1. Principais conseqüências de acidentes elétricos
Choque elétrico
Queimaduras
Incêndios
Introdução a Segurança com
Eletricidade
Todas essas ocorrências podem ser fatais!
2. Acidentes Elétricos Fatais no Trabalho
Período: 1997-2001, EUA
Fonte: Ministério do Trabalho dos EUA, Bureau of Labor Statistics.
1997 – 2001 Média 2001 2013 %
Total 6.036 5.915 5.524 43
Transporte 2.593 2.524 2.381 15
Violência Urbana 964 908 840 16
Objetos/Equipamentos 995 962 873 16
Quedas 737 810 714 13
Eletricidade 291 285 289 5
Incêndios/Explosão 197 188 165 3
Introdução a Segurança com
Eletricidade
3. Terceiros são os membros da população que não são
empregados do setor de energia elétrica, mas que interagem
com as redes elétricas do setor.
Fonte: Fundação COGE/Eletrobrás.
Geral Típico Trajeto Empreiteiras Terceiros*
520 35 15 83 407
Acidentes Elétricos Fatais no Trabalho
Ano: 2012, Brasil
Introdução a Segurança com
Eletricidade
6. • RISCOS VISÍVEIS: trabalho em altura, operação de uma caldeira.
• MENOR RESISTÊNCIA: importância do aterramento; analogia
com água, rios, etc.
Sob o ponto de vista da segurança do trabalho
I = V/R
CAMINHO DE MENOR RESISTÊNCIA
INVISÍVEL
LESÕES GRAVES OU MORTE
“PERIGOSA” “PREGUIÇOSA
”
Características da Eletricidade
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
7. Contato Direto:
É o contato de pessoas ou animais com partes normalmente
energizadas (partes vivas da instalação, condutores, conexões).
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
Choque Elétrico
8. Contato Indireto:
É o contato de pessoas ou animais com partes metálicas das
estruturas, mas que não pertencem ao circuito elétrico e que se
encontram energizadas acidentalmente.
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
Choque Elétrico
9. Conjunto de perturbações de natureza e efeitos diversos que se
manifesta no organismo humano ou animal quando este é
percorrido por uma corrente elétrica.
Mecanismos e efeitos
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
10. Efeitos da eletricidade no corpo humano:
• Danifica os tecidos e lesa os tecidos nervosos e cerebral
• Provoca paralisação dos músculos
• Provoca coágulos nos vasos sangüíneos
• Pode paralisar a respiração e os músculos cardíacos
• Pode causar fibrilação ventricular
• Provoca queimaduras
• Pode causar inconsciência ou morte
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
Mecanismos e efeitos
11. Maior potencial: CIRCUITO ENERGIZADO
Menor potencial: TERRA
CARGA
ELÉTRICA
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
Mecanismos e efeitos
12. M
1 2
Percurso da Corrente
1. Passagem de corrente
pelo pé direito.
2. Passagem de corrente pelo
pé esquerdo; situação mais
grave (órgãos vitais).
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
13. • Trajeto da corrente no corpo humano
• Tipo da corrente elétrica
• Tensão nominal
• Intensidade da corrente
• Duração do choque elétrico
• Resistência do circuito
• Freqüência da corrente
• Características físicas do acidentado
A gravidade do choque elétrico depende do:
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
14. Limiar de sensação (percepção)
Corrente contínua > 5 mA: sensação de aquecimento
Corrente alternada > 1 mA: sensação de formigamento
Limiar de não largar (impede a vítima de se soltar do circuito)
Contrações musculares permanentes (60 ciclos por segundo)
• 9 a 23 mA: Homens
• 6 a 14 mA: Mulheres
Efeitos da eletricidade no corpo humano
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
15. Intensidade Efeito
10 a 100 μA Fibrilação ventricular em pacientes
“eletricamente sensíveis”, cateterizados
1 mA Percepção cutânea
5 mA Contrações musculares dolorosas
10 mA
Impossibilidade de se libertar da fonte de
corrente (“Limiar de Não Largar”)
