05, dos concretos com consistência S100 e S200
Variável
resposta
Fatores
controláveis
Soma
quadrática
Graus de
liberdade
Média
quadrática
Teste
F
Valor
p
Significância
Índice
esclerométrico
Consistência 6,57 1 6,57 3,07 0,0885 Não
Adensamento 0,00 1 0,00 0,00 0,9637 Não
Altura 23,75 2 11,88 5,54 0,0080 Sim
Consistência
x
adensamento
5,00 1 5,00 2,33 0,1354 Não
Consistência
x altura
39,33 2 19,66 9,17 0,0006 Sim
Consistência
x altura
1,81 2 0,91 0,42 0,6587 Não
Consistência
x altura x
adensamento
4,12 2 2,06 0,96 0,3923 Não
Erro 77,16 36 2,14 - - -
Na Figura 5 são apresentadas as médias dos índices esclerométrico ao longo das alturas
dos pilares, para os diferentes tipos de concretos considerados na pesquisa.
Figura 5: Valores médios dos índices esclerometricos relacionando os diferentes tipos de concretos
11. ANAIS DO 57º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2015 – 57CBC 11
4 Conclusão
O programa experimental apresentado analisou estatisticamente o estudo da dureza
superficial do concreto em diferentes alturas de pilares por meio de ensaios
esclerométricos em diferentes alturas de 10 pilares moldados em laboratório, de acordo
com as boas práticas recomendadas por normas e bibliografia técnica, sem armadura,
com concretos de classe de consistência S100 e S200, vibrados ou não, e também com
concreto autoadensável e as conclusões do trabalho são apresentadas a seguir:
a. a região do topo dos pilares apresentou os menores valores de dureza
superficial do concreto, com redução de até 13% em relação à base, indicando
que o concreto da base dos pilares apresenta melhor qualidade e resistência,
ocorrência atribuída à maior pressão sofrida nessa região durante a
concretagem, conferindo uma compactação mais efetiva do concreto;
b. nos pilares de concreto autoadensável, percebe-se que a variação de dureza
superficial do concreto em diferentes alturas é insignificante;
c. a maior variação dos valores esclerométricos entre base, meio e topo foi
observada em um dos pilares não vibrados, conferindo a influência do fator
vibração no índice de dureza superficial do concreto;
d. a altura do pilar, além da interação entre os fatores consistência e altura
influenciaram significativamente nos resultados de índice esclerométrico.
A menor porosidade do concreto da base do pilar pode justificar a maior dureza superficial
do concreto nessa região, o que promove a durabilidade ao elemento, porém a
inadequação ou negligência das etapas de concretagem, tão comuns em situações reais
de obra, conforme relatado por Cintra et al (2013), juntamente com a alta taxa de
armadura das emendas de barras e o acúmulo de resíduos e umidade na região da base
de pilar, acabam comprometendo a qualidade do concreto e o desempenho estrutural do
elemento.
5 Referências
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of concrete. ACI 228.1R, Detroit, 2003.
ANDRIOLO, F.R. Construções de concreto: manual de práticas para controle e
execução. São Paulo: Pini, 1984.
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