20 mA Possibilidade de asfixia, se t > 3 minutos
e se o trajeto atinge o diafragma
70 mA Fibrilação ventricular se t = 1 minuto
5 A Queimaduras, asfixia, fibrilação
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
17. Tensão de contato (V) Duração máxima (seg.)
<50 Infinito
50 5
75 0,60
90 0,45
110 0,36
150 0,27
220 0,17
280 0,12
Duração máxima da tensão de contato – CA
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
18. Tensão de contato (V) Duração máxima (seg.)
<120 infinito
120 5
140 1
160 0,5
175 0,2
200 0,1
250 0,05
310 0,03
Duração máxima da tensão de contato – CC
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
19. Influência da freqüência
Freqüência (Hz) 50 - 60 500 1.000 5.000 10.000 100.000
Limiar de Sensação (mA) 1 1,5 2 7 14 150
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
20. Chances de salvamento
Tempo após o choque para
iniciar respiração artificial
1 minuto 95%
2 minutos 90%
3 minutos 75%
4 minutos 50%
5 minutos 25%
6 minutos 1%
8 minutos 0,5%
Chances de reanimação
da vítima
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
21. Arco Elétrico
Arco Elétrico é a descarga elétrica através do ar, ou seja, a
passagem de corrente elétrica através do ar ionizado.
Características:
Grande dissipação de energia, com explosão e fogo;
Dura menos de 1 segundo;
As temperaturas geradas vão de 6.000oC até 30.000oC
(duas vezes superior a temperatura do Sol).
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
22. Arco elétrico em baixa tensão
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
23. Arco elétrico em alta tensão
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
24. Conseqüências:
• Queimaduras de 2° e 3° graus, potencialmente fatais;
• Ferimentos por quedas de postes;
• Problemas na retina, devido à emissão de radiação
ultravioleta;
• Danos físicos devidos à onda de pressão originada
pela explosão;
• Ferimentos e queimaduras devidos à ação de partículas
derretidas de metal.
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
25. Exposição ao arco elétrico
Exposição 1/10 segundos
• Queimadura curável.........................630C
• Morte das células.............................960C
• Arco elétrico..............................20.0000C
• Superfície do Sol.........................5.0000C
• Queima de roupas................370 a 7600C
• Fusão do metal............................1.0000
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
26. Medidas de proteção:
• Procedimentos de trabalho;
• Utilização de EPIs:
Roupas de proteção térmica;
Óculos de segurança;
Cinto de segurança e talabartes;
Capacete com jugular classe “B”, para trabalhos em
eletricidade.
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
27. Gravidade das conseqüências da exposição ao arco elétrico
Depende:
• da distância ao ponto de falha;
• da energia liberada;
• da vestimenta de proteção.
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
28. Vestimenta de proteção
O que determina o tipo de proteção pessoal é o cálculo da
energia incidente a partir de um arco elétrico.
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
29. Campo Eletromagnético
Uma corrente que percorra um condutor gera um campo
eletromagnético. Esse campo eletromagnético caracteriza-se
por um determinado número de linhas de força.
A lei de Faraday assim se enuncia: “A força eletromotriz (f.e.m.;
medida em volts) induzida é proporcional ao número de espiras
e à rapidez com que o fluxo magnético varia.”
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
30. Campo Eletromagnético
Ao lembrarmos que a corrente alternada passando por um
condutor produzirá um campo eletromagnético variável, e se
existirem nas suas imediações outros condutores
desenergizados, neles será induzida uma tensão elétrica.
Descargas atmosféricas também geram campos
eletromagnéticos.
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
31. Campo Eletromagnético
Desse modo teremos dois riscos relacionados às tensões
induzidas por campos eletromagnéticos:
• Acidente por choques elétricos em circuitos considerados
desenergizados, mas sob tensão induzida.
• Influência de campos eletromagnéticos em equipamentos de
comunicação, controle, medição, podendo gerar também
acidentes pela alteração de seu funcionamento
(perturbação eletromagnética).
Riscos em Instalações e Serviços com
Elétricidade
32. Analise de Riscos
Analise de RISCO é um método simplificado utilizado para
identificar fontes de risco gerando tabelas de fácil entendimento
Objetivos da Analise de Risco:
• Identificar;
• Prevenir;
• Controlar;
• REDUZIR RISCOS
Técnicas de Análise de Risco
33. As medidas de controle do risco elétrico envolvem desde:
• Técnicas de análise de risco;
• Documentação sobre a instalação elétrica/unifilares;
• Resultados de testes em equipamentos;
• Testes de isolamento;
• Especificações de EPI e EPC;
• Procedimentos de segurança e medidas de proteção coletiva.
As medidas de proteção coletiva envolvem técnicas de trabalho
e equipamentos de proteção coletiva.
Técnicas de Análise de Risco
34. Análise de riscos
Risco: Medida de perda econômica, e/ou de danos à vida
humana, resultante da combinação entre a frequência de
ocorrência e a magnitude das perdas danos (consequências).
.
Causa
Exposição (Perigo)
Fato
Origem
(Humana, Material)
Acidente
Danos
(Humanos, Materiais,
Financeiros)
Risco
Efeito
Técnicas de Análise de Risco
35. Atividade Responsável Riscos Controles
Abrir a chave corta
circuito
Descrição: Abrir as
chaves utilizando a
vara de manobra e a
seqüência correta, ou
seja:
“Primeiro a chave da
extremidade mais
próxima da chave do
meio, depois a chave
da extremidade mais
distante da chave do
meio, e por último a
chave do meio.”
Eletricista Descarga Elétrica
Entorse Muscular
•Usar luvas
isolantes de
borracha para alta-
tensão, capacete
de segurança,
óculos e botas
de segurança;
• Manusear firme e
corretamente a
vara de manobra;
• Assumir posição
e postura corretas.
Técnicas de Análise de Risco
Análise de riscos
36. Sempre que possível os circuitos ou equipamentos energizados
devem ser seccionados do circuito de alimentação.
Desenergização
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
37. Sua função é escoar para a Terra as cargas elétricas
indesejáveis, que podem ser decorrentes de falta fase-massa,
indução eletromagnética, eletricidade estática e descargas
atmosféricas.
Compõe-se de condutores, barramento de eqüipotencialização
e eletrodos de aterramento que, interligados, formam a malha
de terra.
Pela própria função, deve possuir baixa resistência.
Aterramento
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
38. FUNCIONAL – Ligação à terra de um dos condutores,
(geralmente o neutro), para o funcionamento correto, seguro e
confiável da instalação.
PROTEÇÃO – Ligação à terra das massas e dos elementos
condutores estranhos à instalação, para proteção contra
choques elétricos por contatos indiretos.
Tipos de aterramento
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
39. ATERRAMENTO TEMPORÁRIO OU DE TRABALHO – É
utilizado em caráter provisório para proteger os trabalhadores em
atividades de manutenção contra reenergização de partes da
instalação, normalmente sob tensão. Possibilita também a
eqüipotencialização dos condutores.
Tipos de aterramento
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
40. Instalações e serviços em eletricidade – aterramento
Causas:
• Indução
• Falha de isolamento
Proteção:
• Manutenção
• Aterramento
Corrente de fuga (l1)
MOTO
R
I
I1
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
41. Esquemas de aterramento
B
C
N
T
PE
A
MASSAS
TN – Condutor de Terra e Neutro
PEN – Condutor de Proteção e Neutro
PE – Condutor de Proteção
Condutor Neutro e condutor Terra distintos – TN - S
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
42. TN – Condutor de Terra e Neutro
PEN – Condutor de Proteção e Neutro
PE – Condutor de Proteção
Condutor Neutro e Terra combinados em um único condutor
numa parte do sistema – TN - C - S
B
C
TN
PEN
A
MASSAS
N
T
Esquemas de aterramento
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
43. TN – Condutor de Terra e Neutro
PEN – Condutor de Proteção e Neutro
PE – Condutor de Proteção
Condutor Neutro e Terra combinados em um único condutor –
TN - C
B
C
TN
PEN
A
MASSAS
Esquemas de aterramento
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
44. TN – Condutor de Terra e Neutro
PEN – Condutor de Proteção e Neutro
PE – Condutor de Proteção
Neutro aterrado independentemente do aterramento de massa
– T - T
B
C
N
A
MASSA
T
PE
Esquemas de aterramento
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
45. TN – Condutor de Terra e Neutro
PEN – Condutor de Proteção e Neutro
PE – Condutor de Proteção
Não há ponto de aterramento diretamente aterrado;
Massa aterrada – I - T
B
C
A
MASSA
T
PE
IMPEDÂNCI
A
Esquemas de aterramento
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
46. Eqüipotencialização
A eqüipotencialização evita que haja uma diferença de potencial
entre partes metálicas de uma estrutura que não pertencem ao
circuito elétrico, mas que se estiverem nessa situação causarão
um choque elétrico em pessoas que as tocarem
simultaneamente.
A ligação eqüipotencial principal interliga todas as estruturas que
não façam parte do circuito elétrico com o terminal de
aterramento principal. As ligações eqüipotenciais secundárias as
massas e partes condutoras da estrutura entre si, neutralizando
o risco de choque elétrico entre partes metálicas diferentes.
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
47. Seccionamento automático da alimentação (princípios
básicos)
Aterramento
• A circulação da corrente de falta aciona o dispositivo de
proteção e comanda o seccionamento da alimentação.
Tensão de contato limite
• (UL< 50 V CA; UL< 25 V CA)
Seccionamento da alimentação
• Tensão em Falta Parte Viva – Massa > UL
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
48. Dispositivo DR
Princípio de funcionamento:
• Detectar correntes de fuga do circuito elétrico;
• Atuar, interrompendo o circuito, dentro de parâmetros
predefinidos;
Parâmetros básicos:
• Corrente de fuga: 30 mA
• Tempo de interrupção: 30 ms
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
49. Dispositivo a corrente de fuga
A C
L
N
F
EQUIPAMENT
O
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
50. Dispositivo a corrente diferencial-residual – DR
Também chamados de dispositivos a corrente de fuga.
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
51. Em casos de impossibilidade de desenergização, a tensão de
segurança (extrabaixa tensão: 50 V CA) deverá ser usada.
• Ferramentas elétricas de 24 V
Tensão de segurança
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
52. Envoltório de partes energizadas destinado a impedir todo e
qualquer contato com partes internas.
Invólucro
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
Dispositivo que impede todo e qualquer contato com partes
energizadas das instalações elétricas, como cercas metálicas,
armários, painéis elétricos.
Barreira
53. IMPEDIMENTO DE REENERGIZAÇÃO – Condição que
garante a não-energização do circuito através de recursos e
procedimentos apropriados, sob controle dos trabalhadores
envolvidos nos serviços (bloqueio por cadeados e outros meios
mecânicos).
Bloqueios e impedimentos
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
54. Envoltório de partes energizadas destinado a impedir todo
e qualquer contato com partes internas.
Obstáculos e anteparos
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
ISOLAMENTO ELÉTRICO – Processo destinado a impedir a
passagem de corrente elétrica por interposição de materiais
isolantes, como por exemplo o isolamento de fios elétricos.
Isolamento das partes vivas
55. Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
Muito utilizada em ferramentas elétricas manuais (furadeiras,
serras), propicia um maior grau de segurança à separação
entre suas partes energizadas e suas partes metálicas.
Isolação dupla ou reforçada
Impede os contatos fortuitos com as partes vivas. Zona de
alcance normal: zona que se estende de qualquer ponto de
uma superfície em que pessoas podem permanecer ou se
movimentar habitualmente até os limites que uma
pessoa pode alcançar com a mão, em qualquer direção, sem
recurso auxiliar.
Colocação fora de alcance
56. A separação elétrica deve ser individual, isto é, o circuito elétrico
separado alimenta um único equipamento/tomada.
Separação elétrica
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
57. • Tipos de materiais
• Atrito (escoamento)
Elétricidade Estática
Causas
• Aterramento
• Pulseiras de aterramento
Meios de Proteção
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
58. Locais de Geração
Fabricação de componentes eletrônicos (perdas)
Silos (cimento, cereais, particulados inflamáveis)
Postos e distribuição de combustíveis
Indústrias com atmosferas inflamáveis (pólvora, serrarias,
tecelagens)
Turbilhonadores, misturadores
Medidas de Controle de Riscos
Elétricos
Elétricidade Estática
59. NR 10.8 Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização
dos Trabalhadores
Regulamentações do Ministerio
do Trabalho e Emprego MTE
NR 10.8.1
É considerado trabalhador QUALIFICADO aquele que
comprovar conclusão de curso específico na área elétrica
reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
NR 10.8.2
É considerado profissional LEGALMENTE HABILITADO o
trabalhador previamente qualificado e com registro no
competente conselho de classe.
60. NR 10.8 Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização
dos Trabalhadores
NR 10.8.3
É considerado trabalhador CAPACITADO aquele que atenda
às seguintes condições, simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de
profissional habilitado e autorizado; e
b) trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e
autorizado.
Regulamentações do Ministerio
do Trabalho e Emprego MTE
61. NR 10.8.3.1
A CAPACITAÇÃO só terá validade para a empresa que o
capacitou e nas condições estabelecidas pelo
profissional habilitado e autorizado responsável pela
capacitação.
NR 10.8.4
São considerados AUTORIZADOS os trabalhadores
qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados,
com anuência formal da empresa.
NR 10.8 Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização
dos Trabalhadores
Regulamentações do Ministerio
do Trabalho e Emprego MTE
62. NR 10.13.1
As responsabilidades quanto ao cumprimento desta NR são
solidárias aos contratantes e contratados envolvidos.
NR 10.13.2
É de responsabilidade dos contratantes manter os
trabalhadores informados sobre os riscos a que estão
expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas
de controle contra os riscos elétricos a serem adotados.
NR 10.13.3
Cabe à empresa, na ocorrência de acidentes de trabalho
envolvendo instalações e serviços em eletricidade, propor e
adotar medidas preventivas e corretivas.
Responsabilidades
63. NR 10.13.4 Cabe aos trabalhadores:
a) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que
possam ser afetadas por suas ações ou omissões no
trabalho;
b) responsabilizar-se junto com a empresa pelo cumprimento
das disposições legais e regulamentares, inclusive
quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde; e
c) comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do
serviço as situações que considerar de risco para sua
segurança e saúde e a de outras pessoas..
Responsabilidades
65. Tipos de equipamento de segurança
a. EPI
Para os fins de aplicação da Norma Regulamentadora – NR 06,
considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo
dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
66. 6.6. Cabe ao empregador
6.6.1. Cabe ao empregador quanto ao EPI :
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional
competente em matéria de segurança e saúde no trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e
conservação;
e) substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser adotados
livros, fichas ou sistema eletrônico.
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
67. 6.7. Cabe ao empregado
6.7.1. Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio
para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
68. Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC): como o próprio nome já
diz, são equipamentos utilizados para proteção coletiva de
trabalhadores expostos a risco.
Os mais comuns são: enclausuramento acústico de fontes de ruído,
ventilação dos locais de trabalho, extintor de incêndio, proteção de
partes móveis de máquinas e equipamentos, cabine de segurança
biológica, capelas químicas, e cabine para manipulação de
radioisótopos.
Os Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC´s são barreiras
instaladas entre o trabalhador e agente de Perigo, mantendo o
trabalhador distante e/ou impedindo que o mesmo se aproxime do
Risco.
Equipamentos de Proteção Coletiva -
EPC
69. a) capacete de segurança para
proteção contra impactos de objetos
sobre o crânio;
b) capacete de segurança para
proteção contra choques elétricos;
c) capacete de segurança para proteção
do crânio e face contra riscos
provenientes de fontes geradoras de
calor nos trabalhos de combate a
incêndio.
Capacete
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
70. Capuz
a) capuz de segurança para proteção do
crânio e pescoço contra riscos de origem
térmica;
b) capuz de segurança para proteção do
crânio e pescoço contra respingos de
produtos químicos.
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
71. Óculos
a) óculos de segurança para proteção dos
olhos contra impactos de partículas volantes;
b) óculos de segurança para proteção dos
olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos de segurança para proteção dos
olhos contra radiação ultravioleta;
d) óculos de segurança para proteção dos
olhos contra radiação infravermelha;
e) óculos de segurança para proteção dos
olhos contra respingos de produtos químicos.
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
72. Protetor facial
a) protetor facial de segurança para
proteção da face contra impactos de
partículas volantes;
b) protetor facial de segurança para
proteção da face contra respingos de
produtos químicos;
c) protetor facial de segurança para
proteção da face contra radiação
infravermelha;
d) protetor facial de segurança para
proteção dos olhos contra
luminosidade intensa.
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
73. Máscara de Solda
a) máscara de solda de segurança para
proteção dos olhos e face contra
impactos de partículas volantes;
b) máscara de solda de segurança para
proteção dos olhos e face contra
radiação ultravioleta;
c) máscara de solda de segurança para
proteção dos olhos e face contra
radiação infravermelha;
d) máscara de solda de segurança para
proteção dos olhos e face contra
luminosidade intensa.
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
74. Protetor auditivo
a) protetor auditivo circum-auricular;
b) protetor auditivo de inserção;
c) protetor auditivo semi-auricular
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
78. Proteção do Tronco
Vestimentas de segurança que
ofereçam proteção ao tronco contra
riscos de origem térmica, mecânica,
química, radioativa e meteorológica e
umidade proveniente de operações
com uso de água.
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
79. Proteção do Tronco
Colete à prova de balas de uso permitido para
vigilantes que trabalhem portando arma de
fogo, para proteção do tronco contra riscos de
origem mecânica.
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
80. Proteção dos Membros Superiores
Luva de proteção contra abrasivos,
microorganismos, temperatura,
eletricidade, químicos.
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
81. Proteção dos Membros Superiores
Creme protetor
Equipamentos de Proteção
Individual - EPI
91. NR 10.5.1
Somente serão consideradas desenergizadas as instalações
elétricas liberadas para trabalho, mediante os
procedimentos apropriados, obedecida a seqüência abaixo:
a) Seccionamento;
b) Impedimento de reenergização;
c) Constatação da ausência de tensão;
d) Instalação de aterramento temporário com equipotencialização
dos condutores dos circuitos;
e) Proteção dos elementos energizados existentes na zona
controlada;
f) Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
Rotina de Trabalho
Procedimentos
92. a) Seccionamento:
Chaves seccionadoras, disjuntores ou outros dispositivos são
acionados para a desenergização dos circuitos;
b) Impedimento de reenergização:
Através de dispositivos de bloqueios mecânicos e cadeados é
garantida a impossibilidade de reenergização dos circuitos, o
que fica facultado apenas ao responsável pelo bloqueio;
Rotina de Trabalho
Procedimentos
94. 1. Passe o cabo do dispositivo de
bloqueio através dos orifícios das
chaves das portas dos referidos
painéis
Exemplos de Utilização – Bloqueio Multiplo
Rotina de Trabalho
Procedimentos
95. 2. Insira a ponta do cabo na forca
existente na outro extremidade do
mesmo
Exemplos de Utilização – Bloqueio Multiplo
Rotina de Trabalho
Procedimentos
96. 3.Trave o cabo no orifício de
bloqueio da haste metálica da
garra múltipla
Exemplos de Utilização – Bloqueio Multiplo
Rotina de Trabalho
Procedimentos
97. 4. Comprima a haste metálica contra
o corpo plástico e o cabo de modo a
travar todo o conjunto
Exemplos de Utilização – Bloqueio Multiplo
Rotina de Trabalho
Procedimentos
98. 5. Insira até 6 cadeados/etiquetas
na garra de bloqueio múltiplo
Exemplos de Utilização – Bloqueio Multiplo
Rotina de Trabalho
Procedimentos
99. 220 V
1
2
3
3
4
1 – Bloqueio e etiquetagem
2 – Equipamento em manutenção
3 – Aterramentos provisórios
4 – Detector de tensão
Bloqueios e Etiquetagem
Rotina de Trabalho
Procedimentos
100. c) Constatação da ausência de tensão:
Através de dispositivos de “Detecção de Tensão” é garantida a
desenergização dos circuitos;
d) Instalação de aterramento temporário com
equipotencialização dos condutores dos circuitos
É a eqüipotencialização de condutores trifásicos, curto
circuitados na mesma ligação de aterramento temporário, o que
garante a proteção completa do trabalhador em situações de
energização dos circuitos já seccionados, provocados por
indução, contatos acidentais com outros condutores
energizados, etc.;
Rotina de Trabalho
Procedimentos
101. c) Constatação da ausência de tensão:
Através de dispositivos de “Detecção de Tensão” é garantida a
desenergização dos circuitos;
d) Proteção dos elementos energizados existentes na
Zona Controlada:
É a colocação de barreiras, obstáculos, que visem proteger o
trabalhador contra contatos acidentais com outros circuitos
energizados presentes na “Zona Controlada”;
Rotina de Trabalho
Procedimentos
102. e) Instalação da sinalização de impedimento de
reenergização:
É a utilização de Etiquetas de Identificação de Bloqueio fixadas
junto aos dispositivos de Bloqueio.
Rotina de Trabalho
Procedimentos
103. NR 10.5.2
O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a
autorização para reenergização, devendo ser reenergizada
respeitando a seqüência de procedimentos abaixo:
a) Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;
b) Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não
envolvidos no processo de reenergização;
c) Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização
e das proteções adicionais;
d) Remoção da sinalização de impedimento de reenergização;
e) Destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de
seccionamento.
Rotina de Trabalho
Procedimentos
104. NR 10.2.3 As empresas estão obrigadas a manter esquemas
unifilares atualizados das instalações elétricas dos seus
estabelecimentos com as especificações do sistema de
aterramento e demais equipamentos e dispositivos de
proteção.
Documentação de Instalações
Elétricas
105. NR 10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a
75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações
Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no
mínimo:
a) Conjunto de procedimentos e instruções técnicas e
administrativas de segurança e saúde, implantadas e
relacionadas a esta NR e descrição das medidas de controle
existentes;
b) Documentação das inspeções e medições do sistema de
proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos
elétricos;
Documentação de Instalações
Elétricas
106. NR 10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a
75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações
Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no
mínimo:
c) Especificação dos equipamentos de proteção coletiva e
individual e o ferramental, aplicáveis conforme
determina esta NR;
d) Documentação comprobatória da qualificação, habilitação,
capacitação, autorização dos trabalhadores e dos
treinamentos realizados;
Documentação de Instalações
Elétricas
107. NR 10.2.4 Os estabelecimentos com carga instalada superior a
75 kW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações
Elétricas, contendo, além do disposto no subitem 10.2.3, no
mínimo:
e) Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em
equipamentos de proteção individual e coletiva;
f) Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em
áreas classificadas;
g) Relatório técnico das inspeções atualizadas com
recomendações, cronogramas de adequações, contemplando
as alíneas de “a” a “f”.
Documentação de Instalações
Elétricas
108. NR 10.2.5 As empresas que operam em instalações ou
equipamentos integrantes do “Sistema Elétrico de Potência” ou
nas suas proximidades devem acrescentar ao prontuário os
documentos relacionados no item 10.2.4 e os a seguir listados:
a) Descrição dos procedimentos para emergências;
b) Certificados dos equipamentos de proteção coletiva e
individual.
Documentação de Instalações
Elétricas
109. NR 10.2.6
O Prontuário de Instalações Elétricas deve ser organizado e
mantido atualizado pelo empregador ou pessoa formalmente
designada pela empresa, devendo permanecer à disposição
dos trabalhadores envolvidos nas instalações e serviços em
eletricidade.
Documentação de Instalações
Elétricas
110. NR 10.2.7
Os documentos técnicos previstos no Prontuário de
Instalações Elétricas devem ser elaborados por profissional
legalmente habilitado.
Documentação de Instalações
Elétricas